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Vulnerabilidade para o HIV em mulheres trans : o papel da psicologia e o acesso à saúde

Costa, Angelo Brandelli January 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar a vulnerabilidade programática, social e individual para a infecção por HIV em mulheres trans. Para esse fim, realizaram-se quatro estudos. No primeiro estudo, a partir da análise crítica da escala de Masculinidade e Feminilidade (M) da versão brasileira da Escala de Personalidade de Comrey (CPS), recuperou-se o tratamento histórico que a psicologia feminista deu às ideias de sexo e gênero e seus desdobramentos. Além disso, apontou-se para uma concepção de gênero autodeterminada, não essencialista, pluralista e não patológica. Por fim, analisou-se como o CPS é mantido como medida psicológica válida no contexto brasileiro em paralelo, contraditoriamente, com a defesa da igualdade de gênero. O segundo estudo avaliou a prevalência de HIV em mulheres trans do sul do brasil que buscam cirúrgicas de redesignação genital e fatores associados. O terceiro, buscou conhecer as demandas e barreiras no acesso a serviços de saúde relativos ao HIV e específicos para pessoas trans em dois estados do Brasil - Rio Grande do Sul e São Paulo -, que iniciaram de forma pioneira o atendimento a essa população. Foram investigadas, ainda, as experiências de discriminação no contexto de saúde que impactavam o acesso à saúde em geral. Por fim, o quarto estudo, avaliou a eficácia de uma intervenção online multidimensional (educacional, afetiva e comportamental) para mudar as atitudes dos profissionais de saúde em relação a população LGBT. Encontrou-se que a psicologia brasileira precisa aderir a uma visão inclusiva da diversidade de gênero, que a prevalência de HIV em mulheres trans é alta e associada ao trabalho sexual, que há barreiras no seu acesso à saúde e, que o preconceito dos profissionais de saúde é alto, mas que intervenções para reduzi-lo são efetivas. Apontam-se diretrizes para psicologia reduzir a vulnerabilidade da população trans. / The aim of this study was to analyze the programmatic, social and individual vulnerability to HIV infection among trans women. For this aim, four studies were done. In the first study, a critical literature review of the Masculinity and Femininity (M) scale of the Brazilian version of Comrey Personality Scale (CPS) recovered the historical treatment that feminist psychology gave the sex and gender ideas and their developments. In addition, the studied pointed to a self-determined, not essentialist, pluralistic and not pathological gender conception. Finally, it was examined how the CPS is kept as valid psychological measure in the Brazilian context in parallel, paradoxically, to the defense of gender equality. The second study assessed the prevalence of HIV and associated factors in trans women from southern Brazil who seek sex reassignment surgery. The third study sought to evaluate the demands and barriers in access to health services related to HIV and specific to trans people in two states in Brazil - Rio Grande do Sul and São Paulo - that started in a pioneering way the care of this population. It also investigated the experiences of discrimination in the health context that impacted access to health care in general. Finally, the fourth study assessed the effectiveness of a multidimensional (educational, affective and behavioral) web-based intervention program to change Brazilian health care practitioners’ attitudes toward the LGBT population. It was found that the Brazilian psychology must adhere to a comprehensive view of gender diversity, that the prevalence of HIV in trans women is high and associated with sex work, that there are barriers in the healthcare access and that prejudice among health professionals is high, but, interventions to reduce it are effective. We point to guidelines for psychology to reduce the vulnerability of trans population.
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Relação mãe-bebê no contexto do HIV : investigando as representações maternas da gestação ao segundo ano de vida da criança

Faria, Evelise Rigoni de January 2012 (has links)
O objetivo do presente estudo foi investigar a relação mãe-bebê no contexto do HIV, da gestação ao segundo ano de vida da criança, a partir do conceito de representações maternas de Stern (1991, 1997). Participaram do estudo quatro mães que viviam com HIV, com idades entre 19 e 39 anos. Na ocasião da gestação, todas eram casadas, duas eram primíparas e duas multíparas, sendo que duas souberam do diagnóstico na gestação e duas já sabiam antes de engravidarem. Elas realizavam acompanhamento pré-natal especializado na rede pública de saúde de Porto Alegre. A pesquisa teve um delineamento de estudo de caso coletivo, longitudinal, sendo cada caso investigado no final da gestação e aos três, 12 e 24 meses de vida da criança. Análise de conteúdo qualitativa foi utilizada para se examinar os relatos maternos durante as entrevistas com base em quatro categorias de representações maternas: sobre si mesma, o bebê, o pai do bebê, e a própria mãe. Os resultados indicaram que a relação mãe-bebê no contexto do HIV, ao longo dos dois anos de vida da criança, foi acompanhada de diversas satisfações e alegrias, mas também desafios associados ao desempenho da maternidade, ao desenvolvimento infantil e à convivência com o HIV. Inicialmente, os relatos associados às representações maternas sugeriam um bebê mais vulnerável e uma mãe culpada e que temia o preconceito. Essas representações eram explicitadas nas interações mãe-bebê de maneiras diversas, incluindo cuidados intensos com o bebê. Ao longo do tempo, porém, houve mudanças nessas representações, que passaram a ser de uma criança saudável e forte diante do HIV, e de uma mãe mais segura frente à infecção e à maternidade. Embora algumas preocupações relativas ao HIV permanecessem presentes, elas eram secundárias diante dos desafios impostos pelo próprio desenvolvimento infantil ao longo dos dois primeiros anos de vida. Este processo, no entanto, só pareceu possível quando a mãe conseguia aceitar e conviver com as limitações e possibilidades diante da infecção, o que envolveu o uso de estratégias defensivas mais flexíveis e focadas no enfrentamento do HIV. Quando isso não aconteceu, em um dos casos, fortes ansiedades maternas recaíram sobre o bebê, que passou a ser visto a partir dessas projeções maternas, ficando em um segundo plano suas capacidades adaptativas e singularidades, o que pode pôr em risco seu desenvolvimento emocional. Neste sentido, reforça-se a importância de se ampliar o foco do atendimento em saúde para além da prevenção materno-infantil do HIV, oferecendo-se uma atenção especial à saúde mental da mãe com o intuito de se proteger também a criança em desenvolvimento. / This study investigated mother-infant relationship in the context of HIV from pregnancy to the second year of the infant, based on Stern’s maternal representations (1991, 1997). The study included four mothers living with HIV, aged between 19 and 39 years. At pregnancy, all mothers were married, two were primiparous and two multiparous. Two mothers knew their HIV diagnosis during pregnancy, and two had known before becoming pregnant. They performed prenatal care at a public health center for HIV treatment in Porto Alegre, Brazil. A longitudinal multiple case study design was used. Data were collected at the third trimester of pregnancy and at three, 12 and 24 months of the infant. Each mother answered a semi-structured interview, and a questionnaire about her health and medical treatment. Content analysis was carried out based on four categories of maternal representations: about herself, the infant, the infant's father and the own mother. The results indicated that the mother-infant relationship in the context of HIV, over the two years of the infant, was accompanied by various satisfactions and challenges related to motherhood, child development and living with HIV. Initially, the maternal representations showed a vulnerable infant and a guilty mother. Mothers enacted these representations in various ways, including intense care with the baby. Over time, however, there were changes in these representations: the child has been seen healthier and stronger, and the mother, more competent and less anxious in childcare. Although some concerns related to HIV remain, they were secondary to the challenges posed by the child's development over the first two years of life. This process, however, was possible when the mother could accept and live well with the limitations and possibilities from HIV infection, using defensive strategies more flexible and focused on coping actively with HIV. When this did not happen, as seen in one case, strong maternal anxieties relapsed over the infant, who was seen through these maternal projections. In this case, the infant adaptive capabilities and singularities were not adequately recognized by the mother, which can jeopardize the child’s emotional development. In this sense, this study reinforces the importance of broadening the focus of health care beyond the prevention of mother-child transmission of HIV, offering special attention to the maternal mental health in order to protect the developing child.
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Vulnerabilidade para o HIV em mulheres trans : o papel da psicologia e o acesso à saúde

Costa, Angelo Brandelli January 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar a vulnerabilidade programática, social e individual para a infecção por HIV em mulheres trans. Para esse fim, realizaram-se quatro estudos. No primeiro estudo, a partir da análise crítica da escala de Masculinidade e Feminilidade (M) da versão brasileira da Escala de Personalidade de Comrey (CPS), recuperou-se o tratamento histórico que a psicologia feminista deu às ideias de sexo e gênero e seus desdobramentos. Além disso, apontou-se para uma concepção de gênero autodeterminada, não essencialista, pluralista e não patológica. Por fim, analisou-se como o CPS é mantido como medida psicológica válida no contexto brasileiro em paralelo, contraditoriamente, com a defesa da igualdade de gênero. O segundo estudo avaliou a prevalência de HIV em mulheres trans do sul do brasil que buscam cirúrgicas de redesignação genital e fatores associados. O terceiro, buscou conhecer as demandas e barreiras no acesso a serviços de saúde relativos ao HIV e específicos para pessoas trans em dois estados do Brasil - Rio Grande do Sul e São Paulo -, que iniciaram de forma pioneira o atendimento a essa população. Foram investigadas, ainda, as experiências de discriminação no contexto de saúde que impactavam o acesso à saúde em geral. Por fim, o quarto estudo, avaliou a eficácia de uma intervenção online multidimensional (educacional, afetiva e comportamental) para mudar as atitudes dos profissionais de saúde em relação a população LGBT. Encontrou-se que a psicologia brasileira precisa aderir a uma visão inclusiva da diversidade de gênero, que a prevalência de HIV em mulheres trans é alta e associada ao trabalho sexual, que há barreiras no seu acesso à saúde e, que o preconceito dos profissionais de saúde é alto, mas que intervenções para reduzi-lo são efetivas. Apontam-se diretrizes para psicologia reduzir a vulnerabilidade da população trans. / The aim of this study was to analyze the programmatic, social and individual vulnerability to HIV infection among trans women. For this aim, four studies were done. In the first study, a critical literature review of the Masculinity and Femininity (M) scale of the Brazilian version of Comrey Personality Scale (CPS) recovered the historical treatment that feminist psychology gave the sex and gender ideas and their developments. In addition, the studied pointed to a self-determined, not essentialist, pluralistic and not pathological gender conception. Finally, it was examined how the CPS is kept as valid psychological measure in the Brazilian context in parallel, paradoxically, to the defense of gender equality. The second study assessed the prevalence of HIV and associated factors in trans women from southern Brazil who seek sex reassignment surgery. The third study sought to evaluate the demands and barriers in access to health services related to HIV and specific to trans people in two states in Brazil - Rio Grande do Sul and São Paulo - that started in a pioneering way the care of this population. It also investigated the experiences of discrimination in the health context that impacted access to health care in general. Finally, the fourth study assessed the effectiveness of a multidimensional (educational, affective and behavioral) web-based intervention program to change Brazilian health care practitioners’ attitudes toward the LGBT population. It was found that the Brazilian psychology must adhere to a comprehensive view of gender diversity, that the prevalence of HIV in trans women is high and associated with sex work, that there are barriers in the healthcare access and that prejudice among health professionals is high, but, interventions to reduce it are effective. We point to guidelines for psychology to reduce the vulnerability of trans population.
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Vulnerabilidade para o HIV em mulheres trans : o papel da psicologia e o acesso à saúde

Costa, Angelo Brandelli January 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar a vulnerabilidade programática, social e individual para a infecção por HIV em mulheres trans. Para esse fim, realizaram-se quatro estudos. No primeiro estudo, a partir da análise crítica da escala de Masculinidade e Feminilidade (M) da versão brasileira da Escala de Personalidade de Comrey (CPS), recuperou-se o tratamento histórico que a psicologia feminista deu às ideias de sexo e gênero e seus desdobramentos. Além disso, apontou-se para uma concepção de gênero autodeterminada, não essencialista, pluralista e não patológica. Por fim, analisou-se como o CPS é mantido como medida psicológica válida no contexto brasileiro em paralelo, contraditoriamente, com a defesa da igualdade de gênero. O segundo estudo avaliou a prevalência de HIV em mulheres trans do sul do brasil que buscam cirúrgicas de redesignação genital e fatores associados. O terceiro, buscou conhecer as demandas e barreiras no acesso a serviços de saúde relativos ao HIV e específicos para pessoas trans em dois estados do Brasil - Rio Grande do Sul e São Paulo -, que iniciaram de forma pioneira o atendimento a essa população. Foram investigadas, ainda, as experiências de discriminação no contexto de saúde que impactavam o acesso à saúde em geral. Por fim, o quarto estudo, avaliou a eficácia de uma intervenção online multidimensional (educacional, afetiva e comportamental) para mudar as atitudes dos profissionais de saúde em relação a população LGBT. Encontrou-se que a psicologia brasileira precisa aderir a uma visão inclusiva da diversidade de gênero, que a prevalência de HIV em mulheres trans é alta e associada ao trabalho sexual, que há barreiras no seu acesso à saúde e, que o preconceito dos profissionais de saúde é alto, mas que intervenções para reduzi-lo são efetivas. Apontam-se diretrizes para psicologia reduzir a vulnerabilidade da população trans. / The aim of this study was to analyze the programmatic, social and individual vulnerability to HIV infection among trans women. For this aim, four studies were done. In the first study, a critical literature review of the Masculinity and Femininity (M) scale of the Brazilian version of Comrey Personality Scale (CPS) recovered the historical treatment that feminist psychology gave the sex and gender ideas and their developments. In addition, the studied pointed to a self-determined, not essentialist, pluralistic and not pathological gender conception. Finally, it was examined how the CPS is kept as valid psychological measure in the Brazilian context in parallel, paradoxically, to the defense of gender equality. The second study assessed the prevalence of HIV and associated factors in trans women from southern Brazil who seek sex reassignment surgery. The third study sought to evaluate the demands and barriers in access to health services related to HIV and specific to trans people in two states in Brazil - Rio Grande do Sul and São Paulo - that started in a pioneering way the care of this population. It also investigated the experiences of discrimination in the health context that impacted access to health care in general. Finally, the fourth study assessed the effectiveness of a multidimensional (educational, affective and behavioral) web-based intervention program to change Brazilian health care practitioners’ attitudes toward the LGBT population. It was found that the Brazilian psychology must adhere to a comprehensive view of gender diversity, that the prevalence of HIV in trans women is high and associated with sex work, that there are barriers in the healthcare access and that prejudice among health professionals is high, but, interventions to reduce it are effective. We point to guidelines for psychology to reduce the vulnerability of trans population.
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Relação mãe-bebê no contexto do HIV : investigando as representações maternas da gestação ao segundo ano de vida da criança

Faria, Evelise Rigoni de January 2012 (has links)
O objetivo do presente estudo foi investigar a relação mãe-bebê no contexto do HIV, da gestação ao segundo ano de vida da criança, a partir do conceito de representações maternas de Stern (1991, 1997). Participaram do estudo quatro mães que viviam com HIV, com idades entre 19 e 39 anos. Na ocasião da gestação, todas eram casadas, duas eram primíparas e duas multíparas, sendo que duas souberam do diagnóstico na gestação e duas já sabiam antes de engravidarem. Elas realizavam acompanhamento pré-natal especializado na rede pública de saúde de Porto Alegre. A pesquisa teve um delineamento de estudo de caso coletivo, longitudinal, sendo cada caso investigado no final da gestação e aos três, 12 e 24 meses de vida da criança. Análise de conteúdo qualitativa foi utilizada para se examinar os relatos maternos durante as entrevistas com base em quatro categorias de representações maternas: sobre si mesma, o bebê, o pai do bebê, e a própria mãe. Os resultados indicaram que a relação mãe-bebê no contexto do HIV, ao longo dos dois anos de vida da criança, foi acompanhada de diversas satisfações e alegrias, mas também desafios associados ao desempenho da maternidade, ao desenvolvimento infantil e à convivência com o HIV. Inicialmente, os relatos associados às representações maternas sugeriam um bebê mais vulnerável e uma mãe culpada e que temia o preconceito. Essas representações eram explicitadas nas interações mãe-bebê de maneiras diversas, incluindo cuidados intensos com o bebê. Ao longo do tempo, porém, houve mudanças nessas representações, que passaram a ser de uma criança saudável e forte diante do HIV, e de uma mãe mais segura frente à infecção e à maternidade. Embora algumas preocupações relativas ao HIV permanecessem presentes, elas eram secundárias diante dos desafios impostos pelo próprio desenvolvimento infantil ao longo dos dois primeiros anos de vida. Este processo, no entanto, só pareceu possível quando a mãe conseguia aceitar e conviver com as limitações e possibilidades diante da infecção, o que envolveu o uso de estratégias defensivas mais flexíveis e focadas no enfrentamento do HIV. Quando isso não aconteceu, em um dos casos, fortes ansiedades maternas recaíram sobre o bebê, que passou a ser visto a partir dessas projeções maternas, ficando em um segundo plano suas capacidades adaptativas e singularidades, o que pode pôr em risco seu desenvolvimento emocional. Neste sentido, reforça-se a importância de se ampliar o foco do atendimento em saúde para além da prevenção materno-infantil do HIV, oferecendo-se uma atenção especial à saúde mental da mãe com o intuito de se proteger também a criança em desenvolvimento. / This study investigated mother-infant relationship in the context of HIV from pregnancy to the second year of the infant, based on Stern’s maternal representations (1991, 1997). The study included four mothers living with HIV, aged between 19 and 39 years. At pregnancy, all mothers were married, two were primiparous and two multiparous. Two mothers knew their HIV diagnosis during pregnancy, and two had known before becoming pregnant. They performed prenatal care at a public health center for HIV treatment in Porto Alegre, Brazil. A longitudinal multiple case study design was used. Data were collected at the third trimester of pregnancy and at three, 12 and 24 months of the infant. Each mother answered a semi-structured interview, and a questionnaire about her health and medical treatment. Content analysis was carried out based on four categories of maternal representations: about herself, the infant, the infant's father and the own mother. The results indicated that the mother-infant relationship in the context of HIV, over the two years of the infant, was accompanied by various satisfactions and challenges related to motherhood, child development and living with HIV. Initially, the maternal representations showed a vulnerable infant and a guilty mother. Mothers enacted these representations in various ways, including intense care with the baby. Over time, however, there were changes in these representations: the child has been seen healthier and stronger, and the mother, more competent and less anxious in childcare. Although some concerns related to HIV remain, they were secondary to the challenges posed by the child's development over the first two years of life. This process, however, was possible when the mother could accept and live well with the limitations and possibilities from HIV infection, using defensive strategies more flexible and focused on coping actively with HIV. When this did not happen, as seen in one case, strong maternal anxieties relapsed over the infant, who was seen through these maternal projections. In this case, the infant adaptive capabilities and singularities were not adequately recognized by the mother, which can jeopardize the child’s emotional development. In this sense, this study reinforces the importance of broadening the focus of health care beyond the prevention of mother-child transmission of HIV, offering special attention to the maternal mental health in order to protect the developing child.
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Relação mãe-bebê no contexto do HIV : investigando as representações maternas da gestação ao segundo ano de vida da criança

Faria, Evelise Rigoni de January 2012 (has links)
O objetivo do presente estudo foi investigar a relação mãe-bebê no contexto do HIV, da gestação ao segundo ano de vida da criança, a partir do conceito de representações maternas de Stern (1991, 1997). Participaram do estudo quatro mães que viviam com HIV, com idades entre 19 e 39 anos. Na ocasião da gestação, todas eram casadas, duas eram primíparas e duas multíparas, sendo que duas souberam do diagnóstico na gestação e duas já sabiam antes de engravidarem. Elas realizavam acompanhamento pré-natal especializado na rede pública de saúde de Porto Alegre. A pesquisa teve um delineamento de estudo de caso coletivo, longitudinal, sendo cada caso investigado no final da gestação e aos três, 12 e 24 meses de vida da criança. Análise de conteúdo qualitativa foi utilizada para se examinar os relatos maternos durante as entrevistas com base em quatro categorias de representações maternas: sobre si mesma, o bebê, o pai do bebê, e a própria mãe. Os resultados indicaram que a relação mãe-bebê no contexto do HIV, ao longo dos dois anos de vida da criança, foi acompanhada de diversas satisfações e alegrias, mas também desafios associados ao desempenho da maternidade, ao desenvolvimento infantil e à convivência com o HIV. Inicialmente, os relatos associados às representações maternas sugeriam um bebê mais vulnerável e uma mãe culpada e que temia o preconceito. Essas representações eram explicitadas nas interações mãe-bebê de maneiras diversas, incluindo cuidados intensos com o bebê. Ao longo do tempo, porém, houve mudanças nessas representações, que passaram a ser de uma criança saudável e forte diante do HIV, e de uma mãe mais segura frente à infecção e à maternidade. Embora algumas preocupações relativas ao HIV permanecessem presentes, elas eram secundárias diante dos desafios impostos pelo próprio desenvolvimento infantil ao longo dos dois primeiros anos de vida. Este processo, no entanto, só pareceu possível quando a mãe conseguia aceitar e conviver com as limitações e possibilidades diante da infecção, o que envolveu o uso de estratégias defensivas mais flexíveis e focadas no enfrentamento do HIV. Quando isso não aconteceu, em um dos casos, fortes ansiedades maternas recaíram sobre o bebê, que passou a ser visto a partir dessas projeções maternas, ficando em um segundo plano suas capacidades adaptativas e singularidades, o que pode pôr em risco seu desenvolvimento emocional. Neste sentido, reforça-se a importância de se ampliar o foco do atendimento em saúde para além da prevenção materno-infantil do HIV, oferecendo-se uma atenção especial à saúde mental da mãe com o intuito de se proteger também a criança em desenvolvimento. / This study investigated mother-infant relationship in the context of HIV from pregnancy to the second year of the infant, based on Stern’s maternal representations (1991, 1997). The study included four mothers living with HIV, aged between 19 and 39 years. At pregnancy, all mothers were married, two were primiparous and two multiparous. Two mothers knew their HIV diagnosis during pregnancy, and two had known before becoming pregnant. They performed prenatal care at a public health center for HIV treatment in Porto Alegre, Brazil. A longitudinal multiple case study design was used. Data were collected at the third trimester of pregnancy and at three, 12 and 24 months of the infant. Each mother answered a semi-structured interview, and a questionnaire about her health and medical treatment. Content analysis was carried out based on four categories of maternal representations: about herself, the infant, the infant's father and the own mother. The results indicated that the mother-infant relationship in the context of HIV, over the two years of the infant, was accompanied by various satisfactions and challenges related to motherhood, child development and living with HIV. Initially, the maternal representations showed a vulnerable infant and a guilty mother. Mothers enacted these representations in various ways, including intense care with the baby. Over time, however, there were changes in these representations: the child has been seen healthier and stronger, and the mother, more competent and less anxious in childcare. Although some concerns related to HIV remain, they were secondary to the challenges posed by the child's development over the first two years of life. This process, however, was possible when the mother could accept and live well with the limitations and possibilities from HIV infection, using defensive strategies more flexible and focused on coping actively with HIV. When this did not happen, as seen in one case, strong maternal anxieties relapsed over the infant, who was seen through these maternal projections. In this case, the infant adaptive capabilities and singularities were not adequately recognized by the mother, which can jeopardize the child’s emotional development. In this sense, this study reinforces the importance of broadening the focus of health care beyond the prevention of mother-child transmission of HIV, offering special attention to the maternal mental health in order to protect the developing child.
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Contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de hiv/aids

Carvalho, Fernanda Torres de January 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar as contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de HIV/Aids. Participaram 20 gestantes, entre 20 e 40 anos (M=29,9; DP=5,7), com 24 semanas ou mais de gestação e que engravidaram sabendo-se portadoras de HIV/Aids. Utilizou-se um delineamento quase experimental, com pré e pós-teste, e as contribuições da intervenção foram avaliadas por uma escala de estratégias de enfrentamento, outra sobre qualidade de vida, além de uma entrevista de avaliação da intervenção. A intervenção consistiu em cinco encontros individuais de aconselhamento, envolvendo diversos temas sobre gestação, parto, puerpério, desenvolvimento inicial do bebê, apoio social e o tratamento para HIV/Aids da gestante e do bebê. Quanto às estratégias de enfrentamento, os resultados corroboraram a hipótese inicial, ao revelar aumento significativo nos fatores Foco no Problema e Busca de Apoio Social e diminuição no fator Foco na Emoção. Análise de covariância revelou uma interação entre o tempo de diagnóstico e as diferenças entre as médias do fator Foco no Problema e uma interação entre a escolaridade e o Foco na Emoção, indicando que, quanto maior o tempo de diagnóstico e menor a escolaridade, maior foi o efeito da intervenção. Quanto à qualidade de vida, os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial, ao revelarem um aumento significativo nos domínios Psicológico, Ambiente e Qualidade de Vida Geral, porém não houve o aumento esperado no domínio Relações Sociais. Análise de covariância revelou uma interação entre tempo de diagnóstico e o efeito da intervenção para o Domínio Ambiente indicando que quanto menor o tempo de diagnóstico maior foi o efeito da intervenção. Análise de conteúdo qualitativa das respostas à entrevista de avaliação da intervenção, com estrutura de categorias definida a partir das escalas utilizadas, também endossaram a importância da intervenção para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida das gestantes. Juntos, os resultados indicam que, de modo geral, a intervenção apresentou contribuições importantes para as gestantes, embora o tempo de diagnóstico e uma maior ênfase em aspectos de relações sociais e apoio social devam ser considerados em futuras intervenções. / The aim of the study was to investigate the contributions of a psycho-educational intervention to coping strategies and quality of life among pregnant women living with HIV/Aids. Twenty pregnant women, aged between 20 and 40 years (M=29,9; SD=5,7), participated in the study. They were at least with 24 weeks of pregnancy, and got pregnant after knowing about their own seropositivity. We conducted a quasi-experimental study, with pre and post-test, investigating the contributions of the intervention through a coping strategies scale, a quality of life scale, and an interview on intervention evaluation. The intervention was composed by five counseling sessions on pregnancy, delivery, post-partum situations, early development of the baby, social support and treatment of pregnant women and babies. Considering coping strategies, findings confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of Focus on Problem and Search for Social Support, and decreasing of Focus on Emotion. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the differences between means of Focus on Problem, and between school level and Focus on Emotion, indicating that the higher was time since diagnosis among pregnant women, and the lower was the school level, the better was the effect of intervention. Considering the quality of life, findings partially confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of the domains: Psychological, Environmental, and General Quality of Life, without showing the expected increasing on Social Relations Domain. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the effect for Environmental Domain, indicating that the lower was time since diagnosis, the better was the effect of the intervention. Qualitative Contend Analysis of the answers to the interview evaluation used a structure of categories based on the scales, and also highlighted the importance of the intervention to coping strategies and to quality of life for pregnant women. Together, these findings show that the intervention represented an important contribution to pregnant women, although time since diagnosis, social relations and social support should be considered in future investigations.
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Contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de hiv/aids

Carvalho, Fernanda Torres de January 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar as contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de HIV/Aids. Participaram 20 gestantes, entre 20 e 40 anos (M=29,9; DP=5,7), com 24 semanas ou mais de gestação e que engravidaram sabendo-se portadoras de HIV/Aids. Utilizou-se um delineamento quase experimental, com pré e pós-teste, e as contribuições da intervenção foram avaliadas por uma escala de estratégias de enfrentamento, outra sobre qualidade de vida, além de uma entrevista de avaliação da intervenção. A intervenção consistiu em cinco encontros individuais de aconselhamento, envolvendo diversos temas sobre gestação, parto, puerpério, desenvolvimento inicial do bebê, apoio social e o tratamento para HIV/Aids da gestante e do bebê. Quanto às estratégias de enfrentamento, os resultados corroboraram a hipótese inicial, ao revelar aumento significativo nos fatores Foco no Problema e Busca de Apoio Social e diminuição no fator Foco na Emoção. Análise de covariância revelou uma interação entre o tempo de diagnóstico e as diferenças entre as médias do fator Foco no Problema e uma interação entre a escolaridade e o Foco na Emoção, indicando que, quanto maior o tempo de diagnóstico e menor a escolaridade, maior foi o efeito da intervenção. Quanto à qualidade de vida, os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial, ao revelarem um aumento significativo nos domínios Psicológico, Ambiente e Qualidade de Vida Geral, porém não houve o aumento esperado no domínio Relações Sociais. Análise de covariância revelou uma interação entre tempo de diagnóstico e o efeito da intervenção para o Domínio Ambiente indicando que quanto menor o tempo de diagnóstico maior foi o efeito da intervenção. Análise de conteúdo qualitativa das respostas à entrevista de avaliação da intervenção, com estrutura de categorias definida a partir das escalas utilizadas, também endossaram a importância da intervenção para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida das gestantes. Juntos, os resultados indicam que, de modo geral, a intervenção apresentou contribuições importantes para as gestantes, embora o tempo de diagnóstico e uma maior ênfase em aspectos de relações sociais e apoio social devam ser considerados em futuras intervenções. / The aim of the study was to investigate the contributions of a psycho-educational intervention to coping strategies and quality of life among pregnant women living with HIV/Aids. Twenty pregnant women, aged between 20 and 40 years (M=29,9; SD=5,7), participated in the study. They were at least with 24 weeks of pregnancy, and got pregnant after knowing about their own seropositivity. We conducted a quasi-experimental study, with pre and post-test, investigating the contributions of the intervention through a coping strategies scale, a quality of life scale, and an interview on intervention evaluation. The intervention was composed by five counseling sessions on pregnancy, delivery, post-partum situations, early development of the baby, social support and treatment of pregnant women and babies. Considering coping strategies, findings confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of Focus on Problem and Search for Social Support, and decreasing of Focus on Emotion. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the differences between means of Focus on Problem, and between school level and Focus on Emotion, indicating that the higher was time since diagnosis among pregnant women, and the lower was the school level, the better was the effect of intervention. Considering the quality of life, findings partially confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of the domains: Psychological, Environmental, and General Quality of Life, without showing the expected increasing on Social Relations Domain. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the effect for Environmental Domain, indicating that the lower was time since diagnosis, the better was the effect of the intervention. Qualitative Contend Analysis of the answers to the interview evaluation used a structure of categories based on the scales, and also highlighted the importance of the intervention to coping strategies and to quality of life for pregnant women. Together, these findings show that the intervention represented an important contribution to pregnant women, although time since diagnosis, social relations and social support should be considered in future investigations.
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Contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de hiv/aids

Carvalho, Fernanda Torres de January 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar as contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de HIV/Aids. Participaram 20 gestantes, entre 20 e 40 anos (M=29,9; DP=5,7), com 24 semanas ou mais de gestação e que engravidaram sabendo-se portadoras de HIV/Aids. Utilizou-se um delineamento quase experimental, com pré e pós-teste, e as contribuições da intervenção foram avaliadas por uma escala de estratégias de enfrentamento, outra sobre qualidade de vida, além de uma entrevista de avaliação da intervenção. A intervenção consistiu em cinco encontros individuais de aconselhamento, envolvendo diversos temas sobre gestação, parto, puerpério, desenvolvimento inicial do bebê, apoio social e o tratamento para HIV/Aids da gestante e do bebê. Quanto às estratégias de enfrentamento, os resultados corroboraram a hipótese inicial, ao revelar aumento significativo nos fatores Foco no Problema e Busca de Apoio Social e diminuição no fator Foco na Emoção. Análise de covariância revelou uma interação entre o tempo de diagnóstico e as diferenças entre as médias do fator Foco no Problema e uma interação entre a escolaridade e o Foco na Emoção, indicando que, quanto maior o tempo de diagnóstico e menor a escolaridade, maior foi o efeito da intervenção. Quanto à qualidade de vida, os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial, ao revelarem um aumento significativo nos domínios Psicológico, Ambiente e Qualidade de Vida Geral, porém não houve o aumento esperado no domínio Relações Sociais. Análise de covariância revelou uma interação entre tempo de diagnóstico e o efeito da intervenção para o Domínio Ambiente indicando que quanto menor o tempo de diagnóstico maior foi o efeito da intervenção. Análise de conteúdo qualitativa das respostas à entrevista de avaliação da intervenção, com estrutura de categorias definida a partir das escalas utilizadas, também endossaram a importância da intervenção para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida das gestantes. Juntos, os resultados indicam que, de modo geral, a intervenção apresentou contribuições importantes para as gestantes, embora o tempo de diagnóstico e uma maior ênfase em aspectos de relações sociais e apoio social devam ser considerados em futuras intervenções. / The aim of the study was to investigate the contributions of a psycho-educational intervention to coping strategies and quality of life among pregnant women living with HIV/Aids. Twenty pregnant women, aged between 20 and 40 years (M=29,9; SD=5,7), participated in the study. They were at least with 24 weeks of pregnancy, and got pregnant after knowing about their own seropositivity. We conducted a quasi-experimental study, with pre and post-test, investigating the contributions of the intervention through a coping strategies scale, a quality of life scale, and an interview on intervention evaluation. The intervention was composed by five counseling sessions on pregnancy, delivery, post-partum situations, early development of the baby, social support and treatment of pregnant women and babies. Considering coping strategies, findings confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of Focus on Problem and Search for Social Support, and decreasing of Focus on Emotion. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the differences between means of Focus on Problem, and between school level and Focus on Emotion, indicating that the higher was time since diagnosis among pregnant women, and the lower was the school level, the better was the effect of intervention. Considering the quality of life, findings partially confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of the domains: Psychological, Environmental, and General Quality of Life, without showing the expected increasing on Social Relations Domain. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the effect for Environmental Domain, indicating that the lower was time since diagnosis, the better was the effect of the intervention. Qualitative Contend Analysis of the answers to the interview evaluation used a structure of categories based on the scales, and also highlighted the importance of the intervention to coping strategies and to quality of life for pregnant women. Together, these findings show that the intervention represented an important contribution to pregnant women, although time since diagnosis, social relations and social support should be considered in future investigations.
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A depressão e a adesão ao tratamento da infecção pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana) / The depression and the adherence to the treatment of the infection of HIV (human immunodeficiency virus)

Silva, José Renato da 29 June 2005 (has links)
A epidemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) já atingiu aproximadamente 40 milhões de indivíduos em todo o mundo. O controle adequado da infecção pelo HIV através do tratamento anti-retroviral proporciona menor resistência viral, níveis mais baixos de carga viral, diminuindo, assim, a probabilidade da transmissão do HIV. A adesão ao tratamento anti-retroviral é importante para o sucesso do tratamento. A depressão é um transtorno psiquiátrico com prevalência elevada na população geral e nos portadores do HIV/Aids. Sabe-se que a depressão é um fator limitante para boa adesão. Neste trabalho, estudou-se a associação entre a adesão e a depressão em 164 pacientes portadores do HIV/Aids, em acompanhamento médico num serviço especializado, no período de outubro de 2002 a outubro de 2003. Foram aplicados os seguintes instrumentos: SCID/DSM-IV (Strutured Clinical Interview/Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), HAM-D (Hamilton Rating for Depression), MMSE (MiniMental State Examination - Miniexame do Estado Mental), questionário sócio-demográfico, laboratorial, da doença e tratamento e questionário de adesão. A média de idade foi 39 anos, e 72% da amostra eram do sexo masculino. Mais de 85% dos pacientes se infectaram com o HIV através de relações sexuais. Apenas 7,9% eram usuários de drogas injetáveis. A média de CD4 foi 404,8 e carga viral 3,55 (log). A prevalência de depressão atual foi 17,7%, com diferença estatisticamente significante entre os mais jovens. Setenta e cinco pacientes (45,73%) apresentaram episódio depressivo passado. Dos 164 pacientes, 137 faziam uso de anti-retrovirais. Pacientes que tomavam 95% dos anti-retrovirais foram considerados pacientes que aderiram ao tratamento. A adesão foi avaliada através de questionário e 79,56% dos pacientes aderiram ao tratamento. A adesão foi maior entre os homens e os mais velhos. A carga viral também apresentou associação com a adesão e com antecedente pessoal de depressão. A adesão não mostrou associação com depressão / Approximately 40 million individuals are infected by HIV/acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) in the word. The control of the HIV infection by the antiretroviral treatment provides lower viral resistance; lower viral load levels and diminishes the probability of the transmission of the HIV. The adherence to antiretroviral treatment is important for the success of the treatment. Depression is a psychiatric disorder with high prevalence in general population and in HIV/AIDS infected patients. Depression seems to be a limitation for good adherence. In this study, the association between adherence and depression was assessed in 164 HIV/AIDS infected patients in a specialized service, in the period of October of 2002 and October of 2003. The following instruments were applied: SCID/DSM-IV (Structured Clinical Interview/Diagnostic and Manual Statistical of Mental Disorders), HAM-D (Hamilton Rating for Depression), MMSE (MiniMental State Examination), sociodemographic, laboratorial, disease and adherence questionnaires. The mean age was 39 years-old and 72% of the sample were men. More than 85% of the patients were infected by sexual contact and 7.9% were injecting drug users. The mean of CD4 was 404.8 and viral load 3.55 (log). The prevalence of current depression was 17.7%, with higher prevalence among youngest. Seventy five patients (45.73%) had a lifetime depressive episode. Of the 164 patients, 137 were treated with antiretroviral. Patients who took at least 95% of the antiretroviral medications had been considered adhered to treatment. The adherence was evaluated through questionnaire and was presented in 79.56% of the patients. The adherence was higher among men and oldest. The viral load also showed association with adherence and lifetime depression. The adherence was not associated to depression

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