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Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Immunogenicity of the vaccine against seasonal influenza in hiv-infected and non-infected children and adolescents

Alessandra Aparecida Machado 22 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Indivíduos infectados pelo HIV apresentam maior risco de quadros graves de infecção por influenza sazonal e, portanto, devem receber doses anuais da vacina contra gripe. No entanto, a capacidade dos indivíduos responderem às vacinas com títulos apropriados de anticorpos depende de variáveis como tipo de antígeno vacinal, idade e grau de comprometimento imunológico no momento da imunização. OBJETIVOS: 1) Avaliar a imunogenicidade da vacina contra influenza sazonal em 37 pacientes infectados pelo HIV, em comparação com 29 indivíduos não infectados pelo HIV 2) Realizar a vigilância dos episódios de infecções respiratórias durante o período de acompanhamento após a vacinação. MÉTODOS: Ambos os grupos receberam a vacina contra o vírus da influenza sazonal recomendada para o hemisfério sul em 2008. A resposta de anticorpos contra os antígenos H1N1, H3N2 e B foi medida em amostras de sangue extraídas 1-2h antes da vacinação (T0), após 1 mês (T1) e após 6 meses (T6; apenas no Grupo HIV). A vigilância dos sintomas respiratórios foi realizada através de telefonemas semanais, durante 6 meses após a vacinação. Em indivíduos sintomáticos para infecções respiratórios foram coletadas amostras de lavado nasofaríngeo para pesquisa de vírus respiratórios por Imunofluorescência e PCR: influenza A e B, parainfluenza 1, 2 e 3, adenovírus, metapneumovírus, vírus sincicial respiratório, rinovírus e coronavírus. RESULTADOS: A idade mediana da população de estudo foi de 12 (10-18) anos. No momento T1, ambos os grupos mostraram aumento significativo nos TMGs para todos os antígenos. Contudo, o grupo controle apresentou valores mais elevados para os antígenos A/H1N1 e A/H3N2 (p = 0,002 e 0,001, respectivamente). Houve maior aumento na porcentagem de indivíduos não infectados pelo HIV com títulos protetores A/H1N1 (96,6%) em comparação aos infectados pelo HIV (67,6%). No T1 (p=0,004). A porcentagem de indivíduos do grupo controle com aumento de quatro vezes ou mais nos títulos de anticorpos para A/H1N1 e A/H3N2 foram mais elevadas que no grupo HIV (p = 0,03 e 0,01, respectivamente). Agentes virais foram detectados em 39/60 (65%) dos episódios de infecção respiratória no grupo HIV e em 17/32 (53,1%) no grupo controle. Os vírus diagnosticados no grupo HIV e grupo controle foram respectivamente: adenovirus (8,6%), metapneumovirus (1,2%), rinovirus (16,8%), coronavirus (14,0 %) e influenza B (0,1%).CONCLUSÕES: A vacina sazonal contra os vírus da influenza foram imunogenicas em ambos os grupos. Ocorreram diferença nas taxas de soroproteção entre os grupos somente para o antígeno H1, que foi mais elevadas no grupo controle. O grupo controle também mostrou valores mais altos nos TMGs para os antígenos H1 e H3 depois da imunização. Os rinovirus (27,7%) e coronavirus (22,5%) foram os agentes mais prevalentes identificados no grupo infectado pelo HIV. No grupo controle, os vírus mais freqüentes foram os rinovirus (24,2%) e adenovirus (21,2%) / INTRODUCTION: Individuals infected with HIV are at higher risk for severe cases of seasonal influenza infection and therefore should receive annual doses of influenza vaccine. However, the ability to respond to vaccines respond appropriate antibodies titres depends on variables such as vaccine antigen, age and degree of immune impairment at immunization. OBJECTIVES: 1)To evaluate the immunogenicity of a seasonal influenza vaccine in 37 HIV-infected patients (HIV Group), compared to 29 uninfected individuals (Control Group) 2) To carry out a clinical and virological surveillance of influenza in this population during a follow-up period of six months. METHODS: Both groups received the vaccine against seasonal influenza virus recommended for the southern hemisphere in 2008. The antibody response against the antigens H1N1, H3N2 and B were measured in blood samples drawn at vaccination (T0), after 30 days (T1) and after 6 months (T6; only for HIV Group). Antibody titres >1:40 were considered protective against influenza infection A surveillance of respiratory symptoms was performed weekly by telephone calls for a post-vaccination follow-up period of 6 months. Samples were collected (nasal wash) if respiratory symptoms. DFA and real time PCR was used to diagnose influenza A virus (FLU A) and B (FLU B), respiratory syncytial virus (RSV), parainfluenza virus types 1, 2 and 3 ( Paraflu 1, 2 or 3), adenovirus, coronavirus, rhinovirus, metapneumovirus and bocavirus. RESULTS: The median age of the study population was 12 (10-18) years. At T0, there were no significant differences in the antibody geometric mean titres (GMTs) against all vaccine antigens between groups. One month after vaccination (T1), both groups showed significant increases in the antibody GMTs for all antigens. However, healthy controls showed higher values for antigens A/H1N1 and A/H3N2 (p = 0.002 and 0.001, respectively). There was a higher increase in the percentage of HIVuninfected subjects with protective A/H1N1 antibodies (96.6%) comparing to HIVinfected vaccinees (67.6%) at T1 (p = 0.004). The percentage in subjects control group with a fourfold or greater increase of A/H1N1 and A/H3N2 antibody titres was higher than that found in HIV group (p = 0.03 and p = 0.01, respectively. Viral agents were identified in 39/60 (65%) episodes of respiratory infections in HIV-infected group and in 17/32 episodes (53.1%) from the control group (P=0.273). The virus diagnosed in HIV group and control group were, respectively: Adenovirus (8;6), Metapneumovirus(1;2) Rinovirus(16;8), Coronavirus(14 ;0); Influenza B(0;1). CONCLUSIONS: The seasonal influenza vaccine was immunogenic in both groups. There were differences in seroprotection rates between groups only for AgH1, which was higher in the control group. The control group also showed a greater increase in GMTs for H1 and H3 antigens after immunization. Viral agents were identified in respiratory symptoms during the follow-up: Rhinoviruses (27.7%) and coronavirus (22.5%) were the most prevalent agents identified in HIV-infected individuals. In the control group, the viruses most frequently found were rhinoviruses (24.2%) and adenovirus (21.2%)
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Atividade antimicrobiana e anti-inflamatória de produtos naturais sobre patógenos respiratórios / Antimicrobial and anti-inflammatory activity of natural products on respiratory pathogens

Arruda, Mariana Oliveira 30 June 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-21T18:41:34Z No. of bitstreams: 1 MarianaArruda.pdf: 2529159 bytes, checksum: 9c046b656b8e783eff46c6684ac9e4b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-21T18:41:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarianaArruda.pdf: 2529159 bytes, checksum: 9c046b656b8e783eff46c6684ac9e4b1 (MD5) Previous issue date: 2016-06-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Respiratory infections are leading causes of morbidity and mortality worldwide. The presence of a bacterial etiology generally leads to an intervention with antimicrobial therapy in these infections. Moreover, the abusive and indiscriminate use of antibiotics has produced bacterial resistance, which currently represents a serious public health problem. Thus, natural products may be new therapeutic options to combat drugresistant bacteria. Given the above, this study aimed to investigate the antimicrobial and anti-inflammatory of four plant species: Bixa orellana L. (annatto), Chenopodium ambrosioides L. (American wormseed), Mentha piperita L. (peppermint) and Psidium guajava L. (guava). From the hydroalcoholic extracts of B. orellana (seeds), C. ambrosioides (leaves), M. piperita (leaves) and P. guajava (leaves) in vitro antimicrobial activity was determined by agar diffusion assay, followed by the broth microdilution assay, against seven bacterial strains causing respiratory infections, including: Acinetobacter baumannii, Bordetella pertussis, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae and Streptococcus pyogenes. The antimicrobial activity on biofilm formation was evaluated against reference strains of biofilm-producing P. aeruginosa and S. aureus. The most promising extracts were subjected to chemical characterization by high-performance liquid chromatography (HPLC), cytotoxicity, and anti-inflammatory activity test by evaluation of nitric oxide and hydrogen peroxide inhibition as well as their effects on phagocytosis in mice peritoneal macrophages. The tested plant extracts showed antimicrobial activity against at least one of the microorganisms tested. The B. orellana extract showed the highest inhibition zone (16 mm) against S. pyogenes, while the smaller one (8 mm) was found in M. piperita extract against B. pertussis and S. pyogenes. The broth microdilution method was more sensitive, it was demonstrated that extracts of B. orellana, M. piperita, and P. guajava showed activity against all tested pathogens. The lowest inhibitory concentration detected was 0.5 mg/ml P. guajava extract front bacteria P. aeruginosa and S. aureus. P. guajava and B. orellana extracts were able to reduce biofilm formation by P. aeruginosa in 95% and by S. aureus in 93%, both at a concentration of 64 mg/ml. Of the four plant extracts, the one from M. piperita was the most promising, since showed both antimicrobial activity against all the strains studied and the ability to reduce nitric oxide production in macrophages stimulated with LPS. The results indicate a potential of this plant species in the research and development of new antimicrobial agents against the major respiratory pathogens and their associated disease. / As infecções respiratórias são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Quando há o envolvimento de uma etiologia bacteriana, os antibióticos são geralmente indicados no tratamento dessas infecções. Por outro lado, o uso abusivo e indiscriminado de antimicrobianos tem propiciado o desenvolvimento de resistência bacteriana, que representa um sério problema de saúde pública. Desta forma, existe a necessidade de investigação de novas alternativas para o controle dessas infecções, como por exemplo, produtos naturais para fins terapêuticos. Diante do exposto, esse estudo teve como objetivo investigar a atividade antimicrobiana e anti-inflamatória de quatro espécies vegetais: Bixa orellana L. (urucum), Chenopodium ambrosioides L. (mastruz), Mentha piperita L. (hortelã) e Psidium guajava L. (goiaba). A partir dos extratos hidroalcoólicos de B. orellana (sementes), C. ambrosioides (folhas), M. piperita (folhas) e P. guajava (folhas) foram realizadas investigação da atividade antimicrobiana in vitro pelo ensaio de difusão em ágar, seguido pela microdiluição em caldo, contra sete cepas bacterianas causadoras de infecções respiratórias, incluindo: Acinetobacter baumannii, Bordetella pertussis, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Streptococcus pyogenes. A atividade antimicrobiana sobre biofilme foi avaliada contra cepas de referência de P. aeruginosa e de S. aureus produtoras de biofilme. Os extratos que apresentaram melhores atividades foram submetidos a caracterização química pela cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), ensaio de citotoxicidade e avaliação da atividade anti-inflamatória pela dosagem de óxido nítrico e peróxido de hidrogênio, bem como análise da fagocitose em macrófagos peritoneais de camundongo. Os resultados mostraram que os extratos apresentaram atividade antimicrobiana contra, pelo menos, um dos microrganismos testados. O extrato de B. orellana apresentou o maior halo de inibição (16 mm) contra S. pyogenes, enquanto o menor halo (8 mm) foi verificado no extrato de M. piperita contra B. pertussis e S. pyogenes. O método de microdiluição em caldo foi mais sensível, tendo demonstrado que os extratos de B. orellana, M. piperita e P. guajava apresentaram atividade contra todos os patógenos testados. A menor concentração inibitória detectada foi de 0,5 mg/mL do extrato de P. guajava frente as bactérias P. aeruginosa e S. aureus. Os extratos de P. guajava e B. orellana foram os únicos que apresentaram atividade sob a formação de biofilme, principalmente B. orellana com taxas de redução de 95% sob o biofilme formado por P. aeruginosa e de 93% sob o biofilme formado por S. aureus, ambos na concentração de 64 mg/mL. Dos quatro extratos estudados, destaca-se M. piperita, uma vez que apresentou atividade antimicrobiana contra todas as cepas estudadas e também reduziu a produção de óxido nítrico em macrófagos estimulados com lipopolissacarídeo (LPS). Os resultados obtidos indicam o potencial dessa espécie vegetal na pesquisa e desenvolvimento de novos agentes antimicrobianos e anti-inflamatório.
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Estado nutricional relativo a vitamina A em crianças com infecções respiratórias agudas e doenças diarreicas / Vitamin A nutritional status in children with acute respiratory infections and diarrheal diseases

Velasquez Melendez, Jorge Gustavo 14 March 1994 (has links)
Planejou-se um estudo com o objetivo de se avaliar os níveis plasmáticos de vitamina A, carotenóides e proteína ligadora de retinol (RBP) em 311 crianças, de 7 meses a onze anos de idade, com história de infecções das vias aéreas superiores (IVAS), pneumonia e diarréia, residentes na área urbana da Cidade de São Paulo, Brasil, e atendidas na santa Casa de Misericórdia de São Paulo. As crianças foram classificadas de acordo com seus níveis de vitamina A e carotenóides segundo o critério proposto pelo Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense (ICNND). Para caracterizar estado nutricional das crianças determinou-se o hematócrito e foram realizadas dosagens de hemoglobina e proteinas plasmáticas, medidas antropométricas e avaliação do consumo dietético de alimentos fontes de carotenóides e vitamina A, pelo método da freqüência de consumo alimentar. Os niveis plasmáticos de vitamina A (ug/dl) e RBP (mg/dl) foram mais baixos (p<0,05) nos grupos diarréia e pneumonia (15,2 ug/dl e 1,7 mg/dl; 15,2 ug/dl e 0,7 mg/dl, respectivamente), quando comparados com os grupos IVAS e testemunha (19,0 ug/dl; 2,4 mg/dl e 18,8 ug/dl; 2,6 mg/dl, respectivamente). Os níveis de carotenóides foram mais baixos nos três grupos de estudo em relação ao grupo testemunha (p<0,05). Trinta e quatro pacientes internados do grupo pneumonia foram divididos aleatóriamente, em dois sub-grupos: testemunha (com tratamento de rotina hospitalar) e experimental (tratamento de rotina mais suplementação com 200.000 UI de palmitato de retinila hidromiscível). Após cerca de uma semana da administração de vitamina A, foi verificado aumento estatisticamente significante (p<0,05) nas médias dos niveis de vitamina A (experimental: 26,5 ug/dl; testemunha: 24,1 ug/dl) e RBP (experimental: 2,2 mg/dl; testemunha: 2,9 mg/dl) nos dois grupos, em relação aos niveis basais de vitamina A (experimental: 14,1 ug/dl; testemunha: 16,1 ug/dl) e RBP (experimental: 0,8 mg/dl; testemunha: O, 6 mg/dl)· Não houve diferenças estatísticas quando foram comparadas as médias dos niveis de vitamina A nos grupos experimental e testemunha, após a suplementação (26,5 ug/dl e 24,1 ug/dl, respectivamente). O estudo sugere que os baixos níveis circulantes de vitamina A podem ser conseqüência da reduzida mobilização da vitamina A durante a fase de infecção, devido a baixa disponibilidade de RBP. / The present study was carried out in order to assess the plasma levels of vitamin A, carotenoids and retinol binding protein (RBP) of three-hundred and eleven children aged from seven months to eleven years, who had a history of upper respiratory infection (URI), pneumonia and diarrhoea. The children were resident in the urban area of the Municipality of São Paulo, Brazil, and were seen at the \"Santa Casa de Misericórdia de São Paulo\" Hospital. The Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense (ICNND) criterion was used to classify the children according to their plasma vitamin A and carotenoid levels. Other measurements such as hemoglobin, hematocrit and plasma proteins dosage, anthropometry, as well as vitamin A and carotenoids qualitative intake, evaluated through the food frequency method, were taken in order to characterize the nutritional status of the children. The data shows that plasma vitamin A (ug/dl) and RBP (mg/dl) levels in the diarrhoea (15.2 ug/dl; 1.7 mg/dl) and pneumonia (15.2 ug/dl; 0.7 mg/dl) groups were lower (p<0.05) than those observed in the control (18.8 ug/dl; 2.6 mg/dl) and URI (19.0 J.lg/dl; 2.4 mg/dl) groups. The plasma carotenoid levels were lower in all study groups when compared to the control group (p<0.05). Thirty four hospitalized patients from the pneumonia group were randomly allocated into two groups. The experimental group, besides the routine treatment, received 200.000 UI of aqueous retinyl palmitate oral solution, whereas the control group recei ved only the routine treatment. This clinical trial showed that after one week there was a statistically signif icant (p<0.05) increase in average levels of vitamin A (experimental group: 14.1 ug/dl --> 26.5 ug/dl; control group: 16.1 ug/dl --> 24.1 ug/dl) and RBP (experimental group: O. 8 mg/dl --> 2. 2 mg/dl; control group: 0.6 mg/dl --> 2.9 mg/dl) in both groups as from the baseline. When the final average levels of vitamin A (26.5 ug/dl and 24.1 ug/dl) were compared, any statistically significant difference was found between the groups. This study suggests that low levels of circulating plasma vitamin A maybe a consequence of a reduced mobilization of this vitamin during infectious disease due to low plasma RBP levels.
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Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Immunogenicity of the vaccine against seasonal influenza in hiv-infected and non-infected children and adolescents

Machado, Alessandra Aparecida 22 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Indivíduos infectados pelo HIV apresentam maior risco de quadros graves de infecção por influenza sazonal e, portanto, devem receber doses anuais da vacina contra gripe. No entanto, a capacidade dos indivíduos responderem às vacinas com títulos apropriados de anticorpos depende de variáveis como tipo de antígeno vacinal, idade e grau de comprometimento imunológico no momento da imunização. OBJETIVOS: 1) Avaliar a imunogenicidade da vacina contra influenza sazonal em 37 pacientes infectados pelo HIV, em comparação com 29 indivíduos não infectados pelo HIV 2) Realizar a vigilância dos episódios de infecções respiratórias durante o período de acompanhamento após a vacinação. MÉTODOS: Ambos os grupos receberam a vacina contra o vírus da influenza sazonal recomendada para o hemisfério sul em 2008. A resposta de anticorpos contra os antígenos H1N1, H3N2 e B foi medida em amostras de sangue extraídas 1-2h antes da vacinação (T0), após 1 mês (T1) e após 6 meses (T6; apenas no Grupo HIV). A vigilância dos sintomas respiratórios foi realizada através de telefonemas semanais, durante 6 meses após a vacinação. Em indivíduos sintomáticos para infecções respiratórios foram coletadas amostras de lavado nasofaríngeo para pesquisa de vírus respiratórios por Imunofluorescência e PCR: influenza A e B, parainfluenza 1, 2 e 3, adenovírus, metapneumovírus, vírus sincicial respiratório, rinovírus e coronavírus. RESULTADOS: A idade mediana da população de estudo foi de 12 (10-18) anos. No momento T1, ambos os grupos mostraram aumento significativo nos TMGs para todos os antígenos. Contudo, o grupo controle apresentou valores mais elevados para os antígenos A/H1N1 e A/H3N2 (p = 0,002 e 0,001, respectivamente). Houve maior aumento na porcentagem de indivíduos não infectados pelo HIV com títulos protetores A/H1N1 (96,6%) em comparação aos infectados pelo HIV (67,6%). No T1 (p=0,004). A porcentagem de indivíduos do grupo controle com aumento de quatro vezes ou mais nos títulos de anticorpos para A/H1N1 e A/H3N2 foram mais elevadas que no grupo HIV (p = 0,03 e 0,01, respectivamente). Agentes virais foram detectados em 39/60 (65%) dos episódios de infecção respiratória no grupo HIV e em 17/32 (53,1%) no grupo controle. Os vírus diagnosticados no grupo HIV e grupo controle foram respectivamente: adenovirus (8,6%), metapneumovirus (1,2%), rinovirus (16,8%), coronavirus (14,0 %) e influenza B (0,1%).CONCLUSÕES: A vacina sazonal contra os vírus da influenza foram imunogenicas em ambos os grupos. Ocorreram diferença nas taxas de soroproteção entre os grupos somente para o antígeno H1, que foi mais elevadas no grupo controle. O grupo controle também mostrou valores mais altos nos TMGs para os antígenos H1 e H3 depois da imunização. Os rinovirus (27,7%) e coronavirus (22,5%) foram os agentes mais prevalentes identificados no grupo infectado pelo HIV. No grupo controle, os vírus mais freqüentes foram os rinovirus (24,2%) e adenovirus (21,2%) / INTRODUCTION: Individuals infected with HIV are at higher risk for severe cases of seasonal influenza infection and therefore should receive annual doses of influenza vaccine. However, the ability to respond to vaccines respond appropriate antibodies titres depends on variables such as vaccine antigen, age and degree of immune impairment at immunization. OBJECTIVES: 1)To evaluate the immunogenicity of a seasonal influenza vaccine in 37 HIV-infected patients (HIV Group), compared to 29 uninfected individuals (Control Group) 2) To carry out a clinical and virological surveillance of influenza in this population during a follow-up period of six months. METHODS: Both groups received the vaccine against seasonal influenza virus recommended for the southern hemisphere in 2008. The antibody response against the antigens H1N1, H3N2 and B were measured in blood samples drawn at vaccination (T0), after 30 days (T1) and after 6 months (T6; only for HIV Group). Antibody titres >1:40 were considered protective against influenza infection A surveillance of respiratory symptoms was performed weekly by telephone calls for a post-vaccination follow-up period of 6 months. Samples were collected (nasal wash) if respiratory symptoms. DFA and real time PCR was used to diagnose influenza A virus (FLU A) and B (FLU B), respiratory syncytial virus (RSV), parainfluenza virus types 1, 2 and 3 ( Paraflu 1, 2 or 3), adenovirus, coronavirus, rhinovirus, metapneumovirus and bocavirus. RESULTS: The median age of the study population was 12 (10-18) years. At T0, there were no significant differences in the antibody geometric mean titres (GMTs) against all vaccine antigens between groups. One month after vaccination (T1), both groups showed significant increases in the antibody GMTs for all antigens. However, healthy controls showed higher values for antigens A/H1N1 and A/H3N2 (p = 0.002 and 0.001, respectively). There was a higher increase in the percentage of HIVuninfected subjects with protective A/H1N1 antibodies (96.6%) comparing to HIVinfected vaccinees (67.6%) at T1 (p = 0.004). The percentage in subjects control group with a fourfold or greater increase of A/H1N1 and A/H3N2 antibody titres was higher than that found in HIV group (p = 0.03 and p = 0.01, respectively. Viral agents were identified in 39/60 (65%) episodes of respiratory infections in HIV-infected group and in 17/32 episodes (53.1%) from the control group (P=0.273). The virus diagnosed in HIV group and control group were, respectively: Adenovirus (8;6), Metapneumovirus(1;2) Rinovirus(16;8), Coronavirus(14 ;0); Influenza B(0;1). CONCLUSIONS: The seasonal influenza vaccine was immunogenic in both groups. There were differences in seroprotection rates between groups only for AgH1, which was higher in the control group. The control group also showed a greater increase in GMTs for H1 and H3 antigens after immunization. Viral agents were identified in respiratory symptoms during the follow-up: Rhinoviruses (27.7%) and coronavirus (22.5%) were the most prevalent agents identified in HIV-infected individuals. In the control group, the viruses most frequently found were rhinoviruses (24.2%) and adenovirus (21.2%)
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Prevalência de vírus respiratório em pacientes atendidos por asma aguda na sala de emergência / Prevalence of respiratory viruses and the associations with clinical findings of acute asthma in the emergency room

Rocha, Ivete Terezinha Machado da January 2006 (has links)
Introdução: As infecções virais do trato respiratório (IVTR) têm sido freqüentemente identificadas em associação com asma aguda (AA) em crianças, porém poucos estudos têm mostrado resultados similares em adultos com asma. Objetivos: Avaliar a prevalência de infecção viral na asma aguda em pacientes atendidos no setor de adultos do departamento de emergência (DE), comparando as características entre os grupos com amostras positivas e negativas para os vírus respiratórios. Material e Métodos: Conduzimos um estudo transversal de pacientes que se apresentaram com AA no setor de adultos do DE (idade igual ou maior que 12 anos) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Um aspirado nasofaríngeo foi obtido para detecção de antígeno com a técnica de coloração de imunofluorescência indireta (vírus sincicial respiratório, adenovírus, influenza e parainfluenza tipo 1, 2, 3 e 4). Foram coletados dados referentes a características demográficas, medicações regulares, história médica pregressa, crise que levou à atual visita ao DE e desfechos da crise. Resultados: No período de março de 2004 a novembro de 2005, 111 pacientes foram examinados para IVTR. Foram identificados vírus respiratórios em 15 pacientes (8 com Adenovírus, 1 com RSV, 2 com Influenza A, e 4 com Parainfluenza tipo 1). Utilizando a análise de regressão logística, as variáveis com (p < 0,10), índice de massa corporal (IMC) e febre no domicilio, foram significativamente associados à identificação de vírus respiratório. Sessenta e seis por cento dos pacientes com IVTR apresentaram febre no domicílio, enquanto que somente 27% dos pacientes sem infecção viral apresentaram febre a domicílio, (p = 0,006). Não houve outra diferença significativa nas características clínicas, tempo de permanência e desfechos. Conclusão: Este estudo mostra uma prevalência de 13,5% de IVTR na AA em pacientes com idade igual ou maior que 12 anos atendidos na sala de emergência, confirmando a infecção viral como importante desencadeante nesta faixa etária. Dentre as características clínicas estudadas, febre no domicílio e IMC elevado, apresentam maior chance de identificação viral positiva. / Introduction: Respiratory tract viral infections (RTVI) have been frequently identified in association with acute asthma (AA) in children, but few studies have shown similar results in adults with asthma. Objectives: Evaluate the prevalence of viral infection with acute asthma in patients presented to the adult sector of the Emergency Department (ED), comparing the characteristics among the groups with positive and negative samples for respiratory viruses. Materials and Methods: It was conducted a cohort study of patients with AA that presented themselves to the adult sector of the ED (age 12 or older) at Hospital de Clínicas in Porto Alegre. A nasopharyngeal aspirate was obtained for detection of viral by indirect immunofluorescence technique (respiratory syncytial virus, adenovirus, influenza, and parainfluenza type 1, 2, 3, and 4). Data related to demographic characteristics, regular medication, previous medical history, the exacerbation that resulted in coming to the ED, and the outcomes of the crisis. Results: From March 2004 to November 2005, 111 patients were examined for RTVI. Respiratory viruses were identified in 15 patients (8 with Adenoviruses, 1 with RSV, 2 with Influenza A, and 4 with Parainfluenza type 1). Using the logistic regression analysis, the variables (p < 0.10) Body Mass Index (BMI) and fever at home were significantly associated to the identification of respiratory virus. Sixty-six percent of the patients with RTVI had fever at home while only 27% of the patients without viral infection presented fever a home (p = 0.006). There was not another significant difference in the clinical characteristics, time of stay, and outcomes. Conclusion: This study shows a prevalence of 13.5% of RTVI in AA in patients 12 years or older treated at the emergency room, which confirms viral infection as an important asthma-triggering factor in this age bracket. Among the clinical characteristics studied, fever at home and high BMI present the highest chance of positive viral identification.
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Estudo da resposta inflamatória em lactentes com sibilância : análise de IL-10 e celularidade no aspirado nasofaríngeo

Pitrez, Paulo Marcio Condessa January 2001 (has links)
Episódios de sibilância secundários a infecções respiratórias virais são comuns nos primeiros anos de vida. Contudo, sua patogênese e relação com o posterior surgimento de asma permanecem ainda pouco esclarecidos. Com o objetivo de analisar a resposta celular e da IL-10 em lactentes com sibilância, foram analisadas amostras de aspirado nasofaríngeo de 71 lactentes. Os pacientes foram classificados em três grupos: primeiro episódio de sibilância (n=36), sibilância recorrente (n=18) e infecção de vias aéreas superiores (n=17). O exame citológico da secreção nasofaríngea demonstrou uma predominância de neutrófilos em todos os grupos. Não foi evidenciada a presença de eosinófilos na secreção nasofaríngea de nenhum paciente, exceto em um caso do grupo de sibilância recorrente, cujo percentual dessas células foi de 1%. Foram encontrados níveis de IL-10 significativamente aumentados no aspirado nasofaríngeo do grupo com primeiro episódio de sibilância, quando comparados ao grupo de infecção de vias aéreas superiores (p=0,017). Não foi encontrada correlação significativa entre os níveis de IL-10 em secreção nasofaríngea e gravidade do episódio de sibilância. Conclui-se que os neutrófilos são as células que predominam na resposta inflamatória em lactentes com sibilância secundária à infecção respiratória viral e que a IL-10 pode ser uma citocina com participação importante na predisposição à doença obstrutiva brônquica do lactente. / Wheezing in infancy during viral respiratory infections is common. However, the pathogenesis and the relationship with the development of asthma later in life are not well understood. The aim of this study was to evaluate the cellular pattern and IL-10 responses in nasopharyngeal secretions in these patients. Seventy one children were recruited and classified in 3 groups: first episode of wheezing (n=36), recurrent wheezing (n=18) and upper respiratory tract infections (n=17). Neutrophils were the predominant cells in cytologic analysis. Except in one recurrent wheezing infant, which accounted for 1% of the total cells, no eosinophils were detected in any sample. The IL-10 concentrations in nasopharyngeal samples from infants with the first episode of wheezing were significantly greater than those in samples obtained from patients with upper respiratory tract infections (p=0,017). There was no correlation between IL-10 levels and severity of the wheezing episodes. We conclude that neutrophils are the predominant cells in the airways of wheezy infants with viral respiratory infections and we suggest that IL-10 may play an important role in the pathogenesis of obstructive airway disease of infancy.
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Detecção molecular de bocavírus humano e metapneumovirus humano associados à infecção respiratória aguda

Pilger, Diogo Andre January 2009 (has links)
Introdução: os vírus são responsáveis por 50 a 90% das infecções respiratórias agudas (IRAs) em crianças pequenas, sendo a maioria das infecções atribuídas ao vírus respiratório sincicial (VRS), vírus influenza A e B, vírus parainfluenza 1, 2 e 3, rinovirus e adenovirus. Mais recentemente, com o advento de métodos moleculares, novos agentes foram identificados e relacionados com IRA, como o metapneumovirus humano (hMPV) e bocavirus humano (hBoV). O reconhecimento da importância da determinação do agente etiológico das IRAs em crianças está aumentando porque permite a implementação de medidas de controle de infecção adequadas e, eventualmente, uso de terapia anti-viral. Objetivos: o objetivo principal deste trabalho é verificar a presença do hMPV e hBoV em amostras respiratórias de crianças com sintomas de infecção respiratória aguda do trato respiratório inferior através de método molecular. Além disso, verificar sua associação com outros patógenos respiratórios, distribuição sazonal, associação com variáveis climáticas e comparar a metodologia de PCR em Tempo real com a imunofluorescência direta (IFD) para identificação destes outros patógenos respiratórios. Métodos: foram avaliadas 455 amostras de crianças com sintomas sugestivos de infecção respiratória aguda do trato respiratório inferior no período de maio de 2007 a junho de 2008. A presença de patógenos respiratórios foi analisada por PCR em Tempo Real e IFD. Resultados: hMPV e hBoV foram identificados na população analisada em uma prevalência de 14.5% e 13.2%, respectivamente. A prevalência global de patógenos respiratórios foi 89.9% quando analisados por PCR em Tempo Real e 78.7% por IFD. O coeficiente kappa de concordância entre as duas metodologias foi de 0.241, evidenciando baixa concordância e o índice de coinfecções identificado por PCR em Tempo Real foi significativamente superior ao encontrado por IFD. Poucas medidas de associação foram observadas entre as variáveis climáticas e os patógenos analisados, entretanto uma clara distribuição sazonal foi observada para a maioria dos patógenos analisados. Conclusões: os dois vírus pesquisados estão presentes no nosso meio, principalmente nos meses de inverno, frequentemente associados com outros patógenos respiratórios. Independentemente do patógeno respiratório analisado, a metodologia molecular mostrou-se mais eficaz para a identificação de amostras positivas. / Introduction: viruses are responsible for 50 to 90% of acute respiratory infections (ARIs) in children, the majority of infections attributed to respiratory syncytial virus (RSV), influenza virus A and B, parainfluenza viruses 1, 2 and 3, rhinovirus and adenovirus. More recently, with the advent of molecular methods, new agents have been identified and related to ARI, such as human metapneumovirus (hMPV) and human bocavirus (hBoV). The recognition of the importance of determining the etiologic agent of ARI in children is increasing because it allows the implementation of appropriate infection-control and, possibly, use of anti-viral therapy. Objectives: the main objective of this work is to verify the presence of hMPV and hBoV in respiratory samples from children with symptoms of acute respiratory infection of the lower respiratory tract by molecular method. Also, verify its association with other respiratory pathogens, seasonal distribution, association with climatic variables and compare the methodology of real-time PCR with direct immunofluorescence (DIF) for identification of these others respiratory pathogens. Methods: 455 samples were selected from children with symptoms suggestive of acute respiratory infection of the lower respiratory tract in the period May 2007 to June 2008. The presence of respiratory pathogens was analyzed by Real Time PCR and DIF. Results: hMPV and hBoV were identified in the population analyzed in a prevalence of 14.5% and 13.2%, respectively. The overall prevalence of respiratory pathogens was 89.9% when analyzed by Real Time PCR and 78.7% for DIF. The kappa coefficient of agreement between the two methods was 0.241, showing low correlation and the index of coinfection identified by Real-time PCR was significantly higher than that found by DIF. Few measures of association were observed between the climatic variables and the pathogens tested, but a clear seasonal distribution was observed for most of the pathogens analyzed. Conclusions: the two viruses studied are present in our environment, especially in the winter months, often associated with other respiratory pathogens. Regardless of the respiratory pathogen studied, the molecular approach was more effective for the identification of positive samples.
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Estudo da resposta inflamatória em lactentes com sibilância : análise de IL-10 e celularidade no aspirado nasofaríngeo

Pitrez, Paulo Marcio Condessa January 2001 (has links)
Episódios de sibilância secundários a infecções respiratórias virais são comuns nos primeiros anos de vida. Contudo, sua patogênese e relação com o posterior surgimento de asma permanecem ainda pouco esclarecidos. Com o objetivo de analisar a resposta celular e da IL-10 em lactentes com sibilância, foram analisadas amostras de aspirado nasofaríngeo de 71 lactentes. Os pacientes foram classificados em três grupos: primeiro episódio de sibilância (n=36), sibilância recorrente (n=18) e infecção de vias aéreas superiores (n=17). O exame citológico da secreção nasofaríngea demonstrou uma predominância de neutrófilos em todos os grupos. Não foi evidenciada a presença de eosinófilos na secreção nasofaríngea de nenhum paciente, exceto em um caso do grupo de sibilância recorrente, cujo percentual dessas células foi de 1%. Foram encontrados níveis de IL-10 significativamente aumentados no aspirado nasofaríngeo do grupo com primeiro episódio de sibilância, quando comparados ao grupo de infecção de vias aéreas superiores (p=0,017). Não foi encontrada correlação significativa entre os níveis de IL-10 em secreção nasofaríngea e gravidade do episódio de sibilância. Conclui-se que os neutrófilos são as células que predominam na resposta inflamatória em lactentes com sibilância secundária à infecção respiratória viral e que a IL-10 pode ser uma citocina com participação importante na predisposição à doença obstrutiva brônquica do lactente. / Wheezing in infancy during viral respiratory infections is common. However, the pathogenesis and the relationship with the development of asthma later in life are not well understood. The aim of this study was to evaluate the cellular pattern and IL-10 responses in nasopharyngeal secretions in these patients. Seventy one children were recruited and classified in 3 groups: first episode of wheezing (n=36), recurrent wheezing (n=18) and upper respiratory tract infections (n=17). Neutrophils were the predominant cells in cytologic analysis. Except in one recurrent wheezing infant, which accounted for 1% of the total cells, no eosinophils were detected in any sample. The IL-10 concentrations in nasopharyngeal samples from infants with the first episode of wheezing were significantly greater than those in samples obtained from patients with upper respiratory tract infections (p=0,017). There was no correlation between IL-10 levels and severity of the wheezing episodes. We conclude that neutrophils are the predominant cells in the airways of wheezy infants with viral respiratory infections and we suggest that IL-10 may play an important role in the pathogenesis of obstructive airway disease of infancy.
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Investigação da infecção por metapneumopvirus humano associado a infecção do trato respiratório em três populações distintas da cidade de São Paulo / Study of human metapneumovirus infection associated with respiratory infections in three distinct populations of São Paulo

Lima Neto, Daniel Ferreira de [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / As infeccoes respiratorias virais sao causas comuns de morbi-mortalidade em adultos e idosos. Recentemente descrito, o metapneumovirus foi associado a infeccoes respiratorias em criancas, ocorrendo com maior frequencia ate seus cinco anos de idade. Investigacoes recentes o identificaram tambem em adultos e imunocomprometidos. Nesta conjuntura conduziu-se em São Paulo um estudo com coleta sistematizada e consecutiva por tres anos (06/2001 a 09/2003) em tres populacoes distintas (adultos do Pronto Atendimento, transplantados renais e profissionais de Saúde) apresentando sintomas respiratorios. Cento e oitenta e cinco pacientes com resultados negativos para outros virus por outros metodos (influenza A e S, Parainfluenza 1,2 e 3, RSV, adenovirus, coronavirus e enterovirus) foram investigados quanto a presenca de metapneumovirus por uma RT-PCR otimizada em laboratorio. Vinte e quatro pacientes (12,97 por cento) apresentaram amplificacao especifica para o virus, caracterizada pelo fragmento de 347pb amplificado pelos iniciadores correspondentes ao gene F. O virus foi detectado nos meses de junho a setembro dos tres anos investigados. Houve maior frequencia na deteccao em 2003. As frequencias observadas ao final do estudo nos profissionais de Saúde, adultos do Pronto Atendimento e pacientes transplantados renais foram 10,75 por cento (10/92), 18,96 por cento (11/59), e 8,82 por cento (3/34) respectivamente. Verificou-se uma tendencia associativa entre contato com paciente e infeccao por hMPV nos profissionais de Saúde. Foi encontrada associacao entre infeccao e adultos acima de 51 anos (p=0,006). Os pacientes transplantados apresentaram sintomatologia menos expressiva. Nao foi possivel atribuir uma sintomatologia especifica a infeccao por hMPV / Viral respiratory infections are common morbi-mortality causes in adults and in the elderly. Recent advances in viral diagnostics, such as RT-PCR, allowed for the detection of a plethora of new viruses, until then uncharacterized. The recently described human metapneumovirus was associated with respiratory infections by van den Hoogen and coworkers while investigating samples from children without etiologic causes attributable. Researchers worldwide detected the virus in samples from children and recently in adult’s samples as well. Following this approach our study was aimed at adults over eighteen presenting with acute respiratory infections from June/2001 to September/2003. Three groups were enrolled: patients from an out-patient attendance, health care workers and renal transplant recipients. All samples were submitted to routine diagnostics screening through direct fluorescence assay provided by Light Diagnostics for seven different viruses and negative results were set up for RT-PCR with primers selected to hMPV´s F gene. Twenty four out of 185 patients (12.97%) were considered positive after amplification of a 347bp fragment. The virus was detected from June to September in the 2001-02 period, peaks were higher in 2003 and began earlier, as discussed below. Furthermore an association was found between infection and age (p=0,006) for the whole cohort. Out-patient attendance cases exhibited a higher detection frequency (18.92%/11:59), particularly in 2003. Health care workers and ambulatory patients had 10.75% (10:92) and 8.82% of infections attributed to hMPV. A weak tendency was found regarding infection and patient contact in the health care workers population. Transplant infections were less symptomatic than the other groups evaluated. No characteristic symptomatology could be associated with hMPV infection by this study. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Infecção respiratória aguda grave no paciente HIV positivoaspectos clínicos e epidemiológicos

Silva, Ana Carla Pecego da January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-16T12:51:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ana_silva_ipec_mest_2014.pdf: 1928384 bytes, checksum: 1287f70af74eadaae8d3b63f32a3326e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A pneumonia é a terceira causa de morte global e a principal causa de morte nos pacientes HIV positivos. Com o advento de técnicas moleculares, a pneumonia viral tem sido identificado em até um terço dos casos. A OMS vem promovendo a vigilância em Infecção Respiratória Aguda Grave/Severe Acute Respiratory Infection (SARI), definida por febre, e tosse, e início de sintomas há menos de dez dias e hospitalização. Por sua vez, o MS promove a vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), cuja definição passa pelo pré-requisito da Síndrome Gripal (SG). A SG é definida por início súbito de sintomas: tosse ou odinofagia e cefaléia ou mialgia ou artralgia. No intuito de explorar os aspectos clínicos e epidemiológicos da infecção respiratória, foi realizado um estudo prospectivo no INI-IPEC. Para cada paciente HIV positivo internado com tosse e febre há menos de 30 dias, foram pesquidos germes habituais, fungos e Mycobacterium spp em hemocultura, Mycobacteirum spp em escarro, Streptococcus pneumoniae e Legionella pneumophila sorotipo-1 em urina e vírus respiratórios pela técnica rt-PCR em swab nasofaríngeo. As características clínicas foram extraídas do prontuário até o desfecho do estudo, alta ou óbito. Do total de 49 pacientes incluídos, a mediana de idade foi de 38 anos e a maioria encontrava-se em fase avançada de imunodepressão pelo HIV, apesar de 78% já terem sido expostos à TARVc A mediana de início de sintomas foi de dez dias, 73% apresentavam Raio-X de tórax com infiltrado multilobar, 80% pontuaram zero ou one no escore de gravidade CRB65, 67% necessitaram de oxigenioterapia e/ou de VNI nas primeiras 72 horas de admissão, 31% evoluíram para VM e o óbito ocorreu em 18.3%. A carga viral indetectável foi protetora em relação ao desfecho óbito. Os fatores relacionados à mortalidade foram o nadir de CD4, a identificação microbiológica, a VM, o uso de aminas e a ocorrência de infecção hospitalar. A pontuação dois-quatro no CRB65 não foi significativamente associado ao óbito, mas o CRB65 acrescido da oximetria de pulso (SatO <90%) sim. Do total, 27 pacientes que preencheram o critério SARI, as características clínicas foram similares ao da população geral incluída nesse estudo e foram identificados nove vírus, porém, o Mycobacterium tuberculosis foi isoladamente o agente mais comum presente em seis pacientes, seguido pelo Streptococcus pneumoniae e Pneumocystis jirovecci presentes cada um em quatro pacientes. Os dois casos de Cryptococcus neoformans e a única Legionella pneumophila-1 ocorreram nos pacientes não-SARI. A expressão \2015início súbito de sintomas\2016 presente no critério do MS, não se aplica à população HIV/SIDA, devido à sobreposição de doenças e sintomas. Considerando como ponte de corte \201510 dias de início de sintomas\2016, houve a captação de 11 pacientes e 3 vírus Apenas um dos três influenza identificados foi captado por ambas as abordagens de vigilância. Os outros 2 casos deixaram de ser captados por apresentarem 20 e 30 dias de início de sintomas, respectivamente. A falta de uma clara definição no tempo de início de sintomas no critério proposto pelo MS pode prejudicar a padronização da vigilância de influenza na população HIV positiva, impossibilitando a comparação de incidências entre unidades, territórios ou com países que utilizem o critério da OMS. A possibilidade de excreção viral prolongada do influenza no paciente em fase de SIDA, aponta para a necessidade de revisão do critério SARI e SRAG nessa população. Em locais onde a tuberculose é endêmica, a infecção pelo Mycobacterium tuberculosis deve ser investigada mesmo em pacientes com < dez dias de início de sintomas / Pneumonia is the third global cause of death and among the HIV population is the leading one. Introduction of PCR technique enables viral detection in up to one third of the cases. WHO points at the need to strenghten Severe Acute Respiratory Infection surveillance, which has recently been redefined as: fever, and cough, and ten days of onset of symptons and need for hospitalization. On the other hand, brazilian Ministry of Health (MH) promotes surveillance on Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS), which primaraly involves the need to fill influenza-like illness case definition known as: ―suddenly onset‖ of fever and cough or odinophagia and one of the following symptons headache or myalgia or arthralgia. In order to explore the clinical and epidemiological aspects of respiratory infection in the HIV population, a prospective observational study was conducted at INI-IPEC. For each HIV positive patient hospitalized with fever and cough and up to 30 days of symptons onset, blood cultures were taken to explore bacterial, fungus and Mycobateria spp infection, sputum for Mycobacterium spp, urine for Streptococcus pneumonia and Legionella pneumophila-1 antigen detection and nasopharyngeal swabs for a panel of virus detection through rt-PCR. Clinical data were extracted from chart through a standardized questionnaire until death or hospital discharge. Among the 49 patients included, the median age was 38 years old and the majority of them presented at HIV associated late-stage disease, despite 78% being HAART exposed. The median time of symptons onset and hospital entry were ten days, 73% of them exhibited a multilobar X-Ray infiltrate and 80% scored zero or one point at CRB65 score. Despite the low scoring, 67% needed non-invasive ventilation support and/or oxygen therapy in the first 72 hours of admission, 31% underwent mechanical ventilation (MV) and overall mortality found were 18.3%. Factors associated with mortality were CD4 nadir cell count, microbiological identification, vasoactive drugs, MV and hospital-acquired infection. Scoring two-four points at CRB65 could not predict death but CRB65 + pulse oxymetria below 90% was significantltely associated with mortality. The clinical and epidemiologycal aspects of the 27 patients with SARI were similar to those of the whole population included and the microbiological agents identified, in descending order, were: nine virus, Mycobaterial tuberculosis (TB) was the main agent identified in six patients and Streptococcus pneumoniae and Pneumocystis jiroveccii each one in four patients. The two Cryptococcus neoformans and the only case of Legionella pneumphila-1 were identified only in non-SARI patients. The expression ―suddenly onset‖ of symptons, for SARS definition in Brazil, did not apply to HIV/AIDS population in this study, due to late-HIV associated disease and the overlaping of other opportunistic diseases. If one consider ―10 days of symptons onset‖, 11 patients could be retrieved and 3 virus identified. Only one out three influenza cases were captured by both approaches. The other 2 influenza slipped surveillance due to 20 and 30 days of onset of symptons, respectively. The lack of a clear cut-off on the brazilian SARS case-definition may jeopardize the standardization of SARS surveillance in the HIV/AIDS population, which, in turn, precludes incidence comparison between region and countries that relies on the OMS criteria. The possibility of prolonged viral shedding in this population points at the need for adapting SARS and SARI influenza surveillance for HIV/AIDS patients. In places were TB is endemic, Mycobaterium tuberculosis should be persued as a cause of respiratory illness in hospitalized HIV/AIDS patients, despite less than ten days of fever and cough.

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