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Avaliação dos marcadores fenotípicos e funcionais da reação reversa na hanseníase

Andrade, Priscila Ribeiro January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-04T14:02:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 priscila_andrade_ioc_dout_2014.pdf: 6946480 bytes, checksum: 1eca06682311d8d83fb18d7d32053a36 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Na hanseníase, a reação reversa (RR) é considerada um fenômeno de reativação imune, no qual uma resposta inflamatória abrupta se inicia, comprometendo a pele e os nervos periféricos. A RR ocorre ao longo do espectro da hanseníase, sendo descrita, inclusive, nas formas anérgicas lepromatosas (LL) subpolares. É sugerido que nas formas reacionais, células imunes da pele como macrófagos e células dendríticas, se tornam ativadas espontaneamente e iniciam uma resposta imune contra componentes do Mycobacterium leprae (ML), o que levaria a quebra da imunossupressão pré-existente. O objetivo desse estudo é caracterizar as populações celulares que constituem as lesões de pele L-lep (BL e LL) antes e no início da RR, assim como, determinar a programação genética envolvida na quebra da anergia tecidual nesse grupo durante esse episódio. O início da RR altera drasticamente a organização e morfologia da lesão L-lep, levando ao aparecimento de novas estruturas e tipos celulares, como células epitelioides, granulomas e uma grande diversidade fenotípica de macrófagos e células dendríticas. O marcador de células dendríticas plasmocitoides, CD123, foi mais expresso em lesões de pele RR do que no tecido não reacional, com a população CD123+ exibindo tanto marcadores fenotípicos de macrófagos quanto de células dendríticas. Por sua vez, o ML pôde induzir a expressão dessa molécula in vitro A análise de expressão gênica mostrou um aumento dos níveis de RNA mensageiro da interleucina-3 (IL-3), fator estimulador de colônias de macrófagos (M-CSF), fator estimulador de colônias de macrófagos e granulócitos (GM-CSF), fator de necrose tumoral-\03B1 (TNF\03B1), interferon-\03B3 (IFN-\03B3), indoleamina-2,3-dioxigenase (IDO), interleucina-15 (IL-15), receptor de vitamina D (VDR), quimiocina CXCL10 e receptor Toll-like 2 (TLR2) nas lesões RR quando em comparação com o grupo L-lep. Em síntese, nosso estudo demonstrou que o microambiente da lesão RR favorece a diferenciação e plasticidade celular, além de exibir uma variedade de populações mielomonocíticas, destacando o papel das células CD123+ e de um eixo de ativação dependente de IL-3 durante a RR / In leprosy, type 1 reaction (T1R) is considered a Th1 immune reactivation in which a sudden inflammatory response takes place that compromises t he skin and peripheral nerves. T1R occurs across the leprosy clinical spectrum and has even been d escribed in the anergic subpolar lepromatous (LL) forms. It is hypothesized that in the T1R forms, skin immune cells such as macrophages and dendritic cells (DCs) become activated, which in turn could initiate a local innate immune response against the exi sting Mycobacterium leprae (ML) components, overwhelm ing the predominant immunosuppressive state. The aim of the present study is to characterize the skin cellular populations that constitute the BL and LL (L - lep) skin lesion before and during the T1R epis ode , as well as to determine the gene programming involved in the disruption of the tissue immunosuppression brought about by this phenomenon. The outset of T1R drastically alters the morphological landscape of the LL skin lesion, leading to the appearance of new structures and cell types such as epithelioid granulomas and a wide variety of macrophagic and DC phenotypes. The plasmacytoid DC marker, CD123, was more intensely expressed in T1R skin lesions than in non - reactional tissue, with CD123 + cells exhibiting both macrophag ic and DC phenotypic markers. In turn, ML, but not TNF - α, was able to increase CD123 expression while gene expression analyses demonstrated IL - 3, M - CSF , GM - CSF , TNF α , IFN - γ , IDO , IL - 15 , VDR , CXC L 10, and TLR2 upregulation in the T1R lesions in comparison to the non - reactional group. In summary , our study showed that the T1R lesion environment favors cell differentiation and plasticity in addition to displaying a high diversity of myelomonocytic populations and highlighting the role of CD123 + cells and the IL - 3 axis during the progression of T1R.
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Ação de citocinas na hematopoiese em pacientes com doenças falciformes / Cytokines action on hematopoiesis in sickle cell disease patients

Souza, Laudiceia Rodrigues de 15 December 2006 (has links)
Orientador: Helena Zerlotti Wolf Grotto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T22:39:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_LaudiceiaRodriguesde_M.pdf: 1702960 bytes, checksum: 3ba7c0babaf3b3aaba833310422371ed (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O papel da inflamação na fisiopatologia da anemia falciforme tem sido alvo de recentes investigações. O processo obstrutivo que ocorre na microcirculação, causado pelo acúmulo de células falcizadas, leva à lesão do endotélio, com migração e adesão de leucócitos, liberação de radicais oxigênio, liberação e ativação de citocinas inflamatórias. É reconhecida a participação de diversas citocinas na eritropoiese, estimulando ou inibindo a produção de células eritróides pela medula óssea, em especial na anemia que acompanha as doenças inflamatórias/infecciosas crônicas. É reconhecida a ação inibitória do interferon gama (IFN-?) sobre as células progenitoras da medula óssea, além de sua participação nos distúrbios do metabolismo do ferro (Fe), presentes na anemia de doença crônica. A Neopterina (NP) é um marcador associado à imunidade celular produzido pelos monócitos/macrófagos quando estimulados pelo IFN-?. Os dados sobre a participação do IFN-? no processo inflamatório que acompanha a Doença Falciforme são contraditórios e se restringem à Anemia Falciforme (Hb SS). O objetivo deste trabalho foi estudar a participação da Interleucina-3 (IL-3), do IFN -? e da NP em pacientes com Hb SS e hemoglobinopatia SC (Hb SC) na fase estável da doença, a fim de verificar a possível ação dessas citocinas e da NP sobre o metabolismo do Fe e da hematopoiese. Nossos resultados mostraram que as concentrações de IL-3 foram mais altas nos grupos SS e SC em relação ao controle, enquanto as determinações de IFN-? não mostraram diferenças entre os grupos. Pacientes SS com hemoglobina Fetal (Hb F) > 8,5% mostraram valores de IL-3 significativamente mais elevados do que aqueles com Hb F < 8,5% (p= 0,0338). Não foi observada correlação entre os parâmetros inflamatórios e do metabolismo do Fe. Uma correlação direta foi observada somente nos pacientes SS entre os níveis de IL-3 e hemoglobina (Hb) (r= 0,4633, p= 0,0457), IL-3 e Hb F (r= 0,6011, p= 0,0065). Os níveis de NP foram significativamente mais elevados nos pacientes SS e SC do que nos controles, mas não houve diferença entre os 2 grupos de pacientes. Não houve correlação entre NP e os parâmetros relacionados ao metabolismo de Fe. Esses dados sugerem que a IL-3 tem ação estimulante sobre a produção de Hb F e que pacientes com Hb SS, mesmo na fase estável da doença apresentam um certo grau de ativação do sistema monócito/macrófago, representado pelos altos níveis de NP, o que provavelmente contribui para a condição inflamatória crônica desses pacientes / Abstract: Sickle cell disease (SCD) has been recognized as a chronic inflammatory condition. Cytokines are released in response to stress or pathological situations and have influence on hematopoiesis. The aim of this study was to evaluate Interleukin-3 (IL-3), Interferon-? (IFN-?) and neopterin (NP) levels in steady state patients with sickle cell anemia (SS) (n= 38) and SC hemoglobinopathy (n= 17), in order to verify the possible action of those cytokines and NP on iron metabolism and hematopoiesis. Serum IL-3 concentration was higher in SS and SC groups than in controls, whereas IFN-? determinations were not different among groups. SS patients presenting HbF= 8.5% showed IL-3 levels significantly higher than those with HbF< 8.5% (p= 0.0167). No correlation was observed among inflammatory and iron metabolism parameters. It was observed a significant correlation between IL-3 and Hb levels (r= 0.4201, p= 0.0086) and a negative correlation between IL-3 and reticulocyte counting (r= - 0.4019, p= 0.0124) only in SS group. NP levels were significantly higher in SS group than in control (p< 0.0001), but not different between SSxSC and SCxControl. No correlation was observed between NP and iron metabolism parameters. In conclusion, it was confirmed that IL-3 stimulates hematopoiesis and that SS patients, even in steady-state, presenting macrophage/monocyte activation, represented by high levels of NP, that probably contributes to chronic inflammatory condition / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Pesquisa de anticorpos anti-PBP2a em pacientes colonizados por Staphylococcus Aureus resistente à meticilina (MRSA)

Müller, Rodrigo January 2009 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-11-28T19:21:24Z No. of bitstreams: 1 rodrigo-muller.pdf: 1238864 bytes, checksum: 6c267fda3ccb992508b5424e77147783 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-28T19:21:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rodrigo-muller.pdf: 1238864 bytes, checksum: 6c267fda3ccb992508b5424e77147783 (MD5) Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / As infecções causadas por Staphylococcus aureusresistentes à meticilina (MRSA) são temidas em virtude da dificuldade de seu tratamentoe da elevada morbidade associada. A PBP2a (penicillin binding protein 2a), enzima responsável pela síntese da parede celular em MRSA, apresenta baixíssima afinidade porbeta-lactâmicos. Pelo fato de a PBP2a estar localizada na superfície externa, a mesma seria acessível ao sistema imune. Durante as infecções causadas por MRSA, pouco se sabe se o hospedeiro infectado ou colonizado desenvolve anticorpos anti-PBP2a e se osmesmos seriam protetores ou não. O presente projeto tem por finalidade avaliar a presença e níveis de anticorpos anti-PBP2a em um grupo de 56 pacientes colonizados por MRSA e investigar se estes anticorpos seriam protetores ou não. Os resultados gerados permitiram observar que 71% das amostras analisadas apresentaram anticorposanti-PBP2a pelo teste ELISA. Estas amostras foram submetidas à Western blot paraconfirmação, demonstrando que 46% das amostras possuíram anticorpos anti-PBP2a. Após estes resultados, as amostras positivas foram submetidas à purificação para avaliar a cinética de crescimento de MRSA. Foi observado que houve ligeira redução do crescimento bacteriano entre amostras de soro com anticorpos MRSA comparadas comas de soro com anticorpos anti-MSSA (PBP2a negativos). Por conseguinte avaliamos a curva de crescimento de MRSA em presença de imunoglobulinas purificadas de soro de pacientes colonizados por MRSA, (quantificação bacteriana). Observamos que houve uma redução drástica do crescimento bacteriano em presença destas imunoglobulinas. Os resultados obtidos indicaram que: (i) pacientes colonizados por MRSA podem produzir anticorpos anti-PBP2a e (ii) estes anticorpos podem conferir proteção contra MRSA. Estes dados parecem indicar que uma potencial vacina anti-PBP2apoderia ser efetiva para prevenção de infecções causadas por MRSA, como também para o emprego de imunoterapia passiva para o tratamento de pacientesinfectados por este patógeno. / Infections caused by methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) are feared because of the difficulty of their treatment and the high associated morbidity. The PBP2a (penicillin binding protein 2a), the enzyme responsible for cell wall synthesis in MRSA, presents low affinity for beta-lactams. Because of the PBP2a is located on the external surface, it would be accessible to the immune system. During the MRSA infections, little is known whether the infected orcolonized host can produce antibodies anti-PBP2a and whether these antibodies would be protective or not. This project aims to assess the presence and levels of anti-PBP2a in a group of 56 patients colonized by MRSA and investigate whether these antibodies wouldbe protective or not. The results showed that 71% of the samples presented anti-PBP2aantibodies in ELISA. These samples which were subjected to Western blot for confirmation, it was demonstrated that 46% of the samples presented antibodies anti-PBP2a. After these results, the positive samples were subjected to purification to assess the MRSA growth kinetics. It was observed that there was a slight reduction in bacterial growth between serum samples with antibodies and MRSA compared to those of the serum with anti-MSSA (PBP2a negative). Therefore, the curve of growth ofMRSA was evaluated in the presence of purified immunoglobulins from the serumof patients colonized by MRSA (bacterial quantification). We observed that there was a drastic reduction in bacterial growth in the presence of immunoglobulins, thus demonstrating that these antibodies could have a protective action. These results indicated that: (i) MRSA colonized patients can produce antibodies against PBP2a and (ii) these antibodies can be protective against MRSA. These data suggest that a potential vaccine anti-PBP2a could be effective for prevention of infections caused byMRSA and for the use of passive immunotherapy in the treatment of patients infectedby this pathogen.
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Efeito do tratamento com IL-3, IL-7 OU IL-9 em camundongos experimentalmente infectados com Trypanosoma cruzi

Alves, Rosiane Nascimento 17 September 2015 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Chagas disease, caused by the protozoan Trypanosoma cruzi, is ranked as the most serious parasitic disease in Latin America and has become a worldwide problem. A bulk of studies substantiates that Th1-associated cytokines are essential elements in early resistance against the parasite and are associated with the development of the chronic cardiac form. Although cytokines have a key role in the immune response against T. cruzi, little is known about IL-3, IL-7 and IL-9 in this context. Then the aim of this study was to analyze the role of IL-3, IL-7 and IL-9 in the acute phase of T. cruzi experimental infection. For this purpose, parameters indicative of improvement in clinical status of the animals both infected and treated as just treated were studied, such as: morbidity, mortality and histopathology. The amount of cardiac mast cells and the serum cytokines profile were also evaluated. Our data revealed that the treatment with IL-3, IL-7 or IL-9 did not alter the clinical parameters analyzed or the amount of cardiac mast cells in mice infected with T. cruzi. However the treatment with IL-3 decreased the cardiac T. cruzi-induced inflammation and the treatment with IL-7 increased serum levels of IL-5 in infected animals. In addition, the treatment with IL-9 increased the serum levels of Th1 cytokine profile (IL-2, IFN-y and TNF-α) and decreased cardiac fibrosis in infected animals, suggesting a possible protective role of this cytokine in this context. Taken together, our results underline the importance of these cytokines in modulation of T. cruzi infection. Since studies involving IL-3, IL-7 and IL-9 activity during Chagas disease are critical in understanding the parasite control process and the protective and/or harmful action of these cytokines in the host. In addition, understanding of the immunological mechanisms mediated by these cytokines that are involved in disease development may contribute to the establishment of new therapeutic interventions to prevent Chagas disease and treat their symptomatic forms. / A Doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é classificada como a doença parasitária mais grave da América Latina e tornou-se um problema mundial. A maior parte dos estudos confirma que as citocinas de perfil Th1 são elementos essenciais na resistência precoce contra o parasita e estão associadas ao desenvolvimento da forma cardíaca crônica. Embora as citocinas tenham um papel chave na resposta imune contra T. cruzi, pouco se sabe a respeito da função de IL-3, IL-7 e IL-9 neste contexto. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o papel destas citocinas na fase aguda da infecção experimental com T. cruzi. Para isto, parâmetros indicativos de melhora clínica dos animais tanto infectados e tratados como apenas tratados foram estudados, tais como: morbidade, mortalidade e histopatologia. A quantidade de mastócitos cardíacos e o perfil de citocinas séricas também foram avaliados. Os dados revelaram que o tratamento com IL-3, IL-7 ou IL-9 não alterou os parâmetros clínicos analisados nem a quantidade de mastócitos cardíacos nos camundongos infectados com T. cruzi. No entanto, o tratamento com IL-3 diminuiu a inflamação cardíaca T. cruzi-induzida e o tratamento com IL-7 aumentou os níveis séricos de IL-5 nos animais infectados. Além disso, o tratamento com IL-9 aumentou os níveis séricos das citocinas de perfil Th1 (IL-2, IFN-y e TNF-α) e diminuiu a fibrose cardíaca nos animais infectados, sugerindo um possível papel protetor desta citocina neste contexto. Em suma, os nossos resultados demonstram a importância destas citocinas na modulação da infecção por T. cruzi. Já que estudos envolvendo a atividade de IL-3, IL-7 e IL-9 durante a doença de Chagas são fundamentais na compreensão sobre o processo de controle parasitário e da ação protetora e/ou prejudicial dessas citocinas no hospedeiro. Além disso, o entendimento dos mecanismos imunológicos mediados por estas citocinas que estão envolvidos no desenvolvimento da doença pode contribuir para o estabelecimento de novas intervenções terapêuticas a fim de prevenir a doença de Chagas e tratar suas formas sintomáticas / Doutor em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Papel da atividade física regular realizada durante vários anos na função imune do idoso / Role of regular practice of physical activity over several years on immune function in the elderly

Arai, Milton Hideaki 12 November 2004 (has links)
A proposta principal deste estudo foi de avaliar o efeito da prática regular de atividade física por longos anos na imunossenescência, isto é, nas alterações que o sistema imune sofre com o envelhecimento. Para tal, comparou-se os resultados dos exames imunológicos de 20 idosos praticantes de corrida (idade média = 67 anos) aos de 20 idosos sedentários (idade média = 66 anos) e 10 jovens sedentários (idade média = 26 anos). Os idosos corredores eram praticantes da modalidade em média nos últimos 23 anos e vinham percorrendo uma distância semanal média de 39 quilômetros. O consumo máximo de oxigênio (VO2 max) deles foi 52% maior do que o dos idosos sedentários, atingindo valores similares aos dos jovens. Os parâmetros imunológicos analisados foram: contagem de linfócitos e seus subtipos, resposta proliferativa dos linfócitos T a mitógenos, atividade citotóxica das células natural killer e produção de citocinas (interleucinas 2, 3, 4, 6, 10 e 12). A dosagem das mesmas citocinas no soro também foi realizada, porém somente nos dois grupos de idosos. Os idosos corredores apresentaram resposta proliferativa dos linfócitos T a OKT-3 e produção de interleucina-2 significativamente maiores do que as dos idosos sedentários. Eles apresentaram também uma produção de interleucina-3 significativamente menor do que a dos seus pares sedentários. Por outro lado, não apresentaram diferença significativa destes parâmetros em relação aos jovens. Os níveis séricos das interleucinas 3, 6 e 12 dos idosos corredores foram significativamente menores do que os dos idosos sedentários. A influência da prática de atividade física regular sobre os níveis séricos do hormônio de crescimento, da testosterona e da dehidroepiandrosterona sulfato (DHEAS), que sofrem redução com o envelhecimento (\"endocrinossenescência\"), também foi estudada. Não houve diferença significativa entre os níveis séricos destes hormônios anabólicos dos idosos corredores e dos idosos sedentários. O efeito da atividade física regular sobre a beta-endorfina também foi avaliado. Os idosos corredores não apresentaram diferença significativa nos níveis séricos deste neuropeptídeo em relação aos idosos sedentários. Em virtude do possível envolvimento do sistema endócrino na imunossenescência, avaliou-se a correlação entre os hormônios anabólicos e as citocinas. Não se constatou correlação relevante entre eles, especialmente entre a DHEAS e a interleucina-6. Os resultados indicam que a prática regular de atividade física por longos anos tem o potencial de desacelerar a imunossenescência / The main objective of this study was to assess the effect of regular practice of physical activity on immunosenescence, that is, the changes that occur when the immune system is affected by aging. The results of immune tests conducted on 20 elderly runners (mean age = 67 years) were compared to those of 20 elderly sedentary individuals (mean age = 66 years) and to those of 10 young sedentary individuals (mean age = 26 years). On average, the elderly runners had practiced this activity for the last 23 years, running a mean weekly distance of 39 kilometers. Their maximum oxygen consumption (VO2 max) was 52% higher than that of sedentary elderly group, and similar to that of the group of younger individuals. The immune parameters studied were: lymphocyte and lymphocyte subtype counts, the proliferative response of T-lymphocytes to mitogens, cytotoxic activity of natural killer cells and production of cytokines (interleukins 2, 3, 4, 6, 10 and 12). The same cytokines were measured in serum, but only in the two groups of elderly people. Elderly runners presented a significantly higher proliferative response of T-lymphocytes to OKT-3 as well as interleukin-2 production than the sedentary group. The production of interleukin-3 was also significantly lower in the group of runners. On the other hand, the results of these parameters did not differ significantly from those of young subjects. Serum levels of interleukins 3, 6, and 12 were significantly lower in elderly runners than in sedentary individuals. The impact of regular physical activity on serum levels of growth hormone, testosterone, and dehydroepiandrosterone sulfate (DHEAS), which are affected by aging (\"endocrinosenescence\"), was also studied. The serum levels of these anabolic hormones did not differ significantly between the groups of elderly runners and the elderly sedentary individuals. When the impact of regular physical activity on beta-endorphin was studied, again no significant difference in the serum levels of this neuropeptide was found between the two elderly groups. Owing to the possible involvement of the endocrine system in immunosenescence, the correlation between anabolic hormones and cytokines was assessed. No relevant correlation was found, especially between DHEAS and interleukin-6. The results indicate that the regular practice of physical activity for several years may delay immunosenescence
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Papel da atividade física regular realizada durante vários anos na função imune do idoso / Role of regular practice of physical activity over several years on immune function in the elderly

Milton Hideaki Arai 12 November 2004 (has links)
A proposta principal deste estudo foi de avaliar o efeito da prática regular de atividade física por longos anos na imunossenescência, isto é, nas alterações que o sistema imune sofre com o envelhecimento. Para tal, comparou-se os resultados dos exames imunológicos de 20 idosos praticantes de corrida (idade média = 67 anos) aos de 20 idosos sedentários (idade média = 66 anos) e 10 jovens sedentários (idade média = 26 anos). Os idosos corredores eram praticantes da modalidade em média nos últimos 23 anos e vinham percorrendo uma distância semanal média de 39 quilômetros. O consumo máximo de oxigênio (VO2 max) deles foi 52% maior do que o dos idosos sedentários, atingindo valores similares aos dos jovens. Os parâmetros imunológicos analisados foram: contagem de linfócitos e seus subtipos, resposta proliferativa dos linfócitos T a mitógenos, atividade citotóxica das células natural killer e produção de citocinas (interleucinas 2, 3, 4, 6, 10 e 12). A dosagem das mesmas citocinas no soro também foi realizada, porém somente nos dois grupos de idosos. Os idosos corredores apresentaram resposta proliferativa dos linfócitos T a OKT-3 e produção de interleucina-2 significativamente maiores do que as dos idosos sedentários. Eles apresentaram também uma produção de interleucina-3 significativamente menor do que a dos seus pares sedentários. Por outro lado, não apresentaram diferença significativa destes parâmetros em relação aos jovens. Os níveis séricos das interleucinas 3, 6 e 12 dos idosos corredores foram significativamente menores do que os dos idosos sedentários. A influência da prática de atividade física regular sobre os níveis séricos do hormônio de crescimento, da testosterona e da dehidroepiandrosterona sulfato (DHEAS), que sofrem redução com o envelhecimento (\"endocrinossenescência\"), também foi estudada. Não houve diferença significativa entre os níveis séricos destes hormônios anabólicos dos idosos corredores e dos idosos sedentários. O efeito da atividade física regular sobre a beta-endorfina também foi avaliado. Os idosos corredores não apresentaram diferença significativa nos níveis séricos deste neuropeptídeo em relação aos idosos sedentários. Em virtude do possível envolvimento do sistema endócrino na imunossenescência, avaliou-se a correlação entre os hormônios anabólicos e as citocinas. Não se constatou correlação relevante entre eles, especialmente entre a DHEAS e a interleucina-6. Os resultados indicam que a prática regular de atividade física por longos anos tem o potencial de desacelerar a imunossenescência / The main objective of this study was to assess the effect of regular practice of physical activity on immunosenescence, that is, the changes that occur when the immune system is affected by aging. The results of immune tests conducted on 20 elderly runners (mean age = 67 years) were compared to those of 20 elderly sedentary individuals (mean age = 66 years) and to those of 10 young sedentary individuals (mean age = 26 years). On average, the elderly runners had practiced this activity for the last 23 years, running a mean weekly distance of 39 kilometers. Their maximum oxygen consumption (VO2 max) was 52% higher than that of sedentary elderly group, and similar to that of the group of younger individuals. The immune parameters studied were: lymphocyte and lymphocyte subtype counts, the proliferative response of T-lymphocytes to mitogens, cytotoxic activity of natural killer cells and production of cytokines (interleukins 2, 3, 4, 6, 10 and 12). The same cytokines were measured in serum, but only in the two groups of elderly people. Elderly runners presented a significantly higher proliferative response of T-lymphocytes to OKT-3 as well as interleukin-2 production than the sedentary group. The production of interleukin-3 was also significantly lower in the group of runners. On the other hand, the results of these parameters did not differ significantly from those of young subjects. Serum levels of interleukins 3, 6, and 12 were significantly lower in elderly runners than in sedentary individuals. The impact of regular physical activity on serum levels of growth hormone, testosterone, and dehydroepiandrosterone sulfate (DHEAS), which are affected by aging (\"endocrinosenescence\"), was also studied. The serum levels of these anabolic hormones did not differ significantly between the groups of elderly runners and the elderly sedentary individuals. When the impact of regular physical activity on beta-endorphin was studied, again no significant difference in the serum levels of this neuropeptide was found between the two elderly groups. Owing to the possible involvement of the endocrine system in immunosenescence, the correlation between anabolic hormones and cytokines was assessed. No relevant correlation was found, especially between DHEAS and interleukin-6. The results indicate that the regular practice of physical activity for several years may delay immunosenescence

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