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Indicadores de prognósticos clínicos de deglutição funcional em pacientes de um hospital público de grande porte / Clinical prognostic indicators of swallowing functional outcome of patients from a large Brazilian hospital

Moraes, Danielle Pedroni 07 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A presença da disfagia pós-extubação é bem documentada na literatura, com alta prevalência na maior parte dos estudos. No entanto, há relativamente poucos estudos que apresentam indicadores específicos referentes ao acompanhamento destes pacientes até o momento da alta hospitalar. O objetivo desta tese é determinar os indicadores de prognósticos da deglutição funcional em paciente submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOTp). MÉTODOS: Os fatores prognósticos analisados em 148 pacientes submetidos à IOTp incluíram a gravidade da disfagia no momento da avaliação fonoaudiológica inicial e no momento da resolução da disfagia/alta hospitalar; o tempo para iniciar a alimentação por via oral; a quantidade de tratamento individual; o número de intubações orotraqueais; o tempo de intubação e o tempo de permanência no hospital. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a idade: GI - 18 a 54 anos e GII >= 55 anos. As análises de correlação, regressão linear e estatística descritiva foram usadas para verificar estas variáveis. RESULTADOS: A variável que obteve valor prognóstico nos dois grupos e influenciou os resultados da deglutição funcional no momento da alta hospitalar foi a gravidade da disfagia na avaliação inicial. Os resultados do estudo indicam também uma tendência à significância para o indicador tempo para iniciar a alimentação por via oral, sugerindo que o grupo mais jovem inicia a alimentação por via oral mais cedo que o grupo mais velho. CONCLUSÃO: Os estudos a respeito de indicadores de prognósticos em diferentes populações de pacientes disfágicos podem contribuir para o estabelecimento de procedimentos mais efetivos de avaliação, tratamento e gerenciamento da disfagia. Além disso, este estudo ressalta a importância da avaliação/classificação inicial da deglutição para a população de indivíduos submetidos à intubação orotraqueal prolongada. / INTRODUCTION: The development of post-extubation swallowing dysfunction is well documented in the literature with high prevalence in most studies. However, there are relatively few studies with specific outcomes that focus on the follow-up of these patients until hospital discharge. This thesis aims to determine prognostic indicators of swallowing functional outcomes in patients submitted to prolonged orotracheal intubation (OTIp). METHODS: The prognostic factors analyzed for 148 patients submitted to OTIp included dysphagia severity rate at the initial swallowing assessment and at dysphagia resolution/hospital discharge, time to initiate oral feeding, amount of individual treatment, number of orotracheal intubation, intubation time and length of hospital stay. Patients were divided in two groups according to age: GI - 18 to 54 years and GII >= 55 years. Correlation analysis, linear regression and descriptive statistics were used to analyze these variables. RESULTS: The variable that had prognostic value and had an influence on the swallowing functional outcome at hospital discharge was the classification of dysphagia severity rate at the first swallowing assessment for both age groups. The results of the study also indicated a trend to significance regarding the time to initiate oral feeding, suggesting that younger adults initiated oral feeding earlier. CONCLUSION: Studies of prognostic indicators in different populations with dysphagia can contribute to the design of more effective procedures when evaluating, treating, and monitoring individuals with this type of disorder. Additionally, this study stresses the importance of the initial assessment ratings.
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Sjuksköterskan som höll min hand... Intensivvårdspatienters upplevelser av att vara intuberad eller tracheostomerad - en litteraturstudie / The nurse who held my hand…Intensive care patient’s experiences of being intubated or tracheostomated - a literature study

Svanström, Maria, Karlsson, Ulrica January 2012 (has links)
Being a patient in intensive care can be experienced terrifying. Studies have demonstrated the link between unpleasant memories of hospitalization in the ICU and the development of posttraumatic stress disorder, depression, anxiety, and perception of quality of life in its aftermath. Placed on a ventilator, the patient is exposed to multiple invasive procedures. The aim was to describe critical care patients' experience of being intubated or tracheostomated. Method: Literature review using conventional content analysis. Searches were made in the databases Cinahl and Pubmed. Results: The study revealed four main categories: Discomfort, Vulnerability and Communication difficulties that were tied together by category Relief. It turned out that the patients experienced a discomfort caused by the endotracheal tube. Suctioning of airways remembered many of the patients in both discomfort and relief. Being dependent on a ventilator and equipment in order to survive, causing a feeling of vulnerability. Many patients lost hope when they could not communicate, make themselves understood and to be involved in their care. The medical staff has a significant impact on their experiences of intensive care. To find out the reason they were intubated / tracheostomated reduced their fear. This information helped them to bond with reality. The nurse has responsibility to act with compassion and empathy, theory and knowledge to reduce anxiety and facilitate hospital stay for patients.
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Clonidine in paediatric anaesthesia : pharmacokinetic and pharmacodynamic aspects /

Bergendahl, Henrik T. G., January 2002 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst., 2002. / Härtill 7 uppsatser.
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Indicadores de prognósticos clínicos de deglutição funcional em pacientes de um hospital público de grande porte / Clinical prognostic indicators of swallowing functional outcome of patients from a large Brazilian hospital

Danielle Pedroni Moraes 07 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A presença da disfagia pós-extubação é bem documentada na literatura, com alta prevalência na maior parte dos estudos. No entanto, há relativamente poucos estudos que apresentam indicadores específicos referentes ao acompanhamento destes pacientes até o momento da alta hospitalar. O objetivo desta tese é determinar os indicadores de prognósticos da deglutição funcional em paciente submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOTp). MÉTODOS: Os fatores prognósticos analisados em 148 pacientes submetidos à IOTp incluíram a gravidade da disfagia no momento da avaliação fonoaudiológica inicial e no momento da resolução da disfagia/alta hospitalar; o tempo para iniciar a alimentação por via oral; a quantidade de tratamento individual; o número de intubações orotraqueais; o tempo de intubação e o tempo de permanência no hospital. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a idade: GI - 18 a 54 anos e GII >= 55 anos. As análises de correlação, regressão linear e estatística descritiva foram usadas para verificar estas variáveis. RESULTADOS: A variável que obteve valor prognóstico nos dois grupos e influenciou os resultados da deglutição funcional no momento da alta hospitalar foi a gravidade da disfagia na avaliação inicial. Os resultados do estudo indicam também uma tendência à significância para o indicador tempo para iniciar a alimentação por via oral, sugerindo que o grupo mais jovem inicia a alimentação por via oral mais cedo que o grupo mais velho. CONCLUSÃO: Os estudos a respeito de indicadores de prognósticos em diferentes populações de pacientes disfágicos podem contribuir para o estabelecimento de procedimentos mais efetivos de avaliação, tratamento e gerenciamento da disfagia. Além disso, este estudo ressalta a importância da avaliação/classificação inicial da deglutição para a população de indivíduos submetidos à intubação orotraqueal prolongada. / INTRODUCTION: The development of post-extubation swallowing dysfunction is well documented in the literature with high prevalence in most studies. However, there are relatively few studies with specific outcomes that focus on the follow-up of these patients until hospital discharge. This thesis aims to determine prognostic indicators of swallowing functional outcomes in patients submitted to prolonged orotracheal intubation (OTIp). METHODS: The prognostic factors analyzed for 148 patients submitted to OTIp included dysphagia severity rate at the initial swallowing assessment and at dysphagia resolution/hospital discharge, time to initiate oral feeding, amount of individual treatment, number of orotracheal intubation, intubation time and length of hospital stay. Patients were divided in two groups according to age: GI - 18 to 54 years and GII >= 55 years. Correlation analysis, linear regression and descriptive statistics were used to analyze these variables. RESULTS: The variable that had prognostic value and had an influence on the swallowing functional outcome at hospital discharge was the classification of dysphagia severity rate at the first swallowing assessment for both age groups. The results of the study also indicated a trend to significance regarding the time to initiate oral feeding, suggesting that younger adults initiated oral feeding earlier. CONCLUSION: Studies of prognostic indicators in different populations with dysphagia can contribute to the design of more effective procedures when evaluating, treating, and monitoring individuals with this type of disorder. Additionally, this study stresses the importance of the initial assessment ratings.
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Mudando a visão: videolaringoscopia como opção para intubações no departamento de emergência pediátrica / Changing the view: video laryngoscopy as option for intubations at the pediatric emergency department

Couto, Thomaz Bittencourt 05 February 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: Intubação traqueal é habilidade essencial para o atendimento de emergências, porém, na população pediátrica é procedimento menos frequente e mais difícil que na população adulta. A intubação apresenta em situações controladas uma baixa taxa de complicações. No entanto, no departamento de emergência pediátrica é procedimento de maior risco. O uso de videolaringoscopia é uma alternativa a laringoscopia direta. Há escassa evidência do uso sistemático do videolaringoscópio na emergência pediátrica. Nossa hipótese é que o uso do videolaringoscópio propiciará maior sucesso em intubação traqueal na primeira tentativa, e que diminuirá complicações da intubação traqueal. OBJETIVOS: Comparar as taxas de sucesso de intubação traqueal entre pacientes pediátricos maiores de um ano intubados usando videolaringoscopia ou laringoscopia direta. Comparar a frequência de eventos associados à intubação traqueal e presença de queda da saturação de oxigênio entre estes pacientes. MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo de intervenção, não randomizado, aberto, com controle de série histórica. Realizado em departamento de emergência pediátrica terciário. Foram avaliados registros de intubação de pacientes maiores de um ano, por 23 meses, entre julho de 2016 e maio de 2018, com 50 intubações com videolaringoscópio (grupo VL), comparados com série histórica de 5 anos, entre julho de 2005 e dezembro de 2010, com 141 intubações com laringoscopia direta (grupo LD). RESULTADOS: A taxa de sucesso em primeira tentativa no grupo VL foi 68% (34/50), comparada com 37,6% (53/141) do grupo LD (p < 0,01). Houve menor proporção de eventos associados à intubação traqueal no grupo VL com 31,3% (15/50), versus 67,8% (97/141) no grupo LD (p < 0,01), não houve diferenças significantes na queda de saturação. CONCLUSÕES: Videolaringoscopia apresentou maior sucesso em primeira tentativa e menor taxa de complicações. Esse resultado sugere que videolaringoscópio pode ser considerado como primeira escolha nas intubações de pacientes pediátricos no departamento de emergência / INTRODUCTION: Tracheal intubation is an essential skill to treat emergencies, but it is a less frequent and more difficult procedure in the pediatric than in the adult population. Intubation presents a low rate of complications in controlled situations. However, in the pediatric emergency department is a higher risk procedure. The use of video laryngoscopy is an alternative to direct laryngoscopy. There is scant evidence of the systematic use of video laryngoscopes in pediatric emergency. Our hypothesis is that the use of video laryngoscope will lead to greater success in tracheal intubation in the first attempt, and will reduce complications of tracheal intubation. OBJECTIVES: To compare the success rates of tracheal intubation among pediatric patients over one year old intubated with video laryngoscopy or direct laryngoscopy. To compare the frequency of tracheal intubation associated events and decreased oxygen saturation among these patients. METHODS: This was a prospective, non-randomized, open-label clinical study with historical control. Study conducted in a pediatric tertiary emergency department. We compared intubation records of children over one year old, for 23 months, between July 2016 and May 2018, with 50 video laryngoscope intubations (VL group), with a 5-year historical series between July 2005 and December 2010, with 141 intubations with direct laryngoscopy (DL group). RESULTS: The first pass success rate in the VL group was 68% (34/50), compared with 37.6% (53/141) DL group (p < 0.01). There was a lower proportion of tracheal intubation associated events in the VL group, with 31.3% (15/50) versus 67.8% (97/141) in the DL group (p < 0.01), there were no significant differences in desaturation. CONCLUSIONS: Video laryngoscopy was more successful in the first intubation attempt and had lower rate of complications. This result suggests that video laryngoscope may be the first choice device in pediatric intubations in the emergency department
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Avaliação da interferência do sulfato de magnésio na latência do rocurônio em diferentes doses

Almeida, Carlos Eduardo David de January 2017 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Resumo: Justificativa: O magnésio potencializa o efeito dos bloqueadores neuromusculares, atenua a resposta hemodinâmica à intubação e reduz o consumo de anestésico no intraoperatório. A inibição da liberação de acetilcolina mediada pelo cálcio nos terminais pré-sinápticos das junções neuromusculares, a redução da sensibilidade pós-sináptica à acetilcolina e os efeitos diretos no potencial de membrana dos miócitos parecem ser responsáveis pela ação relaxante muscular do magnésio. Além da ação do magnésio na placa motora e nos miócitos, esse íon pode interferir na farmacocinética dos bloqueadores neuromusculares por alteração do fluxo sanguíneo provocado pela vasodilatação e consequentemente aumento do aporte de bloqueador neuromuscular na placa motora. O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do magnésio sobre a latência de três doses diferentes do rocurônio. Avaliou-se ainda, a ação sobre a resposta hemodinâmica à intubação traqueal, as condições de intubação traqueal e a relação da variação do índice de perfusão com a latência do rocurônio. Métodos: 180 pacientes foram distribuídos em seis grupos de acordo com a administração ou não de magnésio (60 mg.kg-1) e pela dose de rocurônio (0,3, 0,6 ou 1,2 mg.kg-1) utilizada na indução anestésica. Determinando desse modo os seguintes grupos: ROC0.3, ROC0.6, ROC1.2, ROC0.3MG, ROC0.6MG e ROC1.2MG. A latência do rocurônio foi aferida por meio da aceleromiografia ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Estudo da interação respiração - deglutição de pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica prolongada / Study of the interaction breath - swallowing patients undergoing intubation and prolonged mechanical ventilation

Camargo, Fernanda Pereira de 05 October 2010 (has links)
Introdução: Pacientes criticamente doentes frequentemente requerem intubação endotraqueal e suporte ventilatório prolongado. Estudos encontraram e demonstraram uma correlação temporal e fisiológica da deglutição entre a respiração e os componentes envolvidos na proteção de via aérea durante a deglutição, no entanto a contribuição desta interação permanece desconhecida após um período de intubação endotraqueal e ventilação mecânica (VM). Objetivo: O propósito deste estudo prospectivo foi de avaliar a interação da respiração - deglutição em pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Método: Avaliamos prospectivamente 10 voluntários saudáveis e 30 pacientes que foram submetidos à VM invasiva 24 horas em três momentos distinto de avaliação (48h; 5º dia e 15º dia) após a extubação. A interação da respiração deglutição foi investigada e gravada simultaneamente beira leito com o uso de eletromiografia de superficie da musculatura infra hióidea associada à acelerometria da deglutição (sensor piezoeletrico) e pletismografia de indutância da respiração durante a deglutição espontânea inicial (1min.), bolo de água com volumes de 3, 5 e 10 ml previamente randomizados e deglutição espontânea final (1min). Resultados: Voluntários saudáveis apresentaram uma deglutição por ciclo respiratório mantendo o padrão de ocorrência da deglutição nos padrões 1 e 2 de acoplamento no ciclo respiratório associado a ocorrência da pausa respiratória da deglutição. Pacientes apresentaram um maior número de deglutições e de ciclos respiratórios com os volumes de 5 e 10 ml (p<0,001) mantendo padrões de coordenação 1, 2 e 3 no ciclo respiratório. Conclusão: Pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica apresentam alterações da interação respiração deglutição / Introduction: Critically ill patients frequently require prolonged endotracheal intubation and ventilatory support. Studs findings showed a temporal and physiological correlation between the breathing and the components involved in protection of airway during swallowing; however the contribution of this interaction remains unknown after a period of the endotracheal intubation and mechanical ventilation (MV). Objectives: The purpose this prospective study was investigates the respiratory swallowing interactions in patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation 24 hours. Methods: Evaluated prospectively 10 healthy volunteers and thirty patients that were submitted to invasive MV 24 hours in three different moments of evaluation (48h; 5 º and 15 º days) after extubation. The respiratory and swallowing interaction was investigate and recorded simultaneously bedside using infrahyoid muscle surface electromyography (sEMG), swallowing accelerometry (piezoelectric sensor) and inductive respiratory plethysmograph (RIP) during initial volitional swallowing (1min), water boluses previous randomly of 3, 5 and 10 ml and final volition swallowing (1min). Results: Health volunteers showed occurrence of one cycle respiratory by swallowing with pattern of coordination 1 and 2. Patients showed more swallowing by respiratory cycle when compared to healthy for 5 and 10 ml. (p<0.001) with pattern 1, 2 e 3 of coordination in respiratory cycle. Conclusion: Patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation showed alteration in respiratory and swallowing interaction
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Avaliação da interferência do sulfato de magnésio na latência do rocurônio em diferentes doses / Effects of magnesium sulphate on the onset time of rocuronium at different doses

Almeida, Carlos Eduardo David de [UNESP] 17 February 2017 (has links)
Submitted by CARLOS EDUARDO DAVID DE ALMEIDA null (cedalmeida@terra.com.br) on 2017-03-09T03:15:29Z No. of bitstreams: 1 Carlos Eduardo David de Almeida (Doutorado) após a defesa.pdf: 870499 bytes, checksum: 641d701ba65d5d16a6acd96d7d003702 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-03-14T16:57:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 almeida_ced_dr_bot.pdf: 870499 bytes, checksum: 641d701ba65d5d16a6acd96d7d003702 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-14T16:57:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 almeida_ced_dr_bot.pdf: 870499 bytes, checksum: 641d701ba65d5d16a6acd96d7d003702 (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / Justificativa: O magnésio potencializa o efeito dos bloqueadores neuromusculares, atenua a resposta hemodinâmica à intubação e reduz o consumo de anestésico no intraoperatório. A inibição da liberação de acetilcolina mediada pelo cálcio nos terminais pré-sinápticos das junções neuromusculares, a redução da sensibilidade pós-sináptica à acetilcolina e os efeitos diretos no potencial de membrana dos miócitos parecem ser responsáveis pela ação relaxante muscular do magnésio. Além da ação do magnésio na placa motora e nos miócitos, esse íon pode interferir na farmacocinética dos bloqueadores neuromusculares por alteração do fluxo sanguíneo provocado pela vasodilatação e consequentemente aumento do aporte de bloqueador neuromuscular na placa motora. O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do magnésio sobre a latência de três doses diferentes do rocurônio. Avaliou-se ainda, a ação sobre a resposta hemodinâmica à intubação traqueal, as condições de intubação traqueal e a relação da variação do índice de perfusão com a latência do rocurônio. Métodos: 180 pacientes foram distribuídos em seis grupos de acordo com a administração ou não de magnésio (60 mg.kg-1) e pela dose de rocurônio (0,3, 0,6 ou 1,2 mg.kg-1) utilizada na indução anestésica. Determinando desse modo os seguintes grupos: ROC0.3, ROC0.6, ROC1.2, ROC0.3MG, ROC0.6MG e ROC1.2MG. A latência do rocurônio foi aferida por meio da aceleromiografia do nervo ulnar (tempo entre o início da injeção do bloqueador neuromuscular até a redução da resposta motora a 5% da resposta inicial). A avaliação hemodinâmica foi feita imediatamente antes do início da infusão da solução estudada e um minuto após a intubação traqueal. As condições de intubação traqueal foram avaliadas pelo anestesiologista por meio das condições de laringoscopia, do posicionamento das cordas vocais e da resposta a inserção do tubo traqueal. Os níveis séricos de magnésio foram avaliados por coleta de 3 mL sangue do paciente antes e após a administração de magnésio. A aferição do índice de perfusão foi realizado com o objetivo de correlacionar a perfusão tecidual periférica com a alteração da latência do rocurônio. Resultados: Todos os pacientes tiveram condições excelentes ou boas de intubação traqueal. O MgSO4 reduziu a latência do rocurônio nas doses de 0,3 (de 88,5 s para 60 s) ou 0,6 mg.kg-1 (de 76 s para 44 s). Não ocorreu potencialização da dose de 1,2 mg.kg-1 de rocurônio. Os grupos que receberam MgSO4 apresentaram maiores variações do índice de perfusão comparativamente aos controles. Houve correlação entre redução da latência e aumento do índice de perfusão para as doses de 0,3 mg.kg-1 (p < 0,001 R= -0,50) e 0,6 mg.kg-1 (p < 0,001, R= -0,424) de rocurônio. Para a dose de 1,2 mg.kg-1 de rocurônio não existiu essa correlação. Entre os grupos que receberam MgSO4 e controles, não houve diferença estatística nos valores de pressão arterial, havendo um aumento discreto da frequência cardíaca nos pacientes do MgSO4. Conclusões: Neste estudo, o MgSO4 reduziu a latência do rocurônio nas doses de 0,3 e 0,6 mg.kg-1 . Não houve alteração da latência quando utilizado 1,2 mg.kg-1 de rocurônio. O aumento do índice de perfusão provocado pelo MgSO4 pode ter contribuído para a redução da latência. O sulfato de magnésio não alterou as condições de intubação entre os grupos que receberam a mesma dose de rocurônio. O sulfato de magnésio não promoveu alterações estatisticamente significante da pressão arterial, no entanto promoveu uma elevação da frequência cardíaca 1 min após a intubação traqueal. / Background: Magnesium potentiates the effect of neuromuscular blockers (NMBs), attenuates the hemodynamic response to intubation, and reduces intraoperative anesthetic consumption. Inhibition of calcium-mediated acetylcholine release at the presynaptic terminals of the neuromuscular junctions, the reduction of postsynaptic sensitivity to acetylcholine, and the direct effects on myocyte membrane potential appear to be responsible for the muscle relaxant action of magnesium. In addition to the action of magnesium on the motor plate and myocytes, this ion may interfere with the pharmacokinetics of NMB due to changes in the blood flow caused by vasodilation and consequently an increase in the NMB load in the motor plate. The aim of the present study is evaluate the effect of magnesium on the onset time of three different doses of rocuronium. We also evaluated action on the hemodynamic response to tracheal intubation, intubation conditions and the relationship between perfusion index variation and rocuronium onset time. Method: One hundred and eighty patients were randomised into six groups according to rocuronium dose received (0.3, 0.6, or 1.2 mg.kg-1) and the administration of saline or MgSO4 (60 mg. kg-1). The following groups were determined: ROC0.3, ROC0.6, ROC1.2, ROC0.3MG, ROC0.6MG e ROC1.2MG. Rocuronium onset time was measured by ulnar nerve acceleromyography (time between onset of NMB injection and reduction of motor response to 5% of initial response). The hemodynamic parameters were done immediately before the beginning of the infusion of the studied solution and one minute after the tracheal intubation. The conditions of tracheal intubation were evaluated by the anesthesiologist using the conditions of laryngoscopy, positioning of the vocal cords and response to the insertion of the tracheal tube. Serum magnesium levels were assessed by blood collection (3 mL) of the patient before and after administration of magnesium. The correlation between tissue perfusion and rocuronium onset time was determined by measuring variations in the perfusion index. Results: All patients had excellent or good conditions for tracheal intubation. Magnesium sulphate decreased onset time of rocuronium at doses of 0.3 and 0.6 mg.kg-1 (60 and 44 seconds, respectively; p < 0.05). Potentiation was not observed for rocuronium dosis of 1.2 mg.kg-1. Perfusion index variations in the groups that received MgSO4 were greater than in controls. A correlation between reduced onset time and increased perfusion index was observed for rocuronium doses of 0.3 mg.kg-1 (p < 0.001, R = -0.50) and 0.6 mg.kg-1 (p < 0.001, R = -0.424). However, this correlation was not observed for rocuronium doses of 1.2 mg.kg-1. There was no significant difference in blood pressure among the study groups; however, heart rate was increased slightly in patients who received MgSO4. Conclusions: In this study, MgSO4 reduced the rocuronium onset time at doses of 0.3 and 0.6 mg.kg-1, and onset time was not significantly affected for rocuronium dosis of 1.2 mg.kg-1. The increase in perfusion index may have contributed to the reduction in rocuronium onset time. Magnesium sulfate did not alter the intubation conditions between the groups receiving the same dose of rocuronium. Magnesium sulphate did not promote statistically significant changes in blood pressure, however, it promoted an increase in heart rate 1 min after tracheal intubation.
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Estudo da interação respiração - deglutição de pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica prolongada / Study of the interaction breath - swallowing patients undergoing intubation and prolonged mechanical ventilation

Fernanda Pereira de Camargo 05 October 2010 (has links)
Introdução: Pacientes criticamente doentes frequentemente requerem intubação endotraqueal e suporte ventilatório prolongado. Estudos encontraram e demonstraram uma correlação temporal e fisiológica da deglutição entre a respiração e os componentes envolvidos na proteção de via aérea durante a deglutição, no entanto a contribuição desta interação permanece desconhecida após um período de intubação endotraqueal e ventilação mecânica (VM). Objetivo: O propósito deste estudo prospectivo foi de avaliar a interação da respiração - deglutição em pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Método: Avaliamos prospectivamente 10 voluntários saudáveis e 30 pacientes que foram submetidos à VM invasiva 24 horas em três momentos distinto de avaliação (48h; 5º dia e 15º dia) após a extubação. A interação da respiração deglutição foi investigada e gravada simultaneamente beira leito com o uso de eletromiografia de superficie da musculatura infra hióidea associada à acelerometria da deglutição (sensor piezoeletrico) e pletismografia de indutância da respiração durante a deglutição espontânea inicial (1min.), bolo de água com volumes de 3, 5 e 10 ml previamente randomizados e deglutição espontânea final (1min). Resultados: Voluntários saudáveis apresentaram uma deglutição por ciclo respiratório mantendo o padrão de ocorrência da deglutição nos padrões 1 e 2 de acoplamento no ciclo respiratório associado a ocorrência da pausa respiratória da deglutição. Pacientes apresentaram um maior número de deglutições e de ciclos respiratórios com os volumes de 5 e 10 ml (p<0,001) mantendo padrões de coordenação 1, 2 e 3 no ciclo respiratório. Conclusão: Pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica apresentam alterações da interação respiração deglutição / Introduction: Critically ill patients frequently require prolonged endotracheal intubation and ventilatory support. Studs findings showed a temporal and physiological correlation between the breathing and the components involved in protection of airway during swallowing; however the contribution of this interaction remains unknown after a period of the endotracheal intubation and mechanical ventilation (MV). Objectives: The purpose this prospective study was investigates the respiratory swallowing interactions in patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation 24 hours. Methods: Evaluated prospectively 10 healthy volunteers and thirty patients that were submitted to invasive MV 24 hours in three different moments of evaluation (48h; 5 º and 15 º days) after extubation. The respiratory and swallowing interaction was investigate and recorded simultaneously bedside using infrahyoid muscle surface electromyography (sEMG), swallowing accelerometry (piezoelectric sensor) and inductive respiratory plethysmograph (RIP) during initial volitional swallowing (1min), water boluses previous randomly of 3, 5 and 10 ml and final volition swallowing (1min). Results: Health volunteers showed occurrence of one cycle respiratory by swallowing with pattern of coordination 1 and 2. Patients showed more swallowing by respiratory cycle when compared to healthy for 5 and 10 ml. (p<0.001) with pattern 1, 2 e 3 of coordination in respiratory cycle. Conclusion: Patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation showed alteration in respiratory and swallowing interaction
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Desenvolvimento de lesão pulmonar aguda induzida por instilação intratraqueal de lipopolissacáride em um modelo animal de enfisema pulmonar por administração de elastase

Rabelo, Maria Aparecida Esteves 23 February 2017 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-08-22T17:45:08Z No. of bitstreams: 1 mariaaparecidaestevesrabelo.pdf: 884770 bytes, checksum: 8446ab66f155975e23c1655991e93b4f (MD5) / Rejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: on 2017-08-24T11:36:23Z (GMT) / Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-08-24T14:10:25Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-30T12:40:38Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2017-08-30T12:40:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2017-02-23 / Introdução: A relação entre o enfisema e a lesão pulmonar aguda (LPA) ainda não está bem definida. O objetivo deste estudo foi comparar a gravidade da LPA em resposta à instilação intratraqueal de lipopolissacáride (LPS) em ratos com e sem enfisema. Métodos: Vinte e quatro ratos Wistar machos adultos foram randomizados para quatro grupos: grupo controle (G-C), grupo LPA (G-LPA), grupo enfisema (G-E) e grupo enfisema com LPA (G-E-LPA). O enfisema foi induzido por instilação intratraqueal de elastase (12 UI). Após três semanas, os animais dos grupos LPA receberam LPS intratraquealmente (2 mg/Kg). A eutanásia e as seguintes análises foram realizadas 24 horas após a indução de LPA: medidas dos gases sanguíneos, lavado broncoalveolar (LBA), expressão de RNAm de mediadores inflamatórios e histologia pulmonar. Resultados: Os animais dos grupos G-LPA (0,55 ± 0,15) e G-E-LPA (0,69 ± 0,08) apresentaram maior score de LPA em relação ao G-C (0,12 ± 0,04) e G-E (0,60 ± 0,04) (p <0,05). A contagem total de células (G-E = 3,09 ± 0,83; G-LPA = 4,45 ± 1,90; G-E-LPA = 5,90 ± 2,10; G-C = 0,73 ± 0,37 x 105) e de neutrófilos (G-E = 0,69 ± 0,35; G-LPA = 2,53 ± 1,09, G-E-LPA = 3,86 ± 1,40; G-C = 0,09 ± 0,07 x 105) no LBA foram maiores nos grupos G-E, G-LPA e G-E-LPA quando comparados ao G-C (p <0,05) . As expressões de RNAm de IL-6, TNF-α e CXCL2 foram maiores nos animais que receberam LPS (G-LPA e G-E-LPA) em comparação com G-C e G-E (p <0,05). Embora não haja diferenças estatísticas entre os animais com e sem enfisema em resposta à instilação de LPS, observou-se uma tendência de maior score de LPA e celularidade no LBA no G-E-LPA. O G-E-LPA também mostrou uma razão LBA/albumina sérica aumentada. Conclusão: A presença de enfisema foi associada a uma tendência de aumento da resposta inflamatória pulmonar secundária à instilação intratraqueal de LPS. / Introduction: The response of lungs with emphysema to an acute lung injury (ALI) remains unclear. The aim of this study was to compare the severity of ALI in response to intratracheal instillation of lipopolysaccharide (LPS) in rats with and without emphysema. Methods: Twenty four adult male Wistar rats were randomized to four groups: control group (C-G), ALI group (ALI-G), emphysema group (E-G), emphysema and ALI group (E-ALI-G). The emphysema was induced by intratracheal instillation of elastase (12 UI). After three weeks, the animals of ALI groups received LPS intratracheally(2 mg/Kg). Euthanasia and the following analysis were performed 24 hours after ALI induction: blood gas measures, bronchoalveolar lavage (BAL), mRNA expression of inflammatory mediators and lung histology. Results: The animals of ALI-G (0.55 ± 0.15) and E-ALI-G (0.69 ± 0.08) showed a higher ALI score compared to C-G (0.12 ± 0.04) and E-G (0.16 ± 0.04) (p <0.05). Total cell count (E-G = 3.09 ± 0.83; ALI-G = 4.45 ± 1.90; E-ALI-G = 5.90 ± 2.10; C-G = 0.73 ± 0.37 x 105) and neutrophil count (E-G = 0.69 ± 0.35; ALI-G = 2.53 ± 1.09; E-ALI-G = 3.86 ± 1.40; C-G = 0.09 ± 0.07 x 105) in the BAL were higher in the groups E-G, ALI-G and E-ALI-G when compared to C-G (p <0.05). The IL-6, TNF-α, and CXCL2 mRNA expressions were higher in the animals that received LPS (ALI-G and E-ALI-G) compared to the C-G and E-G (p <0.05). Although there were no statistical differences between the animals with and without emphysema in response to LPS instillation, we observed a trend of higher ALI score and BAL cellularity in the E-ALI-G. The E-ALI-G also showed an increased BAL/serum albumin ratio. Conclusion: The presence of emphysema was associated with a trend of increase in the inflammatory pulmonary response to intratracheal LPS instillation.

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