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Um outro cinema - cinema documentário e memória / Um outro cinema - cinema documentário e memóriaFrancisco, Maria Patrícia 30 April 2008 (has links)
A dissertação tem como proposta uma reflexão sobre o processo de realização de um documentário, a partir de minhas reflexões como realizadora. O trabalho tem como marco teórico e prático a memória na proposição de uma forma documental. Parto de conceitos literários sobre a memória subsidiada com referências fotográficas na invenção do conteúdo do documentário. Assim, entre filme e texto, tenho como propósito a apresentação de um pequeno panorama da história do cinema, focando alguns pontos referenciais que resultaram em mudanças para a linguagem do documentário contemporâneo. Na finalização do processo de um filme, estabeleço relações entre o ato de montar e uma possibilidade de montagem apontada por Jean-Luc Godard. / The dissertation has as proposal a reflection on the process of to do a film documentary, starting from my reflections as director. The text has as theoretical and practical mark the memory in the proposition in a form documental. I leave of literary concepts about the memory subsidized with photographic references in the creation of the content of the documentary. Like this, between film and text, I have as purpose the presentation of a small panorama of the history of the movies, showing some primordial points that resulted in changes for the language of the contemporary documentary. In the finalization of the process of a film, I establish relationships among the action of editing and an edition possibility seen by Jean-Luc Godard.
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Um outro cinema - cinema documentário e memória / Um outro cinema - cinema documentário e memóriaMaria Patrícia Francisco 30 April 2008 (has links)
A dissertação tem como proposta uma reflexão sobre o processo de realização de um documentário, a partir de minhas reflexões como realizadora. O trabalho tem como marco teórico e prático a memória na proposição de uma forma documental. Parto de conceitos literários sobre a memória subsidiada com referências fotográficas na invenção do conteúdo do documentário. Assim, entre filme e texto, tenho como propósito a apresentação de um pequeno panorama da história do cinema, focando alguns pontos referenciais que resultaram em mudanças para a linguagem do documentário contemporâneo. Na finalização do processo de um filme, estabeleço relações entre o ato de montar e uma possibilidade de montagem apontada por Jean-Luc Godard. / The dissertation has as proposal a reflection on the process of to do a film documentary, starting from my reflections as director. The text has as theoretical and practical mark the memory in the proposition in a form documental. I leave of literary concepts about the memory subsidized with photographic references in the creation of the content of the documentary. Like this, between film and text, I have as purpose the presentation of a small panorama of the history of the movies, showing some primordial points that resulted in changes for the language of the contemporary documentary. In the finalization of the process of a film, I establish relationships among the action of editing and an edition possibility seen by Jean-Luc Godard.
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Jean-Luc Godard no Brasil: da recepção à interdição (1961-1970) / Jean-Luc Godard in Brazil: from reception to interdiction (1961-1970)Ancona, Luiz Octavio Gracini 31 October 2018 (has links)
Na bibliografia brasileira, Jean-Luc Godard aparece com destaque em pesquisas sobre o cinema brasileiro moderno e sobre a história da censura cinematográfica no país. O realizador franco-suíço é descrito como uma referência fundamental para alguns cineastas brasileiros modernos, como um norteador dos debates travados em nossa crítica e como um objeto de atenção especial por parte dos censores da ditadura militar. Partindo desse lugar privilegiado conferido a Godard, esta pesquisa investigou historicamente a recepção e a interdição dos filmes do cineasta no Brasil no período entre 1961 e 1970. Em um primeiro momento (capítulos 1 a 3), analisamos os debates estéticos e políticos suscitados na crítica pelos filmes de Godard em três jornais de grande veiculação do período (Correio da manhã, Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo); em seguida (capítulo 4), identificamos as apropriações que os críticos-cineastas Glauber Rocha e Rogério Sganzerla realizaram da obra godardiana em seus escritos; e, por fim (capítulo 5), abordamos a documentação censória relativa aos filmes do realizador. Dessa maneira, constatamos o importante papel que Godard desempenhou na conformação do cinema brasileiro moderno, bem como o impacto que sua obra exerceu, cultural e politicamente, no país. Conforme evidenciaremos, naquele momento havia uma conjuntura sociocultural modernista, de esquerda e jovem que favoreceu a recepção do cineasta no Brasil. Ao mesmo tempo em que foi lida à luz de tal conjuntura, a obra godardiana atuou enquanto seu catalisador, estimulando novos projetos e debates em seu interior. O cineasta foi instrumentalizado por projetos de vanguarda no cinema e em ouras artes, estimulou a politização de esquerda e dialogou com os anseios de uma cultura jovem e libertária em expansão. Paralelamente, confirmamos a atenção especial que Godard recebeu dos censores da ditadura militar brasileira. Afinal, a ditadura se opunha a tal conjuntura e, por isso, viu no cineasta um perigo a ser combatido, uma vez que seus filmes atentavam contra os dois pilares básicos da ideologia que norteava o regime, o anticomunismo e a moral conservadora. Conforme demonstraremos, tal atenção especial se deu sobretudo nos anos 1970, mas teve suas raízes em 1968, quando duas películas de Godard foram interditadas e uma imagem extremamente negativa do realizador foi consolidada no órgão censório. / In the Brazilian literature, Jean-Luc Godard appears prominently in researches on modern Brazilian cinema and on the history of cinematographic censorship in the country. The Franco-Swiss director is described as a fundamental reference for some modern Brazilian filmmakers; as a guiding force on the debates held within our critique; and as an object of special attention by the censors of the military dictatorship. From this privileged place conferred to Godard, this research historically investigated the reception and interdiction of his films, in Brazil, between 1961 and 1970. First (Chapters 1 to 3), we analyze the aesthetic and political debates raised in criticism of Godard\'s films in three major newspapers of the given period (Correio da manhã, Jornal do Brasil and O Estado de S. Paulo). Then (Chapter 4), we identify the appropriations of the Godardian word made by the critical-filmmakers Glauber Rocha and Rogério Sganzerla. Finally (Chapter 5), we approach the censorship documentation relating to the director\'s films. Our findings showed the important role Godard played in the conformation of modern Brazilian cinema, as well as the impact that his work exerted, culturally and politically, in the country. As we will show, the socio-cultural context of the time modernist, leftist and youthful favored the filmmakers reception in Brazil. At the same time as it was read in the light of such a conjuncture, Godard\'s work acted as a catalyst for it, stimulating new projects and debates within. The filmmaker was instrumented by avant-garde projects in the cinema and in other arts, and then stimulated the politicization of the left and dialogued with the yearnings of a young and libertarian culture in expansion. We also found evidence of the special attention that Godard received from the censors of the Brazilian military dictatorship. Opposed to the referred conjuncture, the dictatorship saw in the filmmaker a danger to be fought, since his films were against the two basic pillars of the regime: anticommunism and conservative morality. As we will show, he received such special attention mainly in the 1970s, but it had its roots in 1968 when two of Godard\'s films were banned and an extremely negative image of the filmmaker was consolidated by the censorship.
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Jean-Luc Godard no Brasil: da recepção à interdição (1961-1970) / Jean-Luc Godard in Brazil: from reception to interdiction (1961-1970)Luiz Octavio Gracini Ancona 31 October 2018 (has links)
Na bibliografia brasileira, Jean-Luc Godard aparece com destaque em pesquisas sobre o cinema brasileiro moderno e sobre a história da censura cinematográfica no país. O realizador franco-suíço é descrito como uma referência fundamental para alguns cineastas brasileiros modernos, como um norteador dos debates travados em nossa crítica e como um objeto de atenção especial por parte dos censores da ditadura militar. Partindo desse lugar privilegiado conferido a Godard, esta pesquisa investigou historicamente a recepção e a interdição dos filmes do cineasta no Brasil no período entre 1961 e 1970. Em um primeiro momento (capítulos 1 a 3), analisamos os debates estéticos e políticos suscitados na crítica pelos filmes de Godard em três jornais de grande veiculação do período (Correio da manhã, Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo); em seguida (capítulo 4), identificamos as apropriações que os críticos-cineastas Glauber Rocha e Rogério Sganzerla realizaram da obra godardiana em seus escritos; e, por fim (capítulo 5), abordamos a documentação censória relativa aos filmes do realizador. Dessa maneira, constatamos o importante papel que Godard desempenhou na conformação do cinema brasileiro moderno, bem como o impacto que sua obra exerceu, cultural e politicamente, no país. Conforme evidenciaremos, naquele momento havia uma conjuntura sociocultural modernista, de esquerda e jovem que favoreceu a recepção do cineasta no Brasil. Ao mesmo tempo em que foi lida à luz de tal conjuntura, a obra godardiana atuou enquanto seu catalisador, estimulando novos projetos e debates em seu interior. O cineasta foi instrumentalizado por projetos de vanguarda no cinema e em ouras artes, estimulou a politização de esquerda e dialogou com os anseios de uma cultura jovem e libertária em expansão. Paralelamente, confirmamos a atenção especial que Godard recebeu dos censores da ditadura militar brasileira. Afinal, a ditadura se opunha a tal conjuntura e, por isso, viu no cineasta um perigo a ser combatido, uma vez que seus filmes atentavam contra os dois pilares básicos da ideologia que norteava o regime, o anticomunismo e a moral conservadora. Conforme demonstraremos, tal atenção especial se deu sobretudo nos anos 1970, mas teve suas raízes em 1968, quando duas películas de Godard foram interditadas e uma imagem extremamente negativa do realizador foi consolidada no órgão censório. / In the Brazilian literature, Jean-Luc Godard appears prominently in researches on modern Brazilian cinema and on the history of cinematographic censorship in the country. The Franco-Swiss director is described as a fundamental reference for some modern Brazilian filmmakers; as a guiding force on the debates held within our critique; and as an object of special attention by the censors of the military dictatorship. From this privileged place conferred to Godard, this research historically investigated the reception and interdiction of his films, in Brazil, between 1961 and 1970. First (Chapters 1 to 3), we analyze the aesthetic and political debates raised in criticism of Godard\'s films in three major newspapers of the given period (Correio da manhã, Jornal do Brasil and O Estado de S. Paulo). Then (Chapter 4), we identify the appropriations of the Godardian word made by the critical-filmmakers Glauber Rocha and Rogério Sganzerla. Finally (Chapter 5), we approach the censorship documentation relating to the director\'s films. Our findings showed the important role Godard played in the conformation of modern Brazilian cinema, as well as the impact that his work exerted, culturally and politically, in the country. As we will show, the socio-cultural context of the time modernist, leftist and youthful favored the filmmakers reception in Brazil. At the same time as it was read in the light of such a conjuncture, Godard\'s work acted as a catalyst for it, stimulating new projects and debates within. The filmmaker was instrumented by avant-garde projects in the cinema and in other arts, and then stimulated the politicization of the left and dialogued with the yearnings of a young and libertarian culture in expansion. We also found evidence of the special attention that Godard received from the censors of the Brazilian military dictatorship. Opposed to the referred conjuncture, the dictatorship saw in the filmmaker a danger to be fought, since his films were against the two basic pillars of the regime: anticommunism and conservative morality. As we will show, he received such special attention mainly in the 1970s, but it had its roots in 1968 when two of Godard\'s films were banned and an extremely negative image of the filmmaker was consolidated by the censorship.
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O mundo dos monstros. Estudo sobre France/tour/détour/deux/enfants, de Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville / The world of the monsters a study on France/tour/détour/deux/enfants, by Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville.Morales Junior, Wagner Perez 07 October 2011 (has links)
France/tour/détour/deux/enfants é uma série produzida em 1979 por Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville para a televisão francesa que foi ao ar em abril de 1980 pelo canal Antenne 2. Esta dissertação tem como objetivo contextualizar essa fase da obra godardiana em parceria com Miéville, indicando procedimentos internos à produção dessa série que cristalizaram o processo de experimentação iniciado por Godard em trabalhos antecedentes (sobretudo nas produções com o Grupo Dziga Vertov, assim como na série Six fois deux: sur et sous la communication, de 1976) e que desaguaram na sua produção posterior em vídeo, particularmente Histoire(s) du Cinéma (1989). Este trabalho é dividido em dois capítulos: Tour e Détour. O primeiro situa historicamente a produção da série, contextualizando o diálogo que ela estabelece com videoartistas contemporâneos a Godard e Miéville que, desde o final da década de 1960, viam a televisão como um lugar passível de ser povoado pela arte. O segundo capítulo, Détour, parte da noção de desvio e busca investigar como ela se materializa na construção formal da série. Nesse sentido, o texto incorpora a própria noção de desvio a fim de propor uma análise da obra que privilegia alguns de seus elementos: o quadro, a margem, a manifestação do feminino, o uso do slow motion, os gestos e o rosto. A conclusão aponta para o esquecimento ao qual France/tour/détour/deux/enfants foi submetida como um exemplo da tendência televisiva em anular toda e qualquer tentativa de criação de caráter experimental e crítico realizada em seu seio, seja fadando-as à desaparição, seja relegando-as a um estado de exceção. / France/tour/détour/deux/enfants is a TV show in 12 episodes produced by Jean-Luc Godard and Anne-Marie Miéville for the French television in 1979. The series was broadcast in April 1980, by the channel Antenne 2. This dissertation is aimed at contextualizing this period of Godards work in partnership with Miéville, and indicating internal procedures of this series which crystallized the experimental process initiated by Godard in his early works (especially with the Dziga Vertov Group, as well as in the previous TV series Six fois deux, sur et sous la communication, 1976), and which would lead to his later video production, particularly Histoire(s) du Cinéma (1989). This work is divided into two chapters: Tour and Détour. The first chapter historically situates the production years of the series and contextualizes the dialogue it establishes with video-artists from those years, who started to see television as a place that could be occupied by art. The second chapter takes the concept of detour as its starting point and proposes an analysis on how one can see this notion in the formal construction of the series. In this sense, I incorporated the very notion of detour in order to propose an analysis that would favor some of the works elements: the frame, the margin, the manifestation of the feminine, the use of slow motion, the gestures and the face. The conclusion indicates how France/tour/detour/deux/enfants was forsaken as an example of the television trend to override any attempt of experimental and critical creation conducted from within, whether condemning it to disappearance, or relegating it to a state of exception.
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Tradução intersemiótica na elaboração da dramaturgia do ator: pedagogia e encenação / Dramaturgy of the actor and Intersemiotic TranslationBrenda de Oliveira Silva 24 October 2012 (has links)
Pesquisa sobre Dramaturgia do ator e Tradução Intersemiótica como formas de pensar a Interpretação e a Encenação, respectivamente. Com este objetivo, aproxima-se o signo teatral de outras linguagens -- Artes Plásticas e Cinema -- para, através dos Estudos Genéticos, compreender o processo criativo que nos levou a dois exercícios cênicos: Efêmea e ...E fêmea. / This is a research about Dramaturgy of the actor and Intersemiotic Translation as a way of thinking about Acting and Staging, respectively. In order to do so, we relate the theatrical sing to other languages -- Crafts and Cinema -- for understanding, through Genetics Studies, the creative process which conducted us to both scenic exercises: Efêmea and ...E fêmea
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Tradução intersemiótica na elaboração da dramaturgia do ator: pedagogia e encenação / Dramaturgy of the actor and Intersemiotic TranslationSilva, Brenda de Oliveira 24 October 2012 (has links)
Pesquisa sobre Dramaturgia do ator e Tradução Intersemiótica como formas de pensar a Interpretação e a Encenação, respectivamente. Com este objetivo, aproxima-se o signo teatral de outras linguagens -- Artes Plásticas e Cinema -- para, através dos Estudos Genéticos, compreender o processo criativo que nos levou a dois exercícios cênicos: Efêmea e ...E fêmea. / This is a research about Dramaturgy of the actor and Intersemiotic Translation as a way of thinking about Acting and Staging, respectively. In order to do so, we relate the theatrical sing to other languages -- Crafts and Cinema -- for understanding, through Genetics Studies, the creative process which conducted us to both scenic exercises: Efêmea and ...E fêmea
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O mundo dos monstros. Estudo sobre France/tour/détour/deux/enfants, de Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville / The world of the monsters a study on France/tour/détour/deux/enfants, by Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville.Wagner Perez Morales Junior 07 October 2011 (has links)
France/tour/détour/deux/enfants é uma série produzida em 1979 por Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville para a televisão francesa que foi ao ar em abril de 1980 pelo canal Antenne 2. Esta dissertação tem como objetivo contextualizar essa fase da obra godardiana em parceria com Miéville, indicando procedimentos internos à produção dessa série que cristalizaram o processo de experimentação iniciado por Godard em trabalhos antecedentes (sobretudo nas produções com o Grupo Dziga Vertov, assim como na série Six fois deux: sur et sous la communication, de 1976) e que desaguaram na sua produção posterior em vídeo, particularmente Histoire(s) du Cinéma (1989). Este trabalho é dividido em dois capítulos: Tour e Détour. O primeiro situa historicamente a produção da série, contextualizando o diálogo que ela estabelece com videoartistas contemporâneos a Godard e Miéville que, desde o final da década de 1960, viam a televisão como um lugar passível de ser povoado pela arte. O segundo capítulo, Détour, parte da noção de desvio e busca investigar como ela se materializa na construção formal da série. Nesse sentido, o texto incorpora a própria noção de desvio a fim de propor uma análise da obra que privilegia alguns de seus elementos: o quadro, a margem, a manifestação do feminino, o uso do slow motion, os gestos e o rosto. A conclusão aponta para o esquecimento ao qual France/tour/détour/deux/enfants foi submetida como um exemplo da tendência televisiva em anular toda e qualquer tentativa de criação de caráter experimental e crítico realizada em seu seio, seja fadando-as à desaparição, seja relegando-as a um estado de exceção. / France/tour/détour/deux/enfants is a TV show in 12 episodes produced by Jean-Luc Godard and Anne-Marie Miéville for the French television in 1979. The series was broadcast in April 1980, by the channel Antenne 2. This dissertation is aimed at contextualizing this period of Godards work in partnership with Miéville, and indicating internal procedures of this series which crystallized the experimental process initiated by Godard in his early works (especially with the Dziga Vertov Group, as well as in the previous TV series Six fois deux, sur et sous la communication, 1976), and which would lead to his later video production, particularly Histoire(s) du Cinéma (1989). This work is divided into two chapters: Tour and Détour. The first chapter historically situates the production years of the series and contextualizes the dialogue it establishes with video-artists from those years, who started to see television as a place that could be occupied by art. The second chapter takes the concept of detour as its starting point and proposes an analysis on how one can see this notion in the formal construction of the series. In this sense, I incorporated the very notion of detour in order to propose an analysis that would favor some of the works elements: the frame, the margin, the manifestation of the feminine, the use of slow motion, the gestures and the face. The conclusion indicates how France/tour/detour/deux/enfants was forsaken as an example of the television trend to override any attempt of experimental and critical creation conducted from within, whether condemning it to disappearance, or relegating it to a state of exception.
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[pt] GODARD EM MOÇAMBIQUE: PROJETO FANTASMA, IMAGENS SOBREVIVENTES / [en] GODARD IN MOZAMBIQUE: PHANTOM PROJECT, SURVIVING IMAGESKAREN BARROS DA FONSECA 17 October 2023 (has links)
[pt] Esta pesquisa é uma investigação sobre a atuação do cineasta Jean-Luc Godard
e a Sonimage (sua produtora com Anne-Marie Miéville) em um projeto em conjunto
com o governo de Moçambique no ano de 1978. O cineasta lá realizaria o filme-relatório Nascimento (da Imagem) de uma Nação, que serviria de base para a
elaboração das diretrizes na implementação de uma futura rede de televisão no país
recém-independente. Frente à política cultural do governo marxista, Godard via uma
oportunidade de usar o audiovisual como ferramenta revolucionária em um país ainda
não dominado pela indústria audiovisual, mas nada foi realizado. As condições do
projeto, tanto da sua motivação quanto do seu insucesso, refletem questões acerca da
arte como instrumento de ação política e serão a base para o questionamento da
importância dessa experiência, mesmo fracassada, na trajetória do cineasta. / [en] This research is an investigation into the work of filmmaker Jean-Luc Godard
and Sonimage (his production company with Anne-Marie Miéville) in a joint project
with the government of Mozambique in 1978. The filmmaker would realize there the
film-report Birth (of the image) of a Nation, which would be the basis for the
elaboration of guidelines for the implementation of a future television network in the
newly independent country. Faced with the cultural policy of the Marxist government,
Godard saw an opportunity to use images as a revolutionary tool in a country not yet
dominated by the audiovisual industry, but nothing ever came of it. The conditions of
the project, both its motivation and its failure, reflect questions about art as an
instrument of political action and will be the basis for questioning the importance of
this experience, even if it failed, in the filmmaker s trajectory.
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Esthétique du politique dans le cinéma de Jean-Luc Godard de 1969 à 2014. / Aesthetics of politics in Jean-Luc Godard's cinema from 1969 to 2014.Deheuvels, Guillaume 11 December 2018 (has links)
La présente thèse se propose de faire une lecture esthétique du politique dans le cinéma de Jean-Luc Godard de 1969 à 2014, en essayant de démontrer que l'esthétique du politique dans son cinéma s'exprime par un renouveau de la pensée dialectique de l'image.Cette conception de la dialectique godardienne de l'image est influencée par la philosophie althussérienne des « Appareils idéologiques d'Etat » et constitue un profond renouvellement des concepts hégéliens et marxistes de la dialectique, au sens où la dialectique godardienne de l'image est une dialectique sans synthèse, qui se caractérise par une pensée du troisième plan développé à partir du rapprochement inédit de deux images, qui entretiennent un rapport à la fois « lointain et juste » sur le mode de la métaphore surréaliste et du collage.La période du Groupe Dziga Vertov représente chez Godard un foyer de réflexions esthétiques et politiques, ainsi que d'expérimentation, où il met en place véritablement cette pensée politique et dialectique de l'image, qu'il va ensuite approfondir dans les autres périodes : initiation de la dialectique entre image et son dans la période du Groupe Dziga Vertov ; dialectique entre image et langage influencée par les systèmes de la télévision et de la publicité, dialectique de la technique vidéo et du cinéma dans la période Sonimage, images dialectisées dans l'esthétique de la relève et la pensée du contre-champ et du hors-champ dans les Histoire(s) du cinéma, esthétique dialectique de la mise en ruine dans l'exposition Voyage(s) en Utopie, esthétique dialectique du désastre dans Adieu au langage et Trois désastres..Ces différentes esthétiques dialectiques de l'image se retrouvent d'une période à l'autre, si bien que ces périodes entretiennent des rapports d'interaction différentielle sur le mode de la dialectique godardienne.Du reste la pensée dialectique godardienne nous conduit à dépasser l'approche traditionnelle que les études universitaires ont des rapports entre les différentes périodes de l'œuvre de Jean-Luc Godard – période du Groupe Dziga Vertov (1969-1972), période du Groupe Sonimage (1972-1979), période des Histoire(s) du cinéma, période Péripheria, période de la collaboration avec Fabrice Aragno et Nicole Brenez… –, conçus en termes soit de rupture, soit de continuité. En réalité, de 1969 à 2014, tout se passe comme si la filmographie de Jean-Luc Godard progressait de façon dialectique et hélicoïdale à la manière de la philosophie de l'histoire de Giambattista Vico, fondée sur des moments de ruptures et de continuités, et faisant de l'esthétique du politique, une esthétique de la complexité, qui repose sur une série d'« images-pensées » et une pensée dialectique et rhizômatique ouverte.La pensée esthétique et politique de Godard est comprise dans cette tension dialectique entre un mouvement vers l'avant et un regard rétrospectif ouvrant le champ des possibles d’un véritable socialisme cinématographique / The present thesis proposes to make an aesthetic reading of politics in Jean-Luc Godard's cinema from 1969 to 2014, by trying to demonstrate that the aesthetics of politics in his cinema is expressed by a renewal of the dialectical thought of the image. This conception of the Godardian dialectic of the image is influenced by the Althusserian philosophy of the "ideological apparatuses of state" and constitutes a profound renewal of the Hegelian and Marxist concepts of dialectics applied to the cinematographic paradigm, in the sense that the godardian dialectic of the image is a dialectic without synthesis, which is characterized by a thought of the third shot developed from the unusual rapprochement of two images that maintains a relationship both « far and right » in the mode of surrealist aesthetics of metaphor and collage.The period of the Dziga Vertov Group represents in Godard’s filmography a space of aesthetic and political reflections, as well as of experimentation, where it really sets up this political and dialectical thought of the image, which it will then deepen in the other periods: initiation of the dialectic between image and sound in the period of the Dziga Vertov Group; dialectic between image and language influenced by the television and advertising systems, dialectic of video technique and cinema in the Sonimage period, images dialectised and political thought of the reverse shot and off-screen in the History (s) of cinema, dialectical aesthetics of ruining in the exhibition Voyage (s) in Utopia, dialectical aesthetics of disaster in Farewell to language and Three disasters …These different dialectical aesthetics of the image are found from one period to another, so that these periods maintain relations of differential interaction on the mode of Godardian dialectic. Moreover, Godard's dialectical thought leads us to question the traditional approach that the university studies have to the relations between the different periods of the work of Jean-Luc Godard (period of the Dziga Vertov Group (1969-1972), period of the Sonimage group (1972-1979), period of the History (s) of the cinema, period Peripheria, period of the collaboration with Fabrice Aragno and Nicole Brenez ...), conceived either in terms of rupture or continuity.In reality, from 1969 to 2014, everything happens as if the filmography of Jean-Luc Godard progressed dialectically and helically in the manner of the philosophy of history of Giambattista Vico, defined by moments of rupture and continuity and making the aesthetics of politics an aesthetics of complexity, based on a series of "thought-images" and an open dialectical and rhizomatic thought.Godard's aesthetic and political thought is included in this dialectical tension between a forward movement and a retrospective gaze opening the field of possibilities of a true cinematographic socialism.
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