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NÃo serà possÃvel fazer rir sem fazer corar? : a analise do conceito de ironia nas comÃdias e nos dramas de Josà de Alencar / No se puede hacer reÃr a la gente sin ruborizarse hacer?: el anÃlisis del concepto de ironÃa en comedias y dramas Josà de Alencar

Ana Clara Vieira Fernandes 31 March 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho, NÃo seria possÃvel fazer rir sem fazer corar?: uma anÃlise da forma irÃnica nas comÃdias e nos dramas de Josà de Alencar intenciona investigar nas peÃas alencarinas, O jesuÃta (1875), MÃe (1860), O demÃnio familiar (1857) e O Rio de Janeiro verso e reverso (1857), a forma pela qual o conceito, ou os conceitos, de ironia se fazem presente nesses dramas e nessas comÃdias. Para melhor ordenaÃÃo deste trabalho, dividimo-lo em trÃs partes. Na primeira parte, trataremos dos elementos estÃticos que estruturam essas obras, como dos fatores exteriores a elas, na tentativa de aprofundar um pouco mais a pesquisa que se faz deste teatro e seu autor. Na segunda parte, analisamos os dramas e as comÃdias escolhidas e sua relaÃÃo com o discurso irÃnico. Para alcanÃar esse intuito, relacionaremos as peÃas contempladas aos estudos e anÃlises de diversas teorias: literÃrias, filosÃficas e psicolÃgicas que tenham se debruÃado sobre o estudo deste elemento, a ironia, enquanto artifÃcio vÃrio e configurador. Na terceira parte, avaliaremos a forma como a estrutura dessas peÃas estabelece uma relaÃÃo com o entorno social, mostrando uma conexÃo entre o fator social e a dimensÃo estÃtica das obras por uma perspectiva temÃtica. / Este trabajo, NÃo seria possÃvel fazer rir sem fazer corar?: uma anÃlise da forma irÃnica nas comÃdias e nos drama de Josà de Alencar se propone a investigar en las obras teatrales alencarinas, O jesuÃta (1875), MÃe (1860), O demÃnio familiar (1857) e O Rio de Janeiro verso e reverso (1857), la forma en que el concepto, o conceptos, de ironÃa estÃn presentes en estos dramas y comedias. Para ordenar mejor este trabajo, lo dividimos en tres partes. En la primera parte nos ocuparemos de elementos estÃticos que estructuran estas obras, asà como los factores externos a ellas en un intento de profundizar un poco mÃs la investigaciÃn que se hace de este teatro y su autor. En la segunda parte, analizaremos los dramas y comedias escogidas y su relaciÃn con el discurso irÃnico. Para lograr este objetivo, relacionamos las obras elegidas a los estudios y anÃlisis de las distintas teorÃas: literaria, filosÃfica y psicolÃgica que han estado trabajando en el estudio de este elemento, la ironÃa, como un concepto vario y configurador. En la tercera parte, evaluaremos la estructura de estas partes que establece una relaciÃn con el entorno social, que muestra una relaciÃn entre el factor social y la dimensiÃn estÃtica de las obras por medio de un perspectivismo temÃtico.
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Um vazio me chama da praÃa ao porÃo, uma experiÃncia de invenÃÃo de pÃblico no Theatro Josà de Alencar?: estudo de caso do Projeto PorÃo / An emptiness calls me from the square to the basement, an experience of invention of public in Theatro Josà de Alencar?: The study of case of PorÃo Project

Izabel Rosa Barbosa Gurgel 08 July 2004 (has links)
nÃo hà / Uma cartografia do Projeto PorÃo, realizado no Theatro Josà de Alencar, em Fortaleza, no perÃodo de maio de 2001 a dezembro de 2002. Objetiva problematizar a noÃÃo de pÃblico com a qual se opera no campo da produÃÃo cultural. Para alÃm do pÃblico como demanda a ser atendida, um alvo a ser atingido. Opera na perspectiva de que pÃblico à uma construÃÃo social. PÃblico à criado, inventado, produzido. A relaÃÃo que subjaz à esta perspectiva à a de teatro e processos de subjetivaÃÃo. Como um programa de formaÃÃo de platÃia, desenvolvida por uma instituiÃÃo cultural de carÃter pÃblico, governamental, pode instaurar prÃticas sociais vitalizadoras? A indagaÃÃo conduz a pesquisa empÃrica, realizada ao longo da vigÃncia do projeto. Perpassa o diÃlogo com a sociologia de Pierre Bourdieu, com Ãnfase na compreensÃo do aprendizado pelo corpo. A compreensÃo de subjetividade como processo social, como eminentemente gestada no social, vem de Deleuze-Guattari. Aponta para uma compreensÃo de pÃblico no Ãmbito da produÃÃo. Uma compreensÃo que atribui ao pÃblico o papel de artista, criador de novas demandas, agente social da permanente invenÃÃo da vida. / A cartography of the PorÃo Project, held at the Theatro Josà de Alencar, in Fortaleza, from May 2001 to December 2002. It aims to problematize the notion of the public with which it operates in the field of cultural production. Beyond the public As a demand to be served, a target to be reached. It operates in the perspective of which public is a social construction. Public is created, invented, produced. The relationship that underlies this perspective is that of theater and processes of subjectivation. As an audience-building program, developed by a cultural institution of Public, governmental, can establish vital social practices? The inquiry leads to empirical research, conducted over the life of the project. It permeates the dialogue with the sociology of Pierre Bourdieu, with an emphasis on the understanding of learning by the body. The understanding of subjectivity as a social process, as eminently gestated in the social, comes from Deleuze-Guattari. It points to an understanding of the public in the field of production. An understanding that Public the role of artist, creator of new demands, social agent of the permanent invention of life.
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Josà de Alencar Ao correr da pena: da crÃnica ao romance (1854 â1857)

Renato Barros de Castro 00 June 2018 (has links)
nÃo hà / La recherche Josà de Alencar ao correr da pena: da crÃnica ao romance (1854-1857)prÃsente les facettes les plus diverses de lâÃcrivain du Cearà au dÃbut de carriÃre, mettant en Ãvidenceun cÃtà encore peu connu de son travail: un biais rÃaliste, qui dÃcrit à la fois la sociÃtà aristocratique et la vie difficile des classes dÃfavorisÃes au Rio de Janeiro du 19Ãme siÃcle en processus dâurbanisation. PubliÃes dans les annÃes 1854 et1855 aubas de page des journaux de Rio Correio Mercantil et DiÃrio do Rio de Janeiro, dans une colonne titrà Ao correr da pena, les chroniques produites par Josà de Alencar (1829-1877) ont Ãtà rÃunis en livre en 1874.Cette production dans la presse sâÃtend jusquâà 1856, dans le DiÃrio do Rio de Janeiro, avec la dÃnomination Folhas soltas, Folhetimet Revista(deux de ces textes, non publiÃs jusquâà prÃsent en livre, ont Ãtà localisÃs par la prÃsente recherche: celui du 17 avril 1856 et celui du 31 juillet de cette mÃme annÃe). Les chroniques (ou âfeuilletonsâ), en lien Ãtroit avec le projet littÃraire dâAlencar dans son ensemble,influencà par Honorà de Balzac (1799-1850), rÃvÃlent les facettes les plus diverses que le passage dans la presse en consolidation a pufournir à lâauteur, en lui faisant jouer le rÃle dâhomme de lettres, de fabuliste, de poÃte, de critique de thÃÃtre, de dramaturge, de politicien, de polÃmiste, de flÃneur et de penseur, entre autres. Dâailleurs, cette actività journalistique a jouà un rÃle dÃcisif dans son travail dâauteur de fiction, se reflÃtant dans certains de ses premiers romans, tels que Cinco minutos(1856) et A Viuvinha (1857), dont la source est prÃcisÃment situà dans les chroniques. Celles-ci prÃsentent, dÃs le point du vue du flÃneur, un ensemble dâimages qui forment un large cadredu Second Royaume au BrÃsil.Ainsi, lâauteur joint promenade et actività Ãcrite tout en faisant lâexpÃrimentation des divertissements du Passeio PÃblico, les bals du Cassino Fluminense, les attractions à la mode de la âRua do Ouvidorâ, les courses du Jockey Club et surtout lâhabitude de voir et Ãtre vu aux thÃÃtres, mettant en Ãvidence leschanteuseus Charton et Casaloni.Avec lâagilità et la grÃce dâun colibri (pour utiliser une expression à lui), lâauteur transite entre les sujets auxnuances les plus variÃes offertes par la possibilità de visiter tels lieux, sans pourtant nÃgliger une rÃflexion approfondie nÃe de lâobservation attentive, de lâironie raffinÃe et surtout des positions polÃmiques. Pour accomplir cette recherche, on va prendre en considÃration les discussions sur la chroniqueselon les Ãtudes de Marlyse Meyer (1996), Marcus Vinicius Nogueira Soares (2014)etAntonio Candido (1992), entre autres.Ce travail sâappuiera Ãgalement sur la thÃorie de lâimage de Peter Burke (2004), sur lâidÃe du âpeintre de la vie moderneâde Charles Baudelaire (1863),sur le concept de representation de lâespace de Luis Alberto BrandÃo (2013) et dans celui deâporositÃâselon Marie-Ãve ThÃrenty (2007). / A pesquisa Josà de Alencar ao correr da pena:da crÃnica ao romance (1854-1857) apresenta as mais diversas facetas do escritor cearense no inÃcio de carreira, destacando um ladoaindapoucoconhecido dessa atuaÃÃo: um viÃs realista, que descreve tanto a sociedade aristocrÃtica quanto a vida difÃcildas classes menos favorecidas no Rio de Janeiro do SÃculo XIX em processo de urbanizaÃÃo. Publicadas nos anos de 1854 e 1855 no rodapà dos jornais cariocas Correio Mercantil eDiÃrio do Rio de Janeiro, em coluna intitulada Ao correr da pena, as crÃnicas produzidas por Josà de Alencar (1829-1877) foram reunidasem livro no ano de 1874. Essa produÃÃo cronÃstica na imprensa se estendeu atà 1856, no DiÃrio do Rio de Janeiro,com a denominaÃÃo Folhas soltas, Folhetime Revista(dois desses textos, inÃditos atà hoje em livro, foram localizados pela presente pesquisa:o de 17 de abril de 1856 e o de 31 de julho desse mesmo ano). As crÃnicas (ou âfolhetinsâ), guardando ligaÃÃo Ãntima com o projeto literÃrio de Alencar como um todo, influenciado por Honorà de Balzac (1799-1850), revelam as mais diversas facetas que a passagem pela imprensa em processo de consolidaÃÃo pÃde proporcionar ao autor, fazendo-o desempenhar o papel de literato, de fabulista, de poeta, de crÃtico teatral, de dramaturgo, de polÃtico, de polemista, de flÃneur e de pensador, dentre outros. A atividade jornalÃstica do escritor cearense, a propÃsito, teve papel decisivo em seu trabalho de ficcionista, reverberando em alguns de seus primeiros romances, como Cinco minutos(1856) e A viuvinha(1857), cuja fonte se encontra exatamente nas crÃnicas. Estas apresentam, a partir da Ãtica do flÃneur, um conjunto de imagens que formam um painel abrangente do Segundo Reinado. Assim, o autor une passeio e atividade escrita ao vivenciar os entretenimentos do Passeio PÃblico, os bailes do Cassino Fluminense, as atraÃÃes da moda na Rua do Ouvidor, as corridas do Jockey Club, e, sobretudo, o hÃbito de ver e ser visto nos teatros, destacando as cantoras lÃricas Charton e Casaloni. Com a agilidade e a graÃa de um colibri (para usar uma expressÃo sua), o autor transita entre os assuntos os mais variados, sem deixar de lado uma reflexÃo aprofundada surgida a partir da observaÃÃo atenta, da ironia refinada e, sobretudo, de posicionamentos polÃmicos.Para a realizaÃÃo dessa pesquisa, serÃo consideradas as discussÃes sobre a crÃnica conforme Marlyse Meyer (1996), Marcus Vinicius Nogueira Soares (2014) eAntonio Candido (1992), dentre outros. O presente estudo se apoia, ainda, na teoria da imagem de Peter Burke (2004), na ideia de âpintor da vida modernaâ de Charles Baudelaire, desenvolvida a partir de 1863, no conceito de representaÃÃo do espaÃo de Luis Alberto BrandÃo (2013) e no de âporosidadeâ, decorrente do amÃlgama entre âmatriz literÃria da imprensaâ e âmatriz midiÃticaâ, de acordo com Marie-Ãve ThÃrenty (2007).
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O sertanejo e LourenÃo: a construÃÃo mÃtica do herÃi regional

Kamila JÃssick Duarte da Costa 00 November 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo tem por objetivo analisar a construÃÃo do herÃi regional brasileiro por meio de um estudo comparativo entre os romances O sertanejo, de Josà de Alencar, e O matuto e LourenÃo, de Franklin TÃvora. Procurou-se traÃar um paralelo entre os protagonistas das tramas citadas, observando semelhanÃas, tensÃes, contrastes e diÃlogos em suas construÃÃes, bem com refletir sobre as relaÃÃes destes com o contexto sociocultural no qual estavam inseridos, uma vez que, na tentativa de criar, de afirmar e de consolidar uma tradiÃÃo literÃria nacional, Josà de Alencar e Franklin TÃvora escreveram romances que retratavam a natureza exuberante e os aspectos socioculturais de determinadas localidades do paÃs, criando herÃis regionais condizentes com a realidade apresentada nas narrativas. Este estudo divide-se em trÃs capÃtulos: no primeiro, ressaltamos o carÃter mÃtico do herÃi e sua incidÃncia no Ãmbito literÃrio, tornando-se necessÃrio discutir a construÃÃo do herÃi romanesco, com destaque para o herÃi romÃntico e sua construÃÃo no cenÃrio nacional. No segundo, voltamos nossos olhares para a discussÃo da vertente regional na tradiÃÃo literÃria brasileira, mais especificamente, no final do perÃodo romÃntico. E, por fim, o Ãltimo aprofunda nossas discussÃes em relaÃÃo aos projetos literÃrios de cada autor, suas influÃncias na criaÃÃo desses romances e de seus respectivos herÃis, mas, especialmente, expomos o carÃter problemÃtico desses personagens. Neste sentido, este trabalho visa contribuir com os estudos relativos a essas obras e à construÃÃo de seus respectivos herÃis, trazendo à luz uma melhor compreensÃo dos romances analisados. / This dissertation has the purpose of analyzing the construction of the Brazilian regional hero by a comparative study among the novels O sertanejo, by Josà de Alencar, and O matuto and LourenÃo, by Franklin TÃvora. A parallel was drawn between the protagonists of the referred wefts, observing similarities, tensions, contrasts and dialogues in their constructions, as well as reflecting about their relations with the sociocultural context in which they are inserted. Because of attempting to create, affirm and consolidate a national literary tradition, Josà de Alencar and Franklin TÃvora wrote novels that portrayed an exuberant nature and the sociocultural aspects of certain localities of our country, creating regional heroes compatible with reality presented in narratives. This study is divided into three chapters. In the first, we emphasize the heroâs mythical character and its incidence in literary scope, what brings the necessity of discussing the novel heroâs construction, with prominence to the romantic hero and its construction in the national scenario. In the second, we discuss about regional line in the Brazilian literary tradition, more specifically, in the end of the romantic period. Finally, the last chapter deepens our discussions related to each authorâs literary projects, their influences in the creation of these novels and in their respective heroes, but, specially, we demonstrate these heroesâ problematic character. This dissertation, so, aims to better understand the novels analyzed by these two authors, contributing the studies relating to these literary works and to the construction of their respective heroes.
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Josà de Alencar Machado de Assis: a possible realistic dialogue / Josà de Alencar e Machado de Assis: um possÃvel diÃlogo realista

Dariana Paula Silva Gadelha 17 February 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Realism was the aesthetic that opposed the romanticism and advocated a more veristic description of human facts and the customs of the period. However, although attempts are made to separate them tightly, it can be said that both have many factors in common. Following this idea, AfrÃnio Coutinho (1986) argues that realism is better a continuation than an opposition to romanticism, as they bring the man as the central issue. It is understood, therefore, that there is a confluence of characteristics between the aesthetics, because they present more human characters, those with vices and virtues; descriptions in order to provide truth to fiction, in a consistent way to reality; and because of the criticism to society. Thus, one should not consider the currentsas opposed, when in fact they interact and complement each other. In this sense, it is based on the problematic relationship between romanticism and realism that we will seek to establish a comparative analysis between the two most important writers of the period, Josà de Alencar and Machado de Assis, who made history, respectively, in the literary aesthetics aforementioned. Thus, based on the novel Senhora (1875), by Josà de Alencar, and MemÃrias PÃstumas de BrÃs Cubas (1880), by Machado de Assis, we aim to study the realistic traits verified in the mentioned works, thus ascertaining to what extent and how the authors approach and distance themselves, since both the author of Iracema as Dom Casmurroâs one observed, criticized and represented the society of their time, bringing to light ambiguous and densely human characters. It is understood, therefore, that comparative dialogue becomes possible, since both writers did not delimited themselves to literary precepts ofthe currents to which they belonged. / O realismo foi a estÃtica que se opÃs ao romantismo e que preconizava uma descriÃÃo mais verista dos fatos humanos e dos costumes da Ãpoca. Contudo, embora se tente separÃ-los firmemente, pode-se dizer que ambos possuem muitos fatores em comum. Conforme essa ideia à que AfrÃnio Coutinho (1986) afirma que o realismo à mais uma continuaÃÃo do que uma oposiÃÃo ao romantismo, pois trazem como assunto central o homem. Entende-se, desse modo, que hà uma confluÃncia de caracterÃsticas entre as estÃticas, por apresentarem personagens mais humanos, portadores de vÃcios e virtudes; descriÃÃes com o intuito de conceder verdade à ficÃÃo, de forma condizente à realidade; bem como em virtude da crÃtica a sociedade. Assim, nÃo se deve considerar as correntes como opostas, quando na verdade elas se interagem e se complementam. Nesse sentido, à partindo da relaÃÃo problemÃtica entre o romantismo e o realismo que buscaremos firmar uma anÃlise comparativa entre os dois mais importantes escritores do perÃodo, Josà de Alencar e Machado de Assis, que fizeram histÃria, respectivamente, nas estÃticas literÃrias citadas. Dessa forma, tendo por base o romance Senhora (1875), de Josà de Alencar, e MemÃrias PÃstumas de BrÃs Cubas (1880), de Machado de Assis, visamos ao estudo dos traÃos realistas verificados nas obras mencionadas, averiguando, assim, em que medida e de que forma os autores se aproximam e se distanciam, uma vez que tanto o autor de Iracema como o de Dom Casmurro observaram, criticaram e representaram a sociedade de seu tempo, trazendo à luz personagens ambÃguos e densamente humanos. Entende-se, portanto, que esse diÃlogo comparativo se faz possÃvel, visto que ambos os escritores nÃo se delimitaram aos preceitos literÃrios das correntes a que pertenceram.
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O pensamento mÃstico ecolÃgico de Josà de Alencar em Antiguidade da AmÃrica. / El pensamiento mÃstico ecolÃgico de Josà de Alencar en AntigÃedad de AmÃrica

Jesus Frota Ximenes 25 February 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo tem por objeto uma anÃlise do pensamento mÃstico ecolÃgico de Josà de Alencar a partir da obra Antiguidade da AmÃrica, escrita provavelmente no ano de 1877, relacionando-a com alguns de seus romances, tal como Iracema (1865), que darà destaque ao avanÃo tÃcnico-cientÃfico, em especial no Brasil e seu impacto à natureza. A partir daÃ, abordarà a relaÃÃo do Homem com a Natureza, apresentando, por meio dos textos alencarinos e de outros crÃticos, o elo entre eles, que culminarà em uma comunhÃo total do Homem com Deus (Ãmega), dando, assim, origem ao terceiro mundo, que Alencar nos apresenta em Antiguidade da AmÃrica. Portanto, este trabalho tem por objetivo abordar, a partir da anÃlise da referida obra, a visÃo alencarina a respeito do que ele diz ser o âterceiro mundoâ: uma consequÃncia de um mundo em ruÃnas tomado pelos âdetritos da matÃria mal consumidaâ; mas tambÃm o de tentar explicar a ideia alencarina relacionada ao surgimento da humanidade, que aparecendo na AmÃrica, farà um giro pelos continentes atà retornar à prÃpria origem, ou seja: o continente americano, onde o segundo mundo, o mundo da matÃria (histÃrico), darà vez ao terceiro, a surgir de um dilÃvio de fogo, fazendo aparecer, assim, a civilizaÃÃo cÃsmica de que falÃvamos, quer dizer: Deus, o Homem e a Natureza, que passam a viver em perfeita harmonia. TambÃm veremos como ocorre o processo de purificaÃÃo cÃsmica em suas obras indianistas e a relaÃÃo com Antiguidade da AmÃrica. Este trabalho terà como apoio teÃrico, os pensadores Pascoal Acot (1990), AfrÃnio Coutinho (1980, 1999), Keith Thomas (2010), Eric J. Hobsbawm (1990, 2009), dentre outros estudiosos da Ãrea. / Esta tesis tiene como objeto un anÃlisis del pensamiento mÃstico ecolÃgico de Josà de Alencar, a partir de su obra AntigÃedad de AmÃrica, escrita probablemente en el ano de 1877, relacionando con algunas de sus novelas, tal como Iracema (1865). Darà destaque al avanzo tÃcnico-cientÃfico, en especial en Brasil, y su impacto en el medio natural. A partir de eso abordarà la relaciÃn del Hombre con la Naturaleza, donde mostraremos, a travÃs de los textos alencarinos y de otros crÃticos, la relaciÃn de comuniÃn entre ellos, que culminarà en una comuniÃn total del Hombre con Dios Omega). AsÃ, dando origen al tercer mundo, que Alencar nos presenta en Antiguidade da AmÃrica. Por lo tanto, este trabajo tiene por objetivo abordar, a partir del anÃlisis de la referida obra, la visiÃn alencarina relativa a lo que el dijo ser el âtercer mundoâ: este que seria consecuencia de un mundo en ruinas tomado por los âdetritos de la materia mal consumidaâ; pero tambiÃn lo de intentar explicar la idea alencarina relacionada al surgimiento de la humanidad, que apareciendo en la AmÃrica, recurrirà por los continentes hasta retornar a la propia origen, o sea: el continente americano, donde el segundo mundo, el mundo de la materia (histÃrico), darà vez al tercero, a surgir de un diluvio de fuego, haciendo aparecer, asÃ, la civilizaciÃn cÃsmica de que hablÃbamos, quiere decir: Dios, el Hombre y la Naturaleza pasan a vivir en perfecta armonÃa. TambiÃn iremos ver como dar el proceso de purificaciÃn cÃsmica en sus obras indianistas y la relaciÃn con Antiguidade da AmÃrica. Para eso tendrà como apoyo teÃrico, los pensadores de Pascoal Acot (1990), AfrÃnio Coutinho (1980, 1999), Keith Thomas (2010), Eric J. Hobsbawm (1990, 2009), de entre otros estudiosos del Ãrea.
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Alencar e Saramago: configuraÃÃes da realidade ficcional em Guerra dos Mascates e Memorial do Convento

Arlene Fernandes Vasconcelos 00 June 2018 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A busca por uma revelaÃÃo do passado, durante o romantismo, concretizou-se no romance histÃrico, o qual, mesmo tendo perdido popularidade entre os escritores com o advento da influÃncia de teorias cientificistas ao final do sÃculo XIX, nÃo foi de todo abandonado e, tomando um novo fÃlego a partir do segundo quartel do sÃculo XX, chegou aos nossos dias com variadas nomenclaturas. Essa diferenciaÃÃo entre os termos à considerada vÃlida e està sendo usada em diversas pesquisas e anÃlises de romances contemporÃneos de fundo histÃrico. O que se levanta na presente pesquisa, no entanto, pÃe em dÃvida o conceito contemporÃneo do subgÃnero, pois o questionamento de grandes verdades atravÃs da ironia jà estava em uso desde o sÃculo XIX no Brasil. Daà vem a ideia de analisar as obras e os conceitos de romance histÃrico e metaficÃÃo historiogrÃfica a partir de suas semelhanÃas e nÃo de suas diferenÃas â como enfatizam os estudos fundamentados no conceito de Linda Hutcheon â, baseando-se em observaÃÃes decorrentes de estudos anteriores, que incluem a anÃlise de As Minas de Prata (1865), do escritor Josà de Alencar, os quais indicaram serem os romances do autor brasileiro tÃo inovadores e questionadores da âverdade histÃricaâ quanto os romances de cunho historiogrÃfico ditos pÃs-modernos, que se adequam ao termo âmetaficÃÃo historiogrÃficaâ, mais precisamente para as obras surgidas a partir da dÃcada de sessenta do sÃculo XX. Intenta-se investigar, o âfazer historiogrÃficoâ de um autor do sÃculo XIX e um do sÃculo XX, sendo Josà de Alencar e Josà Saramago, respectivamente, os escolhidos para a anÃlise, atravÃs dos romances Guerra dos mascates (1958) e Memorial do convento (2011). A investigaÃÃo aborda a configuraÃÃo de romance de cada um, a construÃÃo dos personagens, a abordagem das personalidades histÃricas presentes nas obras e sua relaÃÃo com os personagens ficcionais e, por fim, a construÃÃo do mundo ficcional a partir de perspectivas tÃo distantes temporalmente / The search for a revelation of the past during Romanticism was achieved in the historical novel, which, although having lost its popularity among writers with the advent of the influence of scientific theories at the end of the nineteenth century, was not entirely abandoned and, taking a new breath from the second quarter of the twentieth century, came to our days with varied nomenclatures. This distinction among the terms is considered valid and is being used in several researches and analyzes of contemporary historical background novels. What is raised in the present research, however, calls into question the contemporary concept of the subgenre, once the questioning of great truths through irony was already in use since the nineteenth century in Brazil. Hence the idea of analyzing the works and concepts of historical novel and historiographic metafiction from their similarities and not from their differences â as emphasized by the studies based on Linda Hutcheon‟s concept â, basing itself on observations from previous studies, which include the analysis of the novel Minas de Prata (1865), by the writer Josà de Alencar, which indicated that the Brazilian author‟s novels are as innovative and questioning of âthe historical truthâ as the so-called postmodern historiographical novels that fit the term âhistoriographic metafictionâ, more precisely for the works that emerged from the sixties of the twentieth century. It is attempted to investigate, the âhistoriographical makingâ of an author of the nineteenth century and one of the twentieth century, being Josà de Alencar and Josà Saramago, respectively, the ones chosen for the analysis, through the novels Guerra dos mascates (1958) and Memorial do Convento (2011). The research deals with the novel configuration of each one, the construction of the characters, the approach of the historical personalities present in the works and its relation with the fictional characters and, finally, the construction of the fictional world from such temporarily distant perspectives.
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Josà de Alencar e a escravidÃo: suas peÃas teatrais e o pensamento sobre o processo abolicionista / Josà de Alencar and the slavery: his plays and the thought about the abolitionist process

Nathan Matos MagalhÃes 14 February 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Josà de Alencar foi taxado de escravagista pelo fato de acreditar que a aboliÃÃo nÃo deveria ser realizada de maneira imediata, como desejava a maioria dos abolicionistas. Nossa pesquisa investiga, a partir de duas obras da dramaturgia alencarina â O demÃnio familiar (1857) e MÃe (1860) â, o entendimento do autor cearense sobre o regime escravista no Brasil. AlÃm das peÃas, ponto de partida de nosso estudo, fazemos uso das cartas intituladas Novas cartas polÃticas de Erasmo, ao Imperador (1867), pois sua leitura, em comparaÃÃo com outros textos do autor, pÃde nos proporcionar uma nova perspectiva de anÃlise acerca do pensamento crÃtico de Josà de Alencar. Podemos afirmar que a visÃo de alguns pesquisadores sobre o pensamento alencarino acerca da escravidÃo està incompleta, destarte a necessidade de se preencher algumas lacunas, tendo como corpus, tambÃm, os Discursos parlamentares de Josà de Alencar (1977) â obra que reÃne os discursos polÃticos do autor cearense sobre o elemento servil â, obras importantes de crÃticos como Raimundo de Menezes, R. MagalhÃes JÃnior, Raymond Sayers, DÃcio de Almeida Prado e Luiz Fernando Valente, que se debruÃaram sobre a obra alencarina, e a leitura de alguns textos literÃrios que nos ajudaram na crÃtica aqui desenvolvida, entre eles està As vÃtimas-algozes: quadros da escravidÃo (2010), de Joaquim Manuel de Macedo. Assim sendo, no primeiro capÃtulo, à mostrado o modo pelo qual Alencar marca presenÃa na dramaturgia brasileira, abordando um tema espinhoso para sua Ãpoca: a escravidÃo e a importÃncia de suas peÃas para o avanÃo da emancipaÃÃo. No segundo capÃtulo, analisamos a obra O demÃnio familiar, que atà hoje suscita debates sobre o fato de ser ou nÃo uma obra de carÃter abolicionista, e, no terceiro capÃtulo, realizamos uma abordagem sobre a obra MÃe, onde evidenciamos as relaÃÃes existentes entre senhor e escravo e qual a importÃncia da obra para a luta contra a escravidÃo no paÃs ou para a sua permanÃncia naquela Ãpoca. Dessa maneira, elencamos pontos que mostram as razÃes que levaram a crÃtica a denominar Josà de Alencar como um escravagista, assim como argumentos que fizeram com que alguns crÃticos vissem em suas obras posicionamentos em que levantava a bandeira da aboliÃÃo, mas considerando apenas a emancipaÃÃo gradual como melhor soluÃÃo para toda a sociedade. / Josà de Alencar was called a slaver for believing that the abolition should not happen immediately, as it was the wish of most abolitionists. Our research investigates the understanding of the Cearence author about the slave regime in Brazil from two of his dramaturgy works â O demÃnio familiar (1857) and MÃe (1860). Besides these plays, which are the starting point of our study, we use the letters entitled Novas cartas polÃticas de Erasmo, ao Imperador (1867), for its reading, in comparison with other texts from the author, could provide us with a new perspective of analyses about Josà de Alencarâs critical thinking. We can affirm that the vision of some researchers about Alencarâs thoughts about slavery is incomplete, thus the necessity of feeling some blanks, having as corpus the Discursos parlamentares de Josà de Alencar (1977) as well â a work that gathers the political speeches of the Cearence author about the servile element; important works of critics such as Raimundo de Menezes, R. MagalhÃes JÃnior, Raymond Sayers, DÃcio de Almeida Prado and Luiz Fernando Valente, that address the work of Alencar, as well as the reading of some literary texts that helped us with the critic developed here, among which we have As vÃtimas-algozes: quadros da escravidÃo (2010), by Joaquim Manoel de Macedo. Therefore, in the first chapter, we show the way Alencar makes himself present in the Brazilian dramaturgy, approaching a thorny theme for his time: the slavery and the importance of his plays for the progress of emancipation. In the second chapter, we analyze O demÃnio familiar, which until today arises discussion about being an abolitionist work or not. At last, in the third chapter, we conduct an approach about MÃe, where we highlight the existing relationship between lord and slave and what is the importance of the work for the battle against slavery in the country or for its stay in that time. Thereby, we enlist the points that show the reasons that took the critic to classify Josà de Alencar as a slaver, as well as the arguments that made some critics see in his works that he encouraged the abolition, but considering the gradual emancipation as the best solution for the society as a whole.
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O Mito do HerÃi nas Obras O GaÃcho e O Sertanejo de Josà de Alencar / The myth of hero in the works O GaÃcho and O Sertanejo by Josà de Alencar

Gabriele Freixeiras de Freitas 08 April 2015 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Esta dissertaÃÃo tem por objeto de estudo os aspectos do herÃi nas obras regionalistas O Sertanejo (1875) e O GaÃcho (1870), de Josà de Alencar. AtravÃs de indivÃduos heroicos, como Arnaldo e Manuel Canho, o escritor cearense desenvolve protagonistas representativos das diversas regiÃes brasileiras, baseando assim suas obras em seu projeto de valorizaÃÃo da cor local e afirmaÃÃo da identidade nacional. Orientando-nos por aspectos do herÃi, dentro do movimento RomÃntico, discutiremos algumas caracterÃsticas relevantes para a diferenciaÃÃo e aproximaÃÃo do protagonista alencarino diante do herÃi representado em outros perÃodos literÃrios. Para tanto, traÃaremos um breve panorama da importÃncia do mito nas sociedades, assim como a origem e desenvolvimento do mitologema do herÃi. AtravÃs de um estudo minucioso do herÃi alencarino, pretendemos mostrar como o autor faz uso de aspectos heroicos tradicionalmente encontrados nas epopeias e tragÃdia gregas, reforÃando a influÃncia de narrativas homÃricas na cultura ocidental. Todavia, o herÃi do romance, assim como o prÃprio gÃnero ao qual pertence, tem por essÃncia a contradiÃÃo, a busca pela efetivaÃÃo da sua subjetividade em um mundo objetivo. Com efeito, o herÃi responsÃvel por representar o romance personifica o desajuste ao tentar adaptar-se à sociedade em que vive e a sua incapacidade de realizar os anseios da alma em um mundo incapaz de concretizÃ-los. Este trabalho terà como apoio teÃrico os pensadores Mircea Eliade (1972), AfrÃnio Coutinho (1995, 1999), LukÃcs (2000), Araripe JÃnior (1980), dentre outros estudiosos da Ãrea / The objects of study in this dissertation are the aspects of the hero in the regionalist works O Sertanejo (1875) and O GaÃcho (1870), by Josà de Alencar. Through heroic characters, like Arnaldo and Manuel Canho, the writer from Cearà develops protagonists who represent the different regions of Brazil, thus basing his works on his project valuing the âlocal colorâ and the affirmation of a national identity. Guided by the aspects of the hero within the Romantic Movement, we will discuss some relevant features that can both differentiate and approach the characters to the heroes represented in other literary periods. To do so, we will draw a brief overview of the importance of the myth in archaic societies, as well as the origin and development of the mythologem of the hero. Through a detailed study of the hero from Alencarâs point of view, we intend to show how the author makes use of heroic aspects traditionally found in the Greek epopees and tragedies, strengthening the influence of the Homeric narrative in Western culture. However, the hero of the novel, as well as the own genre to which it belongs, has at its core the contradiction, the quest for the realization of their subjectivity in an objective world. Indeed, the hero, responsible for representing the novel, embodies the misfit in adapting to the society they live in and their inability to carry out the desires of the soul in a world unable to achieve them. This dissertation is based on the Works of Mircea Eliade (1972), AfrÃnio Coutinho (1995, 1999), LukÃcs (2000), Araripe JÃnior (1980), among other researchers
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O Profeta e o Chocolate: DisposiÃÃes Sociais e ApetÃncias na TrajetÃria de Josà de Alencar / The Prophet and Chocolate: Social provisions and desires in Path of Jose de Alencar

Paulo SÃrgio Bessa Linhares 18 October 2010 (has links)
nÃo hà / Este trabalho analisa o momento formativo da literatura brasileira, a partir do estudo da trajetÃria polÃtica, literÃria e social de uma dos seus personagens fundadores, o escritor Josà de Alencar. Procura-se realizar uma aplicaÃÃo empÃrica da teoria dos campos de Pierre Bourdieu, a partir de uma revisÃo crÃtica da mesma, mitigando os aspectos remanescentes Por meio da reconstituiÃÃo do quadro de disposiÃÃes e dos contextos de socializaÃÃo a que elas foram submetidas, no caso de Josà de Alencar, procura-se entender o papel do escritor cearense na criaÃÃo do que de Antonio CÃndido chamou de sistema literÃrio do Brasili Inicialmente, apresenta-se um pequeno histÃrico da famÃlia de Josà de Alencar, que lanÃa luz sobre a trajetÃria do escritor no espaÃo social do Segundo ImpÃrio, com suas posiÃÃes e deslocamentos. Discute-se a carreira do romancista no nascente campo literÃrio: seus contratos com o editor Garnier, as vendas dos direitos dos seus livros, a formaÃÃo de um pÃblico leitor, as relaÃÃes com a crÃtica e com as instÃncias de prestÃgio.Trata-se de entender como este campo se formou, estruturando-se em estreita dependÃncia do campo polÃtico â o que se evidencia na dupla vida de Alencar, simultaneamente literato e polÃtico. SÃo analisadas as disposiÃÃes, apetÃncias e competÃncias decorrentes da heranÃa familiar do romancista: sua posiÃÃo de membro da elite imperial; sua formaÃÃo pela Faculdade de Direito de SÃo Paulo, onde fez amizades que seriam fundamentais para a sua carreira de jornalista; o peso do duplo estigma de âfilho de padreâ e tuberculoso; o fÃsico debilitado, aliado a um temperamento irritadiÃo, que o tornavam alvo fÃcil da chacota dos adversÃrios; e a verdadeira erupÃÃo que foi a emergÃncia do movimento Realista, que tornaria os romÃnticos como Alencar precocemente envelhecidos.no curso de sua trajetÃria social. Este quadro à confrontado com a autobiografia e as setes biografias produzidas sobre Alencar. Dessa construÃÃo (auto)biogrÃfica surge a ilusÃo de que o escritor cearense seria um gÃnio romÃntico. Como alternativa a essa explicaÃÃo, criticada por Bourdieu, a pesquisa propÃe utilizar o conceito de âprofetaâ, elaborado por Max Weber no Ãmbito da teoria da religiÃo, para se entender Alencar como criador de um campo de novas crenÃas, relativas à estÃtica e ao papel do artista. Finalmente compara-se a estratÃgia adotada por Alencar com a posiÃÃo assumida por Machado de Assis, que viria a ser, efetivamente, o criador do campo literÃrio brasileiro.

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