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A língua que nos habita : contextualizações sobre o destino da língua na judeidade / The language that dwells in us: Contextualizations about the language's destiny in jewishness (Inglês)Hateau, Natália Maria de M. Trompieri 24 October 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-10-24 / This study aims to investigate the incidence of language in the subject. Therefore, the study of Jewishness has proved a fertile field for us to think about such effects. Like a culture that has always had its history marked by dispersion and exile throughout the world, the question of language within Jewish identity is always a very relevant point to be discussed. Thus, in addition to Psychoanalysis, the disciplines of Historical linguistics and Sociolinguistics served as support for a better development and understanding and, given the complexity of the field, were essential for the development of this research. The Yiddish, German, and Hebrew languages traced the fate of this Jewishness which hoped for the assimilation of Germanic culture, ending centuries of persecution, rising economically and intellectually, becoming pariah within a secular society. However, the course of history leaves no doubt that assimilation was an ambiguous project that brought about subjective consequences that were revealed in the relationship between mother tongue and Jewish identity, which can be felt in the experiences of authors such as Hannah Arendt, Paul Celan and Aharon Appelfeld. The Nazi discourse made the German language a weapon against the Jewish people by legitimizing the extermination of much of the Jewish population of Europe. To those who survived, there remains a traumatic experience that can be felt in the different styles of narrative that address the testimony of the shoah. After an event like this, the unspeakable language marks the impossibility of a confrontation with lived.
Key-words: Psychoanalysis. language. jewishness. assimilation. shoah. / Este trabalho tem como objetivo investigar as incidências da língua no sujeito. Para tanto, o estudo da judeidade se mostrou um campo fértil para pensarmos sobre tais efeitos. Por se tratar de um povo que sempre teve sua história marcada pela dispersão e exílio pelo mundo, a questão da língua dentro da identidade judaica é sempre um ponto muito relevante a ser discutido. Com isso, para além da Psicanálise, as disciplinas da Linguística histórica e a Sociolinguística, serviram de suporte para uma melhor fomentação e compreensão e, dada a complexidade do campo, se mostraram imprescindíveis para o desenvolvimento desta pesquisa. As línguas iídiche, alemã e hebraica traçaram o destino dessa judeidade que tinha como esperança pela assimilação da cultura germânica, findar séculos de perseguições, ascender economicamente e intelectualmente, tornando-se pária dentro de uma sociedade secular. No entanto, o decorrer da história não deixa dúvidas de que a assimilação foi um projeto ambíguo, que trouxe consequências de ordem subjetiva que se revelaram na relação entre língua materna e identidade judaica, que podem ser sentidas nas experiências de autores como Hannah Arendt, Paul Celan e Aharon Appelfeld. O discurso nazista fez da língua alemã uma arma contra o povo judeu legitimando o extermínio de grande parte da população judia da Europa. Aos que sobreviveram, restou uma experiência traumática que pode ser sentida nos diferentes estilos de narrativa que abordam o testemunho sobre a Shoah. Após um evento como este, o indizível da língua marca a impossibilidade de um confronto com vivido.
Palavras-chave: Psicanálise. língua. judeidade. assimilação. shoah.
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À Sua imagem e semelhança : o misticismo judaico na Antiguidade tardia e a percepção do corpo nas literaturas apocalíptica e hekhalotRamos, Marcus Vinicius 10 November 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2009. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-06T19:46:37Z
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2010_MarcusVinicius.pdf: 570177 bytes, checksum: 75dc97c2081f4fd6fec22e0603c6e63d (MD5) / Corpo e alma constituíam, nas Escrituras, uma unidade de personalidade e um único conceito, contrariando a percepção largamente aceita no mundo grego que distinguia o corpo, mortal, de sua alma imortal. Essa dissertação avalia a percepção da unidade entre corpo e alma no período intertestamental, quando a Palestina esteve sob forte influência helenística. São utilizados como fontes os textos apocalípticos de Enoch e a literatura hekhalot. As associações entre as funções fisiológicas e psicológicas nesses corpora literários foram identificadas, quantificadas e tabuladas, incluindo as relacionadas às “medidas do corpo de Deus” (Shi’ur Qomah). Os resultados alcançados nessa dissertação indicam que aquelas funções passaram a ser percebidas de forma separada nos corpora literários que retratam o misticismo judaico no recorte temporal estudado. Mostram também que o conceito de separação entre corpo e alma aparece pela primeira vez em 1 Enoch e tem forte paralelismo com a tradição clássica grega, coincidindo, grosso modo, com o início da influência helenística na Palestina. Além disso, sugerem que as mudanças na percepção do corpo no misticismo judaico podem estar relacionadas às mudanças históricas e políticas que ocorreram na Palestina àquela época. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Body and soul were considered a unit of personality and a single concept in the Scriptures. This concept contradicted the widely held perception of the Greek world, which clearly distinguished the mortal body from its immortal soul. This dissertation evaluates the perception of unity of body and soul in the intertestamental period, when Palestine was under strong Hellenistic influence. The apocalypses of Enoch and several hekhalot texts were used as sources. The associations between the physiological and psychological functions in these literary corpora were identified, quantified and tabulated, including those related to "the measures of God’s body" (Shi'ur Qomah). The results of this work indicate that physiological and psychological functions were perceived as separated entities in the literary corpora that portrayed Jewish mysticism in that period. They also show that the concept of separation of body and soul first appeared in 1 Enoch and had strong parallels with the classical Greek tradition, apparently coinciding with the beginning of Hellenistic influence in Palestine. Finally, they suggest that changes that occurred in the perception of the body in Jewish mysticism could be related to historical and political changes that occurred in Palestine at that time.
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Sinagogas do Pós-Guerra: 1950 - 2007Ekerman, Sergio Kopinski January 2007 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-03-04T15:32:46Z
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Previous issue date: 2007 / A sinagoga tem mantido sua função básica, de espaço para oração e congregação judaica, há dois mil e quinhentos anos. Sua história, no entanto, é marcada pela falta da expressão de uma identidade estética específica. A pesquisa foca sua atenção na observação das transformações vivenciadas pelo espaço religioso judaico na segunda metade do século XX, concentrando-se na identificação de algumas das principais sinagogas construídas na diáspora e em Israel de 1950 a 2007, período marcado pelas conseqüências da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com base a este levantamento, o trabalho analisa aspectos importantes da arquitetura da liturgia, tais como forma, luz e lugar, e o desenvolvimento de uma identidade simbólica na construção da arquitetura ligada ao judaísmo. / Salvador
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Daniel no antro das ninfas : um estudo sobre o desafio de Porfírio ao status profético das revelações daniélicas e sobre a réplica de JerônimoMaluf, Lilian Chaves 26 March 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2009. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-03-30T19:32:16Z
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Previous issue date: 2009-03-26 / Esta dissertação dedica-se às relações entre o livro de Daniel (Dn), composto até a década de 160 a.C., e duas interpretações conflitantes que, sobre ele, foram feitas posteriormente: uma, presumivelmente em meados do século III, pelo filósofo Porfírio de Tiro (233-305/310 d.C.) e outra por Jerônimo da Dalmácia (347-420 d.C.), em 407 d.C.. Os diálogos entre Dn, Jerônimo e Porfírio apresentam densas controvérsias em razão, sobretudo, da importância de Dn para advento e organização ideológica do cristianismo. Com a apropriação cristã do texto, originalmente composto em círculos judaicos, a religião nascente encontrou fundamento para justificar princípios-chave de sua orientação espiritual. Porfírio notou a importância de Dn para o embasamento da religião cristã e usou -o como pano de fundo de um conflito muito além do contexto do livro, em seu tratado (posteriormente) intitulado Contra os Cristãos, o primeiro texto a apontar a natureza pseudepígrafa de Dn e o caráter lendário do herói bíblico. Jerônimo, em réplica a Porfírio, contesta os argumentos de seu adversário em seu Comentário a Daniel, em defesa do cristianismo. O que este estudo investiga é: o que pretendeu Porfírio, não sendo antipático aos judeus, nem duvidando do caráter revelado das profecias judaicas em geral ou tampouco detestando os volteios e as abstrações permitidas a uma leitura alegórica de um documento, ao aplicar em sua exegese de Dn uma metodologia que contrasta com a utilizada em seus mais tradicionais comentários a textos antigos?
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Tavares, Abel de Castro. Conversão, judaísmo e alteridade : narrativas de pertencimento e instâncias de reconhecimentoTavares, Abel de Castro 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-11T18:42:14Z
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Previous issue date: 2014 / Este trabalho tem por tema a conversão ao Judaísmo a que se submetem indivíduos de outras profissões religiosas – ou nenhuma, nas cidades de Fortaleza, Brasília, Recife e Montreal. Para ser considerado um judeu, as interpretações rabínicas apontam a descendência matrilinear como o caminho natural para a transmissão identitária. Na contemporaneidade, uma maior autonomia do sujeito - fornecida pelos fluxos de informações transmitidas pelas novas tecnologias, pelas ofertas religiosas e pela globalização – possibilita-lhe cambiar sua religião, sua história e seu destino. Entretanto, mesmo com autonomia para alterar sua vida e sua tradição, é imperativo que a instituição religiosa pretendida o aceite e o reconheça como um deles. É uma relação de reciprocidade, onde a conversão aparece como um percurso que só é possível compreender na sua profundidade, por meio da análise das narrativas dos candidatos que se submeteram a esse processo e do papel da instituição judaica na formação da nova identidade. Nesta tese, a opção teórico-metodológica pautada pelas modernas discussões sobre voluntarismo e agenciamento foi fundamental para a compreensão dos processos de identificação em que esses indivíduos se inscrevem, levando-os a empreender uma caminhada rumo ao Judaísmo. A busca por pertencimento e reconhecimento são os determinantes para os que se aventuram nessa caminhada, que, no caso da escolha ao Judaísmo, carrega em si um paradoxo: a possibilidade extremamente moderna de escolher uma nova identidade – voluntarismo - e a escolha e a busca – agenciamento - em direção a uma religião normativa. As considerações feitas neste trabalho sobre o fenômeno da conversão convidam o Judaísmo a um contato com a alteridade e evidenciam a necessidade de um remanejamento nas interpretações de seu próprio conceito e, principalmente, na identificação do judeu contemporâneo.
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Judeus, sinagogas e rabinos: o judaísmo em São Paulo em mudança / Jews, synagogues and rabbis: Judaism in sao paulo changingAvigdor, Renée 18 May 2010 (has links)
Trata-se de estudar as principais mudanças rituais e doutrinárias observadas recentemente no judaísmo em São Paulo, com ênfase nas transformações introduzidas nas sinagogas da cidade e mais pormenorizadamente na Congregação Mekor Haim. A investigação sociológica está centrada nas modificações que dizem respeito às influências entre o judaísmo asquenazita e o sefaradita, tanto entre ortodoxos e não ortodoxos. Para introduzir a questão no Brasil, a tese se detém preliminarmente nas mudanças ocorridas ao longo da história judaica. / The intention was to study the principal changes in rites and doctrine recently observed in Judaism in Sao Paulo, with emphasis on changes introduced into the city synagogues, the Mekor Haim Congregation in particular. The sociological study focuses on modifications due to influences between Askhenazite and Sephardite Judaism, and between Orthodoxy and Non-Orthodoxy. By way of introduction to the question in Brazil the thesis firstly looks at changes which have occurred throughout Jewish history.
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Judeus, sinagogas e rabinos: o judaísmo em São Paulo em mudança / Jews, synagogues and rabbis: Judaism in sao paulo changingRenée Avigdor 18 May 2010 (has links)
Trata-se de estudar as principais mudanças rituais e doutrinárias observadas recentemente no judaísmo em São Paulo, com ênfase nas transformações introduzidas nas sinagogas da cidade e mais pormenorizadamente na Congregação Mekor Haim. A investigação sociológica está centrada nas modificações que dizem respeito às influências entre o judaísmo asquenazita e o sefaradita, tanto entre ortodoxos e não ortodoxos. Para introduzir a questão no Brasil, a tese se detém preliminarmente nas mudanças ocorridas ao longo da história judaica. / The intention was to study the principal changes in rites and doctrine recently observed in Judaism in Sao Paulo, with emphasis on changes introduced into the city synagogues, the Mekor Haim Congregation in particular. The sociological study focuses on modifications due to influences between Askhenazite and Sephardite Judaism, and between Orthodoxy and Non-Orthodoxy. By way of introduction to the question in Brazil the thesis firstly looks at changes which have occurred throughout Jewish history.
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Judaísmo y espacio cotidiano: El caso de los judíos ashkenazím en Santiago de ChileKornbluth Nachtygal, Sharon January 2012 (has links)
Antropóloga Social / Las ciudades se componen de un conjunto de identidades diversas agrupadas en un mismo territorio. El habitante urbano en sí mismo posee una serie de identidades múltiples que refieren a una diversidad de contextos, a los que Goffman (1981) denomina roles sociales, atribuyéndole a la construcción del individuo una naturaleza basada en la interacción social.
Según Robert Park, las ciudades son un mosaico de pequeños mundos que se tocan sin llegar a penetrarse (1999: 80), aludiendo a la existencia de grupos segregados que conviven en el espacio urbano, todos tratando de preservar sus formas culturales y mantener sus concepciones individuales y peculiares de la vida, utilizando el espacio compartido de manera diferencial
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As interações de uma tradição apocalíptica nas Literaturas Zoroastristas e Judaica : um estudo comparado da temática do ordálio universal na Yasna cápítulo 51, Grande Bundahishn capítulo 34 e Livro Etiópico de Enoch capítulo 67Peixoto, Raul Vitor Rodrigues 17 March 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-05-10T12:36:30Z
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Previous issue date: 2017-06-06 / Judaísmo e Zoroastrismo foram duas tradições religiosas com ampla influência no pensamento cristão-ocidental. Diversos conceitos que encontramos já completamente arraigados em nossa cultura têm origens traçáveis nas duas tradições. Em especial para esta pesquisa, sublinhamos a noção de que o tempo e o espaço como o conhecemos não durarão para sempre, mas terá um fim, não para recomeçar mais um ciclo extremamente igual ao anterior. Este “fim” marcaria o começo de uma era nunca antes vista, ela se desenrolaria num espaço também completamente novo, sob a influência direta do divino. Trata-se da cosmovisão apocalíptica. Esta tese busca corroborar a hipótese de que o Judaísmo do Segundo Templo, mais especificamente em sua literatura Pseudepigráfica, tenha sido influenciado por tradições apocaliptistas persa-zoroastristas. Estas muito provavelmente ainda não existiam em forma escrita, mas circulavam oralmente, por meio de uma fortíssima tradição deste tipo, capaz, por exemplo, de preservar oralmente os hinos do Avesta por quase oito séculos até que fossem finalmente postos por escrito no período sassânida. Os paralelos existentes entre os capítulos 34 da Grande Bundahishn Iraniano e o capítulo 67 do Livro Etiópico de Enoque não podem ser sinceramente explicados pelo acaso e exigem uma atenção séria que não dispense as evidentes semelhanças com explicações simplistas. Tais paralelos aparecem sequencialmente numa narrativa mítica que chamo de “Ordálio Universal”, uma paisagem apocalíptica envolvendo seres angelicais e divinos, montanhas metálicas e um rio de metal incandescente. Tanto na narrativa zoroastrista quanto na judaica, toda a humanidade e até seres sobrenaturais deverão passar por esse rio, e por ele serão sentenciados como ímpios ou justos. O argumento parte das recentes evidências de que grande parte da literatura médio-persa chamada de Zand, i.e., “comentários”, seja de fato composta por interpretações hinos zoroastristas muito antigos e, por esta razão, a influência parte dos iranianos para os judeus, apesar da datação dos escritos analisados apontar invariavelmente para a precedência em séculos do Livro de Enoque sobre a Grande Bundahishn. É aqui que entra a importância da Yasna - capítulo 51, comprovadamente um dos textos mais antigos do zoroastrismo, que carrega o gérmen da tradição do “Ordálio Universal”, bem como dos escritos de autores gregos clássicos sobre a religião dos persas que apresentam tradições semelhantes às contidas na Bundahishn séculos antes de ter sido escrita. / Two religious traditions that have wide influence on the Christian-ocidental worldview are Judaism and Zoroastrianism. Several concepts that we find already deeply rooted in our culture have traceable origins in these two traditions. Specialy for this research we underline the notion that time and space as we know it will not last forever, but it will have an end, not to restart again exactly the same. This “end” would mark the begining of a new era never seen before, that would happen in a space again totaly new, under direct influence of the divine. This is the apocalyptic worldview. This doctoral thesis aims to corroborate the hypotesis that Second Temple Judaism, more specificaly in Pseudepigrafic literature, would be influenced by Persian-Zoroastric apocalyptical traditions. These traditions, very probably, did not yet exist in written form, but circulated orally, by means of a very strong tradition of this type, capable, for example, to preserve the Avestan hymns for almost eight centurys until they finally got written down under the Sassanians. The paralels between Greater Iranian Bundahishn chapter 34 and Ethiopian Book of Enoch chapter 67 cannot be sincerely explained by chance and request more serious attention which does not dispense obviuous similarities with simplistic explanations. This paralels appears sequencially in a mitical narrative that I call “Universal Ordeal”, an apocalyptical landscape involving angelical and celestial beings, metallic mountains and a river of molten metal. In both Zoroastrian and Jewish narrative all humankind and supernatural beings must cross this river and by it they will be judged rightous or wicked. The argument is in consonance with the most recent evidence that the majority of auto proclaimed Zand Middle-Persian literature are indeed comentaries done based on ancient gathic sayings. For this reason the influence goes from Iranians to Jews, besides the Book of Enoch dating being undisputable much more old than Bundahishn’s. It is exaclty here that Yasna chapter 51 makes all the diference as one of the most ancient Zoroastrian text owning the seed of the “Universal Ordeal” tradition, as well as the writings of classical Greek authors on the religion of the Persians which present similar traditions to those contained in the Bundahishn centuries before it was written.
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O bestiário apocalíptico como metáfora para helenização do oriente próximo : formas possíveis da "quarta besta" de Daniel serem identificadas como Alexandre, o grandeSilva, Diego Lopes da 10 March 2010 (has links)
Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2011-05-05T18:08:24Z
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2010_DiegoLopesdaSiva.pdf: 2765702 bytes, checksum: 8c5e5933c1c113b092b3b03de9277f06 (MD5) / O presente trabalho historiográfico trata de uma possível apropriação cultural judaica
de mitos, ideias e imagens orientais. Tendo como base o texto de Dn 7, visa rastrear
o arcabouço imagético das bestas, focando especialmente no quarto animal, que o
texto descreve apenas como sendo “terrível, extremamente forte e detentor de
dentes de ferro e garras de bronze”. Analisando as características desse animal
misterioso, pode-se traçar um paralelo com o animal descrito na suposta viagem de
Alexandre, o Grande, para a Índia, estória narrada na carta falsamente atribuída a
Aristóteles, e inserida no Romance de Alexandre. A descrição dos animais pelos
autores é muito semelhante, e considerando o fascínio que Alexandre exercia sobre
o autor de Dn, pode-se afirmar que é plausível que esse animal descrito na visão
possa ser o rinoceronte indiano, descrito na carta falsamente atribuída a Aristóteles
como sendo o odontotyrranus. Vale ressaltar que, mesmo num suposto judaísmo
“fechado” aos intercâmbios culturais, o autor de Dn acaba por usar ideias
originalmente pagãs e imagens greco-orientais para se reafirmar culturalmente e
rechaçar a possível influência helenística sobre os costumes religiosos judaicos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present historiographical work aims at expressing the possible Jewish cultural
appropriation related to myths, ideas and Oriental images. Having Dn 7 as a source
text, I intend to track down the beasts’ framework, focusing mainly on the fourth
animal, only described as being “exceeding dreadful, whose teeth were of iron, and
his nails of brass”. Analyzing these mysterious animal features, a parallel between
the animal described in the supposed Alexander the Great trip to India, story narrated
in the false letter attributed to Aristotle, and later inserted in the Alexander Romance.
The animals’ descriptions made by the authors are very alike, and regarding the
fascination that Alexander exerted upon the author of Dn, it is plausible to affirm that
the animal described in the vision can be the Indian Rhinoceros, Odontotyrranus. It is
worth emphasizing that even in a Judaism closed to cultural interchanges, the author
of Dn ends up using prior pagan ideas, and Greek/Oriental images to culturally
reaffirm himself and reject an imminent Hellenic influence over the religious Judaic
customs.
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