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Desempenho cognitivo de idosos com diabetes Mellittus tipo 2 no teste Wisconsin de classifica??o de cartas (WCST)Lopes, Regina Maria Fernandes 08 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-08 / O desenvolvimento das condi??es de sa?de vem propiciando o aumento progressivo da longevidade e da expectativa de vida. Estudos identificam a exist?ncia de uma conex?o entre Diabetes Mellitus (DM) e dem?ncia. A hiperglicemia pode ser um fator significativo para incid?ncia de Alzheimer e uma causa secund?ria de dem?ncia. Outras pesquisas revelaram que as fun??es executivas dos idosos com DM estavam mais prejudicadas do que naqueles sem DM. A Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) est? associada a d?ficits cognitivos e funcionais, e um dos instrumentos que pode ser utilizado para avaliar fun??es executivas ? o Teste Wisconsin de Classifica??o de Cartas (WCST). Com o objetivo de aprofundar esta tem?tica foi elaborada esta disserta??o, composta por cap?tulos: o cap?tulo II, de revis?o te?rica, e o cap?tulo III de um estudo emp?rico. Para o cap?tulo te?rico, foi realizada uma revis?o sistem?tica com o objetivo de verificar as caracter?sticas das publica??es indexadas nos ?ltimos oito anos, com ?nfase nos ?ltimos cinco anos que abordam os temas Diabetes Tipo 2, idosos, Teste Wisconsin de Classifica??o de Cartas, flexibilidade cognitiva, mental e do pensamento e fun??es executivas. Foram cruzadas as palavras-chave nas bases de dados dos indexadores e fontes Index Medline, LILACS, Psycinfo, Capes-Peri?dicos, Scielo, Cochrane, Proquest, Bireme, ferramentas de busca web (Yahoo, Google, Altavista). Os abstracts dos artigos foram revisados e classificados a partir das dimens?es de an?lise: base de dados, ano de publica??o, pa?s de origem, tipo de delineamento, cruzamento de vari?veis e resultados e conclus?es dos estudos.
O tratamento dos dados foi realizado por meio de an?lise das freq??ncias percentuais. Os resultados demonstraram que estudos envolvendo DM2, idosos e WCST s?o reduzidos. O cap?tulo III responde ao projeto de pesquisa que deu origem a esta disserta??o, e objetivou avaliar a flexibilidade cognitiva em idosos com DM2 atrav?s do WCST. Participaram do estudo 254 idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos, sendo 44 idosos com diagn?stico de DM2 e 210 idosos do grupo controle da popula??o geral. O delineamento foi de um estudo quantitativo e transversal. Os instrumentos utilizados foram: Ficha de Dados Sociodemogr?ficos, Teste Wisconsin de Classifica??o de Cartas (WCST), Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Invent?rio de Depress?o de Beck (BDI-I), Invent?rio de Ansiedade de Beck (BAI) e Escala de Depress?o Geri?trica (GDS). Os subtestes Vocabul?rio, C?digos, D?gitos e Cubos da Escala Wechsler de Intelig?ncia para Adultos III (WAIS-III). Os resultados mostraram que houve diferen?a significativa no desempenho de idosos com DM2, quando comparados com os idosos do grupo controle em quatro descritores do WCST. Os idosos com DM2 mostraram intensidade de sintomas depressivos e de ansiedade estatisticamente maior em rela??o ao grupo controle.
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Quem s?o as mulheres encarceradas?Mello, Daniela Canazaro de 11 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-11 / Com o aumento gradativo da viol?ncia, a popula??o carcer?ria vem crescendo ao longo dos ?ltimos anos, e est? aumentando a propor??o de mulheres em rela??o aos homens. Diversos estudos apontam preval?ncia mais elevada de transtornos mentais na popula??o prisional do que na comunidade, o que pode estar associado com a criminalidade. Com o objetivo de conhecer o perfil da mulher encarcerada foi elaborada esta disserta??o, que est? composta por tr?s estudos, sendo um te?rico e dois emp?ricos. No artigo te?rico foi realizada uma revis?o sistem?tica com o objetivo de verificar a preval?ncia de sintomas depressivos e uso de subst?ncias psicoativas entre as mulheres encarceradas nas publica??es indexadas nos ?ltimos quatro anos, nas bases computadorizadas Medline, PsycINFO, Proquest, LILACS e Scielo. Os estudos selecionados foram revisados e classificados a partir de dimens?es de an?lise: bases de dados, pa?ses onde foi realizada a pesquisa, metodologia, cruzamento de vari?veis, resultados e conclus?es. Embora tenham utilizado diferentes instrumentos e t?cnicas de amostragem, todos os estudos mencionam uma elevada taxa do uso, abuso ou depend?ncia de subst?ncias psicoativas, bem como presen?a de sintomas depressivos ou depress?o em mulheres encarceradas. O primeiro estudo emp?rico responde ao projeto de pesquisa que deu origem a esta disserta??o, objetivou tra?ar o perfil, descrever as caracter?sticas sociodemogr?ficas e cl?nicas da mulher encarcerada, al?m de verificar a preval?ncia de sintomas depressivos e de desesperan?a, uso, abuso e depend?ncia de subst?ncias psicoativas e ?lcool. No segundo estudo emp?rico foi verificada a rela??o do uso e da depend?ncia de subst?ncias psicoativas com outros fatores que podem estar associados com as caracter?sticas do crime. Participaram 287 mulheres encarceradas de uma Penitenci?ria Feminina, representando 35% da popula??o feminina de prisioneiras do estado do Rio Grande do Sul. O delineamento foi de um estudo quantitativo e transversal. Os instrumentos utilizados foram: ficha de dados sociodemogr?ficos e cl?nicos, entrevista cl?nica semi-estruturada para o DSM-IV vers?o cl?nica (SCID-DV), question?rio CAGE, Escala de Desesperan?a Beck (BHS) e Invent?rio de Depress?o Beck (BDI-II). Os achados mostram que o perfil da mulher presa caracteriza-se por ser solteira, jovem, ter no m?nimo dois filhos, ter exercido atividades informais e geralmente de baixo status social e/ou econ?mico, estudou at? a quarta s?rie do Ensino Fundamental, teve contato com o ambiente prisional antes do encarceramento atrav?s de visitas e j? teve algum membro da fam?lia preso. Foi encontrada alta preval?ncia de sintomas depressivos e uso, abuso e depend?ncia de drogas, por?m baixa preval?ncia de sintomas de desesperan?a. Diversos fatores, principalmente ligados ? vida pregressa das participantes, tais como hist?ria de viol?ncia sexual e n?o-sexual, ocorr?ncia de fuga de casa e familiares com problemas de uso de subst?ncias psicoativas e/ou ?lcool e com problemas psiqui?tricos, foram associados significativamente com os sintomas depressivos e problemas relacionados com o uso de subst?ncias psicoativas.
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Autoconfian?a, depress?o, ansiedade e tens?es em portadores de c?ncer de pr?stata avaliadas por meio do Rorschach e escala de qualidade de vidaTofani, Ana Cristina Azambuja 16 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-16 / APRESENTA??O Qualidade de Vida ? uma express?o muito utilizada em nosso meio. Para conceitu?-la ? importante ter alguns par?metros desde os mais objetivos at? os mais subjetivos. Constitu?ram-se objetivos deste trabalho investigar caracter?sticas de personalidade de pacientes portadores de c?ncer de pr?stata por meio do Rorschach e a qualidade de vida desses pacientes. A pesquisa teve como amostra 30 pacientes com c?ncer de pr?stata, Grupo de observa??o, e 30 n?o pacientes, homens sem este diagn?stico configurando o Grupo controle. O Projeto, ap?s a aprova??o pela Comiss?o Cient?fica da Faculdade de Psicologia, pelo Comit? de ?tica e Pesquisa da PUCRS e pela Comiss?o Cient?fica e de ?tica em Pesquisa da Irmandade Santa Casa de Miseric?rdia de Porto Alegre (ISCMPA) foi executado nas depend?ncias do Hospital de C?ncer de Porto Alegre. Est?o sendo apresentados nesta Disserta??o em formato de artigos: - C?pia do Projeto - C?pia da Carta de Aprova??o do Comit? de ?tica - Resultados da pesquisa Como resultados da pesquisa, foram elaborados tr?s artigos, dois te?ricos e um emp?rico. Os tr?s artigos est?o sendo apresentados com a formata??o segundo as normas de cada peri?dico. Eis os artigos: a) C?ncer de pr?stata, sentimentos de impot?ncia e fracasso ante os Cart?es IV e VI do Rorschach, j? encaminhado ? Revista Interamericana de Psicologia (RIP); Autores: Ana C. A. Tofani (principal) e C?cero E. Vaz (segundo autor). b) C?ncer de pr?stata, qualidade de vida e condi??es emocionais a ser encaminhado ? Revista PSIYCH?; Autores: Ana C. A. Tofani (principal) e C?cero E. Vaz (segundo autor). Nesse estudo te?rico os autores contextualizam o c?ncer de pr?stata, diagn?stico e tratamento, abordando conceitos e estudos sobre qualidade de vida e sobre condi??es emocionais, que foram avaliadas atrav?s da t?cnica de Rorschach (sistema Klopfer) e um question?rio de qualidade de vida. c) Depress?o, ansiedade, qualidade de vida e a t?cnica de Rorschach em pacientes com c?ncer de pr?stata ; Autores: Ana C. A. Tofani (principal) e C?cero E. Vaz (segundo autor). ? feito estudo comparativo e correlacional com base em dados empiricos dos instrumentos Rorschach e algumas quest?es da Escala de Qualidade de Vida (QV) entre pacientes, homens com c?ncer de pr?stata (n=30) e n?o pacientes, homens (n=30) sem este diagn?stico. Foram utilizados o teste U de Mann-Whitney para diferen?a de m?dias entre os dois grupos, e o coeficiente W de Correla??o de Pearson. Os resultados apontaram os seguintes resultados: homens portadores de c?ncer de pr?stata apresentam indicadores de auto-estima diminu?da, ansiedade e depress?o elevadas em compara??o com os n?o pacientes; foi encontrada correla??o entre depress?o como tra?o de personalidade avaliada por meio do Rorschach e as quest?es pertinentes ao bem estar f?sico e emocional do QV.
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Estudo de revis?o e fidedignidade e consist?ncia do Invent?rio de Psicopatia de Hare : vers?o Jovens (PCL: YV)Ronchetti, Ramiro 12 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-12 / A viol?ncia crescente no Brasil, e no mundo, ? o principal incentivador deste trabalho. A observa??o do ciclo de viol?ncia entre agressores suscitou indaga??es no pesquisador. Existe um crescente interesse te?rico e aplicado no constructo de psicopatia. Este interesse em parte ? devido ?s pesquisas com adultos que t?m demonstrado uma forte rela??o entre psicopatia e crimes repetitivos e graves. O comportamento violento representa pobre progn?stico de tratamento e a falta de evid?ncias de interven??es eficazes na carreira criminosa de psicopatas adultos evidencia a import?ncia da identifica??o precoce no desenvolvimento de tais tra?os. Pesquisas com jovens podem conduzir para o desenvolvimento de estrat?gias de interven??es precoces concebidas para modificar a trajet?ria grave e persistente do comportamento anti-social que ? associado com a psicopatia. Ao propor a avalia??o diagn?stica de adolescentes em situa??o de conflito com a lei atrav?s de um instrumento internacionalmente reconhecido e utilizado, propomos a revis?o de conceitos relacionados ? vis?o hist?rica e atual do constructo psicopatia. A utiliza??o de um instrumento confi?vel e validado para o contexto nacional representa um avan?o na detec??o precoce e interven??o condizente com a realidade do adolescente. Al?m de uma ampla revis?o bibliogr?fica, ser? apresentada uma etapa de adapta??o para o Portugu?s (Brasil) do Invent?rio de Psicopatia de Hare: Vers?o Jovens (PCL: YV), mais especificamente a etapa de Fidedignidade e Consist?ncia Interna.
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Capacidade de controle emocional e impulsos agressivos em motoristas do transporte coletivo p?blico envolvidos em acidentes de tr?nsitoRodriguez, Sandra Yvonne Spiendler 22 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-22 / A presente Disserta??o de Mestrado foi composta por dois estudos: um te?rico e outro emp?rico. O estudo te?rico ? composto por uma revis?o de literatura intitulada A contribui??o da Psican?lise na compreens?o dos acidentes de tr?nsito. Considerando a amplitude da tem?tica e a rede de complexidade nela subjacente, a proposta deste estudo ? fazer um recorte dos conceitos psicanal?ticos que permitam uma compreens?o mais ampla do comportamento dos motoristas que provocam acidentes. O eixo condutor envolve as contribui??es da Psican?lise para a compreens?o deste complexo fen?meno. Para tanto, nas especificidades do texto, destacam-se as considera??es da teoria freudiana acerca do conceito de puls?o de morte e da sua manifesta??o atrav?s da compuls?o ? repeti??o. O segundo estudo, emp?rico, Controle emocional, impulsos agressivos e perfil de uma amostra de motoristas envolvidos em acidentes de tr?nsito no transporte coletivo de Porto Alegre, teve como objetivo explorar dois aspectos centrais da personalidade: o controle emocional e a agressividade dos motoristas, al?m de construir o perfil comum a essa amostra. Foi realizado com 178 sujeitos, de ambos os sexos, motoristas atuantes numa empresa de transporte p?blico da cidade de Porto Alegre. Os participantes da pesquisa enquadraram-se nos seguintes crit?rios: envolveram-se entre 5 e 21 acidentes de qualquer tipo, computados entre o ano de 2003 e 2006; idade a partir de 25 anos e escolaridade m?nima de Ensino Fundamental Completo. Foram utilizados dois instrumentos: Zulliger e Staxi, al?m de uma ficha de dados sociodemogr?ficos elaborada para este estudo. Os resultados organizados no SPSS for Windows vers?o 11.0 foram analisados a partir de t?cnicas de estat?stica descritiva e inferencial, a fim de avaliar as correla??es poss?veis. Os resultados demonstraram uma forte incid?ncia de descontrole emocional e impulsos agressivos. Verificou-se que a vari?vel sociodemogr?fica (?lcool) e indicadores de n?veis de raivas associam-se, podendo ser considerados poss?veis preditores de acidentes de tr?nsito. Al?m disso, evidenciou-se uma correla??o positiva entre os n?veis de raiva direcionados ? pr?pria pessoa e as vari?veis sociodemogr?ficas (idade do sujeito e atividade de trabalho di?rio).
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Caracter?sticas da clientela infantil em cl?nicas-escolaMerg, Milene Maria Gonzalez 14 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-14 / A presente disserta??o de Mestrado ? composta por dois estudos, seguindo as normas do programa de P?s-Gradua??o em Psicologia da PUCRS. O primeiro estudo ? uma revis?o de literatura intitulada Caracter?sticas da clientela infantil em cl?nicas-escola: Revis?o da literatura ao longo do tempo, que teve como objetivo geral pesquisar artigos publicados sobre caracteriza??o da clientela na popula??o infantil em cl?nicas-escola, no Brasil. Foram encontrados 31 artigos. Para isto foi realizada uma busca nas bases de dados Bvs, Indexpsi, Lilacs, Pepsic e Scielo, a partir dos descritores cl?nicas-escola, caracteriza??o da clientela, psicoterapia infantil e nas bibliotecas da PUCRS e UFRGS. A partir deste levantamento, as vari?veis: sexo, idade, encaminhamento e queixas, que os artigos abordaram, foram analisadas e categorizadas em um grande quadro resumo. Desta forma, as conclus?es e as contribui??es de cada artigo foram examinadas, verificando se existiam modifica??es nestas quest?es, ao longo do tempo, na literatura brasileira. Concluiu-se com este estudo, que existe um perfil da clientela infantil que busca psicoterapia em cl?nica-escola e que n?o houve modifica??es significativas ao longo do tempo, na literatura: s?o meninos, na faixa et?ria de seis a nove anos, apresentando queixas de comportamento e aprendizagem. Os resultados emp?ricos n?o apresentam evid?ncias com base em rigorosa an?lise estat?sticas e poucos trazem estrat?gias de mudan?a efetivas. O segundo estudo, Caracteriza??o da clientela infantil em cl?nica-escola: As queixas mudaram em 30 anos?, teve como objetivo geral identificar as diferen?as entre queixas atuais e passadas na busca de atendimento psicoterap?utico para crian?as, ao longo de tr?s d?cadas. Para isto, identificou-se as caracter?sticas da clientela infantil que procurou por atendimento psicol?gico em duas cl?nicas-escola em Porto Alegre em rela??o ?s seguintes vari?veis: sexo, faixa et?ria, escolaridade, fonte de encaminhamento para psicoterapia e as queixas desta clientela. Por ?ltimo, verificou-se a rela??o entre estas vari?veis. Os resultados encontrados indicam que em 30 anos observa-se que existe um padr?o na popula??o infantil e n?o houve mudan?a significativa nos motivos que trazem a crian?a a tratamento. Conhecer este perfil possibilita a melhora dos atendimentos em cl?nica-escola e a implanta??o de projetos de preven??o.
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A motiva??o para a mudan?a em adolescentes usu?rios de maconha : um estudo longitudinalZambom, Lu?s Fernando 03 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-03 / O uso de drogas ? um fen?meno bastante antigo na hist?ria da humanidade e constitui um grave problema de sa?de p?blica com s?rias conseq??ncias pessoais e sociais no futuro dos jovens e de toda a sociedade. Assim como no Brasil, a maconha ? a droga il?cita mais usada em todo mundo. Esse problema tem preocupado a sociedade e sugerido a constru??o de in?meros m?todos de combate ? depend?ncia qu?mica tais como grupos de auto-ajuda, psicoterapia, medicamentos, tratamentos ambulatoriais, interna??es, atendimento a fam?lia. Para alguns autores, a implica??o mais importante de suas pesquisas foi a descoberta da necessidade de, inicialmente, acessar a motiva??o para a mudan?a do cliente e s? ent?o, adequar as interven??es terap?uticas ao estado motivacional do mesmo. H? uma tend?ncia humana para ignorar os problemas, antes de reconhecer os caminhos que podem levar ? resolu??o dos mesmos, sendo, desta forma creditada ? motiva??o a for?a propulsora que move os indiv?duos a um objetivo espec?fico. Nesse contexto surgiu o Modelo Transte?rico de Prochaska e DiClemente (1982) como importante contribui??o para a compreens?o dos fen?menos motivacionais em pacientes com comportamentos aditivos. O modelo descreve como prontid?o para a mudan?a os est?gios nos quais o indiv?duo transita. Este modelo est? fundamentado na premissa de que a mudan?a comportamental acontece ao longo de um processo, no qual as pessoas t?m diversos n?veis de motiva??o de prontid?o para mudar. O presente estudo visa avaliar se houve mudan?a no consumo de maconha e outras drogas e nos est?gios de motiva??o de adolescentes ap?s, aproximadamente, 3 anos da participa??o em um programa de avalia??o e interven??o motivacional. Esta disserta??o compreende dois estudos: uma revis?o de literatura e um estudo emp?rico. No primeiro estudo realizou-se uma revis?o de artigos atuais sobre a t?cnica da Entrevista Motivacional em adolescentes usu?rios de maconha atrav?s de buscas nas bases de dados Medline, Scielo, Psycinfo e EBSCO entre o per?odo de 2004 a 2008. Os descritores utilizados foram Motivational Interview, Motivational Enhancement Therapy, Readiness to Change, Adolescentes, Marijuana, Cannabis and Drugs Use. Os descritores nas bases de l?ngua portuguesa foram: Entrevista Motivacional, Interven??o Motivacional, Prontid?o para Mudan?a, Adolescentes, Maconha e Drogas Psicoativas. Encontrou-se na literatura pesquisas, em sua maioria de l?ngua inglesa, descrevendo os aspectos te?ricos da Entrevista Motivacional, estudos de viabilidade e custo benef?cio da entrevista motivacional e estudos de impacto e efetividade da interven??o motivacional com adolescentes usu?rios de maconha. Os dados obtidos com os diferentes tipos de estudo, sugerem que a Entrevista Motivacional traz benef?cios importantes relacionados ? conscientiza??o acerca do problema de usar drogas, na diminui??o dos padr?es de uso de subst?ncia, na redu??o dos dias de uso por m?s assim como de sintomas relacionados ? depend?ncia de maconha. O estudo emp?rico objetivou avaliar se houve mudan?a no consumo de maconha e outras drogas e mudan?as nos est?gios motivacionais de adolescentes ap?s aproximadamente 3 anos da participa??o em um programa de avalia??o e interven??o motivacional. Foram utilizados 5 instrumentos nesse estudo: ficha de dados s?cio-demogr?ficos, Entrevista cl?nica semi-estruturada, elaborada segundo crit?rios do DSM-IV-tr (2002) para diagn?stico de Transtornos Disruptivos, URICA - University of Rhode Island Change Assessment - para medir o est?gio motivacional e Invent?rios de Ansiedade e de Depress?o de Beck - BAI e BDI. A amostra foi constitu?da por 30 sujeitos com idades entre 16 e 22 anos, com escolaridade m?nima da 5? s?rie do ensino fundamental, de uma popula??o total de 102 adolescentes encaminhados pela justi?a por ato infracional de uso de maconha para um servi?o de atendimento especializado. Foi um estudo quantitativo, do tipo longitudinal, sendo 13 avaliado e comparado o grupo de adolescentes. A avalia??o foi realizada em dois momentos distintos (antes e depois): Avalia??o Inicial (AI) realizado durante o programa de atendimento e interven??o, e Avalia??o Final (AF) aproximadamente 3 anos ap?s a avalia??o inicial. Os participantes da AF (n= 30) foram divididos em 2 grupos: os que terminaram (n=9) o programa de avalia??o e interven??o inicial (aderiu) e os que abandonaram (n=21) o programa de avalia??o e interven??o inicial (n?o aderiu). Os achados mostraram, na compara??o entre AI e AF, que 50% dos adolescentes n?o utiliza mais a maconha atualmente. N?o houve correla??o significativa entre os est?gios nos diferentes momentos de avalia??o, embora exista uma importante tend?ncia relacionada ao aumento do escore do est?gio "A??o" na AF (p= 0,006). Na an?lise de intera??o entre AI e AF e grupos (aderiu e n?o aderiu) pode-se constatar diferen?as significativas no que se refere aos est?gios da contempla??o (p= 0,004), A??o (p= 0,005) e manuten??o (p= 0,001). Este estudo conclui que existiram importantes mudan?as nos est?gios motivacionais da Pr?-Contempla??o, Contempla??o, A??o e Manuten??o apontando para a import?ncia de programas de atendimentos e suas repercuss?es ? longo prazo na mudan?a do comportamento dos adolescentes usu?rios de maconha e outras drogas.
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Esquizofrenia e avalia??o psicol?gicaResende, Ana Cristina 19 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-19 / Esta tese de doutorado est? organizada em tr?s se??es que t?m como objetivo principal o estudo da esquizofrenia no ?mbito da avalia??o psicol?gica. A esquizofrenia continua a ser um desafio para os estudiosos por n?o ter causas precisamente conhecidas, por n?o ter sintomas patognom?nicos, devido ? sua heterogeneidade sintomatol?gica, intrincada detec??o precoce e complexidade diagn?stica. A primeira se??o constitui um artigo te?rico sobre a esquizofrenia e a criatividade art?stica. O estudo foi baseado no levantamento da produ??o cient?fica nas bases de dados Web of Science, PsycINFO e Medline, dos ?ltimos dez anos, utilizando as palavras-chave Schizophrenia e Creativity. A maioria dos estudos aponta que o mais prov?vel ? que a vulnerabilidade para a esquizofrenia manifeste diferentes vantagens criativas por causa de suas poss?veis caracter?sticas perceptuais, cognitivas e de personalidade. Contudo, a ideia de um ?nico espectro de esquizofrenia para desencadear a criatividade art?stica tamb?m n?o ? defens?vel. A segunda se??o trata de um estudo de correla??o entre as vari?veis da t?cnica de Rorschach (Sistema Klopfer) e os grupos de sinais e sintomas da CID-10 para a esquizofrenia. Participaram desse estudo 80 pacientes com o diagn?stico de esquizofrenia pela CID-10, com recidiva da doen?a, internados em hospitais psiqui?tricos de Goi?nia. Observou-se que, dentre os 8 grupos de sinais e sintomas da CID-10 para esquizofrenia, 7 grupos tiveram correla??es com vari?veis distintas do Rorschach. Essas correla??es integram dois tipos de conhecimentos que propiciam um trabalho mais integrado entre essas duas categorias de profissionais da sa?de. A terceira se??o, utilizando os mesmos dados dos sujeitos da segunda se??o, analisou as diferen?as entre os g?neros na esquizofrenia, no que diz respeito ao predom?nio de grupos de sintomas da CID-10 e aos aspectos da personalidade avaliados pelo Rorschach. Os achados dessa investiga??o sustentam estudos anteriores que afirmam que as mulheres tendem a desenvolver uma forma mais benigna da doen?a. Considerou-se que as diferen?as entre os g?neros na esquizofrenia devem ser estimadas durante as investiga??es psicol?gicas, como tamb?m deve constituir uma parte integrante do programa de tratamento de pessoas acometidas por essa doen?a. No geral, os tr?s estudos pia tese real?am a import?ncia de se identificar pessoas em risco ou com sintomas prodr?micos da esquizofrenia para que a doen?a n?o deteriore a capacidade dessas pessoas de terem uma vida digna, como tamb?m ampliaram a compreens?o dos sinais observ?veis na CID-10 com suas respectivas significa??es ou representa??es psicol?gicas no Rorschach, al?m de evidenciar a necessidade de se desenvolver atividades terap?uticas mais pertinentes n?o s? para pacientes que apresentam grupos de sintomas diferenciados, mas, tamb?m, a necessidade de elabora??o de estrat?gias de tratamento mais apropriadas para pacientes do sexo masculino e feminino.
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O olhar de psicanalistas que escutam a adolesc?ncia : singularidades da cl?nica atualAyub, Renata Cardoso Pl?cido 21 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-21 / Mudan?as inerentes ? complexa passagem da vida infantil para a vida adulta caracterizam a adolesc?ncia. Trata-se de um tempo do ciclo vital marcado pela intensidade de sentimentos e experi?ncias quanto ao processo identit?rio, que somam ?s modifica??es decorrentes da puberdade. As cont?nuas transforma??es experenciadas pelos adolescentes t?m sido objeto de estudo da cl?nica psicanal?tica em fun??o da import?ncia que adquirem no contexto da sa?de ps?quica. Esta disserta??o tem o objetivo de identificar e abordar, a partir da experi?ncia de escuta de psicanalistas, caracter?sticas e peculiaridades que marcam a cl?nica com adolescentes no contexto contempor?neo. Foram elaboradas duas se??es sobre o tema: uma te?rica e uma emp?rica. O estudo te?rico refere-se, a partir de uma revis?o da literatura, ?s possibilidades de enlaces entre as grandes transforma??es da adolesc?ncia e ?s exig?ncias do contexto sociocultural contempor?neo. ? poss?vel constatar que as demandas culturais podem se sobrepor ?s caracter?sticas t?picas deste per?odo do ciclo vital, resultando, assim, na exist?ncia de padecimentos ps?quicos. A se??o emp?rica desenvolve um estudo de cunho qualitativo, que objetiva conhecer e compreender caracter?sticas e peculiaridades da cl?nica contempor?nea da adolesc?ncia, a partir da viv?ncia de psicanalistas, considerando o exerc?cio da escuta anal?tica. Foram entrevistados dez psicanalistas da cidade de Porto Alegre, com atua??o de, no m?nimo, dez anos no atendimento cl?nico a pacientes adolescentes. Por meio da t?cnica de An?lise de Conte?do, foram identificadas tr?s categorias finais, ilustradas com vinhetas das falas dos participantes: a respeito da fam?lia e da escola como campos fundamentais da experi?ncia intersubjetiva do adolescente; a necessidade de recursos ps?quicos frente ?s exig?ncias para o enfrentamento do processo de ressignifica??o do si mesmo; e, por ?ltimo, os desafios e inquieta??es no campo anal?tico no que diz respeito ?s especificidades te?ricas e t?cnicas a partir da escuta de adolescentes. Para a discuss?o dos achados, lan?ou-se m?o do referencial psicanal?tico. Os aspectos encontrados nesta disserta??o permitem um melhor conhecimento sobre a articula??o das demandas da cultura atual com as modalidades psicopatol?gicas que se fazem presentes na cl?nica psicanal?tica da adolesc?ncia. Da mesma forma, o espa?o da an?lise evidencia-se neste estudo como uma relevante possibilidade de constru??o e atribui??o de significado aos padecimentos ps?quicos da adolesc?ncia de modo a viabilizar desdobramentos saud?veis ?s suas viv?ncias.
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Avalia??o de tra?os de psicopatia e abuso de drogas em uma amostra de adolescentes em conflito com a leiL?hring, Guinter Santana 04 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-04 / A viol?ncia ? um problema que tem acompanhado a humanidade atrav?s dos tempos, pois faz parte da constitui??o humana. De g?nese multifatorial pode estar relacionada a diversos fatores. Assim, todas as pessoas est?o sujeitas a cometer atos violentos, basta que o potencial para tal seja estimulado. Os estudos demonstram que na maior parte dos epis?dios de viol?ncia, o uso de drogas pode tornar-se facilitador, ou mesmo motivador de a??es violentas e criminosas. As drogas podem ser est?mulos, motivos, respostas ou mediadoras de comportamentos. Neste estudo realizamos uma avalia??o de tra?os psicop?ticos de adolescentes infratores com o uso do Invent?rio de Psicopatia de Hare: Vers?o Jovens (PCL:YV) e relacionamos os escores obtidos com dados s?cio demogr?ficos, hist?ria criminal e uso de subst?ncias. Para a an?lise dos dados foi utilizado o pacote estat?stico SPSS 11.0. As compara??es das m?dias dos escores obtidos no PCL:YV e das vari?veis s?cio-demogr?ficas e uso de subst?ncias foram efetuadas com An?lise de Vari?ncia (ANOVA), Correla??o de Pearson, diagramas de dispers?o, e teste t. Os resultados apontam que o maior consumo de subst?ncias quanto ? frequ?ncia, diversidade de subst?ncias e idade de in?cio est?o relacionadas com a viol?ncia e tra?os psicop?ticos.
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