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Interação mãe-bebê e uso de chupeta no contexto do nascimento pré-termo : cultura, representações sociais e processos proximais

Dadalto, Elâine Cristina Vargas 21 July 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2014-10-01T19:34:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese.Elaine Cristina.texto.pdf: 4005957 bytes, checksum: a291830fc7e971d74a1fa725b50dd7d0 (MD5) / Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2014-11-17T20:12:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese.Elaine Cristina.texto.pdf: 4005957 bytes, checksum: a291830fc7e971d74a1fa725b50dd7d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-17T20:12:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese.Elaine Cristina.texto.pdf: 4005957 bytes, checksum: a291830fc7e971d74a1fa725b50dd7d0 (MD5) Previous issue date: 2014 / Objetivo: Investigar a avaliação de mães de recém-nascidos pré-termo (RNPT) egressos de unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) quanto à interação mãe-bebê e uso de chupeta nos primeiros dois anos. Método: O planejamento do estudo longitudinal foi baseado na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, com foco nos processos proximais (PP), utilizando entrevistas gravadas com 62 mães de RNPT no contexto da UTIN e 33 aos seis, 12, 18 e 24 meses de idade do bebê, considerando Grupo-A (chupeta) e Grupo-B (não usou chupeta). Resultados: A vivência em UTIN foi considerada evento impactante na vida das mães, mas expectativas futuras para a relação mãe-bebê foram positivas. A tentativa de oferta da chupeta foi 96,2% e seu uso aos seis meses foi 50% (n=52), significativamente associado com prematuridade pela relação peso/idade-gestacional (p-valor=0,044), dificuldades para estabelecer aleitamento materno exclusivo (AME) (p=0,012) e primiparidade (p=0,02). Apresentaram relação com menor frequência de chupeta: AME ≥3 meses (p=0,026) e tempo de aleitamento materno ≥6 meses. A chupeta configurou-se como uma das representações sociais sobre objetos de bebê, elaboradas pelas participantes aos 12 meses de idade do bebê. Características de temperamento calmo/tranquilo da mãe foram mais frequentes no Grupo-A e o temperamento nervoso/agitado/irritado no Grupo-B (p-valor=0,041). No Grupo-A predominou o temperamento do bebê calmo/fácil-de-cuidar/independente, enquanto no Grupo-B as características de temperamento agitado/bagunceiro/teimoso/agressivo (p-valor=0,026), associado também à necessidade de várias tentativas de oferta da chupeta (p-valor=0,006). No Grupo-A, o número de pessoas para apoio social foi uma ou duas (77,8%), enquanto no Grupo-B foram três a sete (66,7%), p-valor=0,001. A contribuição da chupeta como auxiliar nos PP foi indiferente para mães que controlavam o hábito, enquanto o uso irrestrito facilitava a resolução do choro, liberando a mãe para outras tarefas, atuando como limitador dos PP. A análise da evolução e complexidade dos PP demonstrou não haver interferência pelo uso da chupeta, tendo sido mais efetivos quando as mães tinham maior escolaridade e nas classes econômicas A e B. Conclusão: Aspectos culturais influenciaram na oferta da chupeta, mas sua aceitação ocorreu principalmente em RNPT pequeno para idade gestacional, diante das dificuldades para AME, menor extensão do apoio social e temperamento do bebê calmo/fácil-de-cuidar/independente, também associado à aceitação mais fácil da chupeta. O uso irrestrito da chupeta demonstrou atuar como limitador dos processos proximais. / Purpose: Investigate the evaluation of mothers of preterm newborns (PTNB) discharged from neonatal intensive care units (NICU), concerning mother-infant interaction and the use of pacifier during the first two years. Method: Planning of this longitudinal study was based on Bioecological Theory of Human Development focusing on proximal processes (PP), using interviews recorded with 62 PTNB’s mothers in NICU settings and 33 at 6, 12, 18 and 24 months of age, regarding Group-A (pacifier use) and Group-B (not using pacifier). Results: Experience at NICU was considered a shocking event in mothers’ lives, but the future expectations for mother-infant relationship were positive. Pacifier offer attempt was 96.2% and use at six months was 50% (n=52), which is significantly associated to prematurity by the weight/gestational-age ratio (p-value=0.044), difficulty to establish exclusive breastfeeding (EBF) (p=0.012), and primiparity (p=0.02). Were related to low frequency of pacifier: EBF≥3 months (p=0.026) and BF length ≥6 months. The pacifier configured one of the social representations about infant objects, created by participants at infants’ 12 months of age. Mothers’ calm/quiet temperament characteristics was more frequent in Group-A and nervous/uneasy/angry temperament in Group-B (p-value=0.041). In Group-A, infant’s predominant temperament was calm/easy-to-care-for/independent, whereas in Group-B, infant’s uneasy/messy/stubborn/aggressive temperament characteristics was more frequent (p-value=0.026), also associated to the need of several attempts to offer pacifier (p-value=0.006). In Group-A, the number of people for social support was one or two (77.8%), whereas in Group-B they were from three to seven (66.7%), p-value=0.001.The contribution of pacifier as an assistant in PP showed to make no difference to mothers who controlled its use, whereas unrestricted use of pacifier helped solve crying, liberating the mother to other tasks, working as a limiter of PP. The analysis of evolution and complexity of PP showed that there is no interference by the use of pacifier, which has been more effective when mothers had higher educational background and belonged to economic classes A and B. Conclusion: Cultural aspects influenced the offer of pacifiers, but its acceptance took place mainly among PTNB small for gestational age, in face of difficulties for EBF, less extension of social support, and infant's calm/easy-to-care-for/independent temperament, also associated to easier acceptance of pacifier. Unrestricted use of pacifier showed to work as a limiter of proximal processes.
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Efeitos do tratamento da espasticidade com toxina botulínica do tipo A na função motora grossa de lactentes com Paralisia Cerebral forma Hemiplégica

Zonta, Marise Bueno 08 February 2010 (has links)
No description available.
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Estudo da resposta inflamatória em lactentes com sibilância : análise de IL-10 e celularidade no aspirado nasofaríngeo

Pitrez, Paulo Marcio Condessa January 2001 (has links)
Episódios de sibilância secundários a infecções respiratórias virais são comuns nos primeiros anos de vida. Contudo, sua patogênese e relação com o posterior surgimento de asma permanecem ainda pouco esclarecidos. Com o objetivo de analisar a resposta celular e da IL-10 em lactentes com sibilância, foram analisadas amostras de aspirado nasofaríngeo de 71 lactentes. Os pacientes foram classificados em três grupos: primeiro episódio de sibilância (n=36), sibilância recorrente (n=18) e infecção de vias aéreas superiores (n=17). O exame citológico da secreção nasofaríngea demonstrou uma predominância de neutrófilos em todos os grupos. Não foi evidenciada a presença de eosinófilos na secreção nasofaríngea de nenhum paciente, exceto em um caso do grupo de sibilância recorrente, cujo percentual dessas células foi de 1%. Foram encontrados níveis de IL-10 significativamente aumentados no aspirado nasofaríngeo do grupo com primeiro episódio de sibilância, quando comparados ao grupo de infecção de vias aéreas superiores (p=0,017). Não foi encontrada correlação significativa entre os níveis de IL-10 em secreção nasofaríngea e gravidade do episódio de sibilância. Conclui-se que os neutrófilos são as células que predominam na resposta inflamatória em lactentes com sibilância secundária à infecção respiratória viral e que a IL-10 pode ser uma citocina com participação importante na predisposição à doença obstrutiva brônquica do lactente. / Wheezing in infancy during viral respiratory infections is common. However, the pathogenesis and the relationship with the development of asthma later in life are not well understood. The aim of this study was to evaluate the cellular pattern and IL-10 responses in nasopharyngeal secretions in these patients. Seventy one children were recruited and classified in 3 groups: first episode of wheezing (n=36), recurrent wheezing (n=18) and upper respiratory tract infections (n=17). Neutrophils were the predominant cells in cytologic analysis. Except in one recurrent wheezing infant, which accounted for 1% of the total cells, no eosinophils were detected in any sample. The IL-10 concentrations in nasopharyngeal samples from infants with the first episode of wheezing were significantly greater than those in samples obtained from patients with upper respiratory tract infections (p=0,017). There was no correlation between IL-10 levels and severity of the wheezing episodes. We conclude that neutrophils are the predominant cells in the airways of wheezy infants with viral respiratory infections and we suggest that IL-10 may play an important role in the pathogenesis of obstructive airway disease of infancy.
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Associação entre refluxo gastroesfofágico e quedas da saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina

Meyer, Ricardo January 2000 (has links)
Resumo não disponível.
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Concentrações de Interleucina-2 na secreção nasofaríngea de crianças acometidas de bronquiolite viral aguda pelo vírus sincicial respiratório

Giugno, Katia Maria January 2000 (has links)
Resumo não disponível.
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Desnutrição e excesso de peso no meio rural de Arambaré, RS : (des)construindo idéias, repensando novos desafios

Rocha, Lívia January 2006 (has links)
O presente estudo insere-se no programa interdisciplinar “Evolução e diferenciação da agricultura, transformação do meio natural e desenvolvimento sustentável em espaços rurais do sul do Brasil”. Nele a área da saúde, aborda as interfaces entre a saúde pública e a antropologia sobre as desigualdades sociais no meio rural e prioriza os segmentos mais fragilizados da população. Tem como objetivo conhecer a situação nutricional e o contexto de vida do universo de crianças menores de cinco anos do meio rural de Arambaré/RS, através de um estudo epidemiológico do tipo seccional. Os dados referentes ao contexto de vida, foram coletados por intermédio de um formulário semi-estruturado e analisados via estatística descritiva no software Epi-info 6.04. A avaliação antropométrica foi realizada com base em índices antropométricos (Peso/Idade, Peso/Estatura, Estatura/Idade) expressos em escore Z, como população de referência a do NCHS e analisados através do programa EPINUT. Os resultados mostram que a pobreza rural é marcante no contexto estudado e a agricultura de subsistência pouco expressiva. Constatase a dificuldade de acesso da população rural aos serviços de saúde. No que se refere à alimentação, identifica-se à introdução alimentar precoce e a adoção de padrões/modelos alimentares tidos como urbanos; o aleitamento materno exclusivo é pouco praticado. Em relação à nutrição, os problemas de déficit confirmam uma realidade comum a contextos rurais, e o excesso de peso, pouco explorado nestes locais, tem prevalência um pouco acima do esperado para população considerada saudável. Algumas associações estatísticas são observadas entre o excesso de peso e a não realização do aleitamento materno; no caso da desnutrição crônica, esta teria relação com a baixa escolaridade materna e com o peso da criança ao nascer. Evidencia-se que a complexidade que envolve os problemas nutricionais dificulta a construção de modelos causais, baseados em fatores de risco pré-estabelecidos; há diferentes graus de vulnerabilidade ao adoecimento, modulados pelas lógicas internas e pelo protagonismo social, como é visto na distribuição dos problemas nutricionais dentro da heterogeneidade social presente no município. O estudo desvela a necessidade de se repensar a atenção social, econômica e de saúde para a população rural. Acredita-se que essas e outras informações produzidas por este estudo, poderão influenciar políticas públicas locais direcionadas às crianças e às suas família.
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Importância da resposta auditiva de estado estável no diagnóstico da surdez em lactentes com risco para a deficiência auditiva: correlações com os achados do potencial evocado auditivo de tronco encefálico

Silva, Daniela Polo Camargo da [UNESP] 26 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-06-07T17:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-26. Added 1 bitstream(s) on 2016-06-07T17:16:40Z : No. of bitstreams: 1 000866228.pdf: 2025216 bytes, checksum: 03649865923809ae8153c9989f57557f (MD5) / Introdução: A avaliação auditiva em neonatos é realizada atualmente por testes objetivos, como as emissões otoacústicas e o potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE), porém, a principal limitação desses métodos de avaliação é a de não fornecer informações precisas sobre os limiares auditivos por frequência específica, especialmente nas graves. A resposta auditiva de estado estável (RAEE) é uma técnica complementar às existentes, para o diagnóstico da surdez na população pediátrica, sendo sua principal vantagem a de predizer, de forma objetiva e automática, os limiares auditivos por frequência específica. Objetivo: Verificar se há concordância entre os exames PEATE e RAEE na avaliação do limiar auditivo em lactentes. Metodologia: Estudo observacional analítico prospectivo. Critérios de inclusão: lactentes nascidos no local do estudo, com indicadores de risco para a deficiência auditiva e que realizaram os testes PEATE e RAEE na mesma sessão. Variáveis estudadas: dados pessoais, indicadores de risco para a deficiência auditiva e os achados dos exames de PEATE e RAEE. As comparações foram consideradas significativas para p<0,05. Resultados: Atenderam aos critérios de inclusão 66 neonatos, sendo 47% deles do sexo masculino (n=31), idade mediana de 1,2 meses, idade gestacional média de 31 semanas, peso médio ao nascimento 1601g. Treze neonatos tiveram PEATE alterado (20%), sendo que dez deles tinham mais de um indicador de risco acumulado. Os pontos de maior sensibilidade e especificidade na RAEE para as frequências de 500, 1000, 2000 e 4000Hz na orelha direita foram, respectivamente, 47,5; 62,5; 42,5 e 37,5 e na orelha esquerda 65; 45; 55 e 52,5. Conclusão: Houve concordância entre o PEATE e a RAEE em lactentes de risco para deficiência auditiva, sendo possível diferenciar os ouvintes daqueles com deficiência auditiva. Palavras-chave: audição, eletrofisiologia, indicador de risco,... / Introduction: The hearing assessment in neonates is currently done by objective tests, such as otoacoustic emissions and the brainstem auditory evoked potential (BAEP), however the main limitation of these assessment methods it is not to provide accurate information on the hearing threshold by specific frequencies, especially in low frequencies. Auditory steady-state response (ASSR) is a complementary technique to the ones existing for the deafness diagnosis in children and its main advantage is to, objectively and automatically predict the hearing thresholds by specific frequency. Objective: To verify if there is concordance between the BAEP and ASSR tests in the infants hearing threshold assessment. Methods: Prospective analytical study. Comprisal criterion: born infants in the study site, with risk indicators for hearing loss and who were submitted to ABR and ASSR tests in the same session. Variants studied: personal data, risks indicators for hearing loss and findings of BAEP and ASSR tests. Comparisons were considered significant for p <0.05. Results: 66 neonates were included, 47% were male (n = 31), median age of 1.2 months, mean gestational age of 31 weeks and mean birth weight 1601g. Thirteen infants had abnormal BAEP (20%), and ten of them had accumulated more than one risk indicator. Higher sensitivity and specificity points in the ASSR for the frequencies of 500, 1000, 2000 and 4000 Hz in the right ear were, respectively, 47.5; 62.5; 42.5 and 37.5 and the left ear 65; 45; 55 and 52.5. Conclusion: There was concordance between the ABR and ASSR tests in infants with risk for hearing loss, being possible to distinguish who have normal hearing from those with hearing loss
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Desenvolvimento neuropsicomotor de lactentes gemelares / Neuropsychomotor develpment of twins infants

Brusamarello, Sheila 01 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sheila.pdf: 623853 bytes, checksum: 3a64d357656669b6eb0008a3ef85271f (MD5) Previous issue date: 2011-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Multiple pregnancy is associated to a wide range of complications for mother and children being considered of high risk for both. Besides higher morbidity and mortality rates, a number of factors, like low birth weight and prematurity, very common among twins, are also associated to development alterations. Based on that, this study seeks to understand the neuropsychomotor development alterations on twins infants and the characteristics that influence their development. The research, characterized as cross-sectional, was conducted on 20 pairs of twins infants with corrected chronological age between 12 and 24 months, born at and residents of the micro region of Florianópolis. Sample processing was intentional with pre-established exclusion criterias. In order to evaluate these children Brunet e Lèzine psychomotor development scale (1981) was the chosen intrument, which provides development ages and quotients for posture, oculomotor coordination, language and sociability. A questionnaire was also utilized to collect biopsychosocial data of each child. Statistical analysis of the data was descriptive when presenting data and inferential, through the Mann-Whitney test and Pearson s and Spearman s Correlation, when relationships between variables were necessary. Biopsychosocial questionnaire data revealed a sample constituted mainly by dizygotic pairs (75%), preterm (60%) and low birth weight infants (65%). Ninety percent of the sample were born surgically presenting satisfactory Apgar grade, although 26 remained hospitalized for more than 3 days, time that corresponds to the recovering period of mothers following c-sections. Investigation of social-economic factors demonstrated that 70% of mothers and 55% of fathers had at least completed high school, even though monthly per capita income did not exceed minimum wage for 60% of the families. Fifty-five percent of the children had their mothers as caregiver for at least half of the day. As for the evaluation of neuropsychomotor development, all infants achieved normality in all areas. Postural had the highest scores and oculomotor coordination the lowest. While verifying biopsychosocial characteristics influence on child s development was noticed that monozygotic twins have lower development than dizygotic in the posture, language and global development; birth weight and duration of ICU hospitalization showed significant correlations with posture, oculomotor coordination and sociability; gestational age and total duration of hospitalization were significantly correlated with the posture, oculomotor coordination, sociability and global development; parents educational level and income presented significant results n their correlations with the language. Despite so many factors that interfere their development, the twins evaluated in this study succeeded maintaining a normal development pattern, leading to the conclusion that, in general, development seems to be influenced by a number of factors, some cited on this paper, and many other that have not been verified yet. / A gestação múltipla está relacionada com diversas complicações tanto para a mãe quanto para seus filhos, sendo considerada de alto risco para ambos. Além de maior morbidade e mortalidade, diversos fatores como o baixo peso e a prematuridade, comuns em gêmeos, estão também relacionados com alterações no desenvolvimento. Frente a isso, esse estudo buscou conhecer como se comporta o desenvolvimento neuropsicomotor de lactentes gemelares e quais as características que nele influenciam. A pesquisa, caracterizada como transversal, foi realizada com 20 pares de lactentes gêmeos com idade cronológica corrigida entre 12 e 24 meses, nascidos e residentes na microrregião de Florianópolis. O processo de amostragem foi do tipo intencional, com critérios de exclusão pré-estabelecidos. As crianças foram avaliadas através da Escala de Desenvolvimento Psicomotor da Primeira Infância de Brunet e Lèzine (1981), que fornece Idades e Quocientes de Desenvolvimento nas áreas Postural, da Coordenação óculo-motriz, da Linguagem e da Sociabilidade. Foi também utilizado um formulário para coleta de dados biopsicossociais de cada criança. A análise estatística dos dados foi descritiva nos casos de apresentação dos dados obtidos, e inferencial, através dos testes de Mann-Whitney e Correlação de Pearson e Spearman, quando relações entre as variáveis se fizeram necessárias. Os principais resultados do formulário de dados biopsicossociais revelaram uma amostra constituída predominantemente por pares dizigóticos (75%), prematuros (60%) e com baixo peso ao nascer (65%). Ao nascerem, 90% por via cirúrgica, as crianças apresentaram boas notas de Apgar, porém 26 permaneceram hospitalizadas por mais de 3 dias, período que corresponderia à recuperação materna pós-cesareana. A investigação dos fatores socioeconômicos demonstrou que 70% das mães e 55% dos pais possuíam pelo menos o 2º grau completo, porém, a renda per capita mensal das famílias não passou de um salário mínimo para 60% delas. Verificou-se ainda que 55% das crianças contavam com a mãe como cuidadora por, pelo menos, meio período. Quanto à avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor, todos os lactentes alcançaram a normalidade em todas as áreas, sendo a área Postural a que apresentou as médias mais altas, e a Coordenação óculo-motriz a área com as médias mais baixas. Ao verificar a influência das características biopsicossociais sobre o desenvolvimento, observou-se que os monozigóticos possuem desenvolvimento inferior aos dizigóticos na Postura, Linguagem e Desenvolvimento Global; o peso ao nascer e o tempo de internação em UTI mostraram correlações significativas com a Postura, Coordenação óculo-motriz e Sociabilidade; a idade gestacional e o tempo total de internação hospitalar foram significativamente correlacionados com a Postura, a Coordenação óculo-motriz, a Sociabilidade e o Desenvolvimento Global; e a escolaridade dos pais e a renda revelaram significância em suas correlações com a Linguagem. Conclui-se que apesar de tantos fatores intervenientes, os gemelares conseguiram manter um padrão de desenvolvimento normal, mostrando que, de um modo geral, o desenvolvimento parece ser influenciado por uma somatória de fatores, alguns dos quais abordados nesse trabalho, porém com muitos outros que não foram verificados.
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Um estudo sobre a ambivalência materna em mães de crianças com alergia à proteína do leite de vaca

Veríssimo, Daniela Maria Maia [UNESP] 04 December 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-12-04Bitstream added on 2014-06-13T19:58:28Z : No. of bitstreams: 1 verissimo_dmm_me_assis.pdf: 445435 bytes, checksum: 93b36ce929159ed46a80e679738d150a (MD5) / A maternidade é conhecida como um momento sublime na vida da mulher, mesmo em meio às transformações ocorridas no mundo contemporâneo, essa visão idealizada da maternidade é composta de fatores: sociais, culturais e históricos. A psicanálise também contribuiu na construção desta visão, tanto para uma responsabilização das mães pela estruturação psíquica das crianças, quanto para a naturalização da maternidade caracterizado-a como própria da feminilidade. Porém, inúmeros autores apontam para as dificuldades e pressões vivenciadas pelas mães da gestação ao pós-parto na relação com seu bebê, pois a vivência da maternidade sempre vem acompanhada de sentimentos conflitantes, ou seja, ambivalências. A literatura aponta também que a ambivalência se torna mais intensa quando o encontro com o bebê real é marcado por uma doença. No caso do presente trabalho, estudamos os efeitos da alergia à proteína do leite de vaca (APLV), na relação mãe-bebê, uma vez que essa doença, que vem ganhando importância no contexto pediátrico, apresenta uma particularidade: ao atingir o bebê em aleitamento, quem realiza uma dieta livre de qualquer produto lácteo é a mãe; devido à essa particularidade acreditamos que essa doença ao atingir bebês cria uma condição especial ao desenvolvimento da relação mãe-bebê. Com o objetivo de compreender as manifestações do sentimento de ambivalência em mães de bebês com a referida alergia realizamos uma investigação qualitativa psicanalítica, tendo como ponto de partida um estudo sobre os cuidados maternos ao longo da história, seguido de revisão... / Motherhood is known as a sublime moment in the life of a woman, even with the changes in the contemporary world, this idealized vision of motherhood is composed by some factors: social, cultural and historical. Psychoanalysis has also contributed in building this vision, not only the responsibility of these mothers for the psychic structure of these children, but also for the naturalization of motherhood characterized it as their own femininity. However, many authors pointed out the difficulties and pressures experienced by the these mothers from pregnancy to post partum relate to their babies, because the experience of motherhood always comes along with a conflicted feelings, and this is called ambivalence. The literature also indicates that ambivalence becomes more intense when the encounter with the real baby is marked by a disease. In the present work, we studied the effects of allergy to the protein in cow's milk (APLV) in mother-infant relationship, once that this disease which has become importance in the pediatric context ,it shows an particularity: when it get to the baby who is breastfeeding, who carries on a free diet of any dairy product is the mother because of this particularity we believe that whenever this disease reaches the baby it creates a special condition between the development of mother-infant relationship. In order to understand the manifestations of ambivalence feelings in mothers who have allergic babies , we carried out a qualitative investigation of psychoanalysis, and as a starting... (Complete abstract click electronic access below)
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Surfactante pulmonar: avaliação e terapia na bronquiolite viral aguda grave

Hartmann, Francine January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-06-13T02:05:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000470402-Texto+Parcial-0.pdf: 567544 bytes, checksum: 1fd6fe27525edbe0dfac418fc8ba5fd2 (MD5) Previous issue date: 2015 / Objectives: To evaluate the response to surfactant of patients with acute bronchiolitis (AB) according the surfactant function and production, measured through the stable microbubble test and the lamellar body count. Study Design: Twenty four patients younger than 1 year of age, with the diagnosis of AB, who were in mechanical ventilation and received 100 mg of surfactant, according with the stablished routine by the pediatric intensive care unit, were studied. Previously to the administration, tracheal secretion was collected for virus identification, stable microbubble test and lamellar body count. Arterial blood gases were obtained. One hour, 6 hours and 24 hours after of surfactant administration arterial blood gases were again collected. Results: There was a 20% increase in PaO2 24 hours after surfactant administration in 2 (14. 29%) of 14 patients with lamellar bodies ≤ 60. 000 and in 5 (50%) of 10 patients with>60. 000 lamellar bodies (p=0. 08). Six (46. 15%) of 13 patients with ≤13 microbubbles and one (9. 09%) of 11 patients with>13 microbubbles had an increase in PaO2>20% after 24 hours of administration (p=0. 08). Only 2 patients of 7 who responded to surfactant, had respiratory syncytial virus (RSV) positive. The patients with lamellar bodies ≤ 60. 000 had a statistically significant increase in oxygenation after 6 hours of surfactant administration, not associated to a reduction of mechanical ventilation time or hospitalization time. The patients without positive RSV had a substantial increase in PaO2 after one hour after the administration of surfactant, that was maintained for 24 hours. Conclusion: The surfactant administration transiently improved oxygenation in patients with AVB. Patients who had no positive respiratory syncytial virus had an important improvement in oxygenation after administration of exogenous surfactant. LBC and SMT are not sufficiently sensitive and specific to predict who the patients with severe bronchiolitis responding to treatment with exogenous surfactant. / Avaliar a resposta à administração de surfactante exógeno de pacientes com bronquiolite viral aguda (BVA) grave conforme a função e produção de surfactante, medida através do teste das microbolhas estáveis (TME) e da contagem de corpos lamelares (CCL). Métodos: Foram estudados 24 pacientes, menores de 1 ano de idade, com diagnóstico de BVA grave, que estavam em ventilação mecânica e receberam 100mg/kg de surfactante exógeno, de acordo com a rotina estabelecida pela da unidade de tratamento intensivo pediátrico (UTIP). Previamente à administração, foi coletado uma amostra de secreção traqueal para identificação de vírus, realização da contagem de corpos lamelares e do teste das microbolhas estáveis. Foi obtido sangue arterial para gasometria. Uma hora, 6horas e 24horas após a administração de surfactante foi coletado novamente sangue arterial para gasometria. Resultados: Houve aumento de 20% na PaO2após 24 horas da administração de surfactante em 2 (14,29%) de 14 pacientes com corpos lamelares ≤ 60. 000 e em 5 (50%) de 10 pacientes com >60. 000 corpos lamelares (p=0,08). Seis (46,15%) de 13 pacientes com ≤13 microbolhas e 01 (9,09%) de 11 pacientes com >13 microbolhas tiveram um aumento na PaO2>20% após 24 horas da administração (p=0,08). Apenas 2 pacientes dos 7 que responderam ao surfactante exógeno, tinham vírus sincicial respiratório (VSR) positivo. Os pacientes com >60. 000 corpos lamelares tiveram um aumento estatisticamente significativo da oxigenação após 6 horas do uso de surfactante, não associado a redução do tempo de ventilação e internação. Os pacientes sem VSR positivo tiveram um aumento substancial da PaO2arterial após 1 hora de administração do surfactante, que se manteve por 24 horas. Conclusão: A administração de surfactante melhora transitoriamente a oxigenação dos pacientes com BVA. Os pacientes que não tinham vírus sincicial respiratório positivo tiveram uma importante melhora imediata na oxigenação após o uso de surfactante exógeno. A CCL e o TME não se mostraram suficientemente sensíveis e específicos para predizer quem são os pacientes com bronquiolite grave que responderão à terapia com surfactante exógeno.

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