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Influência da suplementação de lisina no terço final da gestação sobre o desempenho de primíparas suínas e sua leitegada / Influence of lysine suplementation in late gestation on sow and piglet performance

Magnabosco, Diogo January 2011 (has links)
O estudo avaliou a inclusão de Lisina, o primeiro aminoácido limitante na dieta dos suínos, no terço final da gestação de primíparas suínas, e os efeitos em relação ao desempenho das fêmeas e de suas leitegadas ao nascer e o impacto no período lactacional subsequente. Foram selecionadas 298 leitoas, aos 85 dias de gestação, distribuídas uniformemente em dois grupos de acordo com idade de cobertura, peso, escore corporal visual (ECV) e espessura de toucinho (ET), sendo os grupos: Controle - 3,3 kg/ração/fêmea/dia, com 0,84% de lisina, correspondendo a um consumo diário de 28 g/lisina/fêmea e Lisina – 3,3 kg/ração/fêmea/dia, com 0,84% de lisina, mais o acréscimo de 7 g de lisina (correspondendo a um consumo diário de 35 g/lisina/fêmea). O fornecimento de lisina foi feito de forma “on top” dos 85 dias de gestação até o momento de transferência para a maternidade (110 dias de gestação). Foram efetuadas as medidas de peso e ET no momento de transferência para a maternidade. No parto, os leitões nascidos vivos (NV) e natimortos (NAT) foram quantificados e pesados individualmente em até 12 horas após o nascimento, e os fetos mumificados (MUM) foram contabilizados e incluídos no número de leitões nascidos totais (NT). Na lactação foi avaliado o desempenho de 60 fêmeas e seus lactentes. Para isto, logo após o parto foram selecionadas matrizes com base no peso aos 85 d de gestação e tamanho de leitegada ao nascer (NV + NAT). O consumo voluntário de ração do período lactacional foi mensurado por acompanhamento diário da quantidade individual ingerida. Não houve efeito (p>0,10) da suplementação com lisina durante a gestação no ganho de peso e de ET das fêmeas, no tamanho da leitegada, no percentual de mumificados e no peso ao nascimento. Fêmeas do grupo Lisina apresentaram menor percentual de natimortos (p=0,077). O coeficiente de variação do peso ao nascimento dentro da leitegada (p=0,094) e o percentual de leitões com peso inferior a 1100 gramas (p=0,082) foi menor nas fêmeas do grupo Lisina do que naquelas do grupo Controle. Do subgrupo de 60 fêmeas selecionadas para serem acompanhadas durante o período de lactação, não foram observadas diferenças entre os grupos (p>0,10) na perda de peso e perda de ET durante a lactação, consumo voluntário de ração, intervalo desmame-estro e número de leitões desmamados. O aumento de 28 g/dia para 35 g/dia de lisina total consumidas no terço final da gestação de leitoas não exerceu influência sobre o desempenho das fêmeas ao parto e na lactação subsequente. Entretanto, foram encontradas tendências de diminuição no percentual de leitões natimortos, leitões com peso inferior a 1100 g e menor coeficiente de variação no peso das leitegadas de fêmeas que receberam maior quantidade de lisina. / In the present study we evaluated the addition of lysine, the first limiting amino acid in the swine diet, in late gestation of pregnant gilts, and the effects on the performance of the sows and their piglets at birth and subsequent impact on the lactational period. We selected 298 nulliparous pregnant sows on the 85th day of gestation, that were distributed into two groups according to breeding age, weight, body condition score and backfat thickness (BT): Control - 3.3 kg / feed / sow / day, with 0.84% lysine, corresponding to a daily consumption of 28 g / lysine / sow and Lysine - an increase of 7 g lysine (corresponding to a daily consumption of 35 g / lysine / sow). The lysine was supplied from the 85th day of gestation until the transfer to maternity (110 days of gestation). Weight and BT was measured at the time of transfer and farrowing, the piglets born alive (BA) and stillbirths (SB) were counted and weighed individually within 12 hours after birth, and mummified fetuses (MUM) were counted and included in the total number of piglets born (PB). Lactation performance was evaluated in 60 females and their piglets. For this, sows were selected on the basis of weight at 85 d of gestation with litter size (BA + SB) similar for both groups immediately after farrowing. The voluntary food intake of the lactational period was measured by monitoring of the individual amount ingested on a daily basis. We found no effects (p> 0.10) on weight gain and backfat of the sows, litter size, percentage of mummified and piglet's birth weight. The lysine female group had lower percentage of stillbirths (p = 0.077). The coefficient of variation in within litter birth weight (p = 0.094) and percentage of piglets weighing less than 1100 grams (p = 0.082) had lower in the Lysine group than the Control group. The analysis performed in the subgroup of 60 sows observed during the lactation period, indicated that there is no difference between the groups (p> 0.10) in weight and backfat loss during lactation, voluntary food intake, weaning-oestrus and number of piglets weaned. The increase of 28 g / day to 35 g / day of total lysine consumed in the late gestation of gilts had no influence on the performance of sows at birth and on subsequent lactation. However, there was a trend of decrease in the percentage of stillborn piglets, piglets weighing less than 1100 g and lowest coefficient of variation in weight of the litters of sows that received a greater amount of lysine.
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Efeito do peso ao nascer e do tamanho da leitegada ao nascimento no desempenho de fêmeas puras Landrace até a puberdade / Effectofbirth weightandlitter size of femalepurelandrace ontheir performanceuntil puberty

Almeida, Mirian de January 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tamanho da leitegada na qual as leitoas nasceram e do peso individual ao nascer sobre a mortalidade e descarte até o momento da seleção e sobre a ocorrência da puberdade. Foram avaliadas 1525 leitoas Landrace identificadas e pesadas até 18 h após o nascimento. As fêmeas foram também pesadas ao desmame (n=1379), na saída da creche (n=1198) e na saída da recria (n=940). Foram criadas três classes de tamanho da leitegada: Pequena (7 a 11 leitões); Média (12 a 13 leitões) e Grande (14 a 19 leitões). As leitoas avaliadas foram também analisadas em três classes, de acordo com o peso ao nascimento: Leves (530-1200 g); Médias (1205-1600 g) e Pesadas (1605-2535 g). O risco de morte na maternidade foi maior (P<0,05) nas leitoas Leves de leitegadas Médias e Grandes, em comparação às leitoas Pesadas, mas não nas leitegadas Pequenas. Foi observado aumento de Ganho de Peso Diário (GPD) e de peso (P<0,05), de acordo com o aumento de peso ao nascimento, nas diversas medidas efetuadas do nascimento até a seleção. O risco de morte na maternidade foi maior ou tendeu a ser maior para leitoas Leves de leitegadas Médias (P<0,05) e de leitegadas Grandes (P= 0,079), em comparação às leitoas Leves de leitegadas Pequenas. Não houve efeito (P>0,05) do peso ao nascimento ou do tamanho da leitegada nos percentuais de leitoas que morreram ou foram descartadas nas fases de creche e recria, no percentual de leitoas aprovadas na seleção e no percentual de leitoas em anestro até 30 dias após o estímulo com o macho. O risco de não chegar até a seleção foi maior (P<0,085) nas leitoas Leves do que nas Pesadas, em todos as classes de tamanho da leitegada. Leitoas Leves tiveram maior idade de estímulo com macho (IEM) e menor intervalo macho-puberdade (IMP) do que fêmeas Pesadas (P<0,05), mas não houve efeito do peso ao nascimento na idade à puberdade (P>0,05). Os resultados mostram que o peso ao nascimento é mais importante do que o tamanho da leitegada de origem da leitoa em termos de sobrevivência até o desmame, ganho de peso e retenção no plantel até a fase de seleção. / The aim of this study was to evaluate the effect of litter size in which gilts were born and of their individual birth weight on mortality and cullingof these gilts until the moment of selection and on occurrence of puberty. The study evaluated 1525 landrace gilts, identified and weighted until 18 hours after birth. The gilts were also weighed on weaning (n=1379), nursery ending (n=1198) and rearing ending (n=940). Three classes of litter size were created: Small (7-11 piglets), Medium (12-13 piglets) and Large (14-19 piglets). Evaluated giltswere also divided into three other classes according to birth weight: Light (530-1200 g), Medium (1205-1600 g) and Heavy (1605-2535 g). The risk of death in maternity was higher (P<0,05) in Lightweight gilts from Medium and Large litters compared to Heavy ones, but not in gilts from Small litters. It was observed an increasing of ADG (Average Daily Gain) and weight (P<0,05), according to the increasing of birth weight, from birth to selection. The risk of death in maternity was also higher or tended to be higher in Lightweight gilts from Medium (P<0,05) and Large (P=0,079) litters compared to those from Small ones. There was no effect of birth weight or litter size on the percentage of dead or culling gilts at nursery and rearing, on the percentage of selected gilts and on the percentage of gilts in anestrous until 30 days after stimulation with a male. The risk of not reaching the selection was higher (P<0,085) in Lightweight gilts than in Heavy ones, in all litter size classes. Lightweight gilts had higher ASM (Age of Stimulus with a Male) and lower MPI (Male-Puberty Interval) compared to Heavy ones (P<0,05), but there was no effect of birth weight on puberty age (P<0,05). The results show that birth weight is more important than the litter size in which the gilt was born in terms of survival until weaning, weight gain and permanence in the herd until selection.
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Relação entre condição corporal de fêmeas suínas ao primeiro parto e ao desmame e a produção de leitões no segundo parto. / Relation between corporal condition of swine females at the first farrowing and weaning and the piglests productionin the second farrowing

Schenkel, André Cavalheiro January 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do número de leitões paridos e desmamados no primeiro parto, das reservas corporais ao parto e a perda das reservas corporais durante a lactação sobre a produção de leitões no segundo parto. Foram analisadas 1222 fêmeas que chegaram ao segundo parto sem interrupções como retorno ao estro, abortamento ou vazias ao parto. Foram medidos o peso corporal, espessura de toucinho (ET) e escore corporal visual (ECV), no máximo 24 horas pós-parto e no dia do desmame. Foram calculados a gordura e a proteína corporal ao parto e ao desmame para posteriormente serem obtidos os valores com relação às perdas destas reservas. O total de leitões nascidos no primeiro e no segundo partos e o número de leitões desmamados foram analisados de acordo com as características corporais e produtivas das fêmeas no primeiro parto e primeiro desmame. O tamanho de leitegada no primeiro e no segundo partos foram, respectivamente 12,4 leitões e o de 9,7 leitões nascidos totais. Na média as fêmeas apresentaram redução de 18,6 kg (9%) de peso corporal, 3,1mm de ET e 0,8 de ECV durante a lactação. O tamanho da leitegada no segundo parto não diferiu entre as classes das variáveis, peso, ET, ECV, gordura e proteína corporal no primeiro parto (P>0,05). As fêmeas com peso acima de 178kg, ET (≥16), ECV (≥3,0) e gordura corporal (≥21%) ao desmame tiveram maior leitegada no segundo parto e menor diferença no número de nascidos entre o primeiro e segundo parto (P<0,05). Fêmeas com maior percentual de proteína corporal ao desmame (≥15%) tiveram maior número de leitões nascidos na segunda leitegada. Houve maior diminuição no tamanho da segunda leitegada nas fêmeas com perdas de peso corporal acima de 10% (P<0,05). Perdas de proteína ou de gordura corporal acima de 10% e de 23%, respectivamente implicaram na maior diminuição no número de leitões nascidos no segundo parto (P<0,05). A perda de reservas corporais durante a lactação de primíparas influencia a redução do tamanho da leitegada no segundo parto. / The aim of this study was to evaluate the influence of body reserves at farrowing and the corporal reserves losses during the first lactation on the second litter size. A number of 1222 females that reached the second parity without interruptions as return to estrus, abortion or failing to farrow were analyzed. Measurements of body weight, backfat thickness (BT) and corporal condition (CC) were taken within 24-hours after farrowing and on the weaning day. Sow body fat and protein mass, at first farrowing and first weaning, were calculated and the values of these reserves losses were estimated. The total piglets at first and second farrowing and the number of weaned piglets were analyzed according to the females corporal and productive characteristics at first farrowing and first weaning.Litter size at first and second farrowing were respectively 12.4 and 9.7 total born piglets. In the average, the females demonstrated a reduction of 18.6 kg (9%) in body weight, 3.1mm BT and 0.8 CC during lactation. Second litter size did not differ between the categories body weight, BT, CC, body fat and body protein at first farrowing (P>0.05). Females with more than 178kg, BT (≥16), ECV (≥3.0) and body fat (≥21%) at weaning had largest second litters and less differences in the number of piglets born between first and second farrowing (P<0.05). Sow body protein mass at weaning (≥15%) had a higher effect on the number of piglets produced in the second litter. Females with weight losses during lactation above 10% showed the greatest reduction in second litter size (P<0.05). Protein or fat mass losses above 10% and 23%, respectively resulted in a high reduction in the number of total born piglets in second litter (P<0.05).Looses of corporal reserves during the first lactation influences the reduction in the second litter size.
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Desempenho de leitões de baixo peso ao nascimento submetidos à suplementação proteico-energética com ou sem colostro suplementar nas primeiras horas de vida / Performance of low birth weight piglets submitted to protein-energy and/or colostrum supplementation within the first hours of life

Viott, Rafael Cé January 2016 (has links)
Com o aumento do tamanho da leitegada, em fêmeas hiperprolíficas, tem aumentado o número de leitões de baixo peso ao nascimento. Uma vez que o desenvolvimento destes leitões é comprometido e sua sobrevivência é reduzida, o objetivo do estudo foi avaliar o desempenho de leitões com baixo peso ao nascimento frente ao fornecimento de um suplemento proteico-energético com ou sem colostro suplementar nas primeiras horas de vida. Foram utilizados leitões com peso entre 804 e 1.309 g ao nascimento, alocados aleatoriamente em quatro tratamentos: C0S0 (n=300) – sem suplementação; C1S0 (n=299) – fornecimento de 50 mL de colostro, via sonda orogástrica; C0S1 (n=298) – fornecimento de 8 mL de suplemento proteico-energético por via oral; C1S1 (n=297) – fornecimento de 50 mL de colostro + 8 mL de suplemento. Os leitões permaneceram com a mãe biológica durante as primeiras 24 h de vida, sendo posteriormente transferidos para mães adotivas, em leitegadas uniformizadas para conter três leitões de cada tratamento, totalizando 12 leitões por fêmea. Os leitões foram pesados ao nascimento, 24 h, 7º, 14º e 20º dia de idade. Para análise dos dados, foi considerado um delineamento fatorial 2 x 2, com dois fatores (colostro e suplemento), em dois níveis (com e sem oferta). O fornecimento de colostro ou de suplemento não afetou o consumo de colostro, ganho de peso nas primeiras 24 h e a taxa de mortalidade (P > 0,05). Houve efeito do suplemento proteico-energético no ganho de peso diário (GPD) do nascimento ao desmame (P < 0,05) e no peso (P = 0,06) dos leitões. De modo geral, as variáveis não foram afetadas ou pouco afetadas pelos fatores estudados (diferença de 7 g/dia de GPD e de 81 g no peso, em favor dos leitões que receberam suplemento proteico-energético), provavelmente porque o consumo de colostro (média geral de 259,1 ± 3,4 g) foi suficiente para atender as exigências mínimas para garantir a sobrevivência e desempenho adequado até o desmame, em todos os grupos de leitões. / Selection for improved litter size have resulted in an increase of low birth weight piglets. Because of their low pre-weaning performance and poor survival rate, the aim of this study was to evaluate the parameters of suckling period of low birth weight piglets submitted to protein-energy and/or colostrum supplementation, within the first hours of life. Piglets weight ranged between 804-1309 g at birth and the animals were randomly allocated into four treatments: C0S0 (n=300) - with no supplementation; C1S0 (n=299) - 50 mL of a colostrum pool were provided by orogastric tube; C0S1t (n=298) - piglets orally received 8 mL of a commercial energy-protein supplement; C1S1 (n=297) – supplementation of 50 mL of colostrum and 8 mL of supplement. Piglets remained with their biological mother until the first 24 h and were subsequently cross-fostered in adoptive sows. Each fostered litter contained 12 piglets per sow: three pigs from each treatment. Individual weight was obtained at birth, at 24 h, on day 7, 14 and 20 post-partum. For data analysis, it was considered a factorial design 2 x 2 with two factors (colostrum and supplement), on two levels (with and without supply). Both colostrum and protein-energy supplementations did not affect colostrum intake, weight gain during the first 24 h and mortality rate (P>0.05). Protein-energy supplement affected average daily gain (ADG) from birth until weaning (P < 0.05) and on piglets weight (P = 0.06). Altogether, the evaluated parameters were not influenced or poorly influenced by the investigated factors (difference of 7g/d on ADG and 81g in favor of piglets receiving the protein-energy supplement), probably due to the satisfactory consumption of colostrum (259.1 ± 3.4 g), which achieved the minimal requirements for survival and properly performance until the weaning in all piglet group.
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Impactos de peso da fêmea no último mês de gestação sobre a ocorrência de leitegadas desuniformes e influência dos parâmetros fisiológicos do leitão ao nascimento sobre seu desempenho pós-natal / Impact of sow’s weight in late gestation on the occurrence of non uniform litters and consequences of piglets physiological parameters changes at birth and postnatal performance

Panzardi, Andrea January 2010 (has links)
A suinocultura moderna tem se destacado pelos altos índices produtivos alcançados. Muito disso se deve à intensa tecnificação, fazendo com que as linhagens de fêmeas suínas fossem melhoradas geneticamente tornado-as hiperprolíficas. Este aumento possibilitou uma melhor produtividade e maior ganho econômico. Entretanto, houve o surgimento de problemas relacionados à desuniformidade das leitegadas, contribuindo com uma maior variabilidade de peso dentro delas. Outro fator importante e intrínseco a este, é em relação à viabilidade e vitalidade de leitões menos favorecidos, em virtude de seu baixo peso ao nascimento e possível exposição a eventos estressantes durante o parto. Em busca de possíveis explicações sobre estes problemas gerados em termos produtivos esta tese foi desenvolvida sob a forma de uma revisão literária e dois experimentos. O Trabalho 1 teve como objetivo subsidiar teoricamente a execução tanto do segundo quanto do terceiro experimento, uma vez que foram descritos os principais fatores que afetam o peso do leitão ao nascimento. Após a compilação destes dados surgiu a idéia de realizar dois experimentos complementares a este estudo inicial. O Trabalho 2 teve como objetivo avaliar o efeito de algumas variáveis medidas em leitões logo após o nascimento em relação à sua sobrevivência durante a primeira semana de vida e desenvolvimento posterior até desmame. Foram utilizados 612 leitões oriundos de 56 fêmeas de ordem de parto 3 a 5 as quais o parto foi induzido. Logo após o nascimento foram medidos os seguintes parâmetros: Frequencia cardíaca (FC), Saturação de O2 (SatO2), glicemia; temperatura retal logo após o nascimento (TR0h) e às 24 horas após (TR24h). A ordem de nascimento, sexo, coloração de pele, integridade do cordão umbilical e a tentativa de ficar em pé também foram anotadas. Logo após a coleta destes parâmetros cada leitão foi tatuado em número seqüencial e posteriormente pesado ao nascimento, 7, 14 e 21 dias para avaliar seu desenvolvimento durante a lactação. Tanto a sobrevivência quanto o desempenho durante o crescimento dos leitões não foram afetadas pela temperatura retal ao nascimento (RT0h). Leitões que nasceram com pele cianótica e que demoraram mais que cinco minutos para se levantarem apresentaram maiores chances de mortalidade durante os três primeiros dias de vida, quando comparados a leitões que nasceram com pele normal e levaram menos de um minuto para levantar (P<0,05). Além disso, leitões que nasceram com cordão umbilical rompido tiveram também uma maior chance de mortalidade até os primeiros 3 dias de vida (P<0,05). Maiores chances de mortalidade tanto aos 3 quanto aos 7 dias de vida foram encontradas em leitões com ordem de nascimento superior ao nono leitão (>9), menor peso ao nascimento (<1275 g), baixa (24-30 mg/dl) e alta (45-162 mg/dl) glicemia, e baixa temperatura retal às 24h pós nascimento (<38,1ºC). Leitões que apresentaram baixo peso ao nascimento (<1275 g), baixa temperatura retal 24h após nascimento (<38,1ºC) e sexo feminino tiveram maiores chances de serem mais leves ao desmame (P<0,05). Dentre os vários parâmetros estudados neste experimento, pele cianótica, tentativa para se levantar, cordão umbilical rompido, elevada ordem de nascimento, baixo peso ao nascimento, baixa TR24h pós-nascimento e ambas alta e baixa glicemia foram indicadores de uma baixa habilidade na sobrevivência dos leitões durante a primeira semana de vida. Além disso, leitões do sexo feminino, com baixo peso ao nascimento e baixa temperatura retal 24h após nascimento apresentaram um menor desenvolvimento durante a fase de lactação. O Trabalho 3 teve como objetivo avaliar a associação do ganho de peso no último mês de gestação, em fêmeas alojadas em baias coletivas, com o comportamento no momento da oferta de alimento e com a uniformidade de peso da leitegada. Foram utilizadas 699 fêmeas, divididas em 3 grupos de ordem de parto (OP): OP2 (n= 137), OP 3-5 (n= 391) e OP 6-9 (n= 171). Fêmeas do grupo OP 6-9 tiveram maior número de leitões com peso inferior a 1200 g e maior coeficiente de variação (CV) do peso dos leitões (P<0,05), em comparação às fêmeas OP 2. Dentro de cada grupo de OP foram criados 3 subgrupos de percentual de ganho de peso (baixo, médio e alto). Menor peso de leitões e maior número de leitões com <1200 g foram observados no subgrupo de baixo ganho de peso em comparação ao subgrupo médio, dentro dos grupos OP 2 e OP 3-5, ou em comparação ao subgrupo alto, dentro grupo de fêmeas OP 6-9. Houve correlação positiva entre o percentual de ganho de peso na gestação e o número de vezes em que a fêmea esteve em pé no cocho (r= 0,669), o número de vezes que a fêmea bateu (r= 0,451) e correlação negativa (r= - 0,338) com o grau de arranhões na pele (P<0,0001). A variação do ganho de peso nas fêmeas mantidas em baias coletivas é influenciada pela competição no momento do arraçoamento. Fêmeas com um comportamento dominante possuem maior acesso ao alimento e, em conseqüência, maior ganho de peso. Um menor ganho de peso, no último mês de gestação, afeta negativamente o peso dos leitões ao nascimento. / Pig industry has been highlighted, recently, by the high production rates achieved. This fact is due to an intense technological improvement, which resulted in hyperprolifc dam lines. Because of that sows improved their productive performance leading to a greater economic gain. However, some reproductive problems related to the uniformity of the litter emerged contributing to a higher within birth weight variability. Another important aspect is the viability and vitality of lower birth weight piglets in relation to their extrauterine life adaptation, which could be affected. Searching for some explanation about these exposed problems this Thesis was designed in one literary review and two experiments. The first study aimed to provide a theoretical subside to the execution of both second and third studies, since it was described the factors that influence the piglet birth weight. Right after this review two new studies were designed to supply the first one. The second study aimed to verify the effect of some variables measured at birth or right after on their survival during the first week of life and growth performance until weaning. Piglets included in the analysis (n= 612) were born from 3 to 5 parity sows whose farrowing was induced. Piglets were monitored for blood oxygen saturation (SatO2), heart rate (HR), blood glucose concentration, rectal temperature at birth (RT0h) and at 24h after birth (RT24h). Birth order, sex, skin color, integrity of the umbilical cord and time elapsed from birth until the first attempts to stand were also recorded. Piglets were weighed at birth and at 7, 14 and 21 days after birth in order to evaluate their post natal development. Cumulative mortality rates were 3.3%, 5.4% and 8.7% at 3, 7 and 21 days after birth, respectively. Body temperature at birth (RT0h) did not affect (P>0.05) the survival nor the piglet growth performance. Piglets with cyanotic skin and those that took more than 5 minutes to stand showed more chances of mortality (P<0.05) compared to normal skin piglets and to piglets which stood before 1 min, respectively. Piglets with broken umbilical cord had higher odds (P<0.05) of mortality up to 3 d after birth. Higher odds (P<0.05) of mortality up to 3 and 7 d were observed in later birth order (>9), low birth weight (<1275 g), low (24- 30 mg/dl) and high (45-162 mg/dl) blood glucose concentrations, and low body temperature at 24 h (<38.1ºC). Piglets with low birth weight (<1795 g), low body temperature at 24 h (<38.6ºC) and feminine sex had higher odds of a low weight at weaning (P<0.05). Among the factors studied, cyanotic skin, delay for stand, broken umbilical cord, high birth order, low birth weight, low body temperature at 24 h after birth and both low and high blood glucose concentrations are indicators of a lower ability of piglets’ survival during the first week after birth. The growth performance until weaning is compromised in piglets with a lower birth weight, a lower body temperature at 24 h and of the feminine sex. The third one evaluated the association of weight gain during the last month of gestation with behaviour during feeding time and the uniformity of the weight of piglets at birth in group-housed sows. Sows (n= 699) were divided into three parity groups (P): P 2 (n= 137), P 3-5 (n= 391) and P 6-9 (n= 171). Higher parity sows (P 6-9) showed higher number of piglets with birth weight below 1200g and higher (P<0.05) birth weight coefficient of variation (CV) when compared with P 2 sows. Within each parity group, 3 subgroups were created according to the percentage of weight gain (Low, Medium and High) during the last month of gestation. Lower birth weight piglets and higher number of piglets with weight <1200 g (P<0.05) were observed in the subgroup of Low weight gain in comparison to Medium subgroup, within P 2 and P 3-5, and in comparison to High subgroup, within P 6-9 group. There was a positive correlation of weight gain percentage during gestation with the number of visits at the feeder (r =0.669), the number of aggressive encounters (r =0.451) and a negative correlation (r = -0.338) with the severity of skin lesions (P<0.0001). The variation in weight gain during the last month of gestation in grouphoused sows is influenced by the competition at the feeding time. Sows with a dominant behaviour have higher access to feed, hence a higher weight gain. A lower weight gain during the last month of gestation negatively affects the birth weight of piglets.
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Impactos de peso da fêmea no último mês de gestação sobre a ocorrência de leitegadas desuniformes e influência dos parâmetros fisiológicos do leitão ao nascimento sobre seu desempenho pós-natal / Impact of sow’s weight in late gestation on the occurrence of non uniform litters and consequences of piglets physiological parameters changes at birth and postnatal performance

Panzardi, Andrea January 2010 (has links)
A suinocultura moderna tem se destacado pelos altos índices produtivos alcançados. Muito disso se deve à intensa tecnificação, fazendo com que as linhagens de fêmeas suínas fossem melhoradas geneticamente tornado-as hiperprolíficas. Este aumento possibilitou uma melhor produtividade e maior ganho econômico. Entretanto, houve o surgimento de problemas relacionados à desuniformidade das leitegadas, contribuindo com uma maior variabilidade de peso dentro delas. Outro fator importante e intrínseco a este, é em relação à viabilidade e vitalidade de leitões menos favorecidos, em virtude de seu baixo peso ao nascimento e possível exposição a eventos estressantes durante o parto. Em busca de possíveis explicações sobre estes problemas gerados em termos produtivos esta tese foi desenvolvida sob a forma de uma revisão literária e dois experimentos. O Trabalho 1 teve como objetivo subsidiar teoricamente a execução tanto do segundo quanto do terceiro experimento, uma vez que foram descritos os principais fatores que afetam o peso do leitão ao nascimento. Após a compilação destes dados surgiu a idéia de realizar dois experimentos complementares a este estudo inicial. O Trabalho 2 teve como objetivo avaliar o efeito de algumas variáveis medidas em leitões logo após o nascimento em relação à sua sobrevivência durante a primeira semana de vida e desenvolvimento posterior até desmame. Foram utilizados 612 leitões oriundos de 56 fêmeas de ordem de parto 3 a 5 as quais o parto foi induzido. Logo após o nascimento foram medidos os seguintes parâmetros: Frequencia cardíaca (FC), Saturação de O2 (SatO2), glicemia; temperatura retal logo após o nascimento (TR0h) e às 24 horas após (TR24h). A ordem de nascimento, sexo, coloração de pele, integridade do cordão umbilical e a tentativa de ficar em pé também foram anotadas. Logo após a coleta destes parâmetros cada leitão foi tatuado em número seqüencial e posteriormente pesado ao nascimento, 7, 14 e 21 dias para avaliar seu desenvolvimento durante a lactação. Tanto a sobrevivência quanto o desempenho durante o crescimento dos leitões não foram afetadas pela temperatura retal ao nascimento (RT0h). Leitões que nasceram com pele cianótica e que demoraram mais que cinco minutos para se levantarem apresentaram maiores chances de mortalidade durante os três primeiros dias de vida, quando comparados a leitões que nasceram com pele normal e levaram menos de um minuto para levantar (P<0,05). Além disso, leitões que nasceram com cordão umbilical rompido tiveram também uma maior chance de mortalidade até os primeiros 3 dias de vida (P<0,05). Maiores chances de mortalidade tanto aos 3 quanto aos 7 dias de vida foram encontradas em leitões com ordem de nascimento superior ao nono leitão (>9), menor peso ao nascimento (<1275 g), baixa (24-30 mg/dl) e alta (45-162 mg/dl) glicemia, e baixa temperatura retal às 24h pós nascimento (<38,1ºC). Leitões que apresentaram baixo peso ao nascimento (<1275 g), baixa temperatura retal 24h após nascimento (<38,1ºC) e sexo feminino tiveram maiores chances de serem mais leves ao desmame (P<0,05). Dentre os vários parâmetros estudados neste experimento, pele cianótica, tentativa para se levantar, cordão umbilical rompido, elevada ordem de nascimento, baixo peso ao nascimento, baixa TR24h pós-nascimento e ambas alta e baixa glicemia foram indicadores de uma baixa habilidade na sobrevivência dos leitões durante a primeira semana de vida. Além disso, leitões do sexo feminino, com baixo peso ao nascimento e baixa temperatura retal 24h após nascimento apresentaram um menor desenvolvimento durante a fase de lactação. O Trabalho 3 teve como objetivo avaliar a associação do ganho de peso no último mês de gestação, em fêmeas alojadas em baias coletivas, com o comportamento no momento da oferta de alimento e com a uniformidade de peso da leitegada. Foram utilizadas 699 fêmeas, divididas em 3 grupos de ordem de parto (OP): OP2 (n= 137), OP 3-5 (n= 391) e OP 6-9 (n= 171). Fêmeas do grupo OP 6-9 tiveram maior número de leitões com peso inferior a 1200 g e maior coeficiente de variação (CV) do peso dos leitões (P<0,05), em comparação às fêmeas OP 2. Dentro de cada grupo de OP foram criados 3 subgrupos de percentual de ganho de peso (baixo, médio e alto). Menor peso de leitões e maior número de leitões com <1200 g foram observados no subgrupo de baixo ganho de peso em comparação ao subgrupo médio, dentro dos grupos OP 2 e OP 3-5, ou em comparação ao subgrupo alto, dentro grupo de fêmeas OP 6-9. Houve correlação positiva entre o percentual de ganho de peso na gestação e o número de vezes em que a fêmea esteve em pé no cocho (r= 0,669), o número de vezes que a fêmea bateu (r= 0,451) e correlação negativa (r= - 0,338) com o grau de arranhões na pele (P<0,0001). A variação do ganho de peso nas fêmeas mantidas em baias coletivas é influenciada pela competição no momento do arraçoamento. Fêmeas com um comportamento dominante possuem maior acesso ao alimento e, em conseqüência, maior ganho de peso. Um menor ganho de peso, no último mês de gestação, afeta negativamente o peso dos leitões ao nascimento. / Pig industry has been highlighted, recently, by the high production rates achieved. This fact is due to an intense technological improvement, which resulted in hyperprolifc dam lines. Because of that sows improved their productive performance leading to a greater economic gain. However, some reproductive problems related to the uniformity of the litter emerged contributing to a higher within birth weight variability. Another important aspect is the viability and vitality of lower birth weight piglets in relation to their extrauterine life adaptation, which could be affected. Searching for some explanation about these exposed problems this Thesis was designed in one literary review and two experiments. The first study aimed to provide a theoretical subside to the execution of both second and third studies, since it was described the factors that influence the piglet birth weight. Right after this review two new studies were designed to supply the first one. The second study aimed to verify the effect of some variables measured at birth or right after on their survival during the first week of life and growth performance until weaning. Piglets included in the analysis (n= 612) were born from 3 to 5 parity sows whose farrowing was induced. Piglets were monitored for blood oxygen saturation (SatO2), heart rate (HR), blood glucose concentration, rectal temperature at birth (RT0h) and at 24h after birth (RT24h). Birth order, sex, skin color, integrity of the umbilical cord and time elapsed from birth until the first attempts to stand were also recorded. Piglets were weighed at birth and at 7, 14 and 21 days after birth in order to evaluate their post natal development. Cumulative mortality rates were 3.3%, 5.4% and 8.7% at 3, 7 and 21 days after birth, respectively. Body temperature at birth (RT0h) did not affect (P>0.05) the survival nor the piglet growth performance. Piglets with cyanotic skin and those that took more than 5 minutes to stand showed more chances of mortality (P<0.05) compared to normal skin piglets and to piglets which stood before 1 min, respectively. Piglets with broken umbilical cord had higher odds (P<0.05) of mortality up to 3 d after birth. Higher odds (P<0.05) of mortality up to 3 and 7 d were observed in later birth order (>9), low birth weight (<1275 g), low (24- 30 mg/dl) and high (45-162 mg/dl) blood glucose concentrations, and low body temperature at 24 h (<38.1ºC). Piglets with low birth weight (<1795 g), low body temperature at 24 h (<38.6ºC) and feminine sex had higher odds of a low weight at weaning (P<0.05). Among the factors studied, cyanotic skin, delay for stand, broken umbilical cord, high birth order, low birth weight, low body temperature at 24 h after birth and both low and high blood glucose concentrations are indicators of a lower ability of piglets’ survival during the first week after birth. The growth performance until weaning is compromised in piglets with a lower birth weight, a lower body temperature at 24 h and of the feminine sex. The third one evaluated the association of weight gain during the last month of gestation with behaviour during feeding time and the uniformity of the weight of piglets at birth in group-housed sows. Sows (n= 699) were divided into three parity groups (P): P 2 (n= 137), P 3-5 (n= 391) and P 6-9 (n= 171). Higher parity sows (P 6-9) showed higher number of piglets with birth weight below 1200g and higher (P<0.05) birth weight coefficient of variation (CV) when compared with P 2 sows. Within each parity group, 3 subgroups were created according to the percentage of weight gain (Low, Medium and High) during the last month of gestation. Lower birth weight piglets and higher number of piglets with weight <1200 g (P<0.05) were observed in the subgroup of Low weight gain in comparison to Medium subgroup, within P 2 and P 3-5, and in comparison to High subgroup, within P 6-9 group. There was a positive correlation of weight gain percentage during gestation with the number of visits at the feeder (r =0.669), the number of aggressive encounters (r =0.451) and a negative correlation (r = -0.338) with the severity of skin lesions (P<0.0001). The variation in weight gain during the last month of gestation in grouphoused sows is influenced by the competition at the feeding time. Sows with a dominant behaviour have higher access to feed, hence a higher weight gain. A lower weight gain during the last month of gestation negatively affects the birth weight of piglets.
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Intervenção manual ao parto em suínos : estudo comparativo do desempenho reprodutivo, longevidade e produção de leite. / Manual intervention at parturition in swine : comparative study of reprodctive performance, longevity and milk production

Mellagi, Ana Paula Gonçalves January 2007 (has links)
O experimento 1 caracterizou as fêmeas com intervenção manual no parto, além de avaliar os efeitos que podem ocorrer na sua vida reprodutiva ao longo de 1 ano. Foram coletados dados do parto de 4.121 fêmeas, informações anteriores ao parto e registrados os motivos e momentos de remoção. Os animais foram divididos em grupo Controle (n=3.271) e Intervenção (n=850). O percentual de fêmeas submetidas à intervenção manual no parto foi de 20,6%. Houve aumento na distribuição de intervenções na ordem de parto (OP) acima de 5 e no verão (P<0,05). A distribuição não diferiu entre as classes de tamanho da leitegada (P>0,05). Foi verificada diferença na média de OP (3,6 e 4,7), duração do parto (208,3 e 224,6 min), leitões nascidos vivos (11,9 e 11,6), natimortos (0,3 e 0,6) e no percentual de fêmeas com natimortos (28,6 e 38,8%) nos grupos Controle e Intervenção, respectivamente. A remoção geral foi maior no grupo Intervenção (P=0,001) e antes da IA por motivos não reprodutivos (P<0,001). No desempenho subseqüente, houve diminuição da taxa de parto ajustada e do tamanho da leitegada subseqüente (P<0,05). O experimento 2 visou avaliar o parto com e sem intervenção manual, estimar o desempenho lactacional, e avaliar as causas de remoção e o desempenho reprodutivo subseqüente destas fêmeas. Foram comparadas 319 fêmeas, divididas em dois grupos: Controle (n=222) e Intervenção (n=97). Todas as fêmeas com intervenção receberam uma dose de antimicrobiano. Foram coletados dados reprodutivos referentes ao parto, o peso dos leitões no dia 1 (D1), dia 14 (D14) e no dia 21 (D21), e a produção de leite no 14º dia de lactação, pela técnica da pesagem-mamadapesagem. Foram coletados dados reprodutivos referentes ao parto, o peso dos leitões no dia 1 (D1), dia 14 (D14) e no dia 21 (D21), e a produção de leite no 14º dia de lactação, pela técnica da pesagem-mamadapesagem. Foram analisadas as informações do desempenho subseqüente e das causas de remoção das matrizes. Houve diferença (P<0,01) para as variáveis ordem de parto (3,2 e 4,0), leitões nascidos totais (12,2 e 11,2) e nascidos vivos (11,4 e 10,2) e número de natimortos (0,5 e 1,0) entre os grupo Controle e Intervenção, respectivamente. A produção de leite, aos 14 dias, não diferiu, porém o peso dos leitões aos 21 dias tende a ser menor (P=0,09) no grupo Intervenção. Houve diferença (P<0,05) nas remoções gerais (18,9 e 32,0%) e antes da IA (8,6 e 20,6%), sendo destas por motivos não reprodutivos (8,6 e 19,6%) entre os grupo Controle e Intervenção, respectivamente. Os resultados conjuntos mostram que a intervenção manual ao parto é efetuada com maior freqüência no verão, em fêmeas de maior ordem de parto e com menor tamanho da leitegada. Nestas fêmeas, o parto é mais prolongado e o número de natimortos é maior. A produção de leite, aos 14 dias, não é prejudicada, porém o peso dos leitões aos 21 dias tende a ser menor nas matrizes submetidas à palpação genital. As remoções são maiores nestas fêmeas, sendo realizadas antes da IA e por motivos não reprodutivos. As fêmeas submetidas a intervenção ao parto tem o desempenho reprodutivo subseqüente reduzido. / Experiment 1 characterized the females with manual intervention at the parturition, and evaluated the effect that can occur in theirs reproductive life, during one year. Data about the farrowing were collected from 4,121 females; information previous at parturition and the reasons and moments of removal were recorded. The animals were allocated in Control (n=3,271) and Intervention (n=850) groups. The percentage of females submitted to the manual intervention at the parturition was of 20.6%. There was an increase in the proportions of interventions in the order of parturition (OP) above 5. Moreover, this growth took place mainly in summer (P<0.05). Differences in the OP average (3.6 and 4.7), duration of farrowing (208.3 and 224.6 min), born alive piglets (11.9 and 11.6), stillborns (0.3 and 0.6) and in the percentage of females with stillborns (28.6 and 38.8%) were verified, in Control and Intervention group, respectively. Culling rate was higher in the Intervention group (P=0.001) and before the insemination, due to non-reproductive reasons (P<0.001). On the subsequent performance, there was reduction of the adjusted farrowing rate and in litter size (P<0.05). Experiment 2 sought to evaluate parturition with and without manual intervention, estimate the milk production and to evaluate the culling causes and the subsequent reproductive performance of these females. The females (n=319) were allocated in two groups and compared: Control (n=222) and Intervention (n=97). All the Intervention group females received a dose of antimicrobials. Reproductive data were collected at parturition, as well as pigs weight in day 1 (D1), day 14 (D14) and in day 21 (D21), and milk production on 14th day of lactation, by the weigh-suckle-weigh technique. The information of the subsequent performance and the sow’s removal causes were analyzed. There were differences for OP (3.2 and 4.0), total pigs born (12.2 and 11.2) and born alive piglets (11.4 and 10.2) and stillborn number (0.5 and 1.0) variables between Control and Intervention groups, respectively. Milk production, on 14th day, did not differ, however the piglets weight on 21 days tended to be lower (P=0.09) in the Intervention group. There was difference in the culling rate (18.9 and 32.0%) and before the insemination (8.6 and 20.6%), due to non-reproductive reasons (8.6 and 19.6%) between the Control and Intervention group, respectively. The set results show that the manual intervention at parturition is effected mainly in summer, in older females and with small litter size. In these females, the parturition is longer and the stillborn is higher. Even though the milk production is not affected, the piglets weight on 21 days tends to be lower in the sows submitted to the genital palpation. The culling rate is higher in these females, before the insemination and for non-reproductive reasons. Females submitted to intervention at the parturition have subsequent reproductive performance reduced.
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Efeito do desenvolvimento corporal da primeira inseminação até o primeiro desmame, no desempenho e descarte até o terceiro parto de fêmeas suínas Landace X large White / Effect of live weight development from first ai to first weaning on performance and culling until third farrowing of landrace x large white sows

Lesskiu, Paulo Emílio January 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar a associação do desenvolvimento de peso corporal da 1º inseminação até o 1º desmame com o desempenho reprodutivo, produção de leitões e taxa de descartes até o 3º parto, em 196 primíparas Landrace x Large White, usando modelos de regressão logística. O peso corporal (PC) foi medido na inseminação artificial (IA), 24h após o 1º parto e no dia do desmame. Na 1º IA, primeiro parto e desmame o PC foram em média 140.4 kg, 170.8 kg e 163.7 kg, respectivamente. O intervalo desmame-estro (IDE), o número de leitões nascidos totais no primeiro, segundo e após três partos, e a taxa de descarte até terceiro parto foram, em média 5.7 dias, 12.5, 11.8 e 36.7 leitões nascidos, e 10.2%, respectivamente. O aumento de 10 kg no ganho de peso na primeira prenhes (OR = 0.63), no peso ao 1º parto (OR = 0.63), peso ao 1º desmame (OR = 0.69) e ganho de peso entre a 1º IA e o 1º desmame (OR = 0,67) diminuiu a percentagem de primíparas com longo IDE. Os aumentos da duração da lactação e do número de leitões desmamados foram responsáveis pela, respectivamente, diminuição (OR = 0.79 por dia de lactação) e aumento (OR = 1.45 por leitão desmamado) do percentual de fêmeas com IDE longo. Primíparas com PC <159.5 kg a desmama apresentaram maior taxa de não-parto (TNP) em comparação com porcas com PC >170 kg (OR = 4.73). Porcas com <17.5 kg de ganho entre a 1º IA e o 1º desmame tiveram maior chance (OR = 4,88) de TNP do que fêmeas > 30 kg. Cada dia adicional de lactação diminuiu a TNP (OR = 0.77). As fêmeas com PC <139 kg na 1º IA apresentaram maior porcentagem de leitegadas pequenas no segundo parto (NT2P, OR = 2.00) e após três parições (OR = 3.28) em comparação com aquelas pesando ≥139 kg. Porcas com ganho de peso <25 kg durante a primeira prenhes apresentaram maior chance de NT2P (OR = 3.01), em comparação com porcas ganhando acima de 35 kg. A cada 10 kg de aumento no peso ao primeiro desmame e no ganho de peso entre a 1º IA e o 1º desmame (OR = 0.71 e 0.73, respectivamente) diminuiu a taxa de descarte total, e por razões reprodutivas (OR = 0.57 e 0.61, respectivamente). A taxa de descarte até o 3º parto aumentou em porcas com menores leitegadas a primeira parição. Os resultados mostram que atingir um peso mínimo à 1º IA é importante, mas também deve ser considerado o ganho de peso corporal adequado até o primeiro desmame para melhor desempenho reprodutivo, produtividade, e retenção de matrizes no rebanho. / The aim of this study was to verify the association of sow body weight development until 1st weaning with the reproductive performance, piglet production and culling rate until 3rd farrowing in 196 Landrace x Large White primiparous sows using logistic regression models. Body weight (BW) was measured at artificial insemination (AI), 24h after farrowing and on the weaning day. At 1st AI, 1st farrowing and 1st weaning the BW was on average 140.4 kg, 170.8 kg and 163.7 kg, respectively. The weaning-to-estrus interval (WEI), the number of piglets born at 1st, 2nd and over three parities, and culling rate until 3rd farrowing were on average 5.7 days, 12.5, 11.8 and 36.7 piglets born, and 10.2%, respectively. Each 10kg increase in weight gain in 1st pregnancy (OR= 0.63), weight at 1st farrowing (OR= 0.63), weight at 1st weaning (OR= 0.69) or weight gain from 1st AI to 1st weaning (OR= 0.67) decreased the percentage of primiparous sows with long WEI. Increasing lactation length and increasing the number of weaned piglets were responsible for respectively decreasing (OR=0.79 per day of lactation) and increasing (OR= 1.45 per piglet weaned) the percentage of sows with long WEI. Sows with <159.5 kg at weaning had higher non-farrowing rate (NFR) compared to sows with >170 kg (OR = 4.73). Sows with <17.5 kg of gain from 1st AI to 1st weaning had higher odds (OR= 4.88) of NFR than sows gaining >30 kg. Each additional lactation day decreased the NFR (OR = 0.77). Females weighing < 139 kg at 1st AI had higher percentages of small number of total born in second parity (STB2, OR= 2.00) and over three parities (OR = 3.28) compared to those weighing ≥139 kg. Sows with weight gain at 1st pregnancy <25 kg had higher odds of STB2 (OR= 3.01) compared to sows gaining >35 kg. Each 10 kg of increase in weight at 1st weaning or in weight gain from 1st AI to 1st weaning decreased the total culling rate (OR= 0.71 and 0.73, respectively) and culling by reproductive reasons (OR= 0.57 and 0.61, respectively). Culling rate until 3rd farrowing was also increased in sows with smaller first litter size. The results show that not only to reach a minimum weight at 1st AI but also to have an adequate body weight gain until 1st weaning is important for the reproductive performance, productivity and retention of sows in the herd.
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Alternativas de manejos em leitões neonatos para melhorar o desempenho na fase lactacional. / Alternatives of management to assist in the survival of neonatal pigs

Cypriano, Cristiana Reis January 2008 (has links)
As maiores perdas por mortalidade na maternidade concentram-se nos primeiros três dias de vida, ficando em torno de 30 a 40% para leitões que nascem abaixo de 1000g. O meio de obter um maior sucesso na diminuição da mortalidade neonatal tem sido através do intensivo manejo na maternidade como: indução e atendimento ao parto, equalização da leitegada, ingestão de colostro nas primeiras horas de vida e fornecimento de suplementação energética. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de leitões leves e médios que receberam o tratamento especializado após a equalização. Esse tratamento consistiu na implementação do manejo 40 por 20, o qual consiste em manter os leitões fechados no escamoteador por 40 minutos e 20 minutos mamando, seis vezes ao dia durante os três primeiros dias de vida, castração no 10° dia de vida e suplementação via oral com óleo de coco (3ml no primeiro e 3ml no segundo dia de vida) comparados a leitões leves e médios que não receberam tratamento diferenciado e foram castrados no sétimo dia. Foram acompanhados 2667 leitões oriundos de 222 fêmeas de ordem de parto de 2 a 3. No momento da equalização, os leitões foram pesados e divididos em dois grupos: leitegadas médias (>1100g ≤ 1500g) e leves (≥ 700g até ≤ 1100g). Após a pesagem, os leitões foram identificados individualmente com tatuagem de número seqüencial e divididos em grupos controle (leves CL e médios CM) e grupo tratado (leves TL e médios TM). Não houve diferença no ganho de peso do nascimento ao desmame relacionado aos manejos realizados em ambos os grupos (P>0,05). A taxa de mortalidade do nascimento ao desmame foi de 12,5% e 11,6% nos grupos CL e TL e 3,2% e 5,4% nos grupos CM e TM respectivamente. Porém, foi observado um aumento na mortalidade dos leitões médios (P<0,05) do grupo tratado até os 14 e 21 dias de vida. Como as diferenças nas taxas de mortalidade ocorreram após o 14º dia fica difícil associá-las aos manejos realizados. Foi observado um aumento na taxa de transferência dos leitões de baixo peso do grupo controle até os 14 e 21 dias (7,9% e 10,4% respectivamente) comparados aos demais grupos, os quais não se diferenciaram entre si (P>0,05). Possivelmente, se esses leitões não tivessem sido transferidos, haveria uma redução no ganho de peso e um aumento na taxa de mortalidade do grupo controle leve frente aos demais. / Most pre-weaning losses concentrate on the first three days of life, affecting an average of 30-40% of piglets born under 1000g live weight. Most techniques used successfully to reduce neonatal mortality involve intensive pre-weaning management, such as farrowing induction and assistance, cross fostering, adequate intake of colostrum in the first few hours of life and supply of exogenous nutritional supplement (coconut oil). The aim of the present study was to assess the performance of light and medium weight piglets receiving specialized treatment after equalization, as with the system of management known as “40 to 20”, which consists in maintaining piglets closed for 40 minutes in the creep area and 20 minutes sucking six times daily during the first three days of life,with castration at the tenth day of life and supplementation with coconut oil (two doses of 3ml in the first and second day of life) compared with light and medium weight piglets that did not receive 40-20 treatment and were not castrated on the seventh day. A total of 2667 piglets originating from 222 females with parity order between 2 to 3 were monitored. At the time of equalization, piglets were weighed and divided into groups as medium weight (> 1100g ≤ 1500 g) and light weight (≥ 700g until ≤ 1100g). After weighing, the piglets were identified individually with tattooing of sequential numbers and divided into control group (light LG and medium MG) and treated group (light LT and medium MT). There was no difference in weight gain from birth to weaning related to management in both groups (P <0.05). The mortality rate from birth to weaning was 12.5% and 11.6% in groups LG and MG and 3.2% and 5.4% in groups LT and MT, respectively. However, an increase was observed in the mortality of the medium weight treated group (P <0.05) at 14 and 21 days of life. Because the differences in mortality rates were observed only after 14 days, it was difficult to associate with management. It was observed an increase in the rate of transfer of piglets with low weight of the control group at 14 and 21 days (7.9% and 10.4% respectively), when compared to the group of light weight piglets. This could possibly have negatively influenced weight gain and mortality rate of the group.
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Desempenho de leitões de baixo peso ao nascimento submetidos à suplementação proteico-energética com ou sem colostro suplementar nas primeiras horas de vida / Performance of low birth weight piglets submitted to protein-energy and/or colostrum supplementation within the first hours of life

Viott, Rafael Cé January 2016 (has links)
Com o aumento do tamanho da leitegada, em fêmeas hiperprolíficas, tem aumentado o número de leitões de baixo peso ao nascimento. Uma vez que o desenvolvimento destes leitões é comprometido e sua sobrevivência é reduzida, o objetivo do estudo foi avaliar o desempenho de leitões com baixo peso ao nascimento frente ao fornecimento de um suplemento proteico-energético com ou sem colostro suplementar nas primeiras horas de vida. Foram utilizados leitões com peso entre 804 e 1.309 g ao nascimento, alocados aleatoriamente em quatro tratamentos: C0S0 (n=300) – sem suplementação; C1S0 (n=299) – fornecimento de 50 mL de colostro, via sonda orogástrica; C0S1 (n=298) – fornecimento de 8 mL de suplemento proteico-energético por via oral; C1S1 (n=297) – fornecimento de 50 mL de colostro + 8 mL de suplemento. Os leitões permaneceram com a mãe biológica durante as primeiras 24 h de vida, sendo posteriormente transferidos para mães adotivas, em leitegadas uniformizadas para conter três leitões de cada tratamento, totalizando 12 leitões por fêmea. Os leitões foram pesados ao nascimento, 24 h, 7º, 14º e 20º dia de idade. Para análise dos dados, foi considerado um delineamento fatorial 2 x 2, com dois fatores (colostro e suplemento), em dois níveis (com e sem oferta). O fornecimento de colostro ou de suplemento não afetou o consumo de colostro, ganho de peso nas primeiras 24 h e a taxa de mortalidade (P > 0,05). Houve efeito do suplemento proteico-energético no ganho de peso diário (GPD) do nascimento ao desmame (P < 0,05) e no peso (P = 0,06) dos leitões. De modo geral, as variáveis não foram afetadas ou pouco afetadas pelos fatores estudados (diferença de 7 g/dia de GPD e de 81 g no peso, em favor dos leitões que receberam suplemento proteico-energético), provavelmente porque o consumo de colostro (média geral de 259,1 ± 3,4 g) foi suficiente para atender as exigências mínimas para garantir a sobrevivência e desempenho adequado até o desmame, em todos os grupos de leitões. / Selection for improved litter size have resulted in an increase of low birth weight piglets. Because of their low pre-weaning performance and poor survival rate, the aim of this study was to evaluate the parameters of suckling period of low birth weight piglets submitted to protein-energy and/or colostrum supplementation, within the first hours of life. Piglets weight ranged between 804-1309 g at birth and the animals were randomly allocated into four treatments: C0S0 (n=300) - with no supplementation; C1S0 (n=299) - 50 mL of a colostrum pool were provided by orogastric tube; C0S1t (n=298) - piglets orally received 8 mL of a commercial energy-protein supplement; C1S1 (n=297) – supplementation of 50 mL of colostrum and 8 mL of supplement. Piglets remained with their biological mother until the first 24 h and were subsequently cross-fostered in adoptive sows. Each fostered litter contained 12 piglets per sow: three pigs from each treatment. Individual weight was obtained at birth, at 24 h, on day 7, 14 and 20 post-partum. For data analysis, it was considered a factorial design 2 x 2 with two factors (colostrum and supplement), on two levels (with and without supply). Both colostrum and protein-energy supplementations did not affect colostrum intake, weight gain during the first 24 h and mortality rate (P>0.05). Protein-energy supplement affected average daily gain (ADG) from birth until weaning (P < 0.05) and on piglets weight (P = 0.06). Altogether, the evaluated parameters were not influenced or poorly influenced by the investigated factors (difference of 7g/d on ADG and 81g in favor of piglets receiving the protein-energy supplement), probably due to the satisfactory consumption of colostrum (259.1 ± 3.4 g), which achieved the minimal requirements for survival and properly performance until the weaning in all piglet group.

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