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Estudo clínico-epidemiológico das dermatoses em pacientes HIV-positivo atendidos em um centro de referência no Piauí

Dantas, Jesuito Montoril Soares January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-15T12:58:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 jesuito_dantas_ioc_mest_2015.pdf: 8011040 bytes, checksum: c494775b2a194ca3921d445d202df24a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os pacientes infectados pelo vírus HIV apresentam alta frequência de dermatoses, sendo essas a primeira (sinal precoce) e, às vezes, a única manifestação do estágio da doença. Para tanto, torna-se imprescindível conhecer a distribuição dessas doenças cutâneas nos pacientes acometidos pelo HIV/AIDS no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella \2013 IDTNP, considerado hospital de referência para o tratamento do HIV no Estado do Piauí. O objetivo deste trabalho foi, portanto, identificar as dermatoses que afetam os pacientes com HIV/AIDS no IDTNP, segundo o grau de imunossupressão por eles apresentado, e correlacioná-las com variáveis clínicas e epidemiológicas. O estudo foi descritivo do tipo relato de série de casos. Foram analisados 151 pacientes com HIV/AIDS, atendidos no IDTNP no período de janeiro a abril de 2015. As doenças cutâneas foram caracterizadas, do ponto de vista clínico-epidemiológico, em sete grupos: I) fúngicas; II) virais; III) bacterianas; IV) por protozoários; V) por artrópodes; VI) neoplasias cutâneas; e VII) miscelânea, assim entendidas aquelas não enquadradas nas categorias anteriores. Para o diagnóstico das dermatoses, foram utilizados exames clínicos e laboratoriais, dos quais se podem destacar: micológico direto, cultura de bactérias e fungos, estudo anatomopatológico, contagem de linfócitos CD4, carga viral etc. Constatou-se que, entre os pacientes, a maioria eram homens (n=110 72,8%). A média de idade dos homens (40,9 ± 11,9 anos) foi ligeiramente inferior à das mulheres (41,4 ± 10,2 anos). Entre os homens, 31% declararam manter relações sexuais com homens. O grau de instrução predominante foi o Ensino Fundamental. Cerca de um quarto dos pacientes atendidos não residia no Piauí Entre estes, predominaram pacientes do estado do Maranhão (22,5%) e, entre os municípios, da cidade de Teresina/PI (58,3%). Foram frequentes os estágios avançados da infecção pelo HIV. As médias de contagem de linfócitos CD4 foram 272,6 ± 271,1 entre os homens e 338,9 ± 351 entre as mulheres. De acordo com a categoria etiológica, 93 (61,6%) tinham afecções do grupo miscelânea, 50 (33,1%) tinham infecções cutâneas de etiologia fúngica, 40 (26,4%) tinham infecções bacterianas, 35 (23,2%) apresentavam dermatoses virais, 16 (10,6%) dos pacientes tinham dermatoses neoplásicas, 5 (3,3%) tinham doenças causadas por artrópodes e 4 (2,6%) doenças causadas por protozoários. As dermatoses prevalentes nos pacientes observados foram prurigo do HIV com 35 pacientes acometidos, seguida de onicomicose (n=28), dermatite seborréica (n=18), hanseníase (n=17), herpes simples (n=14), candidose oral (n=12) e farmacodermia (n=10). Os grupos de dermatoses neoplásicas e virais foram mais comumente vistos em casos avançados de imunossupressão. Esta tendência não foi observada em pacientes com dermatoses bacterianas ou fúngicas. Observaram-se médias de contagem de CD4 inferiores e cargas virais superiores no grupo de pacientes com sarcoma de Kaposi e prurigo do HIV quando comparados com os pacientes com sífilis e hanseníase A candidose oral foi a patologia isolada que mais suscitou o médico a pedir o teste diagnóstico de infecção pelo HIV nos pacientes que ainda desconheciam seu estado sorológico e o sarcoma de Kaposi a patologia que mostrou maior correlação inversa entre número de linfócitos CD4 e superfície corpórea atingida. Percebeu-se uma média de número de dermatoses por pacientes superior nos pacientes com contagem de linfócitos CD4 inferior. Pretendeu-se com este estudo contribuir para o conhecimento sobre as doenças cutâneas encontradas nos pacientes com HIV/AIDS e propor uma melhor atenção a esses pacientes, por meio sobretudo de uma visão holística/interdisciplinar da doença / Abstract: Patients infected with HIV often have skin diseases such as dermathosis, this being the first (early sign) and sometimes the only manifestation of the disease. To this end, it is essential to know the distribution of these skin diseases in patients affected by HIV / AIDS at the Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella - IDTNP, considered a reference whe it comes to hospitals for the treatment of HIV in the state of Piaui, Brazil. The objective of this study was therefore to identify the skin diseases that affect patients with HIV / AIDS in IDTNP according to the degree of immunosuppression they presented, and correlate them with clinical and epidemiological variables. The study was descriptive of the kind reported case series. This study analyzed 151 patients with HIV / AIDS who were attended at IDTNP from January to April 2015. Skin diseases have been characterized, from a clinical and epidemiological point of view, into seven groups: I) yeast; II) virus; III) bacterial; IV) by protozoa; V) by arthropods; VI) skin cancer; and VII) miscellany, understood those not falling into the above categories. For the diagnosis of skin diseases, they used clinical and laboratory tests, of which the following stand out: mycological, culture of bacteria and fungi, pathological studies, CD4 count, viral load, etc. It was found that, among patients, most were men (n = 110 72.8%). The average age of men (40.9 ± 11.9 years) was slightly lower than that of women (41.4 ± 10.2 years). Among men, 31% reported having sex with men. The predominant degree of education was elementary school. About a quarter of the patients seen were not resident in Piauí. Among these, the predominant patients were from the State of Maranhão (22.5%) and among the municipalities, the city of Teresina / PI (58.3%) It was quite frequente cases of advanced stages of HIV infection. The average CD4 count was 272.6 ± 271.1 for men and 338.9 ± 351 among women. According to etiological category 93 (61.6%) were miscellaneous group of diseases, 50 (33.1%) had skin infections fungal etiology, 40 (26.4%) had bacterial infections, 35 (23.2 %) had viral dermatoses, 16 (10.6%) patients who had neoplastic dermatoses 5 (3.3%), diseases caused by arthropod and 4 (2.6%) protozoal diseases. The prevalent dermatoses in patients observed were prurigo HIV with 35 patients affected, followed by onychomycosis (n = 28), seborrheic dermatitis (n = 18), leprosy (n = 17), herpes simplex (n = 14), oral candidiasis (n = 12) and adverse drug (n = 10). The groups of neoplastic and viral dermatoses are commonly seen in advanced cases of immunosuppression. This trend was observed in patients with bacterial or fungal skin diseases They observed mean CD4 count and viral load higher in patients with Kaposi's sarcoma and prurigo HIV compared with patients with syphilis and leprosy. Oral candidiasis was isolated pathology that most provoked the doctor to ask for the diagnosis of HIV infection in the patients still unaware of their HIV status and Kaposi's sarcoma pathology which showed higher inverse correlation between the number of CD4 lymphocytes and affected body surface. It was realized an average number of dermatoses per patient higher in patients with lower CD4 lymphocyte count. It was intended with this study contribute to knowledge about skin diseases found in patients with HIV / AIDS and offer better care to these patients, especially through a holistic / interdisciplinary view of the disease
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Análise da contribuição dos sintomas clínicos de infecção aguda e parâmetros laboratoriais na progressão para imunodeficiência em infectados pelo HIV-1 / Analysis of the contribution of clinical symptoms of acute infection and laboratory parameters in the progression to immunodeficiency in HIV-1 infected

Sauer, Mariana Melillo [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Programa Nacional de DST/Aids / O estudo da infecção recente pelo HIV-1 tem papel fundamental para o entendimento da patogênese da imunodeficiência causada por este vírus. Para tanto, foi estabelecida em 2002 uma coorte na UNIFESP em colaboração com a Prefeitura de São Paulo, com pacientes com infecção recente pelo HIV-1, diagnosticados pelo método de dupla testagem sorológica, o STAHRS. Até o fechamento dos dados para este trabalho foram incluídos 207 voluntários com infecção recente pelo HIV-1, 191 homens (92,27%), 173 deles referem realizar sexo com homens (HSH, 83,98%). Entre todos os participantes, 123 são brancos (59,79%) com média de idade igual a 32,09 anos (extremos de 18,13 e 70,41 anos). Todos os voluntários referem ter contraído o vírus por via sexual. Dentre os parâmetros demográficos pudemos demonstrar a relação entre maior idade no momento da infecção e menor tempo para progressão para imunodeficiência (p=0,02). A mediana do resultado da contagem de linfócitos T CD4+ na primeira coleta de sangue do estudo foi de 529 células/μL (interquartil 25-75% [IQ], 403–698), de linfócitos T CD8+ foi 907 células/μL (IQ 607–1.194) e a mediana da carga viral 21.100 cópias/mL (IQ 4.392-72.025), que em escala logarítmica na base 10 (log10) corresponde a 4,32/mL (IQ 3,64–4,86). Compareceram à consulta clínica inicial 196 pacientes, 66 (33,67%) referiram sintomas, com duração de 15 dias em média, sendo febre o mais freqüente (84,85%), seguido de intensa indisposição ou fraqueza (65,15%), aumento do volume de gânglios (45,45%), dores pelo corpo (36,36%) e dor de garganta (16,66%), além de emagrecimento, diarréia, cefaléia, dor abdominal, úlceras esofágicas e meningite viral. Não houve diferença no tempo de progressão entre os que descreveram sintomas ou não. Os dados sugerem, portanto, não existir relação entre a apresentação clínica inicial e o tempo para imunodeficiência. Observamos ainda que os pacientes que apresentaram sintomas sugestivos de infecção aguda apresentaram maior valor de linfócitos T CD8+ (p=0,003) e de carga viral (p=0,046). Este estudo fortemente sugere que a presença de sintomas na infecção aguda pelo HIV-1 não prediz menor ou maior tempo para imunodeficiência, mas pacientes sintomáticos mantiveram carga vira e contagem de linfócitos T CD8+ elevados durante todo o período de acompanhamento. Estes achados reforçam a importância de estudos de coorte com pacientes com infecção recente pelo HIV-1, para a busca de fatores imunológicos que expliquem estes achados. / Studies of recently HIV-1-infected subjects are important for the pathogenesis understanding of the disease. Therefore, a cohort was started in 2002 at UNIFESP, in collaboration with the City of São Paulo, with recently HIV-1-infected patients identified by the dual testing approach, also known as STARHS. By the time of database locking for this analysis, 207 volunteers were included, 191 men (92.27%), 173 of those reporting sex with men (83.98%). Among the participants, 123 are white (59.79%) with age average of 32.09 years-old (extremes of 18.13 and 70.41). All the volunteers referred sexual acquisition of HIV infection. Among the demographic variables we were able to demonstrate an association between higher age and time for progression to immunodeficiency (p=0.02). The median values for laboratory findings at baseline were CD4+ T of 529 cells/μl (interquartile range 25-75% [IQ], 403–698), CD8+ T of 907 cells/μl (IQ 607–1.194) and viral load of 21,100 copies/ml (IQ 4,392-72,025), translated into 4.32 log10/ml (IQ 3.64–4.86). One hundred, ninety six volunteers came for the first clinical appointment, 66 33.67%) of those describing symptoms compatible with acute HIV infection, on average for 15 days, with fever as the most frequent (84.85%), followed by significant malaise and fatigue (65.15%), lymphnode enlargement (45.45%), body pain (36.36%), and sore throat (16.66%), besides weight loss, diarrhea, headache, abdominal pain, esophageal ulcers, and viral meningitis. We could not detect differences in the time for progression among those who described symptoms or not. Therefore, these data suggest the lack of association between acute HIV-1 infection syndrome and time of progression to immunodeficiency. We could also observe that patients who referred symptoms had higher CD8+ T lymphocyte counts (p=0.003) and higher viral load (p=0.046). This study has strongly suggested that the presence of symptoms during acute HIV-1 infection does not predict faster or slower progression to immunodeficiency, but those patients with acute syndrome maintained higher CD8+ T cell counts and higher viral loads during their follow-up. These findings support the importance of cohort studies in recently HIV-1-infected subjects to better understand the immunological mechanisms to explain these findinds. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Fatores relacionados à variação da contagem de Linfócitos T- CD4+ ao longo do tempo, em uma coorte de pessoas vivendo com HIV

Montarroyos, Ulisses Ramos 01 November 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T14:26:27Z No. of bitstreams: 2 ULISSES RAMOS MONTARROYOS PGMEDICINA TROPICAL 2012.pdf: 2686992 bytes, checksum: 3ecb0294a790e83bd1668c6611de2ac0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T14:26:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ULISSES RAMOS MONTARROYOS PGMEDICINA TROPICAL 2012.pdf: 2686992 bytes, checksum: 3ecb0294a790e83bd1668c6611de2ac0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-11-01 / A contagem de linfócitos CD4 é um importante preditor de risco de progressão para a AIDS e monitorar a resposta ao tratamento antirretroviral (TARV) em Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV). Baixa contagem de CD4 está associada a um aumento do risco de doenças oportunistas e de evolução para óbito. A variação do CD4 pode estar relacionada a fatores do individuo e assistência a saúde. Com o objetivo de identificar os fatores associados à variação do CD4 em PVHIV ao longo do tempo foi acompanhada prospectivamente uma coorte de pacientes atendidos em dois hospitais em Pernambuco. Para isso, foram realizados dois estudos: No primeiro utilizou-se como desfecho a contagem de CD4 para identificação dos fatores que interferem na variação dessas células; no segundo avaliou-se a resposta virológica e imunológica dos pacientes no primeiro ano de TARV, para identificação dos fatores associados às diferentes respostas ao TARV. Para o primeiro estudo, um total de 1.870 pacientes foi selecionado. Foi estimado uma média de CD4 no início da coorte de 393 cel/mm3 e aumento médio de 1,529 cel/mm3 ao mês. Verificou-se que a idade, o tabagismo, o uso de drogas ilícitas, o serviço no qual o paciente é acompanhado, a condição de mudança de médico, assim como o uso de TARV, foram fatores que interferiram na variação da contagem do CD4 ao longo do tempo. Para o segundo estudo, foram incluídos 1.184 pacientes, dos quais 678 apresentaram resposta imunológica e virológica no primeiro ano de TARV, correspondendo a uma freqüência de 57,3%; a não resposta imunológica e virológica foi observada em 15% dos pacientes e 27,7% tiveram apenas uma resposta, seja imunológica ou virológica. Os fatores associados à apenas uma resposta foram: uso de drogas ilícitas, história de câncer, CD4 no início da TARV acima de 350 cel/mm3, carga viral acima de 100.000 cópias e esquema de TARV inicial com duas drogas da classe de inibidoras de transcriptase reversa nucleosidea mais uma droga da classe de inibidoras de protease (2ITRN+IP). No modelo explicativo da não resposta total, não saber ler e contagem de CD4 acima de 350 cel/mm3 no início da TARV foram fatores preditivos para a não resposta; o esquema inicial com duas drogas ITRN e um IP/r foi fator de proteção para a não resposta total. Os resultados dos dois estudos evidenciaram contagens crescentes de CD4 ao longo do tempo e redução da carga viral nos 12 primeiros meses de TARV. Essas variações foram influenciadas por diferentes fatores, entre os quais, são passíveis de intervenção o tabagismo e o uso de drogas ilícitas. Os fatores ligados à assistência – diferenças entre serviços e mudança de médico – e a condições socioeconômicas precisam ser melhores estudados e compreendidos para que se proponham estratégias que possam contribuir para uma melhor resposta do paciente à terapêutica. Os achados reforçam, a partir da avaliação da resposta terapêutica em condições de rotina, as recomendações do uso de esquemas de TARV inicial com duas drogas ITRN e uma droga ITRNN ou duas drogas ITRN associadas a um IP/r.
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Avaliação da imunoglobulina A, células TCD4+ e TCD8+ na mucosa vaginal relacionadas à infecção pelo papilomavírus humano e à síndrome da imunodeficiência humana / Evaluation of immunoglobulin A, TDC4+ and TCD8+ cells in the vaginal mucosa related to the infection by the human papillomavirus and to the human immunodeficiency syndrome

Maria Cristina Gonçalves de Almeida Meniconi 19 October 2007 (has links)
A infecção pelo HPV é correlacionada com processos neoplásicos ginecológicos e vários estudos têm sido conduzidos sobre a influência da resposta imune interferindo na oncogênese. A epidemia do HIV e as doenças sexualmente transmissíveis, inicialmente concentradas em grupos de riscos masculinos, apresentam atualmente, uma maior prevalência em mulheres, o que tem aumentado o número de infecção concomitante HPV e HIV. O estudo da resposta imune in situ é uma ferramenta essencial para a compreensão destes processos, medindo diretamente no órgão alvo a resposta imune existente. Nas mucosas, a IgA é a principal responsável pelo controle de várias infecções. As células TCD4+ e TCD8+ têm como principal função auxiliar a resposta imune e as TCD8+ agem também como citotóxicos.Neste trabalho, estudou-se 81 biópsias de vagina de mulheres que foram distribuídas em três grupos: I - com AIDS e HPV (55); II - com infecção pelo HPV e HIV negativa (13); III - HIV e HPV negativas (13). Foram realizados: exame colposcópico, avaliação semiquantitativa dos achados histológicos, hibridização in situ, estudo imuno-histoquímico para IgA, TCD4+ e TCD8+. Observou-se que o padrão citológico suspeito de NIVA mostrou relacionar-se com a quantidade tecidual de células TCD8+ e a infecção pelo HPV, mas não com o número de células TCD4+ ou IgA. A análise colposcópica definiu quadros que tiveram relação significativa com as lesões histopatológicas encontradas e com a infecção pelo HPV, mas sem relação com a co-infecção pelo HIV/HPV, uso de terapia anti-retroviral ou número de TCD4+ circulantes. Verificou-se que a expressão in situ de IgA nas biópsias de vagina de pacientes com vaginite crônica inespecífica, infecção pelo HPV ou co-infecção HPV/HIV não é um parâmetro relevante para discriminar a resposta imune humoral protetora entre esses grupos de pacientes e que o padrão citológico inflamatório é menos expressivo nos casos de infecção pelo HPV que nos casos de vaginite crônica não especifica. Outrossim, a imunidade adquirida revelou maior expressão de células TCD8+ in situ em casos de NIVA que nas vaginites crônicas não relacionadas ao HIV ou HPV e tendência a expressão de maior número de linfócitos TCD4+ em casos de NIVA e condiloma. Por outro lado, as alterações de proliferação epitelial tais como hiperqueratose e metaplasia escamosa epidermóide tiveram relação com NIVA de alto grau e condiloma. Os achados de acantose e hiperqueratose relacionaram-se à infecção pelo HIV/HPV, assim como alterações colposcópicas mais acentuadas. / The infection by HPV (Human papillomavirus) is correlated to gynecologic neoplasic processes and several studies have been performed on the influence of the immune response with interference in the oncogenesis. The HIV (Human Immunodeficiency Virus) epidemic and the sexually-transmitted diseases, initially concentrated in risk groups of men, currently show a higher prevalence in women, which has been increasing the number of concurrent HPV and HIV infection. The study of the in situ immune response is an essential tool for the understanding of these processes, measuring the existing immune response directly in the target organ. In the mucosae, IgA (Immunoglobulin A) is the main responsible for the control of several infections. The main function of the TCD4+ and TCD8+ cells (T cells that express CD4 and CD8) is to help the immune response and TCD8+ cells also play a cytotoxic role. In this work, 81 vagina biopsies have been studied, of women distributed into three groups: I - with AIDS and HPV (55); II - with HPV infection and HIV negative (13); III - HIV and HPV negative (13). It was performed: colposcopic examination, semi-quantitative evaluation of the histological findings, in situ hybridization, immunochemical study for IgA, TCD4+ and TCD8+. It was observed that the suspect cytological pattern of VAIN (Vaginal intraepithelial neoplasia) showed to be related to the total tissue quantity of TCD8+ cells and the HPV infection, but not to the number of TCD4+ cells or IgA. The colposcopic analysis defined conditions that have been significantly related to the histopathological lesions found and to the HPV infection, but not related to the HIV/HPV co-infection, use of antiretroviral therapy or number of TCD4+ in circulation. It was observed that the in situ expression of IgA in the vagina biopsies of patients experiencing nonspecific chronic vaginitis, HPV infection or HPV/HIV co-infection is not a relevant parameter to distinguish the protective humoral immune response among those patient groups and that the inflammatory cytological pattern is less expressive in the cases of HPV infection than in the cases of nonspecific chronic vaginitis. In addition, the acquired immunity showed a higher in situ expression of TCD8+ cells in VAIN cases than in the chronic vaginitis not related to HIV or HPV and the tendency to the expression of a higher number of TCD4+ lymphocytes in VAIN and condyloma cases. On the other hand, the alterations in the epithelial proliferation, such as hyperkeratosis and epidermoid squamous metaplasia were related to high-grade VAIN and condyloma. The findings of acanthosis and hyperkeratosis were related to the HIV/HPV infection, as well as the most remarkable colposcopic alterations.
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Avaliação da imunoglobulina A, células TCD4+ e TCD8+ na mucosa vaginal relacionadas à infecção pelo papilomavírus humano e à síndrome da imunodeficiência humana / Evaluation of immunoglobulin A, TDC4+ and TCD8+ cells in the vaginal mucosa related to the infection by the human papillomavirus and to the human immunodeficiency syndrome

Meniconi, Maria Cristina Gonçalves de Almeida 19 October 2007 (has links)
A infecção pelo HPV é correlacionada com processos neoplásicos ginecológicos e vários estudos têm sido conduzidos sobre a influência da resposta imune interferindo na oncogênese. A epidemia do HIV e as doenças sexualmente transmissíveis, inicialmente concentradas em grupos de riscos masculinos, apresentam atualmente, uma maior prevalência em mulheres, o que tem aumentado o número de infecção concomitante HPV e HIV. O estudo da resposta imune in situ é uma ferramenta essencial para a compreensão destes processos, medindo diretamente no órgão alvo a resposta imune existente. Nas mucosas, a IgA é a principal responsável pelo controle de várias infecções. As células TCD4+ e TCD8+ têm como principal função auxiliar a resposta imune e as TCD8+ agem também como citotóxicos.Neste trabalho, estudou-se 81 biópsias de vagina de mulheres que foram distribuídas em três grupos: I - com AIDS e HPV (55); II - com infecção pelo HPV e HIV negativa (13); III - HIV e HPV negativas (13). Foram realizados: exame colposcópico, avaliação semiquantitativa dos achados histológicos, hibridização in situ, estudo imuno-histoquímico para IgA, TCD4+ e TCD8+. Observou-se que o padrão citológico suspeito de NIVA mostrou relacionar-se com a quantidade tecidual de células TCD8+ e a infecção pelo HPV, mas não com o número de células TCD4+ ou IgA. A análise colposcópica definiu quadros que tiveram relação significativa com as lesões histopatológicas encontradas e com a infecção pelo HPV, mas sem relação com a co-infecção pelo HIV/HPV, uso de terapia anti-retroviral ou número de TCD4+ circulantes. Verificou-se que a expressão in situ de IgA nas biópsias de vagina de pacientes com vaginite crônica inespecífica, infecção pelo HPV ou co-infecção HPV/HIV não é um parâmetro relevante para discriminar a resposta imune humoral protetora entre esses grupos de pacientes e que o padrão citológico inflamatório é menos expressivo nos casos de infecção pelo HPV que nos casos de vaginite crônica não especifica. Outrossim, a imunidade adquirida revelou maior expressão de células TCD8+ in situ em casos de NIVA que nas vaginites crônicas não relacionadas ao HIV ou HPV e tendência a expressão de maior número de linfócitos TCD4+ em casos de NIVA e condiloma. Por outro lado, as alterações de proliferação epitelial tais como hiperqueratose e metaplasia escamosa epidermóide tiveram relação com NIVA de alto grau e condiloma. Os achados de acantose e hiperqueratose relacionaram-se à infecção pelo HIV/HPV, assim como alterações colposcópicas mais acentuadas. / The infection by HPV (Human papillomavirus) is correlated to gynecologic neoplasic processes and several studies have been performed on the influence of the immune response with interference in the oncogenesis. The HIV (Human Immunodeficiency Virus) epidemic and the sexually-transmitted diseases, initially concentrated in risk groups of men, currently show a higher prevalence in women, which has been increasing the number of concurrent HPV and HIV infection. The study of the in situ immune response is an essential tool for the understanding of these processes, measuring the existing immune response directly in the target organ. In the mucosae, IgA (Immunoglobulin A) is the main responsible for the control of several infections. The main function of the TCD4+ and TCD8+ cells (T cells that express CD4 and CD8) is to help the immune response and TCD8+ cells also play a cytotoxic role. In this work, 81 vagina biopsies have been studied, of women distributed into three groups: I - with AIDS and HPV (55); II - with HPV infection and HIV negative (13); III - HIV and HPV negative (13). It was performed: colposcopic examination, semi-quantitative evaluation of the histological findings, in situ hybridization, immunochemical study for IgA, TCD4+ and TCD8+. It was observed that the suspect cytological pattern of VAIN (Vaginal intraepithelial neoplasia) showed to be related to the total tissue quantity of TCD8+ cells and the HPV infection, but not to the number of TCD4+ cells or IgA. The colposcopic analysis defined conditions that have been significantly related to the histopathological lesions found and to the HPV infection, but not related to the HIV/HPV co-infection, use of antiretroviral therapy or number of TCD4+ in circulation. It was observed that the in situ expression of IgA in the vagina biopsies of patients experiencing nonspecific chronic vaginitis, HPV infection or HPV/HIV co-infection is not a relevant parameter to distinguish the protective humoral immune response among those patient groups and that the inflammatory cytological pattern is less expressive in the cases of HPV infection than in the cases of nonspecific chronic vaginitis. In addition, the acquired immunity showed a higher in situ expression of TCD8+ cells in VAIN cases than in the chronic vaginitis not related to HIV or HPV and the tendency to the expression of a higher number of TCD4+ lymphocytes in VAIN and condyloma cases. On the other hand, the alterations in the epithelial proliferation, such as hyperkeratosis and epidermoid squamous metaplasia were related to high-grade VAIN and condyloma. The findings of acanthosis and hyperkeratosis were related to the HIV/HPV infection, as well as the most remarkable colposcopic alterations.
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Estudo da resistência genotípica primária aos antirretrovirais nos pacientes com vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) no município de Santos/SP-Brasil / Study of the Primary Antiretroviral Genotypic Resis tance in Patients with Human Immunodeficiency Virus (HIV u 1) in Santos city / SP u Brazil

Gagliani, Luiz Henrique [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Uma das principais causas de falência terapêutica é o surgimento de cepas resistentes aos inibidores da transcriptase reversa (IRT) e da protease (IP). O processo de replicação do vírus HIV – 1 promove alta taxa de mutação devido aos erros inerentes à atividade da transcriptase reversa. Portanto, é comum em indivíduos sob tratamento e com carga viral detectável, o surgimento e seleção de cepas resistentes. O Estado de São Paulo é considerado como um dos epicentros da epidemia de Aids no Brasil, sendo que o município de Santos possui um dos maiores portos da América Latina e devido às rotas de comércio internacional atua como introdutor e difusor do HIV – 1 no sudeste brasileiro, com uma alta incidência de infecção, alta prevalência da resistência antirretroviral primária e de alta prevalência de vírus recombinante B/F. Tem sido também reconhecido que a falência virológica ao tratamento antirretroviral é alta nesta cidade, entretanto, não existem dados recentes e abrangentes a respeito da caracterização genotípica, da freqüência dos subtipos e resistência primária do HIV – 1. O objetivo do estudo foi avaliar os perfis virológico e imunológico e a resistência primária em pacientes virgens de tratamento aos medicamentos antirretrovirais e os fatores relacionados à falência virológica após 48 semanas de HAART nesta população. Foram analisados os prontuários dos pacientes recém diagnosticados e cadastrados no ano de 2000 e 2001, num total de 594 pacientes. Destes pacientes estudados no período citado, apenas 315 realizaram os exames de quantificação da carga viral e a contagem da subpopulações dos linfócitos TCD4+/TCD8+ no momento do seu diagnóstico. Posteriormente dos 315 pacientes foram selecionados 80 virgens de tratamento aos antirretrovirais, para a realização do exame de genotipagem, no qual foram comparados os perfis demográficos do HIV – 1 entre os indivíduos com sucesso virológico versus falência virológica após 48 semanas de iniciação aos antirretrovirais. Os pacientes que realizaram a genotipagem (N=80), foram divididos em dois grupos: Grupo 1 (N=43) são os pacientes que após a introdução do tratamento aos antirretrovirais não conseguiram atingir os níveis de quantificação de carga viral abaixo de 50 cópias/mL, isto é a carga viral se manteve detectável após seis meses de tratamento. Grupo 2 (N=37) são os pacientes que conseguiram se manter com os níveis de quantificação da carga viral, indetectáveis após seis meses de tratamento. Todos os indivíduos estudados iniciaram HAART, sendo que foram considerados aderentes aos antirretrovirais, de acordo com a frequência que obtiveram as suas medicações prescritas pelo médico e a partir de uma farmácia centralizada. O HIV - 1 foi seqüenciado na região pol a partir do plasma em amostras armazenadas a – 80° C, coletadas imediatamente antes do início do tratamento. Ao avaliar os pacientes (N=315) a contagem média das células TCD4+ foi de 320 células/µL. Destes pacientes 98 (31%) tinham TCD4+ menor que 200 células/µL, 69 (22%) TCD4+ entre 200 e 350 células/µL; 57 (18%) TCD4+ entre 350 e 500 células/µL e 91 (29%) com TCD4+ acima de 500 células/µL, mostrando a importância do diagnóstico. Em relação a carga viral a média foi de 180.000 cópias/ml e o “log” médio foi de 4,28. Ainda referente a quantificação da carga viral avaliou-se que 40,2% estavam, acima de 30.000 cópias/mL e 22% maior que 100.000 cópias/mL, indicando uma imunossupressão e mostrando a importância do diagnóstico precoce do vírus HIV-1. A determinação da contagem das subpopulações dos linfócitos TCD4+ e a quantificação da Carga viral do HIV – 1, ambos exames representam a pedra angular no acompanhamento, estadiamento e a avaliação da resposta terapêutica dos antirretrovirais. Deve-se considerar também que a determinação da contagem das subpopulações dos linfócitos TCD4+ é um indicador do estágio evolutivo da doença, bem como o determinante fundamental na terapêutica. Avaliar as condições imunológicas dos pacientes recém diagnosticados, que chegam ao serviço de referência em Aids de Santos, é de grande valia, no momento que inicia o tratamento médico, sendo justificado pelos resultados apresentados, no qual destacamos que 53% dos pacientes tinham contagem de TCD4+ menor que 350 células/µL do total estudado (N=315), indicando uma imunossupressão, mostrando nitidamente a importância do diagnóstico precoce pelo HIV-1, sabendo que, segundo os critérios do Consenso Nacional Brasileiro de tratamento para a infecção pelo vírus HIV -1, os mesmos já deveriam estar fazendo uso de medicações antirretrovirais. Quando analisamos a resistência primária dos pacientes do Grupo 1 (N=43) 21 (48,8%) comparada com o Grupo 2 (N=37) 6 (16,2%), ao longo de 48 semanas concluímos que os pacientes do grupo 1 por apresentarem maior prevalência de mutações relacionadas à resistência aos fármacos antirretrovirais prescritos (p<0,005), eles não conseguiram atingir os níveis de quantificação de carga viral abaixo de 50 cópias/mL, isto é, a carga viral se manteve detectável após seis meses de tratamento até final do estudo. Em relação às classes dos medicamentos antirretrovirais, os pacientes do grupo 1 e 2 apresentaram resistência de 16.2% aos IRTNN; 20% aos IRTN e 2,5% aos IP. Quanto a resistência de pelo menos duas classes de ARVs (IRTNN e IRTN) foram 5% e não foi observado nenhum paciente resistente as três classes de ARVs. Na determinação da prevalência dos subtipos do HIV – 1 baseada nas seqüências do gene pol, a classificação filogenética das seqüências puras foi de 80% do subtipo B e 7,5% F. Quanto as seqüências recombinantes B/F foi de 12,5% mostrando uma preocupação epidemiológica na cadeia de transmissão porque essas cepas recombinantes estão infectando novos indivíduos e predominando nos pacientes recém diagnosticados. Não foram encontradas diferenças significativas basais observadas na carga viral e níveis de TCD4+ com relação aos antirretrovirais utilizados ou a demografia entre os 2 grupos, pacientes portadores de vírus resistentes e tipo selvagem. A prevalência de 33,7% de resistência primária aos antirretrovirais entre os pacientes foi considerada extremamente elevada nesta região, portanto, em regiões atípicas como a cidade de Santos, seria de grande valia apoiar o conceito de realizar exames de genotipagem antes de iniciar o tratamento antirretroviral, fato fundamental, efetivo e econômico para o serviço público, embora alguns indivíduos com resistência primária têm conseguido uma supressão viral empírica sob HAART, a estreita associação entre a resistência primária e falência virológica pode sugerir que essa resistência dificulte gradativamente a atividade dos antirretrovirais. / One of the main causes of therapeutic failure is the appearance of strains resistant to reverse transcriptase inhibitors (NRTIs) and protease (PI). The process of replication of HIV - 1 promotes high rate of mutation due to errors inherent in the activity of reverse transcriptase. Therefore, it is common in individuals under treatment and with detectable viral load, the appearance and selection of resistant strains. The State of São Paulo is considered one of the epicenters of the AIDS epidemic in Brazil, and the city of Santos has one of the biggest ports of Latin America and because the routes of international trade acts as a diffuser and introducer of HIV -1 in the Southeast Brazil, with a high incidence of infection, high prevalence of primary antiretroviral resistance and high prevalence of recombinant viruses B/F. It has also been recognized that virological failure to antiretroviral treatment is high in this city, however, there are no recent and comprehensive data on the genetic characterization of the frequency of subtypes and primary resistance of HIV–1. The objective of the study was to evaluate the virological and immunological profiles and primary resistance in patients naïve to antiretroviral drugs treatment and the factors related to virological failure after 48 weeks of HAART in this population. We analyzed the charts of newly diagnosed patients registered in 2000 and 2001, as a total of 594 patients. From these patients studied during the period cited, only 315 were tested for quantification of viral load and counts of lymphocyte subpopulations of CD4+T cells/+ TCD8 at the time of diagnosis. Later among the 315 patients were selected 80 naïve to antiretroviral treatment, for the test for genotyping, in which were compared the demographic profiles of HIV-1 among individuals with virological success versus virological failure after 48 weeks of initiation of antiretroviral. Patients in which we performed genotyping (n = 80) were divided into two groups: Group 1 (N=43) are the patients that after the introduction of antiretroviral treatment failed to achieve the quantification levels of viral load below 50 copies/mL, in other words, the viral load remained detectable after six months of treatment. Group 2 (N=37) patients who were able to remain with the quantification of viral load on undetectable levels after six months of treatment. All studied subjects started HAART, which were considered adherent to antiretroviral according to how often they obtained their medications prescribed by a doctor and from a centralized drugstore. The HIV-1 was sequenced in the pol region from plasma samples stored at – 176ºC, collected immediately before starting treatment. When evaluating the patients (N=315) the average cell count CD4+T cells was 320 cells/µL. 98 (31%) of these patients had CD4+T cells below 200 cells/µL, 69 (22%) CD4+T cells between 200 and 350 cells/µL, 57 (18%) CD4+T cells between 350 and 500 cells/µL and 91 (29%) with CD4+T cells above 500 cells/µL, showing the importance of diagnosis. In relation to the average viral load was 180,000 copies/mL and the "log" average was 4.28. Still concerning the quantification of viral load assessed that 40.2% were above 30,000 copies/mL and 22% higher than 100,000 copies/mL, indicating an immunosuppression and showing the importance of early diagnosis of HIV-1. The determination of the counts of lymphocyte subpopulations of CD4+T cells and quantification of viral load of HIV-1, both tests represent a cornerstone in monitoring, staging and assessment of antiretroviral therapeutic response. One should also consider that the determination of the counts of lymphocyte subpopulations of CD4+T cells is an indicator of the stage of the disease, and the decisive role in therapy. To evaluate the immunological conditions of patients newly diagnosed who come to the referral service on AIDS of Santos, is of great value in the moment you start the treatment, being justified by the results presented, in which is highlighted that 53% of patients had counting CD4+T cells below 350 cells/ul from the total studied (N=315), indicating a immunosuppression, showing clearly the importance of early diagnosis of HIV-1, knowing that according to the criteria of the Brazilian Consensus for the treatment of HIV-1 infection, they should already be using antiretroviral medications. When we analyze the primary resistance of the patients in Group 1 (N = 43) 21 (48.8%) compared with Group 2 (N = 37) 6 (16.2%) during over 48 weeks we conclude that group 1 patients, due to higher prevalence of mutations associated with resistance to antiretroviral drugs prescribed (p<0.005), failed to achieve the quantification of viral load below 50 copies/mL, in other words, viral load remained detectable after six months of treatment by the end of the study. Concerning the classes of antiretroviral drugs, patients in group 1 and 2 showed resistance of 16.2% to IRTNN; 20% to IRTN and 2.5% to PI. Regarding the resistance of at least two classes of ARVs (IRTNN and IRTN) were 5% and there was no studied patient resistant to at least two of the three classes of ARVs. In determining the prevalence of subtypes of HIV -1 based on the pol gene sequences, the phylogenetic classification of pure sequences was 80% of subtype B and 7.5% F. As the sequences recombinant B/F it was 12.5% showing a concern in the epidemiological chain of transmission because these recombinant strains are infecting new individuals and are predominant in newly diagnosed patients. No significant baseline differences were observed in viral load and levels of CD4 + T cells regarding the antiretroviral used or the demographics between the 2 groups, patients with resistant virus and patients with the wild type. The 33.7% prevalence of primary resistance to antiretroviral among patients was considered extremely high in this region, so as atypical regions in the city of Santos, would be of great value to support the concept of conducting examinations of genotyping before starting treatment antiretroviral, indeed essential, effective and economical for the public service, although some individuals with primary resistance have achieved an empirical viral suppression under HAART, the close association between primary resistance and virological failure may suggest that this resistance make the activity of antiretroviral gradually difficult. / FAPESP: 2004/15856-9 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Prevalência e Fatores Associados à Disfunção Renal em Pacientes com HIV/AIDS

Silva, Diana Marisa Barros da January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-01T12:30:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 diana_silva_ioc_mest_2015.pdf: 1327366 bytes, checksum: 52c95c7cbdb04fca5bc7a3e03c0b5ffb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Made available in DSpace on 2016-07-05T23:52:42Z (GMT). No. of bitstreams: 3 diana_silva_ioc_mest_2015.pdf.txt: 202731 bytes, checksum: 9b39c6a38525112f2bb08a22733cb783 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) diana_silva_ioc_mest_2015.pdf: 1327366 bytes, checksum: 52c95c7cbdb04fca5bc7a3e03c0b5ffb (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Teresina, PI, Brasil / Introdução. Com a utilização em larga escala da terapia antirretroviral combinada em pacientes com HIV/AIDS, tem se observado um aumento da frequência de doenças crônicas e degenerativas, como a insuficiência renal crônica, nesta população. Algumas drogas utilizadas, como o tenofovir, assim como lesões atribuídas à própria infecção são potencialmente nefrotóxicas. Objetivos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência e os fatores associados às alterações renais em pacientes portadores de HIV/AIDS atendidos em um serviço de referência em Teresina, Piauí. Materiais e Métodos. Foi realizado um estudo do tipo transversal, em pacientes com diagnóstico de HIV/AIDS atendidos no ambulatório do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella. Calculou-se uma amostra aleatória de 109 indivíduos, considerando-se uma frequência esperada de alterações renais de 5%, erro de 4% e nível de confiança de 95%. A coleta de dados se deu de março a julho de 2015. Além de exames de rotina, foram realizados exames mais específicos e sensíveis para avaliar a função renal: microalbuminúria na urina isolada, \03B22-microglobulina na urina e fósforo sérico Resultados. Observou-se que 9,2% dos pacientes apresentaram disfunção renal com TFGe < 60 mL/min/1,73m2 e 28,4% dos pacientes tinham alterações renais, definidas por TFGe < 90 mL/min/1,73m2. A frequência de pacientes com níveis alterados de microalbuminúria na urina isolada foi de 21,1% (23/109). A presença de níveis alterados de fósforo sérico foi observada em 40,4% (44/109) e níveis anormais de \03B22-microglobulina foram observados em 24,8% dos pacientes (27/109). Alteração na concentração de \03B22-microglobulina na urina foi associada ao sexo masculino (31,8%), à idade > 60 anos (58,3%) e ao uso do tenofovir (39,4%). Os pacientes com TFGe < 60 mL/min/1,73m2 e os pacientes hipertensos e diabéticos tinham uma média de tempo maior de uso de TARV. Não observamos correlação entre a contagem de linfócitos TCD4 e a taxa de filtração glomerular. Conclusões. Marcadores como a microalbuminúria na urina isolada e a \03B22-microglobulina na urina tem relevância na identificação precoce de pacientes com disfunção renal incipiente / Abstract: Introduction. With the large-scale use of antiretroviral combination therapy in patients with HIV / AIDS, we have observed an increased frequency of chronic and degenerative diseases such as chronic renal failure in this population. Some drugs used, such as tenofovir, as well as lesions attributed to infection itself, are potentially nephrotoxic. Goals. This study aims to evaluate the prevalence and factors associated with kidney abnormalities in patients with HIV / AIDS treated at a reference service in Teresina, Piauí. Materials and methods. One cross-sectional study was conducted in patients with HIV / AIDS treated at the outpatient clinic of the Institute of Tropical Diseases Natan Portella. We calculated a random sample of 109 subjects, considering an expected frequency of kidney abnormalities of 5%, 4% error and reliability level of 95% .The data collection took place from March to July 2015. In addition to routine tests, more specific and sensitive tests were performed in order to assess the renal function: isolated microalbuminuria in urine, \03B22 microglobulin in urine and serum phosphorus Results. We observed that 9.2% of patients had renal dysfunction with eGFR < 60mL/min/1.73m² and 28.4% of patients had mild, mild to moderate or severe kidney abnormalities defined by eGFR < 90ml/min/1.73m². The frequency of patients with altered levels of microalbuminuria isolated in urine was 21.1% (23/109). The presence of altered levels of serum phosphorus was observed in 40.4% (44/109) and abnormal levels of \03B22-microglobulin were observed in 24.8% of patients (27/109). Changes in the concentration of \03B22-microglobulin in urine was associated with male (31.8%), age> 60 years (58.3%) and the use of tenofovir (39.4%). Patients with eGFR <60 ml/min/1.73m² and hypertensive and diabetic patients had a longer usage of ART. There was no correlation between CD4 lymphocyte count and glomerular filtration rate. Conclusions. Markers as microalbuminuria isolated in urine and \03B22-microglobulin in urine are relevance to the early identification of patients with incipient renal dysfunction. Early diagnosis of renal disease in patients with HIV and identification of risk factors is critical to prevent the progression of kidney damage and to the institution of the appropriate treatment
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Imunogenicidade de vacinas de DNA codificando peptídeos conservados e promíscuos do HIV-1,  em camundongos BALB/c / Immunogenicity of DNA vaccines encoding conserved and promiscuous HIV-1 peptides, in BALB/c mice

Almeida, Rafael Ribeiro 10 June 2011 (has links)
A pandemia de AIDS é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e demanda o desenvolvimento de uma vacina eficaz. Uma abordagem vacinal ideal, baseada em resposta celular contra o HIV-1, deveria induzir uma resposta imune mediada tanto por células T CD4+ quanto CD8+. A diversidade genética do HIV-1 é uma grande preocupação para o desenvolvimento de uma vacina e sequências consenso têm sido utilizadas a fim de contornar a barreira imposta por essa diversidade. A escolha apropriada dos antígenos a comporem as construções vacinas também é relevante, visto que proteínas como Gag e Vif têm se mostrado bastante imunogênicas, enquanto alguns trabalhos têm demonstrado que Env possui características imunossupressoras e que respostas celulares contra esse antígeno podem ser danosas aos indivíduos vacinados. Nosso grupo demonstrou que uma vacina de DNA (HIVBr18) codificando 18 peptídeos para linfócitos T CD4+, promíscuos (capazes de se ligarem a múltiplas moléculas HLA-DR) e conservados na sequência consenso do subtipo B do HIV-1 foi capaz de induzir uma resposta celular ampla, polifuncional e de longa duração em camundongos BALB/c e transgênicos para moléculas HLA. Neste trabalho identificamos 34 peptídeos potencialmente reconhecidos por linfócitos T CD4+, promíscuos e conservados na sequência consenso dos consensos do grupo M do HIV-1. Uma vacina de DNA (HIVBr27) codificando 27 dos 34 peptídeos (exceto os 7 peptídeos de Env identificados) induziu uma resposta mais ampla e de maior magnitude que a vacina HIVBr18 em camundongos BALB/c. Além disso, a vacina HIVBr27 induziu maior frequência de linfócitos T CD4+ e CD8+ polifuncionais, capazes de proliferar e produzir as citocinas IFN-gama e TNF-alfa. Desenvolvemos também uma vacina de DNA (HIVenv7) codificando os 7 peptídeos de Env do HIV-1 identificados. A co-imunização de HIVenv7+HIVBr27 reduziu a amplitude da resposta celular contra peptídeos codificados pela vacina HIVBr27. Além disso, a co-imunização reduziu a magnitude da resposta e a frequência de linfócitos T CD4+ e CD8+ polifuncionais contra o pool de 27 peptídeos codificados por essa vacina. A vacina HIVBr27, desenhada para induzir uma resposta de linfócitos T CD4+ ampla e intensa contra peptídeos promíscuos e conservados da sequência consenso dos consensos do grupo M do HIV-1, é mais imunogênica e mais completa que a vacina HIVBr18, tendo potencial de conferir, em grande cobertura populacional, imunidade contra os diversos subtipos circulantes do vírus. O fenômeno observado na co-imunização com HIVenv7 sugere que a inclusão do envelope em imunógenos contra o HIV-1 possa ser prejudicial. Por outro lado, isto faz desse plasmídeo um alvo promissor para terapias imunológicas que visem indução de imunossupressão / The AIDS pandemic is a worldwide major public health problem and requires the development of an effective vaccine. An ideal vaccine approach based on cellular immune responses against HIV-1 should induce an immune response mediated by both CD4+ and CD8+ T cells. HIV-1 genetic diversity is a major concern for developing a vaccine and consensus sequences have been used to circumvent the barrier posed by this diversity. The appropriate choice of antigens to compose the vaccines is also relevant, since proteins such as Gag and Vif have been shown to be immunogenic, while some studies have shown that Env has immunosuppressive characteristics and cellular responses against this antigen can be harmful to vaccinated individuals. Our group has demonstrated that a DNA vaccine (HIVBr18) encoding promiscuous multiple HLA-DR binding, conserved B-subtype HIV-1 CD4+ T cell epitopes was able to induce a broad, polyfunctional and long lasting T cell response in BALB/c and HLA transgenic mice. In this work we identified 34 promiscuous and conserved sequences within the group M HIV-1 consensus of the consensus sequence, potentially recognized by CD4+ T cells. A DNA vaccine (HIVBr27) encoding 27 of the 34 peptides (except the 7 Env identified peptides) induced a broader and higher magnitude T cell response than HIVBr18 vaccine in BALB/c mice. Moreover, the vaccine HIVBr27 induced a higher frequency of polyfunctional CD4+ and CD8+ T cells, able to proliferate and produce the cytokines IFN-gama and TNF-alfa. We also developed a DNA vaccine (HIVenv7) encoding the 7 HIV-1 Env identified peptides. Co-immunization with HIVenv7+HIVBr27 reduced the breadth of the cellular immune response against the HIVBr27 encoded peptides. Besides, co-imunization reduced the magnitude of the response and the frequency of polyfunctional CD4+ and CD8+ T cells against the pool of 27 peptides encoded by this vaccine. The HIVBr27 vaccine, designed to induce a broad and intense CD4+ T cell response against promiscuous and conserved peptides within the group M HIV-1 consensus of the consensus sequence, is more immunogenic and more complete than the vaccine HIVBr18, having the potential to provide, with wide population coverage, immunity against various circulating subtypes of the virus. The phenomenon observed in the co-immunization with HIVenv7 suggests that the inclusion of the envelope in immunogens against HIV-1 may be harmful. On the other hand, these results suggest that HIVenv7 is a promising target for immune therapies aimed at inducing immunosuppression
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Identificação de epitopos da protease de HIV-1 alvos de respostas de células T CD4+ em pacientes infectados pelo HIV-1 / Identification of HIV-1 protease epitopes target of CD4+ T cell responses in HIV-1 infected patients

Muller, Natalie Guida 18 December 2009 (has links)
Introdução: Uma proporção significante de pacientes infectados por HIV-1 (pacientes HIV-1+) tratados com inibidores de protease (IPs) desenvolve mutações de resistência. Estudos recentes têm mostrado que células T CD8+ de pacientes HIV- 1+ reconhecem epitopos de Pol incluindo mutações selecionadas por drogas. Nenhum epitopo CD4+ da protease foi descrito na base de dados de Los Alamos. Objetivo: Considerando que a protease de HIV-1 é alvo de terapia antiretroviral e que essa pressão pode selecionar mutações, nós investigamos se mutações selecionadas por IPs afetariam o reconhecimento de epitopos da protease de HIV-1 por células T CD4+ em pacientes tratados com IPs. Nós investigamos o reconhecimento de três regiões da protease preditas de conter epitopos de células T CD4+ bem como mutações induzidas por IPs por células T CD4+ em pacientes HIV- 1+ tratados com IPs. Materiais e Métodos: Quarenta pacientes HIV-1+ tratados com IPs foram incluídos (30 em uso de Lopinavir/ritonavir, 9 em uso de Atazanavir/Ritonavir e 1 em uso exclusivo de Atazanavir). Para cada paciente determinou-se a seqüência endógena da protease de HIV-1, genotipagem viral e tipagem HLA classe II. Utilizamos o algoritmo TEPITOPE para selecionar peptídeos promíscuos, ligadores de múltiplas moléculas HLA-DR, codificando as três regiões da protease de HIV-1 cepa HXB2 (HXB2 4-23, 45-64, e 76-95) e 32 peptídeos adicionais contidos nas mesmas regiões incorporando as mutações induzidas por IPs mais freqüentes no Brasil. Os 35 peptídeos foram sintetizados. Respostas proliferativas de células T CD4+ e CD8+ aos peptídeos foram determinadas por ensaios de proliferação com diluição do corante CFSE. Ensaios de ligação a alelos HLA classe II foram realizados para confirmar a promiscuidade desses peptídeos e avaliar a habilidade de se ligarem a moléculas HLA presentes em cada paciente. Resultados: Todos os peptídeos foram reconhecidos por pelo menos um paciente e respostas proliferativas de células T CD4+ e CD8+ a pelo menos um peptídeo da protease de HIV-1 foram encontradas em 78% e 75% dos pacientes, respectivamente. A terceira região (Protease 76 95) foi a mais freqüentemente reconhecida. Ao compararmos as respostas de células T às seqüências da protease do HIV-1 endógeno, observamos que a maioria dos pacientes não foi capaz de reconhecer peptídeos idênticos às essas seqüências, porém reconheceram peptídeos variantes diferentes das mesmas regiões. Apenas sete pacientes responderam às seqüências endógenas. Verificamos que diversos peptídeos endógenos que não foram reconhecidos apresentaram ausência de ligação a alelos HLA portados por estes pacientes, sugerindo que mutações selecionadas por pressão imune tenham levado ao escape de apresentação de antígeno e evasão de resposta de linfócitos T CD4+. Alternativamente, isso poderia ser explicado pela presença de um vírus replicante distinto presente no plasma uma vez que somente foram obtidas seqüências provirais. Conclusão: Epitopos selvagens e mutantes da protease do HIV-1 reconhecidos por células T CD4+ foram identificados. Também verificamos que a maior parte dos pacientes não reconheceu as seqüências da protease endógena enquanto que reconheceram seqüências variantes. O reconhecimento de seqüências não-endógenas poderia ser hipoteticamente conseqüência de alvo de populações HIV-1 minoritárias; protease de HERV que contém regiões de similaridade com a protease do HIV-1; ou seqüências de HIV-1 presentes apenas em parceiros virêmicos. A falha de reconhecimento de seqüências endógenas seria mais provável devido ao escape imune, do que ao nível de apresentação ou reconhecimento por células T. Isso implica em uma conseqüência patofisiológica na evasão de respostas de células T contra a protease de HIV-1 e no fato de ser tradicionalmente considerada uma proteína pouco antigênica / Introduction: A significant proportion of protease inhibitor (PI)-treated HIV-1 infected (HIV-1+) patients develop resistance mutations. Recent studies have shown that CD8+ T cells from HIV-1 patients can recognize antiretroviral drug-induced mutant Pol epitopes. No HIV-1 protease CD4 epitopes are described in the Los Alamos database. Aims: Given that the protease of HIV-1 is a target of antiretroviral therapy and this pressure may lead to the selection of mutations, we investigated whether PI-induced mutations affect the recognition of HIV-1 protease epitopes by CD4 + T cells in PI-treated patients. We investigated the recognition of three protease regions predicted to harbor CD4+ T cell epitopes as well as PI-induced mutations by CD4+ T cells of PI-treated HIV-1+ patients. Methods: Forty PI-treated HIV-1+ patients were included (30 undergoing Lopinavir/ritonavir, 9 undergoing Atazanavir/ritonavir and 1 undergoing exclusively Atazanavir treatment). For each patients, the endogenous HIV-1 protease sequence, viral genotype and HLA class II typing were determined. We used the TEPITOPE algorithm to select promiscuous, multiple HLA-DR-binding peptides encoding 3 regions of HIV-1 HXB2 strain protease (HXB2 4-23, 45-64, and 76-95) and 32 additional peptides contained in the same regions, but encompassing the most frequent PI-induced mutations in Brazil. The 35 peptides were thus synthesized. Proliferative responses of CD4+ and CD8+ T cells against peptides were determined by the CFSE dilution assay. HLA class II binding assays were made to confirm the promiscuity of these peptides and evaluate their ability to bind the HLA molecules carried by each patient. Results: All tested peptides were recognized by at least one patient and proliferative responses of CD4+ and CD8+ T cells against at least one HIV-1 protease peptide were found in 78% and 75% patients, respectively. The third region (Protease 76-95) was the most frequently recognized. By comparing T-cell responses to HIV-1 endogenous protease sequences, we found that most patients failed to recognize identical peptides of those sequences, but recognized different variant peptides of the same region. Only seven patients responded to endogenous sequences. We found that several endogenous peptides that failed to be recognized showed no binding to the HLA alleles carried by that given patient, suggesting that mutations selected by immune pressure have led to escape of antigen presentation, as well as direct escape of the CD4+ T cell response. Alternatively, it could have been due to the presence of a different replicating virus in the plasma-since we only obtained proviral sequences. Conclusion: Wild-type and mutant HIV-1 protease epitopes recognized by CD4+ T cells were identified. We also found that most patients failed to recognize their endogenous protease sequences, while they recognized variant sequences. The recognition of non-endogenous sequences could hypothetically be a consequence of targeting a minor HIV-1 population; HERV protease, that contains regions of similarity with HIV-1 protease; or HIV-1 sequences present only in viremic partners. The failure to recognize endogenous sequences is most likely due to immune escape, either at the level of presentation or direct T cell recognition. This may have a pathophysiological consequence on evasion of T cell responses against protease and the fact that it has been considered traditionally a poorly antigenic HIV-1 protein.
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Relação entre níveis de células T CD4+ e pressão seletiva nos genes env e vif do HIV-1 subtipos B e C

PEREIRA, Raimundo Cristovão Ferreira 31 August 2015 (has links)
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