• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 44
  • 7
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 51
  • 51
  • 29
  • 26
  • 15
  • 15
  • 14
  • 14
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Reescritura de Ensaio sobre a cegueira ao cinema: ressignificações das imagens / The rewriting of Ensaio sobre a cegueira in cinema: images resignifications

Alves, Renata da Costa January 2012 (has links)
ALVES, Renata da Costa. Reescritura de Ensaio sobre a cegueira ao cinema: ressignificações das imagens. 2012. 136f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-19T11:14:29Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_rcalves.pdf: 2053747 bytes, checksum: 56d9f4e301da88339a8c3872fa57c068 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-19T11:43:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_rcalves.pdf: 2053747 bytes, checksum: 56d9f4e301da88339a8c3872fa57c068 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-19T11:43:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_rcalves.pdf: 2053747 bytes, checksum: 56d9f4e301da88339a8c3872fa57c068 (MD5) Previous issue date: 2012 / This dissertation proposes, through the analysis of the novel Ensaio sobre a cegueira (1995), by Jose Saramago and its filmic rewriting (2008), by Fernando Meirelles, to investigate translation strategies, delineating mainly how images of the literary text (the blindness, the abjection, the chaos, the solidarity, and the plot itself) were rewritten in the cinematographic language, creating, this way, new images of the literary universe for new audiences. In order to do so, we seek to understand the way converging and diverging features in relation to the two works contribute to give both the novel and the movie a singular aspect, considering the particularities of each language (literature and cinema). First, we will reflect on translation studies, since some of their principles give support to ideas followed in this research, as the concept of rewriting by André Lefevere (1992). Afterwards, some questions on the construction of Saramago’s narrative project will be focused on. Allegory will be analyzed as a literary device used to resignify the images of the “white blindness” – the leitmotif of the narrative. It will be also taken into account internal and external elements of the plot, such as the analysis of characters, and the context of production and reception in which the novel was written. Finally, it will be analyzed the filmic rewriting of the literary work, presenting some translation strategies used by the director in his composition, as well as aspects of the poetics of the film and its intertextualities. The results show that the filmic text by the Brazilian director was not in the shade of the novel by the Portuguese author, given that the film got a particular characteristic, constrained by cultural, ideological, semiotic and authorial issues. Being the movie a new fictional work, it is also a new reflection on the value of each human being inside the collective entity called society. / Este trabalho propõe-se, por meio da análise do romance Ensaio sobre a cegueira (1995), de José Saramago, e de sua reescritura fílmica (2008), por Fernando Meirelles, investigar as estratégias de tradução, delineando, principalmente, como imagens do texto literário (a cegueira, a abjeção, o caos, a solidariedade e a própria trama.) foram ressignificadas na linguagem cinematográfica, gerando, assim, novas imagens do universo literário para novos públicos. Para tal, procuramos compreender como os traços convergentes e divergentes entre as duas obras contribuíram para singularizar tanto o romance quanto o filme, considerando as particularidades inerentes a cada signo (literatura e cinema). Inicialmente, fizemos algumas reflexões acerca dos estudos da tradução, em vista desses estudos, em parte, servirem de apoio às ideias seguidas neste trabalho, como o conceito de reescritura, de André Lefevere (1992). Posteriormente, serão focadas algumas questões elencadas por Saramago na construção do projeto narrativo de seu romance. Analisaremos a alegoria como recurso literário utilizado na ressignificação das imagens do mal branco— fio condutor do enredo. Serão levantadas questões internas e externas ao enredo, como o estudo da personagem e o contexto de produção e recepção o qual foi escrito o romance. No último capítulo, analisaremos como se deu a reescritura fílmica da obra, elencando algumas estratégias de tradução utilizadas pelo diretor em sua composição, além dos aspectos da poética fílmica e das intertextualidades. Os resultados mostram que a obra fílmica do diretor brasileiro não ficou à sombra do romance do autor português, pois adquiriu um caráter próprio, condicionado por fatores culturais, ideológicos, semióticos e autorais. O filme, sendo uma nova obra de ficção, é também uma nova reflexão sobre o valor de cada ser humano em meio ao coletivo chamado sociedade.
42

A reescritura das personagens 'womanistas' de The Color Purple para o Cinema / The rewriting of the womanist characters of The Color Purple to the cinema

Veronesi, Raquel Barros January 2015 (has links)
VERONESI, Raquel Barros. A reescritura das personagens 'womanistas' de The Color Purple para o Cinema. 2015. 160f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-03-31T12:54:43Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_rbveronesi.pdf: 1893379 bytes, checksum: 8be8e578c998b24565a9290d5f0bf9ce (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-03-31T14:27:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_rbveronesi.pdf: 1893379 bytes, checksum: 8be8e578c998b24565a9290d5f0bf9ce (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-31T14:27:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_rbveronesi.pdf: 1893379 bytes, checksum: 8be8e578c998b24565a9290d5f0bf9ce (MD5) Previous issue date: 2015 / The present dissertation analyses the translation of womanism in The Color Purple (1982), by Alice Walker, into its homonymous film adaptation in 1985, directed by Steven Spielberg. The term womanism, although it also refers to the black feminism, relates to a movement that transcends the social aspect; it is, therefore, a spiritual movement, committed to the survival and welfare of all people, independent on race, sex, religion, among others. The novel The Color Purple tells Celie’s story, a semi-illiterate black teenager who writes letters to God, telling situations about her life. Through friendship with other women and, consequently, the discovery of new ways of being and feeling, the character tries to overcome the trauma caused by the separation of her sister and her children, and the physical and psychological rapes she had suffered. In this research, we investigate, specifically, the rewriting of four female characters – Celie, Nettie, Sofia and Shug – since we perceive them as the main representative of womanism in the novel. Our hypothesis is that some womanist aspects, such as religion and homosexuality, were softened in the translation, due to contextual issues, whereas others were emphasized because they were adapted into both the poetics of the cinema of the 80’s, and of the director. As theoretical background, we take Even-Zohar’s postulates (1990), about the polysystem theory, and Toury’s assumptions (2012), which understand the studies of translation emphasizing the cultural factor, and considering the influence that the target culture has on the translation process. We also take Lefevere’s concept of rewriting (2007), which emphasizes the historical and cultural nature of the translated texts. Concerning the translation of literary works into the cinema, we use the studies by Cattrysse (1992), and the considerations of authors, such as Stam (2008; 2011) and Hutcheon (2013), who discuss the relationship between the two language systems. Finally, about womanism, the reflections by Maparyan (2012) and Walker (1983) are critical in conducting the analysis. The results showed that the strategies of softening and emphasis on the translation of the female characters’ womanist traits concern the translators’ poetic, as well as the specificities of the cinematic system. Therefore, in the adaptation, they reflect much more the poetics of Hollywood cinema of the 80’s, and of the director, than the womanism observed in the literary work. / A presente dissertação analisa a tradução do “womanismo” em The Color Purple (1982), da escritora Alice Walker, para o filme homônimo de 1985, dirigido por Steven Spielberg. O termo womanism, embora se refira também ao feminismo negro, diz respeito a um movimento que transcende o social; ele é, portanto, um movimento espiritual, comprometido com a sobrevivência e o bem-estar de todas as pessoas, independente de raça, sexo, religião, entre outros aspectos. O romance The Color Purple narra a história de Celie, uma adolescente negra semiletrada, que escreve cartas a Deus, contando sobre sua vida. Por meio da amizade com outras mulheres e, consequentemente, da descoberta de novas formas de ser e sentir, a personagem tenta superar os traumas causados pela separação da irmã e de seus filhos e pelos estupros físicos e psicológicos que sofreu. Nesta pesquisa, investigamos, especificamente, a reescritura de quatro personagens femininas – Celie, Nettie, Sofia e Shug – uma vez que as percebemos como as principais representantes do “womanismo” no romance. Partimos da hipótese de que alguns aspectos “womanistas”, tais como religião e homossexualidade, foram suavizados na tradução, devido a questões contextuais, enquanto outros foram enfatizados porque se adequavam à poética, tanto do diretor, quanto do cinema da década de oitenta. Como fundamentação teórica, recorremos aos postulados de Even-Zohar (1990), sobre a teoria dos polissistemas, e aos pressupostos de Toury (2012), que entendem os estudos da tradução com ênfase no fator cultural, considerando a influência que a cultura de chegada exerce sobre o processo tradutório. Baseamo-nos também no conceito de reescritura, de Lefevere (2007), que enfatiza o caráter histórico e cultural dos textos traduzidos. Sobre as questões de tradução de obras literárias para o cinema, empregamos os estudos de Cattrysse (1992), e as considerações de autores, tais como Stam (2008; 2011) e Hutcheon (2013), que discutem sobre a relação entre os dois sistemas de linguagem. Por fim, no que se refere ao “womanismo”, as reflexões de Maparyan (2012), bem como da própria Walker (1983) são fundamentais na condução da análise. Os resultados mostraram que as estratégias de suavização e ênfase na tradução dos traços “womanistas” das personagens femininas dizem respeito à poética dos tradutores, bem como às especificidades do sistema cinematográfico. Por isso, na adaptação, elas refletem muito mais a poética do diretor e do cinema hollywoodiano dos anos oitenta, do que o “womanismo” observado na obra literária.
43

The Road: o tema da violência da escrita para as telas / The Road: the theme of violence from text to screen

Nunes, Francisco Romário January 2015 (has links)
NUNES, Francisco Romário. The Road: o tema da violência da escrita para as telas. 2015. 150f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-05T17:30:27Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_frnunes.pdf: 1763515 bytes, checksum: 26e4f72fd2473493106e1461b45eba59 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-08T12:54:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_frnunes.pdf: 1763515 bytes, checksum: 26e4f72fd2473493106e1461b45eba59 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-08T12:54:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_frnunes.pdf: 1763515 bytes, checksum: 26e4f72fd2473493106e1461b45eba59 (MD5) Previous issue date: 2015 / This paper analyzes the translation of the book The Road (2006), by Cormac McCarthy, to cinema, focusing on the theme of violence and the way it was translated to film. The Road tells the story of a father and his son; both are survivors of a disaster on Earth. They walk towards the south coast of the United States. During this journey, the characters remake the American History, a country that obtained its territorial expansion from north to south. Nevertheless, there is nothing to be conquered because the West lives post-apocalyptic days. On this regard, the characters wander among corpses seeking protection from the groups that practice cannibalism. Having this plot, the novel achieved popularity in its home country, as well as it obtained academic prestige, which culminated with the Pulitzer Prize for fiction. Three years after its release, The Road was adapted to a film with the same tittle, directed by John Hillcoat. Our main aim, then, is to investigate which strategies the director used to translate the theme of violence in cinema. We assume that the film translated violence according to the patterns of Hollywood melodrama, through a narrative construction that intends to make the spectator have affection for the characters. For this purpose, we based our research on some authors of Translation Studies: Lefevere (1992), Toury (1995) and Even-Zohar (1990). Thereafter, we studied some theories concerning adaptation from literature to screen according to Cattrysse (1992), Stam (2008) and Hutcheon (2013). Related to cinema theory, we studied Machado (2011), Xavier (2003, 2012) and Bordwell (1985). We also investigated the depiction of violence in literature and in the film, according to the authors Leenhardt (1990), Lins (1990), Ginzburg (2012), Abel (2007), Hikiji (2012) and Mongin (1999). Finally, we discussed some critical essays on McCarthy, pointing out Cant (2009), Ellis (2006), Walsh (2009), and Hage (2010), among others. The results showed that the adaptation translated violence in a way it reinforced the melodrama, highlighting the characters’ hazardous condition in both the time and the space of this narrative film, and incorporating narrative strategies which could make the spectator identify with the father and his son. / Este trabalho analisa a tradução da obra The Road (2006), de Cormac McCarthy, para o cinema, com foco na temática da violência e a forma como foi traduzida na narrativa fílmica. The Road narra a história de um pai e seu filho, ambos sobreviventes de uma catástrofe ocorrida na terra. Juntos caminham em direção à costa sul dos Estados Unidos. Durante a jornada, os personagens reescrevem a História americana, país que obteve sua expansão territorial do norte para o sul. No entanto, não há nada para conquistar, pois o Oeste vive dias pós-apocalípticos. Dessa forma, os personagens vagueiam entre cadáveres e buscam protegerse de grupos que praticam canibalismo. O romance, com esse enredo, alcançou popularidade no seu país de origem, assim como obteve prestígio da academia, que culminou com o prêmio Pulitzer de ficção. Três anos depois de seu lançamento, The Road foi adaptado para o cinema com o título homônimo, dirigido por John Hillcoat. Nosso principal objetivo, portanto, é investigar quais as estratégias usadas pelo diretor para traduzir o tema da violência no cinema. Partimos da hipótese de que o filme traduziu a violência, seguindo parâmetros do melodrama hollywoodiano, por meio de uma construção narrativa que busca fazer com que o espectador crie identificação com os personagens. Para tal, recorremos à leitura das obras dos seguintes teóricos dos Estudos da Tradução: Lefevere (1992), Toury (1995) e Even-Zohar (1990). Por conseguinte, realizamos a leitura de teóricos que discutem a respeito de adaptações literárias para o cinema como: Cattrysse (1992), Stam (2008) e Hutcheon (2013). Embasamonos ainda nos críticos de cinema: Machado (2011), Xavier (2003, 2012) e Bordwell (1985). Sobre a representação da violência na literatura e no cinema, optamos por Leenhardt (1990), Lins (1990), Ginzburg (2012), Abel (2007), Hikiji (2012), e Mongin (1999). Por fim, acerca da fortuna crítica de McCarthy, destacamos Cant (2009), Ellis (2006), Walsh (2009) e Hage (2010), entre outros. Os resultados mostraram que a adaptação fílmica traduziu a violência de modo que ela acentuasse o melodrama, reforçando a condição precária dos personagens no tempo-espaço da narrativa e incorporando estratégias narrativas que reproduzissem no espectador certa identificação com os personagens pai e filho.
44

Factotum: a tradução de Bukowski para o cinema / Factotum: Bukowski translation to the cinema

Barbosa, Bruno de Paula January 2015 (has links)
BARBOSA, Bruno de Paula. Factotum: a tradução de Bukowski para o cinema. 2015. 112f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-28T15:20:57Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_bpbarbosa.pdf: 1046696 bytes, checksum: 90835849301d34ffb2bf89eba8ab3754 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-29T10:23:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_bpbarbosa.pdf: 1046696 bytes, checksum: 90835849301d34ffb2bf89eba8ab3754 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T10:23:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_bpbarbosa.pdf: 1046696 bytes, checksum: 90835849301d34ffb2bf89eba8ab3754 (MD5) Previous issue date: 2015 / Adaptações fílmicas de textos literários são frequentes no meio cinematográfico na contemporaneidade e possuem grande alcance midiático sendo capaz de levar a imagem do autor e sua obra a públicos variados Sob essa perspectiva a adaptação fílmica age como uma tradução ao reescrever um texto produzido em determinada linguagem para outra Nesse sentido esta pesquisa visa analisar o processo de adaptação do romance Factotum (1975) do escritor norte-americano Charles Bukowski com foco na construção da personagem principal Henry Chinaski alter-ego do autor e herói de vários de seus contos e romances A obra foi adaptada para o cinema em uma produção homônima franco-norueguesa, escrita e dirigida pelo cineasta norueguês Bent Hamer em 2005 Partimos da ideia que a mudança de focalização entre os meios e o apagamento de determinadas características da escrita do autor como o humor e a ironia acarretam uma ressignificação do texto traduzido Para a análise utilizam-se principalmente fundamentos teóricos da teoria dos Polissistemas de Even-Zohar (1995) acerca dos fatores culturais envolvidos no processo de tradução e as relações do objeto resultado desse processo no meio que se insere assim como as discussões teóricas de Toury (1995) e Lefevere (2007) sobre os estudos de tradução Para as questões literárias (teórico e práticas) apresentadas são utilizadas as discussões de Bahktin (1988) Maingueneau (2001) Rosenfeld (1974) e Lejeune (2008) acerca da escrita autobiográfica No que diz respeito à fortuna crítica de Bukowski utilizam-se ainda biografias, compilações de cartas e entrevistas revisões críticas de seu trabalho assim como seus poemas contos e romances Conclui-se que houve perceptíveis mudanças de informação enquanto estratégia de tradução para adequar o produto traduzido ao texto de chegada como a mudança no ethos do personagem e a inserção de um tom sentimental nas suas relações amorosas, entre outros Dessa forma a tradução cinematográfica ressignificou para o espectador traços importantes do universo literário de Bukowski.
45

Primeiras Estórias e o filme A terceira margem do rio : estruturas artísticas e consciência possível /

Cruz, Artur Ribeiro. January 2006 (has links)
Orientador: Antonio Manoel dos Santos Silva / Banca: Álvaro Luiz Hattnher / Banca: Romildo Antonio Sant'Anna / Resumo: O objetivo deste trabalho é a análise comparativa entre Primeiras Estórias, publicado por Guimarães Rosa em 1961, e o filme A terceira margem do rio, produzido em 1993 por Nelson Pereira dos Santos, com base em cinco contos do livro de Rosa. Pretende-se demonstrar alguns dos aspectos estético-semióticos que envolvem o processo de adaptação do texto literário para o texto fílmico, o que implica a definição do grau de aderência, de afastamento e de interferência resultantes desse processo. Em primeiro lugar, identificamos em Primeiras Estórias uma estrutura especular a partir de relações significativas entre os tecidos narrativos dos contos "O espelho", "As margens da alegria" e "Os cimos", em função de um jogo com a posição dos respectivos contos no livro. Em segundo lugar, feitas as interpretações sobre essa estrutura em relação aos demais contos, levantamos a hipótese de que o filme se compõe segundo uma transmutação da estrutura especular do livro de Rosa. Articulada à unidade narrativa que Nelson Pereira dos Santos deu às cinco narrativas em que se baseou, transformando seus núcleos de ação independentes numa única história no filme, essa transmutação confere ao filme sua autonomia criativa. Finalmente, aplicando os conceitos da sociologia estruturalista genética de Lucien Goldmann (1978, 1990), trabalhamos com a hipótese de que a diferença entre as formas das obras é decorrente de distintas consciências possíveis de grupos sociais. / Abstract: This work aims at comparing the short-stories book Primeiras Estórias [First Stories], published by Guimarães Rosa in 1961, to the film A terceira margem do rio [The third bank of the river], which was filmed by Nelson Pereira dos Santos in 1993, based on five shortstories from Rosa's book. We intend to demonstrate some of the aesthetic-semiotical aspects that involve a transcodification process from a literary text into a filmic text. The analysis implies the definition of the degrees of adherence, deviation and interference resulting from that process. Firstly, it was identified in Primeiras Estórias a structure of mirror through the significant relations among the narrative tissues of the short-stories "O espelho", "As margens da alegria" and "Os cimos", because of a play on the position of the respective short-stories in the book. Secondly, as we proposed the interpretations about that structure in relation to the other short-stories, we suggested the hypothesis that the movie was organized by a transmutation of the mirror structure from Rosa's book. This transmutation is articulated to the unity that Nelson Pereira dos Santos gave to the five narratives on which the movie was based, putting together the five independent action nuclei from the short-stories into a single story in the movie. As a result of this composition, the movie reveals its creative autonomy. Finally, we applied the concepts of Lucien Goldmann's genetic structuralist sociology (1978, 1990) to state the hypothesis that the difference between the forms of the works, the shortstories and the film, is due to distinct possible consciousness of social groups. / Mestre
46

O amor nos tempos do cólera e a tradução do espaço para o contexto do cinema / El amor en los tiempos del cólera (1995) y la traducción del espacio para el contexto del cinema

Xavier, Larissa Pinheiro January 2013 (has links)
XAVIER, Larissa Pinheiro. O amor nos tempos do cólera e a tradução do espaço para o contexto do cinema. 2013. 101f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-21T11:16:54Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_lpxavier.pdf: 1676518 bytes, checksum: 4c31160e36daa65741ad6906c97b9fb0 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-21T12:09:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_lpxavier.pdf: 1676518 bytes, checksum: 4c31160e36daa65741ad6906c97b9fb0 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-21T12:09:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_lpxavier.pdf: 1676518 bytes, checksum: 4c31160e36daa65741ad6906c97b9fb0 (MD5) Previous issue date: 2013 / O amor nos tempos do cólera (1995), de Gabriel Garcia Márquez, apresenta traços marcantes do estilo do autor. Suas narrativas têm como características as descrições psicológicas das personagens, as descrições físicas das personagens e dos ambientes, o realismo mágico e a linguagem culta e a coloquial. Além disso, essa obra apresenta a construção de uma representação do espaço latino-americano como uma característica relevante. Este romance foi adaptado para o cinema por Mike Newell, em 2007, com título homônimo. Nesse sentido, trazemos para a discussão a análise da construção do espaço da obra e sua tradução para o cinema, tendo como base os princípios dos Estudos de Tradução e a Transculturação Narrativa. O objetivo principal é analisar a construção do espaço da obra no contexto da literatura e do cinema, considerando aspectos sócio-históricos do processo de criação. Parte-se da ideia de que o filme, mesmo com sua linguagem particular, problematiza questões sobre o espaço da América Latina e consegue dialogar com o universo narrativo do romance de García Márquez. Para isso, realizamos um breve estudo histórico sobre os Estudos de Tradução e sua perspectiva descritiva (TOURY, 1995), para justificar a tradução como fato contextualizado, que leva em consideração o contexto receptor, as decisões do tradutor, ou seja, todo o processo e não só o produto. A pesquisa faz-se descritiva, com abordagem qualitativa, que consiste em uma leitura da obra literária e do filme para analisar a construção do espaço no contexto sócio-histórico da América Latina. Como base teórica, utilizamos os conceitos de reescritura, de Lefevere (2007), e os pressupostos da teoria dos polissistemas, de Even-Zohar (1990); ainda, referenciais teóricos no campo da tradução e da adaptação fílmica, com estudos de Brian Mcfarlane (1996), Robert Stam (2008), Umberto Eco (2007), bem como a análise de estudiosos sobre a literatura moderna e estudos sobre transculturação narrativa, como o de Ángel Rama (1975). / El amor en los tiempos del cólera (1995), de Gabriel García Márquez, presenta rasgos notables del estilo del autor. Sus narrativas tienen como características las descripciones psicológicas de los personajes, las descripciones físicas tanto de los personajes como del ambiente, el realismo mágico, el lenguaje culto y el coloquial. Además de eso, esta novela presenta la construcción de una representación del espacio latino-americano como un rasgo relevante. La novela fue adaptada para el cine por Mike Newell, en 2007, con titulación homónima. En este sentido, traemos para la discusión el análisis de la construcción del espacio de la obra y su traducción para el cine, basado en los principios de los Estudios de Traducción y de la Transculturación Narrativa. El objetivo principal es analizar la construcción del espacio de la obra en el contexto de la literatura y del cine, considerando los aspectos socio-históricos del proceso de creación. Se parte de la idea de que la película, mismo con un lenguaje particular, problematiza cuestiones sobre el espacio de América Latina, y consigue dialogar con el universo narrativo de la novela de García Márquez. Para eso, realizamos un breve estudio histórico sobre los Estudios de Traducción y sus perspectivas descriptivas (Toury, 1995), para justificar la traducción como hecho contextualizado, que tiene en cuenta el contexto receptor, las decisiones del traductor, es decir, todo el proceso, y no sólo el producto. La pesquisa se hace descriptiva, con abordaje cualitativa, que consiste en una lectura acerca de la obra literaria y de la película para analizar la construcción del espacio en el contexto socio-histórico latino-americana. Como base teórica, utilizamos los conceptos de re-escritura, de Lefevere (2007) y los presupuestos de la teoría de los polisistemas, de Even-Zohar (1990); además de referenciales teóricos en el campo de la traducción y de la adaptación cinematográfica, con estudios de Brian Mcfarlane (1996), Robert Stam (2008), Umberto Eco (2007); y del análisis de estudiosos sobre literatura moderna y estudios sobre transculturación narrativa, como el de Ángel Rama (1975).
47

A tradução da personagem Elizabeth Bennet, de Pride & Prejudice, para o cinema. / The translation of the character Elizabeth Bennet of Pride & Prejudice, for the cinema

Silva, Ricelly Jáder Bezerra da January 2014 (has links)
SILVA, Ricelly Jáder Bezerra da. A tradução da personagem Elizabeth Bennet, de Pride & Prejudice, para o cinema. 2014. 123f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-08T17:31:13Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_rjbsilva.pdf: 1467738 bytes, checksum: 9759e052fab69a1d5a79e9bba2afcf35 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-08T17:40:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_rjbsilva.pdf: 1467738 bytes, checksum: 9759e052fab69a1d5a79e9bba2afcf35 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-08T17:40:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_rjbsilva.pdf: 1467738 bytes, checksum: 9759e052fab69a1d5a79e9bba2afcf35 (MD5) Previous issue date: 2014 / This dissertation aims at analyzing the process of translating the character of Elizabeth Bennet, protagonist of the novel Pride & Prejudice, first published in 1813 by the English author, Jane Austen, into the film version Pride & Prejudice (1940), by Robert Z. Leonard. In her novel, Austen criticizes sociocultural patters which relegate women to an inferior position in relation to the male sex. Such criticism is subtlety present in the narrative and, especially, in the character of Elizabeth Bennet, who is seen as an intelligent, ironic and decisive woman. These qualities differ from the moral idea of women in nineteenth-century England. The presentation of this type of female character assures her of a timeless quality which is transmitted to posterity by means of translations. Pride & Prejudice was first translated for the Hollywood film in 1940, in the above mentioned Leonard’s version. Since the cinema is a medium that reaches a large audience of both readers and non-readers of literary works, one may question the strategies that are implied in the translation process of such character to the silver screen. It may be correctly assumed that when thus translated, any social criticism presented by the principal literary character tends to give way to a narrative which proposes entertainment, focusing on the love and comical relationship between the protagonists of the novel. The theoretic basis for the present analysis is based on the following concepts of translation: Lefevere’s translation rewriting (2007) and Cattrysse’s postulate (1995) which conceives film adaptation as a type of translation. Concerning film adaptation, Martin (2005), Eisenstein (2002) and McFarlane’s (2010) studies, which regard cinema as a linguistic art in its own right, were incorporated into our analysis as were those of Candido (2011), Rosenfeld (2011), Bakhtin (2011), Gomes (2011) and Forster (2004), all of whom discuss the structure of the fictional character. Such studies have resulted in a new configuration of the cinematographic character. Based on the criteria on the target system, this configuration permits the deleting of the critical level found in the universe of the novel and introduces the original work to a wider audience, as can be proved by the republishing of the novel in various editions after the release of the film version in 1940. / O objetivo deste trabalho é analisar o processo de tradução da personagem Elizabeth Bennet, protagonista do romance Pride & Prejudice, publicado em 1813, de autoria da escritora inglesa Jane Austen, para o filme Pride and Prejudice (1940), de Robert Z. Leonard. Em sua obra, Austen constrói uma crítica a padrões socioculturais que relegam posição inferior à mulher do século XIX em relação ao sexo masculino. Tal crítica está presente de maneira sutil em sua narrativa, principalmente, centrada na personagem Elizabeth Bennet, pois Austen a apresenta como uma mulher inteligente, irônica, decidida e ousada; qualidades que não eram associadas ao comportamento feminino durante o século XIX. Por apresentar personagens femininas de caráter decidido, suas criações ganham qualidade atemporal, sendo projetadas à posteridade por meio de traduções. Pride & Prejudice foi adaptado pela primeira vez para o cinema hollywoodiano em 1940, na versão supracitada de Leonard. E, sendo o cinema um meio que atinge grande público formado por leitores e não leitores de obras literárias, indagamo-nos quais estratégias foram empregadas no processo tradutório da referida personagem para a narrativa fílmica. Portanto, partimos da hipótese de que, ao ser traduzida para as telas, a personagem é reestruturada e a crítica é apagada para ceder lugar a uma narrativa cômica e romântica. Como base teórica, utilizamos princípios de Estudos da Tradução: Lefevere (2007), com o conceito de tradução como Reescritura e Cattrysse (1995), que concebe a adaptação fílmica como tradução. Quanto aos estudos de cinema e literatura, utilizamos Martin (2005), Eisenstein (2002) e McFarlane (2010); e no que diz respeito a questões literárias, utilizamos Candido (2011), Rosenfeld (2011), Bakhtin (2011), Gomes (2011) e Forster (2004). Os resultados mostraram que ocorreram mudanças na configuração da personagem cinematográfica, obedecendo aos critérios do sistema receptor e apagando o teor crítico encontrado no romance de Austen. Mostraram ainda que a obra fílmica projetou o universo literário do romance para um público mais amplo, dada as reedições do romance durante aquela década, em decorrência da exibição do filme.
48

Poesia talhada em madeira: João Guimarães Rosa e Arlindo Daibert / Carved wooden Poetry: João Guimarães Rosa and Arlindo Daibert

Braga, Mariana Fontenele January 2014 (has links)
BRAGA, Mariana Fontenele. Poesia talhada em madeira: João Guimarães Rosa e Arlindo Daibert. 2014. 112f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-20T12:22:53Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_mfbraga.pdf: 13218534 bytes, checksum: b9f9c9bcec531cfb9bdca030eae04fe9 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-20T13:22:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_mfbraga.pdf: 13218534 bytes, checksum: b9f9c9bcec531cfb9bdca030eae04fe9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-20T13:22:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_mfbraga.pdf: 13218534 bytes, checksum: b9f9c9bcec531cfb9bdca030eae04fe9 (MD5) Previous issue date: 2014 / Em 1982, o artista plástico Arlindo Daibert elabora uma série de vinte xilogravuras inspiradas no romance Grande Sertão: veredas, de João Guimarães Rosa. Adotando uma postura de tradutor, Arlindo Daibert investiga as possibilidades de recriação a partir do ponto de vista da mudança de linguagens. As tensões entre palavra e imagem, escritura e oralidade, tão latentes na obra de Rosa, ganham relevo nas gravuras de Daibert. Nesta pesquisa, buscamos explorar essas relações no sentido de percebê-las em suas confluências. As imagens de Daibert não tem caráter meramente ilustrativo, mas dialogam com a obra rosiana fazendo ecoar outros níveis de leitura e interpretação do texto.
49

A transmutação da personagem Lolita de Nabokov da literatura para as telas / The transmutation of the character Lolita by Nabokov from the literature to the screens

Silva, Jardas de Sousa January 2015 (has links)
SILVA, Jardas de Sousa. A transmutação da personagem Lolita de Nabokov da literatura para as telas. 2015. 93f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-08T11:06:55Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_jssilva.pdf: 1951774 bytes, checksum: b9e030e75645a5793d4448ec4ab3ae15 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-08T12:55:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_jssilva.pdf: 1951774 bytes, checksum: b9e030e75645a5793d4448ec4ab3ae15 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-08T12:55:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_jssilva.pdf: 1951774 bytes, checksum: b9e030e75645a5793d4448ec4ab3ae15 (MD5) Previous issue date: 2015 / This dissertation analyzes the translation of Lolita character, by Vladimir Nabokov, to the eponymous film made in 1997, directed by Adrian Lyne. In the novel Lolita (1955), the man character is a 12 year-old girl whose life changed when she had started being stalked by Humbert Humbert, a grown-up and much more experienced man who soon becomes stepfather of hers. By facing this situation, Lolita is seen as a character who has some behavioral traits that give us an ideia of ambivalence about her presentation in the novel. Many of Lolita‟s attitudes can be interpreted either the result of a childish naivety or as kinds of games created by a cunning mind. In this study, we investigate, specifically, the strategies used by the director to transmute Lolita‟s ambiguities from the novel Lolita to the cinema. Our hypothesis is that the protagonist as a symbol of nymphet, that is, the seductive girl, was the most emphasized aspect in the film adaptation due to the inherent issues both related to the director‟s poetic and the types of Hollywood productions in the nineties. As theoretical background, we take the Even-Zohar‟s assumptions (1978), on the theory of polysystem, and the Toury‟s ones (1995), which refer to translation studies with emphasis on cultural factor, considering the influence of the target culture has on the translation process. We also work with the concept of rewriting by Lefevere (2007), which emphasizes the historical and cultural context of the translated texts. On the relationship between literature and film, we deal with the studies by Cattrysse (1992), Stam (2008) and Xavier (2003). Finally, we also rely on postulates by Candido (2007) and Gomes (2007), regarding to the construction of literary and filmic characters, and Lolita previous studies, such as those by Agueros (2005) and Lazarin (2010). The results pointed that the strategies to present the character Lolita on screen intensify the myth of the nymph, the femme fatale, which permeates its name from its first translations. Therefore, in the adaptation, Lolita can be interpreted as the anti-heroine of her own story while Humbert becomes the passionate hero. / A presente dissertação analisa a tradução da personagem Lolita, de Vladimir Nabokov, para o filme homônimo de 1997, dirigido por Adrian Lyne. No romance Lolita (1955), a protagonista é uma menina de 12 anos que tem sua vida transformada após ser alvo de uma paixão obsessiva por parte de Humbert Humbert, um homem adulto e bem mais experiente do que ela e que logo se torna seu padrasto. Diante de tal situação, a personagem apresenta alguns traços de comportamento que podem gerar certo grau de ambivalência quanto à composição de seu caráter na narrativa literária, as quais muitas de suas atitudes podem ser interpretadas tanto como fruto de uma ingenuidade infantil quanto como jogos de atributos sedutores de uma mente ardilosa. Nesta pesquisa, investigamos, especificamente, as estratégias do diretor na transmutação das ambiguidades da personagem Lolita do romance para o cinema. Partimos da hipótese de que a protagonista como símbolo da ninfeta, isto é, da garota sedutora, foi a faceta mais enfatizada na adaptação fílmica, devido às questões inerentes tanto à poética do diretor, quanto às produções hollywoodianas da década de noventa. Como fundamentação teórica, recorremos aos pressupostos de Even-Zohar (1978), sobre a teoria dos polissistemas, e àqueles de Toury (1995), que se referem aos estudos da tradução com ênfase no fator cultural, considerando a influência que a cultura de chegada exerce sobre o processo tradutório. Trabalhamos também com o conceito de reescritura de Lefevere (2007), que enfatiza o contexto histórico e cultural dos textos traduzidos. Sobre a relação entre literatura e cinema, empregamos os estudos de Cattrysse (1992), Stam (2008) e Xavier (2003). Por fim, baseamo-nos também nos postulados de Cândido (2007) e Gomes (2007), no que se refere à construção de personagens literárias e fílmicas, além de estudos prévios sobre Lolita, tais como aqueles de Agueros (2005) e Lazarin (2010). Os resultados mostraram que as estratégias utilizadas para apresentar a personagem Lolita nas telas intensificam o mito da ninfeta, da femme fatale, que permeia seu nome desde suas primeiras traduções. Por isso, na adaptação, Lolita pode ser interpretada como a anti-heróina de sua própria história enquanto Humbert se torna o herói apaixonado.
50

O autor em cena: as leituras públicas de A Christmas Carol, de Charles Dickens

Almeida, Wilson Filho Ribeiro de 29 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The object of this study was the novelette A Christmas Carol, by the English writer Charles Dickens (1812-1870+), specially concerning about its presentation on Dickens Public Readings, spectacles in which, on stage, the author would read pieces of his books. The objective was to observe the transformation process of the novelette to the Public Reading performances. Dickens adapted the text for stage through manuscript notes on a printed edition of the original text. This volume, named by Philip Collins as prompt-copy and by us, in Portuguese, as Roteiro de Leitura (Reading Script), was used as a guide for rehearsals and performances. We had access to the prompt-copy by means of the manuscript facsimile, edited by Philip Collins in the book A Christmas Carol: the Public Reading Version (1971). Firstly published in 1843, the novelette A Christmas Carol was already on the repertoire of the author s first Public Reading, presented, in 1853, with the intention of collecting funds for charity. Five years later, Dickens began to perform professionally, in a career that lasted twelve years. His repertoire counted with sixteen items, being A Christmas Carol one of the most enjoyed by the author and by the public. Such repertoire was carefully adapted for the stage. Dickens not only read the contents, but interpreted each character, seeking to create a variety of voices, gestures and emotions. Altogether, he presented about 470 times, in England, in Ireland, in Scotland, in Paris and in the United States. A Christmas Carol, the longest item in the repertoire, was read in no less than 127 performances, being part of the author s last Reading, in 1870. First, we made a historic contextualization of Dickens Public Readings, seeking to understand which aspects of that context were favorable to their good reception and that made them possible. Then, understanding Paul Zumthor s concept of performance, we analyzed A Christmas Carol s Public Readings, observing them with respect to the textual and performance aspects. In this way, we tried both to perceive the adaptation process of the text, through the analyses of the manuscript, and to form an idea about the scenic aspects of the Public Readings, by registers of spectators who witnessed them. / O objeto deste estudo foi a novela A Christmas Carol, do escritor inglês Charles Dickens (1812-1870+), em especial o que se refere à sua apresentação nas Leituras Públicas de Dickens, espetáculos em que, no palco, o autor lia trechos de seus livros. O objetivo foi observar o processo de transformação da novela para as performances de Leituras Públicas. Dickens realizou a adaptação do texto para o palco por meio de anotações manuscritas feitas em uma edição impressa do texto original. Esse volume, o qual nomeamos de Roteiro de Leitura, era usado como guia para os ensaios e para as performances. Tivemos acesso ao Roteiro por meio do fac-símile do manuscrito, editado por Philip Collins no livro A Christmas Carol: the Public Reading Version (1971). Inicialmente publicada em 1843, a novela A Christmas Carol já constava no repertório da primeira Leitura Pública do autor, realizada, em 1853, com o intuito de arrecadar fundos para caridade. Cinco anos mais tarde, Dickens passou a se apresentar profissionalmente, numa carreira que durou doze anos. Seu repertório contou com dezesseis itens, sendo A Christmas Carol um dos preferidos do autor e do público. Tal repertório era cuidadosamente adaptado para o palco. Dickens não apenas lia o conteúdo, mas interpretava cada personagem, buscando criar uma variedade de vozes, gestos e emoções. Ao todo, ele se apresentou por volta de 470 vezes, na Inglaterra, na Irlanda, na Escócia, em Paris e nos Estados Unidos. Item mais longo do repertório, A Christmas Carol foi lida em não menos que 127 performances, fazendo parte da última Leitura do autor, em 1870. Inicialmente, fizemos uma contextualização histórica das Leituras Públicas de Dickens, procurando entender quais aspectos daquele contexto favoreceram-lhes a boa acolhida e tornaram-lhes possível a realização. Num segundo momento, entendendo o conceito de performance de Paul Zumthor, analisamos as Leituras Públicas de A Christmas Carol, observando-as com respeito a dois aspectos: o textual e o performático. Desse modo, procuramos tanto perceber o processo de adaptação do texto, pela análise do manuscrito, quanto formar uma ideia dos aspectos cênicos das Leituras Públicas, por meio de registros de espectadores que as testemunharam. / Mestre em Teoria Literária

Page generated in 0.4544 seconds