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Caracterização de respostas antitumoral e antiangiogênica induzidas pelo tratamento com bisfosfonatos em linhagem celular derivada de câncer de mama / Characterization of antitumoral and antiangiogenic responses induced by treatment with bisphosphonates in breast cancer cell lineGomes, Camilla Borges Ferreira, 1984- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Karina Gottardello Zecchin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-19T22:07:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O comprometimento ósseo em pacientes com câncer é responsável por significativas morbidade e redução da qualidade de vida, principalmente quando se trata de câncer de mama, no qual o esqueleto é o principal sítio de desenvolvimento das metástases. Bisfosfonatos (BPs) contendo ou não nitrogênio são os principais agentes usados no combate à perda óssea como na osteoporose, uma vez que induzem apoptose de osteoclastos. Recentemente foram demonstradas ações antitumoral e antiangiogência dos BPs, in vitro e in vivo. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi analisar e comparar os efeitos antitumorais e antiangiogênicos de BP que não contêm nitrogênio (clodronato, CLO) e BP contendo nitrogênio (ácido zoledrônico, ZOL), em linhagem celular derivada de câncer de mama, MCF-7, e em culturas de células endoteliais. Os resultados mostram que ZOL reduziu a proliferação das MCF-7 de maneira dose-dependente, com aumento do número de células nas fases G0/G1, sem alterar a viabilidade. Paralemamente, CLO não mostrou nenhum efeito sobre as células tumorais. O tratamento de células endoteliais de coelho, RAEC, com ZOL ou CLO reduziu a proliferação celular derivada, sem alterar sua viabilidade. Células endoteliais humanas HUVEC mostraram 15% de redução da viabilidade quando tratadas com ZOL, enquanto CLO não mostrou efeitos citotóxicos. A incubação de células HUVEC com meio condicionado por células MCF-7 tratadas com ZOL culminou na redução da proliferação das células endoteliais e na redução da formação de estruturas semelhantes a vasos, in vitro. Esse mesmo meio condicionado pelas células tumorais tratadas com ZOL resultou em menor proliferação de células provenientes de aorta murina, em ensaio ex vivo. Ensaios de imunoabsorbância revelaram diminuição nos níveis de VEGFA total nesse meio condicionado, assim como aumento da quantidade da isoforma antiangiogênica VEGFA165b, após tratamento das MCF-7 com ZOL. Por último, o tratamento das células MCF-7 com ZOL modulou a expressão de VEGFA total e de suas isoformas. Em conjunto, estes achados mostram que ZOL exibe ação antitumoral e antiangiogênica em células de câncer de mama e em células endoteliais. Tais dados contribuem para um maior esclarecimento sobre os mecanismos de ação dos BPs, permitindo buscas por melhorias no uso desses agentes como coadjuvantes na quimioterapia, a fim de minimizar a morbidade decorrente de metástases ósseas em tumores malignos / Abstract: Patients with cancer frequently develop bone metastasis, resulting in considerable morbidity and affecting quality of life. This is particularly important considering breast cancer, in which skeletal is the main site for metastasis. Non-nitrogen-containing and nitrogen-containing bisphosphonates (BPs) are the mainly agents to treat bone loss due to osteoporosis, Paget disease, bone metastasis, multiple myeloma, hypercalcemia and osteogenesis imperfecta. BPs impair bone loss by inducing apoptosis in osteoclasts. Recently it was shown anti-tumoral and anti-angiogenic effects of BPs, in vitro and in vivo. The present study aim to analyze and compare the anti-angiogenic pathway of the non-nitrogen-containing BP, clodronate (CLO), and the nitrogen-containing BP, zoledronic acid (ZOL), using estrogen receptor-positive breast cancer cell line, MCF-7, and endothelial cells. ZOL treatment reduced MCF-7 cell proliferation and induced cell cycle arrest in a dose-dependent manner, while CLO did not affect these cells. Treatment with ZOL or CLO also reduced RAEC cells proliferation, without changes in cell viability. HUVEC cells showed reduced viability after incubation with ZOL, but not with CLO. The conditioned medium by MCF-7 ZOL-treated cells reduced the formation of blood vessels in vitro and proliferation of HUVEC cells, together with lower endothelial cells proliferation derived from mouse aortic rings. Enzyme-linked immunoabsorbent assay showed reduction of ~25% in VEGFA levels, and increased amount of VEGFA165b isoform in the conditioned medium by ZOL-treated MCF-7 cells. The nitrogen-containing BP also modulated the expression of mRNAs for VEGF in MCF-7 treated cells. In all assays, CLO showed less anti-angiogenic properties when compared with ZOL. Data provided from this study amplify the knowledge of BPs actions, contributing for new approaches of bone metastases in malignant tumors / Mestrado / Estomatologia / Mestre em Estomatopatologia
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Efficacy of Combining 3-Bromopyruvate with Fenofibrate in Killing the Human Breast Cancer Cell Line MCF-7Unknown Date (has links)
The goal of our research was to find a cancer treatment that was both effective and cancer specific, sparing immune and normal tissues. We evaluated the efficacy of a combinatorial treatment using the glycolytic inhibitor 3-bromopyruvate and the fatty acid metabolism inhibitor fenofibrate in cancer, immune and normal tissue cells lines. Treatment of the human breast cancer MCF-7 with 3-bromopyruvate and fenofibrate resulted in increased cell death and decreased colony formation. In the immune cells known as peripheral blood mononuclear cells our combinatorial treatment displayed less toxicity than the traditional chemotherapy doxorubicin. Our combinatorial treatment displayed greater toxicity than doxorubicin towards an established breast cell line MCF- 10A, described in the literature as representing normal breast cells. We have shown for the first time a synergistic relationship between 3-bromopyruvate and fenofibrate. / Includes bibliography. / Thesis (M.S.)--Florida Atlantic University, 2020. / FAU Electronic Theses and Dissertations Collection
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Synthesis of Ethanol from High Pressure Syngas over Rhodium-Based CatalystsSheerin, Ephraim A. 27 October 2014 (has links)
No description available.
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Interação de célula tronco mesenquimal com células de linhagem do câncer de mama e avaliação de seu comportamento biológico / Interaction of mesenchymal stem cell with breast cancer lineage cells and evaluation of their biological behaviorRey, Fernanda Marques 04 June 2018 (has links)
O câncer de mama é uma doença heterogênea que é caracterizada por células epiteliais de mama malignas. As células-tronco cancerígenas (CST) no câncer de mama podem aumentar o potencial de agressividade através do tumor. O objetivo deste estudo é avaliar a expansão clonal do microambiente tumoral e a diferenciação celular após o estímulo com células estaminais mesenquimais. As células MSC derivadas da geléia de Wharton foram co-cultivadas com MCF- 7 em proporções de 1%, 10%, 30%. A co-cultura de MCF-7 com MSC mostrou alteração na localização da e-caderina para o citoplasma e, de preferência, o núcleo. Para a n-caderina, a co-localização foi predominantemente na membrana após a exposição do MSC. As células MCF-7 apresentaram colocalização do citoplasma e do núcleo no biomarcador de ?-catenina. Este fenômeno é confirmado à WB com o aumento dos níveis de proteínas de ecaderina no citoplasma no MCF-7 após o estímulo do MSC. A morfologia das transições amênico-mesenquimatosas foi mostrada no ensaio 3D em algumas colônias, no entanto esta morfologia não é predominante. A co-cultura de MCF- 7 com MSCs aumenta o número de mammosferes e influencia o aumento de CD44 + / CD24-, esse fenômeno foi possível sob estimulação de 30% das células MSC. A linhagem celular de câncer de mama MCF-7 em associação com MSC pode aumentar o potencial de agressividade através do tumor. Essa interação no microambiente do tumor é determinante para a expansão clonal e diferenciação celular, que são mecanismos relevantes no processo de disseminação metastática. / Breast cancer is a heterogeneous disease that is characterized by malignant breast epithelial cells. Cancer stem cells (CST) in breast cancer can boost a potential for aggressiveness trough the tumor. The goal for this study is to evaluated the tumor microenvironment clonal expansion and cellular differentiation after stimulus with mesenchymal stem cells. MSC cells derived from Wharton\'s jelly were co-cultured with MCF-7 in proportions 1%,10%,30%. The co-culture of MCF-7 with MSC showed alteration on localization of ecadherin to the cytoplasm and preferably nucleus. For n-cadherin, the colocalization were predominantly in membrane after MSC exposition. MCF-7 cells showed cytoplasm and nucleus co-localization on ?-catenin biomarker. This phenomenon is confirmed to WB with increasing the proteins levels of ecadherin on cytoplasm in MCF-7 after MSC stimulus. Amoeboid to mesenchymal transitions morphology were showed on 3D assay in some colonies, however this morphology is not predominant. The co-culture of MCF-7 with MSCs increase in the number of mammospheres and influence the increase of CD44+/CD24-, this phenomenon was possible under stimulation of 30% of MSC cells. The breast cancer cell line MCF-7 in association with MSC can boost a potential for aggressiveness trough the tumor. This interaction on tumor microenvironment is determinant for the clonal expansion and cellular differentiation, which are relevant mechanisms in the process of metastatic dissemination.
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Desenvolvimento de sistemas anfifílicos baseados em derivados de quitosana para transporte e liberação sustentada de fármacos / Development of amphiphilic systems based on chitosan derivatives for sustained drug deliveryPedro, Rafael de Oliveira 12 April 2017 (has links)
Esse trabalho apresenta resultados de modificações estruturais, caracterizações e aplicações de derivados de quitosana como carreadores de fármacos. Derivados anfifílicos de quitosana, contendo grupos hidrofílicos e grupos hidrofóbicos, foram caracterizados por técnicas de espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN1H), espectroscopia na região do infravermelho (IV), espectroscopia na região do UV-Vis, técnicas termoanalíticas (termogravimetria (TGA), termogravimetria derivada (DTG), análise térmica diferencial (DTA) e calorimetria exploratória diferencial (DSC)), fluorescência no estado estacionário, espalhamento dinâmico de luz (DLS) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os resultados de caracterização mostraram que as sínteses propostas foram realizadas com sucesso. A determinação da concentração de agregação crítica (CAC) e os estudos de DLS e MET confirmam que os derivados se auto-organizam em solução aquosa formando agregados com diâmetros variando entre 230 a 500 nm. Esses valores, associados aos potenciais zeta obtidos (+14,1 mV a +44,8 mV), demonstram que os agregados são estáveis em solução, característica fundamental para aplicação no transporte de fármacos. A capacidade de encapsulamento do fármaco quercetina por esses derivados foi avaliada por estudos de incorporação utilizando a espectroscopia UV-Vis. Os resultados obtidos demonstraram que o comportamento dos derivados depende de parâmetros como o grau de hidrofilicidade e grupo hidrofílico, grau de hidrofobicidade e pH do meio de encapsulamento, possibilitando controlar a quantidade de fármaco contida nos carreadores. A atividade biológica dos agregados formados pelos derivados de quitosana foi testada em células de adenocarcinoma de mama (MCF-7) e os resultados indicaram baixa toxicidade dos carreadores, além de potencialização do efeito terapêutico do fármaco. Estudos de microscopia confocal de varredura a laser evidenciaram que agregados marcados com proteína verde fluorescente com afinidade por quitosana (CAP-sfGFP) foram internalizados pelas células MCF-7. Resultados de hemocompatibilidade indicaram que os polímeros apresentam baixa destruição de glóbulos vermelhos do sangue e liberação de hemoglobina. Portanto, esses derivados possuem características adequadas para aplicação no transporte e liberação controlada de fármacos. / This thesis presents results of structural modifications, characterizations and applications of chitosan derivatives as drug carriers. Amphiphilic derivatives of chitosan containing hydrophilic and hydrophobic groups were characterized by nuclear magnetic resonance spectroscopy (RMN1H), infrared spectroscopy (IV), uv-vis spectroscopy, thermoanalytical techniques (thermogravimetry (TGA), derivative thermogravimetry (DTG), differential thermal analysis (DTA) and differential exploratory calorimetry (DSC)), fluorescence, dynamic light scattering (DLS) and transmission electron microscopy (MET). The characterization results showed that the proposed syntheses were successfully performed. The critical aggregation concentration (CAC), DLS and MET studies confirmed that the derivatives self-assembled in aqueous solution forming aggregates with diameters ranging from 230 to 500 nm. These values, associated with zeta potentials (+14.1 mV to +44.8 mV), demonstrate that the aggregates were stable in solution. The ability to encapsulate quercetin by these derivatives was assessed by incorporation studies using UV-Vis spectroscopy. The results showed that the behavior of the derivatives depends on parameters such as the degree of hydrophilicity and hydrophilic groups, degree of hydrophobicity and pH of the encapsulation medium. The biological activity of the aggregates formed by the chitosan derivatives was tested in breast cancer cells (MCF-7) and the results indicated low toxicity of the carriers, in addition to improving the therapeutic effect of the drug. Confocal laser scanning microscopy studies showed that aggregates stained with chitosan-affinity protein (CAP-sfGFP) were internalized by MCF-7 cells. Hemolysis assays showed good hemocompatibility of chitosan derivatives. Therefore, the derivatives have suitable characteristics for application as drug delivery systems.
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Análise da citotoxicidade do extrato do fruto de juçara (Euterpe oleracea Mart.) do Maranhão em células malignas humanas / Cytotoxicity analysis of juçara fruit extract (Euterpe oleracea Mart.) from Maranhão in human malignant cellsDulcelena Ferreira Silva 20 March 2013 (has links)
A juçara, Euterpe oleracea Mart., fruta indígena da Amazônia Legal, é rica em fitoquímicos com atividades anti-oxidante, antiinflamatória e anti-câncer. Este estudo tem por objetivo analisar os efeitos do extrato hidroalcoólico da casca, caroço e fruto total da juçara em diferentes linhagens de células malignas humana. Os frutos foram coletados no Parque da Juçara, localizado no Maracanã, município de São Luís, seguida da confecção da excicata que se mantém registrada no Herbário Rosa Mochel do Núcleo de Estudos Biológicos da Universidade Estadual do Maranhão. Os extratos hidroalcoólicos da casca, caroço e fruto total foram extraidos no Laboratório de Farmacologia e Psicobiologia da UERJ. As linhagens celulares utilizadas nos ensaios foram MCF-7 (adenocarcinoma de mama), CACO-2 e HT-20 (adenocarcinoma colo retal) e adenocarcinoma na mama (MDA-MB-468). As linhagens foram tratadas com 10, 20 e 40g/mL dos extratos por 24 e 48 horas e feitas às análises. Células MCF-7 controle apresentaram núcleo proeminente com nucléolos evidentes. Após tratamento com o extrato hidroalcoólico da casca da juçara, as células mostraram morfologia arredondada com retração do citoplasma. O ensaio de viabilidade com MTT ((3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide)) demonstrou uma redução na viabilidade das células. Após 48 horas, o tratamento das células com 20g/mL do extrato da casca reduziu a viabilidade sendo que o efeito citotóxico do tratamento com 40g/mL do extrato da casca foi potencializado. Células tratadas com 10g/mL do extrato do caroço de juçara apresentavam-se arredondadas com consequente redução no volume celular. A concentração 20g/mL de extrato hidroalcoólico do caroço, causou severa redução no volume das células e ocasionou o surgimento de vacúolos intracelulares. O mesmo foi observado após tratamento com 40g/mL. O tratamento com 40g/mL do extrato hidroalcoólico do fruto total, modificou drasticamente a morfologia das células MCF-7 causando vacuolização e aparente lise com perda do conteúdo citoplasmático e o ensaio da viabilidade com MTT demonstrou redução na viabilidade das células MCF-7 tratadas com 20 e 40g/mL após 24 horas de tratamento. Análises por MET (Microscopia Eletrônica de Transmissão) demonstraram o surgimento de vesículas autofágicas, cuja comprovação deu-se com a identificação da expressão da proteína LC3BII na membrana do autofagossoma pela técnica de Western Blotting. Mediante o demonstrado pelos experimentos, com as linhagens MCF-7 e MDA-MB-468, confirma-se que as frações isoladas do extrato do caroço da juçara, promove modificações celulares indicativas de autofagia a partir de 10g/mL, em 24 horas. O núcleo permaneceu íntegro, não apresentando características de núcleo apoptótico. Os dados são conclusivos para ocorrência de morte celular por autofagia em linhagem celulares de carcinoma de mama MCF-7 quando tratadas com extrato hidroalcoólico da casca, caroço e fruto total da juçara do Maranhão, agente quimiopreventivo no câncer de mama estrogênio-dependente. / Juçara, Euterpe oleracea Mart., an indigenous fruit from Amazon, is rich in phytochemicals with antioxidant, anti-inflammatory and anti-cancer activity. This study aims to analyze the effects of the hydroalcoholic extract of the bark, seed and total fruit of juçara in different human malignant cell lines. Fruits were collected at the Maracana Ecological Park, in São Luís, followed by excicata manufacturing that remains registered in the Herbarium Rosa Mochel from the Nucleus of Biological Studies at the State University of Maranhão. The hydroalcoholic extracts of bark, seed and fruit were all obtained in the Laboratory of Pharmacology and Psychobiology UERJ. The cell lines used in the tests were MCF-7 and MDA-MB-468 (breast adenocarcinoma) and CACO-2 and HT-20 (colorectal adenocarcinoma). Strains were treated with 10, 20 and 40μg/mL of extracts for 24 and 48 hours. Control MCF-7 cells showed prominent nucleus with evident nucleoli. After treatment with the hydroalcoholic extract from the bark of juçara, the cells showed rounded morphology with retraction of the cytoplasm. The MTT viability assay showed a reduction in cell viability. After 48 hours, treatment of cells with 20μg/mL of bark extract reduced cell viability and the cytotoxic effect of treatment with 40μg/mL extract of the bark was potentiated. Cells treated with 10μg/mL of the bark extract were rounded with consequent reduction in cell volume. The concentration of 20μg/mL of bark extract caused severe reduction in volume of the cells and caused the appearance of intracellular vacuoles. The same was observed after treatment with 40μg/mL. Treatment with 40μg/mL of the hydroalcoholic extract of total fruit dramatically changed the morphology of the MCF-7 cells causing vacuolization and lysis with apparent loss of cytoplasmic contents. MTT assay showed a reduction in viability of MCF-7 cells treated with 20 and 40μg/mL after 24 hours of treatment. Analysis by electron microscopy showed the appearance of autophagic vacuoles. Autophagosome protein LC3BII was identified by Western Blotting technique. It is confirmed that the isolated fractions of the bark extract from juçara promotes cellular changes indicative of autophagy from 10μg/mL in 24 hours. The nuclei remained intact, showing no apoptotic features. The data are conclusive for the occurrence of autophagy in carcinoma cell line MCF-7 breast treated with hydroalcoholic bark, seed and fruit from juçara.
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Análise da citotoxicidade do extrato do fruto de juçara (Euterpe oleracea Mart.) do Maranhão em células malignas humanas / Cytotoxicity analysis of juçara fruit extract (Euterpe oleracea Mart.) from Maranhão in human malignant cellsDulcelena Ferreira Silva 20 March 2013 (has links)
A juçara, Euterpe oleracea Mart., fruta indígena da Amazônia Legal, é rica em fitoquímicos com atividades anti-oxidante, antiinflamatória e anti-câncer. Este estudo tem por objetivo analisar os efeitos do extrato hidroalcoólico da casca, caroço e fruto total da juçara em diferentes linhagens de células malignas humana. Os frutos foram coletados no Parque da Juçara, localizado no Maracanã, município de São Luís, seguida da confecção da excicata que se mantém registrada no Herbário Rosa Mochel do Núcleo de Estudos Biológicos da Universidade Estadual do Maranhão. Os extratos hidroalcoólicos da casca, caroço e fruto total foram extraidos no Laboratório de Farmacologia e Psicobiologia da UERJ. As linhagens celulares utilizadas nos ensaios foram MCF-7 (adenocarcinoma de mama), CACO-2 e HT-20 (adenocarcinoma colo retal) e adenocarcinoma na mama (MDA-MB-468). As linhagens foram tratadas com 10, 20 e 40g/mL dos extratos por 24 e 48 horas e feitas às análises. Células MCF-7 controle apresentaram núcleo proeminente com nucléolos evidentes. Após tratamento com o extrato hidroalcoólico da casca da juçara, as células mostraram morfologia arredondada com retração do citoplasma. O ensaio de viabilidade com MTT ((3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide)) demonstrou uma redução na viabilidade das células. Após 48 horas, o tratamento das células com 20g/mL do extrato da casca reduziu a viabilidade sendo que o efeito citotóxico do tratamento com 40g/mL do extrato da casca foi potencializado. Células tratadas com 10g/mL do extrato do caroço de juçara apresentavam-se arredondadas com consequente redução no volume celular. A concentração 20g/mL de extrato hidroalcoólico do caroço, causou severa redução no volume das células e ocasionou o surgimento de vacúolos intracelulares. O mesmo foi observado após tratamento com 40g/mL. O tratamento com 40g/mL do extrato hidroalcoólico do fruto total, modificou drasticamente a morfologia das células MCF-7 causando vacuolização e aparente lise com perda do conteúdo citoplasmático e o ensaio da viabilidade com MTT demonstrou redução na viabilidade das células MCF-7 tratadas com 20 e 40g/mL após 24 horas de tratamento. Análises por MET (Microscopia Eletrônica de Transmissão) demonstraram o surgimento de vesículas autofágicas, cuja comprovação deu-se com a identificação da expressão da proteína LC3BII na membrana do autofagossoma pela técnica de Western Blotting. Mediante o demonstrado pelos experimentos, com as linhagens MCF-7 e MDA-MB-468, confirma-se que as frações isoladas do extrato do caroço da juçara, promove modificações celulares indicativas de autofagia a partir de 10g/mL, em 24 horas. O núcleo permaneceu íntegro, não apresentando características de núcleo apoptótico. Os dados são conclusivos para ocorrência de morte celular por autofagia em linhagem celulares de carcinoma de mama MCF-7 quando tratadas com extrato hidroalcoólico da casca, caroço e fruto total da juçara do Maranhão, agente quimiopreventivo no câncer de mama estrogênio-dependente. / Juçara, Euterpe oleracea Mart., an indigenous fruit from Amazon, is rich in phytochemicals with antioxidant, anti-inflammatory and anti-cancer activity. This study aims to analyze the effects of the hydroalcoholic extract of the bark, seed and total fruit of juçara in different human malignant cell lines. Fruits were collected at the Maracana Ecological Park, in São Luís, followed by excicata manufacturing that remains registered in the Herbarium Rosa Mochel from the Nucleus of Biological Studies at the State University of Maranhão. The hydroalcoholic extracts of bark, seed and fruit were all obtained in the Laboratory of Pharmacology and Psychobiology UERJ. The cell lines used in the tests were MCF-7 and MDA-MB-468 (breast adenocarcinoma) and CACO-2 and HT-20 (colorectal adenocarcinoma). Strains were treated with 10, 20 and 40μg/mL of extracts for 24 and 48 hours. Control MCF-7 cells showed prominent nucleus with evident nucleoli. After treatment with the hydroalcoholic extract from the bark of juçara, the cells showed rounded morphology with retraction of the cytoplasm. The MTT viability assay showed a reduction in cell viability. After 48 hours, treatment of cells with 20μg/mL of bark extract reduced cell viability and the cytotoxic effect of treatment with 40μg/mL extract of the bark was potentiated. Cells treated with 10μg/mL of the bark extract were rounded with consequent reduction in cell volume. The concentration of 20μg/mL of bark extract caused severe reduction in volume of the cells and caused the appearance of intracellular vacuoles. The same was observed after treatment with 40μg/mL. Treatment with 40μg/mL of the hydroalcoholic extract of total fruit dramatically changed the morphology of the MCF-7 cells causing vacuolization and lysis with apparent loss of cytoplasmic contents. MTT assay showed a reduction in viability of MCF-7 cells treated with 20 and 40μg/mL after 24 hours of treatment. Analysis by electron microscopy showed the appearance of autophagic vacuoles. Autophagosome protein LC3BII was identified by Western Blotting technique. It is confirmed that the isolated fractions of the bark extract from juçara promotes cellular changes indicative of autophagy from 10μg/mL in 24 hours. The nuclei remained intact, showing no apoptotic features. The data are conclusive for the occurrence of autophagy in carcinoma cell line MCF-7 breast treated with hydroalcoholic bark, seed and fruit from juçara.
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Caractérisation fonctionnelle de la protéine GABARAPL1 par identification de nouveaux partenaires protéiques et étude de l'expression de gabarapll dans les cancers du sein / The functional characterization of the GABARAPL1 protein by identification ofnew protein partners and the study of gabarap/1 expression in breast cancersSeguin-Py, Stéphanie 13 July 2011 (has links)
La protéine GABARAPL1 (GABARAP like 1) ou GEC1 (Glandular Epithelial Cell 1), présente de forts pourcentages d'identité avec les protéines GABARAP (GABAA Receptor-Associated Protein), GATE-16 (Golgi-Associated ATPase Enhancer of 16 kDa) et Atg8 (Autophagy-related 8) ainsi qu'une identité moindre avec les protéines de la sous-famille LC3 (Light Chain 3). GABARAPL1 est exprimée dans tous les tissus, préférentiellement dans le système nerveux central, et intervient dans le transport intracellulaire des récepteurs GABAA (Gamma-AminoButyric Acid type A receptor) et KOR (K Opioid Receptor). De plus, une faible expression du gène gabarap1 est observée dans diverses lignées cancéreuses, suggérant son implication dans la genèse et/ou la progression tumorale. La recherche de partenaires protéiques a abouti à l'identification de différentes protéines. L'interaction entre GABARAPL1 et la protéine HSP90 (Heat Shock Protein 90) nouvellement identifiée a été étudiée dans le cerveau de rat et dans les cellules MCF-7. Ainsi, nous avons montré que HSP90 protège GABARAPL1 de la dégradation par le protéasome. Par ailleurs, il a été établi qu'au cours de !'autophagie, GABARAPL1 est clivée, maturée puis conjuguée à des phospholipides. Elle co-Iocalise alors partiellement au niveau de lysosomes et d'autophagosomes. Nous avons également démontré que gabarap1 est faiblement exprimé dans les tissus tumoraux de sein et que la surexpression de la protéine FLAG-GABARAPL1-6HIS dans les cellules MCF-7 diminue considérablement leur croissance. De plus, une forte expression de gabarapl 1 est corrélée à une augmentation de la survie de patientes atteintes de cancer du sein avec envahissement ganglionnaire. / The GABARAPL1 (GABARAP like 1) protein, also named GECl (Glandular Epithelial Cell 1), displays a high percentage of identity with the GABARAP (GABAA Receptor-Associated Protein), GATE-16 (Golgi-Associated A TPase Enhancer of 16 kDa) and Atg8 (Autophagy-related 8) proteins, and a lesser identity with LC3 (Light Chain 3) family of proteins. The GABARAPL1 protein is expressed in ail tissues, predominantly in the central nervous system and is involved in intracellular transport of GABAA receptors (Gamma-AminoButyric Acid type A receptor) and KOR (K Opioid Receptor). In addition, a Iow expression of the gabarap1 gene was shown in various cancer cell lines, suggesting its involvement in the genesis and/or progression oftumors. The search for GABARAPL 1 prote in partners has Ied to the identification of different proteins. The interaction between GABARAPL1 and the protein partner: HSP90 (Heat Shock Protein 90) was studied in rat brain and MCF-7 cells, in which we showed that HSP90 protects GABARAPL1 from degradation by the proteasome. Additionally, it was established that during autophagy, GABARAPL1 is cleaved to its mature form and conjugated to phospholipids. lt then co-localizes partially with lysosomes and autophagosomes. We also demonstrated that gabarap!J is weakly expressed in breast tumor tissues and that overexpression of the FLAGGABARAPL1-6HIS recombinant protein in MCF-7 cells significantly reduces their growth. Finally, a strong expression of gabarap1 is correlated with increased survival of patients with lymph node-positive breast cancer.
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Investigação de citotoxicidade, mecanismo de morte e toxicidade de análogos de chalconas: LQFM064, LQFM157 e LQFM178 / Investigation of cytotoxicity, mechanism of death and toxicity of chalcone analogs: LQFM064, LQFM157 and LQFM178Cabral, Bruna Lannuce Silva 05 December 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-09-01T19:45:59Z
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Previous issue date: 2016-12-05 / In the search for new antineoplastic agents, chalcones, intermediate
compounds in flavonoid biosynthesis, are an interesting group of compounds,
since they present considerable cytotoxic activity against a range of
neoplasms and relatively easy chemical structural modifications. Therefore,
the aim of this study was to analyse the cytotoxic potential of chalcone-type
compounds, and evaluate the mechanisms of cell death triggered by the
most promising prototype on the human mammary adenocarcinoma cell line
MCF-7. To do so, a cytotoxicity assessment of three chalcone-type
(LQFM064, LQFM157 and LQFM178) was carried out using a tetrazolium
salt reduction (MTT) method. Taking into account that LQFM064 was
considered the most promising of the compounds analysed in terms of
cytotoxicity, further tests to elucidate the cell death pathways and to evaluate
the safety profile were carried out. Morphological analysis of the cells was
performed by light microscopy and fluorescence. Cellular apoptosis induction
mechanisms were investigated by analyzing death markers using the flow
cytometry technique. Safety aspects of the compound were also investigated.
Cytotoxicity was analysed using the OECD test method of incorporating the
neutral red dye into murine fibroblast cells (3T3), and using the result of this
assay to predict LD50. Myelotoxic potential was assessed by using the
clonogenic assay of granulocyte macrophage colony-forming units (CFUGM).
The data were analyzed by Analysis of Variance (ANOVA) and a
posteriori by the Tukey test or t-test. The means were considered statistically
significant when P < 0.05. The LQFM 064 prototype was cytotoxic for the
MCF-7 (IC50 = 21 µM) and 3T3 (IC50 = 30 µM) lineages in a concentrationdependent
manner. Treatment of tumor cells with LQFM064 induced
morphological changes suggestive of apoptosis. In addition, several
biochemical alterations indicated cell death by apoptosis, such as: cell cycle
arrest in the G0/G1 phase, the outgrowth of phosphatidylserine, increased
expression of caspases -3/7, -8 and -9, reduced mitochondrial membrane
potential and increased generation of Reactive Oxygen Species (ROS).
Activation of both apoptotic pathways was also seen through modulation of
the proteins involved in the extrinsic and intrinsic pathways. The compound
was myelotoxic to normal bone marrow cells in a concentration-dependent
manner. However, this toxicity was lower for normal than for tumor cells. It
was therefore concluded that the LQFM064 compound triggered alterations
suggestive of apoptosis in MCF-7 tumor cells, and could be considered
promising as an antitumor drug prototype. / Na busca de novos agentes antineoplásicos, as chalconas, compostos
intermediários na biossíntese de flavonoides, representam um grupo de
compostos interessante, uma vez que apresentam atividade citotóxica
marcante contra uma gama de células neoplasicas e ainda relativa facilidade
de modificações químicas estruturais. Sendo assim, o objetivo deste trabalho
foi investigar o potencial citotóxico de compostos análogos de chalconas, bem
como avaliar os mecanismos de morte celular desencadeados pelo protótipo
mais promissor sobre linhagem celular de adenocarcinoma mamário humano,
MCF-7. Para tal, foi realizada triagem de avaliação da citotoxicidade de três
análogos de chalconas (LQFM064, LQFM157 e LQFM178) utilizando método
de redução do sal tetrazólio (MTT). Tendo em vista que o LQFM064 foi
considerado o mais promissor, baseado na citotoxicidade, dentre os compostos
avaliados, foram realizados ensaios posteriores visando à elucidação das vias
de morte celular e da avaliação do perfil de segurança. A análise morfológica
das células foi realizada por microscopia óptica e de fluorescência. Os
mecanismos de indução de apoptose celular foram investigados por meio da
análise de marcadores de morte através da técnica de citometria de fluxo. Foi
ainda investigado, aspectos da segurança do composto. A avaliação da
segurança foi realizada baseada na OECD 129, método de incorporação do
corante vermelho neutro em células de fibroblastos murinos (3T3) e, o
resultado desse ensaio, usado para prever a DL50. A investigação do potencial
mielotóxico foi realizada por ensaio clonogênico de unidades formadoras de
colônias de granulócitos e macrófagos (UFC-GM). Os dados foram analisados
por Análise de Variância (ANOVA) e teste a posteriori de Tukey ou por teste de
t. As médias foram consideradas estatisticamente significativas quando p <
0,05. O protótipo LQFM064 foi citotóxico para a linhagem MCF-7 (CI50 = 21 µM)
e para a linhagem 3T3 (CI50 = 30 µM) de modo concentração-dependente. O
tratamento das células tumorais com o LQFM064 induziu alterações
morfológicas sugestivas de apoptose. Além disso, diversas alterações
bioquímicas indicam morte celular por apoptose tais como: parada do ciclo
celular na fase G0/G1, externalização da fosfatidilserina, aumento na
expressão das caspases -3/7, -8 e -9, redução do potencial de membrana
mitocondrial e aumento na geração de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs).
Ademais, observou-se a ativação de ambas as vias apoptóticas por meio da
modulação de proteínas envolvidas nas vias extrínseca e intrínseca. O
composto foi mielotóxico para células normais de medula óssea de forma
concentração-dependente. No entanto, essa toxicidade foi menor para as
células normais, quando comparada as células tumorais. Portanto, conclui-se
que o composto LQFM064 desencadeou alterações sugestivas de apoptose
nas células tumorais MCF-7, podendo ser considerado promissor como
candidato a protótipo de fármaco antitumoral.
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Desenvolvimento de sistemas anfifílicos baseados em derivados de quitosana para transporte e liberação sustentada de fármacos / Development of amphiphilic systems based on chitosan derivatives for sustained drug deliveryRafael de Oliveira Pedro 12 April 2017 (has links)
Esse trabalho apresenta resultados de modificações estruturais, caracterizações e aplicações de derivados de quitosana como carreadores de fármacos. Derivados anfifílicos de quitosana, contendo grupos hidrofílicos e grupos hidrofóbicos, foram caracterizados por técnicas de espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN1H), espectroscopia na região do infravermelho (IV), espectroscopia na região do UV-Vis, técnicas termoanalíticas (termogravimetria (TGA), termogravimetria derivada (DTG), análise térmica diferencial (DTA) e calorimetria exploratória diferencial (DSC)), fluorescência no estado estacionário, espalhamento dinâmico de luz (DLS) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os resultados de caracterização mostraram que as sínteses propostas foram realizadas com sucesso. A determinação da concentração de agregação crítica (CAC) e os estudos de DLS e MET confirmam que os derivados se auto-organizam em solução aquosa formando agregados com diâmetros variando entre 230 a 500 nm. Esses valores, associados aos potenciais zeta obtidos (+14,1 mV a +44,8 mV), demonstram que os agregados são estáveis em solução, característica fundamental para aplicação no transporte de fármacos. A capacidade de encapsulamento do fármaco quercetina por esses derivados foi avaliada por estudos de incorporação utilizando a espectroscopia UV-Vis. Os resultados obtidos demonstraram que o comportamento dos derivados depende de parâmetros como o grau de hidrofilicidade e grupo hidrofílico, grau de hidrofobicidade e pH do meio de encapsulamento, possibilitando controlar a quantidade de fármaco contida nos carreadores. A atividade biológica dos agregados formados pelos derivados de quitosana foi testada em células de adenocarcinoma de mama (MCF-7) e os resultados indicaram baixa toxicidade dos carreadores, além de potencialização do efeito terapêutico do fármaco. Estudos de microscopia confocal de varredura a laser evidenciaram que agregados marcados com proteína verde fluorescente com afinidade por quitosana (CAP-sfGFP) foram internalizados pelas células MCF-7. Resultados de hemocompatibilidade indicaram que os polímeros apresentam baixa destruição de glóbulos vermelhos do sangue e liberação de hemoglobina. Portanto, esses derivados possuem características adequadas para aplicação no transporte e liberação controlada de fármacos. / This thesis presents results of structural modifications, characterizations and applications of chitosan derivatives as drug carriers. Amphiphilic derivatives of chitosan containing hydrophilic and hydrophobic groups were characterized by nuclear magnetic resonance spectroscopy (RMN1H), infrared spectroscopy (IV), uv-vis spectroscopy, thermoanalytical techniques (thermogravimetry (TGA), derivative thermogravimetry (DTG), differential thermal analysis (DTA) and differential exploratory calorimetry (DSC)), fluorescence, dynamic light scattering (DLS) and transmission electron microscopy (MET). The characterization results showed that the proposed syntheses were successfully performed. The critical aggregation concentration (CAC), DLS and MET studies confirmed that the derivatives self-assembled in aqueous solution forming aggregates with diameters ranging from 230 to 500 nm. These values, associated with zeta potentials (+14.1 mV to +44.8 mV), demonstrate that the aggregates were stable in solution. The ability to encapsulate quercetin by these derivatives was assessed by incorporation studies using UV-Vis spectroscopy. The results showed that the behavior of the derivatives depends on parameters such as the degree of hydrophilicity and hydrophilic groups, degree of hydrophobicity and pH of the encapsulation medium. The biological activity of the aggregates formed by the chitosan derivatives was tested in breast cancer cells (MCF-7) and the results indicated low toxicity of the carriers, in addition to improving the therapeutic effect of the drug. Confocal laser scanning microscopy studies showed that aggregates stained with chitosan-affinity protein (CAP-sfGFP) were internalized by MCF-7 cells. Hemolysis assays showed good hemocompatibility of chitosan derivatives. Therefore, the derivatives have suitable characteristics for application as drug delivery systems.
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