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Avaliação comparativa da infusão contínua de dexmedetomidina e de fentanil na anestesia de cães em sepse / Comparing microcirculation assessment in continuous rate infusion of dexmedetomidine and fentanyl in anesthesia of dogs in sepsisNagashima, Julio Ken 30 October 2018 (has links)
Uma das alterações comuns na sepse são os distúrbios microcirculatórios podem ocorrer mesmo com parâmetros macro hemodinâmicos normais. Vários protocolos são indicados para a anestesia de paciente em sepse. Um fármaco geralmente utilizado em pacientes críticos em humanos é a dexmedetomidina, um potente e seletivo alfa 2 agonista com propriedade sedativas, analgésicas e relaxante muscular que promove aumento de pressão arterial e vasoconstrição periférica. O objetivo do presente estudo é avaliar comparativamente a infusão contínua da dexmedetomidina versus fentanil em cadelas sépticas no que diz respeito a três parâmetros relacionados a microcirculação, parâmetros hemodinâmicos e metabólicos. Foram avaliadas 33 cadelas com piometra submetidas à cirurgia terapêutica de OSH, e triadas pelo score quick SOFA. Os animais foram randomizados em duplo estudo de infusão contínua de 3 µg/kg/hora de dexmedetomidina ou 5 µg/kg/hora de fentanil, durante anestesia com isofluorano e em ventilaçao mecânica. Parâmetros hemodinâmicos, microcirculatórios, ventilatórios e metabólicos foram utilizados para comparação entre grupos. Esses foram coletados antes da indução anestésica, durante e pós a anestesia. Os dados foram submetidos a teste de normalidade e variâncias iguais, para então avaliar comparativamente os grupos pelo test t student ou Wilcoxon não pareado quando necessário. Todas as variáveis referentes à microcirculação não apresentaram diferença significativa entre os grupos. A infusão contínua de dexmedetomidina apresentou melhores resultados de pressão arterial e clearance de lactato, sugerindo não comprometer o transporte de oxigênio da periferia e perfusão de órgãos, quando comparado com o uso de fentanil, e ainda com semelhantes desfechos clínicos como mortalidade, tempo de extubação e ocorrências de hipotensão ou bradiarritmia. Os valores semelhantes de microcirculação e superiores de pressão arterial demonstram que a dexmedetomidina não compromete a microcirculação em relação ao fentanil, mas mantém a macrohemodinâmica com valores superiores. / One of the common changes in sepsis is microcirculatory disorders can occur even with normal hemodynamic macro parameters. Several protocols are indicated for sepsis anesthesia. A drug commonly used in critically ill patients in humans is dexmedetomidine, a potent and selective alpha 2 agonist with proprietary sedatives, analgesics and muscle relaxant that promotes increased blood pressure and peripheral vasoconstriction. The objective of the present study is to compare the continuous infusion of dexmedetomidine versus fentanyl in septic dogs using three parameters related to microcirculation, hemodynamic parameters and metabolic parameters. Thirty - three bitches with pyometra submitted to OSH therapeutic surgery, and triaged by the quick SOFA score, were evaluated. The animals were randomized into a double study using continuous rate infusion of 3 µg/kg/h dexmedetomidine or 5 µg/kg/h of fentanyl, during isoflurane anesthesia and under mechanical ventilation. Hemodynamic, microcirculatory, ventilatory and metabolic parameters were used for comparison between groups. These were collected prior to anesthetic induction, during and after anesthesia. The data were submitted to normality test and the same variances, and then comparatively evaluate the groups by the unpaired Wilcoxon test t student or when necessary. All variables related to microcirculation did not present significant difference between the groups. The continuous infusion of dexmedetomidine presented better blood pressure and lactate clearance results, suggesting that it did not compromise peripheral oxygen transport and organ perfusion when compared to fentanyl, and with similar clinical outcomes such as mortality, extubation time and occurrences of hypotension or bradyarrhythmia. Similar values of microcirculation and higher blood pressure demonstrate that dexmedetomidine does not compromise microcirculation over fentanyl, but maintains macrohemodynamics with higher values.
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Estudo dos componentes metabólicos, hormonais, marcadores inflamatórios e função microvascular em crianças com excesso de peso / Study of metabolic and hormonal components, inflammatory markers and microvascular function in overweight childrenCarolina Bastos da Cunha 12 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos da microcirculação cutânea demonstram que a disfunção microvascular neste sítio está relacionada a diversos fatores de risco cardiovascular. Existem poucos estudos avaliando a reatividade microvascular em crianças e a interferência da puberdade está presente na maioria deles. O objetivo deste estudo foi avaliar se a disfunção microvascular está presente em crianças pré-púberes com excesso de peso através da técnica de videocapilaroscopia de leito periungueal. Realizou-se um estudo transversal com 52 obesos, 18 sobrepesos e 28 eutróficos, com idade de 7,44 1,22 anos. Avaliou-se o comportamento dos fatores de risco e a função microvascular. A reatividade microvascular foi testada através da avaliação da densidade capilar funcional, da velocidade de deslocamento das hemácias em repouso e após uma isquemia de 1 min, e do tempo de reperfusão durante a hiperemia reativa. Análise de função disciminante canônica foi utilizada de forma multivariada para testar a possibilidade de separação dos grupos conforme o grau de adiposidade. Nos pacientes estudados não observamos diferença na reatividade microvascular, em nenhuma da variáveis testadas. Conforme esperado, os grupos obeso e sobrepeso apresentavam maiores valores para a circunferência da cintura (p<0,001), a relação cintura/altura (p<0,001), a pressão arterial média (p<0,001), o homeostasis model assessment for insulin resistance (HOMA-IR) (p<0,001) e os níveis de insulina (p<0,001), leptina (p<0,0001), glicose (p=0,02), triglicerídeos (p<0,05), colesterol total (p=0,004), ácido úrico (p=0,007) e proteína C reativa (p<0,0001) do que os eutróficos. A análise multivariada demonstrou a associação de variáveis metabólicas, antropométricas e microvasculares, sendo que estas foram separadas pelo grau de adiposidade corporal. Concluímos que nessa população estudada, apesar das diferenças nos perfis metabólico, inflamatório e hormonal, não houve diferença na reatividade microvascular. Entretanto, a associação entre variáveis clínico-antropométricas com aquelas relacionadas com a reatividade microvascular esteve presente nestas crianças pré-púberes e o grau de adiposidade corporal foi capaz de influenciar estas associações. / Previous data have shown that microvascular dysfunction (MD) is related to several cardiovascular risk factors. There are few studies assessing microvascular reactivity in children, and the influence of puberty is present in most of them. The aim of this study was to assess if MD is already present in obese prepubertal children examined by nailfold videocapillaroscopy. This is a cross-sectional study, including 52 obese, 18 overweight and 28 eutrophic children, aged 7,44 1,22 years. We evaluated risk factors and microvascular function. Microvascular reactivity was evaluated by functional capillary density (FCD), red blood cell velocity at resting conditions (RBCV) and peak (RBCVmax) and time (TRBCVmax) to reach it after 1 minute arterial occlusion during post-occlusive reactive hyperemia. Differences in microvascular reactivity were not observed among studied groups. Obese and overweight children had significantly higher values of BMI z score (p<0,0001), waist circumference (p<0,001), waist/height ratio (p<0,001), mean arterial pressure (p<0,001), homeostasis model assessment for insulin resistance (HOMA-IR) (p<0,001), insulin (p<0,001), leptin (p<0,001), glucose (p=0,02), triglycerides (p<0,05), total cholesterol (p=0,004), uric acid (p=0,007) and C reactive protein (p<0,0001) than the eutrophic children. Multivariate analysis demonstrated the association of metabolic, anthropometric and microvascular variables, and these were better stratified by the degree of adiposity. We conclude that in the studied population, despite differences in metabolic, inflammatory and hormonal profiles, there was no difference in microvascular reactivity. However, the association between clinical and anthropometric variables with those related to microvascular reactivity was present in these prepubertal children and the degree of adiposity influenced these associations.
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Disfunção endotelial na microcirculação mesentérica causada pela isquemia e reperfusão no pincamento aórtico supracelíaco e o efeito protetor do precondicionameto isquêmico local e remoto / Endothelial dysfunction on mesentery microcirculation caused by ischemia and reperfusion injury of supraceliac aortic clamping and the protective effect of local remote ischemic preconditioningErling Júnior, Nilon [UNIFESP] January 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / FAPESP: 04/15964-6 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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O papel de Ros (espécies reativas de oxigênio) na exacerbação da resposta inflamatória na sepse.Oliveira, Yanaihara Pinchemel Amorim de January 2011 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-09-04T19:02:19Z
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Yanaihara Pinchemel O papel de ROS (especies reativas de oxigenio)....pdf: 2179005 bytes, checksum: aa4588aae63e38910925daad6e5a1a78 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Sepse é uma das doenças com a maior causa de morbidade para as quais não existe tratamento efetivo capaz de mudar o desfecho. O tratamento da sepse grave tem um custo alto devido ao fato de, geralmente, ser tratada em Unidades de Terapia Intensiva com fluídos intravenosos e antibióticos caros. Neste trabalho nós estudamos as primeiras etapas desta patologia com o foco na produção de espécies reativas de oxigênio deletérias pelas células inflamatórias circulantes. Nós encontramos usando microscopia eletrônica de varredura e análise de esfregaço de sangue a presença de eritrócitos morfologicamente alterados com a predominância de equinócitos. O mesmo efeito pode ser observado quando o sangue de voluntários sadios foram submetidos ao estresse oxidativo por adição direta de radicais livres oxidantes, principalmente peróxido de nitrito ou através da redução dos antioxidantes intracelulares, neste caso, o mais importante, os sistemas dependentes de glutationa. Como macrófagos removem eritrócitos modificados, foi utilizada a linhagem celular de macrófagos J774 e observamos a adesão imediata e iniciação do processo de fagocitose por essas células. Essas células iniciam a produção de superóxido quando em contato com eritrócitos modificados in vitro ou eritrócitos de pacientes sépticos. Nós também medimos a produção de ROS em sangue total pelo contador de fótons, usando como inibidores a superóxido dismutase para superóxido, azida para mieloperoxidase, desferroxamina e hidralazina para peróxido de nitrito, todas essas espécies estiveram presentes. O valor medido no sangue dos pacientes sépticos foi aumentado de 20 a 1000 vezes em relação aos voluntários. Quando usamos eritrócitos de pacientes sépticos com neutrófilos isolados observamos a produção de ROS durante a adesão dessas células com os neutrófilos. Esses dados nos permite sugerir que durante a sepse o primeiro contado com patógenos inicia uma produção de ROS que modifica oxidativamente os eritrócitos por um mecanismo de feedback positivo o qual amplifica a produção de espécies oxidativas para além da presença desses patógenos causando danos nos vasos e órgãos. / Sepsis is one of is a illness with the highest cause of morbidity for which no effective treatment exist capable of change the outcome. Severe sepsis treatment has a high care cost due to the fact that is usually treated in the intensive care unit with intravenous fluids and expensive antibiotics. In this submission we study the earliest stages of this pathology with the focus in the deleterious production of Reactive Oxygen Species by the inflammatory circulating cells. We found using both scanning electron microscopy and analysis of blood smear the ubiquitous presence of red blood cells (RBC) morphologically modified, with the predominance of equinocytes. The same effects could be observed when the blood of healthy volunteers were subject to oxidative stress, either by direct addition of free radicals oxidants, mainly peroxynitrite, or by lowering the intracellular antioxidants, in this case arguably the more important, the GSH dependent systems. As macrophage removes modified RBC we used the macrophage cell line j774 and could see the immediate attachment and initiation of phagocytosis by these cells. These cells initiate a production of superoxide when in contact with in vitro modified or sepsis pacients RBCs. We also measure total blood ROS production by photon counting, using as inhibitors SOD for superoxide, azide for myeloperoxidase and desferrioxamine and hydralazine for peroxinitrite; all these species were present. The amount measured in the blood of patients was increased from 20 to 1000 times in relation to controls. When we used sepsis patients RBC with isolated neutrophils again we saw attachment of these cells to the PMN a production of ROS. These data allow us to suggest that during sepsis the initial contact with pathogens initiate a production of ROS that modifies oxidativaly RBC that than by a mechanism of positive feedback amplifies the production beyond the presence of the pathogens and causes vessels and organs damage that this species are known to induce.
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Efeitos de fármacos anti-hipertensivos de diferentes classes farmacológicas sobre a rarefação capilar funcional e estrutural em ratos espontaneamente hipertensosSabino, Bruno Duarte January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: A elevação crônica da resistência vascular sistêmica pode ser considerada como a principal alteração hemodinâmica na hipertensão arterial primária estabelecida. Investigamos os efeitos do tratamento crônico com os anti-hipertensivos atenolol (ATE), enalapril (ENA), nifedipina (NIF) e losartan (LOS) sobre a densidade capilar funcional média (DCFM) cutânea e muscular esquelética (grácil) e sobre a densidade capilar estrutural muscular esquelética e do ventrículo esquerdo de SHR. Métodos: Ratos SHR machos com 12-14 semanas receberam tratamento oral por gavagem com ATE (50 mg/kg/dia), NIF (20mg/kg/dia), LOS (10 mg/kg/dia) ou veículo (grupo controle) durante quatro semanas. Após o término do tratamento avaliou-se a DCFM através de microscopia intraviral por epi-iluminação com fluorescência. A seguir, foi avaliada a densidade capilar estrutural através de histoquímica em parafina. Resultados: o tratamento reduziu de forma similar a pressão arterial sistólica de SHR tratados com ATE, ENA, NIF ou LOS. A DCFM encontrava-se diminuída em SHR no músculo esquelético (WKY 395±17 e SHR 258±13 capilares/mm2, p<0,01) ou pele (WKY 391±18 e SHR 210±15 capilares/mm2, p<0,01). LOS e NIF reverteram completamente este quadro em ambos os tecidos (434±26e 422±18 capilares/mm2 no músculo esquelético e 397±31 e 391±24 capilares/mm2 na pele, p<0,01, respectivamente), enquanto o ENA aumentou significativamente a DCFM apenas na pele de SHR (283±17, p<0,05 capilares/mm2). O ATE não induziu nenhuma alteração na DCFM de SHR. Foi observada uma relação linear entre a densidade capilar funcional no músculo esquelético e na pele (r=0.654, p<0.0001)
Na análise estrutural, foi observada uma relação capilar/fibra significativamente menor no músculo esquelético de SHR (WKY 1,74±0,08 e SHR 1,40±0,06, p<0,01), que foi revertida pelos tratamentos com ENA, NIF e LOS (1,65±0,04; 1,78±0,1 e 1,8±0,07, p<0,01, respectivamente). A razão entre a densidade de volume de capilares e a densidade de volume de fibras (Vv[cap] / Vv[fib]) do ventrículo esquerdo de SHR também foi significativamente reduzida (WKY 0,55±0,09 e SHR 0,42±0,09, p<0,01). Os tratamentos com LOS ou ENA reverteram completamente a rarefação estrutural cardíaca de SHR (0,59±0,03 e 0,59±0,03, p<0,01, respectivamente), enquanto os tratamentos com ATE e NIF não apresentaram nenhum efeito. Discussão: Os resultados obtidos indicam que os efeitos microcirculatórios de diferentes drogas anti-hipertensivas diferem entre as classes farmacológicas e vão além da redução da pressão arterial. Este conceito pode ser útil para guiar o tratamento anti-hipertensivo na tentativa de reduzir ou até mesmo reverter as lesões de órgãos-alvo / ntroduction: It is well known that the major part
of the increased vascular resistance in hypertensio
n is
determined at the microvascular level, resulting ma
inly from functional (changes in vascular reactivit
y) and/or
structural (increased arteriolar wall thickness) ab
normalities. We investigated the effects of chronic
oral
antihypertensive treatment on functional and struct
ural capillary rarefaction in spontaneously hyperte
nsive rats
(SHR). Wistar Kyoto rats (WKY) were used as a normo
tensive control group. Methods: Male SHR (12 14
weeks) received oral treatment with the ß blocker a
tenolol (ATE) (50 mg/kg/day), angiotensin convertin
g
enzyme (ACE) inhibitor enalapril ENA (10 mg/kg/day)
, the calcium channel blocker nifedipine NIF
(20mg/kg/day), the angiotensin II type I receptor (
AT1) receptor antagonist losartan LOS (10mg/kg/day)
, or
vehicle (control group) during four weeks. At the e
nd of the treatment, the functional capillary densi
ty (FCD) was
evaluated by intravital videomicroscopy with fluore
scence. Then, we evaluated the structural capillary
density
(SCD) by immunohistochemistry embedded in paraffin.
Results: In untreated rats, the FCD was lower in S
HR
skeletal muscle (WKY 395±17 and SHR 258±13 capillar
ies/mm2, P<0.01) and ear skin (WKY 391±18 and SHR
210±15 capillaries/mm2, P<0.01). A linear relations
hip was seen between skeletal muscle and skin capil
lary
densities (r=0.654, P<0.0001). Histologic analysis
showed that SHR had a lower capillary to fiber rati
o in the
skeletal muscle (WKY 1.74±0.08 and SHR 1.40±0.06, P
<0.01). Capillary volume density to fiber volume
density ratio in the left ventricle of SHR was also
reduced (WKY 0.55±0.09 and SHR 0.42±0.09, P<0.01).
The
pharmacological treatment with ENA, LOS, ATE, or NI
F, resulted in similar reductions in systolic blood
pressure (19.8%, 19.1%, 17.4%, and 18.2%, respectiv
ely, P<0.05). ATE did not induce any change in func
tional
capillary density of SHR. LOS and NIFE completely r
eversed functional capillary rarefaction in both mu
scle and
cutaneous tissues (434±26 and 422±18 capillaries/mm
2 in skeletal muscle and 397±31 and 391±24
capillaries/mm
2
in skin, p<0,01, respectively), whereas ENA signif
icantly increased functional capillary density
only in the skin. The skeletal muscle capillary to
fiber ratio was normalized by ENA, LOS, and NIF (1,
65±0,04;
1,78±0,1 and 1,8±0,07, p<0,01, respectively). Treat
ments with ENA or LOS normalized the cardiac struct
ural
capillary rarefaction of SHRs (0,59±0,03 and 0,59±0
,03, p<0,01, respectively), whereas ATE and NIF had
no
effect. Discussion: Our results suggest that differ
ent pharmacologic classes of antihypertensive drugs
with similar
effect on blood pressure differ in terms of their e
ffect on the microcirculation. This concept could b
e useful to
guide the pharmacological treatment of hypertension
, in order to reduce or even revert the target orga
n damage
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Comparação dos efeitos microcirculatórios da vasopressina e da noradrenalina associadas à reposição volêmica durante o choque hemorrágico. Estudo experimental em hamster / Comparison of microcirculatory effects between vasopressine and noradrenalin associates to volemic ressuscitation during hemorrhagic shock. Experimental study in hamsterRonald de Albuquerque Lima 20 March 2009 (has links)
Objetivos: Este trabalho teve como objetivos avaliar in vivo os efeitos microcirculatórios e a sobrevida de animais submetidos ao choque hemorrágico tratados com vasopressina e noradrenalina associadas à reposição volêmica com solução de NaCl 0,9% .
Desenho do estudo: Estudo prospectivo, randomizado, controlado, intervencionista em modelo animal.
Materiais e métodos: Utilizou-se hamsters machos do tipo sírio dourado, com idade entre 6 e 8 semanas e massa corporal entre 60 e 80 gramas. Os animais foram anestesiados para colocação de uma câmara dorsal. Após 5 a 7 dias, foram re-anestesiados para implante de cânulas na carótida e na veia jugular. No dia seguinte realizou-se o experimento. Os animais sofreram choque hemorrágico por meio da retirada de 40% da volemia, definida como 7% do peso corporal, e mantidos em choque por uma hora. Após, os animais foram aleatoriamente divididos em três grupos : Grupo SF0,9% (N = 6) - recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado; Grupo VP recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado, associado à infusão contínua durante uma hora de vasopresssina (0,0001 UI/kg/min por uma hora); e Grupo Nora. recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado, associado à infusão contínua de solução de noradrenalina (2 g/kg/min por uma hora). Foram avaliados os diâmetros das arteriolas e vênulas e a densidade capilar funcional (DCF) no momento basal, após o choque e após o tratamento. Os parâmetros laboratoriais observados foram: pH, HCO-3, BEx, paO2, paCO2 e lactato durante as três fases do experimento. Após o término do tratamento, foi visualizado o rolamento e adesão de leucócitos , assim como a sobrevida dos animais durante setenta e duas horas.
Resultados: A terapia com reposição volêmica por si ou associada à vasopressina ou à noradrenalina não alterou valores relativos à gasometria arterial ou lactato em relação ao choque. A terapia com vasopressina associada à reposição volêmica manteve a densidade capilar funcional após ressuscitação do choque hemorrágico, (97% do valor basal da mediana), enquanto tratamento com solução de NaCl 0,9% apenas, não obteve o mesmo resultado (70% do valor basal da mediana). A noradrenalina associada à reposição volêmica piorou a densidade capilar funcional após o tratamento (44% do valor basal da mediana). A sobrevivência em setenta e duas horas foi significativamente menor no grupo da noradrenalina do que no grupo da vasopressina (33% em relação ao grupo Vaso). Ao final do experimento não foi observada diferença estatisticamente significativa relativa à adesão ou rolamento de leucócitos.
Conclusão: Durante o choque hemorrágico, o tratamento com infusão de solução de NaCl 0,9% associada à vasopressina mantém a DCF, enquanto que o tratamento com solução de NaCl 0,9% somente ou associada à noradrenalina pioram a DCF. O tratamento com vasopressina melhora a sobrevida dos animais, em comparação ao tratamento com noradrenalina. Embora a adesão leucocitária não esteja significativamente alterada entre os grupos, houve uma tendência em obtermos uma adesão menor no grupo da vasopressina. / Objectives: The goal of this work was to evaluate in vivo the microcirculatory effects and survival of animals subjected to hemorrhagic shock treated with vasopressin or noradrenalin associated to volume infusion associated with NaCl 0,9%
Study design: Prospective, randomized, controlled, intervencionist study in animal model.
Materials and methods: Golden Syrian hamsters were used, aging between 6 and 8 weeks with body mass ranging from 60 to 80 grams. Animals were anesthetized for dorsal chamber implant. After 5 to 7 days there was a new anesthesia for carotid artery and jugular vein catheter implantation. Next day the experiment took place. Animals suffered a hemorrhagic shock by withdrawal of 40% of blood volume, defined as 7% of body weight, and kept in shock condition for 1 hour. After, animals were randomly divided in three groups. SF0,9% group (N=6) received NaCl 0,9% two times the shed volume; VP group (N=6) received NaCl 0,9% two times the shed volume plus continuous infusion for one hour of vasopressin solution (0,0001UI/kg/min for one hour); Nora group received NaCl 0,9% two times the shed volume plus continuous infusion of noradrenalin solution (2mcg/kg/min for one hour). Arteriolar diameter, venular diameter and functional capillary density (FCD) were evaluated in baseline, after shock and after treatment. Laboratory parameters observed were: pH, HCO-3, BEx, paO2, paCO2 and lactate during all three phases of experiment. After end of treatment, leucocyte rolling and adhesion were visualized, as well as animal survival during seventy two hours.
Results: Volume infusion by itself or associated with vasopressin or noradrenalin didnt altered blood gas analysis values or lactate related to hemorrhagic shock. Vasopressin therapy associated with volume infusion sustained functional capillary density after hemorrhagic shock resuscitation (97% of baseline median values), while treatment with NaCl 0,9% only, didnt obtained the same result (70% of baseline median values). Noradrenalin associated to volume infusion worsened the functional capillary density after treatment (44% of baseline median values). Survival in seventy two hours were significantly lower in noradrenalin group comparing to vasopressin group (33% relating to Vaso group). In the end of experiment wasnt observed any significantly statistical difference relative to leucocyte rolling or adhesion.
Conclusion: During hemorrhagic shock, treatment with NaCl 0,9% infusion associated with vasopressin sustains FCD, while treatment with NaCl 0,9% only or associated to noradrenalin worsens FCD. Treatment with vasopressin solution improves survival comparing to noradrenalin infusion treatment. Although leucocyte adhesion wasnt significantly altered among groups, there was a trend in observe lesser adhesion in vasopressin group.
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Efeitos do tratamento crônico com anti-hipertensivos de ação central sobre a microcirculação de ratos espontaneamente hipertensos / Effects of centrally-acting by antihypertensive drugs on the microcirculation of spontaneously hypertensive rats (SHR)Alessandro Rodrigues do Nascimento 24 August 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A hipertensão arterial sistêmica (HAS) caracteriza-se pelo aumento crônico da resistência vascular periférica, determinado essencialmente na microcirculação, que resulta de alterações vasculares funcionais e estruturais. Além disso, a redução da densidade arteriolar e capilar (rarefação da microcirculação) contribui para a elevação da pressão arterial na HAS. Nesse contexto, sabe-se que a hiperatividade do sistema nervoso simpático central está envolvida na fisiopatologia das alterações tanto funcionais quanto estruturais da HAS. No presente trabalho, investigamos os efeitos do tratamento crônico (28 dias) com anti-hipertensivos de ação central sobre a rarefação capilar funcional e/ou estrutural na pele, músculo esquelético e miocárdio de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) adultos, modelo clássico de hipertensão arterial primária. Os ratos Wistar Kyoto (WKY) foram utilizados como controles normotensos. Foram utilizadas doses equipotentes de clonidina (0,1 mg/kg/dia), rilmenidina (1 mg/kg/dia) e moxonidina (10 mg/kg/dia), com relação ao efeito anti-hipertensivo. Também foram estudados os efeitos dos tratamentos sobre a massa ventricular esquerda. Para avaliação da densidade capilar funcional utilizamos microscopia por epi-iluminação e fluorescência e para avaliação da densidade capilar estrutural técnicas de marcação histoquímica dos capilares. Os resultados mostraram que houve aumento do número de capilares espontaneamente perfundidos (densidade funcional) na pele e no músculo esquelético de SHR tratados com todos os fármacos, com relação ao grupo SHR não tratado. Além disso, foi observada reversão da rarefação capilar estrutural no músculo esquelético de SHR com todas as drogas utilizadas. Por outro lado, não houve reversão da rarefação capilar estrutural no ventrículo esquerdo em nenhum grupo experimental. Finalmente, a hipertrofia do ventrículo esquerdo foi parcialmente revertida em SHR tratados com rilmenidina. Em conclusão, nossos resultados demonstraram que, além da redução da pressão arterial, a utilização de agentes anti-hipertensivos de ação central resulta na reversão de alterações microcirculatórias de ratos espontaneamente hipertensos e o uso de rilmenidina favorece a regressão da hipertrofia cardíaca. Os resultados também sugerem que a inibição da hiperatividade simpática central induz efeitos benéficos na microcirculação na hipertensão arterial. / Essential hypertension (EH) is characterized by chronic increases in peripheral vascular resistance, mainly resulting from functional and structural alterations of the microcirculation. Moreover, a reduction of arteriolar and capillary density (microvascular rarefaction) is involved in the increase of arterial pressure in EH. In addition, central sympathetic overactivity is involved in the pathophysiology of functional and structural alterations of the cardiovascular system in EH. In the present work, we investigated the effects of a long-term treatment (28 days) with centrally-acting antihypertensive drugs on functional and/or structural capillary rarefaction in the skin, skeletal muscle and heart of adult spontaneously hypertensive rats (SHR), a classical experimental model of EH. We also investigated the effects of the treatments on left ventricular mass in SHR. Wistar Kyoto rats were used as normotensive controls. We used equipotent anihypertensive doses of clonidine (0.1 mg/kg/day), rilmenidine (1 mg/kg/day) and moxonidine (10 mg/kg/day). Functional capillary density was evaluated using epi-illuminated fluorescence video-microscopy while structural capillary density was studied using a histochemical tracer of capillaries. Our results showed that there was an increase in the number of spontaneously perfused capillaries (functional density) in the skin and skeletal muscle of SHR in all treatment groups, when compared to the non-treated SHR group. Moreover, there was a reversion of structural capillary rarefaction in the skeletal muscle with all drug treatments. On the other hand, there was no reversion of structural capillary rarefaction of the left ventricle in any experimental group. Finally, left ventricular hypertrophy was partially reversed in the group of SHR treated with rilmenidine. In conclusion, our results showed that besides arterial pressure reduction, long-term treatment with centrally-acting antihypertensive drugs induces a reversal of microcirculatory alterations in SHR and rilmenidine favors the regression of left ventricular hypertrophy. The results also suggest that the modulation of central sympathetic overactivity induces beneficial effects on the microcirculation in the hypertensive disease.
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Avaliação da função endotelial microvascular, da rigidez arterial e da resposta inflamatória sistêmica em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea / Evaluation of the microvascular endothelial functions, artrial stiffnessand systemic inflammatory response in patients undergoing cardiac surgery with cardiopulmonary bypassVlander Gomes Costa Junior 29 July 2010 (has links)
A Cirurgia de Revascularização do Miocárdio, realizada com o auxílio da Circulação Extracorpórea, está associada a alterações importantes na microcirculação e na produção e circulação de citocinas e marcadores inflamatórios. No presente estudo, foram avaliados 23 pacientes com indicação de Revascularização do Miocárdio, no dia do procedimento e 7 e 28 dias após a cirurgia. A microcirculação cutânea, enquanto reflexo da microcirculação coronariana, foi estudada através da hiperemia térmica e/ ou reativa pós oclusiva e da iontoforese de substâncias vasoativas por mecanismos dependentes e independentes do endotélio. A rigidez arterial foi aferida através da análise da onda de pulso digital. Foi avaliado ainda o impacto da doença e do procedimento cirúrgico sobre a produção e circulação sérica de citocinas e marcadores inflamatórios, tais como: PCR-HS, nitrito/ nitrato, IL-6, Il-7, IL-8, IL-10, IFN-γ, TNF-α e G-CSF. Foi observada uma tendência à redução da vasodilatação da microcirculação cutânea após a administração de doses acumulativas de acetilcolina (endotélio dependente) através da iontoforese de 7 e 28 dias após o procedimento cirúrgico. A hiperemia térmica foi mais pronunciada na avaliação basal do que aos 7 e 28 dias. A hiperemia reativa pós oclusiva não demonstrou alterações 7 dias após o procedimento. Aos 28 dias, houve um aumento da condutância microvascular cutânea. Quando avaliada a vasodilatação endotélio-independente (nitroprussiato de sódio), observamos aumento do fluxo microvascular cutâneo diretamente proporcional à carga/ dose aplicada, sem diferenças nos valores obtidos no basal e 7 e 28 dias após o procedimento. A rigidez arterial não apresentou alterações. A análise dos fatores inflamatórios e das citocinas demonstrou aumento marcante da IL-6 e da IL-8 após 7 dias do procedimento cirúrgico, com retorno parcial aos níveis basais da IL-6 e total da IL-8 após 28 dias. O IFN-γ, TNF-α e G-CSF apenas apresentaram níveis detectáveis na avaliação basal e IL-7 e IL-10 não demonstraram alterações significativas nos tempos avaliados. A PCR-HS demonstrou níveis mais elevados após 7 dias e retorno parcial aos níveis basais após 28 dias. O nitrito/ nitrato, após 7 dias, apresentou leve queda em sua concentração plasmática. Concluímos que a pequena diferença entre o valores obtidos entre o basal e após 7 dias do procedimento cirúrgico com a iontoforese de acetilcolina resulta em minimização do impacto endotelial e um valor constante deste dado após 28 dias, sugere recomposição fisiológica completa. Este resultado foi semelhante com a análise da hiperemia térmica e reativa pós oclusiva. As interleucinas IL-6 e IL-8, bem como a PCR-HS apresentaram comportamento correlacionável, refletindo a cinética inflamatória. A rigidez arterial não demonstrou alterações. / Myocardial Revascularization with cardiopulmonary bypass is associated with important modifications in the microcirculation and in the production and circulation of cytokines and inflammatory markers. In the present study 23 patients were evaluated on the day of the myocardial revascularization (baseline) and 7 and 28 days after the surgical procedure. The skin microcirculation that is in close relationship with coronary microcirculation was evaluated by iontophoresis of vasoactive substances, thermal hyperemia and post occlusive reactive hyperemia. The arterial stiffness was studied by digital pulse wave analysis. Cytokines and inflammatory markers such as C-reactive protein, nitrite/ nitrate, IL-6, Il-7, IL-8, IL-10, IFN-γ, TNF-α e G-CSF were also analyzed. A reduction in the skin microvascular vasodilatation was observed after iontophoresis of cumulative doses of acetylcholine (endothelium dependent) 7 and 28 days after the surgical procedure. Skin vasodilation after thermal hyperemia was more important before the surgery than 7 and 28 days after the procedure. The post occlusive reactive hyperemia did not cause vasodilation after 7 days of the surgery. After 28 days, the cutaneous microvascular conductance was higher than before. The iontophoresis of sodium nitroprusside (endothelium independent) showed increasing vasodilation according to the doses/ charge applied but there was no difference among the days of the study. The level of IL-6 and IL-8 increased after 7 days and the level of IL-8 returned to baseline after 28 days. IL-6 showed a reduction after 28 days but did not reach the baseline. IFN-γ, TNF-α e G-CSF were detected only on the day of the surgical procedure and the level of IL-7 and IL-10 was similar before, 7 days and 28 days after the surgery. Nitrite/ nitrate was reduced after 7 days of the surgical procedure. In conclusion we observed that the small difference between endothelium dependent vasodilation 7 days after the surgical procedure showed a reduction in the alterations caused by the extracorporeal circulation and the constant level of vasodilation after 28 days showed the complete recovery of the endothelium. This result was in accordance with thermal hyperemia and post occlusive reactive hyperemia. The kinetics ofIL-6, IL-8 C-reactive protein were similar. The arterial stiffness did not show any difference.
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Efeitos do estradiol sobre a função endotelial, sensibilidade insulínica e viscosidade sanguínea em mulheres na pós-menopausa com excesso de peso / Effects of estradiol on endothelial function, insulin sensitivity and blood viscosity in overweight postmenopausal womenDiogo Guarnieri Panazzolo 06 December 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A ação que o estrogênio desempenha sobre o endotélio depende da integridade deste e consequentemente das características clínicas de cada indivíduo. O uso da terapia hormonal da menopausa (THM) em mulheres com baixo risco cardiovascular geralmente resulta em efeitos benéficos, desde que iniciado em um período próximo da menopausa. Em contrapartida, o seu uso em mulheres com alto risco cardiovascular, como diabéticas ou portadoras de lesões ateroscleróticas já estabelecidas, e ainda naquelas com início da THM em um período superior a dez anos da menopausa geralmente resulta em efeitos maléficos. Nosso objetivo é avaliar os efeitos do estrogênio sobre a função endotelial em mulheres com sobrepeso ou obesidade, ou seja, indivíduos com risco cardiovascular intermediário. Para isso, 44 mulheres na pós-menopausa com idade entre 47 a 55 anos e índice de massa corporal (IMC) de 27,5 a 34,9kg/m, foram randomizadas nos grupos placebo (P) e estrogênio transdérmico (ET). A intervenção consistiu no uso transdérmico de estradiol, 1mg por dia, por um período de três meses. As participantes realizaram avaliação da reatividade endotelial em repouso e após isquemia [pletismografia por oclusão venosa (POV), com medidas do fluxo sanguíneo do antebraço (FSA) e videocapilaroscopia dinâmica do leito periungueal (VCLP), com medidas da velocidade de deslocamento das hemácias (VDH)], dosagens de moléculas de adesão [E-selectina, molécula de adesão intercelular (ICAM-1) e molécula de adesão vascular (VCAM-1)], aferição da sensibilidade insulínica [através do homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) e área sob a curva (AUC) da insulina durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG)] e mensurações das viscosidades sanguínea e plasmática. As participantes apresentaram idade de 51,77 2,3 anos, IMC de 31,52 2,54 kg/m e tempo de menopausa de 3 [2-5] anos. O grupo P não apresentou nenhuma mudança significativa em qualquer variável. Após a intervenção, o grupo ET comparado ao basal apresentou menor tempo para atingir a VDH máxima durante a hiperemia reativa pós-oclusiva (HRPO) após 1 min de isquemia (4,0 [3,25-5,0] vs. 5,0 [4,0-6,0] s, P<0.05) e maior VDH tanto em repouso (0,316 [0,309-0,326] vs. 0,303 [0,285-0,310] mm/s; P<0,001) quanto na HRPO (0,374 [0,353-0,376] vs. 0,341 [0,334-0,373] mm/s; P<0,001), assim como observamos maior FSA em repouso (2,46 [1,81-3,28] vs. 1,89 [1,46-2,44] ml/min.100ml tecido-1; P<0,01) e durante a HRPO após 3 min de isquemia (6,39 [5,37-9,39] vs. 5,23 [4,62-7,47] ml/min.100ml tecido-1; P<0,001). O grupo ET também apresentou diminuição nos níveis solúveis de E-Selectina (68,95 [50,18-102,8] vs. 58,4 [44,53-94,03] ng/ml; P<0,05), de ICAM-1 (188 [145-212] vs. 175 [130-200] ng/ml; P<0,01), do HOMAIR (3,35 1,67 vs. 2,85 1,60; P<0,05) e da AUC da insulina durante o TOTG (152 [117-186] vs. 115 [85-178]; P<0,01), além de diminuição das viscosidades sanguínea com hematócrito nativo (3,72 0,21 vs. 3,57 0,12 mPa.s; P<0,01) e plasmática (1,49 0,10 vs. 1,45 0,08 mPa.s; P<0,05), comparado ao seu basal. Em conclusão o uso de estradiol transdérmico em mulheres com excesso de peso e menopausa recente, promove melhora da função endotelial, além de oferecer proteção a outros fatores de risco cardiovascular. / The action that estrogen plays on the endothelium depends on its integrity and consequently on the clinical characteristics of each individual. The use of menopausal hormone therapy (MHT) in women with low cardiovascular risk usually results in beneficial effects, since it is started in a period close to menopause. In contrast, its use often results in harmful effects in women at high cardiovascular risk, such as diabetic ones or those with established atherosclerotic lesions, and even in those that the beginning of MHT exceeds ten years from menopause. Our goal is to evaluate the effects of estrogen on endothelial function in overweight women, ie, individuals at intermediate cardiovascular risk. For this purpose, 44 postmenopausal women, aged 47-55 years with body mass index (BMI) from 27.5 to 34.9 kg / m, were randomized into placebo (P) and transdermal estrogen (TE) groups. The intervention consisted of using transdermal estradiol 1mg per day for a period of three months. Participants underwent endothelial reactivity assessment at rest and after ischemia [by venous occlusion plethysmography (VOP), with assessment of forearm blood flow (FBF) and dynamic nailfold videocapillaroscopy (DNV), with assessment of red blood cell velocity (RBCV)], measurements of soluble adhesion molecules [E-selectin, intercellular adhesion molecule (ICAM-1) and vascular cell adhesion molecule (VCAM-1)], measurement of insulin sensitivity [by homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) and area under the curve (AUC) of insulin during the oral glucose tolerance test (OGTT)] and measurements of blood and plasma viscosities. The participants aged 51.77 2.3 years, BMI 31.52 2.54 kg/m and had a time since menopause of 3 [2-5] years. P group showed no significant change in any variable. After intervention, the TE group compared to the baseline presented in DNV lower time taken to reach RBCV during post-occlusive reactive hyperemia (PORH) (4,0 [3,25-5,0] vs. 5,0 [4,0-6,0] s, P<0.05) and also higher RBCV at rest (0.316 [0.309 to 0.326] vs. 0.303 [0.285-0.310] mm/s, P<0.001) and during PORH (0.374 [0.353 to 0.376] vs. 0.341 [0.334 to 0.373] mm/s, P<0.001 ), at POV we also noticed a higher FBF at rest (2.46 [1.81-3.28] vs. 1.89 [1.46 to 2.44] ml/min.100mltecido-1, P<0.01) and during PORH (6.39 [5.37 to 9.39] vs. 5.23 [4.62 to 7.47] ml/min.100mltecido-1, P<0.001). The TE group also showed a decrease in the levels of soluble E-selectin (68.95 [50.18 to 102.8] vs. 58.4 [44.53 to 94.03] ng/ml, P<0.05) and ICAM-1 (188 [145-212] vs. 175 [130-200] ng/ml, P<0.01). Compared to baseline, the ET group had a decrease in HOMA-IR (3.35 1.67 vs. 2.85 1.60, P<0.05) and insulin AUC during OGTT (152 [117-186] vs. 115 [85-178], P<0.01), and decreased blood viscosity with native hematocrit (3.72 0.21 vs. 3.57 0.12 mPa.s; P<0.01) and in plasma (1.49 0.10 vs. 1.45 0.08 mPa.s, P<0.05). In conclusion the use of transdermal estradiol in overweight and recently menopausal women improves endothelial function and protection to other cardiovascular risk factors.
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Estudo dos componentes metabólicos, hormonais, marcadores inflamatórios e função microvascular em crianças com excesso de peso / Study of metabolic and hormonal components, inflammatory markers and microvascular function in overweight childrenCarolina Bastos da Cunha 12 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos da microcirculação cutânea demonstram que a disfunção microvascular neste sítio está relacionada a diversos fatores de risco cardiovascular. Existem poucos estudos avaliando a reatividade microvascular em crianças e a interferência da puberdade está presente na maioria deles. O objetivo deste estudo foi avaliar se a disfunção microvascular está presente em crianças pré-púberes com excesso de peso através da técnica de videocapilaroscopia de leito periungueal. Realizou-se um estudo transversal com 52 obesos, 18 sobrepesos e 28 eutróficos, com idade de 7,44 1,22 anos. Avaliou-se o comportamento dos fatores de risco e a função microvascular. A reatividade microvascular foi testada através da avaliação da densidade capilar funcional, da velocidade de deslocamento das hemácias em repouso e após uma isquemia de 1 min, e do tempo de reperfusão durante a hiperemia reativa. Análise de função disciminante canônica foi utilizada de forma multivariada para testar a possibilidade de separação dos grupos conforme o grau de adiposidade. Nos pacientes estudados não observamos diferença na reatividade microvascular, em nenhuma da variáveis testadas. Conforme esperado, os grupos obeso e sobrepeso apresentavam maiores valores para a circunferência da cintura (p<0,001), a relação cintura/altura (p<0,001), a pressão arterial média (p<0,001), o homeostasis model assessment for insulin resistance (HOMA-IR) (p<0,001) e os níveis de insulina (p<0,001), leptina (p<0,0001), glicose (p=0,02), triglicerídeos (p<0,05), colesterol total (p=0,004), ácido úrico (p=0,007) e proteína C reativa (p<0,0001) do que os eutróficos. A análise multivariada demonstrou a associação de variáveis metabólicas, antropométricas e microvasculares, sendo que estas foram separadas pelo grau de adiposidade corporal. Concluímos que nessa população estudada, apesar das diferenças nos perfis metabólico, inflamatório e hormonal, não houve diferença na reatividade microvascular. Entretanto, a associação entre variáveis clínico-antropométricas com aquelas relacionadas com a reatividade microvascular esteve presente nestas crianças pré-púberes e o grau de adiposidade corporal foi capaz de influenciar estas associações. / Previous data have shown that microvascular dysfunction (MD) is related to several cardiovascular risk factors. There are few studies assessing microvascular reactivity in children, and the influence of puberty is present in most of them. The aim of this study was to assess if MD is already present in obese prepubertal children examined by nailfold videocapillaroscopy. This is a cross-sectional study, including 52 obese, 18 overweight and 28 eutrophic children, aged 7,44 1,22 years. We evaluated risk factors and microvascular function. Microvascular reactivity was evaluated by functional capillary density (FCD), red blood cell velocity at resting conditions (RBCV) and peak (RBCVmax) and time (TRBCVmax) to reach it after 1 minute arterial occlusion during post-occlusive reactive hyperemia. Differences in microvascular reactivity were not observed among studied groups. Obese and overweight children had significantly higher values of BMI z score (p<0,0001), waist circumference (p<0,001), waist/height ratio (p<0,001), mean arterial pressure (p<0,001), homeostasis model assessment for insulin resistance (HOMA-IR) (p<0,001), insulin (p<0,001), leptin (p<0,001), glucose (p=0,02), triglycerides (p<0,05), total cholesterol (p=0,004), uric acid (p=0,007) and C reactive protein (p<0,0001) than the eutrophic children. Multivariate analysis demonstrated the association of metabolic, anthropometric and microvascular variables, and these were better stratified by the degree of adiposity. We conclude that in the studied population, despite differences in metabolic, inflammatory and hormonal profiles, there was no difference in microvascular reactivity. However, the association between clinical and anthropometric variables with those related to microvascular reactivity was present in these prepubertal children and the degree of adiposity influenced these associations.
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