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Daughters of rain and snow : trauma, identity, and body in The farming of bones and Solar stormsRocha, Rafaela Daiane da January 2015 (has links)
O ‘Parsley Massacre’ – o assassinato de haitianos que viviam na República Dominicana em 1937 – é o tema de The farming of bones (1998), escrito por Edwidge Danticat, que oferece ao leitor o testemunho ficcional de uma sobrevivente da violência do genocídio. De forma similar, em Solar storms (1995), Linda Hogan faz a descendente de um povo que foi massacrado a protagonista de uma busca pelo passado e pela história de seu povo. Ambos os romances empregam estratégias narrativas em busca da representação ficcional do trauma como experiência pessoal e coletiva, implicando o leitor na produção de sentido (CARUTH 1996; FREUD; 1920). É através do recordar e reviver o passado que os sujeitos traumatizados podem tentar compreender sua situação presente e reivindicar uma identidade para si mesmos (HALL, 2006). A revisão do passado, e precisamente de um passado silenciado, proporciona que as vozes de uma comunidade possam ser ouvidas e suas histórias trazidas à luz. Nesse estudo, eu busco investigar de que forma tais histórias são construídas, quais seus efeitos na superfície textual e suas implicações no empoderamento dos sujeitos. Além disso, investigo as conexões entre o corpo traumatizado e a mente, compreendendo o corpo como uma superfície histórica que recebe a inscrição da experiência humana (GROSZ, 1994). / The Parsley Massacre – the killing of Haitians living in the Dominican Republic in 1937 – is the theme of The farming of bones (1998), written by Edwidge Danticat, who offers the reader a fictional testimony of a survivor of the violence of genocide. Similarly, in Solar storms (1995), Linda Hogan makes the descendant of a massacred people the protagonist of a search for the past and her people’s history. Both novels employ narrative strategies for a fictional representation of trauma, as personal and collective experiences, implicating the reader in the production of meaning (CARUTH 1996; FREUD; 1920). It is by reliving and re-experiencing the past that traumatized subjects can make sense of their present condition and claim an identity for themselves (HALL, 2006). It is by revising the past, a historically silenced past, that the voices of a community can be heard and their stories brought out to light. In this study, I am also interested in how these stories are constructed, in what are their effects on the surface of the text and their implications in the empowering of subjects. Moreover, I investigate the connections between the traumatized body and the mind, understanding the body as an historical surface for the inscription of human experience (GROSZ, 1994).
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Daughters of rain and snow : trauma, identity, and body in The farming of bones and Solar stormsRocha, Rafaela Daiane da January 2015 (has links)
O ‘Parsley Massacre’ – o assassinato de haitianos que viviam na República Dominicana em 1937 – é o tema de The farming of bones (1998), escrito por Edwidge Danticat, que oferece ao leitor o testemunho ficcional de uma sobrevivente da violência do genocídio. De forma similar, em Solar storms (1995), Linda Hogan faz a descendente de um povo que foi massacrado a protagonista de uma busca pelo passado e pela história de seu povo. Ambos os romances empregam estratégias narrativas em busca da representação ficcional do trauma como experiência pessoal e coletiva, implicando o leitor na produção de sentido (CARUTH 1996; FREUD; 1920). É através do recordar e reviver o passado que os sujeitos traumatizados podem tentar compreender sua situação presente e reivindicar uma identidade para si mesmos (HALL, 2006). A revisão do passado, e precisamente de um passado silenciado, proporciona que as vozes de uma comunidade possam ser ouvidas e suas histórias trazidas à luz. Nesse estudo, eu busco investigar de que forma tais histórias são construídas, quais seus efeitos na superfície textual e suas implicações no empoderamento dos sujeitos. Além disso, investigo as conexões entre o corpo traumatizado e a mente, compreendendo o corpo como uma superfície histórica que recebe a inscrição da experiência humana (GROSZ, 1994). / The Parsley Massacre – the killing of Haitians living in the Dominican Republic in 1937 – is the theme of The farming of bones (1998), written by Edwidge Danticat, who offers the reader a fictional testimony of a survivor of the violence of genocide. Similarly, in Solar storms (1995), Linda Hogan makes the descendant of a massacred people the protagonist of a search for the past and her people’s history. Both novels employ narrative strategies for a fictional representation of trauma, as personal and collective experiences, implicating the reader in the production of meaning (CARUTH 1996; FREUD; 1920). It is by reliving and re-experiencing the past that traumatized subjects can make sense of their present condition and claim an identity for themselves (HALL, 2006). It is by revising the past, a historically silenced past, that the voices of a community can be heard and their stories brought out to light. In this study, I am also interested in how these stories are constructed, in what are their effects on the surface of the text and their implications in the empowering of subjects. Moreover, I investigate the connections between the traumatized body and the mind, understanding the body as an historical surface for the inscription of human experience (GROSZ, 1994).
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Daughters of rain and snow : trauma, identity, and body in The farming of bones and Solar stormsRocha, Rafaela Daiane da January 2015 (has links)
O ‘Parsley Massacre’ – o assassinato de haitianos que viviam na República Dominicana em 1937 – é o tema de The farming of bones (1998), escrito por Edwidge Danticat, que oferece ao leitor o testemunho ficcional de uma sobrevivente da violência do genocídio. De forma similar, em Solar storms (1995), Linda Hogan faz a descendente de um povo que foi massacrado a protagonista de uma busca pelo passado e pela história de seu povo. Ambos os romances empregam estratégias narrativas em busca da representação ficcional do trauma como experiência pessoal e coletiva, implicando o leitor na produção de sentido (CARUTH 1996; FREUD; 1920). É através do recordar e reviver o passado que os sujeitos traumatizados podem tentar compreender sua situação presente e reivindicar uma identidade para si mesmos (HALL, 2006). A revisão do passado, e precisamente de um passado silenciado, proporciona que as vozes de uma comunidade possam ser ouvidas e suas histórias trazidas à luz. Nesse estudo, eu busco investigar de que forma tais histórias são construídas, quais seus efeitos na superfície textual e suas implicações no empoderamento dos sujeitos. Além disso, investigo as conexões entre o corpo traumatizado e a mente, compreendendo o corpo como uma superfície histórica que recebe a inscrição da experiência humana (GROSZ, 1994). / The Parsley Massacre – the killing of Haitians living in the Dominican Republic in 1937 – is the theme of The farming of bones (1998), written by Edwidge Danticat, who offers the reader a fictional testimony of a survivor of the violence of genocide. Similarly, in Solar storms (1995), Linda Hogan makes the descendant of a massacred people the protagonist of a search for the past and her people’s history. Both novels employ narrative strategies for a fictional representation of trauma, as personal and collective experiences, implicating the reader in the production of meaning (CARUTH 1996; FREUD; 1920). It is by reliving and re-experiencing the past that traumatized subjects can make sense of their present condition and claim an identity for themselves (HALL, 2006). It is by revising the past, a historically silenced past, that the voices of a community can be heard and their stories brought out to light. In this study, I am also interested in how these stories are constructed, in what are their effects on the surface of the text and their implications in the empowering of subjects. Moreover, I investigate the connections between the traumatized body and the mind, understanding the body as an historical surface for the inscription of human experience (GROSZ, 1994).
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