Spelling suggestions: "subject:"mastitis."" "subject:"bastitis.""
191 |
Aspectos de produção e etio-epidemiológicos referentes às vias de transmissão nas mastites ovinasBolsanello, Roberto Ximenes [UNESP] 23 November 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2007-11-23Bitstream added on 2014-06-13T20:38:49Z : No. of bitstreams: 1
bolsanello_rx_me_botfmvz.pdf: 833743 bytes, checksum: e70892a4804cec3754d44a7fb072d0df (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A ovinocultura vem se expandindo no Brasil nos últimos anos, e com isso começa-se a observar também um maior interesse para a produção de leite dessa espécie. Mesmo em países cuja produção leiteira é uma tradição de muitos anos, há uma deficiência de novas tecnologias e de pesquisas ligadas à produção de leite ovino. O leite de ovelha é um produto caro, com nichos de mercados e com excelentes perspectivas de crescimento no Brasil. Este trabalho teve como finalidade estudar aspectos de etio-epidemiologia referentes às vias de transmissão de patógenos na mastite ovina, e os aspectos de produção leiteira em animais com ou sem mastite, durante toda lactação. O experimento foi realizado na área de Produção de Ovinos da Fazenda Edgárdia, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – UNESP – Campus de Botucatu. Foram utilizadas 37 ovelhas em lactação, da raça Bergamácia, submetidas a ordenha mecânica diariamente, com manejo idêntico. Os animais foram acompanhados durante toda a lactação (8 semanas). Avaliou-se o índice de mastite através do Califórnia Mastitis Test (CMT) e o leite dos animais positivos foi realizada cultura microbiológica e também se realizou a cultura microbiológica na água utilizada para higienização das tetas e equipamentos de ordenha; nos insufladores (teteiras); nas mãos dos ordenhadores; no óstio das tetas e na orofaringe dos respectivos cordeiros para correlacionar os achados microbiológicos encontrados nas diferentes situações, com os obtidos de amostras de leite dos animais, com mastites subclínicas e clínicas. Foi avaliada a produção de leite durante a lactação dos animais, correlacionando-se o índice da mastite e o estágio de lactação. O índice de CMT positivos (+, ++ e +++) durante as 8 semanas de lactação variou entre 1,35% e 8,1% das tetas. / Sheep farms have been expanding on the last years in Brazil, from this on a bigger interests on milk production of this species starts to grow. Even in countries which milk production is a tradition for years, there are deficits of new technologies and researches on the subject. Sheep milk is a expensive product that shows excellent perspectives onto the brazilian market. The aim of this work is to study the etio-epidemiology aspect which refers to the transmission pathways of sheep mastitis pathogenes, during the lactation period. The research was realized in the sheepraising center of Edgardia farm, of the Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – UNESP – Campus de Botucatu. Thirty seven lactating sheeps were used, Bergamácia breed, under daily milking machines, all of them under similar management. The animals were followed during the lactation period (eight weeks). Evaluation of mastitis rates through the California Mastitis Test (CMT) and for positive milk samples microbiology culture were done on the milk samples and on the water used for hygiene of teat and milking equipments; insufflators; workers hands; teats ostium; and mouth of youngs to correlate to microbiologic findings during diferent situations, with the ones found from milk samples of animals, with clinical and subclinical mastitis. The milk production was evaluated during lactation period, correlating the mastitis rates and the lactation stage. The rate of positive CMT (+, ++ and +++) through eight weeks of lactation varied between 1,35% and 8,1% os the teats. Microbiology cultures realized could indicate that the most common mastite agent in this flock of sheep was Staphylococcus spp. not agreeing with many other cited works that affirmed that Manhemia haemolytica the most common sheep mastitis agent. There was not found a significative correlation between milk production... (Complete abstract click electronic access below)
|
192 |
Perfil molecular e pesquisa de beta-lactamases de espectro ampliado de isolados de Klebsiella pneumoniase em rebanhos bovinos leiteiros no Estado de São Paulo /Nóbrega, Diego Borin. January 2011 (has links)
Orientador: Simone Baldini Lucheis / Banca: Hélio Langoni / Banca: Elizabeth Oliveira da Costa Freitas Guimarães / Resumo: O presente trabalho objetivou o isolamento de Klebsiella pneumoniae do ambiente de sala de ordenha e do ambiente dos animais, incluindo a sala de pré-ordenha, piquetes e, em algumas propriedades os galpões de "free stall", do reto e membros posteriores dos animais, do leite do tanque de refrigeração e do leite dos tetos positivos ao teste do Califórnia Mastitis Test (CMT), pesquisar cepas produtoras de β-lactamases de espectro ampliado (ESβL) e, a partir da identificação clonal, verificar a semelhança entre as cepas. Em 28 (2,14%) amostras de leite coletadas dos animais foi detectada a presença de Klebsiella pneumoniae como patógeno responsável pela infecção intramamária (IMI). A partir de swabs ambientais, da pele dos animais e do leite oriundo do tanque de expansão das dez propriedades, foram isoladas 79 cepas de K. pneumoniae. Os resultados da prova de detecção fenotípica da produção de enzimas do tipo ESβL foram positivos em oito (7,47%) das cepas bacterianas isoladas. No Brasil ainda não há relatos de coliformes produtores destas enzimas oriundos de animais de produção, e no presente estudo uma das cepas foi isolada do tanque de expansão, representando um potencial perigo à saúde pública. Pelo resultado da PFGE, observou-se grande diversidade genética da bactéria dentro da propriedade e entre as propriedades. Demonstrou-se que patógenos ambientais multirresistentes estão presentes em rebanhos bovinos leiteiros, não apenas isolados de quadros de infecção intramamária como também de galpões de free stall, membros posteriores dos animais, sala de ordenha e tanque de expansão. Confirmou-se também, a alta variabilidade genética da K. pneumoniae em rebanhos bovinos leiteiros mesmo dentro de um mesmo rebanho, e a importância da PFGE como recurso na epidemiologia molecular / Abstract: The present study aimed the isolation of Klebsiella pneumoniae from the milk parlor and the animal's environment, including the pre milking room, paddocks and, in some properties the free stall, animal's rectum and hind limbs, bulk tank milk and from all teats positive to the California Mastitis Test (CMT), search for strains producers of extended spectrum β-lactamases (ESβL) and, by the clonal identification, verify if similarities between the strains ocurred. In 2.14% (28) of the milk samples collected from the animals it was detected the presence of Klebsiella pneumoniae as the pathogen responsible for the intramammary infection (IMI). From environmental swabs and bulk milk tank of the ten properties, it was isolated 79 strains of K. pneumoniae. The results of phenotypic detection of the ESβL enzymes production were positive in eight (7.47%) bacterial strains isolated. It is important to know that, in Brazil there are no reports of coliforms producers of these enzymes isolated from livestock animals, and in the present study one of the strains was isolated from the bulk tank milk, representing a potential hazard to public health. The results of PFGE showed high genetic diversity of the bacteria within and between the dairy farms. It was demonstrated that environmental multidrug resistant pathogens are present in dairy herds, isolated from intramammary infections cases, free stall parlors, animal's hindlimbs, milking parlor and bulk tank milk. This study also confirmed the high genetic diversity of K. pneumoniae in dairy herds within the same herd, and the importance of PFGE as a molecular epidemiology tool. Keywords: environment, extended-spectrum β-lactamases (ESβL), Klebsiella pneumoniae, mastitis, milk, pulsed-field gel electrophoresis (PFGE) / Mestre
|
193 |
Aspectos de produção e etio-epidemiológicos referentes às vias de transmissão nas mastites ovinas /Bolsanello, Roberto Ximenes. January 2007 (has links)
Resumo: A ovinocultura vem se expandindo no Brasil nos últimos anos, e com isso começa-se a observar também um maior interesse para a produção de leite dessa espécie. Mesmo em países cuja produção leiteira é uma tradição de muitos anos, há uma deficiência de novas tecnologias e de pesquisas ligadas à produção de leite ovino. O leite de ovelha é um produto caro, com nichos de mercados e com excelentes perspectivas de crescimento no Brasil. Este trabalho teve como finalidade estudar aspectos de etio-epidemiologia referentes às vias de transmissão de patógenos na mastite ovina, e os aspectos de produção leiteira em animais com ou sem mastite, durante toda lactação. O experimento foi realizado na área de Produção de Ovinos da Fazenda Edgárdia, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP - Campus de Botucatu. Foram utilizadas 37 ovelhas em lactação, da raça Bergamácia, submetidas a ordenha mecânica diariamente, com manejo idêntico. Os animais foram acompanhados durante toda a lactação (8 semanas). Avaliou-se o índice de mastite através do Califórnia Mastitis Test (CMT) e o leite dos animais positivos foi realizada cultura microbiológica e também se realizou a cultura microbiológica na água utilizada para higienização das tetas e equipamentos de ordenha; nos insufladores (teteiras); nas mãos dos ordenhadores; no óstio das tetas e na orofaringe dos respectivos cordeiros para correlacionar os achados microbiológicos encontrados nas diferentes situações, com os obtidos de amostras de leite dos animais, com mastites subclínicas e clínicas. Foi avaliada a produção de leite durante a lactação dos animais, correlacionando-se o índice da mastite e o estágio de lactação. O índice de CMT positivos (+, ++ e +++) durante as 8 semanas de lactação variou entre 1,35% e 8,1% das tetas. / Abstract: Sheep farms have been expanding on the last years in Brazil, from this on a bigger interests on milk production of this species starts to grow. Even in countries which milk production is a tradition for years, there are deficits of new technologies and researches on the subject. Sheep milk is a expensive product that shows excellent perspectives onto the brazilian market. The aim of this work is to study the etio-epidemiology aspect which refers to the transmission pathways of sheep mastitis pathogenes, during the lactation period. The research was realized in the sheepraising center of Edgardia farm, of the Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP - Campus de Botucatu. Thirty seven lactating sheeps were used, Bergamácia breed, under daily milking machines, all of them under similar management. The animals were followed during the lactation period (eight weeks). Evaluation of mastitis rates through the California Mastitis Test (CMT) and for positive milk samples microbiology culture were done on the milk samples and on the water used for hygiene of teat and milking equipments; insufflators; workers hands; teats ostium; and mouth of youngs to correlate to microbiologic findings during diferent situations, with the ones found from milk samples of animals, with clinical and subclinical mastitis. The milk production was evaluated during lactation period, correlating the mastitis rates and the lactation stage. The rate of positive CMT (+, ++ and +++) through eight weeks of lactation varied between 1,35% and 8,1% os the teats. Microbiology cultures realized could indicate that the most common mastite agent in this flock of sheep was Staphylococcus spp. not agreeing with many other cited works that affirmed that Manhemia haemolytica the most common sheep mastitis agent. There was not found a significative correlation between milk production... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Paulo Francisco Domingues / Coorientador: Hélio Langoni / Banca: Luis Carlos de Souza / Banca: Graziela Barioni / Mestre
|
194 |
Capacidade de adesão, invasão e produção de enterotoxinas de Staphylococcus aureus isolados de leite de vacas com mastite subclínica e leite humano de um banco de leite /Zanutto, Mirella Rossitto. January 2015 (has links)
Orientador: Vera Lúcia Mores Rall / Coorientador: João Pessoa Araújo Júnior / Banca: Ary Fernandes Júnior / Banca: Antonio Carlos Paes / Resumo: Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos envolvidos na mastite humana e bovina. Entre seus diversos fatores de virulência está a capacidade de aderir e invadir células do epitélio mamário, estabelecendo a doença, produzir enterotoxinas que podem causar intoxicações de origem alimentar, caso haja consumo do leite contaminado. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar o potencial de adesão e de invasão de S. aureus, isolados de leite de vacas com mastite subclínica e de leite humano de um Banco de Leite, em cultura de células epiteliais mamárias bovinas (BMECs), HEp-2 e HeLa, pesquisar os genes envolvidos na formação de algumas enterotoxinas por PCR, verificar a produção das enterotoxinas clássicas in vitro e pesquisar a presença do gene mecA, que confere resistência à vários antibióticos beta lactâmicos. Foram utilizados 20 isolados de S. aureus, de leite de vacas com mastite subclínica e 20 de leite humano de um Banco de Leite, de um hospital público, na cidade de Botucatu, SP. Os isolados de leite humano apresentaram melhor adesão em células HeLa (p=0,043), enquanto os isolados de leite bovino aderiram melhor em células HEp-2 e BMEC (p=0,01). Nos testes de invasão, os isolados de leite humano e bovino invadiram os três tipos celulares indistintamente em porcentagens de invasão de 1 a 62,5% para S. aureus de origem humana e de 0,7 a 100%, para isolados de origem bovina. O gene que codifica a enterotoxina G (seg) foi o mais frequente em ambos os tipos de leite, com prevalência de 90% (n=18) e 80% (n=16), em humanos e bovinos, respectivamente. No leite humano, sea foi o segundo mais prevalente, com 75% (n=15), dos quais 11 (73,3%) produziram SEA in vitro, seguido de sec, que foi observado em 9 (45%) isolados, dos quais 4 (44,5%) produziram a enterotoxina in vitro. Os genes sea e sec foram observados, simultaneamente, em 6 desses isolados e 2 deles produziram ambas as enterotoxinas. Em relação... / Abstract: Staphylococcus aureus is one of the main pathogens involved in human and bovine mastitis. Among his many virulence factors is the ability to adhere and invade mammary epithelial cells, establishing the disease, produce enterotoxin that can cause foodborne poisoning, if any contaminated milk consumption. The objective of this study was to evaluate and compare the potential of adherence and invasion of S. aureus, isolated from dairy cows with subclinical mastitis and breast milk from a milk bank in culture bovine mammary epithelial cells (BMEC), HEp -2 and HeLa, searching genes involved in the formation of certain enterotoxins by PCR, verify the production of enterotoxins classical in vitro and investigate the presence of the mecA gene, which confers resistance to various beta lactam antibiotics. Were used 20 S. aureus isolates from milk cows with subclinical mastitis and 20 human milk from a milk bank of a public hospital in the city of Botucatu, SP. The isolated human milk showed better adhesion to HeLa cells (p = 0.043), while isolates from bovine milk adhered better to HEp-2 cells and BMEC (p = 0.01). In invasion testing, isolates from human milk and bovine invaded the three cell types indistinctly in percentage from 1 to 62.5% invasion for S. aureus of human origin and 0.7 to 100% for isolates from bovine origin. It was concluded that the adhesion test for human isolates can be used and HeLa cells isolated from bovine origin, can be used Hep-2 and BMEC cells. For testing invasion any cell type may be utilized for S. aureus from both origins. The gene encoding the enterotoxin C (sec) was the most common in both types of milk, with a prevalence of 90% (n = 18) and 80% (n = 16) in human and bovine, respectively. In human milk, sea was the most prevalent second, with 75% (n = 15), of which 11 (73.3%) produced SEA in vitro, followed sec, which was observed in 9 (45%) isolates of which 4 (44.5%) enterotoxin produced in vitro. The sea and ... / Mestre
|
195 |
Prevalencia, incidencia y etiología de mastitis en un centro de acopio lechero, comuna de María Pinto, Región MetropolitanaAzócar Soza, Joaquín Eugenio January 2001 (has links)
Memoria para optar al título profesional de Médico Veterinario / Con el propósito de conocer el estado de salud mamaria de los rebaños pertenecientes a los
proveedores del Centro de Acopio Lechero (CAL) Ranchillo, comuna de María Pinto, se
evaluaron durante un año las frecuencias de mastitis subclínica y clínica, determinándose además
los agentes etiológicos involucrados.
Entre septiembre de 1999 y agosto de 2000, se visitó mensualmente los 12 predios del CAL,
efectuándose el Test de California (CMT), utilizando como reactivo Lauril Sulfato de Sodio al
3%, y el diagnóstico de mastitis clínica. Además, se llevó un registro predial de los casos clínicos
presentados entre controles. Para estudiar las frecuencias de patógenos mamarios, se tomaron
muestras de leche de 101 vacas; 20 afectadas por mastitis clínica y 81 con mastitis subclínica,
preferentemente de cuartos con reacciones altas al CMT. Estas últimas se sometieron a otro
muestreo después de 1 semana, para confirmar la existencia de una infección causada por un
determinado agente.
Con la información obtenida en cada visita, se calculó y analizó descriptivamente la
prevalencia de mastitis subclínica (MS), clínica (MC) y cuartos secos (S), para vacas y cuartos,
así como la distribución de cuartos positivos al CMT; para el total del estudio, mes, estación del
año (primavera: septiembre, octubre, noviembre; verano: diciembre, enero, febrero; otoño:
marzo, abril, mayo; invierno: junio, julio, agosto) y rebaño. Del mismo modo, se calculó y
analizó la incidencia de vacas con MC; la información permitió además analizar
descriptivamente la distribución de casos de MC, de acuerdo al número ordinal de parto (NOP) y
etapa de lactancia de las vacas (EL). Los resultados de los exámenes bacteriológicos fueron
tabulados, estableciéndose la frecuencia de patógenos involucrados en los casos de MS y MC,
clasificándolos en mayores y menores, y contagiosos y ambientales.
Para el total del estudio, la prevalencia de vacas y cuartos afectados por cualquier forma de
mastitis fue 88,49% y 69,90%; respectivamente. La frecuencia de cuartos afectados por MS
alcanzó a 67,85%; encontrándose un 19,85%; 21,26%; 15,51% y 11,24% de cuartos con
reacciones T, 1, 2 y 3, respectivamente. La prevalencia de cuartos con MC y S, alcanzó a 0,77%
y 1,27%; respectivamente. Se observaron fluctuaciones mensuales en la prevalencia de mastitis,
particularmente por cuartos, con valores extremos de 57,86% y 77,55%; que no indican una
tendencia a lo largo del año. La prevalencia de vacas con MC y S, así como la prevalencia de
cuartos con MC, registraron los valores más altos en invierno, con un rango de fluctuación
mensual de 5,19% a 10,61%, y 0,17% a 1,89%; respectivamente. La prevalencia varió
notablemente entre predios, desde 72,50% a 94,04% (vacas positivas a mastitis), 63,75% a
91,67% (vacas con MS), y 1,08% a 16,98% (vacas con MC y S). La prevalencia de MS por
cuartos, en el rebaño con la cifra más elevada (80,36%), fue aproximadamente el doble de la
registrada en el de menor prevalencia (48,75%). Los rangos de variación para la prevalencia de
cuartos con MC y S fueron 0,27% a 1,66%; y 0% a 3,77%, respectivamente.Al analizar la
frecuencia de cuartos con MS y su distribución de reacción al CMT, se distinguen 3 categorías
de rebaños: 1/rebaños problema, 2/rebaños cercanos al promedio, y 3/rebaños con valores
menores al promedio.
La incidencia de MC fue de 48,70 casos/100 vacas/año, valor que excede lo recomendable y
se ubica en el extremo superior de un rango de incidencia media. La incidencia varió
mensualmente entre 0,75% y 10,61%, tendiendo a mostrar valores más elevados en junio y julio.
La máxima incidencia estacional correspondió al invierno (22,22%), con niveles intermedios en primavera (14,41%), y cifras del orden del 6% en verano y otoño. Se encontró una gran variación
entre rebaños para la incidencia anual de vacas con MC, desde 13,89% a 82,8%. Los casos
clínicos fueron más frecuentes en vacas de 3 ó más partos (62,69%) y tendieron a concentrarse
en los primeros 100 días de lactancia (38,81%). Ambos resultados son consistentes con la
literatura y corroborarían la confiabilidad de la información utilizada para su obtención, aún
cuando hubo una pequeña proporción de casos sin los datos requeridos, debido a deficiencias en
los registros llevados por los productores.
En las muestras de cuartos con MS,
Staphylococcus
coagulasa negativo (SCN) fue el
patógeno más frecuente (34,04%), seguido de
Corynebacterium bovis
(26,6%) y
Staphylococcus
aureus
(13,83%).
Streptococcus uberis
y
Streptococcus dysgalactiae
representaron el 5,32% y
3,19% de los aislamientos; no se encontró
Streptococcus agalactiae
en ninguna muestra. Los
patógenos menores y mayores representaron el 69,15% y 23,4% de las muestras positivas,
respectivamente. La frecuencia de patógenos menores estuvo determinada por los altos
porcentajes de aislamiento de SCN y
C. bovis
. Ambos microorganismos determinaron también el
predominio de patógenos contagiosos (78,72%), respecto a los ambientales (13,83%). Al analizar
las vacas positivas a una determinada infección subclínica, se mantuvo la tendencia descrita en el
análisis del total de muestras, aumentando la proporción de casos negativos a infecciones
intramamarias, desde 39,38% a 58,02%. En 9/20 muestras de MC (45%), no hubo desarrollo de
patógenos mamarios. El más común fue SCN (5 muestras), ocupando el segundo lugar
S. aureus
(2 muestras); los 4 aislamientos restantes correspondieron a
S. agalactiae, S. dysgalactiae, S.
uberis
y
Escherichia coli
. Seis de los aislamientos corresponden a patógenos mayores,
aislándose en sólo 5 muestras patógenos menores, representados exclusivamente por SCN. Las
bacterias aisladas corresponden principalmente a patógenos contagiosos (8), encontrándose en
sólo 3 muestras patógenos ambientales.
Se concluye que los rebaños estudiados exhiben una alta prevalencia de mastitis. No se
evidenció un patrón estacional de presentación, observándose un leve aumento de la prevalencia
de MC en invierno. La prevalencia varía notoriamente entre rebaños, pudiendo establecerse 3
categorías según la frecuencia e intensidad de la MS. Se encontró una incidencia elevada de MC,
que indica que para un rebaño promedio (12 vacas), aproximadamente la mitad presenta casos
nuevos durante un año. La incidencia varió mensualmente, determinándose valores más altos en
el invierno, probablemente por las malas condiciones higiénicas del ambiente asociadas a dicha
estación. La distribución de casos clínicos según NOP y EL coincide con la literatura e indica
que la información utilizada para su análisis fue confiable. Los principales agentes de MS y MC
fueron patógenos contagiosos, ocupando el primer lugar en cuanto a frecuencia SCN, lo que
representa una mayor importancia relativa en relación a lo descrito en la literatura nacional. El
predominio de patógenos contagiosos sobre los ambientales, reflejaría fallas en la higiene de
ordeña, particularmente si se considera la elevada frecuencia de MS por
C. bovis
. Sin embargo,
el hecho de que
S. agalactiae
sólo haya sido aislado en una muestra de MC y en ninguna de MS,
indica que se han implementado medidas básicas de control de mastitis.
|
196 |
Influência da suplementação de vitamina E nos períodos pré e pós-parto na ocorrência de mastite. / The influence of vitamin E supplementation during the pre and post-parturition period on the occurrence of bovine mastitis.Claudia Ribeiro do Valle 15 August 2000 (has links)
Setenta e sete vacas distribuídas em três propriedades foram divididas em três grupos: G1 (sem suplementação vitamínica), G2 (suplementação com 1000 UI de vitamina E durante 30 dias antes do parto previsto e 30 dias após o parto), G3 (suplementação com 1000 UI de vitamina E de 30 a 15 dias antes do parto previsto e 3000 UI de 15 dias antes do parto a 30 dias após o parto). Todas as propriedades continham os três grupos, sendo que as vacas foram sorteadas para cada grupo de acordo com a ordem de parição e a data prevista para o parto, para que ficassem homogeneamente distribuídas. Na interrupção da lactação que antecedeu o experimento, os quartos mamários foram tratados com antibióticos específicos para o tratamento de vacas secas. Os animais foram alimentados com silagem de milho e concentrado, permanecendo confinados com acesso a piquetes de descanso. Foram efetuados os exames: tamis, CMT e microbiológico do leite de cada quarto mamário, logo após a fase colostral e uma vez por mês durante a lactação, para o diagnóstico de mastite. Foram colhidas amostras de soro de 20% dos animais e dos alimentos fornecidos para a análise de selênio. Os resultados obtidos mostraram que a ocorrência de mastite clínica foi maior (p<0,05) no grupo não suplementado do que nos grupos suplementados. Não foram verificadas diferenças estatísticas entre os três grupos quanto à ocorrência de mastite subclínica. Os principais microrganismos isolados foram Staphylococcus sp, Streptococcus sp, Corynebacterium sp. A ocorrência de infecções intramamárias foi maior (p<0,05) no grupo G3 do que nos grupos G2 e G1 e maior (p<0,05) no grupo G2 do que no grupo G1. Em relação à ocorrência de mastite nas fazendas, foi verificado maior (p<0,05) ocorrência da forma clínica no grupo G1 do que nos demais grupos apenas em uma delas e quanto às infecções intramamárias, o grupo G3 apresentou maior (p<0,05) ocorrência que o grupo G1 em todas as fazendas. Os resultados das análises sorológicas de selênio mostraram que as concentrações do elemento nos animais estavam adequadas. / Seventy seven dairy cows, kept in three herds were randomly allocated in three homogeneous groups: Group 1, control group (without vitamin E supplementation), Group 2 (supplementation of 1,000 UI of vitamin E during 60 days, thirty days prior and 30 days post-parturition) and Group 3 (supplementation of 1,000 UI of vitamin E from the thirtieth day to the fifteenth day before parturition, and, then, a supplementation of 3,000 UI from the fourteenth day before parturition until the thirtieth day after it). All the cows in the groups received a long-action intramammary antibiotic at the drying off. Animals were fed with corn silage and concentrate-mixture, and they were confined in a free stall system with grass paddock. Examinations were performed at the drying off, in the first week of lactation and once a month during lactation. Strip cup, CMT and the microbiological exams were used. Twenty percent of the animals of each group were randomly assigned for selenium analysis. The obtained results showed that clinical mastitis occurrence in Group 1 was significantly higher than in Groups 2 and 3. In relation to subclinical mastitis cases, no significant differences were detected among the groups. Microorganisms that were most frequently isolated were: Staphylococcus sp, Streptococcus sp, Corynebacterium sp. Results obtained for mammary gland infections showed a higher level of infections in supplemented groups compared to the control group. The occurrence of clinical mastitis in Group 1 was significantly higher than in Groups 2 and 3 only in one of the dairy herds. The occurrence of the intramammary infections was significantly higher in Group 3 than in Group 1 in all herds. The results obtained from selenium analysis demonstrated to be range of recommended levels.
|
197 |
Fatores de virulência e genes regulatórios agr de Staphylococcus aureus e outras espécies coagulase positivas isoladas de mastites bovina e ovina / Virulence factors and regulatory genes (agr) of Staphylococcus aureus and other coagulase-positive species isolated from bovine and ovine mastitisLara Mendes de Almeida 29 July 2009 (has links)
A mastite é um sério problema em rebanhos leiteiros com consideráveis conseqüências econômicas. Embora alguns patógenos possam causar essa doença, Staphylococcus aureus é o mais importante agente etiológico em mastites bovinas e ovinas. O surgimento de linhagens resistentes a diferentes antibióticos e a presença de múltiplos fatores de virulência dificultam o tratamento das infecções causadas por essa espécie. Neste estudo, foram analisados 70 isolados de estafilococos coagulase positivos de origem animal: 52 provenientes de amostras de leite de bovinos portadores de mastite subclínica, do óstio dos tetos desses animais e de insufladores de três fazendas de exploração leiteira do Estado de São Paulo. Os outros 18 isolados foram provenientes de ovinos da região do agreste do Estado de PE, sendo 6 de casos de mastite clínica e 12 de casos de mastite subclínica. Por meio da eletroforese de campo pulsado (PFGE), pôde-se concluir que houve alta diversidade genética entre as linhagens de S. aureus isoladas das diferentes fontes analisadas das três fazendas do Estado de SP. No entanto, um perfil clonal comum foi identificado nas amostras de leite de duas dessas fazendas e, em uma terceira fazenda, houve a predominância de outro perfil clonal de S. aureus entre os isolados de leite bovino proveniente de animais portadores de mastite subclínica. Em relação às outras espécies coagulase positivas, todas originadas de óstios bovinos, foi possível determinar os perfis clonais dos isolados S. schleiferi spp coagulans e S. delphini e identificar a ocorrência de dois perfis distintos entre as linhagens de S. intermedius. Os isolados S. aureus provenientes de ovinos mostraram baixa diversidade genética com três perfis clonais comuns aos casos de mastite clínica e subclínica. Observou-se, em relação à combinação dos fatores de virulência de bovinos e ovinos, a ocorrência do gene cflA em 100% das amostras, o que indica o seu envolvimento no processo de colonização da glândula mamária, independente do hospedeiro. Dois clones bovinos destacaram-se por apresentar multiplicidade dos genes codificadores dos fatores de virulência. No entanto, houve pouca ocorrência dos genes relacionados ao processo toxigênico entre os isolados dessa espécie animal, ao contrário das cepas provenientes de ovinos. Em relação ao sistema regulador agr, o grupo II foi associado aos perfis clonais que apresentaram maior combinação dos genes codificadores dos fatores de virulência em isolados S. aureus provenientes de bovinos. Já o grupo III e agr negativos, aos isolados portadores de poucos desses genes. A presença do gene eta, pouco freqüente em linhagens animais, foi associada tanto com cepas bovinas agr negativas como do grupo II. Assim como nos isolados bovinos, o grupo II de agr, em ovinos, também foi relacionado com o perfil que apresentou maior combinação dos fatores de virulência, incluindo a associação dos genes sec e tst, mas também com perfis portadores de poucos genes de adesinas ou de nenhum gene para exotoxinas. O mesmo foi observado para o grupo I em linhagens ovinas. As cepas resistentes à oxacilina (BORSA), provenientes de isolados bovinos e de insufladores, apresentaram concentração inibitória mínima ≥1 - ≤ 16 µg/ml com múltipla resistência a outros antimicrobianos, mas foram negativas para o gene mecA, o que indica que sejam portadoras de outros mecanismos de resistência aos beta-lactâmicos, diferente da produção de PBP2a. / Mastitis is a serious problem in dairy herds with considerable economic consequences. Although some pathogens may cause this disease, Staphylococcus aureus is the most important etiologic agent in bovine and ovine mastitis. The appearance of antibiotic resistant strains and the presence of multiple factors of virulence, make the treatment of the infections caused by these species very difficult. In this study, we analyzed 70 isolates of coagulase positive Staphylococcus sp of animal origin: 52 from milk samples of subclinic mastitis, bovine teats and milking linners collected in three dairy farms from São Paulo State. The other 18 isolates were from the agreste region ovine in the State of Pernanbuco, with 6 strains from cases of clinic mastitis and 12 cases of subclinic mastitis. By pulsed-field electrophoresis (PFGE), we found high genetic diversity among S. aureus strains from different sources analyzed in the three farms from São Paulo State. However, a common S. aureus cloning profile was identified in the milk samples from two farms and, the third farm, presented a predominance of different profile from two previous farms. The six coagulase positive isolates from bovine teats were identified as S. schleiferi spp coagulans (1), S. delphini (1) and S. intermedius (4). This last specie presented two distinct profiles among strains. The ovine S. aureus strains showed a low genetic diversity presenting three common profiles in both clinic and subclinic mastitis. The cflA gene occurred in 100% of the bovine and ovine strains, showing its involvement in the process of colonization of the mammary glands independent of host species. Two bovine clones was notable for presenting multiplicity of virulence factors genes. However, there was a low occurrence of toxin encoding genes among bovine strains, unlike the ovine strains. The group II agr regulatory systems of S. aureus from bovine strains was associated to a wider combination of the virulent factors encoding genes. However, group III and negative agr was associated to few combination genes. Although the gene eta is, in general, less frequent in animal strains, in this study it was associated in both agr negative and group II agr bovine strains. In ovine, agr group II, as in the bovine isolates, it was also related to a wider combination of virulence factors, including the association of sec and tst genes. It was also found a few genes encoding adhesion and exotoxins in this group, occurring the same in agr group I in ovine strains. The borderline oxacillin-resistant Staphylococcus aureus (BORSA) strains isolated from bovine ostium, milk and milking apparatus line presented minimum inhibitory concentration ≥1 - ≤ 16 µg/ml with multiple resistance to other antimicrobial, but they were negative to the mecA gene, suggesting they are carrying other resistance mechanisms to beta-lactam antibiotics, different from the production of PBP2a.
|
198 |
Influência da mastite na ocorrência de resíduos de antimicrobianos no leite / Mastitis influence on the occurence of antimicrobial agents residues in milkRoberto Bellizia Raia Junior 28 August 2001 (has links)
A presença de resíduos de antimicrobianos no leite representa um problema de saúde pública, podendo causar reações alérgicas e a seleção de bactérias resistentes aos antimicrobianos. É também um problema econômico interferindo nas culturas lácteas utilizadas na fabricação de derivados. A mastite é a causa mais freqüente para o tratamento de bovinos leiteiros com antimicrobianos. Foram objetivos deste trabalho estudar a influência do processo inflamatório no tempo de eliminação de diferentes antimicrobianos, administrados por via sistêmica ou intramamária em vacas em lactação e avaliar a presença de resíduos detectáveis em tanques resfriadores de propriedades leiteiras, correlacionando com os níveis de mastite nos rebanhos. Foi utilizado teste microbiológico comercial (Delvotest) para a avaliação da corrência de resíduos de antimicrobianos em 60 amostras de leite de tanques resfriadores de propriedades leiteiras e individualmente de 135 vacas em lactação com e sem processo inflamatório na glândula mamária. Foi verificada correlação entre a ocorrência de resíduo de antimicrobiano no tanque resfriador e o aumento da freqüência de mastite clínica (r= 1,0; teste de Spearman).O aumento do período de carência, no leite de glândulas com processo inflamatório, foi observado tanto nos animais tratados por via sistêmica quanto naqueles tratados por via intramamária, ultrapassando o período estipulado pelo fabricante do medicamento. Tal fato foi observado em relação a todos os grupos tratados com diferentes antimicrobianos (betalactâmicos, aminoglicosídeos, tetraciclinas e sulfa) variando de 11 a 60 % das amostras analisadas. Após 72 horas da aplicação de medicamento por via sitêmica, houve diferença significante (p < 0,05, Fisher) entre as amostras de animais com mastite e as de animais com ausência de processo inflamatório, indicando uma maior persistência de resíduo nas amostras de animais com mastite. Na avaliação da influência de inibidores naturais observou-se que 33% das amostras de quartos com mastite clínica e 18% das amostras de quartos com mastite subclínica apresentaram resultados positivos, sendo que na ausência de processo inflamatório todas as amostras apresentaram resultados negativos. A diferença de positividade foi estatisticamente significante, quando foram comparadas as amostras de quartos mamários com mastite clínica com as amostras de quartos mamários com ausência de processo inflamatório (p < 0,05, Fisher). Em síntese concluiu-se que houve uma correlação entre o nível de ocorrência de mastite clínica e a presença de resíduo no leite dos tanques resfriadores de propriedades leiteiras e que glândulas mamárias com processo inflamatório apresentaram maior período de eliminação de resíduos de antimicrobiano pelo leite, em relação às glândulas sem processo inflamatório, muitas vezes ultrapassando o período estipulado pelos fabricantes de medicamentos. Observou-se também que as amostras de leite de animais não tratados, analisadas sem aquecimento prévio, apresentaram positividade demonstrando a influência dos inibidores naturais, produzidos em decorrência do processo inflamatório, nos resultados dos testes microbiológicos, indicando a necessidade de aquecimento das amostras antes da realização dos testes microbiológicos para a detecção de resíduos, para evitar a ocorrência de resultados falso positivos. Como conclusão geral, a análise dos resultados obtidos no presente estudo demonstrou que a mastite interferiu na ocorrência de antimicrobianos no leite. / The presence of antimicrobial residues im milk is a public health concern, because they may cause allergic reactions and may lead to the development of resistance to antimicrobial agents by bacterial strains. It is also an economic problem because it interferes with starter cultures used in dairy products. Mastitis, the inflammatory process of the mammary gla nd, is the main reason to treat dairy cows with antimicrobial agents. The purpose of this study was to verify the influence of mastitis on the withdrawal period of several intramammary and parenteral antimicrobial agents used in lactating cows, as well as to evaluate the presence of detectable antimicrobial residues in bulk tank milk, in relation to the mastitis rates among the studied dairy farms. A total of 60 bulk tank samples of dairy farms and 135 individual samples of healthy and mastitic dairy cows were screened to verify the occurrence of antimicrobial residues with a microbiologic test (Delvotest®). A correlation was detected between antimicrobial residues in bulk tank and high clinical mastitis rates (r= 1.0; Spearman\'s test). A higher withdrawal period, exceeding that determined by the manufacturer, was observed in the milk of mammary glands presenting inflammatory processes, both in animals treated by the parenteral route, and those treated by the intramammary route. This observation ranged from 11 to 60% of the analyzed samples and was verified in all groups treated with different antimicrobial agents (betalactam, aminoglycosides, tetracycline and sulfas). Statistically significant difference was detected (p<0.05, Fisher\'s test) at seventy two hours after the parenteral treatment in samples from animals presenting inflammatory processes, in relation to samples from animals that did not present mastitis. That is, there was a higher withdrawal period in the samples from animals presenting mastitis. In the evaluation of the influence of inflammatory reaction natural inhibitors on Delvotest®, it was verified that 33% of the samples from clinical mastitis quarters and 18% from subclinical mastitis quarters were positive, and that quarter samples without inflammatory processes were negative. These differences were statistically significant (p<0.05, Fisher\'s test). Among the main onclusions, it should be pointed out that there was a correlation between high clinical mastitis rates in the dairy herd and antimicrobial residues in bulk tank milk. Another important result was that mammary glands presenting inflammatory processes exhibited higher withdrawal periods when compared with mammary glands that did not present inflammatory processes, and that sometimes this withdrawal period exceeded the period recommended by the manufacturer. It was also observed that milk samples from untreated animals, when tested without preliminary heating at 80ºC, were positive, due to the occurrence of natural inhibitors produced by the inflammatory process, showing their interference on microbiologic tests. Therefore, it was demonstrated that previous heating is helpful to avoid false positive results when microbiologic tests are used to detect antimicrobial agents residues in milk samples. As an overall conclusion, it was well demonstrated that mastitis interferes in antimicrobial residues in milk.
|
199 |
Comparação entre a quantidade de unidades formadoras de colônias de microrganismos e a contagem de células somáticas em amostras de leite provenientes de glândulas mamárias de bovinos com infecção intramamária / Comparison between the colonies forming units and somatic cell counts in milk samples from bovine infected mammary glandsSimone Silveira da Costa 29 October 2003 (has links)
Os processos inflamatórios na glândula mamária são especialmente freqüentes e importantes em bovinos leiteiros, sendo responsáveis por grandes prejuízos à pecuária leiteira. A mastite infecciosa é a mais importante doença sob o ponto de vista econômico e de saúde pública. A contagem de unidades formadoras de colônias por mililitro (UFC/mL) de leite proveniente diretamente de uma glândula mamária permitiria avaliar o comportamento de cada um dos agentes etiológicos da mastite infecciosa. A comparação desta informação com a contagem de células somáticas (CCS/mL) na amostra de leite permitiria uma avaliação mais acurada do processo infeccioso e inflamatório na glândula mamária. O presente trabalho teve como objetivos: avaliar o \"status\" microbiológico de amostras de leite de vacas em lactação que apresentaram mastite e comparar a quantidade de UFC/mL de colônias dos diferentes microrganismos com as respectivas CCS/mL, levando em consideração a diferenciação de células polimorfonucleares (PMN/mL) e mononucleares (MN/mL) nas amostras. Quinhentas e seis amostras de 15 propriedades de exploração leiteira do Estado de São Paulo, Brasil, foram submetidas aos testes de Tamis e California Mastitis Test (CMT), e realizados os exames microbiológicos, contagem de UFC/mL e CCS/mL. Destas, 112 não apresentaram crescimento de microrganismos, e das amostras com crescimento foram isolados: 94 Corynebacterium spp., 104 Staphylococcus spp., 73 Streptococcus spp., 36 Prototheca zopfii, 08 Candida spp., 02 Nocardia spp. e 77 associações entre os microrganismos. Houve correlação entre o número de UFC/mL com a CCS/mL, assim como entre PMN/mL e entre MN/mL. Concluiu-se que existe um aumento da CCS/mL, PMN/mL e MN/mL no leite quando há um aumento das contagens de UFC/mL. As quantidades de UFC/mL no leite com isolamento de Streptococcus spp. foram maiores estatisticamente (P < 0,05) que as quantidades de UFC/mL com isolamento de Corynebacterium spp. e Staphylococcus spp. Concluiu-se também que, em havendo necessidade de tratamento de mastite clínica e subclínica no rebanho devido às altas contagens de UFC/mL, deve-se tratar inicialmente os quartos nos quais foram isolados Streptococcus spp. e deixar para uma segunda etapa ou para o processo de secagem o tratamento das mastites associadas à Staphylococcus coagulase-positivo, Staphylococcus coagulase-negativo e Corynebacterium spp. nessa mesma ordem. / Mastitis is a complex pathologic condition which may have different etiology and consequences. Mastitis usually starts with the penetration of microorganisms through the teat canal towards mammary parenchyma and secretory cells, and an inflammatory response occurs due to the products of the microbial growth. The aim of this work was to evaluate the microbial status of milk samples collected from lactating cows with mastitis and comparing the colonies forming units (CFU)/mL and the somatic cell counts (SCC)/mL, taking into consideration the differentiation of polymorphonuclear (PMN/mL) and mononuclear (MN/mL) cells. From primiparous and pluriparous dairy cows, 506 milk samples were collected from 15 dairy farms located in the State of São Paulo, Southeastern Brazil. Samples were submitted to strip cup test and California Mastitis Test (CMT) and evaluated for CFU and SCC procedures. For microbial examinations, 112 (22.13%) samples were found negative and from the other 394, the following microorganisms were isolated: 94 (18.58%) Corynebacterium spp., 104 (20.55%) Staphylococcus spp., 73 (14.42%) Streptococcus spp., 36 (7.11%) Prototheca zopfii, 8 (1.60%) Candida spp., 2 (0.39%) Nocardia spp., and 77 (15.21%) associations among distinct microorganisms. Significant correlations were found between the CFU/mL and SCC/mL, and also with the PMN and MN cell countings. With the increased CFU/mL countings, it was observed the increase in SCC, PMN, and MN countings. The CFU/mL counts in samples with Streptococcus spp were statistically higher (P < 0.05) than the ones positive for Staphylococcus spp. and Corynebacterium spp. In case of treatments of mastitis, target must be primarily oriented to treat the mammarial glands showing clinical or subclinical mastitis with Streptococcus spp. showing high CFU/mL, and at the second stage, in case of treatment or drying the cows, therapy must be directed against coagulase-positive Staphylococcus, coagulase-negative Staphylococcus and Corynebacterium spp.
|
200 |
Estudio de incidencia y prevalencia de mastitis y su impacto económico en lecherías de la X RegiónBravo Ulgini, Krislli January 2009 (has links)
Memoria para optar al titulo Profesional de Ingeniero Agrónomo / Los objetivos del presente estudio fueron determinar la incidencia de mastitis clínica (MC),
prevalencia de mastitis subclínica (MSC), etiología bacteriana de ambos tipos de mastitis y
estimar las pérdidas económicas que genera la mastitis en cuatros lecherías de la comuna de
Purranque, X región. Estas lecherías fueron, Huillinco I, Huillinco II, Centinela y Estación
Experimental Oromo. Esta última perteneciente a la Facultad de Ciencias Agronómicas de
la Universidad de Chile. La población total de animales utilizados para el desarrollo del
estudio fue de 1.286 vacas, con 820 de ellas en lactancia en el período de realización del
estudio, comprendido entre el 7 de agosto y el 5 de septiembre de 2008. Para la
determinación de la incidencia de MC se realizó un monitoreo diario de cada ordeña
examinando las primeras emisiones de leche, para la prevalencia de MSC se realizó una
toma de muestras al final del período, de una cantidad representativa de la población en
lactancia. La etiología bacteriana fue determinada con cada muestra recolectada en cada
uno de los casos. También se realizó un test de resistencia a los patógenos del género
Staphylococci, para determinar su capacidad de resistencia a la penicilina y su producción
de la enzima betalactamasa. Por último, la estimación de las pérdidas económicas para
MSC, se realizó utilizando los controles lecheros de agosto y septiembre de 2008 (en
Estación Experimental Oromo se usaron los controles de agosto de 2008 a marzo de 2009
dada la monoestacionalidad de la producción) y las pérdidas de MC, fueron estimadas
utilizando los casos detectados durante el período de muestreo.
La incidencia de MC mensual en las lecherías consideradas en el estudio fue de 3,7% y la
prevalencia de MSC fue de un 38,9%. El patógeno más frecuentemente aislado, tanto para
MC y MSC, fue Staphylococccus aureus, con un 39,6 y 68,6% respectivamente. La pérdida
productiva, para los productores, que implica la presencia de MSC osciló entre un 1,86 y
18,35% por lactancia (91 y 1.335kg/lactancia) y para MC, la pérdida promedio por
lactancia se estimó en 1.539 kg, lo que considerando el porcentaje de incidencia y un precio
base por litro de leche de $131,33, genera pérdidas por $9.106.892 en las 4 lecherías. / The objectives of this study were to determine the incidence of clinical mastitis (CM),
prevalence of subclinical mastitis (SCM), the bacterial cause of both types of mastitis and
to estimate the economic loss generated by mastitis in four dairy farms in the commune of
Purranque, X region. These dairies were Huillinco I, Huillinco II, Centinela and Oromo
Experiment Station from the Faculty of Agricultural Sciences, University of Chile. The
total population of animals used for the development of the study was of 1.286 cows, with
820 of them in nursing, which was conducted between August 7 and September 5, 2008. To
determine the incidence of CM was carried out daily monitoring of each milking examining
the first streams of milk. The prevalence of SCM was performed by sampling at the end of
the period of the survey a representative number of cows from each farm. The bacterial
etiology was determined by laboratory culture in each collected probe from every of the
cases. It was also performed a test of resistance from pathogens of genus Staphylococci, to
determine their ability to resist penicillin in cultures by production the enzyme
betalactamase. Finally, the estimation of the economical loss by SCM, was calculated on
dairy production tests in August and September of 2008 (for Oromo Experiment Station
were used controls between August 2008 to March 2009, given the annual production
system in this farm) and the CM loss were calculated using the cases detected in the survey
period.
The monthly incidence of CM in dairies considered in the study was 3,7% and the
prevalence of SCM was 38,9%. The most common pathogen isolated, for both, CM and
SCM, was Staphylococcus aureus with 39,6% and 68,6% respectively. The productive loss
for the producers, due to the presence of SCM was between 1,86 and 18,35% per lactation
(91 and 1.335kg/lactation) and in the case of the CM, the average loss per lactation was
estimated at 1.539 kg. Considering the incidence rate and a base price per liter milk
$131,33, the loss generated in the 4 dairies is $9.106.892.
|
Page generated in 0.0607 seconds