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Indicadores emocionais de ansiedade, disforia e depressão e verbalizações maternas acerca do bebê, da amamentação e da maternidade em mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso, durante a hospitalização do bebê e após a alta, compraradas a mães de bebês nascimentos a termo / Emotional indicators of anxiety, dysphoria and depression, and maternal verbalizations about the baby, the breastfeeding and the maternity in mothers of preterm and very low birthweight neonates, during the baby?s hospitalization and after discharge, compared to mothers of fullterm neonatesPadovani, Flavia Helena Pereira 14 October 2005 (has links)
O presente estudo teve por objetivo: a) avaliar os indicadores de ansiedade, disforia e depressão em um grupo de mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso (GPT) e comparar esses indicadores com os de um grupo de mães de bebês nascidos a termo (GAT); b) comparar indicadores de ansiedade, disforia e depressão de mães de bebês nascidos prétermo de muito baixo peso avaliados em dois momentos distintos, durante o período de hospitalização do bebê e após a sua alta hospitalar; c) comparar os conteúdos verbais acerca do bebê, da amamentação e da maternidade expressos pelo grupo de mães de bebês pré-termo de muito baixo peso e pelo grupo de mães de bebês a termo. O GPT foi formado por 50 mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso (?1.500 gramas), enquanto que o GAT foi composto por 25 mães de bebês nascidos a termo com peso de nascimento igual ou superior a 2.500g. Foram utilizados os seguintes instrumentos e materiais: Entrevista Clínica Estruturada para DSM III?R (SCID/NP), Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Inventário de Depressão de Beck (BDI), Roteiro de Entrevista, Escala de Eventos Vitais e Prontuários médicos dos bebês. Primeiramente, aplicou-se a SCID/NP para a identificação das mães com antecedentes psiquiátricos, as quais foram excluídas da amostra final. Em seguida, para o GPT foram realizadas duas sessões, durante o período de hospitalização do bebê (1a avaliação): na primeira, aplicou-se o Roteiro de Entrevista e a Escala de Eventos Vitais e na segunda, foram aplicados os instrumentos IDATE e BDI. Após a alta hospitalar do bebê, foi realizada mais uma sessão com o GPT para reaplicação do IDATE e do BDI (2a avaliação). Para o GAT, os instrumentos de avaliação foram aplicados em uma única sessão, nos primeiros dias de vida do bebê. Em relação à análise de dados, os instrumentos de avaliação de ansiedade e disforia/depressão foram corrigidos de acordo com as normas dos testes e foram realizadas as análises comparativas entre os grupos (GPT X GAT) e intra-grupo (GPT ? 1a avaliação X GPT ? 2a avaliação). As respostas maternas ao Roteiro de Entrevista foram submetidas à análise de conteúdo temático e quantificadas em termos de freqüência e porcentagem. Os resultados mostraram uma incidência de 32% das mães do GPT e 4% das mães do GAT com escores indicativos de sintomas clínicos de ansiedade do tipo estado. A análise comparativa entre os grupos mostrou diferença estatisticamente significativa entre essas incidências; no GPT houve significativamente mais mães com sintomas clínicos de ansiedade-estado do que no GAT (p=0,006). Após a alta hospitalar dos bebês, houve uma redução estatisticamente significativa do número de mães do GPT com sintomas clínicos de ansiedade-estado (1a avaliação=35%; 2a avaliação=12%; p=0,006). Quanto aos conteúdos verbais maternos expressos pelos GPT e GAT, verificou-se que, no tópico sobre questões relacionadas ao bebê, 12% das mães do GPT verbalizaram sobre reações e sentimentos maternos, focalizadas predominantemente em emoções negativas, enquanto que apenas 1% do GAT apresentou esse tipo de verbalização. No tópico sobre amamentação, o GPT expressou mais preocupações e dúvidas em relação à amamentação (46%) do que as mães do GAT (4%), relativas principalmente ao leite materno secar, acabar ou ser insuficiente para satisfazer ao bebê. No tópico sobre maternidade, por sua vez, os dois grupos apresentaram conteúdos verbais semelhantes, predominando a identificação de diversos fatores que influenciam na maternidade (GPT=41%; GAT=47%). Os achados sugerem a necessidade de se avaliar indicadores de ansiedade e disforia/depressão em mães de bebês pré-termo de muito baixo peso, internados em UTIN, a fim de subsidiar decisões sobre o suporte psicológico oferecido às mães para regulação emocional, durante o período de internação hospitalar do bebê. / The aim of the present study was: a) to assess the indicators of anxiety, dysphoria and depression in a group of mothers of very low birthweight preterm neonates (GPT) and to compare these indicators with the ones of one group of mothers of fullterm neonates (GFT); b) to compare indicators of anxiety, dysphoria and depression of mothers of very low birthweight preterm neoantes that were assessed in two distinct moments, during the period of hospitalization and after their hospital discharge; c) to compare the verbal contents about the baby, the breastfeeding and the maternity that were expressed by the group of mothers of very low birthweight preterm neoantes and by the group of mothers of fullterm ones. The GPT was constituted by 50 mothers of neoantes that were born preterm and with very low birthweight (?1,500 grams), while the GFT was constituted by 25 mothers of neoantes that were born fullterm with birthweight equal or more than 2,500 grams. It was used the following instruments and materials: Structured Clinical Interview for DSM III-R Non-Patient (SCID/NP), State-Trait Anxiety Inventory (IDATE), Beck Depression Inventory (BDI), Interview Profile, Vital Events Scale and medical chart. First, it was administrated the SCID/NP to identify the mothers with psychiatric background, which were excluded from the final sample. After this, for the GPT, it was realized two sessions, during the hospitalization period of the baby (1st assessment): in the first one, it was administrated the Interview Profile and the Vital Events Scale, and in the second one, it was administrated the instruments IDATE and BDI. After the hospital discharge of the baby, it was realized one more session with the GPT for the re-administration of IDATE and of BDI (2nd assessment). For the GFT, the assessment instruments were administrated in only one session, in the first days of the baby?s life. In relation to the data analyses, the assessment instruments of anxiety, dysphoria/depression were corrected according to the tests? norms and it was realized the comparative analyses between groups (GFT X GPT) and within groups (GPT ? 1st assessment X GPT ? 2nd assessment). The maternal answers to the Profile Interview were submitted to the thematic content analyses and were quantified in terms of frequency and percentage. The results indicated incidence of 32% of the mothers of the GPT and 4% of the mothers of the GFT with scores that indicate clinical symptoms of anxiety-state type. The comparative analyses between groups showed statistically significant differences between these incidences; in the GPT there were significantly more mothers with clinical symptoms of anxiety-state than in the GFT (p=0,006). After the babies? hospital discharge, there was a statistically significant reduction in the number of mothers of the GPT with clinical symptoms of anxiety-state (1st assessment = 35%; 2nd assessment = 12%; p = 0,006). In relation to the maternal verbal contents that were expressed by GPT and GFT, it was verified that, in the topic about questions that are related to the baby, 12% of the mothers of the GPT verbalized about maternal feelings and reactions, focused, predominantly on negative emotions, while just 1% of the GFT presented this kind of verbalization. In the topic about breastfeeding, the GPT expressed more preoccupation and doubts related to breastfeeding (46%) than the mothers of the GFT (4%), these related principally to the fact of drying the maternal milk, finishing the milk or not being enough to satisfy the baby. In the topic about maternity, though, both groups presented similar verbal contents, predominating the identification of several factors that have influence in maternity (GPT = 41%; GFT = 47%). The findings suggest the necessity of assessing indicators of anxiety and dysphoria/depression in mothers of preterm and very low birthweight infants, that are admitted in the ICU, with the objective of subsiding decisions about the psychological support that is offered to the mothers to the emotional regulation, during the period of baby?s hospital admission.
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ANSIEDADE MATERNA PUERPERAL E RISCO PARA ALTERAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL / PUERPERAL MATERNAL ANXIETY AND RISK TO CHANGES IN CHILD DEVELOPMENTBeltrami, Luciane 04 March 2011 (has links)
This research aimed at comparing the correlations between the absence or presence of risk indicators for child development and the presence or absence of maternal anxiety state, analyzing the relationship between difficulty in setting up the experience of motherhood and the presence of risk indicators for child development as well as interference or not socioeconomic, demographic, psychosocial and obstetrical. The methodology applied was to be quantitative descriptive character with casual comparison of the behavioral manifestations of the mother-baby interactive process. The sample consisted of 182 mother-infant dyads, those born at term or preterm, in a university hospital in the central region of Rio Grande do Sul, whose babies have passed through newborn hearing screening in the period from March to June 2010. We performed a interview, applied to the Beck Anxiety Scale (BAI) and the protocol IRDls and observed the interaction of the dyad. Statistical analysis was given by applying non-parametric tests. The results have shown a positive correlation between the presence of risk to infant development and maternal state anxiety. Also it was found that the presence of difficulties in forming the experience of motherhood correlated statistically with the presence of risk to child development. However, the risk to children's development is multifactorial, and the need to check the baby and constitutional aspects of the relationship to the environment, especially the mother, to analyze and decide on the clinical referral. / Esta pesquisa teve como objetivos analisar comparativamente as associações entre a ausência ou presença de índices de risco ao desenvolvimento infantil e presença ou ausência de estado ansioso materno; analisar a relação entre dificuldade na constituição da experiência da maternidade e a presença de índices de risco ao desenvolvimento infantil, bem como a interferência ou não de variáveis socioeconômicas, demográficas, psicossociais e obstétricas. A metodologia aplicada foi do tipo quantitativa descritiva, com caráter casual comparativo sobre as manifestações comportamentais do processo interativo mãe-bebê. A amostra foi constituída de 182 díades mães-bebês, nascidos a termo ou pré-termo, em um hospital universitário da região central do Rio Grande do Sul, que estavam realizando triagem auditiva neonatal no período de março a junho de 2010. Foi realizada uma entrevista, aplicada a escala de ansiedade de Beck (BAI) e o protocolo IRDIs e observada a interação da díade mãe-bebê. A análise estatística deu-se pela aplicação de testes não-paramétricos. Os resultados demonstraram que há uma correlação positiva entre presença de risco ao desenvolvimento infantil e estado materno ansioso. Também verificou-se que a presença de dificuldades na constituição da experiência da maternidade correlacionou-se estatisticamente com a presença de risco ao desenvolvimento infantil. Contudo, o risco ao desenvolvimento infantil é multifatorial, sendo necessário verificar os aspectos constitucionais do bebê e relacionais com o ambiente, sobretudo a mãe, para analisar e decidir acerca do encaminhamento clínico.
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Interação mãe-bebê: implicações da ansiedade e depressão materna crônica / Interaction mother-baby: implications of maternal anxiety and depression chronicDib, Eloisa Pelizzon [UNESP] 03 June 2016 (has links)
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Eloisa Pelizzon Dib-Mestrado - 4.pdf: 1216413 bytes, checksum: 930e99a0ae13b21f7f14091961165675 (MD5) / Rejected by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo:
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Corrija estas informações e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto.
Agradecemos a compreensão.
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Previous issue date: 2016-06-03 / Há evidencias na literatura mostrando que depressão e ansiedade crônica materna têm reflexos nas relações da díade mãe-criança e acabam afetando a interação. Neste estudo, pretendeu-se identificar as características da interação de crianças de um ano e suas mães, portadoras de sintomas de ansiedade ou depressão crônica, comparando-as com as características interativas de díades em que a mãe não apresentou problemas de saúde mental. A amostra foi composta por 40 díades mães/bebês selecionadas de um estudo de coorte prospectivo anterior, em que elas foram avaliadas quanto à ansiedade, pela escala IDATE traço/estado e depressão pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI), em três momentos: na gestação, aos 6 e 14 meses de vida do bebê. Formaram-se três grupos: 10 mães com sintomas de ansiedade crônica, 8 mães com sintomas de depressão crônica e 22 mães no grupo controle, sem problemas de saúde mental, nas três avaliações. As mães responderam a um questionário socioeconômico e em seguida foi gravado um episódio interativo da díade, de 7 minutos, avaliando-se cada minuto, a partir das categorias sugeridas do Protocolo de Avaliação de Interação Diádica (NUDIF). Dois observadores independentes categorizaram as observações e foi calculado o índice de fidedignidade. Após análise descritiva dos dados, se realizou associação estatística entre os sintomas maternos crônicos e interação mãe/filho. Houve alta correlação entre as categorias de comportamentos maternos e as categorias de comportamentos infantis, caracterizando o episódio como interativo. Identificou-se que quanto mais sensíveis, estimuladoras e positivamente afetivas eram as mães, as crianças se mostravam mais envolvidas e integradas, demonstravam mais afeto positivo. Ao comparar os comportamentos interativos nos três grupos, pode-se observar que mães com sintomas de depressão crônica foram significativamente menos sensíveis, mais desengajadas e demonstravam menos afeto positivo que as mães do grupo controle. Elas também estimulavam menos e demonstravam mais afeto negativo, quando comparadas tanto com grupo controle quando com grupo com sintomas ansiosos crônicos. As mães do grupo controle, por sua vez, apresentaram menor intrusividade quando comparadas tanto com as mães do grupo com sintomas ansiosos, quanto com grupo de depressão crônica. Quanto às crianças, os filhos de mães com sintomas de depressão crônica interagiram significativamente menos que mães com sintomas crônicos de ansiedade e controle. Os resultados alertam para atenção especial em nível de políticas públicas voltadas para identificação precoce de problemas da saúde mental materna, fim de minimizar ao máximo suas consequências para a interação mãe/bebe. / There are evidences in the literature indicating that chronic maternal anxiety and depression have influence over a mother-child relationship and then it affects the interaction. This study aims to identify characteristics in the interaction between one-year children and their mothers, who have symptoms of chronic depression or anxiety, and to compare them with characteristics in the interaction of pairs with mothers who did not have mental health problems. A sample was composed of 40 mother/child pairs selected from a previous prospective cohort study where they were evaluated for anxiety, with state-trait anxiety inventory (STAI), and for depression, with Beck's depression inventory (BDI), at three instants: on pregnancy, at a baby’s 6-month and 14-month of life. Those mothers who scored in all the three evaluations were considered chronic patients. Three groups were formed: 10 mothers with chronic anxiety symptoms, 8 mothers with chronic depression symptoms, and 22 mothers with no mental health problem. First, all mothers filled out a social economic survey. Following the survey, a 7-minute interactive episode of one pair was recorded and categorized minute by minute through categories suggested at the Dyadic Interaction Assessment Form (NUDIF) by two independent investigators. After a descriptive data analysis, an inferential statistical analysis was performed. Correlation was high between maternal behaviors and child behaviors, and the episode was deemed interactive. It was noted that the more sensitive, stimulating and positively affective mothers were, the more integrated and involved the children acted, showing more positive affection. Comparing the three groups, mothers with chronic depression symptoms were significantly less sensitive, showed less positive affection and had less involvement in the interaction when compared with mothers in chronic anxiety symptom group and control group. On the other hand, children of chronic depressive mothers took part in the interaction less than children in other groups. Regarding the group of mothers with chronic anxiety symptoms, their children’s behaviors and their own behaviors were similar to those in the control group. Results of this study emphasize that maternal mental health has been a problem requiring special attention from public policies for its early identification, improvement in assistance and treatment, in order to minimize as low as possible the consequences in the mother/baby interaction.
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Indicadores emocionais de ansiedade, disforia e depressão e verbalizações maternas acerca do bebê, da amamentação e da maternidade em mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso, durante a hospitalização do bebê e após a alta, compraradas a mães de bebês nascimentos a termo / Emotional indicators of anxiety, dysphoria and depression, and maternal verbalizations about the baby, the breastfeeding and the maternity in mothers of preterm and very low birthweight neonates, during the baby?s hospitalization and after discharge, compared to mothers of fullterm neonatesFlavia Helena Pereira Padovani 14 October 2005 (has links)
O presente estudo teve por objetivo: a) avaliar os indicadores de ansiedade, disforia e depressão em um grupo de mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso (GPT) e comparar esses indicadores com os de um grupo de mães de bebês nascidos a termo (GAT); b) comparar indicadores de ansiedade, disforia e depressão de mães de bebês nascidos prétermo de muito baixo peso avaliados em dois momentos distintos, durante o período de hospitalização do bebê e após a sua alta hospitalar; c) comparar os conteúdos verbais acerca do bebê, da amamentação e da maternidade expressos pelo grupo de mães de bebês pré-termo de muito baixo peso e pelo grupo de mães de bebês a termo. O GPT foi formado por 50 mães de bebês nascidos pré-termo de muito baixo peso (?1.500 gramas), enquanto que o GAT foi composto por 25 mães de bebês nascidos a termo com peso de nascimento igual ou superior a 2.500g. Foram utilizados os seguintes instrumentos e materiais: Entrevista Clínica Estruturada para DSM III?R (SCID/NP), Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Inventário de Depressão de Beck (BDI), Roteiro de Entrevista, Escala de Eventos Vitais e Prontuários médicos dos bebês. Primeiramente, aplicou-se a SCID/NP para a identificação das mães com antecedentes psiquiátricos, as quais foram excluídas da amostra final. Em seguida, para o GPT foram realizadas duas sessões, durante o período de hospitalização do bebê (1a avaliação): na primeira, aplicou-se o Roteiro de Entrevista e a Escala de Eventos Vitais e na segunda, foram aplicados os instrumentos IDATE e BDI. Após a alta hospitalar do bebê, foi realizada mais uma sessão com o GPT para reaplicação do IDATE e do BDI (2a avaliação). Para o GAT, os instrumentos de avaliação foram aplicados em uma única sessão, nos primeiros dias de vida do bebê. Em relação à análise de dados, os instrumentos de avaliação de ansiedade e disforia/depressão foram corrigidos de acordo com as normas dos testes e foram realizadas as análises comparativas entre os grupos (GPT X GAT) e intra-grupo (GPT ? 1a avaliação X GPT ? 2a avaliação). As respostas maternas ao Roteiro de Entrevista foram submetidas à análise de conteúdo temático e quantificadas em termos de freqüência e porcentagem. Os resultados mostraram uma incidência de 32% das mães do GPT e 4% das mães do GAT com escores indicativos de sintomas clínicos de ansiedade do tipo estado. A análise comparativa entre os grupos mostrou diferença estatisticamente significativa entre essas incidências; no GPT houve significativamente mais mães com sintomas clínicos de ansiedade-estado do que no GAT (p=0,006). Após a alta hospitalar dos bebês, houve uma redução estatisticamente significativa do número de mães do GPT com sintomas clínicos de ansiedade-estado (1a avaliação=35%; 2a avaliação=12%; p=0,006). Quanto aos conteúdos verbais maternos expressos pelos GPT e GAT, verificou-se que, no tópico sobre questões relacionadas ao bebê, 12% das mães do GPT verbalizaram sobre reações e sentimentos maternos, focalizadas predominantemente em emoções negativas, enquanto que apenas 1% do GAT apresentou esse tipo de verbalização. No tópico sobre amamentação, o GPT expressou mais preocupações e dúvidas em relação à amamentação (46%) do que as mães do GAT (4%), relativas principalmente ao leite materno secar, acabar ou ser insuficiente para satisfazer ao bebê. No tópico sobre maternidade, por sua vez, os dois grupos apresentaram conteúdos verbais semelhantes, predominando a identificação de diversos fatores que influenciam na maternidade (GPT=41%; GAT=47%). Os achados sugerem a necessidade de se avaliar indicadores de ansiedade e disforia/depressão em mães de bebês pré-termo de muito baixo peso, internados em UTIN, a fim de subsidiar decisões sobre o suporte psicológico oferecido às mães para regulação emocional, durante o período de internação hospitalar do bebê. / The aim of the present study was: a) to assess the indicators of anxiety, dysphoria and depression in a group of mothers of very low birthweight preterm neonates (GPT) and to compare these indicators with the ones of one group of mothers of fullterm neonates (GFT); b) to compare indicators of anxiety, dysphoria and depression of mothers of very low birthweight preterm neoantes that were assessed in two distinct moments, during the period of hospitalization and after their hospital discharge; c) to compare the verbal contents about the baby, the breastfeeding and the maternity that were expressed by the group of mothers of very low birthweight preterm neoantes and by the group of mothers of fullterm ones. The GPT was constituted by 50 mothers of neoantes that were born preterm and with very low birthweight (?1,500 grams), while the GFT was constituted by 25 mothers of neoantes that were born fullterm with birthweight equal or more than 2,500 grams. It was used the following instruments and materials: Structured Clinical Interview for DSM III-R Non-Patient (SCID/NP), State-Trait Anxiety Inventory (IDATE), Beck Depression Inventory (BDI), Interview Profile, Vital Events Scale and medical chart. First, it was administrated the SCID/NP to identify the mothers with psychiatric background, which were excluded from the final sample. After this, for the GPT, it was realized two sessions, during the hospitalization period of the baby (1st assessment): in the first one, it was administrated the Interview Profile and the Vital Events Scale, and in the second one, it was administrated the instruments IDATE and BDI. After the hospital discharge of the baby, it was realized one more session with the GPT for the re-administration of IDATE and of BDI (2nd assessment). For the GFT, the assessment instruments were administrated in only one session, in the first days of the baby?s life. In relation to the data analyses, the assessment instruments of anxiety, dysphoria/depression were corrected according to the tests? norms and it was realized the comparative analyses between groups (GFT X GPT) and within groups (GPT ? 1st assessment X GPT ? 2nd assessment). The maternal answers to the Profile Interview were submitted to the thematic content analyses and were quantified in terms of frequency and percentage. The results indicated incidence of 32% of the mothers of the GPT and 4% of the mothers of the GFT with scores that indicate clinical symptoms of anxiety-state type. The comparative analyses between groups showed statistically significant differences between these incidences; in the GPT there were significantly more mothers with clinical symptoms of anxiety-state than in the GFT (p=0,006). After the babies? hospital discharge, there was a statistically significant reduction in the number of mothers of the GPT with clinical symptoms of anxiety-state (1st assessment = 35%; 2nd assessment = 12%; p = 0,006). In relation to the maternal verbal contents that were expressed by GPT and GFT, it was verified that, in the topic about questions that are related to the baby, 12% of the mothers of the GPT verbalized about maternal feelings and reactions, focused, predominantly on negative emotions, while just 1% of the GFT presented this kind of verbalization. In the topic about breastfeeding, the GPT expressed more preoccupation and doubts related to breastfeeding (46%) than the mothers of the GFT (4%), these related principally to the fact of drying the maternal milk, finishing the milk or not being enough to satisfy the baby. In the topic about maternity, though, both groups presented similar verbal contents, predominating the identification of several factors that have influence in maternity (GPT = 41%; GFT = 47%). The findings suggest the necessity of assessing indicators of anxiety and dysphoria/depression in mothers of preterm and very low birthweight infants, that are admitted in the ICU, with the objective of subsiding decisions about the psychological support that is offered to the mothers to the emotional regulation, during the period of baby?s hospital admission.
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Práticas educativas, indicadores emocionais maternos e comportamentos dos filhos : famílias nucleares e não nucleares /Nogueira, Sária Cristina. January 2020 (has links)
Orientador: Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues / Resumo: O objetivo geral deste trabalho foi descrever, comparar e correlacionar, de famílias nucleares e não nucleares, as práticas educativas parentais, a saúde emocional materna e problemas de comportamento das crianças. Quatro estudos foram realizados, a partir do relato de múltiplos informantes: 62 mães, 25 professoras e 62 crianças com faixa etária entre oito e 11 anos. Os instrumentos foram: Inventário de Estilos Parentais, Inventário de Depressão Beck, Inventário de Ansiedade Traço-Estado, Escala de Estresse Percebido, Questionário de Capacidades e Dificuldades e entrevista sobre dados sociodemográficos. O Estudo 1 analisou problemas de comportamento de crianças de famílias nucleares e não nucleares sob o ponto de vista de mães e professores. Os resultados apontaram que ambas informantes observaram comportamentos pró-sociais nas crianças, independente do grupo. Mães dos dois grupos perceberam de forma semelhante os problemas de comportamento dos filhos e, mais do que os professores e estes relataram significativamente mais problemas de comportamento das crianças do grupo não-nuclear. O Estudo 2 descreveu e comparou práticas educativas de mães de famílias não-nucleares e não nucleares associando-a a saúde emocional materna. Os resultados mostraram que a maioria das mães da amostra total foi classificada com estilo parental de risco, sem diferença significativa entre os grupos. As mães de famílias não nucleares utilizaram significativamente mais a prática de Abuso Físico. Quanto... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The general objective of this study was to describe, compare and correlate, of nuclear and non-nuclear families, parental educational practices, maternal emotional health and behavior problems of children. Four studies were conducted based on the report of multiple informants: 62 mothers, 25 teachers and 62 children aged between eight and 11 years old. The instruments were: Parental Styles Inventory, Beck Depression Inventory, Dash-State Anxiety Inventory, Perceived Stress Scale, Capabilities and Difficulties Questionnaire and interview about sociodemographic data. The search 1 analyzed child behavior problems from nuclear and non-nuclear families from the point of view of mothers and teachers. The results showed that both informants observed prosocial behaviors in the children, regardless of the group. Mothers from both groups perceived similarly the behavior problems of their children and, more than teachers and these reported significantly more behavioral problems of children in the non-nuclear group. The search 2 described and compared educational practices of mothers from nuclear and non-nuclear families associating her with maternal emotional health. The results showed that the majority of mothers in the total sample were classified as at risk parental style, without significant difference between the groups. The Mothers from non-nuclear families used the practice of Physical Abuse significantly more. Regarding maternal emotional health, it is noteworthy that stress and... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Die Bedeutung peripartaler mütterlicher Angst- und depressiver Störungen für die frühkindliche Entwicklung: Ergebnisse einer prospektiv-longitudinalen StudieSommer, Maria, Knappe, Susanne, Garthus-Niegel, Susan, Weidner, Kerstin, Martini, Julia 05 April 2024 (has links)
Theoretischer Hintergrund: Aktuelle Studien zeigen spezifische Zusammenhänge von peripartalen psychischen Störungen und kindlichen Entwicklungsauffälligkeiten. Fragestellung: Haben Kinder von Müttern mit einer peripartalen Angst- oder depressiven Störung ein erhöhtes Risiko für (visuo–)motorische, sprachliche und kognitive Entwicklungsauffälligkeiten? Methode: In der prospektiven MARI-Studie (N = 306) wurden peripartale psychische Störungen mit dem CIDI-V in jedem Schwangerschaftstrimester sowie 2, 4 und 16 Monate nach der Geburt erhoben. Die kindliche Entwicklung wurde mit dem Neuropsychologischen Entwicklungs-Screening im Alter von 4 (N = 263) und 16 Monaten (N = 241) erfasst. Ergebnisse: Maternale depressive Störungen vor der Schwangerschaft waren negativ mit der visuellen Entwicklung (4 Monate; OR = 3.3) und der Haltungs- und Bewegungssteuerung (16 Monate; OR = 4.4) des Kindes assoziiert. Diskussion: Entwicklungsauffälligkeiten könnten u. a. durch ein verändertes Interaktionsverhalten (z. B. weniger Blickkontakt/Ermutigung) betroffener Mütter begründet sein. / Theoretical background: Anxiety and depressive disorders are among the most prevalent perinatal disorders, and specific associations with child development have to be distinguished to derive early targeted interventions. Objective: Are children of mothers with peripartum anxiety or depressive disorder at increased risk for (visuo–)motor, language, and cognitive developmental abnormalities? Method: In this prospective-longitudinal MARI study, N = 306 women were examined three time during pregnancy and at 2, 4, and 16 months after delivery using the Composite International Diagnostic Interview for Women (CIDI-V) to assess their anxiety and depressive disorders. Child development was assessed at 4 (N = 263) and 16 months postpartum (N = 241) using a standardized development test (Neuropsychologisches Entwicklungs-Screening, NES). Results: Maternal depressive disorders prior to pregnancy were associated with infant visual development at 4 months (OR = 3.3) and motor development at 16 months (OR = 4.4) postpartum. The results remained stable after adjustment for preterm delivery and perceived maternal social support. Discussion and conclusion: Developmental adversities in infants of mothers with prior depressive disorders might be explained by altered mother-child interaction (e. g., less eye contact, less engagement). Early identification of expectant mothers with a history of depressive disorders is crucial for early targeted intervention. Further studies are needed to examine the mechanisms of transmission to derive innovative approaches for prevention.
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