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O dever do estado no fornecimento de medicamentosBarros, Giselle Nori 09 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-09 / The evolution of mankind enabled social coexistence and rules were settled in
order to fully accomplish this, so that the individual would reach a physical, mental
and social well being.
That individual, as integrant part of society, set up and edited norms to guard
his values. Therefore individuals declared the fundamental rights, the social rights,
and consolidated the right to life and health. Mankind assembled on a worldwide
level to protect health, at first with the Pan-American Health Organization, founded in
1902, which integrated the World Health Organization in 1948and, further, by means
of the majority of the Constitutions of the one hundred and ninety three countries that
integrate this institution.
On this path followed the Brazilian Federal Constitution of 1988, which
attributed to the State the promotion, preservation and recovery of health, aiming at
the individual s physical, mental and social well being, and consecrated principles
that must enlighten the right to health, for the respect to life dignity, with integrality,
universality and equity. For the implementation of these guidelines it foresaw the
Sistema Único de Saúde (Unique Health System), established by Law 8.080, dated
19.09.1990, also called Organic Health Law and, further, the Law 8.142, dated
28.12.1990, regulated the participation of the community in the management and
transfer of financial resources.
Thus, it s the public administrator role to fulfill this complex assignment, by
providing the health public service to the population. At this point, the issue evolving
the inclusion of pharmacy assistance and remedy supply to the assisted is
controversial. Such analysis constitutes the focus of the present work / A evolução do homem propiciou o convívio em sociedade e para que isso se
realizasse de forma plena foram estabelecidas regras de conduta para atingir o bemestar
físico e mental e social do indivíduo. Esse indivíduo, como parte integrante da
sociedade, estruturou-se e editou normas para resguardar seus valores. Assim, o
homem declarou os direitos fundamentais, direitos sociais e consolidou o direito à
vida e à saúde. Organizou-se em nível mundial para proteger a saúde,
primeiramente com a Organização Pan-Americana de Saúde, criada em 1902, que
integrou a OMS em 1948, e, posteriormente, por intermédio da maioria das
Constituições dos cento e noventa e três países integrantes dessa instituição.
Nessa linha caminhou a Constituição Federal brasileira de 1988, que atribuiu
ao Estado a promoção, preservação e a recuperação da saúde, visando o bem-estar
físico, mental e social do indivíduo e consagrou princípios que devem informar o
direito à saúde, para o respeito à dignidade da vida humana, com a integralidade,
universalidade e eqüidade. Previu para a implementação dessas diretrizes o Sistema
Único de Saúde, que foi instituído pela Lei 8.080, de 19.09.1990, também
denominada Lei Orgânica da Saúde e, posteriormente, a Lei 8.142, de 28.12.1990,
dispôs sobre a participação da comunidade na gestão e na transferência de recursos
financeiros.
Cabe, pois, ao administrador público cumprir essa complexa tarefa mediante
a prestação de serviço público de saúde à população. Neste ponto, apresenta-se
como polêmica a questão da inclusão da assistência farmacêutica e o fornecimento
de medicamentos aos administrados. Tal análise constitui o objeto central do
presente trabalho
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A assistência farmacêutica na prestação de serviço público de saúde e a legislação consumeristaIshikawa, Liliane Kiomi Ito 12 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-12 / Procuradoria Geral do Estado de São Paulo / The new role of the State which was brought forth by the current Federal Constitution (CF) compels that it not only guarantee, but also put the social rights into effect. This lead to a new set of problems that had not existed before, such as how to provide the rights of distributive nature that everyone is entitled. Although this is not a new responsibility, it still presents uncertainties and distinct interpretations concerning its scope, especially regarding the way to require the accomplishment of this new responsibility. This work discusses the role of the State concerning the duty of health , included in the CF. Primarily questioning if pharmaceutical assistance services, and the right of medicines to be provided by the State, are included in duty of health based on the warranty and advantages guaranteed by the Consumer Legislation. To study this State responsibility and its scope, this work discusses what would be the right of health and conjecture as to the form of its effectiveness, by performing a critical analysis of the interpretation of that right by the Judiciary power. This generally considers the conflicts under the individual perspective, according to Commutative Justice, without taking into the consideration that it is Social Law, applied to the whole society, where the rule to be applied should be Distributive Justice. Finally, this work analyzes the conclusion reached and the demand for drugs presented by the people, in an attempt to formulate a practical applicability, while considering that it is a right f the whole society, and that man and their dignity is the paradigm established as the central by the CF / O novo papel do Estado trazido pela atual Constituição Federal (CF), compelindo-o a não só garantir, como também efetivar os direitos sociais, leva a uma nova problemática até então inexistente, qual seja, a de como ele deve cumprir a tarefa de provedor desses direitos de natureza distributiva, a que todos fazem jus. Apesar de não ser uma atribuição tão nova, existem incertezas e interpretações díspares quanto à sua abrangência e especialmente à forma de se exigir o seu cumprimento. O enfoque do trabalho é o papel do Estado no tocante ao dever de saúde constante na CF, indagando se nesse dever está incluída a prestação de assistência farmacêutica e se é possível exigir medicamentos do Poder Público, utilizando-se das garantias e vantagens estipuladas na legislação consumerista. Para estudo dessa atribuição e aferição de sua abrangência, procura-se fazer um exame sobre o que seria o direito à saúde e conjecturar quanto à forma de sua efetivação, realizando uma análise crítica da interpretação desse direito pelo Poder Judiciário, que em geral analisa as lides sob a ótica individualista, aplicando-se a justiça comutativa, sem considerar que se trata de um direito social, destinado a toda a sociedade, em que a regra a ser aplicada deveria ser a da justiça distributiva. Ao final, faz-se uma análise entre a conclusão do trabalho e as demandas por medicamentos formuladas pela população, levando-se em consideração tratar-se de um direito de toda a sociedade e que o homem e a sua dignidade é o paradigma estabelecido como central na CF
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O acesso a medicamentos como direito humano fundamentalGrou, Karina Bozola 22 October 2008 (has links)
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Karina Bozola Grou.pdf: 1397981 bytes, checksum: dee411f3f8d35492a0c010f2090e724a (MD5)
Previous issue date: 2008-10-22 / This study was aimed to analyse the access of medicines as an essential part of the
right to health and, consequently, the right to life, including the current debate regarding
the Judiciary role to implement them. The content of the human dignity principle and its
legal effectiveness allow identifying the close link between its essential nucleus and the
right to health. Social right of the second generation of the fundamentals human rights,
the right to health is privilegedly guaranteed by the Federal Constitution of 1988, which
recognizes its public relevance, the immediate applicability of the norms that assure the
right to health, and the solidarity of the public authorities in their obligation to take care
of people s health.
By the legislation in force, it is possible to verify that the main objections concerning the
Judiciary performance can be surpassed. They are: the principle of separation of
powers, discritionarity of public administration in choosing which medicines integrate the
public lists, budgetary principles and rules that guide the public revenues and
expenditures and budgetary limits to implement socials rights. Through the study of the
minimum threshold and its intrinsic relation to the core of human dignity, which includes
the right to health, it is concluded that the right to health and the access to medicines
are subjective public rights and may be required judicially. More than that, if it s
necessary to preserve the health and the worthy life, the Judiciary must guarantee that
health public system (Unified Health System) supplies the medicine demanded, even if it
does not integrate the health public system list of medicines, under penalty of violating
the essence of the Federal Constitution / Este trabalho dedica-se à análise do acesso aos medicamentos como parte essencial
do direito à saúde e, conseqüentemente, do direito à vida, incluindo o atual debate
acerca do papel do Poder Judiciário para sua efetivação. O conteúdo do princípio da
dignidade da pessoa humana e sua eficácia jurídica permitem identificar a estreita
ligação entre o seu núcleo essencial e o direito à saúde. Direito social da segunda
geração de direitos humanos fundamentais, o direito à saúde está garantido pela
Constituição Federal de 1988 de forma privilegiada, que reconhece sua relevância
pública, a aplicabilidade imediata das normas que o abrigam e a solidariedade dos
entes públicos no dever de cuidar da saúde das pessoas.
A partir do ordenamento jurídico vigente, as principais objeções à atuação do Poder
Judiciário podem ser superadas. São elas: o princípio da separação dos poderes, a
discricionariedade administrativa na eleição daqueles medicamentos integrantes das
listas públicas, os princípios e as regras orçamentárias que regem as receitas e
despesas públicas e os limites orçamentários para implementar os direitos sociais,
reserva do possível . Por meio do estudo do mínimo existencial e de sua intrínseca
relação com o núcleo da dignidade da pessoa humana, onde está obrigatoriamente
incluído o direito à saúde, conclui-se que o direito à saúde e o acesso a medicamentos
são direitos públicos subjetivos, podendo ser exigidos judicialmente. Mais do que isso,
sendo necessário preservar a saúde e a vida digna, o Judiciário deve garantir que o
Sistema Único de Saúde forneça o medicamento em questão, ainda que não
pertencente às listas públicas, sob pena de descumprir a essência da Constituição
Federal
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Indústria farmacêutica, propriedade intelectual e acesso a medicamentos: dilemas e perspectivas / Pharmaceutical Industry intellectual property, and access to medication: dilemma and perspectivesLemos, Maria Beatriz Penteado de Camargo 09 June 2008 (has links)
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Maria Beatriz Penteado de Camargo Lemos.pdf: 1190038 bytes, checksum: 46d90acda1d772c3674d462a2f5c260e (MD5)
Previous issue date: 2008-06-09 / Access to medication is an integral part of the Right to Health , clearly
established by the Brazilian constitution. Through the Universal Health
System, a complex network of healthcare and public services has been able
to guarantee universal access of this Right to Health to all Brazilian citizens.
The principal objective of this dissertation is to analyze one of the more
problematic aspects of the project: the production and accessibility of
medication.
We will discuss the trajectory made by the Brazilian pharmaceutical
industry under the theoretical perspective of historical New Institutionalism,
demonstrating the established path dependence, and discuss possible
alternatives for the national production of medication, considering the
necessities faced by the country.
From the historical/descriptive perspective, we will discuss how the
worldwide pharmaceutical industry was formed and solidified and which
artifices are utilized to maintain the oligopoly of the sector. The dissertation
will explore the limitations of the current model of national medication
production and the influence of intellectual property within the perspective of
the institutional economy. We will compare with the development of the
sector in India, which until the 1970 s had a panorama very similar to that of
Brazil, and which, in thirty years, developed into a large producer of generic
medication for world-wide distribution. In conclusion, we will discuss the
opinion of several authors consulted and interviewed regarding the
development perspectives of this sector / O acesso a medicamentos é parte integrante do direito à saúde,
estabelecido de modo bastante amplo pela Constituição brasileira. Por meio
do Sistema Único de Saúde, instituiu-se no Brasil uma complexa rede de
atendimento e oferta de serviços públicos de saúde que têm buscado
garantir a universalidade do acesso a esse direito a todos os cidadãos
brasileiros. Esta dissertação tem como objetivo principal analisar um dos
aspectos mais problemáticos desse projeto de universalização do direito à
saúde: a produção e acesso aos medicamentos.
Buscamos compreender a trajetória percorrida pela indústria
farmacêutica brasileira sob a perspectiva teórica do neo-institucionalismo
histórico, demonstrando o path dependence estabelecido e discutir as
possíveis alternativas para a produção nacional de medicamentos diante das
necessidades enfrentadas pelo país.
Sob a perspectiva histórico-descritiva, discutiremos como a indústria
farmacêutica mundial se formou, se solidificou e quais os artifícios utilizados
para manter o oligopólio do setor. A dissertação explora as limitações do
atual modelo de produção nacional de medicamentos e a influência do
respeito à propriedade intelectual sob a perspectiva da economia
institucional. Comparamos com o desenvolvimento do setor na Índia que, até
os anos 1970, tinha um panorama muito similar ao brasileiro e, em trinta
anos, tornou-se o grande celeiro de produção de genéricos para o mundo.
Ao finalizar, discutimos a opinião de autores consultados e entrevistados
sobre as perspectivas de desenvolvimento do setor
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Indústria farmacêutica, propriedade intelectual e acesso a medicamentos: dilemas e perspectivas / Pharmaceutical Industry intellectual property, and access to medication: dilemma and perspectivesLemos, Maria Beatriz Penteado de Camargo 09 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-09 / Access to medication is an integral part of the Right to Health , clearly
established by the Brazilian constitution. Through the Universal Health
System, a complex network of healthcare and public services has been able
to guarantee universal access of this Right to Health to all Brazilian citizens.
The principal objective of this dissertation is to analyze one of the more
problematic aspects of the project: the production and accessibility of
medication.
We will discuss the trajectory made by the Brazilian pharmaceutical
industry under the theoretical perspective of historical New Institutionalism,
demonstrating the established path dependence, and discuss possible
alternatives for the national production of medication, considering the
necessities faced by the country.
From the historical/descriptive perspective, we will discuss how the
worldwide pharmaceutical industry was formed and solidified and which
artifices are utilized to maintain the oligopoly of the sector. The dissertation
will explore the limitations of the current model of national medication
production and the influence of intellectual property within the perspective of
the institutional economy. We will compare with the development of the
sector in India, which until the 1970 s had a panorama very similar to that of
Brazil, and which, in thirty years, developed into a large producer of generic
medication for world-wide distribution. In conclusion, we will discuss the
opinion of several authors consulted and interviewed regarding the
development perspectives of this sector / O acesso a medicamentos é parte integrante do direito à saúde,
estabelecido de modo bastante amplo pela Constituição brasileira. Por meio
do Sistema Único de Saúde, instituiu-se no Brasil uma complexa rede de
atendimento e oferta de serviços públicos de saúde que têm buscado
garantir a universalidade do acesso a esse direito a todos os cidadãos
brasileiros. Esta dissertação tem como objetivo principal analisar um dos
aspectos mais problemáticos desse projeto de universalização do direito à
saúde: a produção e acesso aos medicamentos.
Buscamos compreender a trajetória percorrida pela indústria
farmacêutica brasileira sob a perspectiva teórica do neo-institucionalismo
histórico, demonstrando o path dependence estabelecido e discutir as
possíveis alternativas para a produção nacional de medicamentos diante das
necessidades enfrentadas pelo país.
Sob a perspectiva histórico-descritiva, discutiremos como a indústria
farmacêutica mundial se formou, se solidificou e quais os artifícios utilizados
para manter o oligopólio do setor. A dissertação explora as limitações do
atual modelo de produção nacional de medicamentos e a influência do
respeito à propriedade intelectual sob a perspectiva da economia
institucional. Comparamos com o desenvolvimento do setor na Índia que, até
os anos 1970, tinha um panorama muito similar ao brasileiro e, em trinta
anos, tornou-se o grande celeiro de produção de genéricos para o mundo.
Ao finalizar, discutimos a opinião de autores consultados e entrevistados
sobre as perspectivas de desenvolvimento do setor
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