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Sinalização da Akt/PKB em placenta, músculo esquelético e tecido adiposo de mulheres com prê-eclâmpsiaOrcy, Rafael Bueno January 2007 (has links)
A pré-eclâmpsia (PE) é causa importante de mortalidade fetal e materna em todo mundo e existem evidências que a resistência à insulina esteja implicada em sua fisiopatologia. A via Akt/PKB é estimulada pela insulina e exerce várias funções vitais como crescimento, sobrevivência e metabolismo celular. Objetivo: investigar a expressão basal da Akt/PKB, proteínas que regulam sua atividade e de seus substratos em placenta, músculo esquelético e adipócitos de parturientes normais e com pré-eclâmpsia. Método: amostras de 17 pacientes normais e 17 pacientes com PE foram coletadas, preparadas e analisadas por Western blot para quantificação da expressão de proteínas envolvidas na cascata de sinalização da Akt/PKB. Resultados: em placentas a expressão basal da P85 foi 1,12 (0,83 – 1,62 mediana e percentils 25 - 75), para normais e 1,29 (0,89 – 1,96) para PE com p = 0,42; a expressão da Akt/PKB total foi 1,85 (1,07 - 3,12) para normais e 1,53 (1,27-3,08) com p = 1,00. A atividade dos substratos da Akt/PKB fosforilados em serina e treonina foi semelhante entre placentas de parturientes normais e PE, e a expressão da HSP90 também se mostrou semelhante entre os dois grupos. No músculo esquelético a expressão da P85 foi de 1,41 (1,20 - 6,29) para normais e 1,63 (1,32- 1,90) para PE com p = 0,91. A expressão de Akt/PKB total foi de 0,96 (0,84 - 1,31) para normais e 1,55 (0,87 - 1,86), p = 0,41. A atividade dos substratos da Akt/PKB fosforilados em serina e treonina foi semelhante nesse tecido entre normais e PE, e a expressão da HSP90 também se mostrou semelhante entre os dois grupos no músculo esquelético. No tecido adiposo a expressão de Akt/PKB total foi 1,10 (0,53 - 1,73) em normais e 1,66 (0,83 - 2,00) em PE com p = 0,37 e a expressão do IRß; 1,58 (0,56 - 3,23) para normais e 2,00 (0,91 - 6,65) para PE com p = 0,53. Conclusões: Não houve diferença na via da Akt/PKB, em estado basal, em placenta e músculo esquelético de pacientes com PE e normais. Contudo, não podemos descartar defeitos nessa via de sinalização como fisiopatologia da PE, pois ainda é necessária a análise dessa via estimulada. / Preeclampsia (PE) is important cause of fetal and maternal mortality around the world and there are evidences that insulin resistance has been implicated in the pathophysiology of preeclampsia. Akt/PKB via is stimulated by insulin and perform several vital functions as growth, survival and cellular metabolism. Objective: to investigate the basal expression of Akt/PKB, proteins that regulate Akt/PKB activity and Akt/PKB substrate in the placenta, skeletal muscle and adipocytes of normal and preeclampsia parturient. Method: samples were collected from 17 normal patients and 17 PE patients, prepared and analyzed by Western blot to quantify the proteins expression involved in signaling cascade of Akt/PKB. Results: the basal expression of P85 in normal placentas was 1.12 (0.83 – 1.62 median and percentiles 25 - 75), and for PE 1.29 (0.89 – 1.96) with p = 0.42; total Akt/PKB expression for normal was 1.85 (1.07 – 3.12) and 1.53 (1.27-3.08) with p = 1.00. The Akt/PKB phospho(ser/thr) substrates activity was not different in placentas of the normal and PE groups and the HSP90 also showed no difference between the groups. In the skeletal muscle the expression of P85 of normal placentas was 1.41 (1.20 – 6.29) and for PE 1.63 (1.32- 1.90) with p = 0.91. Total Akt/PKB expression for normal was 0.96 (0.84 – 1.31) and 1.55 (0.87 – 1.86), p = 0.41. The Akt/PKB phospho(ser/thr) substrates activity was not different in skeletal muscle of the normal and PE groups and the HSP90 also showed no difference between the groups. Total Akt/PKB expression in the adipose tissue of normal placentas was 1.10 (0.53 – 1.73) and for PE 1.66 (0.83 – 2.00) with p = 0.37 and the expression of IRß of normal placentas was 1.58 (0.56 – 3.23) and for PE 2.00 (0.91 – 6.65) with p = 0.53. Conclusions: there was no difference in Akt/PKB via, in basal state, in placentas and skeletal muscle of normal and PE patients. However, we cannot discard defects in this signaling via as pathophysiology of PE, because it is still necessary to analyze this via during stimulation.
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Efeito do óleo de amendoim sobre o metabolismo energético, a composição corporal, o perfil lipídico e o apetite em indivíduos com excesso de peso / Effect of the peanut oil on energy expenditure, body composition, lipid profile and appetite in overweight peopleCoelho, Sandra Bragança 29 August 2003 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-10-21T11:28:36Z
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Previous issue date: 2003-08-29 / Purdue University, PURDUE, Estados Unidos / A alimentação é fator fundamental para a prevenção e tratamento das doenças crônico-degenerativas. O efeito redutor dos lipídios plasmáticos foi documentado em estudos com sementes oleaginosas, como o amendoim, rica em ácidos graxo monoinsaturado (MUFA). Outros ainda vêm relacionando-os com a perda ou manutenção do peso, sendo que uma das hipóteses é a promoção do aumento no metabolismo basal (MB) e termogênese induzida pela dieta (TID). Outros ainda têm relacionado-o com menores taxas de fome. Neste estudo 24 voluntários (12 homens e 12 mulheres) com IMC de 28,15±3,26, idade 34,21 ± 7,47 anos, ingeriram diariamente uma carga correspondente a 30% do MB em óleo de amendoim na forma de shakes durante 8 semanas. O MB e TID foram aferidos no início e final do estudo e estes foram relacionados com o perfil lipídico. A fome, desejo alimentar, consumo prospectivo, plenitude gástrica e sede também foram aferidos por meio da escala de analogia visual nas semanas basal, 2, 4, 6 e 8. Observou-se um aumento de peso, porém este foi apenas 39,16% do ganho de peso esperado. O HDL-C foi estatisticamente maior após as 8 semanas, porém registrou-se um aumento (7,50 mg/dL) nas primeiras 4 semanas e logo em seguida uma queda (5,50 mg/dL). O MB também se apresentou significantemente maior, mesmo após correção pelo peso. A TID não mostrou diferença significante assim como a dieta e a atividade física. As taxas de fome aferidas nas semanas 2, 4, 6 e 8 foram significantemente maiores em relação a semana basal, o que pode ser um reflexo dos períodos sucessivos de jejum pelo qual passaram estes indivíduos. A taxa de plenitude gástrica se mostrou aumentada, porém continuou em valores baixos. Fazem-se necessários outros estudos enfocando não a adição, mas a substituição dos ácidos graxos saturados pelos MUFAs para confirmar ou não sua relevância na dieta. / Feeding is a fundamental factor for the prevention and treatment of chronic- degenerative diseases. A reducer effect on plasmatic lipids has been being documented in studies with nuts, like peanuts, rich in monounsaturated fatty acids (MUFA). Others related them with weight loss or maintenance and one of the hypothesis for this is the increasement in energy expenditure(EE) and diet induced thermogenesis (DIT). Several other studies have related consumption of the peanuts with lower hunger rates. At the present study 24 subjects (12 men and 12 women) with BMI of 28.15±3.26, age 34.21 ± 7.47 years, ingested daily a corresponding load of 30% of his/her EE in peanut oil added in shakes for 8 weeks. EE and DIT were checked at the beginning and at the end of the study and these were related with lipid profile. Hunger rates, desire to eat, prospective consumption, fullness and thirst also were checked using a visual analogue scale in weeks: basal, 2, 4, 6 and 8. A weight increasement was observed, however this was just 39.16% of the expected weight gain. HDL-C was statistically higher after 8 weeks, however an increase of 7,50 mg/dL was registered in the first 4 weeks and then a fall (5.50 mg/dL). EE also was significantly higher, even after correction by weight. DIT did not introduce significant difference as well as diet composition and physical activity. The hunger rates checked in weeks 2, 4, 6 and 8 were significantly higher comparing to the basal week, that it can be a reflex of the successive fasting periods by which passed these individuals. Fullness showed increased, however it continued in low values. It is necessary other studies focusing not on addition, but on substitution of saturated fatty acids for MUFAs from peanuts, to confirm or not its relevance in the diet.
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Sinalização da Akt/PKB em placenta, músculo esquelético e tecido adiposo de mulheres com prê-eclâmpsiaOrcy, Rafael Bueno January 2007 (has links)
A pré-eclâmpsia (PE) é causa importante de mortalidade fetal e materna em todo mundo e existem evidências que a resistência à insulina esteja implicada em sua fisiopatologia. A via Akt/PKB é estimulada pela insulina e exerce várias funções vitais como crescimento, sobrevivência e metabolismo celular. Objetivo: investigar a expressão basal da Akt/PKB, proteínas que regulam sua atividade e de seus substratos em placenta, músculo esquelético e adipócitos de parturientes normais e com pré-eclâmpsia. Método: amostras de 17 pacientes normais e 17 pacientes com PE foram coletadas, preparadas e analisadas por Western blot para quantificação da expressão de proteínas envolvidas na cascata de sinalização da Akt/PKB. Resultados: em placentas a expressão basal da P85 foi 1,12 (0,83 – 1,62 mediana e percentils 25 - 75), para normais e 1,29 (0,89 – 1,96) para PE com p = 0,42; a expressão da Akt/PKB total foi 1,85 (1,07 - 3,12) para normais e 1,53 (1,27-3,08) com p = 1,00. A atividade dos substratos da Akt/PKB fosforilados em serina e treonina foi semelhante entre placentas de parturientes normais e PE, e a expressão da HSP90 também se mostrou semelhante entre os dois grupos. No músculo esquelético a expressão da P85 foi de 1,41 (1,20 - 6,29) para normais e 1,63 (1,32- 1,90) para PE com p = 0,91. A expressão de Akt/PKB total foi de 0,96 (0,84 - 1,31) para normais e 1,55 (0,87 - 1,86), p = 0,41. A atividade dos substratos da Akt/PKB fosforilados em serina e treonina foi semelhante nesse tecido entre normais e PE, e a expressão da HSP90 também se mostrou semelhante entre os dois grupos no músculo esquelético. No tecido adiposo a expressão de Akt/PKB total foi 1,10 (0,53 - 1,73) em normais e 1,66 (0,83 - 2,00) em PE com p = 0,37 e a expressão do IRß; 1,58 (0,56 - 3,23) para normais e 2,00 (0,91 - 6,65) para PE com p = 0,53. Conclusões: Não houve diferença na via da Akt/PKB, em estado basal, em placenta e músculo esquelético de pacientes com PE e normais. Contudo, não podemos descartar defeitos nessa via de sinalização como fisiopatologia da PE, pois ainda é necessária a análise dessa via estimulada. / Preeclampsia (PE) is important cause of fetal and maternal mortality around the world and there are evidences that insulin resistance has been implicated in the pathophysiology of preeclampsia. Akt/PKB via is stimulated by insulin and perform several vital functions as growth, survival and cellular metabolism. Objective: to investigate the basal expression of Akt/PKB, proteins that regulate Akt/PKB activity and Akt/PKB substrate in the placenta, skeletal muscle and adipocytes of normal and preeclampsia parturient. Method: samples were collected from 17 normal patients and 17 PE patients, prepared and analyzed by Western blot to quantify the proteins expression involved in signaling cascade of Akt/PKB. Results: the basal expression of P85 in normal placentas was 1.12 (0.83 – 1.62 median and percentiles 25 - 75), and for PE 1.29 (0.89 – 1.96) with p = 0.42; total Akt/PKB expression for normal was 1.85 (1.07 – 3.12) and 1.53 (1.27-3.08) with p = 1.00. The Akt/PKB phospho(ser/thr) substrates activity was not different in placentas of the normal and PE groups and the HSP90 also showed no difference between the groups. In the skeletal muscle the expression of P85 of normal placentas was 1.41 (1.20 – 6.29) and for PE 1.63 (1.32- 1.90) with p = 0.91. Total Akt/PKB expression for normal was 0.96 (0.84 – 1.31) and 1.55 (0.87 – 1.86), p = 0.41. The Akt/PKB phospho(ser/thr) substrates activity was not different in skeletal muscle of the normal and PE groups and the HSP90 also showed no difference between the groups. Total Akt/PKB expression in the adipose tissue of normal placentas was 1.10 (0.53 – 1.73) and for PE 1.66 (0.83 – 2.00) with p = 0.37 and the expression of IRß of normal placentas was 1.58 (0.56 – 3.23) and for PE 2.00 (0.91 – 6.65) with p = 0.53. Conclusions: there was no difference in Akt/PKB via, in basal state, in placentas and skeletal muscle of normal and PE patients. However, we cannot discard defects in this signaling via as pathophysiology of PE, because it is still necessary to analyze this via during stimulation.
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Sinalização da Akt/PKB em placenta, músculo esquelético e tecido adiposo de mulheres com prê-eclâmpsiaOrcy, Rafael Bueno January 2007 (has links)
A pré-eclâmpsia (PE) é causa importante de mortalidade fetal e materna em todo mundo e existem evidências que a resistência à insulina esteja implicada em sua fisiopatologia. A via Akt/PKB é estimulada pela insulina e exerce várias funções vitais como crescimento, sobrevivência e metabolismo celular. Objetivo: investigar a expressão basal da Akt/PKB, proteínas que regulam sua atividade e de seus substratos em placenta, músculo esquelético e adipócitos de parturientes normais e com pré-eclâmpsia. Método: amostras de 17 pacientes normais e 17 pacientes com PE foram coletadas, preparadas e analisadas por Western blot para quantificação da expressão de proteínas envolvidas na cascata de sinalização da Akt/PKB. Resultados: em placentas a expressão basal da P85 foi 1,12 (0,83 – 1,62 mediana e percentils 25 - 75), para normais e 1,29 (0,89 – 1,96) para PE com p = 0,42; a expressão da Akt/PKB total foi 1,85 (1,07 - 3,12) para normais e 1,53 (1,27-3,08) com p = 1,00. A atividade dos substratos da Akt/PKB fosforilados em serina e treonina foi semelhante entre placentas de parturientes normais e PE, e a expressão da HSP90 também se mostrou semelhante entre os dois grupos. No músculo esquelético a expressão da P85 foi de 1,41 (1,20 - 6,29) para normais e 1,63 (1,32- 1,90) para PE com p = 0,91. A expressão de Akt/PKB total foi de 0,96 (0,84 - 1,31) para normais e 1,55 (0,87 - 1,86), p = 0,41. A atividade dos substratos da Akt/PKB fosforilados em serina e treonina foi semelhante nesse tecido entre normais e PE, e a expressão da HSP90 também se mostrou semelhante entre os dois grupos no músculo esquelético. No tecido adiposo a expressão de Akt/PKB total foi 1,10 (0,53 - 1,73) em normais e 1,66 (0,83 - 2,00) em PE com p = 0,37 e a expressão do IRß; 1,58 (0,56 - 3,23) para normais e 2,00 (0,91 - 6,65) para PE com p = 0,53. Conclusões: Não houve diferença na via da Akt/PKB, em estado basal, em placenta e músculo esquelético de pacientes com PE e normais. Contudo, não podemos descartar defeitos nessa via de sinalização como fisiopatologia da PE, pois ainda é necessária a análise dessa via estimulada. / Preeclampsia (PE) is important cause of fetal and maternal mortality around the world and there are evidences that insulin resistance has been implicated in the pathophysiology of preeclampsia. Akt/PKB via is stimulated by insulin and perform several vital functions as growth, survival and cellular metabolism. Objective: to investigate the basal expression of Akt/PKB, proteins that regulate Akt/PKB activity and Akt/PKB substrate in the placenta, skeletal muscle and adipocytes of normal and preeclampsia parturient. Method: samples were collected from 17 normal patients and 17 PE patients, prepared and analyzed by Western blot to quantify the proteins expression involved in signaling cascade of Akt/PKB. Results: the basal expression of P85 in normal placentas was 1.12 (0.83 – 1.62 median and percentiles 25 - 75), and for PE 1.29 (0.89 – 1.96) with p = 0.42; total Akt/PKB expression for normal was 1.85 (1.07 – 3.12) and 1.53 (1.27-3.08) with p = 1.00. The Akt/PKB phospho(ser/thr) substrates activity was not different in placentas of the normal and PE groups and the HSP90 also showed no difference between the groups. In the skeletal muscle the expression of P85 of normal placentas was 1.41 (1.20 – 6.29) and for PE 1.63 (1.32- 1.90) with p = 0.91. Total Akt/PKB expression for normal was 0.96 (0.84 – 1.31) and 1.55 (0.87 – 1.86), p = 0.41. The Akt/PKB phospho(ser/thr) substrates activity was not different in skeletal muscle of the normal and PE groups and the HSP90 also showed no difference between the groups. Total Akt/PKB expression in the adipose tissue of normal placentas was 1.10 (0.53 – 1.73) and for PE 1.66 (0.83 – 2.00) with p = 0.37 and the expression of IRß of normal placentas was 1.58 (0.56 – 3.23) and for PE 2.00 (0.91 – 6.65) with p = 0.53. Conclusions: there was no difference in Akt/PKB via, in basal state, in placentas and skeletal muscle of normal and PE patients. However, we cannot discard defects in this signaling via as pathophysiology of PE, because it is still necessary to analyze this via during stimulation.
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Avaliação nutricional de adolescentes e adultos com Osteogênese Imperfeita / Nutritional evaluated in adolescents and adults with osteogenesis imperfectaRoque, Janaína Pivetta 21 August 2009 (has links)
RESUMO Introdução: Osteogênese imperfeita (OI) é uma enfermidade que leva à fragilidade e redução da massa óssea, não secundária a qualquer outra condição conhecida. Devido à importância do estado nutricional para a saúde óssea, há necessidade de melhor conhecimento sobre o estado nutricional, a composição corporal e a ingestão alimentar de indivíduos com OI. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e o consumo alimentar de adolescentes e adultos com OI. Métodos: Estudo caso-controle, com adolescentes e adultos de ambos os sexos. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliações do estado nutricional (IMC, comprimento supino e envergadura), da composição corporal e densidade mineral óssea (DMO) pelo Dual energy X-ray absorptiometry DXA, ingestão alimentar (diário alimentar de 3 dias), avaliação bioquímica [cálcio total, fósforo, creatinina, albumina, CTX, PTH e vitamina D], avaliação da atividade física, determinação da Taxa de Metabolismo Basal (TMB). Para análise dos resultados foram utilizados One Way ANOVA, teste T-Student e testes de correlação de Pearson e considerados os valores de p<0,05. Resultados: Participaram do estudo 26 indivíduos com OI (50% OI tipo I/ 50% OI tipo III) e 8 indivíduos saudáveis pareados por sexo e idade. O nº de fraturas foi maior nos indivíduos com OI tipo III, em média 60 fraturas comparado a 19 no OI tipo I. A DMO em coluna lombar L1-L4 foi significativamente maior no grupo controle comparado aos tipos de OI I e III [-0,4(0,5) vs. -2,7(1,0) e - 2,7(0,6) g/cm2, p<0,05], respectivamente. Segundo o IMC, 100% dos indivíduos do grupo controle encontram-se eutróficos, 46% dos indivíduos com OI tipo III obesos e 31% dos indivíduos OI tipo I com sobrepeso. Quanto ao percentual de gordura corporal, encontrou-se 14% de indivíduos com excesso de gordura corporal no grupo controle, 83% nos indivíduos com OI tipo III e 42% nos indivíduos com OI tipo I. No grupo caso houve correlação negativa entre número de fraturas e massa magra e correlações positivas entre número de fraturas e porcentagem de gordura corporal e IMC. Não houve diferença na ingestão de cálcio e de fósforo entre os grupos. Entretanto, a vitamina D foi significativamente menor no grupo controle. Somando-se a ingestão e a suplementação de nutrientes, 58% e 12% dos indivíduos do grupo caso não alcançaram os valores recomendados de ingestão de cálcio e vitamina D, respectivamente. Os indivíduos com OI tipo III apresentaram concentrações séricas de fósforo significativamente maiores quando comparados aos com OI tipo I [4,3 (0,8) vs. 3,3 (0,4)mg/dl, p<0,05], respectivamente. Foi observada 71%, 77% e 69% de indivíduos com insuficiência de vitamina D no grupo controle, OI tipos I e III, respectivamente. Quanto à TMB, observou-se diferença significativa na TMB em kcal/dia entre os gêneros dos indivíduos adultos com OI tipo III, sendo significativamente maior no feminino. Conclusão: Observou-se elevada porcentagem de indivíduos com OI com excesso de peso e excesso de gordura corporal, principalmente entre os indivíduos com OI tipo III. A ingestão de cálcio e vitamina D foi inferior a recomendação na maioria dos indivíduos com OI e também no grupo controle. Estes resultados apontam a necessidade de uma intervenção nutricional direcionada a estes pacientes, uma vez que o estado nutricional e alimentar adequado podem contribuir para a saúde óssea. / Background: Osteogenesis imperfecta (OI) is a disease that leads to fragility and reduced bone mass, not secondary to another known condition. Due to the importance of nutritional status for bone health, there is a need for better knowledge on the nutritional status, body composition and dietary intake of individuals with OI. Objective: To evaluate the nutritional status and nutrient intakes of adolescents and adults with OI. Methods: A case-control study with adolescents and adults of both genders. Nutritional status (BMI, supine length and armspan), body composition and bone mineral density (BMD) by Dual Energy X-Ray Absorptiometry - DXA, dietary intake (3 days Dietary Records), biochemical measurements (total calcium, phosphorus, albumin, creatinina, PTH, CTX and vitamin D), physical activity assessment and determination of basal metabolic rate (BMR) were evaluated. Statistical analyses comprised One Way ANOVA and Student-T test to calculated differences between groups and Pearson\'s correlation test. Significance was considered when p<0.05. Results: There were 26 subjects with OI (50% OI type I / type III OI 50%) and 8 healthy subjects matched by sex and age in the control group. The number of fractures was higher in subjects with OI type III, an average of 60 fractures compared to 19 in the OI type I. The BMD in the lumbar spine L1-L4 was significantly higher in the control group compared to the types of OI I and III [-0.4 (0.5) vs -2.7 (1.0) and -2.7 (0.6) g/cm2, p<0.05], respectively. According to BMI, 100% of subjects in the control group were considered normal weight, 46% of individuals with OI type III are obese and 31% of individuals type I OI, overweight. Regarding percentage of body fat, 14% of individuals with in the control group, 83% in OI type III and 42% in individuals with type I presented excess of body fat. In the case group, there was negative association between number of fractures and fat-free body mass and positive association between number of fractures and body fat% and BMI. There was no difference of calcium and phosphorus intakes between the groups. However, vitamin D was significantly lower in the control group. In addition considering foods and supplementation, 58% and 12% of individuals in the case group did not reach the recommended levels of calcium and vitamin D, respectively. Individuals with type III showed serum phosphorus significantly higher when compared with OI type I [4.3 (0.8) vs. 3.3 (0.4) mg/dl, p<0.05], respectively. Was observed 71%, 77% and 69% of insufficiency vitamin D in individuals of control group, OI types I and III, respectively. A significant difference between BMR in kcal/day between genders of adults with OI type III was observed being significantly higher in females. Conclusion: There was a high percentage of individuals with OI with higher body weight and body fat, mainly among OI type III. The calcium and vitamin D intakes was under recommended levels in most individuals with OI and in the control group. These results demonstrates that a nutritional intervention program is necessary for these patients, such an adequate nutritional status and dietary pattern could contribute to bone health.
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Avaliação nutricional de adolescentes e adultos com Osteogênese Imperfeita / Nutritional evaluated in adolescents and adults with osteogenesis imperfectaJanaína Pivetta Roque 21 August 2009 (has links)
RESUMO Introdução: Osteogênese imperfeita (OI) é uma enfermidade que leva à fragilidade e redução da massa óssea, não secundária a qualquer outra condição conhecida. Devido à importância do estado nutricional para a saúde óssea, há necessidade de melhor conhecimento sobre o estado nutricional, a composição corporal e a ingestão alimentar de indivíduos com OI. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e o consumo alimentar de adolescentes e adultos com OI. Métodos: Estudo caso-controle, com adolescentes e adultos de ambos os sexos. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliações do estado nutricional (IMC, comprimento supino e envergadura), da composição corporal e densidade mineral óssea (DMO) pelo Dual energy X-ray absorptiometry DXA, ingestão alimentar (diário alimentar de 3 dias), avaliação bioquímica [cálcio total, fósforo, creatinina, albumina, CTX, PTH e vitamina D], avaliação da atividade física, determinação da Taxa de Metabolismo Basal (TMB). Para análise dos resultados foram utilizados One Way ANOVA, teste T-Student e testes de correlação de Pearson e considerados os valores de p<0,05. Resultados: Participaram do estudo 26 indivíduos com OI (50% OI tipo I/ 50% OI tipo III) e 8 indivíduos saudáveis pareados por sexo e idade. O nº de fraturas foi maior nos indivíduos com OI tipo III, em média 60 fraturas comparado a 19 no OI tipo I. A DMO em coluna lombar L1-L4 foi significativamente maior no grupo controle comparado aos tipos de OI I e III [-0,4(0,5) vs. -2,7(1,0) e - 2,7(0,6) g/cm2, p<0,05], respectivamente. Segundo o IMC, 100% dos indivíduos do grupo controle encontram-se eutróficos, 46% dos indivíduos com OI tipo III obesos e 31% dos indivíduos OI tipo I com sobrepeso. Quanto ao percentual de gordura corporal, encontrou-se 14% de indivíduos com excesso de gordura corporal no grupo controle, 83% nos indivíduos com OI tipo III e 42% nos indivíduos com OI tipo I. No grupo caso houve correlação negativa entre número de fraturas e massa magra e correlações positivas entre número de fraturas e porcentagem de gordura corporal e IMC. Não houve diferença na ingestão de cálcio e de fósforo entre os grupos. Entretanto, a vitamina D foi significativamente menor no grupo controle. Somando-se a ingestão e a suplementação de nutrientes, 58% e 12% dos indivíduos do grupo caso não alcançaram os valores recomendados de ingestão de cálcio e vitamina D, respectivamente. Os indivíduos com OI tipo III apresentaram concentrações séricas de fósforo significativamente maiores quando comparados aos com OI tipo I [4,3 (0,8) vs. 3,3 (0,4)mg/dl, p<0,05], respectivamente. Foi observada 71%, 77% e 69% de indivíduos com insuficiência de vitamina D no grupo controle, OI tipos I e III, respectivamente. Quanto à TMB, observou-se diferença significativa na TMB em kcal/dia entre os gêneros dos indivíduos adultos com OI tipo III, sendo significativamente maior no feminino. Conclusão: Observou-se elevada porcentagem de indivíduos com OI com excesso de peso e excesso de gordura corporal, principalmente entre os indivíduos com OI tipo III. A ingestão de cálcio e vitamina D foi inferior a recomendação na maioria dos indivíduos com OI e também no grupo controle. Estes resultados apontam a necessidade de uma intervenção nutricional direcionada a estes pacientes, uma vez que o estado nutricional e alimentar adequado podem contribuir para a saúde óssea. / Background: Osteogenesis imperfecta (OI) is a disease that leads to fragility and reduced bone mass, not secondary to another known condition. Due to the importance of nutritional status for bone health, there is a need for better knowledge on the nutritional status, body composition and dietary intake of individuals with OI. Objective: To evaluate the nutritional status and nutrient intakes of adolescents and adults with OI. Methods: A case-control study with adolescents and adults of both genders. Nutritional status (BMI, supine length and armspan), body composition and bone mineral density (BMD) by Dual Energy X-Ray Absorptiometry - DXA, dietary intake (3 days Dietary Records), biochemical measurements (total calcium, phosphorus, albumin, creatinina, PTH, CTX and vitamin D), physical activity assessment and determination of basal metabolic rate (BMR) were evaluated. Statistical analyses comprised One Way ANOVA and Student-T test to calculated differences between groups and Pearson\'s correlation test. Significance was considered when p<0.05. Results: There were 26 subjects with OI (50% OI type I / type III OI 50%) and 8 healthy subjects matched by sex and age in the control group. The number of fractures was higher in subjects with OI type III, an average of 60 fractures compared to 19 in the OI type I. The BMD in the lumbar spine L1-L4 was significantly higher in the control group compared to the types of OI I and III [-0.4 (0.5) vs -2.7 (1.0) and -2.7 (0.6) g/cm2, p<0.05], respectively. According to BMI, 100% of subjects in the control group were considered normal weight, 46% of individuals with OI type III are obese and 31% of individuals type I OI, overweight. Regarding percentage of body fat, 14% of individuals with in the control group, 83% in OI type III and 42% in individuals with type I presented excess of body fat. In the case group, there was negative association between number of fractures and fat-free body mass and positive association between number of fractures and body fat% and BMI. There was no difference of calcium and phosphorus intakes between the groups. However, vitamin D was significantly lower in the control group. In addition considering foods and supplementation, 58% and 12% of individuals in the case group did not reach the recommended levels of calcium and vitamin D, respectively. Individuals with type III showed serum phosphorus significantly higher when compared with OI type I [4.3 (0.8) vs. 3.3 (0.4) mg/dl, p<0.05], respectively. Was observed 71%, 77% and 69% of insufficiency vitamin D in individuals of control group, OI types I and III, respectively. A significant difference between BMR in kcal/day between genders of adults with OI type III was observed being significantly higher in females. Conclusion: There was a high percentage of individuals with OI with higher body weight and body fat, mainly among OI type III. The calcium and vitamin D intakes was under recommended levels in most individuals with OI and in the control group. These results demonstrates that a nutritional intervention program is necessary for these patients, such an adequate nutritional status and dietary pattern could contribute to bone health.
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Padronização do gasto metabólico de repouso e proposta de nova equação para uma coorte feminina brasileira / Standardization of resting metabolic rate and proposal of a new equation for a Brazilian female cohortAlmeida, Alessandra Escorcio Rodrigues 17 December 2010 (has links)
A obesidade tem aumentado de maneira epidêmica em todo mundo. Independente da sua causa básica, um desequilíbrio no balanço energético está sempre envolvido. Sendo assim, o cálculo adequado das necessidades energéticas do paciente é de grande importância. Diversos estudos evidenciam que as fórmulas comuns para estimativa do gasto metabólico de repouso (GMR), principal componente do gasto energético total, tendem a superestimar seus valores o que prejudica o tratamento clínico da obesidade. O objetivo do estudo foi avaliar o GMR de uma coorte feminina adulta brasileira, através dos resultados dos exames de calorimetria indireta (CI). Para tanto foram utilizados 760 exames de CI de mulheres com idade entre 18 e 65 anos. Os resultados foram tabulados, a população foi dividida em quintis de peso e então foram realizadas as análises estatísticas. A média do GMR variou entre 1226 calorias/dia a 1775 calorias/dia. A fórmula de Harris-Benedict (HB) superestimou o GMR em torno de 7%. Concluímos a partir da correlação entre as variáveis que o peso possui correlação positiva com o GMR e a idade uma correlação negativa. O GMR assim como o quociente respiratório (QR) pode ser usado como preditor de obesidade. Este trabalho trouxe duas novas propostas de equações para cálculo do GMR, uma para população com IMC < 35 kg/m2 e outra para população com IMC 35 kg/m2 / Obesity has increased epidemically in all world. Independently on the primary cause, an imbalance in the energy balance is always involved. Thus, the precise calculation of the energy requirements of the patient is of great importance. Several studies show that commonly used equations for estimation of resting metabolic rate (RMR), the main component of total energy expenditure, tend to overestimate its value, which could impair the clinical treatment of obesity. The goal of this study is to standardize the RMR of a Brazilian adult female cohort, with results of tests of indirect calorimetry (IC). In order to do so, 760 tests of IC performed in Brazilian females patients aged between 18 and 65 years old, were used. The results were charted, the population distributed according to quintiles of weight and the statistical analyses applied. The RMR average fluctuated between 1226 and 1775 calories. Harris-Benedict equation overestimated the RMR by 7%. From the correlation between the variables, we conclude that weight has a positive correlation with RMR and age a negative correlation. RMR and respiratory quotient (QR) can be use as obesity predictors. Two new equations were proposed in our study, one for population with BMI < 35kg/m2 and another for population with BMI 35 kg/m2
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Energética alimentar de Gracilinanus microtarsus (Didelphimorphia: Didelphidae)Briani, Denis Cristiano [UNESP] 27 September 2007 (has links) (PDF)
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briani_dc_dr_rcla.pdf: 421185 bytes, checksum: 2d752e584452d7ba048387b912c4f60c (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) / O presente estudo versa sobre energética alimentar de um animal. O estudo procurou analisar, dentre outras coisas, os fatores intrínsecos e extrínsecos que respondem pela variabilidade na taxa metabólica em repouso (TMR) e a relação entre esta variação e padrões de história de vida de um marsupial (Gracilinanus microtarsus). Especificamente, a variabilidade da TMR seria determinada através de um aspecto especifico da história de vida, a dieta. Aspectos como possíveis efeitos da dinâmica de variação das reservas energéticas sobre esta relação também foram analisados. Utilizando metodologia apropriada também analisamos a variação da disponibilidade e qualidade da dieta. Variações desses fatores induzem modificações na condição corpórea e, desta forma, os efeitos desta variável sobre a TMR mediariam um dos objetivos do estudo, servindo como elemento de ligação para averiguar quais componentes da condição corpórea seriam responsáveis pela variabilidade na TMR. / The present study turns about energetics to feed of an animal. The study analyzed, among other things, the intrinsic and extrinsic factors that answer for the variability in the resting metabolic rate (RMR) and the relationship between this variation and patterns of life history of a marsupial (Gracilinanus microtarsus). Specifically, the variability of RMR would be determined through an aspect specify of the life history, the diet. Aspects as possible effects of the dynamics of variation of the energy budge about this relationship were also analyzed. Using appropriate methodology also analyzed the variation of the availability and quality of the diet. Variations of those factors induce modifications in the body condition and, this way, the effects of this variable on RMR would mediate one of the objectives of the study, serving as connection element to discover which components of the body condition would be responsible for the variability in RMR.
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Níveis de leptina, taxa metabólica basal e resistência insulínica em crianças obesas púberesConterato, Elisabete Viera January 2015 (has links)
Introdução: A obesidade infanto-juvenil é um problema de saúde pública, com alta endemia e prevalência crescente no mundo todo. É uma doença associada a significativos problemas de saúde na população pediátrica, que afeta principalmente os sistemas cardiovascular e o endócrino, com risco elevado de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, aterosclerose e dislipidemias. Objetivo: Investigar a relação entre os níveis séricos de leptina, a taxa metabólica basal e a resistência insulínica com o escore Z do índice de massa corporal de crianças púberes com obesidade. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 37 crianças obesas púberes de 7 a 12 anos de idade, atendidas pela primeira vez no Ambulatório de Obesidade Infantil, entre junho/2013 a abril/2014. Os participantes foram submetidos à avaliação antropométrica, aferição da pressão arterial, auto-classificação da maturação sexual, testes laboratoriais e bioimpedância. Resultados: O peso, o índice de massa corporal e a leptina diferiram de modo significativo entre os grupos (grupo 1 indivíduos com obesidade (2 <zIMC 3), e grupo 2 indivíduos com obesidade grave (zIMC>3)), bem como a porcentagem da massa gorda e a taxa metabólica basal. As crianças desse estudo, independente do grau de obesidade, apresentaram níveis elevados de insulina (70,3%), Homeostasis model assessment >3,16 (73%), níveis baixos de colesterol de lipoproteína de alta densidade (67,6%) e circunferência abdominal acima p90 (89,18%). Em relação às variáveis analisadas, observa-se que não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusão: A obesidade infanto-juvenil já é um sinal de risco aumentado para o desenvolvimento de diabetes mellitus. Neste estudo, o índice de massa corporal e a circunferência abdominal, já se mostraram preditores de risco para alterações metabólicas, sendo instrumentos de fácil acesso e baixo custo. / Introduction: Childhood and adolescent obesity is a public health problem that presents high endemic and growing prevalence worldwide. It is a disease associated with important health problems in the population of children, that affects mainly the cardiovascular and endocrine systems, with high risck of developing type 2 diabetes mellitus, arterial hypertension, atherosclerosis and dyslipidemia. Objective: This study aims to investigate the relationship between the serum levels of leptin, the basal metabolic rate and the insulin resistance, with the Z score of the body mass index of children with obesity. Methods: This is a transversal study and 37 obese children, aged between 7 to 12 years old, were treated for the first time in the outpatient care unit specialized in childhood obesity, from June/2013 to April/2014. The participants were submitted to anthropometric evaluation, blood pressure measurement, selfclassification of sexual maturity, laboratory tests and bioimpedance. Results: Weight, body mass index and leptin differed significantly between the groups (Group 1 - individuals as obese (2 <zBMI 3), and group 2 - individuals with severe obesity (zBMI> 3)), as well as body fat percentage and the basal metabolic rate. The children of this study presented high levels of insulin (70.3%), Homeostasis model assessment >3.16 (73%), low levels of high density lipoprotein cholesterol (67.6%) and abdominal circumference above p90 (89.18%), regardless of their obesity classification. Concerning the variables analyzed, there were no significantly differences between the groups. Conclusion: Childhood and adolescent obesity already is an element that indicates a higher risk for the development of diabetes mellitus. In this study, the body mass index and the abdominal circumference have proven predictors of risk to develop metabolic alterations, being instruments easy to access and low cost.
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Comparação do gasto metabólico de repouso obtido pelo método de calorimetria indireta e por equações preditivas em pacientes de diferentes graus de estresse metabólicoLacerda, Katia Regina Castro de 12 December 2011 (has links)
Resumo: Um dos principais pontos para o êxito da terapia nutricional é a precisão na avaliação do gasto metabólico. A melhora e/ou manutenção do estado nutricional dependem dessa precisão, porque tanto a hipoalimentação como a hiperalimentação podem ocasionar efeitos deletérios na condição médica e no estado nutricional. Na prática clínica, o gasto metabólico pode ser avaliado por calorimetria indireta (CI), um método não invasivo que determina o gasto metabólico de repouso (GMR), e ser estimado por equações matemáticas. O objetivo do presente estudo foi comparar o GMR obtido por meio de equações preditivas mais utilizadas na prática clínica e aquele obtido por meio da CI em pacientes de diferentes graus de estresse metabólico. Foram avaliados em estudo prospectivo e transversal 126 indivíduos, divididos em três grupos: Grupo I: Saudáveis (n=40); Grupo II: Obesos (n=25); Grupo III: 61 doentes internados subdivididos conforme a classificação de baixo estresse metabólico em Grupo IIIa (n=41) e de alto estresse Grupo IIIb (n=20). O GMR foi determinado por meio da CI e calculado pelas fórmulas de Harris-Benedict (HB), Ireton-Jones (IJ) e Necessidades calóricas propostas pela American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN). O grupo I apresentou média de GMR obtida pela CI de 1491 ± 316 Kcal, com a equação de HB de 1525 ± 211 Kcal, por ASPEN de 1740 ± 390 Kcal, e com a equação de IJ de 1899 ± 287 Kcal, e apenas o GMR obtido pela equação de HB não apresentou diferença estatística significativa (p = 0,11) quando comparado ao obtido pela CI. O grupo II apresentou média de GMR obtida pela CI de 1660 ± 253 Kcal, pela equação de HB de 1714 ± 261 Kcal, por ASPEN de 1291 ± 151 Kcal e pela equação de IJ de 2096 ± 635 Kcal. Neste grupo, apenas a média obtida pela equação de HB não apresentou diferença estatística significante (p = 0,066) quando comparada à obtida pela CI. O grupo IIIa apresentou média de GMR obtida pela CI de 1422 ± 297 Kcal, pela equação de HB de 1365 ± 238 Kcal, segundo ASPEN de 1727 ± 454 Kcal, pela equação de IJ de 1550 ± 391 Kcal e pela equação de HB acrescida do fator injúria obteve-se a média de 1684 ± 328. No grupo IIIa, os valores médios de GMR obtidos pelas equações de HB, ASPEN, IJ e HB acrescida do fator injúria foram diferentes estatisticamente significativos (p=0,044, p<0,0001, p=0,0006, p<0,0001, respectivamente) quando comparados aos valores médios da CI. O grupo IIIb apresentou média de GMR obtida pela CI de 1472 ± 283 Kcal, pela equação de HB de 1259 ± 168 Kcal, segundo ASPEN de 1479 ± 286 Kcal, pela equação de IJ de 1389 ± 275 Kcal e pela equação de HB acrescida do fator injúria obteve-se a média de 1551 ± 227. No grupo IIIb, as equações de ASPEN, IJ e HB acrescida do fator injúria não apresentaram valores médios com diferença estatística quando comparados aos valores médios obtidos pela CI (p=0,87, p=0,136, p=0,14, respectivamente). A fórmula de HB foi mais precisa nos grupos sem estresse metabólico (Grupos I e II), enquanto IJ, ASPEN e HB acrescida do fator injúria foram mais consistentes no grupo de pacientes com alto estresse metabólico.
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