Spelling suggestions: "subject:"migraine disorders"" "subject:"migraine isorders""
11 |
Desconforto induzido pela luz, controle postural e sintomas vestibulares em mulheres com migrânea - um estudo controlado / Light-induced discomfort, posture control and vestibular symptoms in women with migraine - a controlled studyCarina Ferreira Pinheiro 01 November 2018 (has links)
Objetivos: Verificar a relação entre a incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares e a presença de aura e cronicidade da migrânea. Além disso, investigar a sensibilidade visual em indivíduos com migrânea e sem cefaleia, bem como o controle de equilíbrio postural perante estimulação luminosa. Métodos: mulheres com migrânea e mulheres sem cefaleia foram avaliadas nos estudos apresentados nesta tese. Inicialmente, as mulheres com migrânea foram estratificadas em migrânea com aura, migrânea sem aura e migrânea crônica. Informações sobre sintomas vestibulares foram coletadas e a autopercepção de incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares foi avaliada por meio do questionário Dizziness Handicap Inventory. Posteriormente, os grupos migrânea e controle foram avaliados nas posturas bipodal e unipodal sob três condições de luz: (1) ambiente, (2) limiar de desconforto visual e (3) desconforto visual intenso, para analisar variáveis do centro de pressão (CoP). Ambas as condições de desconforto visual foram determinadas com base no relato de desconforto dos participantes do grupo migrânea. Por fim, foram coletados dados sobre a intensidade de desconforto visual durante as atividades diárias. Resultados: Os pacientes com migrânea apresentaram maiores escores do Dizziness Handicap Inventory do que os controles, e a presença de enxaqueca está associada a um maior risco de sintomas vestibulares, bem como a um maior risco de incapacidade moderada a grave. Considerando os subtipos de migrânea, os grupos com aura e migrânea crônica apresentaram pontuações mais elevadas no questionário do que o grupo migrânea sem aura. Ainda, a aura, a intensidade e a frequência da migrânea podem predizer a incapacidade da tontura. Na análise do desconforto visual, o grupo com enxaqueca relatou limiar de desconforto visual de 450 lux e desconforto visual intenso a 2000 lux, enquanto os controles não relataram desconforto visual. O grupo migrânea também apresentou maior intensidade de desconforto para realizar as atividades diárias, principalmente para dirigir e caminhar em dias ensolarados. Na análise estabilométrica, os indivíduos com migrânea apresentaram maior área do centro de pressão (CoP) nas três condições, e maior velocidade e RMS do CoP sob as duas condições de desconforto visual, quando comparados aos controles. Apenas o grupo migrânea apresentou maior área, velocidade e RMS do CoP para ambas as condições de desconforto visual em comparação com a condição ambiente. Conclusões: A prevalência de sintomas vestibulares é maior na migrânea, particularmente nos subtipos com aura e crônica, juntamente com umamaior incapacidade relacionada a esses sintomas. Ademais, também podemos assumir que os pacientes com migrânea apresentam sensibilidade visual durante o período interictal, e o desconforto induzido pela luz pode ser um fator perturbador que piora o equilíbrio, mesmo durante a postura em pé. / Objective: To verify if there was any relationship between the handicap related to vestibular symptoms and the presence of aura and the chronicity of migraine attacks. Subsequently, to investigate the visual sensitivity in migraineurs and non-headache subjects, as well as the response of balance control to light stimulation. Methods: Women with migraine and nonheadache women were assessed in the studies presented in the current thesis. Initially, the migraineurs were stratified as migraine with aura, migraine without aura and chronic migraine. Information regarding vestibular symptoms was collected, and the self-perceived handicap related to vestibular symptoms was assessed through the Dizziness Handicap Inventory questionnaire. On the second moment, both migraine group and control group were evaluated in bipodal and unipodal postures under three light conditions: (1) ambient, (2) visual discomfort threshold and (3) intense visual discomfort, in order to analyze variables of the center of pressure. Both visual discomfort conditions were determined based on the report of discomfort of the migraine individuals. Finally, data about the intensity of visual discomfort during daily activities were collected. Results: Patients with migraine exhibited greater Dizziness Handicap Inventory scores than controls, and the presence of migraine is associated with a greater risk of vestibular symptoms and with a greater risk of moderate-to-severe handicap. Considering the subtypes of migraine, patients with migraine with aura and chronic migraine reached greater scores than those migraineurs without aura. Also, migraine aura, intensity and frequency can predict the dizziness handicap. In the analysis of visual discomfort, the migraine group reported a visual discomfort threshold of 450 lx and intense visual discomfort at 2000 lx, while controls did not report visual discomfort. Migraineurs also presented higher discomfort intensity to perform daily activities, especially to driving and to walking in a sunny day. On the stabilometric analysis, subjects with migraine presented greater center of pressure (CoP) area under the three conditions, and greater CoP velocity and RMS under the visual discomfort light conditions, compared to controls. Only the migraine group showed greater CoP area, velocity and RMS for both visual discomfort light conditions compared to the ambient condition. Conclusions: The prevalence of vestibular symptoms is increased in migraine, particularly in migraine with aura and chronic migraine along with an increased handicap due to those symptoms. Furthermore, we can also assume that patients with migraine present visualsensitivity during the interictal period, and the light-induced discomfort might be a disturbing factor that worsens balance even during quiet standing posture.
|
12 |
O efeito da eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) convencional portátil no tratamento durante as crises de migrânea ensaio clínico randomizado /Domingues, Flávia Seullner January 2019 (has links)
Orientador: Guilherme Antonio Moreira de Barros / Resumo: Introdução: A migrânea é uma doença prevalente, multifatorial e hereditária cujo diagnóstico é clinico. Uma opção de tratamento não farmacológico que tem despertado interesse entre os estudiosos é a estimulação elétrica nervosa transcutânea convencional (TENS). Considerada uma forma não invasiva e segura de tratamento da dor que consiste na aplicação de ondas elétricas transcutâneas através de eletrodos aplicados à pele. Objetivo: Avaliar a eficácia analgésica de um dispositivo portátil, descartável e autoaplicável de TENS aplicado de forma domiciliar nos momentos das crises de migrânea, assim como o seu perfil de segurança e tolerabilidade. Método: Ensaio clínico randomizado controlado, duplo cego, com uso de placebo ativo, com alocação 1:1 e tipo de erro I = 0,05 e tipo de erro II = 0,20. A amostra foi composta por adultos com diagnóstico de migrânea em acompanhamento em ambulatório especializado e em uso de doses estáveis de medicamentos profiláticos, ou na ausência do emprego de qualquer terapia medicamentosa. A intensidade da dor foi mensurada pela escala visual analógica autoaplicada antes e após a intervenção. O tempo de seguimento da intervenção foi de quatro meses, com acompanhamentos mensais. Foi considerado estatisticamente significativo valores de p < 0,05. Resultados: Foram incluídos 74 participantes, alocados aleatoriamente em dois grupos com características homogêneas. O grupo intervenção apresentou diferença estatística de redução de três pontos do escore de d... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Migraine is a prevalent, multifactorial, hereditary disease whose diagnosis is clinical. Among the non-pharmacological treatment options that have attracted interest among scholars is conventional transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS). It consists of a non-invasive and safe form of pain treatment based on the application of transcutaneous electrical waves through electrodes applied to the skin. Objective: To evaluate the analgesic efficacy of a portable, disposable and self-applied TENS device applied at home at times of migraine attacks, as well as its safety and tolerability profiles. Method: Randomized controlled clinical trial, double blind, with active placebo, with 1: 1 allocation and error type I = 0.05. The sample consisted of adults diagnosed with migraine in a specialized outpatient clinic and in the use of stable doses of prophylactic drugs or in the absence of any drug therapy. The pain intensity was measured by the self-applied analogue visual scale before and after the intervention. The follow-up time of the intervention was four months, with monthly follow-up. Values of p <0.05 were considered statistically significant. Results: A total of 74 participants were randomly assigned to two groups with homogeneous baseline characteristics. The intervention group had a statistical difference between three points of the pain score in the first month of the intervention and two points in the second month in relation to the placebo group. No pa... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
|
13 |
Desconforto induzido pela luz, controle postural e sintomas vestibulares em mulheres com migrânea - um estudo controlado / Light-induced discomfort, posture control and vestibular symptoms in women with migraine - a controlled studyPinheiro, Carina Ferreira 01 November 2018 (has links)
Objetivos: Verificar a relação entre a incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares e a presença de aura e cronicidade da migrânea. Além disso, investigar a sensibilidade visual em indivíduos com migrânea e sem cefaleia, bem como o controle de equilíbrio postural perante estimulação luminosa. Métodos: mulheres com migrânea e mulheres sem cefaleia foram avaliadas nos estudos apresentados nesta tese. Inicialmente, as mulheres com migrânea foram estratificadas em migrânea com aura, migrânea sem aura e migrânea crônica. Informações sobre sintomas vestibulares foram coletadas e a autopercepção de incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares foi avaliada por meio do questionário Dizziness Handicap Inventory. Posteriormente, os grupos migrânea e controle foram avaliados nas posturas bipodal e unipodal sob três condições de luz: (1) ambiente, (2) limiar de desconforto visual e (3) desconforto visual intenso, para analisar variáveis do centro de pressão (CoP). Ambas as condições de desconforto visual foram determinadas com base no relato de desconforto dos participantes do grupo migrânea. Por fim, foram coletados dados sobre a intensidade de desconforto visual durante as atividades diárias. Resultados: Os pacientes com migrânea apresentaram maiores escores do Dizziness Handicap Inventory do que os controles, e a presença de enxaqueca está associada a um maior risco de sintomas vestibulares, bem como a um maior risco de incapacidade moderada a grave. Considerando os subtipos de migrânea, os grupos com aura e migrânea crônica apresentaram pontuações mais elevadas no questionário do que o grupo migrânea sem aura. Ainda, a aura, a intensidade e a frequência da migrânea podem predizer a incapacidade da tontura. Na análise do desconforto visual, o grupo com enxaqueca relatou limiar de desconforto visual de 450 lux e desconforto visual intenso a 2000 lux, enquanto os controles não relataram desconforto visual. O grupo migrânea também apresentou maior intensidade de desconforto para realizar as atividades diárias, principalmente para dirigir e caminhar em dias ensolarados. Na análise estabilométrica, os indivíduos com migrânea apresentaram maior área do centro de pressão (CoP) nas três condições, e maior velocidade e RMS do CoP sob as duas condições de desconforto visual, quando comparados aos controles. Apenas o grupo migrânea apresentou maior área, velocidade e RMS do CoP para ambas as condições de desconforto visual em comparação com a condição ambiente. Conclusões: A prevalência de sintomas vestibulares é maior na migrânea, particularmente nos subtipos com aura e crônica, juntamente com umamaior incapacidade relacionada a esses sintomas. Ademais, também podemos assumir que os pacientes com migrânea apresentam sensibilidade visual durante o período interictal, e o desconforto induzido pela luz pode ser um fator perturbador que piora o equilíbrio, mesmo durante a postura em pé. / Objective: To verify if there was any relationship between the handicap related to vestibular symptoms and the presence of aura and the chronicity of migraine attacks. Subsequently, to investigate the visual sensitivity in migraineurs and non-headache subjects, as well as the response of balance control to light stimulation. Methods: Women with migraine and nonheadache women were assessed in the studies presented in the current thesis. Initially, the migraineurs were stratified as migraine with aura, migraine without aura and chronic migraine. Information regarding vestibular symptoms was collected, and the self-perceived handicap related to vestibular symptoms was assessed through the Dizziness Handicap Inventory questionnaire. On the second moment, both migraine group and control group were evaluated in bipodal and unipodal postures under three light conditions: (1) ambient, (2) visual discomfort threshold and (3) intense visual discomfort, in order to analyze variables of the center of pressure. Both visual discomfort conditions were determined based on the report of discomfort of the migraine individuals. Finally, data about the intensity of visual discomfort during daily activities were collected. Results: Patients with migraine exhibited greater Dizziness Handicap Inventory scores than controls, and the presence of migraine is associated with a greater risk of vestibular symptoms and with a greater risk of moderate-to-severe handicap. Considering the subtypes of migraine, patients with migraine with aura and chronic migraine reached greater scores than those migraineurs without aura. Also, migraine aura, intensity and frequency can predict the dizziness handicap. In the analysis of visual discomfort, the migraine group reported a visual discomfort threshold of 450 lx and intense visual discomfort at 2000 lx, while controls did not report visual discomfort. Migraineurs also presented higher discomfort intensity to perform daily activities, especially to driving and to walking in a sunny day. On the stabilometric analysis, subjects with migraine presented greater center of pressure (CoP) area under the three conditions, and greater CoP velocity and RMS under the visual discomfort light conditions, compared to controls. Only the migraine group showed greater CoP area, velocity and RMS for both visual discomfort light conditions compared to the ambient condition. Conclusions: The prevalence of vestibular symptoms is increased in migraine, particularly in migraine with aura and chronic migraine along with an increased handicap due to those symptoms. Furthermore, we can also assume that patients with migraine present visualsensitivity during the interictal period, and the light-induced discomfort might be a disturbing factor that worsens balance even during quiet standing posture.
|
14 |
Two perspectives on migraine treatment : pharmaceuticals vs. acupuncture.Kool, Kat. January 2005 (has links) (PDF)
No description available.
|
15 |
Análise dolimiar de sensibilidade dolorosa à pressão em mulheres com cefaleia primária durante as fases do ciclo mestrualSILVA, Gabriela Almeida da 29 July 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-02-15T14:13:18Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
FINAL DISSERTAÇAO.pdf: 2799176 bytes, checksum: e0af1d6e674152ad70b985b0813cb374 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-15T14:13:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
FINAL DISSERTAÇAO.pdf: 2799176 bytes, checksum: e0af1d6e674152ad70b985b0813cb374 (MD5)
Previous issue date: 2015-07-29 / CAPES / Introdução: A avaliação da percepção dolorosa em seres humanos é fundamental
para a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos e desenvolvimento de
métodos de controle e manejo da dor. As alterações hormonais ocorridas durante o
ciclo menstrual podem afetar diretamente o processo doloroso crânio facial em
pacientes com cefaleia e influenciar o processo de cronificação da doença.
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar o limiar doloroso à pressão
nas diferentes fases do ciclo menstrual e comparar os limiares entre as mulheres
com cefaleia e o grupo controle. Métodos: Trata-se de uma série de casos. Foram
incluídas no estudo 39 mulheres com idade entre 18 e 30 anos (22±2 anos),
eutróficas. O algômetro (Wagner Force Dial) foi utilizado para graduar o limiar de dor
à pressão nos pontos de acupuntura, no músculo trapézio, e nos ramos do nervo
trigêmeo. Foram realizadas avaliações nas fases: menstrual (1° ao 3º dia),
proliferativa (5º dia), ovulatória (14º dia) e lútea (22º dia) para todas as participantes
do presente estudo. Resultados: Houve diferença entre as fases do ciclo menstrual
apenas no grupo que não utiliza anticoncepcional, nos pontos VG20,no grupo CTT,
entre fase menstrual e lútea (p=0,044) e menstrual e proliferativa (p=0,022); e no
ponto IG4D, no grupo migrânea, entre as fases menstrual e lútea (p=0,018) e
menstrual e ovulatória (p=0,014).Houve correlação negativa entre o limiar doloroso
no ponto VG20 na fase lútea e a frequência das crises de cefaleia (p=0,012; r=0,396)
e com o MIDAS (p=0,16; r=-0,383). O ponto IG4 direito na fase lútea está
correlacionado à frequência das crises de cefaleia (p=0,002; r=-0,478) . O ponto IG4
direito na fase ovulatória está correlacionado a frequência das crises de cefaleia
(p=0,013; r=-0,396). Conclusão: mulheres com cefaleia apresentaram menores
médias de limiar de percepção dolorosa em comparação ao grupo saudável em
todos os pontos avaliados. Foi identificada diferença significativa na variação do
limiar de desconforto na migrânea no ponto IG4 direito e na CTT no ponto VG20 no
grupo que não utiliza anticoncepcional, sendo a fase menstrual a menos sensível. O
limiar de desconforto desses pontos está correlacionado positivamente com a
frequência de crises de cefaleia. / Introduction: The assessment of pain perception in humans is important for the
understanding of the pathophysiology and development of methods of control and
pain management. The hormonal changes during the menstrual cycle can directly
affect the process painful craniofacial in patients with headache and influence the
chronicity of the disease process. Objective: This study aims to analyze the pain
threshold to pressure during the different phases of the menstrual cycle and compare
the thresholds among women with migraine and the control group. Methods: This is
a series of cases. The study included 39 women aged between 18 and 30 years (22
± 2 years), eutrophic. The algometer (Wagner Force Dial) was used to measure the
pain threshold to pressure on acupuncture points in the trapezius muscle, and
branches of the trigeminal nerve. Evaluations were carried out in phases: menstrual
(1st to 3rd day), proliferative (5th day), ovulatory (14th day) and luteal (22th day) for
all participants of this study. Results: There was difference between the phases of
the menstrual cycle only in the group that does not use contraceptives, on the VG20
point in the CTT group, between menstrual phase and luteal (p = 0.044) and
menstrual and proliferative (p = 0.022); and on IG4D point,in migraine groupbetween
menstrual phases and luteal (p = 0.018) and menstrual and ovulation (p = 0.014).
There was a negative correlation between pain threshold in VG20 point in the luteal
phase and the frequency of headache attacks (p = 0.012, r = -0.396) and the MIDAS
(p = 0.16; r = -0.383). The right IG4 point in the luteal phase is correlated to the
frequency of headache attacks (p = 0.002, r = -0.478). The rightIG4point in the
ovulatory phase is correlated the frequency of headache attacks (p = 0.013, r = 0.396).
Conclusion: Women with migraine had lower mean pain perception
threshold compared to the healthy group in all points assessed. There was a
significant difference in the variation of discomfort thresholds in migraine on the right
IG4 point in CTT and on the VG20 point in the group not using contraception, with
the menstrual phase the least sensitive. The discomfort level of these points is
positively correlated with the frequency of headache attacks.
|
16 |
Efeito do treino com exercícios aeróbicos em mulheres com fibromialgia e migrâneaBARROS, Manuella Moraes Monteiro Barbosa 31 August 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-03-09T12:28:32Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
EFEITO DO TREINO COM EXERCÍCIOS AERÓBICOS EM MULHERES COM FIBROMIALGIA E MIGRÂNEA_CCS.pdf: 1947601 bytes, checksum: de132b63a29552bcfeaefb411d0c72e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-09T12:28:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
EFEITO DO TREINO COM EXERCÍCIOS AERÓBICOS EM MULHERES COM FIBROMIALGIA E MIGRÂNEA_CCS.pdf: 1947601 bytes, checksum: de132b63a29552bcfeaefb411d0c72e8 (MD5)
Previous issue date: 2016-08-31 / CAPES / Introdução: Fibromialgia e migrânea são doenças com alta prevalência em mulheres
entre a faixa etária de 30-60 anos, que parecem compartilhar o mesmo mecanismo
fisiopatológico; ambas originam-se de distúrbios neuro-endócrinos do eixo
hipotalâmico-hipofisário no sistema nervoso central, portanto estão intimamente
relacionadas. Além da forte relação com a migrânea, a fibromialgia também pode estar
associada com distúrbios do sono, fadiga crônica e distúrbios psicológicos. A
combinação desses fatores diminui a qualidade de vida e contribui para o aumento do
sedentarismo nessa população. Sabe-se que a prática de exercícios físicos promove
alterações positivas na via fisiopatológica da dor por aumentar a liberação de endorfinas
neuroendógenas, melhorando a sintomatologia da fibromialgia. Objetivo: Avaliar os
efeitos de treinos aeróbicos de diferentes intensidades sobre a frequência, duração e
intensidade das crises de migrânea em mulheres com fibromialgia. Métodos: Foi
realizado um ensaio clínico paralelo randomizado duplo-cego com 10 mulheres
diagnosticadas com fibromialgia e migrânea, com idade entre 30 a 57 anos de idade
(49±8 anos). Inicialmente, todas responderam questionários que avaliavam qualidade de
vida, impacto da cefaleia, nível de depressão e ansiedade, qualidade do sono, nível de
atividade física presença de catastrofização da dor, questionário de percepção de
mudança, e; foi realizada a ergoespirometria para investigação da tolerância ao
exercício. O grupo intensidade moderada (n=6) realizou protocolo composto por
aquecimento, exercícios aeróbicos (de acordo com a frequência cardíaca estabelecida
para o treinamento por meio da ergoespirometria) e desaquecimento; já o grupo
intensidade leve (n=4) realizou o aquecimento com velocidade baixa e freqüência
cardíaca 10bpm abaixo da obtida no primeiro limiar. Ambos os grupos foram
acompanhados durante 8 semanas, com frequência de três encontros semanais e,
reavaliados a cada 4 semanas. Resultados: Não houve diferenças significativas nos
desfechos principais entre os grupos intensidade moderada e intensidade leve (p>0,05).
O treino aeróbico de intensidade moderada mostrou melhoras na qualidade do sono com
4 semanas de tratamento no grupo de intensidade moderada (p=0,02), mas o resultado
não se manteve ao final das 8 semanas. Também no grupo de intensidade moderada,
83,3% das participantes relataram melhora significante ao final da intervenção.
Conclusão: O estudo não mostrou diferenças entre as características da cefaleia
(frequência, duração e intensidade) entre os grupos de intensidade moderada e
intensidade leve após a aplicação de um treino de exercícios aeróbicos. / Introduction: Fibromyalgia and migraine are diseases with high prevalence in women
between the age group of 30-60 years, which seem to share the same pathophysiological
mechanism; both originate from neuroendocrine disorders of the hypothalamic-pituitary
axis in the central nervous system, and are therefore closely related. In addition to the
strong relationship with migraine, fibromyalgia can also be associated with sleep
disorders, chronic fatigue and psychological disorders. The combination of these factors
decreases the quality of life and contributes to the increase of inactivity in this
population. It is known that physical exercise promotes positive changes in pain
pathophysiological pathway by increasing the release of endorphins neuroendógenas,
improving the symptoms of fibromyalgia. Aim: To assess the effects of aerobic training
of different intensity on the frequency, duration and intensity of migraine attacks in
women with fibromyalgia. Methods: We conducted a double-blind randomized parallel
clinical trial with 10 women diagnosed with fibromyalgia and migraine, aged 30-57
years (49 ± 8 years). Initially, all completed questionnaires that assessed quality of life,
impact of headache, level of depression and anxiety, sleep quality, physical activity
level presence of pain catastrophizing, questionnaire of perception of change, and; It
was performed spirometry for research in exercise tolerance. The moderate intensity
group (n = 6) conducted protocol consists of warm-up, aerobic exercise (according to
the heart rate established for training through spirometry) and slowdown; and the light
intensity group (n = 4) held heating with low speed and heart rate will next baseline.
Both groups were followed for eight weeks, with a frequency of three weekly meetings
and re-evaluated every 4 weeks. Results: There were no significant differences between
the groups among the main outcomes between experimental and control groups (p>
0.05). Moderate intensity showed improvements in quality of sleep with 4 weeks of
treatment (p = 0.02), but the result was not maintained to the end of 8 weeks. In the
moderate intensity, 83.3% of participants reported significant improvement at the end of
the intervention. Conclusion: The study showed no difference between the headache
characteristics (frequency, duration and intensity) between the moderate and light
intensity groups after applying a aerobic exercise training.
|
17 |
Avaliação do impacto da presença de dor miofascial (rdc/tmd) no limiar de dor à pressão (ldp) da musculatura mastigatória em mulheres portadoras de enxaqueca / Impact of myofascial pain (rdc/tmd) on pressure pain thershold of masticatory muscles in women with migraineLivia Maria Sales Pinto 29 April 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da presença de dor miofascial, segundo o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), no Limiar de Dor à Pressão (LDP) da musculatura mastigatória de mulheres portadoras de enxaqueca, fora da e durante a crise de enxaqueca. Adicionalmente, comparar índices de depressão e prevalência de apertamento dentário diurno e bruxismo do sono em mulheres com enxaqueca, com e sem o diagnóstico adicional de DTM. A amostra foi coletada no Ambulatório de Cefaléia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e nas clínicas da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (FOB-USP), e foi composta por 101 voluntárias do sexo feminino, com idade variando entre 18 e 60 anos, com diagnóstico de enxaqueca previamente confirmado por neurologista. Para classificar as voluntárias em portadoras de DTM ou não, utilizou-se o RDC/TMD. Após aplicação do RDC/TMD, as voluntárias foram separadas em dois grupos: grupo I, pacientes portadoras de enxaqueca, sem DTM; e grupo II, pacientes portadoras de enxaqueca e DTM. Mais dois grupos (49 mulheres assintomáticas e 50 portadoras de dor miofascial) foram acrescentados ao estudo, utilizando-se dados originais e individuais de estudo previamente realizado com voluntárias brasileiras com características semelhantes a dos outros grupos obtidos neste estudo. Estes dois grupos foram utilizados para análise inicial do LDP. O LDP das voluntárias do grupo I e II foram avaliadas em dois momentos: inicialmente, na ausência de dor de origem cefálica, e durante uma crise de enxaqueca. As medições do LDP foram realizadas com a utilização de um algômetro, em 4 pontos localizados bilateralmente, nos músculos temporal (anterior, médio e posterior) e masséter (corpo). Para avaliação do índice de depressão, utilizou-se o Symptom Checklist 90 (SCL-90) do eixo II do RDC/TMD. Para o verificação da presença de apertamento dentário diurno utilizou-se o auto-relato e, para verificação da presença de bruxismo do sono, as voluntárias preenchiam um questionário composto por 6 perguntas referentes ao hábito. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (ANOVA a um critério, testes de comparações múltiplas de Tukey, teste t pareado, teste tde Student e teste qui-quadrado) em um nível de significância de 5%. verificou-se que mulheres portadoras de enxaqueca,quando comparadas a grupo assintomático, apresentaram diminuição estatisticamente significante do LDP em todos os sítios musculares avaliados, e que houve tendência de diminuição no LDP de mulheres portadoras de enxaqueca e DTM, quando comparadas a mulheres com enxaqueca. Durante a crise, houve diminuição estatisticamente significante no LDP dos dois grupos, independente da presença ou não de DTM. Mulheres portadoras de enxaqueca e DTM apresentaram níveis de depressão estatisticamente maiores e maior prevalência de apertamento dentário diurno e bruxismo do sono. A enxaqueca e a DTM parecem estar associadas pela sensitização dos nociceptores e conseqüente sensitização central. / The objective of this study was to assess the impact of miofascial pain, according to the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), on the pressure pain thershold (PPT) of masticatory muscles in women with migraine, during a migraine attack and in the absence of it. Moreover, the study compared depression scores, daytime clenching and sleep bruxism prevalence in women with migraine, with and without TMD. The sample comprised 101 women, with ages ranging from 18 to 60 years, with migraine diagnostic previously confirmed by a neurologist. All subjects were evaluated using RDC/TMD in order to determinate the presence of TMD, and were divided in two groups: group I, women with migraine, and group II, women with migraine and TMD. Two more groups (49 symptom-free women and 50 women with miofascial pain), matched for gender and race, which were obtained from a previously study, were added to this study. These two groups were used for initial analysis of PPT. PPT from groups I and II were measured in the during a migraine attack and in the absence of it. The PPT values of masseter and temporalis (anterior, middle and posterior regions) muscles were recorded bilaterally with a pressure algometer. Depression level was determinate by the SCL-90 from RDC/TMD axis II, and a self-reported questionnaire was used to detect parafunctional habits. One-way ANOVA, tukey test for pairwise comparisons, paired t-test, students t-test and chi-square, were used in statistical analysis with a 5% significance level. Women with migraine showed statistically lower PPT levels at all points tested, when compared with symptom-free women. Woman with migraine and TMD showed a tendency of decrease on PPT levels at all points tested, when compared with women with migraine. During a migraine attack, PPT levels were decreased in both groups. Women with migraine and TMD showed statistically higher depression levels and higher prevalence of both bruxism and daytime clenching. This study suggests that migraine and TMD may be associated with sensitization of first-order peripheral nociceptors and consequent central sensitization.
|
18 |
Avaliação da mobilidade da coluna cervical e do segmento vertebral C1/C2 com o flexion rotation test em pacientes com migrânea episódica e crônica / Evaluation of the mobility of the cervical spine and vertebral segment C1/C2 with the flexion rotation test in patients with episodic migraine and chronicAna Izabela Sobral de Oliveira 13 May 2016 (has links)
Objetivo: Investigar a mobilidade cervical e do segmento C1/C2 com o Flexion Rotation Test (FRT) em pacientes com migrânea crônica e episódica, e analisar a influência da cronicidade, da incapacidade cervical e da alodinia cutânea nessa mobilidade. Métodos: Foram avaliadas 85 mulheres com idade de 18 a 55 anos divididas em três grupos: migrânea crônica (MC)(n=25), migrânea episódica (ME)(n=30) e controle (n=30). O FRT e a avaliação da amplitude de movimento cervical foram avaliados com o instrumento CROM® acoplado a cabeça. Foram realizadas três repetições de cada movimento, aleatorizadas previamente. A média das repetições foi utilizada para a análise dos dados. A incapacidade cervical foi avaliada pelo Neck Disability Index e a alodinia cutânea pelo Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). Quanto a mobilidade, os grupos foram comparados utilizando o teste Manova com pós teste de Bonferroni. A razão de prevalência foi utilizada para identificar a associação entre o diagnóstico de migrânea e a cronicidade com a mobilidade do segmento C1/C2. A regressão linear simples foi usada para identificar a influência da incapacidade cervical e da alodinia cutânea no FRT. Resultados: Todos os grupos diferiram nos valores do FRT (MC = 25.79º e 26.81º; ME = 33.44º e 32.18º; controle= 41.98º e 40.18º; nos movimentos a direita e esquerda, respectivamente, p<0.05). Apenas o grupo MC diferiu na amplitude de movimento cervical (p<0.05) do grupo controle em todos os movimentos. Pacientes com migrânea apresentaram 2.85 vezes mais associação ao risco de apresentar hipomobilidade no segmento C1/C2 comparado aos controles. A incapacidade cervical influenciou em 19% a amplitude desse segmento independente do diagnóstico de migrânea, enquanto que a alodinia cutânea não apresentou influência significativa. Conclusão: Mulheres com migrânea apresentam reduzida amplitude de movimento cervical, especialmente no segmento C1/C2, e maior risco de desenvolver hipomobilidade cervical superior comparado a mulheres sem cefaleia, sendo este risco aumentado pela cronicidade da doença. Além disso, a incapacidade cervical influencia no resultado do FRT, contrariamente a alodinia cutânea / Objective: To investigate the cervical and C1/C2 mobility with the Flexion Rotation Test (FRT) in patients with chronic and episodic migraine, and analyze the influence of the chronicity, cervical disability and cutaneous allodynia in this mobility. Methods: Were analyzed 85 women with age between 18 and 55 years, divided in three groups: chronic migraine (CM)(n=25), episodic migraine (EM)(n=30) and control (n=30). The FRT and cervical range of motion has been applied with the CROM® device coupled to the head. Were conducted three repetitions of each movements, randomized previously. The mean of the repetitions was used for data analysis. Cervical disability was assessed by the Neck Disability Index and cutaneous allodynia by the Allodynia Symptom Checklist (ASC-12). As for mobility, the groups were compared using MANOVA test with post-hoc de Bonferroni. The prevalence ratio was used to identify the association between the migraine diagnostic and chronicity with C1/C2 mobility, and simple linear regression was used to identify the influence of cervical disability and cutaneous allodynia in FRT. Results: All groups differed in the FRT (CM = 25.79º and 26.81º; EM = 33.44º and 32.18º; control = 41.98° and 40.18º; right and left movements, respectively, p <0.05). Only, CM group differed in cervical range of motion (P <0.05) to the control group in all movements. Migraine patients shows 2.85 times more association with risk for C1/C2 hypomobility compared to controls. Cervical disability influenced by 19% the ranger of this segment independent the diagnosis of migraine, while the cutaneous allodynia has not a significant influence. Conclusion: Women with migraine have reduced cervical range of motion, especially in the C1/C2 segment, and higher risk of develop superior cervical hypomobility compared to women without headache, and this risk was increased by the chronicity. Also, cervical disability influence the FRT, in contrast to cutaneous allodynia
|
19 |
Associations between adverse childhood experiences and migraine among teenage mothers in PeruSiego, Cynthia Veronica, Sanchez, Sixto E., Jimenez, Maria L., Rondon, Marta B., Williams, Michelle A., Peterlin, B. Lee, Gelaye, Bizu 01 August 2021 (has links)
El texto completo de este trabajo no está disponible en el Repositorio Académico UPC por restricciones de la casa editorial donde ha sido publicado. / Objective: The objective of this study was to evaluate the association between (1) different types of ACEs and migraine, and (2) the number of ACEs and migraine among adolescent mothers in Lima, Peru. Methods: Our cross-sectional study included 787 adolescent mothers (14- to 18-years of age) in Peru. In-person interviews were conducted postpartum, in hospital, within 2-days of delivery. Nine types of ACEs were assessed, including exposure to three categories of abuse, two categories of neglect, and four categories of household dysfunction. Multivariable logistic regression procedures were used to estimate odds ratios (ORs) and 95% confidence intervals (95% CI) for the association between ACEs and migraine while adjusting for putative confounders. Results: Approximately 75% of adolescent mothers reported having experienced at least one type of ACE. Adolescent mothers who reported any childhood abuse had 1.49-fold increased odds of migraine (aOR = 1.49; 95% CI 1.03–2.18) compared to those with no history of childhood abuse. Adolescent mothers who reported experiencing household dysfunction had 1.56-fold increase odds of migraine (aOR = 1.56; 95% CI 1.09–2.24). Compared to participants who reported no ACE, those who experienced four or more ACEs had 3.09-fold (aOR = 3.09; 95% CI 1.80–5.40) increased odds of migraine (ptrend < 0.001). Conclusion: Exposure to ACEs is highly prevalent in adolescent-aged mothers postpartum and is associated with increased odds of migraine. These findings support the importance of screening for ACEs and migraine among adolescent mothers; and the need for providing culturally appropriate, trauma-informed headache care. / National Institutes of Health / Revisión por pares
|
20 |
Cervical muscle strength and motor control assessment using dynamometry and surface electromyography in women with migraine and chronic migraine: a controlled study / Avaliação da força máxima e do controle motor da coluna cervical pela dinamometria e pela eletromiografia de superfície em mulheres com migrânea e migrânea crônica: estudo controladoFlorencio, Lidiane Lima 08 February 2017 (has links)
Objectives: to verify if women with migraine present altered neck muscles function and altered muscle activity in comparison to non-headache subjects. Moreover, we aimed to identify if there is any relationship between neck muscles dysfunction and the chronicity of migraine attacks. Methods: women with migraine, stratified by episodic and chronic, and age-matched non headache women were the subject of the current thesis. Neck pain relateddisability was assessed by the Neck Disability Index. Neck muscles strength was assessed by a customized hand-held dynamometer. Myoelectrical signals of the sternocleidomastoid, anterior scalene, splenius capitis and upper trapezius were assessed using surface electromyography. Experimental conditions involved maximal isometric voluntary contractions in flexion, extension and lateral bending directions and; craniocervical flexion test, a low load test applied to verify deep cervical flexors ability to supply adequate cervical spine stability. Finally, identification of myofascial trigger points and head and cervical posture photogrammetric evaluation were made in order to be correlated to the muscles electrical activity in the craniocervical flexion test. Results: Although both groups presents high prevalence of neck related disability, subjects with chronic migraine are more likely to report neck related disability, especially the most disabling forms, than episodic migraine. Episodic migraine demonstrated to different neck muscle control only under maximal voluntary tasks. Chronic migraine presented alterations in comparison with controls at maximal conditions, i.e., lower extension force; more time to produce maximal force; greater antagonist coactivation and greater fatigability. During craniocervical flexion test, chronic migraine also differs from control group presenting greater activity of neck extensors. Presence of active trigger points in neck muscles and extended head posture can influence the neck muscles activity during the craniocervical flexion test. Conclusions: migraine is associated to a deterioration of neck muscles functions and to an altered motor control. We can assume an interaction between chronicity of migraine frequency and cervical dysfunction, specially related to neck extensors. More severe disabilities and the majority of the altered function or motor control could only be evidenced in the chronic form / Objetivos: verificar se mulheres com migrânea apresenta alteração na função e atividade dos músculos do pescoço quando comparados a mulheres sem cefaleia. Ainda, objetivamos identificar se há relação entre disfunção cervical muscular e a cronicidade da frequência de crises migranosas. Materiais e métodos: mulheres com migrânea, estratificada entre episódica e crônica, e mulheres sem cefaleia com idade semelhante foi o objeto de estudo dessa tese. Foi investigada a incapacidade relacionada à dor cervical pelo questionário Neck Disability Index e a força muscular cervical utilizando um dinamômetro manual customizado. Ainda, a atividade elétrica dos músculos esternocleidomastoideo, escaleno anterior, esplênio da cabeça e trapézio superior foi verificada pela eletromiografia de superfície. Os procedimentos experimentais foram contração isométrica voluntária máxima em flexão, extensão e inclinação lateral; e o teste de flexão craniocervical, que avalia a habilidade dos músculos flexores cervicais profundos em prover adequada estabilidade para esse segmento. Por fim, a identificação de pontos gatilhos nos músculos cervicais e a avaliação da postura da cabeça e do pescoço por foto foram realizadas a fim de correlacionar os achados com a atividade eletromiográfica. Resultados: embora ambos os grupos de migrânea tenham apresentado alta prevalência de incapacidade relacionada à dor cervical, a migrânea crônica apresenta maior risco de relatar incapacidades mais severas em relação a migrânea episódica. O grupo de migrânea episódica apresentou controle muscular cervical alterado em condição de contração voluntária máxima. Já o grupo migrânea crônica apresentou alterações sob condições máximas, como por exemplo, redução da força dos extensores, mais tempo para gerar pico de força em flexão e inclinação lateral, maior coativação do antagonista e maior susceptibilidade à fadiga. Ainda, durante o teste de flexão craniocervical, o grupo migrânea crônica apresentou maior atividade dos extensores indicando alteração no controle motor. A presença de pontos gatilhos nos músculos do pescoço e a postura em extensão de cabeça pode influenciar a atividade elétrica dos músculos cervicais durante a execução do teste de flexão craniocervical. Conclusões: a migrânea está associada a uma deteriorização da função e do controle motor cervical. Podemos assumir ainda que há uma interação entre a cronicidade da frequência das crises migranosas e a disfunção muscular cervical, especialmente relacionada aos extensores. Incapacidades mais severas e a maioria das disfunções musculares e alteração no controle motor só puderam ser evidenciadas para o grupo com migrânea crônica
|
Page generated in 0.0829 seconds