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Os pronomes clínicos do PB contemporâneo na perspectiva teórica da morfologia distribuídaPereira, Ana Luiza Dias January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-22T14:28:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Morfologia de plântulas de espécies lenhosas do cerrado / Seedling morphology of fourteen cerrado woody speciesMontoro, Gustavo Ribeiro 10 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2008. / Submitted by Ângela Christina (angelchris@bce.unb.br) on 2009-04-29T18:19:44Z
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Previous issue date: 2008-10 / Rejected by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br), reason: Ângela,
Favor incluir referência e data de publicãção.
Grata,
Jacqueline on 2009-04-30T11:33:46Z (GMT) / A fase de plântula é momento após a germinação crítico para o estabelecimento das
espécies vegetais em seus ambientes naturais e/ou em viveiros. Deve-se, portando,
conhecer as estratégias adotadas pelas espécies para seu estabelecimento. A compreensão e
diferenciação das plântulas em determinada região podem levar ao melhor conhecimento
dos mecanismos de manutenção desta vegetação, contribuindo nos trabalhos de inventário,
conservação e recuperação. Atualmente, as plântulas são classificadas com base
principalmente na exposição, posição e textura dos cotilédones durante seu crescimento
inicial. No presente trabalho foram coletadas sementes de cinco matrizes para 14 espécies
do Cerrado sentido restrito, entre outubro de 2006 e novembro de 2007. Após aplicação de
tratamentos adequados para a germinação das sementes para cada espécie, 20 sementes
foram semeadas a 1 cm de profundidade em sacos de polietileno para a formação das
plântulas. O substrato utilizado foi o Latossolo vermelho com esterco curtido de gado na
proporção 1:3. (analisado quimicamente pela Escola de Agronomia-UFG). Os saquinhos
foram colocados a pleno sol e irrigados diariamente as 06:00 e as 16:00 hs, com cerca de ±
20 ml de água por saquinho. Para tal irrigação utilizou-se pulverizadores e temporizador.
Após a emergência, as plântulas foram classificadas em fanerocotiledonares (cotilédones
expostos) ou criptocotiledonares (cotilédones mantidos no tegumento); com cotilédones
epígeos (cotilédones elevados acima da superfície do solo) ou hipógeos (cotilédones
mantidos abaixo ou sobre a superfície); cotilédones foliáceos (finos e fotossintéticos) ou de
reserva (carnosos armazenadores). De acordo com esta classificação Aspidosperma
tomentosum Mart., Lafoensia pacari A.St.-Hil., Pseudobombax longiflorum (Mart. &
Zucc.) A. Robyns e Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore apresentam
plântulas fanero-epígeas-foliáceas (FEF), Aeghiphila lhotskiana Cham, Caryocar
brasiliense Cambess. e Sterculia striata A.St.-Hil. & Naudin. são cripto-hipógeo-de
reserva (CHR); Copaifera langsdorffi Desf., Dalbergia miscolobium Benth., Enterolobium
gummiferum (Mart.) J. F. Macbr., Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne e
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville são fanero-epígeas-de reserva (FER),
enquanto que Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl. e Magonia pubescens
A.St.-Hil. são fanero-hipógea-de reserva (FHR). Dos cinco grupos morfofuncionais
possíveis apenas o criptocotiledonar-epígeo-de reserva não foi encontrado. Assim como
em outras floras tropicais, as plântulas do Cerrado sentido restrito em geral apresentam
seus cotilédones expostos do tipo FER e FEF. Os resultados obtidos demonstram as
diferentes estratégias adotadas pelas espécies para se estabelecerem em ambiente tão
heterogêneo como o do Cerrado sentido restrito, que anualmente passa por longo período
muito seco e outro período úmido. As espécies com cotilédones carnosos retidos na
sementes e/ou frutos como C. brasiliense dispersam suas sementes na estação chuvosa, de
forma a maximizar a sobrevivência de suas plântulas no período seco. Já espécies com
cotilédones foliáceos em geral dispersam suas sementes na estação seca, germinando e se
estabelecendo na estação chuvosa. Esta característica é fortalecida com a formação de
frutos ou sementes aladas, leves e de fácil dispersão pelo vento. A diferenciação
morfológica entre protofilos e metafilos foi observada entre as espécies estudadas. Três
formas relacionadas com a heterofilia foram encontradas: plântulas Tipo-I: protofilos e
metafilos de igual morfologia; Tipo II: protofilo inicial diferente dos metafilos; Tipo-III:
protofilos iniciais só modificam a forma em nós posteriores, caracterizando a formação dos
metafilos. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The seedling stage is an important moment between germination and establishment
of a plant species in natural environments and/or in nursery. The better comprehension of
this stage may improve knowledge about species and community fitness as well as an
important tool for vegetation inventary and conservation issues. Currently seedlings are
mainly classified according to their cotyledons exposure, position and textures during this
early stage of growth. This work was designed to assess 14 cerrado woody species
seedlings. Five matrix of each species were marked in field to colect seeds or fruits from
October (2006) to November (2007). After adequate pregermination treatments 20 seeds of
each species were sawed in plastic bags filled with a substrat including a mix, 3:1, red
latossoil and tanned cattle manure. This mix was analysed on its physical nad chemical
properties. The olastic bags were placed under open sun and recieved two daily irrigations,
6:00 a.m and 4:00 p.m, giving c.a ± 20 ml water per bag. After germination seedlings were
classified as phanerocotylar when showing cotyledons or cryptocotylar, cotyledons hidden
inside seed coat; epigeal, cotyledons placed above soil surface, or hipogeal, cotyledons
under or over soil surface; as well as foliaceous, thin and photosynthetic cotyledons, or
reservouir, fleshy keepers cotyledons. According to this classification, Aspidosperma
tomentosum Mart., Lafoensia pacari A. St.-Hil., Pseudobombax longiflorum (Mart. &
Zucc.) A. Robyns and Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore were
classified as phanerocotylar-epigeal-foliaceous, PEF-seedlings; Aeghiphila lhotskiana
Cham, Caryocar brasiliense Cambess. and Sterculia striata A.St.-Hil. & Naudin. were
cryptocotylar-hypogeal-reserve, CHR; Copaifera langsdorffii Desf., Dalbergia
miscolobium Benth., Enterolobium gummiferum (Mart.) J. F. Macbr., Hymenaea
stigonocarpa Mart. ex Hayne and Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville were
phanerocotylar-epigeal-reserve, PER, and finally, Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.)
Schott & Endl. and Magonia pubescens A. St.-Hil. were phanerocotylar-hypogeal-reserve,
PHR-seedlings. Out of five morpho-functional seedlings group, only cryptocotiledonarepigeous-
reservouir, CER was not found, just like in other paleotropical and neotropical
floras. Results here obtained showed species distinct strategies in order to establishment in
a region under seasonal climate and heterogeneous soil environment. CHR species as C.
brasiliense disperses seeds during the rainy season, in order to assure seedlings surviving
in the next dry season. On the other hand, PEF species disperses seeds during the dry
season, which would germinate and establish during the rainy season. This behaivour is
strengthened by the occurence of winged fruits or seeds. Heterophylly was determined for
6 (43%) out of the 14 species and divided in three categories: Type I: protophyll and
metaphyll showing equal morphology Type II: earlier protophyll distinct form later
metaphyll; Type III: earlier protophyll change much later in metaphyll.
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Contribuição à taxonomia do gênero arachis : secção arachis à luz do estudo de espécies e híbridos interespecíficos / Contribution to the taxonomy of arachis : section arachis based on the study of species and interspecific hybridsSilva, Gabriela Santos January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-09-08T18:41:51Z
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você esqueceu de acrescentar o título em inglês; está junto ao Abstract. E também, troque o arquivo, pois este é o desprotegido. Obrigada!
Luanna on 2009-09-21T13:55:08Z (GMT) / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-09-21T17:11:59Z
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Previous issue date: 2008 / Arachis é um dos gêneros mais importantes do Brasil, quando se trata da conservação da diversidade de espécies. O estudo taxonômico do gênero, com base em dados citológicos, morfológicos e, em parte, apoiados por marcadores moleculares, pode ser beneficiado por abordagens anatômicas descritivas. Arachis hypogaea, o anfidiplóide A. ipaënsis x A. duranensis, sua forma diplóide e seus genitores, foram os táxons abordados no presente trabalho, além de A. gregoryi, A. hoehnei, A. magna, A. valida, A. vallsii e A. williamsii, e seus híbridos diplóides representativos de variadas combinações. Dentre os dezoito táxons estudados, a distinção dos híbridos diplóides entre A. ipaënsis e A. magna, foi realizada via marcadores microssatélites. A utilização de descritores morfológicos, a germinação de sementes, as análises anatômicas e meióticas seguiram protocolos convencionais. No estudo anatômico comparativo de A. hypogaea e das espécies a ela relacionadas notou-se grandes semelhanças anatômicas. As peculiaridades vistas nem sempre apareceram de forma esperada para o anfidiplóide mencionado e para sua forma híbrida diplóide. Além disso, é possível destacar A. hoehnei das demais espécies estudadas, uma vez que estas apresentaram diferenças pouco marcantes entre si. Este estudo também apontou semelhanças evidentes entre A. vallsii e A. williamsii, tal como um alto índice meiótico de seu híbrido diplóide. Isto corrobora o indício de que A. vallsii, embora não associado ao genoma de A. hypogaea, pertence, em realidade, à secção Arachis.
_______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Arachis is of great importance to the conservation of species diversity in Brazil. Its taxonomic study, based on cytological, morphological data, and partly supported by molecular markers, can take benefit from descriptive anatomical approaches. Arachis hypogaea, the synthetic amphidiploid A. ipaënsis x A. duranensis, its diploid form, A. ipaënsis and A. duranensis, were studied in this work, in addition to A. gregoryi, A. hoehnei, A. magna, A. valida, A. vallsii and A. williamsii, and their diploid hybrids representative of various combinations. Among the eighteen materials studied, diploid hybrids between A. ipaënsis and A. magna, were distinguished using molecular markers. The use of morphological descriptors, the germination of seeds and the anatomical and cytological analyses followed conventional protocols. In the comparative anatomical study of A. hypogaea and its related species, a great number of anatomical similarities were found. Some of the peculiarities were not observed as expected in the synthetic amphidiploid A. ipaënsis x A. duranensis and its related diploid hybrid. Moreover, it is possible to distinguish A. hoehnei from the other studied species, which showed little significant differences among them. This study also pointed clear similarities between A. vallsii and A. williamsii, such as its diploid hybrid high meiotic rate. This fact emphasizes the evidence that A. vallsii, despite not being associated with the genomes of A. hypogaea, in fact, belongs to the section Arachis.
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Interpretação integrada de sísmica de alta-resolução e da morfologia submarina da costa de fiordes na patagônia central - ChileVieira, Rosemary January 2006 (has links)
Este estudo apresenta o uso integrado da sísmica de alta resolução e da morfologia submarina para interpretar a evolução do ambiente glacimarinho da costa de fiordes da Patagônia Central, Chile. Foram analisados registros de perfilador de fundo e subfundo 3,5 kHz e modelos submarinos 3D de sete fiordes adjacentes ao campo de gelo Patagônico Sul (Eyre, Falcon, Penguin, Europa Peel, Calvo e Amalia) e parte do canal Icy. Os registros, com cerca de 300 km de levantamento acústico, foram obtidos pelo Servicio Hidrográfico y Oceanográfico de la Armada de Chile (SHOA), durante o cruzeiro de investigação científica Campo de Hielo Sur, realizado em 1995. Foram identificadas as principais fácies acústicas e geoformas sedimentares. A morfologia submarina e das bacias subaéreas adjacentes foi analisada com a elaboração de modelos tridimensionais subaéreos e submarinos e de perfis batimétricos longitudinais a partir de cartas náuticas, também do SHOA. Foram utilizadas imagens Landsat ETM+ na interpretação da geomorfologia glacial da área de entorno subaérea dos fiordes. O eixo longitudinal dos fiordes exibe morfologia irregular com bacias profundas e mostra fácies acústicas associadas ao sistema de depósitos de zonas de linha de encalhe (grounding line), às línguas de gelos flutuantes, e aos icebergs e ao gelo marinho. Refletores acústicos distinguem duas fácies principais, segundo sua configuração interna e geometria externa: caóticas e estratificadas. A geometria dos depocentros e as características dos refletores acústicos indicam a importante influência da batimetria e da topografia pré-existentes na dinâmica das geleiras e nos conseqüentes processos de sedimentação. Devido às grandes profundidades das bacias, as frentes das geleiras poderiam ser flutuantes ou aterradas ao fundo marinho. Em todo o caso, predomina um regime glacial onde o gelo está perto do ponto de fusão. É sugerido que os fiordes estudados resultam de um continuum de formas e de processos, que vão dos lineamentos e sistemas de falhas pré-existentes e controlados tectonicamente desde o Mioceno Inferior (ca. 25 milhões de anos AP), processos de denudação fluvial e de vertentes, vales fluviais modificados glacialmente e, finalmente, canais e fiordes erodidos pela ação do gelo. A tectônica originou uma topografia favorável para o desenvolvimento das geleiras, ocorreram processos de retroalimentação positiva entre aumento o da precipitação e expansão do campo de gelo no lado oeste da cordilheira. Provavelmente, as geleiras durante o Último Máximo Glacial não foram suficientemente espessas para aprofundar os fiordes, tampouco para dragar seus depósitos sedimentares para fora deles. Os processos de deposição de sedimentos caóticos acusticamente visíveis ocorreram durante o recuo das geleiras, já no Holoceno, onde elas alcançaram pontos de estabilidade, ajudadas pela morfologia dos fiordes, mesmo em águas profundas. Os depósitos estratificados localizados nas bacias intra-sills e em maiores profundidades, por sua vez, tiveram sua origem, provavelmente, das partes flutuantes do gelo, onde predominam os processos de desprendimento de icebergs (calving) e também do gelo marinho. Nessas mesmas bacias, depósitos mais profundos, não visíveis ao sistema de alta-resolução, poderiam estar preservados no fundo, pois não foram erodidos pelos sucessivos ciclos de avanço e recuo das geleiras, contendo assim informações sobre a evolução do campo de gelo ao longo do Quaternário.
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História natural e morfologia dos estágios imaturos de Theope thestias Hewitson, 1860 (Lepidoptera, Riodinidae) com ênfase na mirmecofiliaKaminski, Lucas Augusto January 2006 (has links)
Neste estudo são descritos e ilustrados pela primeira vez aspectos da biologia e morfologia dos estágios imaturos de Theope thestias Hewitson, 1860 (Lepidoptera: Riodinidae). Os registros obtidos com relação à utilização das plantas hospedeiras (oligofagia em Lauraceae) e formigas atendentes (mirmecofilia com Camponotus Mayr, 1861) são discutidos no contexto da evolução da mirmecofilia em Theope Doubleday, 1847. A ultraestrutura coriônica externa, a quetotaxia primária e ultraestrutura tegumentar externa das larvas e das pupas são descritas e comparadas com as de outras espécies de Riodinidae. As cerdas baloniformes e órgãos mirmecofílicos das larvas são descritos quanto à ultraestrutura tegumentar externa e anatomia interna, através de microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz. A porção glandular das cerdas baloniformes é descrita pela primeira vez. É proposta uma nomenclatura para as diferentes porções apresentada pelos órgãos nectários tentaculares de Riodinidae. As estruturas descritas são discutidas quanto à função na interação com as formigas com base no conhecimento atual. O posicionamento dos órgãos perfurados em forma de cúpula é discutido quanto à sua provável importância na mirmecofília. / In the present study, information is provided for the first time about biology and morphology of the immature stages of Theope thestias Hewitson 1860 (Lepidoptera: Riodinidae). Records concerning host plants (Lauraceae oligophagy) and tending ants (Camponotus Mayr, 1861 myrmecophily) are discussed from the Theope Doubleday, 1847 myrmecophily evolutionary perspective. Chorionic external ultra structure, larval primary chaetotaxy, and tegument external ultra structure of both larva and pupa, are described and compared within Riodinidae. Balloon setae and other ant-organs are internally described, based upon light and scanning electron microscopy. The glandular nature of the balloon setae is documented for the first time. A nomenclature is proposed for characterizing the different sections of riodine’s tentacle nectary organs. Glandular descriptions are discussed from their functional perspective regarding the larva - ant interaction. Position of perforated cupola organs is also discussed in relation to their importance in such an interaction.
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Estudo da variação morfológica craniana entre quatro blocos populacionais de Ctenomys lami (Rodentia, Ctenomydae) através de morfometria geométricaFornel, Rodrigo January 2005 (has links)
Este estudo analisa a variação na forma do crânio de Ctenomys lami, em relação a machos e fêmeas, diferentes blocos populacionais, diferentes números diplóides, cariótipos e em relação aos pares cromossômicos 1 e 2. Foram utilizados 90 crânios de espécimes adultos, 36 machos e 54 fêmeas, todos provenientes da região da Coxilha das Lombas, Rio Grande do Sul, Brasil. Esta espécie apresenta sete citótipos diferentes distribuídos em quatro blocos populacionais, sendo o bloco A com 2n = 54, 55a e 56a; bloco B com 2n = 57 e 58; bloco C com 2n = 54 e 55a; e o bloco D com 2n = 55b e 56b. A variação morfométrica foi estudada nas vistas dorsal, ventral e lateral dos crânios, sendo determinados marcos anatômicos em cada uma delas. Os marcos foram posicionados com o programa TPSDig, totalizando 14 marcos para a vista dorsal, 14 para a ventral e 15 para a lateral. Para as análises de morfometria geométrica foi utilizado o método de sobreposição de Procrustes com as coordenadas dos marcos para diferentes vistas foram feitas análises de componentes principais (PCA), análises de variáveis canônicas (CVA), análise das distâncias de Procrustes entre as formas médias. Os resultados confirmam a presença de diferentes blocos populacionais com formas específicas para cada um deles, variação da forma em relação aos diferentes números cromossômicos e presença de dimorfismo sexual para a espécie, sendo este mais intenso no bloco B. Estes dados nos levam a sugerir que existe associação entre variação cromossômica e variação morfológica. / This study examine the shape variation in the skull of Ctenomys lami, in relation to males and females, different population blocks, different diploid numbers, karyotypes and in relation to chromosomal pairs 1 and 2. We used 90 skulls of adults specimens (36 males and 54 females), all of them deriving from Coxilha das Lombas, Rio Grande do Sul, Brazil. This species have seven different cytotypes distributed in four population blocks, block A with 2n = 54, 55a and 56a; block B with 2n = 57 and 58; block C with 2n = 54 and 55a; and block D with 2n = 55b and 56b. The morphometric variation was studied in the dorsal, ventral and lateral views of the skull. We established landmarks in each view. Landmarks were located with TPSDig software, 14 in the dorsal view, 14 in the ventral view and 15 for lateral view. For the geometric morphometric analysis we used Procrustes superimposition method based in the coordinates of landmarks for different views. We made Principal Component Analysis (PCA), Canonical Variate Analysis (CVA), comparisons between distances between means shape. The results confirm the presence of different population blocks with specific shapes for each one, shape variation in relation to different chromosome number and existence of sexual dimorphism for this species, been more intense in block B. This data led us to suggest the existence of association between chromosome variation and morphological variation.
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Morfologia, anatomia e imunocitoquímica da interação entre pólen e estigma em duas espécies de Passiflora(Passifloraceae)Braum, Adriana Farias January 2008 (has links)
O gênero Passiflora é originário da América do Sul e tem no Centro-Norte do Brasil seu maior centro de distribuição geográfica. A família Passifloraceae congrega espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas, e, sobretudo, lianas que desempenham fundamental importância ecológica na dinâmica de regeneração natural de florestas. Apesar da importância ecológica das Passifloras, conhecimentos sobre seu modo de reprodução são escassos, e pouco se sabe sobre como se dá o mecanismo de compatibilidade e incompatibilidade nas espécies do gênero, assim como as alterações ocorridas durante a interação entre pólen e pistilo, incluindo a dinâmica da parede celular durante esses mecanismos. O presente trabalho foi desenvolvido com duas espécies do gênero Passiflora: Passiflora suberosa L. (Clado Decaloba) e Passiflora elegans Masters (Clado Passiflora) no intuito de contribuir para o esclarecimento da biologia reprodutiva do gênero. Foram realizadas polinizações controladas em botões florais de ambas as espécies, tanto em experimentos de polinização cruzada, quanto de autopolinização. O material coletado foi submetido à fixação, desidratação etílica ascendente e infiltração em resina hidroximetilacrilato para as secções observadas em microscopia óptica, bem como inclusões em resina LR White para as reações de imunocitoquímica observadas em epifluorescência. Foram utilizados anticorpos monoclonais para determinação de epitopos pécticos e para detecção de proteínas arabinogalactanos nos tecidos que atuam na interação pólen-pistilo. Anatomicamente o estigma é formado por emergências multicelulares constituídas por células da camada dérmica e subdérmica que se projetam e expõe a superfície receptora do pólen proporcionando um maior direcionamento do tubo polínico na sua trajetória estigmática. Essas estruturas são importantes na seleção e no processo de reconhecimento dos grãos de pólen depositados durante a polinização, resultando em reações de compatibilidade ou incompatibilidade. O mecanismo de auto-incompatibilidade desencadeado pelo contato das proteínas contidas no pólen com as células do estigma, foi observado em P. elegans, resultando no bloqueio do crescimento do tubo polínico por deposição de calose em sua extremidade. No entanto, nessa espécie, a reação de autoincompatibilidade é transposta após dois eventos de autopolinização. A espécie P. suberosa mostrou-se ser autocompatível. O crescimento dos tubos polínicos se dá por via apoplástica em ambas as espécies. Os estiletes são do tipo sólido e seco, com tecido transmissor rico em polissacarídeos, pectinas, proteínas e amido. Os resultados comparativos entre as duas espécies analisadas quanto à composição química das paredes celulares detectaram diferenças químicas nas paredes dos grãos de pólen. Arabinanos e galactanos estão ausentes na intina de P. elegans, ao contrário do encontrado em P. suberosa e proteínas arabinogalactanos estão presentes na intina de P. elegans e ausentes em P. suberosa, que talvez esteja relacionado com a expansão celular, o que sugeriria que os tubos polínicos têm exigências químicas distintas em seu desenvolvimento. / The Passiflora genus is originated from South America and the Middle-North region of Brazil is the great center of its geographical distribution. The Passifloraceae family presents trees, bushes, herbs and mostly climbers’ species that play an important ecological role in the forest regeneration dynamics. Despite of its ecological importance, the knowledge of its reproduction mode is scarce and there are few works about compatibility and incompatibility mechanisms in the genus species, as well as, information about cell changes during pollen-pistil interaction that includes cell wall dynamics during this process. The present work investigated two species of Passiflora genus: P. elegans Masters (Passiflora Clade) and P. suberosa L. (Decaloba Clade) with the aims to contribute to illuminate the genus reproductive biology knowledge. It was made controlled pollination in floral buds of both species, cross-pollination and selfpollination tests. The collected material was fixed, dehydrated in crescent alcohol series and included in hydroxyethilmetacrylate resin to observations in light microscopy, as well as, in LR White to make immunocytochemical reactions at fluorescence microscopy. It was used monoclonal antibodies to detect arabinogalactan proteins and pectin epitops in pollen-pistil tissues. The anatomy of stigma is formed by multicelled emergences. Cells from dermal and subdermal layers compose them. These cells project and expose the receptive surface, promoting greater pollen tube guidance on its stigma trajectory. These structures are important in selection and recognition process of pollen grains deposited during pollination, resulting in compatibility or incompatibility reactions. Auto-incompatibility mechanisms, unchained by the contact of pollen and stigma proteins, were observed in P. elegans and they resulted in blocking of pollen tube growth by the callose deposition on its extremity. However, in this species, the self-incompatibility reaction fails after two events of self-pollination. P. suberosa species are self-compatibility. The pollen tube growth occurs by apoplastic way in both species. Styles are solid and dry, with a rich polysaccharide, pectin, protein and starch transmitter tissue. Comparative results between the two analyzed species detected cell wall chemical differences in pollen grain. Arabinans and galacturans are absent in P. elegans intine and arabinangalactans proteins are present in P. elegans and absent in P. suberosa. It may be related with cell expansion and it suggests that pollen tubes have different chemical demands in their development.
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Caracterização de germoplasma de milho crioulo e suas implicações no melhoramento genético / Characterization of maize landraces germplasm and its implications for breedingVieira, Luís Carlos January 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi analisar a variabilidade genética de 44 acessos de variedades locais de milho coletados em Santa Catarina, mantidos no Banco Ativo de Germoplasma – BAG, da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas/MG. Foi realizada caracterização fenotípica e molecular, para obter informações sobre a divergência genética. Para a avaliação de caracteres morfo-agronômicos as variedades foram divididas em dois grupos, formando dois ensaios. As análises moleculares, foram realizadas com 16 marcadores moleculares do tipo Microssatélites (SSR) no Laboratório de Biologia Molecular do Departamento de Plantas de Lavoura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Houve diferença estatística significativa para os seguintes caracteres: comprimento, largura e espessura de grão, peso médio e comprimento de espiga, número de fileiras de grão por espiga, diametros de espiga, sabugo e de medula, peso médio de grãos/espiga, para os dois grupos de variedades, e houve significância para rendimento médio de grãos, número de grãos por fileira e para diâmetro da ráquis, apenas para o segundo grupo. A avaliação molecular detectou 148 alelos em 16 locos analisados, e uma média de 9,25 alelos por par de primers. Os tamanhos dos fragmentos variaram de 84 a 272 pares de base. Alguns primers amplificaram alelos que eram exclusivos de determinados genótipos, que poderão ser usados para auxiliar em comparações de genótipos. / The aim of this study was to analyze the genetic variability of 44 accessions of local varieties of maize collected in Santa Catarina, kept in the Active Germplasm Bank - BAG, Embrapa Maize and Sorghum, Sete Lagoas / MG. It was performed phenotypic and molecular characterization for information on genetic diversity. For the evaluation of morpho-agronomic varieties were divided into two groups, forming two trials. Molecular analysis were performed with 16 molecular markers Microsatellite (SSR) in the Laboratory of Molecular Biology, Department of Crop, Federal University of Rio Grande do Sul. There were statistically significant for the following characters: length, width and thickness grain, weight and ear length, number of row of grains per spike, diameters of the ear, cob and pith, the average grain weight per ear, for the two groups of varieties, and there were significant for grain yield, number of kernels per row and diameter of the rachis, only for the second group. Molecular assessment detected 148 alleles at 16 loci examined, and an average of 9.25 alleles per primer pair. The sizes of the fragments ranged from 84 to 272 base pairs. Some primers amplified alleles that were unique to certain genotypes, which could be used to assist in comparisons of genotypes.
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Revisão do gênero e filogenia das espécies de Adelomelon Dall, 1906 (Mollusca, Gastropoda, Volutidae) com base em dados conquiliológicos e morfológicosWiggers, Fábio January 2007 (has links)
A família Volutidae Rafinesque, 1815 possui cerca de 250 espécies de gastrópodes marinhos que se distribuem em praticamente todos os mares do mundo, desde a zona entremarés até a zona abissal. Historicamente a classificação da família é bastante conturbada, existindo na bibliografia várias propostas de classificação das subfamílias baseadas em diversos sistemas, sendo que poucos gêneros não são ainda alvo de discussões quanto à sua posição em relação às subfamílias. Estudos de sistemática de Volutidae com enfoque evolutivo esbarram na falta de dados para a elaboração de uma hipótese de filogenia dentro da família. Frente ao escasso conhecimento disponível quanto à morfologia de Volutidae, buscou-se através de estudos de morfologia comparada reconhecer padrões morfológicos para o gênero Adelomelon Dall, 1906 a partir da comparação com espécies de gêneros próximos e discriminar caracteres que fundamentem uma classificação que reflita as relações filogenéticas entre os táxons de Adelomelon.Inicialmente, através de uma revisão taxonômica, buscou-se reconhecer os táxons pertencentes ao gênero Adelomelon e avaliar a variabilidade intraespecífica. Neste sentido a revisão teve especial ênfase em localizar o material tipo dos táxons descritos para o gênero. A análise das descrições originais e do material tipo demonstrou que Scaphella arnheimi Rivers, 1891 e Voluta paradoxa Lahille, 1895 não devem ser considerados sinônimos de Adelomelon ancilla (Lightfoot, 1758) e que Adelomelon barattinii Klappenbach & Ureta, 1966 é uma forma muito rara de A. ancilla. O subgênero Weaveria Clench & Turner, 1964 não apresentou características exclusivas e portanto foi considerado um sinônimo de Adelomelon s.s.. As caracterizações morfológicas das cinco espécies de Adelomelon (A. ancilla, A. beckii, A. riosi, A. brasiliana e A. ferussacii) e de espécies de grupos próximos (Harpovoluta, Odontocymbiola, Provocator e Zidona) são embasadas em exemplares reunidos de lotes dediversas localidades provenientes de coleções particulares, coleções de museus, coletados junto a barcos de pesca comercial ou de cruzeiros científicos. Apesar dos táxons analisados tenham se apresentado muito semelhantes morfologicamente, é possível reconhecer características marcantes que distinguem as espécies atualmente pertencentes à subfamília Zidoninae daquelas pertencentes à subfamília Odontocymbiolinae. Em Zidoninae a próstata apresenta-se aberta lateralmente em toda sua extensão e pênis cilíndrico sem apresentar papila terminal, enquanto que em Odontocymbiolinae a próstata é aberta em um pequeno orifício lateral e o pênis é triangular achatado e apresenta uma papila.O exame do conteúdo do sistema digestório leva a supor que Mollusca e Echinoderma estariam entre os principais grupos taxonômicos predados pelas espécies de volutídeos estudados. Adelomelon riosi se mostrou especializado na predação de equinodemos enquanto A. brasiliana se alimenta tanto moluscos como equinodermos. Foi possível identificar espículas de poríferos entre o conteúdo do trato digestório de H. charcoti, um hábito alimentar até então não relatado para a família. Para a análise filogenética foram levantados 31 caracteres e 67 estados, a partir das caracterizações da morfologia de 11 espécies. A matriz de dados foi construída utilizando-se o programa Tree Gardener 2.2 e a análise foi realizada com o programa Hennig86, utilizando-se o comando “ie-”. A análise de parcimônia da matriz polarizada resultou em um único cladograma mais parcimonioso contendo 65 passos (IC=0,58; IR=0,62) com a seguinte topologia (O. magellanica; O. simulatrix (O. americana (Z. dufresnei (P. corderoi - H. charcoti)) ((A. brasiliana - A. ferussacii) (A. ancilla (A. beckii – A. riosi))))). Apesar da relativa distinção conquiliológica entre os clados Adelomelon s.s. e Pachycymbiola, a topologia da filogenia demonstra uma estreita proximidade entre os dois clados, o que torna a discussão em relação aos limites do gênero Adelomelon muito subjetiva. Uma visão mais abrangente do gênero aceita a inclusão de Pachycymbiola como um subgênero de Adelomelon, considerando as semelhançasmorfológicas presentes no gênero enquanto uma visão mais restritiva aceita a distinção dos dois clados em gêneros distintos, considerando as diferenças conquiliológicas. Na ausência de caracteres morfológicos claramente distintivos entre os dois táxons, optamos aqui pela visão mais ampla do gênero por considerarmos que as características conquiliológicas presentes em Volutidae são demasiadamente heterogêneas e freqüentemente sujeitas à convergência.
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Morfoanatomia de Raulinoa echinata R.S. Cowan (Rutaceae), espécie endêmica da vegetação ciliar do rio Itajaí-açú, SC, BrasilDarosci, Adriano Antonio 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:02:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
269352.pdf: 6107686 bytes, checksum: 377b91e41bc1b7144910f93b8129056b (MD5) / As matas ciliares ocupam as margens dos rios desempenhando funções fundamentais para a manutenção e preservação do ecossistema e apresentando alta diversidade e endemismo devido as suas peculiaridades, como rochas, constantes inundações e águas turbulentas. Contudo, são sistemas frágeis à ação do homem e vêm sendo erradicadas em várias partes do Brasil. Espécies endêmicas estão fortemente relacionadas com o ambiente onde vivem. Com isso, a vulnerabilidade à extinção devido a alterações ambientais é bastante alta nessas espécies. Raulinoa echinata R.S.Cowan é uma espécie endêmica do rio Itajaí-açu, ocupando as margens rochosas e sendo submetida as constantes enchentes e fortes correntezas. Devido ao risco da extinção e a pouca, ou quase nenhuma, informação disponível sobre a espécie e sobre o ambiente ciliar, se torna necessário a realização de estudos que propiciem um melhor conhecimento a respeito das características da espécie e da interação desta com o seu ambiente. Estudos morfológicos e anatômicos podem ser direcionados para atingirem esses objetivos. Dessa forma, o primeiro capítulo desse trabalho analisou a morfologia das sementes e das plântulas e, o segundo, descreveu qualitativamente e quantitativamente as características anatômicas do lenho, através da distinção de duas regiões do caule, uma mais próxima do solo e uma mais distante do solo, de R. echinata. A análise das sementes mostrou que estas apresentam formato ovóide, são exariladas, exalbuminosas, apresentando embrião axial e cotilédones carnosos, características morfológicas comuns para a família Rutaceae. Contudo, as sementes apresentaram micrópila conspícua, característica não descrita para a família. A plântula não expõe os cotilédones, mantendo-os no interior do tegumento e abaixo do solo, classificando-a como cripto-hipógeo-reserva. Já a análise do lenho apresentou vasos curtos, placa de perfuração simples, pontoações intervasculares alternas, fibras libriformes e parênquima paratraqueal, características que são comuns entre táxons com alto grau de especialização filogenética. A espécie apresentou, ainda, vasos múltiplos tangenciais e recemiformes, características até então não descritas para Rutaceae. Alguns desses aspectos encontrados podem ser importantes para elucidar a relação da espécie com a vegetação ciliar e com outros gêneros de Rutaceae.
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