• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 49
  • 1
  • Tagged with
  • 53
  • 53
  • 28
  • 20
  • 11
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Resultados perinatais em gestaÃÃes com centralizaÃÃo de fluxo fetal ao estudo dopplervelocimÃtrico arterial / Perinatais results in gestations with centralization of fetal flow to the arterial dopplervelocimÃtrico study

Rodney Paiva Vasconcelos 11 September 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / avaliar os resultados perinatais em gestaÃÃes com centralizaÃÃo do fluxo fetal ao estudo dopplervelocimÃtrico e identificar os principais fatores prognÃsticos associados com o Ãbito neonatal. MÃtodos: estudo transversal a partir dos prontuÃrios das gestantes com diagnÃstico de centralizaÃÃo do fluxo fetal (CF), diÃstole zero (DZ) ou reversa (DR) acompanhadas no ServiÃo de Medicina Materno-Fetal da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand â Universidade Federal do CearÃ. Foram analisadas 143 pacientes com gestaÃÃes Ãnicas, sem anomalias estruturais ou cromossÃmicas, apresentando idade gestacional superior a 22 semanas e com peso fetal igual ou acima de 500 gramas. Construiu-se curva ROC para idade gestacional e peso ao nascer (variÃveis independentes) e Ãbito neonatal (variÃvel dependente). Os resultados perinatais foram avaliados na populaÃÃo geral e em cada grupo (CF, DZ e DR), sendo posteriormente comparados entre si. Para a avaliaÃÃo estatÃstica, utilizou-se os testes: Shapiro-Wilk, Levene, t Student, Mann-Whitney, ANOVA, Kruskal Wallis, Exato de Fisher, Chi-quadrado de Pearson, RegressÃo LogÃstica e Multinomial. Todos foram considerados estatisticamente significantes quando p<0,05. Resultados: a maioria das gestantes (78,3%) apresentou algum distÃrbio hipertensivo associado à gravidez. A gestaÃÃo foi resolvida nas primeiras 24 horas apÃs o diagnÃstico dopplervelocimÃtrico na maioria dos casos (74,8%), sendo a via abdominal utilizada em 96,5% das vezes. No momento do parto, a idade gestacional mÃdia foi 33,6 semanas e o peso foi 1684g. Os recÃm-nascidos foram classificados como pequenos para idade gestacional em 69,6% e necessitaram de internamento em UTI em 63% dos casos. Os Ãndices de mortalidade perinatal para CF, DZ e DR foram, respectivamente, de 11,1, 31,1 e 70,6%. O peso do RN (Ãrea sob a curva ROC 0,934, p=0,000) e idade gestacional ao nascer (Ãrea 0,909, p=0,000) mostraram ser bons preditores de Ãbito neonatal. O ponto de corte calculado para o peso foi 1010g e para a idade gestacional foi 32,5 semanas. A incidÃncia do Ãndice de lÃquido amniÃtico (ILA) diminuÃdo nas gestaÃÃes com desfecho perinatal letal foi 41,2% e naquelas sem letalidade foi 41,3%. ConclusÃes: fetos com diagnÃstico de CF, DZ e DR apresentaram prognÃsticos progressivamente piores e estatisticamente diferentes entre si. A idade gestacional e peso ao nascer mostraram excelente correlaÃÃo com mortalidade neonatal. O ILA nÃo demonstrou associaÃÃo com taxa de letalidade. / evaluate the perinatal results in pregnancies with fetal brain sparing on the Doppler velocimetric study and identify the main prognostic factors associated with neonatal death. Methods: it is a transverse study from the charts of pregnant women with diagnosis of brain sparing, absent or reversed end-diastolic flow in the umbilical artery, followed at the Service of Maternal-Fetal Medicine of Maternidade-Escola Assis Chateaubriand â Universidade Federal do CearÃ. There were analyzed 143 patients with single pregnancies, without structural or chromosomal anomalies, presenting gestational age above 22 weeks and fetal weight equal or above 500 grams. ROC curve was constructed for gestational age and weight at birth (independent variables) and neonatal death (dependent variable). The perinatal results were evaluated on the general population and on each group (brain sparing, absent and reversed end-diastolic flow), later compared with each other. For the statistical analisys it was utilized the tests: Shapiro-Wilk, Levene, t Student, Mann-Whitney, ANOVA, Kruskal Wallis, Fisher, Chi-square, Logistical and Multinomial Regression. All were considered statistically significant when p < 0.05. Results: the majority of pregnant women (78.3%) presented some hypertensive disturb associated to the pregnancy. The pregnancy was resolved in the first 24 hours after Doppler velocimetric diagnosis on most cases (74.8%), being the abdominal access utilized in 96.5% of the times. At the moment of delivery, the average gestational age was 33.6 weeks and the weight was 1684g. The newborns were classified as small for gestational age in 69.6% and needed ICU admission in 63% of the cases. The indexes of perinatal mortality for brain sparing, absent and reversed end-diastolic flow were respectively 11.1, 31.1 and 70.6%. The weight of the newborn (area bellow the ROC curve 0.934, p=0.000) and gestational age at birth (area 0.909, p=0.000) have shown to be good predictors of neonatal death. The cutoff point calculated for the weight was 1010g and for the gestational age was 32.5 weeks. The incidence of diminished amniotic fluid index (AFI) in the pregnancies with lethal perinatal outcome was 41.2% and in those without lethality was 41.3%. Conclusions: fetuses with diagnosis of brain sparing, absent and reversed end-diastolic flow presented progressively worse and statistically different with each other prognosis. The gestational age and weight at birth showed excellent correlation with neonatal mortality. The AFI did not demonstrate association with lethality rate.
32

Estudo da mortalidade perinatal em Cataguases, Minas Gerais

Paiva, Ana Luiza Possani 27 April 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-27T14:27:56Z No. of bitstreams: 1 analuizapossanipaiva.pdf: 1296783 bytes, checksum: afd1057e1bb9a7e569e3d6ed64784eca (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-28T12:57:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 analuizapossanipaiva.pdf: 1296783 bytes, checksum: afd1057e1bb9a7e569e3d6ed64784eca (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-28T12:57:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 analuizapossanipaiva.pdf: 1296783 bytes, checksum: afd1057e1bb9a7e569e3d6ed64784eca (MD5) Previous issue date: 2012-04-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A taxa de mortalidade infantil tem diminuído a cada ano no Brasil, porém ainda se mantém em níveis elevados, tendo como principal componente a mortalidade perinatal. Cerca de 80% do óbitos infantis ocorrem por causas perinatais, consideradas preveníveis por meio do manejo adequado da assistência. O objetivo deste estudo foi descrever a mortalidade perinatal em Cataguases-MG, pelas características do recém-nascido e da mãe, classificando os óbitos quanto ao potencial de evitabilidade. Foram analisados pelos sistemas de informação, SIM e SINASC, 2972 nascimentos e 45 óbitos perinatais ocorridos nos anos de 2008 a 2011. Foram investigados 11 casos de 2011, pelos registros dos prontuários de atenção primária, secundária e terciária, documentos da gestante e entrevista. Os resultados encontrados foram: divergência entre os registros do banco de dados e dos prontuários, dados perdidos no banco de óbitos e nos prontuários, dificuldade de acesso aos documentos e alto índice de óbitos fetais, 58% dos óbitos perinatais. No decorrer dos anos, ocorreu aumento dos casos de asfixia ao nascimento no primeiro e quinto minutos. No ano de 2011 o baixo peso atingiu 9%, 10% dos nascimentos foram prematuros, e ocorreram as taxas de mortalidade mais altas dos últimos quatro anos: infantil (21,7/1000), perinatal (22,7/1000) e pós-neonatal (9,0/1000). A classificação da evitabilidade do óbito revelou possíveis falhas nos três níveis de atenção. Na atenção primária as falhas foram relacionadas ao acesso às informações e identificação do risco gestacional. Na atenção secundária foi identificada falha no atendimento oportuno em relação ao parto, e na atenção terciária, dificuldade no acesso a atendimento de alto risco. / The infant mortality rate has decreased every year in Brazil but still remains at high levels, having perinatal mortality as main component. About 80% of infant deaths occur by perinatal causes, considered preventable through proper management of assistance. The aim of this study was to describe perinatal mortality in Cataguases-MG, by newborn and mother characteristics, classifying deaths as avoidance potential. Were analyzed by information systems, SIM and SINASC, 2972 births and 45 perinatal deaths occurred in the year 2008 to 2011. Eleven cases in 2011 had the reports investigated by primary care, secondary care, tertiary care, pregnant documents and interview. The results were: divergence between records in database and patient records, lost data on deaths and patient records, difficulty to access documents and high levels of fetal deaths, 58% of perinatal deaths. Over the years, cases of asphyxia have increased in the first and fifth minutes. In 2011 low weight reached 9%, 10% of premature births, and there were higher mortality rates in four years: infant (21.7/1000), perinatal (22.7/1000) and post-neonatal (9.0/1000). The classification of the death avoidance revealed possible failures in three levels of care. Failures were related in primary care to access information and to identify the gestational risk. In secondary care has been identified service failed timely in childbirth, and difficulty in access high risk care.
33

Atenção Pré-natal na Cidade de Pelotas - RS

Rasia, Isabel Cristina Barros 28 September 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 isabel.pdf: 367310 bytes, checksum: 9a07081649ed0cf58eb6c6cd53e4536c (MD5) Previous issue date: 2005-09-28 / Objective To identify features of pre-natal assistance in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods A cross-sectional study nested in a cohort with 2,741 mothers, interviewed in the nurseries of the city, between September 2002 and May 2003. The included patients answered a standard questionnaire which provided data referred to demographic and socioeconomic factors as well as prenatal and nurseries features. The analyzed outcome was either proper or improper prenatal according to the number of medical consultations, considered proper after having had six or more appointments. Results It was observed that 77% of the expectant mothers carried out six or more prenatal consultation, nevertheless there are failures in the achievement and management of prenatal assistance norms (MS Brazilian Ministry of Health), such as treatment of gynecological problems and educational orientation. Black or mixed race, expectant mothers, with lower income and schooling, as well as expectant mothers without partners and smokers, had a higher risk of not having a proper prenatal. Conclusions The results of the present study are consistent with the ones found in the literature, which present a care inversion. Patients with worse economic and schooling situation, present a higher risk of an improper prenatal and its consequences. / Objetivo Identificar as características da assistência pré-natal na da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos Estudo transversal aninhado a uma coorte de 2.741 mães, entrevistadas nas maternidades da cidade, no período de setembro de 2002 a maio de 2003. As pacientes incluídas responderam a um questionário padronizado que obteve dados referentes a fatores demográficos e socioeconômicos e características do pré-natal e das maternidades. O desfecho analisado foi pré-natal adequado ou inadequado conforme o número de consultas, sendo definido como adequado, a realização de seis ou mais consultas. Resultados Observou-se que 77% das gestantes fizeram seis ou mais consultas de pré-natal, porém, existem falhas no cumprimento e no manejo das normas de assistência pré-natal (MS), como tratamento de problemas ginecológicos e orientações educativas. As gestantes de cor negra ou parda, com menor escolaridade e renda, assim como as gestantes sem companheiro e as fumantes, tiveram um risco maior de não realizarem um pré-natal adequado. Conclusões Os resultados do presente estudo condizem com os achados na literatura, na qual existe uma inversão de cuidados. As pacientes com piores condições econômicas e pouca escolaridade, apresentam um maior risco para a realização de um pré-natal inadequado e suas conseqüências.
34

Perspectivas maternas sobre mortalidade perinatal / Maternal perspectives on perinatal mortality

Lopes, Beatriz Gonçalves 04 May 2018 (has links)
Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2018-06-25T19:39:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Beatriz G Lopes.pdf: 1080092 bytes, checksum: 9fffda51f73cd69d456d2c8cc8714ac9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-25T19:39:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Beatriz G Lopes.pdf: 1080092 bytes, checksum: 9fffda51f73cd69d456d2c8cc8714ac9 (MD5) Previous issue date: 2018-05-04 / Estudo qualitativo de natureza interpretativa realizado com mães que vivenciaram a perda de um filho no período perinatal, a fim de apresentar os cenários da mortalidade perinatal, de acordo com a perspectiva materna e evidências epidemiológicas. Os achados deste estudo indicam que 52% das mães participantes da pesquisa foram classificadas como de baixo risco gestacional ou risco intermediário e que 78,27% das mortes dos bebês eram evitáveis. Também, destaca-se que o processo do luto é contínuo, doloroso e perdura, e as dificuldades vivenciadas pelas mães evidenciam que as mesmas não são assistidas integralmente por uma equipe de saúde capacitada para ajudar nessa situação angustiante. Dessa maneira, evidencia a necessidade de uma rede de apoio no momento que a mãe recebe a notícia do óbito do seu filho e que esse cuidado perdure até que a enlutada encontre um significado para sua perda. Assim, conclui-se a importância de uma equipe interdisciplinar, para o cuidado integral e ainda, garantir uma assistência humanizada com qualidade. / A qualitative study of an interpretative nature performed with mothers who experienced the loss of a child in the perinatal period, in order to present the scenarios of perinatal mortality according to maternal perspective and epidemiological evidence. The findings of this study indicate that 52% of the mothers participating in the research were classified as having low gestational risk or intermediate risk and that 78.27% of infant deaths were avoidable. It is also noteworthy that the process of mourning is continuous, painful and lasting, and the difficulties experienced by the mothers show that they are not fully assisted by a health team trained to help in this distressing situation. In this way, it is evident the need for a support network the moment the mother receives the news of her child's death and that this care lasts until the bereaved finds a meaning for her loss. Thus, we conclude the importance of an interdisciplinary team, for the integral care and also, guarantee a humanized assistance with quality.
35

Lágrimas no berço: luto familiar por natimorto / Tears in cradle: familiar grief for stillbirth

Carneiro, Sarah Vieira 20 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese.pdf: 2686264 bytes, checksum: 6bde964fff23e8b3a35c4e9643f2b0d8 (MD5) Previous issue date: 2006-06-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present study is about the familiar grief process for stillbirth. Vast is the literature about physical, psychological and social aspects of pregnancy, but insufficient is the reference to cases where the pregnancy goes well, but the baby bourns dead. The World Health Organization defines a stillbirth as a pregnancy product with more than 500g that doesn t show life signs . According to IBGE, in 2003, 16.909 was the number of stillbirths in Brazil. Beyond the analysis of the construction of death and childhood concept, of the pregnancy process, familiar grief and perinatal grief, we pursue the following objectives: recognize the existence of a grief process after a stillbirth and its impact under the familiar system; identify ways of reaction and adaptation of the family; and identify ways to help the family in your grief for stillbirth. The data were collected in Boa Viagem CE. Through the study of four cases and based on Systemic Family Approach, we arrive to the following points: the impact of a stillbirth in the family is undeniable e its consequences reach all members. The four families made reference to the difference between fulfillment at the pregnancy versus the emptiness after the loss. In respect to the marital relation, it seems that, instead to dissolve (as the literature sometimes suggests) the way they use to be gets more intense. The extreme importance of the social support became manifest. Two things were very frequent: the distress caused by the lack of evidence of the baby s existence and the guilt, sometimes self inflicted, sometimes direct to the doctor or to health staff. Give patients sedative were a very common practice in theses cases, considered negative by the families. In opposition to the literature, none of the families wanted a subsequent pregnancy. However, only longitudinal researches e and with a larger sample could give more consistency to our conclusions / O presente trabalho trata do processo de luto familiar por um natimorto. Vasta literatura é dedicada aos aspectos físicos, psicológicos e sociais da gravidez, mas escassa é a referência aos casos onde a gravidez segue seu curso normal, mas não tem êxito, ou seja, em que a criança nasce morta. A OMS define o natimorto como sendo o produto de gestação com mais de 500g que não apresente sinais de vida ao nascer . Segundo dados do IBGE, em 2003, o número de natimortos no Brasil chegou a 16.909. Através da análise da construção do conceito de morte e de infância, do processo de gravidez, luto familiar e luto perinatal, perseguimos os seguintes objetivos: reconhecer a existência de um processo de luto subseqüente á ocorrência de natimorto e seu impacto sobre o sistema familiar como um todo; identificar padrões de reação e adaptação ante a tal ocorrência por parte da família; e identificar maneiras de auxiliar a família em seu processo de luto por natimorto. A coleta de dados se deu no município de Boa Viagem CE. Por meio do estudo de quatro casos e baseados na Abordagem Familiar Sistêmica, chegamos aos seguintes pontos: o impacto de um natimorto na família é inegável e suas conseqüências chegam a atingir todos os membros. As quatro famílias fizeram referência à disparidade do sentimento de completude experimentado na gravidez e do vazio depois da morte. Quanto à relação conjugal, nos parece que, ao invés de se dissolver (como às vezes sugere a literatura) há uma intensificação do padrão anterior. A rede de apoio revelou-se de extrema importância. Dois fenômenos foram muito freqüentes: o desconforto causado pela falta de provas da existência do bebê e a culpa, ora auto dirigida, ora dirigida ao médico ou à equipe hospitalar. Ministrar calmantes às pacientes foi prática comum nesses casos, tendo sido vista como negativa pelas famílias. Contrariando a tendência da literatura, nenhuma família desejava uma gravidez subseqüente. No entanto, apenas pesquisas longitudinais e com maior número de casos poderão tornar nossas conclusões mais consistentes
36

Associação da presença de trombofilias com resultados maternos e fetais em pacientes com formas graves de pré-eclâmpsia / Association of the presence of thrombophilia with maternal and fetal outcomes in patients with severe preeclampsia

Fernanda Spadotto Baptista 11 October 2017 (has links)
OBJETIVO: Avaliar se as trombofilias pioram os desfechos maternos e fetais entre pacientes com formas graves de pré-eclâmpsia (PE). MÉTODO: De outubro/2009 a outubro/2014, foi realizada uma coorte retrospectiva de gestantes com PE grave diagnosticada antes de 34 semanas e seus recém-nascidos (RNs), internados no Hospital das Clínicas da FMUSP. Foram incluídas pacientes que tinham ausência de cardiopatias, nefropatias, diabetes pré-gestacional, moléstia trofoblástica gestacional, malformação fetal, gemelidade e que realizaram pesquisa de trombofilias no período pós-natal. Foram excluídas gestações subsequentes de uma mesma paciente no período de estudo, confirmação de alteração morfológica, genética ou cromossômica fetal, após o nascimento, e ainda as que realizaram uso de heparina ou ácido acetil salicílico durante a gestação. Foram pesquisados: fator V de Leiden, a mutação G20210A da protrombina, antitrombina, proteína C, proteína S, homocisteína, anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina IgG e IgM. Compararam-se os grupos com e sem trombofilia em relação a parâmetros clínicos e laboratoriais maternos e desfechos perinatais. Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa da FMUSP. RESULTADOS: Entre as 127 pacientes selecionadas, 30 (23,6%) apresentaram diagnóstico de pelo menos uma trombofilia, hereditária ou adquirida. Entre as pacientes com trombofilia, tivemos mais pacientes da raça branca (p= 0,036). A análise de parâmetros maternos mostrou uma tendência das trombofílicas terem mais plaquetopenia (p=0,056) e evidenciou piora de parâmetros laboratoriais quando analisados em conjunto (aspartato aminotransferase >= 70 mg/dL, alanina aminotransferase>=70 mg/dL, plaquetas < 100.000/mm3, creatinina sérica >= 1,1 mg/dL); p=0,017. Não houve diferença quanto aos achados perinatais fetais. CONCLUSÃO: A presença de trombofilia associa-se à piora em parâmetros laboratoriais maternos, em pacientes com formas graves de PE, sem, contudo, piorar os desfechos perinatais, ao menos na amostra estudada / OBJECTIVE: To evaluate whether thrombophilia worsens maternal and foetal outcomes among patients with severe preeclampsia (PE). METHOD: From October 2009 to October 2014, a retrospective cohort study was performed on pregnant women with severe PE diagnosed before 34 weeks of gestation and their newborns hospitalized at the Clinics Hospital, FMUSP. Patients who had no heart disease, nephropathies, pre-gestational diabetes, gestational trophoblastic disease, foetal malformation, or twin pregnancy and who underwent thrombophilia screening during the postnatal period were included. Subsequent pregnancies of the same patient during the study period; cases of foetal morphological, genetic, or chromosomal abnormalities after birth; and women who used heparin or acetylsalicylic acid during pregnancy were excluded. Factor V Leiden, G20210A prothrombin mutation, antithrombin, protein C, protein S, homocysteine, lupus anticoagulant, and anticardiolipin IgG and IgM antibodies were analysed. The groups with and without thrombophilia were compared regarding their maternal clinical and laboratory parameters and perinatal outcomes. This research was approved by the Ethics Committee for the Analysis of Research Projects of FMUSP. RESULTS: Of the 127 patients selected, 30 (23.6%) had a diagnosis of at least one thrombophilia, either hereditary or acquired. Among the patients with thrombophilia, we observed more white patients (p = 0.036). Analysis of maternal parameters showed a tendency of thrombophilic women to have more thrombocytopenia (p = 0.056) and showed worsening of laboratory parameters when analysed jointly (aspartate aminotransferase >= 70 mg/dL, alanine aminotransferase >= 70 mg/dL, platelets < 100,000/mm3, serum creatinine >= 1.1 mg/dL; p = 0.017). There were no differences in foetal perinatal findings. CONCLUSION: The presence of thrombophilia is associated with worsening of maternal laboratory parameters in patients with severe forms of PE but not with the worsening of perinatal outcomes, at least in the sample studied
37

Associação da presença de trombofilias com resultados maternos e fetais em pacientes com formas graves de pré-eclâmpsia / Association of the presence of thrombophilia with maternal and fetal outcomes in patients with severe preeclampsia

Baptista, Fernanda Spadotto 11 October 2017 (has links)
OBJETIVO: Avaliar se as trombofilias pioram os desfechos maternos e fetais entre pacientes com formas graves de pré-eclâmpsia (PE). MÉTODO: De outubro/2009 a outubro/2014, foi realizada uma coorte retrospectiva de gestantes com PE grave diagnosticada antes de 34 semanas e seus recém-nascidos (RNs), internados no Hospital das Clínicas da FMUSP. Foram incluídas pacientes que tinham ausência de cardiopatias, nefropatias, diabetes pré-gestacional, moléstia trofoblástica gestacional, malformação fetal, gemelidade e que realizaram pesquisa de trombofilias no período pós-natal. Foram excluídas gestações subsequentes de uma mesma paciente no período de estudo, confirmação de alteração morfológica, genética ou cromossômica fetal, após o nascimento, e ainda as que realizaram uso de heparina ou ácido acetil salicílico durante a gestação. Foram pesquisados: fator V de Leiden, a mutação G20210A da protrombina, antitrombina, proteína C, proteína S, homocisteína, anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina IgG e IgM. Compararam-se os grupos com e sem trombofilia em relação a parâmetros clínicos e laboratoriais maternos e desfechos perinatais. Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa da FMUSP. RESULTADOS: Entre as 127 pacientes selecionadas, 30 (23,6%) apresentaram diagnóstico de pelo menos uma trombofilia, hereditária ou adquirida. Entre as pacientes com trombofilia, tivemos mais pacientes da raça branca (p= 0,036). A análise de parâmetros maternos mostrou uma tendência das trombofílicas terem mais plaquetopenia (p=0,056) e evidenciou piora de parâmetros laboratoriais quando analisados em conjunto (aspartato aminotransferase >= 70 mg/dL, alanina aminotransferase>=70 mg/dL, plaquetas < 100.000/mm3, creatinina sérica >= 1,1 mg/dL); p=0,017. Não houve diferença quanto aos achados perinatais fetais. CONCLUSÃO: A presença de trombofilia associa-se à piora em parâmetros laboratoriais maternos, em pacientes com formas graves de PE, sem, contudo, piorar os desfechos perinatais, ao menos na amostra estudada / OBJECTIVE: To evaluate whether thrombophilia worsens maternal and foetal outcomes among patients with severe preeclampsia (PE). METHOD: From October 2009 to October 2014, a retrospective cohort study was performed on pregnant women with severe PE diagnosed before 34 weeks of gestation and their newborns hospitalized at the Clinics Hospital, FMUSP. Patients who had no heart disease, nephropathies, pre-gestational diabetes, gestational trophoblastic disease, foetal malformation, or twin pregnancy and who underwent thrombophilia screening during the postnatal period were included. Subsequent pregnancies of the same patient during the study period; cases of foetal morphological, genetic, or chromosomal abnormalities after birth; and women who used heparin or acetylsalicylic acid during pregnancy were excluded. Factor V Leiden, G20210A prothrombin mutation, antithrombin, protein C, protein S, homocysteine, lupus anticoagulant, and anticardiolipin IgG and IgM antibodies were analysed. The groups with and without thrombophilia were compared regarding their maternal clinical and laboratory parameters and perinatal outcomes. This research was approved by the Ethics Committee for the Analysis of Research Projects of FMUSP. RESULTS: Of the 127 patients selected, 30 (23.6%) had a diagnosis of at least one thrombophilia, either hereditary or acquired. Among the patients with thrombophilia, we observed more white patients (p = 0.036). Analysis of maternal parameters showed a tendency of thrombophilic women to have more thrombocytopenia (p = 0.056) and showed worsening of laboratory parameters when analysed jointly (aspartate aminotransferase >= 70 mg/dL, alanine aminotransferase >= 70 mg/dL, platelets < 100,000/mm3, serum creatinine >= 1.1 mg/dL; p = 0.017). There were no differences in foetal perinatal findings. CONCLUSION: The presence of thrombophilia is associated with worsening of maternal laboratory parameters in patients with severe forms of PE but not with the worsening of perinatal outcomes, at least in the sample studied
38

Estudo multicêntrico de investigação em prematuridade no Brasil : implementação, correlação intraclasse e fatores associados à prematuridade espontânea = Multicenter study on preterm birth in Brazil: implementation, intracluster correlation and associated factors to spontaneous preterm birth / Multicenter study on preterm birth in Brazil : implementation, intracluster correlation and associated factors to spontaneous preterm birth

Lajos, Giuliane Jesus, 1974- 27 November 2018 (has links)
Orientador: Renato Passini Júnior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lajos_GiulianeJesus_D.pdf: 13164683 bytes, checksum: 157ab3724e88a3aa83c69cd29bf06c06 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: A prematuridade é um problema complexo de saúde pública, sendo a principal causa de morbidade e mortalidade neonatais, com tendência a aumento nas últimas décadas. Foi proposto um estudo com a participação de vários hospitais do Brasil, a fim de avaliar diversos aspectos envolvidos com a ocorrência do parto pré-termo. Objetivos: descrever os métodos de implementação do Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade no Brasil; avaliar a homogeneidade amostral dos casos incluídos; estimar a prevalência e analisar fatores associados à prematuridade espontânea. Métodos: estudo transversal multicêntrico, com componente caso-controle aninhado, em 20 hospitais de referência em três regiões geográficas do Brasil. Foram selecionadas as instituições participantes, elaborado o formulário de coleta de dados, escolhido o sistema eletrônico para inclusão de casos, desenvolvido um programa para a digitação dos dados, elaborados manuais de orientação e padronização da coleta de informações, seguidos de implantação do estudo e análise dos dados obtidos. Foi realizada vigilância prospectiva para identificação de partos pré-termo e estimada sua prevalência, subdividindo-os pelas condições determinantes: trabalho de parto espontâneo, ruptura prematura de membranas e parto terapêutico. Foram estimadas taxas de prevalência ou médias, coeficientes de correlação intraclasse, efeitos do desenho do estudo e média de tamanho de conglomerado para mais de 250 variáveis. O risco de parto pré-termo espontâneo foi estimado com Odds Ratio para vários preditores e a análise por regressão logística não condicional identificou fatores independentemente associados. Resultados: Foram incluídas 5.296 mulheres, sendo 4.150 com partos prematuros (casos) e 1.146 com partos a termo (controles), e avaliados 5.752 recém-nascidos. A taxa geral de prematuridade foi 12,3%. Os coeficientes de correlação intraclasse foram baixos (<0,1) na maioria das variáveis. Comparando 2.682 partos prematuros espontâneos com 1.146 partos a termo, a análise multivariada identificou como fatores de risco para o parto pré-termo: antecedente de parto prematuro, gravidez múltipla, suspeita de insuficiência cervical, malformação fetal, polidrâmnio, sangramento vaginal, número insuficiente de consultas de pré-natal, aborto anterior e infecção do trato urinário. Conclusões: A implantação do Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade no Brasil foi a primeira etapa de uma ampla avaliação da prematuridade no país. Os coeficientes de correlação intraclasse indicaram adequada heterogeneidade da amostra estudada. Seus valores poderão ser usados como referência no cálculo de tamanho amostral de estudos futuros na área. A prevalência de partos pré-termo nos centros terciários do Brasil foi alta. Antecedente de parto prematuro, gravidez múltipla, suspeita de insuficiência cervical, malformação fetal, polidrâmnio, sangramento vaginal, número insuficiente de consultas de pré-natal, aborto anterior e infecção do trato urinário foram considerados fatores de risco para parto prematuro espontâneo. A identificação desses fatores pode auxiliar no planejamento de medidas para reduzir a ocorrência de partos pré-termo / Abstract: Background: Preterm birth is the main cause of neonatal morbidity and mortality, resulting in a high likehood of sequelae in surviving children, with a tendency to increase in last decades. A study intending to collect information from hospitals in Brazil on several aspects of preterm birth was proposed. Objectives: To describe the methods used in elaborating and implementing the Brazilian Multicenter Study on Preterm Birth; to evaluate the homogeneity of the sample included in the network; to assess the prevalence of preterm births in Brazil and to identify factors associated with spontaneous preterm birth. Methods: The project consisted of a multicenter cross-sectional study plus a nested case-control study in 20 reference hospitals of three regions of Brazil. The elegible hospitals were selected, forms for data collection were prepared, an electronic system for the inclusion of cases was selected, a program for entering data was developed and the implantation process and data analysis were performed. A prospective surveillance was implemented to identify preterm births, to estimate its prevalence, subdividing into determinats conditions: spontaneous labor, prelabor rupture of membranes or therapeutic birth. Estimated prevalence rates or means, intracluster correlation coefficients, design effects and mean cluster sizes were presented for more than 250 variables. The risk of spontaneous preterm birth was estimated with Odds Ratio for several predictors and a non-conditional logistic regression analysis was then performed to identify independently associated factors. Results: Overall, 5,296 women were included in the study, being 4,150 preterm births (cases) and 1,146 term births (controls), and the total number of studied newborns was 5,752. Overall rate of preterm birth was 12.3%. Intracluster correlation coefficients were low (<0.1) in most variables, showing intracluster heterogeneity. When comparing 2,682 spontaneous preterm births to a sample of 1,146 term births, the multivariate analyzes identified as risk factors for preterm birth: a previous preterm birth, multiple pregnancy, cervical insufficiency, fetal malformation, polyhydramnios, vaginal bleeding, inadequate number of prenatal care visits, previous abortion, and urinary tract infection. Conclusions: The implementation of the Brazilian Multicenter Study on Preterm Birth was the first step of a comprehensive assessment of prematurity in the country. Intracluster correlation coefficients for the outcome variables indicate adequate sample heterogeneity. Their values can be used to calculate the sample size of further studies in the area. The preterm birth rate in tertiary facilities in Brazil was high and the proportion of therapeutic preterm births was over one third. Previous preterm birth, multiple pregnancy, cervical insufficiency, fetal malformation, polyhydramnios, vaginal bleeding, inadequate number of prenatal care visits, previous abortion, and urinary tract infection were considered risk factors to spontaneous preterm birth. Identification of these factors can be worth for planning effective measures to reduce the occurrence of preterm births / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
39

Diástole zero e/ou reversa na dopplervelocimetria de artérias umbilicais em gestações monocoriônicas diamnióticas: resultados obstétricos e perinatais na conduta expectante / Dopplervelocimetry of monochorionic diamniotic twin pregnancies: obstetric and perinatal outcomes of the expectant management

Mariana Yumi Miyadahira 21 February 2018 (has links)
OBJETIVOS: Descrever os resultados obstétricos e perinatais em três grupos de gestações gemelares monocoriônicas diamnióticas (MCDA) conduzidas de forma expectante: com diástole zero (DZ) e/ou reversa (DR) fixas na Dopplervelocimetria de artérias umbilicais (AU) e restrição de crescimento fetal seletiva (RCFs) (tipo II de Gratacós); com DZ e/ou DR intermitente e RCFs (tipo III de Gratacós) e com DZ e/ou DR intermitente sem RCFs (Sem RCFs). MÉTODOS: Estudo retrospectivo, realizado no período de abril de 2007 a abril de 2017. Foram incluídas todas as gestações MCDA no período com DZ e/ou DR no Doppler de AU com IG < 26 semanas e ausência de Síndrome de Transfusão feto-fetal (STFF) ou malformações fetais e das quais foi possível obtenção dos dados obstétricos, fetais e dos recém-nascidos (RNs) até a alta hospitalar. Todas as variáveis foram analisadas descritivamente. Além disso, para as variáveis qualitativas foram calculadas as frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: 33 pacientes preencheram os critérios de inclusão; 6 no tipo II, 22 no tipo III e 5 no grupo Sem RCFs. A mediana da IG do diagnóstico foi semelhante em todos os grupos. As discordâncias entre os pesos dos fetos e RNs foram maiores no tipo II. Quando a DZ e/ou DR eram intermitentes (tipo III e Sem RCFs), a latência entre o diagnóstico e o óbito fetal (OF) foi superior. Quanto aos resultados obstétricos, a IG mediana do parto foi de 29; 32,71 e 30,78 semanas nos tipos II, III e Sem RCFs, respectivamente, e as indicações foram, em sua maioria, por deterioração dos parâmetros ultrassonográficos ou biofísicos fetais. A taxa de OF foi maior no tipo II (33,3%), ocorreu em 20% no Sem RCFs e 11,36% no tipo III. Em relação aos dados perinatais gerais, o pior resultado ocorreu no tipo II, em que nenhuma paciente levou 2 RNs vivos para casa, sendo que isso sucedeu em 72,7% no tipo III e 60% no Sem RCFs. No que concerne à morbidade neonatal, o peso de nascimento foi menor no tipo II. Já, a HIV mostrou-se mais comum no tipo III (30,3%), porém, no tipo II, a ocorrência foi similar (28,57%), não acometeu nenhum RN no grupo Sem RCFs. CONCLUSÃO: A prematuridade foi preponderante. O acompanhamento da vitalidade dos fetos é de suma importância, uma vez que a piora de seus parâmetros indica a resolução da gestação em considerável parcela desses casos. O tipo II foi o que apresentou os desfechos perinatais mais desfavoráveis, além da maior discordância de peso entre os fetos e os RNsAbsent and/or reversed end-diastolic flow in the umbilical arteries / OBJECTIVES: To describe obstetric and perinatal outcomes in three groups of monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies under expectant management: with absent and/or reversed end-diastolic Doppler flow (AREDF) in the umbilical arteries (UA) and selective intrauterine growth restriction (sIUGR) (Gratacós\' type II); with intermittent AREDF (iAREDF) and sIUGR (Gratacós\' type III) and with iAREDF without sIUGR (Without sIUGR). METHODS: This was a retrospective study, from April 2007 to April 2017. All the MCDA twin pregnancies presenting AREDF or iAREDF in the UA at less than 26 weeks of gestational age (GA), without signs of Twin to Twin Transfusion Syndrome (TTTS) or fetal anomalies and of whom it was possible to obtain obstetrical data and information of the fetuses and neonates until hospital discharge were included. All the variables were descriptively analysed. Furthermore, absolute and relative frequencies were calculated for the qualitative variables. RESULTS: 33 patients were included; 6 in type II, 22 in type III and 5 in the group Without sIUGR. Median GA at diagnosis was similar among the groups. Fetal and neonate\'s weight discordances were greater in type II. The groups with iAREDF (type III and Without sIUGR) had the longest latency between diagnosis and intrauterine fetal demise (IUFD). Regarding obstetric outcome, median GA at delivery were 29, 32.71 and 30.78 weeks for type II, III and Without sIUGR respectively and sonographic and biophysical parameters deterioration was the main reason to indicate deliveries. IUFD was also more frequent in type II (33,3%), occurred in 20% of type III and 11,36% in the group Without sIUGR. As far as general perinatal outcome is concerned, type II had the worst result, in which no patient took 2 neonates home; it happened in 72.7% in type III and 60% in the group Without sIUGR. In relation to perinatal morbidity, type II neonates presented the lowest weight at birth. Type III and II had the highest, but similar proportions of intraventricular hemorrhage (30.3% and 28.57% respectively), it didn\'t happen in the group Without sIUGR, though. CONCLUSION: Prematurity was preponderant. It is of the highest importance to monitor fetal wellbeing, since the great majority of deliveries were indicated by the deterioration of its parameters. Type II sIUGR showed the most unfavorable perinatal outcome and additionally, the greatest fetal and neonatal weight discordances
40

Tendências e diferenciais na saúde perinatal no município de Fortaleza, Ceará: 1995 e 2005 / Trends and differentials in health perinatal in Fortaleza, Ceará: 1995 and 2005

Silva, Ana Valeska Siebra e 29 November 2010 (has links)
Introdução: O presente estudo trata da evolução da mortalidade perinatal hospitalar do município de Fortaleza-Ceará em dois momentos: 1995 e 2005. O interesse para a realização desta pesquisa parte da relevância dos cuidados oferecidos à mulher grávida e ao recém nascidocomo importante indicador da saúde materno infantil.Objetivos: Avaliar a evolução dos indicadores de saúde perinatal referentes aos nascimentos hospitalares de Fortaleza, Ceará, ocorridos em 1995 e em 2005.Metodologia: Estudo epidemiológico, do tipo ecológico, que estuda a evolução da saúde perinatal em Fortaleza, de 1995 a 2005, a partir da análise dos dados de dois estudos de base hospitalar. Todos os nascimentos foram acompanhados desde o parto até a alta ou óbito em hospital.Fizeram parte da população, todos os nascimentos e respectivos óbitos perinatais ocorridos em hospitais/maternidades públicas e particulares, conveniados com o SUS, no município de Fortaleza, CE, em 1995 e em 2005, disponíveis em dois bancos de dados já existentes.Resultados: Os resultados evidenciaram que nos dez anos (1995-2005) houve melhoria nos indicadores de saúde perinatal em Fortaleza. Os coeficientes de mortalidade perinatal hospitalar, fetal e neonatal precoce tiveram redução de 29 por cento, 19,0 por cento e de 42 por cento respectivamente. Em crianças com baixo peso ao nascer,observou-se declínio na mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce em todas as categorias. Chama-se atenção para a redução do coeficiente de mortalidade perinatal no grupo de recém nascidos de muito baixo peso (< 1500g), que passou de 821,1/1000 NV em 1995 para 532,2/1000 NV em 2005, com um declínio de 35,2 por cento. Quanto ao coeficiente de mortalidade neonatal precoce, a redução foi de 53,8 por cento, passando de 703,0/1000 NV para 324,7/1000 NV. Foi possível evidenciar mudanças referentes à reorganização da atenção perinatal em Fortaleza, quando se detectou uma maior participação dos hospitais públicos, que realizou um maior número de partos nos dez anos em 121 por cento por cento. Em 1995 a proporção de partos foi de 32,4 por cento e em 2005 de 71,7 por cento. Quanto à idade materna, os coeficientes de mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce nos dez anos tiveram reduções, com ênfase entre os filhos de mães adolescentes (10 a 19 anos). Para este grupo, o coeficiente de mortalidade perinatal obteve declínio de 54,2 por cento o de mortalidade fetal de 16,2 por cento e o de mortalidade neonatal precoce de 36,8 por cento. Conclusões: A mudança nos indicadores da saúde perinatal no município de Fortaleza mostra que houve uma melhora da atenção ao longo dos dez anos, revelando um cenário favorável na atenção prestada à mulher grávida e ao recém nascido na capital. Contudo, sabe-se que aspectos relacionados com o processo de trabalho e a organização da rede, ainda permanecem em níveis inferiores em relação , quando compara-se com outras capitais brasileiras, sendo necessárias medidas governamentais para que estas lacunas sejam remediadas / Introduction: This study deals with the evolution of perinatal mortality hospital in Fortaleza, Ceara on two occasions: 1995 and 2005. The interest for this research part of the relevance of care offered to pregnant women and newborn care as an important indicator of maternal and infant health.Objectives: To evaluate perinatal health indicators relating to hospital births in Fortaleza, occurring in 1995 and 2005.Methodology: Epidemiological study of ecological type, which studies the evolution of perinatal health in Fortaleza, from 1995 to 2005, based on the analysis of data from two hospital-based studies. All births were followed from birth until discharge or death in hospital. The population was composed of all births and perinatal deaths occurred in their hospitals / public hospitals and private contracts with the SUS in the city of Fortaleza, in1995 and 2005, available in two databases that already exist.Results: The results showed that within ten years (1995-2005) found a reduction in perinatal health indicators in Fortaleza. The hospital perinatal mortality rates, fetal and early neonatal fell by 29 per cent, 19.0 per cent and 42 per cent respectively. As birth weight were obtained decline in perinatal mortality, fetal and early neonatal in all categories. Attention is drawn to the reduction of perinatal mortality rate in the group of infants with very low birthweight (<1500g), now 821.1 / NV in 1000 to 532.2 in 1995 / 1000 NV in 2005, with a declining 35.2 per cent. As for early neonatal mortality rate, the reduction was 53.8 per cent, from 703.0 / 324.7 for 1000 NV / NV 1000. The results showed changes related to the reorganization of perinatal care in Fortaleza, when it detected a greater involvement of public hospitals, which increased the number of births in the ten years 121 per cent per cent. In 1995 the proportion of births was 32.4 per cent and 71.7 per cent in 2005. As for maternal age, perinatal mortality rates, fetal and early neonatal ten years have had reductions, with emphasis among the children of teenage mothers (10-19 years). For this group, the perinatal mortality rate decline of 84.7 per cent was obtained, the fetal mortality of 46.8 per cent and early neonatal mortality rate of 88.7 per cent.Conclusions: The change in perinatal health indicators in Fortaleza shows that there was an improvement of attention over the ten years, revealing a favorable outlook on care provided to pregnant women and newborn in capital.Contudo, it is known that aspects related to the work process and organization of the network, are still inconsistent when it is compared with other Brazilian cities, requiring government measures to these deficiencies are remedied

Page generated in 0.477 seconds