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La muerte y la niña de Juan Carlos Onetti: a tensão morte-origem

Terenzi, Juan Manuel January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T18:03:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327432.pdf: 2912348 bytes, checksum: 7b052684ded4ee2c2998c8d86bd007ef (MD5) Previous issue date: 2014 / Este trabalho versa sobre a tensão entre a morte e a origem na nouvelle La muerte y la niña (1973) do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti. Para efetuar esta leitura, propomos primeiramente um diálogo intratextual, Onetti com Onetti, bem como trazemos à discussão a fortuna crítica, que já reflete acerca desta tensão. Em seguida, abordamos o conceito de origem em suas variadas representações. Com estas discussões, nos aproximamos de La muerte y la niña através de alguns conceitos de Maurice Blanchot.<br>
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Semelhança e morte: máscaras mortuárias em Mallarmé e Blanchot

Salles, Maria José Werner January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:20:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328375.pdf: 2655406 bytes, checksum: b284ec4ff3c85be15b884dc58be077c6 (MD5) Previous issue date: 2014 / Esta tese de doutorado em Literatura analisa a imagem e a semelhança como condições essenciais na experiência literária de Stéphane Mallarmé e Maurice Blanchot, mais especificamente nas obras Igitur e Thomas l'Obscur, procurando compreendê-las como máscaras mortuárias na literatura, fato esse permitido pela noção blanchotiana de "meio absoluto", relacionado ao devir-imagem da linguagem na literatura.<br> / Résumé : Cette thèse de doctorat en littérature analyse lrimage et la ressemblance comme des conditions essentiels dans lrexpérience littéraire de Stéphane Mallarmé et Maurice Blanchot, surtout dans les oeuvres Igitur et Thomas l?Obscur, en essayant de comprendre les masques mortuaires dans la littérature, ce qui est permis par la notion blanchotienne de Rmilieu absolur, par rapport au devenir-image du langage dans la littérature.
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A morte e as mortes na obra de Juan Rulfo

Euzébio, Vilmar Machado January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura / Made available in DSpace on 2012-10-24T00:38:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 250766.pdf: 942666 bytes, checksum: 38bdb1eaaa644f5fa46f98a83b2adbf1 (MD5) / A presente dissertação realiza uma trajetória pela narrativa de el Llano en Llamas (1953) e Pedro Páramo (1955) de Juan Rulfo. Nessas obras, a morte - grande conflito humano - aparece como tema recorrente. Os personagens de el Llano en Llamas "vivem"ensimesmados na solidão do campo, enquanto os personagens de Pedro Páramo sofrem coletivamente sob o domínio do cacique Pedro Páramo. A proposta literária dessas narrativas possibilita ao leitor engendrar uma nova e insólita visão de mundo, pois nelas o autor reflete as frustrações coletivas do homem. Por viverem esse context de morte-vida, os personagens recorrem a esperança cristã, apresentada pela Igreja Católica. Portanto, nesta dissertação, primeiramente apresenta-se uma visão filosófico/teológica - que é a base da pesquisa. Posteriormente, apresenta-se o tema da morte na arte em geral e na literatura. E, por ultimo, apresentam-se a "vivência" da morte na obra rulfiana e uma possível saída do mundo mesquinho de Comala, como expressão de libertação de conflito maior que é a morte. This dissertation deals with Juan Rulfo´s book of short stories El llano en llamas (1953) and the novel Pedro Páramo (1955). The point at issue of the writings is the predicament of death which epitomizes all other conflicts. The campesinos of the stories live in the loneliness of the wasteland, whereas the dwellers of Comala meet a common fate under the merciless grasp of Don Pedro. A fresh approach to the writings that lay bare human frustrations brings about a new insight. Entangled in a life steadily threatened by death the characters appeal to christian hope, to no avail. The research focuses on the "living" death of Rulfo´s fiction, first by means of a theo-philosophical approach. Then comes death in art, specifically in literature. Lastly we look into death in both Rulfo´s masterpieces, venturing eventually a possible escape from Comala, that is, from the grip of death.
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La petite mort

Limas, Louisy de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:58:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328194.pdf: 2334530 bytes, checksum: e58ae5aace9a49a1a4f822a3af789694 (MD5) Previous issue date: 2014 / Existe um jogo de transgressão das interdições, e se trata de um jogo violento. "Essencialmente o campo do erotismo é o campo da violência".1 Acontece uma violação no ser fechado e distinto, separado na sua descontinuidade. Desprende-se de seu estado cotidiano, no mundo social e profano do trabalho, para entrar numa abertura de continuidade profunda, perdendo-se de si mesmo. La Petite Mort é como os franceses chamam o ápice erótico. Morro de não morrer. A questão que colocamos não é sobre uma vida no além, mas um mais além de vida. Não uma morte absoluta, se trata de uma pequena morte. Para Bataille, na pequena morte erótica se experimenta o impossível. Para Lacan é na morte simbólica que se encontra o real. A mesma experiência de ruptura atravessa os dois autores: o gozo. Não a morte do corpo, da carne, mas a morte do sujeito na dissolução das ilusões de um eu que se constitui como unidade. Encontramos no erotismo uma experiência de morte. Se gozar não é morrer seria, então, repetir uma morte que não nos matou? / Abstract : There is a game of transgressing prohibitions, and it is a violent game. "Essentially the field of eroticism is the field of violence". An infraction against the closed and distinctive human being, separated from its discontinuity, detaching himself from his everyday state in the social and profane world of work, to enter into a gap of deep continuity, losing himself . La Petite Mort is how the French call the erotic climax. I die by not dying! The question is not about a life hereafter, but life beyond. There is no absolute death, just a little death. For Bataille in small erotic death we experience the impossible. For Lacan it is in the symbolic death that we find realness. The same experience breaks through both of them : sexual rapture. Not the death of the body, the flesh, but the death of the individual by dissolving the illusions of a self unit. We find eroticism in a death experience. If sexual rapture is not dying, would it then repeat a death that did not kill us?
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Configuração erótica e infernal das cidades no romance noir latino-americano : o caso de México, Colômbia e Brasil

Serrato, Jennifer Paola Umaña January 2017 (has links)
Orientadora : Profa. Dra. Isabel Jasinski / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 27/04/2017 / Inclui referências : f. 376-384 / Área de concentração : Estudos literários / Resumo: A cidade "moderna" (representada claramente nos romances noir e policiais) criou múltiplas metáforas da exacerbação, do terror e da exclusão na literatura latinoamericana. Instaurou-se como protagonista em inúmeras obras, definindo espaços de relação e construção de sentido, através da configuração da periferia, da prostituição, do travestismo, da disseminação de territórios em ilhas urbanas (LUDMER, 2010). Uma propriedade intensificada pela mudança de paradigmas característica do romance latinoamericano no século XXI, em que não predominam modelos estéticos nem a busca pela identidade, mas delineiam-se singularidades e trivialidades no tratamento dessa realidade (FORNET, 2006). Os narradores e personagens não se apresentam como bardos de denúncias sociais, mas como experimentadores do turbilhão urbano em conflito, impreciso, imprevisível. A cidade dos romances noir atuais possibilita a criação de linhas de fuga do sistema através da infernalidade e o erotismo, na medida em que a degradação, o horror e a violência aumentam e definem relações humanas na contemporaneidade. Ao profanar o sagrado (AGAMBEN, 2005), representado pelo corpo do outro e pelo seu espaço de existência, destituem-se hierarquias, o delírio promove a possibilidade de violação e dá vazão ao desejo insaciável, à destruição e à morte. Palavras-chave: Romance noir, cidade, erotismo, infernalidade, morte, marginalidade, degradação, violência. / Abstract: The "modern" city (represented clearly in the noir and police novels) has created multiple metaphors of exacerbation, terror and exclusion in Latin American literature. It had a lead role in numerous works, defining spaces of relation and construction of meaning, through the configuration of the periphery, prostitution, transvestism and the spread of territories in urban islands (LUDMER, 2010). A feature intensified by the paradigm shift representative of the Latin American novel in the 21st century, where neither aesthetic models predominate nor the search for identity, but singularities and trivia were delineated in the treatment of that reality (FORNET, 2006). The narrators and characters do not present themselves as bards of social denunciations, but as experimenters of the urban whirlwind in conflict, imprecise, unpredictable. The city of today's noir novels make possible to create lines of escape from the system through infernality and eroticism, as degradation, horror, and violence increase and define human relations in contemporary times. By desecrating the sacred (AGAMBEN, 2005), represented by the body of the other and its space of existence, hierarchies are dismissed, delirium promotes the possibility of violation and gives vent to insatiable desire, destruction and death. Keywords: Romance noir, city, eroticism, infernality, death, marginality, degradation, violence.
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A perspectiva da morte na obra infantojuvenil de Nilma Gonçalves Lacerda /

Cruz, Juliana Leopoldino de Souza. January 2019 (has links)
Orientador: João Luís Cardoso Tápias Ceccantini / Banca: Lia Cupertino Duarte Albino / Banca: Alba Krishna Topan Feldman / Banca: Cleide Antonia Rapucci / Banca: Luciana Brito / Resumo: Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada sobre a obra infantojuvenil de Nilma Gonçalves Lacerda (1948), tendo por objetivos centrais apresentar um panorama geral de sua produção para crianças e jovens e discutir a representação da morte em algumas de suas narrativas. Propõe-se uma reflexão sobre como a perspectiva da morte está associada à ideia de transformação na vida das personagens, investigando as singularidades do projeto estético da escritora, que iniciou sua produção em 1985 e permanece em atividade até hoje. Na tese, procura-se ainda atentar para a questão da abordagem do tema da morte em obras voltadas a um público leitor específico, ainda jovem e em plena formação. As análises concentraram-se sobretudo no seguinte conjunto de narrativas: Manual de Tapeçaria (1985); Dois passos pássaros. E o voo arcanjo (1987); Viver é feito à mão. Viver é risco em vermelho (1989); Um dente de leite, um saco de ossinhos (2004); Bárbara Debaixo da Chuva (2010) e Sortes de Villamor (2010). O primeiro capítulo apresenta uma breve biografia da escritora e sua fortuna crítica, levando-se em conta também dados obtidos em uma entrevista realizada com Nilma Gonçalves Lacerda especialmente para a presente pesquisa. O segundo capítulo realiza uma abordagem panorâmica da literatura infantojuvenil brasileira contemporânea buscando situar a autora histórica e esteticamente nesse subsistema literário, com fundamentação teórica em textos de Antonio Candido, Regina Zilberman, Marisa Lajolo ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this work is to present the results of a research conducted within the juvenile literature work of Nilma Gonçalves Lacerda (1948). The main objectives are: showing a general view of her production for children and young adults in order to discuss the role of death in her narratives. A reflection upon the perspective of death associated with the idea of transformation in the lives of the characteres is proposed, connected with the investigation of the singularities of the aesthetic project of Lacerda, who has started her production in 1985. This thesis is focused on the approach given to death in the work whose audience is too young and is still growing. The analysis concentrates mainly in this set of narratives: Manual de Tapeçaria (1985); Dois passos pássaros. E o voo arcanjo (1987); Viver é feito à mão. Viver é risco em vermelho (1989); Um dente de leite, um saco de ossinhos (2004); Bárbara Debaixo da Chuva (2010) e Sortes de Villamor (2010). The first chapter presents a brief biografh of Lacerda and her critical fortune; it also takes into acccount pieces of an interview made with Nilma Gonçalves Lacerda for this research. The second chapter has a panoramic view of the Brazilian Contenporary Young Children Literature which focus on the history and aesthetics of this literary segment based on the works of Antonio Candido, Regina Zilberman, Marisa Lajolo, Vera Teixeira de Aguiar, Edmir Perrotti, João Luís Ceccantini and Larissa W..F..Cruvinel. Futhermore, it presents a perspective of the history of the Western Young Children Literature regarding death and the approach given to it. It also takes into consideration the work of Lia ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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A representação da morte na obra de Tolstói / The representation of death in the work of Tolstói

Almeida, Luiza Nascimento 29 March 2012 (has links)
O trabalho ambiciona expor como se efetua a representação da morte na obra de Lev Tolstói. Não há, entretanto, uma análise da totalidade de sua obra, o que seria impossível em face do espaço reservado, mas o exame de uma amostra de três de suas narrativas-cânone a respeito da morte: A Morte de Iván Ilitch, Senhor e Servo e Três Mortes; textos que dialogam entre si. Nesse sentido, a pesquisa também disserta sobre as inter-relações existentes entre a morte e a criação literária, pautando-se em textos de Mikhail Bakhtin e Maurice Blanchot; e aponta os principais acontecimentos de morte na vida de Lev Tolstói, responsáveis por definir sua personalidade dualista e, em um segundo momento, conduzi-lo à conversão, processo narrado no fragmento Uma confissão. / The paper aims to show how the representation of death is done in the work of Lev Tolstoy. There isnt, however, an analysis of all of his work, which would be impossible face to the place settled, but the examination of a sample of three of its canon-narratives related to death: The Death of Ivan Ilyich, Master and Man and Three Deaths; texts that talk to one another. In this sense, the research also talks about the interrelations between literary creation and death, basing on texts by Mikhail Bakhtin and Maurice Blanchot, and highlights the main events of death in the life of Lev Tolstoy, responsible for defining his dualistic personality, and latter on, lead him to conversion, a process exposed in the fragment Confession.
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O fantasma da palavra: a poética da ausência em A menina morta, de Cornélio Penna / The phantom of the word: the poetics of absence in A menina morta (The Dead Girl), by Cornélio Penna

Moreira, Douglas Carlos de Paula January 2016 (has links)
MOREIRA, Douglas Carlos de Paula. O fantasma da palavra: a poética da ausência em A menina morta, de Cornélio Penna. 2016. 152f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-02-09T15:39:28Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_dcpmoreira.pdf: 1373941 bytes, checksum: beea5fe14308c081f2461dc72fa30867 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-02-09T17:17:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_dcpmoreira.pdf: 1373941 bytes, checksum: beea5fe14308c081f2461dc72fa30867 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-09T17:17:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_dcpmoreira.pdf: 1373941 bytes, checksum: beea5fe14308c081f2461dc72fa30867 (MD5) Previous issue date: 2016 / This work intends to study the voids, the gaps and the textual absences in the novel A menina morta [The dead girl] (1954), written by Cornélio Penna. In this novel, we have found a structured narrative around the absence (starting with the absence of the very girl who gives title to the work), inviting the reader to look endlessly for an empty place that, paradoxically, leaves its mark in emotional repression form and social malaise. The reader look wants to see more, however is the least that the author offers, inscribing his fiction under the sign of negativity and emptying. We affirm that, in this novel, unlike his initial works, Cornélio Penna overcomes the fantastic strand, moving the transcendent area "ghosts" for the inexorable encounter with real.We have sought the theoretical foundation of this thesis in the literary theory, philosophy and psychoanalysis speeches, through the dialogue with the works of Sigmund Freud, Jacques Lacan, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben, Walter Benjamin and Georges Didi-Huberman. Through these thinkers, we have tried to show the dialectic game which Cornélio Penna articulates among subjectivity and objectivity, through which the reality is implicated in the subjectivation modes. In A menina morta, therefore, the reality of patriarchy and slavery becomes more frightening than ghosts that inhabit the popular imagination. The territory chosen by Cornélio Penna to describe his historical drama makes from the myth the labyrinth of history, up against the events are stoned in a stagnant zone in which almost nothing happens, protruding the mourning and the melancholy. The characters connection is marked by the lack of communication, due to fear of saying and the resentment of shut up. So, to the characters remain the refuge of unsaid (up against the bans strength) and the dramatization of words and gestures. The ghost of the word is not – as you might guess – the silence; the ghost of the word is the lack of the name, is this nonspecific place where the thinking does not reach and the reason seems to fall apart. In short, it is about an opening to an inaccessible place, a tragic aporia, formed by a time of expecting and a place of passage. / Este trabalho pretende estudar os vazios, as lacunas e as ausências textuais no romance A menina morta (1954), de Cornélio Penna. Nesse romance, encontra-se uma narrativa estruturada em torno da ausência (a começar pela ausência da própria menina que dá título à obra), convidando o leitor a olhar incessantemente para um lugar vazio que, paradoxalmente, deixa sua marca sob a forma de recalque afetivo e mal-estar social. O olhar do leitor deseja ver mais, porém é o menos que o autor oferece, inscrevendo sua ficção sob o signo da negatividade e do esvaziamento. Sustenta-se a tese de que, nesse romance, diferentemente de suas obras iniciais, Cornélio Penna supera a vertente fantástica, deslocando os “fantasmas” da zona transcendente para o encontro inexorável com o real. Busca-se a fundamentação teórica desta tese na interface dos discursos da teoria literária, da filosofia e da psicanálise, através do diálogo com as obras de Sigmund Freud, Jacques Lacan, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben, Walter Benjamin e Georges Didi-Huberman. Através desses pensadores, tenta-se evidenciar o jogo dialético que Cornélio Penna articula entre subjetividade e objetividade, através do qual a realidade se acha implicada nos modos de subjetivação. Em A menina morta, portanto, a realidade do patriarcalismo e do escravismo se torna mais assustadora do que os fantasmas que povoam o imaginário popular. O território que Cornélio Penna escolheu para descrever o seu drama histórico faz do mito o labirinto da própria história, diante do qual os eventos se petrificam numa zona estagnada em que quase nada acontece, sobressaindo o luto e a melancolia. A relação entre os personagens é marcada pela incomunicabilidade, devido ao medo de dizer e ao ressentimento de calar-se. Assim, restam aos personagens o refúgio do não-dito (diante da força dos interditos) e a teatralização das palavras e dos gestos. O fantasma da palavra não é – como se poderia supor – o silêncio; o fantasma da palavra é a falta do nome, é esse lugar inespecífico onde o pensamento não chega e a razão parece desmoronar. Trata-se, enfim, de uma abertura para um lugar inacessível, uma aporia trágica, formada por um tempo só de espera e um lugar só de passagem.
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A escritura além-limite de Hilda Hilst: um diálogo possível com a loucura / La escritura más allá de Hilda Hilst: un diálogo posible con la locura

Castro, Elimeleque Costa January 2009 (has links)
CASTRO, Elimeleque Costa. A escritura além-limite de Hilda Hilst: um diálogo possível com a loucura. 2009. 262f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2009. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-08-21T11:59:30Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_eccastro.pdf: 1078887 bytes, checksum: 055df247427eccc353dcfdcb468cbf56 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-08-21T15:08:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_eccastro.pdf: 1078887 bytes, checksum: 055df247427eccc353dcfdcb468cbf56 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-21T15:08:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_eccastro.pdf: 1078887 bytes, checksum: 055df247427eccc353dcfdcb468cbf56 (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta disertación tiene como propuesta más larga discutir parte de la obra en prosa de la escritora Hilda Hilst a partir de la relación escritura literária X locura. Las obras eligidas para esa apreciación fueron Fluxo-Floema (1970), Tu não te moves de ti (1980), A Obscena Senhora D (1982), O caderno rosa de Lori Lamby (1990), Contos D’escárnio / Textos grotescos (1990), Cartas de um sedutor (1991) e Estar Sendo, TerSido (1997). La justificativa para tal elección pasa, logicamente, por una questión demás amplia y sugestiva recurrencia, en las obras apuntadas, al tema principal de la investigación. Así, esta disertación se propone a problematizar ese conjunto de obras de Hilda Hilst con el objetivo de levantar cuestiones relativas al arte, a la literatura brasileña y extranjera, a la escritura literária en su condición auto-destructiva y sarcástica, y, finalmente, al itinerario antropológico occidental hasta la contemporaneidad. El pensamiento teórico de lo cual esta investigación busca acercarse, a partir de un gesto de diálogo, tiene como nombres principales los siguientes pensadores: Michel Foucault y Maurice Blanchot. / Esta dissertação tem como proposta maior discutir parte da obra em prosa da escritora Hilda Hilst a partir da relação escritura literária X loucura. As obras escolhidas para essa apreciação foram Fluxo-Floema (1970), Tu não te moves de ti (1980), A Obscena Senhora D (1982), O caderno rosa de Lori Lamby (1990), Contos D’escárnio / Textos grotescos (1990), Cartas de um sedutor (1991) e Estar Sendo, Ter Sido (1997). A justificativa para tal escolha passa, claro, por uma questão de maior recorrência, nas obras citadas, ao tema principal da pesquisa. Assim, esta dissertação se propõe a problematizar esse conjunto de obras de Hilda Hilst a fim de levantar questões relativas à arte, à literatura brasileira e estrangeira, à escritura literária na sua condição autodestrutiva e derrisória, e, por fim, ao itinerário antropológico ocidental até a contemporaneidade. O pensamento teórico do qual esta pesquisa procura se aproximar, através de um gesto de diálogo, atende pelos nomes de Michel Foucault e Maurice Blanchot, principalmente.
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As muitas faces da morte na poesia de Ferreira Gullar / The many faces of death in the poetry of Gullar

Lial, William Lima January 2012 (has links)
LIAL, William Lima. As muitas faces da morte na poesia de Ferreira Gullar. 2012. 132f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-19T13:41:56Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_wllial.pdf: 931663 bytes, checksum: 0395cdff315d0ea72c1a7edd1428bfe5 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-19T14:11:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_wllial.pdf: 931663 bytes, checksum: 0395cdff315d0ea72c1a7edd1428bfe5 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-19T14:11:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_wllial.pdf: 931663 bytes, checksum: 0395cdff315d0ea72c1a7edd1428bfe5 (MD5) Previous issue date: 2012 / Este trabalho visa a pesquisar a morte na poesia de Ferreira Gullar, contemplando seis de suas obras que mais possuem a presença deste tema. As obras são: A Luta Corporal (1954), Dentro da Noite Veloz (1975), Poema Sujo (1975), Barulhos (1987), Muitas Vozes (1999) e Em alguma parte alguma (2010). Nesses livros, vê-se que a poesia de Ferreira Gullar aborda diversas características da morte, explorando a dor sentida pela perda de um amigo, de um ente querido, o medo de perder a vida e as formas de tentar fugir dela, assim como as formas como a morte se apresenta à sua vítima ― seus sinais, suas características. Diante disso, a morte tanto pode ser agressiva, rápida e indolor, como pode ser rasteira, apresentando-se pouco a pouco. Contudo, algo é claro na poesia de Gullar, a morte é suprema, não há fuga; há, porém, a possibilidade da essência humana individual sobreviver a ela, permanecendo nos herdeiros, na lembrança ou numa simples fotografia; vislumbres de quem partiu que podem perpetuar sua memória. Estudando seus poemas, vê-se que a escolha de palavras e organização dos versos é de suma importância para o autor na sua tentativa de alcançar a máxima expressividade, usando a estrutura dos poemas como apoio e condição indispensável para a construção do tema e da compreensão do texto. Assim, a poesia de morte de Ferreira Gullar angustia e agrada, pela sua filosofia, pela sua beleza estrutural e semântica, pelo seu tramitar entre o niilismo e a memória, numa linguagem simples, profundamente ligada ao cotidiano, realizando-se entre os dias comuns de cada um, nas relações comuns, onde a morte se mostra um desses fatos, acontecimentos triviais, vista sem glamour ou romantismo.

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