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Perda auditiva induzida por ruído em motoristas de caminhão de lixo urbanoFleig, Raquel January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-22T04:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
204252.pdf: 352994 bytes, checksum: ce4ea4faa23d2f85aaa2704a51c0edd1 (MD5) / A pesquisa a seguir visa verificar a ocorrência de perda auditiva induzida por ruído na população de motoristas de uma empresa de coleta de lixo de Florianópolis. Foram estudados 30 bancários (grupo controle) e 30 motoristas de caminhão de lixo (grupo experimental), que responderam a uma entrevista, submeteram-se a otoscopias e audiometrias ocupacionais (freqüências avaliadas: de 250 Hz a 8000 Hz). Houve o acompanhamento, durante a jornada de trabalho, e dosimetria da cabine do caminhão de lixo de 2 dos 30 motoristas. O nível de ruído, a ocorrência de PAIR, o tempo de exposição (anos de trabalho) e a idade dos trabalhadores determinaram os parâmetros da pesquisa. Dentre os 30 bancários que participaram da pesquisa, 28 obtiveram resultados normais em suas audiometrias e 2 obtiveram resultados relativos a perdas auditivas não relacionadas a ruído. Dentre os 30 motoristas que participaram do estudo, 10 obtiveram resultados sugestivos de PAIR nos anos de 2000 e 2001 e 11, em 2002. A dosimetria comprovou doses de ruído correspondentes a 82,12 dB(A) e 84,30 dB(A) nos 2 caminhões tomados como amostra de medição, sendo a frota composta de 6 caminhões novos (ruído não excedente a 85 dB(A), de acordo com a empresa) e 4 caminhões com ruído entre 85 dB(A) e 90 dB(A). Conclui-se que existe a ocorrência de perdas auditivas induzidas por ruído, visto que os 11, dos 30 motoristas avaliados, apresentaram resultados sugestivos de PAIR em seus achados audiológicos.
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Saúde mental e trabalho: estratégias dos motoristas de ônibus frente à insegurançaAraújo, Maria do Socorro Clementino de 30 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present study is grounded in a knowledge field that approaches the relation between mental health and work, and aimed to analyze the urban bus drivers‟ work and the main strategies used by them ones in a situation of insecurity when are working. According to data published by Brazilian media, the amount of assaults to urban buses has been increasing significantly lately. What reveals the debates importance, but above all, the necessity of more studies about this thematic. From the workers‟ point of view, intended it to characterize the bus driver activity as regards their working conditions, describe those ones and identify what they think on the context of insecurity of urban public transport. Assumed it that the difficult work conditions like the increase of urban violence, contributes to the bus drivers exercise their activities under the lash of fear. In this sense, it was accomplished a study case with a group composed by 16 bus drivers employed in one of six public transport companies of João Pessoa/PB. The research process included the documental analyses, observations and semi-structured interviews with each participant. After the data collection and the transcription, through the content analyses, was procedure the corpus systematization, categorized by thematic axes, based on the model proposed by Bardin (2002). The Psychodynamic and Fracophonic Ergonomics was used as theoretical and methodological support was used in order to identify the mobilization of the affects, suffering and of pleasure resulting of the actual work, in other words, the developed activities. Among the main findings, noticed it that the drivers that participated of these research are rather vulnerable and insecure front of the precarious working conditions. That feeling is reinforced once the contractor companies neglected the employs‟ rights, carrying out a severe control on the activities; demand the fulfillment of stipulated schedules and a satisfactory attendance to users, disregarding all the adverse work situations of those professionals. Accordingly the statements, the psychical suffering become visible by the following indicator: ill-being, constantly body pain and physical and mental wastage. Observed it that the professional are aware of the great responsibility that they have driving, in many cases, a collective vehicle which do not present suitable conditions to transit appropriately. Those situations are faced through individual and collective strategies. Aimed it to contribute to the recognition of that professional category and identification of working conditions lived by them. Those findings indicated that the companies should implement actions concerning the workers‟ security, what will contribute to improve the quality of the services rendered to population. / O presente estudo se insere no campo de conhecimento que trata das relações entre a saúde mental e o trabalho e teve como objetivo central analisar o trabalho de motoristas de ônibus urbano e as principais estratégias utilizadas frente às situações de insegurança no trabalho. Conforme dados divulgados pela mídia brasileira, cresce significativamente o número de ocorrências de assaltos aos ônibus urbanos. O que revela a importância não só do debate como de estudos acerca do tema. Buscou-se caracterizar o trabalho do motorista de ônibus no que tange às condições de trabalho; descrever essas condições e identificar o contexto de insegurança a partir da visão dos trabalhadores. Partiu-se do pressuposto de que as más condições de trabalho como também o aumento da violência urbana, contribuem para que os motoristas exerçam suas atividades sob o domínio do medo. Realizou-se um estudo de caso com um grupo de 16 motoristas pertencentes a seis empresas da cidade de João Pessoa /Pb. O processo de pesquisa incluiu analise documental, observações e entrevistas semi-estruturadas com os participantes e, após a transcrição, através da análise de conteúdo, procedeu-se a sistematização do corpus, categorizado, a partir dos eixos temáticos no modelo preconizado por Bardin (2002).Utilizou-se como referencial teórico-metodológico a Psicodinâmica do trabalho e a Ergonomia Situada de origem franco-fonica afim de identificar a mobilização dos afetos, do sofrimento e do prazer decorrentes do trabalho real ou seja das atividades desenvolvidas. Entre os principais achados tem-se que os motoristas encontram-se bastante vulneráveis e inseguros diante das condições precárias de trabalho. Esse sentimento é reforçado pela negligencia de seus direitos por parte das empresas contratantes que exercem forte controle sobre as atividades como exigem o cumprimento dos horários estipulados além de exigir um atendimento satisfatório aos usuários sem levar em conta as situações adversas de trabalho desses profissionais. Segundo os depoimentos, o sofrimento psíquico torna-se visível por meio de indicadores como mal-estar, dores constantes no corpo, desgaste físico e mental. Observou-se ainda a consciência desses profissionais da grande responsabilidade que tem por dirigirem em coletivos que muitas vezes, não apresentam condições para trafegar condignamente. Essas situações são enfrentadas mediante estratégias individuais e coletivas. Pretendeu-se contribui para o reconhecimento dessa categoria profissional e das condições de trabalho que caracterizam o setor para que ações em termos da segurança destes possam ser implementadas pelas empresas, e que certamente contribuirá pela qualidade do serviço prestado a população.
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Intervenção ergonômica no trabalho dos motoristas de ônibus urbanos em São Luís (MA)CAMARÃO, Rita de Cássia Costa 26 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-02-15T12:32:54Z
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DISSERTAÇÃO RITA DE CÁSSIA COSTA CAMARÃO 20.07.2016.pdf: 2356183 bytes, checksum: 0d580812a0f3750cc97cc22dc89fc5cf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-15T12:32:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2015-02-26 / Este estudo aborda o trabalho dos motoristas de ônibus de duas empresas de
transporte coletivo de São Luís – MA, através da macroergonomia, utilizando a
Análise Macroergonômica do Trabalho (AMT) (GUIMARÃES, 2010). Foi realizado o
levantamento dos itens de demanda ergonômica (IDEs) relacionados às atividades
dos motoristas. Em seguida, houve a descrição cinesiológica de posturas a partir da
classificação proposta por Hignett e McTamney (2000), avaliação do quadro de
desconforto/dor utilizando-se o Mapa de Segmentos Corporais (CORLETT, 1995) e
avaliação da carga mental de trabalho, através do NASA – TLX (NASA – TLX
MANUAL, 1986). Os resultados permitiram evidenciar que a temperatura e o ruído
são os itens de maior insatisfação relatados pelos entrevistados, ressaltando que
pode haver efeitos fisiológicos e psicológicos relacionados com o ruído, como
alteração do estado de alerta, transtornos do sono, perturbação, além de efeitos
sobre o desempenho e a produtividade. Cita-se, ainda, o estresse fisiológico que
ocorre em função do ruído, com reações sintomáticas em quase todos os aparelhos
do corpo humano. Foi evidenciado que antes da jornada a percepção de
desconforto/dor foi um pouco mais acentuada à direita, em ombro e braço, na região
lombar e de pescoço. Após a jornada há exacerbação da percepção de dor lombar,
pescoço, ombro direito e braço direito. / This study discusses the work of bus drivers in two of São Luís - MA’s collective
transport companies through macroergonomic using the Macroergonomic Work
Analysis (MWA) (GUIMARÃES, 2010). The data was collected by ergonomic demand
items (IDEs) related to the drivers’ activities. Then there was the kinesiological
description of postures from the classification proposed by Hignett and McTamney
(2000), evaluation of discomfort/pain frame using the Body Segment Map
(CORLETT, 1995) and evaluation of mental workload, by NASA - TLX (NASA - TLX
Manual, 1986). The results have highlighted that the temperature and noise are the
items of greatest dissatisfaction reported by respondents, noting that there may be
physiological and psychological effects related to noise, such as changes in
alertness, sleep disorders, disruption, and effects on the performance and
productivity. Quotes is also the physiological stress that occurs due to the noise, with
symptomatic reactions in almost all human body apparatus. It was shown that before
the journey the perception of discomfort / pain was a little more pronounced on the
right, shoulder and arm, lower back and neck. After the journey there is exacerbating
the perception of low back pain, neck, right shoulder and right arm.
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Comportamento dos motoristas em interseções semaforizadas / Driver behavior at signalized intersectionsDiogo Artur Tocacelli Colella 29 February 2008 (has links)
Esta pesquisa caracterizou o comportamento de motoristas em interseções semaforizadas sob três aspectos: (1) reação frente à mudança do verde para o amarelo; (2) comportamento durante a desaceleração para parar; e (3) comportamento durante a saída do cruzamento semaforizado. Os dados foram coletados em uma interseção localizada em pista de testes no Virginia Tech Transportation Institute, nos EUA. A amostra foi composta por 60 motoristas voluntários igualmente divididos em função do gênero; dos quais 32 tinham idade inferior a 65 anos (\"jovens\"). Foram investigados efeitos da idade, do gênero e da declividade da via sobre as seguintes situações: tomada de decisão entre parar ou prosseguir no amarelo; posição de parada em relação à faixa de retenção; tempo de percepção e reação (TPR) para frenagem e partida do cruzamento; efeito de zonas de opção e de dilema; taxa de desaceleração para parada na interseção; e taxa de aceleração para partida da interseção. As análises indicaram que: (1) os motoristas mais jovens invadiram mais a faixa de retenção que os idosos; (2) mulheres apresentam maiores TPR para decidir partir da interseção; e (3) o TPR é menor no declive tanto para a decisão de frear quanto para a partida do cruzamento. As taxas de desaceleração não apresentaram influência dos fatores avaliados. Por outro lado, constatou-se que a aceleração foi afetada pelo fator declividade. Como resultado final da pesquisa, foram propostos modelos, em função do tempo, que exprimem a desaceleração/aceleração usada pelos motoristas ao frear/acelerar. Foram propostos modelos para o motorista médio e para motoristas desagregados em três grupos em função da agressividade. / The objective of this research was to characterize driver behavior at signalized intersections according to three aspects: (1) reaction at the onset of the amber phase; (2) behavior during the deceleration to stop at the signal; and (3) behavior during the acceleration to leave the intersection at the onset of the green. The data were collected at a signalized intersection on a private highway, at the Virginia Tech Transportation Institute, in the USA. The sample consisted of 60 volunteer drivers, equally divided by gender. The sample was divided into two age groups: younger drivers (age was less than 65) and older drivers. Effects of gender, age group and roadway grade were investigated for the following aspects: decision making at the onset of amber; final stopping position with relation to the stop line; perception/reaction times (PRT) at the onset of the amber and the green lights; effects of dilemma and option zones; and deceleration and acceleration rates used by the drivers. The analyses suggest that: (1) younger drivers tend to stop farther past the stop line, compared to older drivers; (2) women have longer PRT at the onset of the green; and (3) PRT are shorter on downgrade at the onset of both amber and green lights. The observed deceleration rates were not affected by gender, age group or roadway grade. Acceleration rates were found to be influenced by the grade. A set of models that express the acceleration/deceleration rates as a function of time were proposed to represent the average behavior observed for drivers in the sample. Specific models were also proposed for aggressive, non-aggressive and intermediate drivers.
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O uso de álcool e as condições de saúde entre motoristas nas estradas / Use of Alcohol and health conditions from drivers in the roodsJosélia Benedita Carneiro Domingos 31 March 2008 (has links)
O uso de álcool entre motoristas é tema preocupante devido às graves conseqüências e aos altos índices de acidentes de trânsito que tem gerado. O presente estudo teve como objetivo identificar o uso do álcool entre motoristas nas estradas, bem como avaliar as condições de saúde entre os participantes da Campanha Saúde na Estrada em Ribeirão Preto, SP. A amostra foi composta por 1014 participantes, a maioria homens, com idade de 30 a 45 anos, casados, com baixo nível de escolaridade, procedente da Região Sudeste, religião católica. Entre os participantes, 81,5% são caminhoneiros. Quanto ao uso do álcool, 738 (72,7%) bebem de 2 a 4 vezes por mês, de 3 a 4 doses numa única ocasião e se embriagam semanalmente, índices considerados altos quando se trata de motoristas. Esses apresentam uso de bebidas alcoólicas em níveis de risco e de baixo risco. Entre os 229 (31%) motoristas que sofreram acidentes de trânsito, 19 (2,5%) acidentes ocorreram após o beber. Em relação às condições de saúde, 33% que apresentam hipertensão fazem uso de risco, quase 30% apresentam diabetes e também fazem uso de risco, no entanto, aqueles que expressaram ter pancreatite foram 74,5% e apresentaram colesterol acima de 200mg/dL 39,1% fazem uso de baixo risco. Na análise dos dados, avaliados através da pontuação do AUDIT maior que 8, ter idade menos que 30 e entre 30 e 45 anos, ser do sexo masculino, não ter religião, sobrepeso e obesidade foram considerados as características que contribuíram para os fatores de riscos entre os participantes. Ao passo que, ser evangélico, praticar religião, estar casado/amasiado e possuir nível superior foram os fatores de proteção para o uso abusivo de álcool. Esses dados nos fornecem subsídios para o desenvolvimento de campanhas preventivas pontuais sobre o beber e dirigir, como também ações educativas e informativas permanentes para essa clientela expostas aos riscos nas estradas. / The use of alcohol among drivers is a matter of concern because the serious consequences and the high rate of traffic accidents which has created. This study aims to identify the use of alcohol among drivers on the roads, as well as assess the health conditions among participants of the Campaign Health on the Road in Ribeirao Preto-SP. The sample was composed of 1014 (85.5%) participants, mostly men, aged 30 to 45 years old, married, with low level of education, founded the Southeast, Catholic religion. Among the participants 81.5% are truck drivers. Regarding the use of alcohol 738 (72.7%) drink from 2 to 4 times per month, 3 to 4 doses in a single occasion and that numbing weekly, indices considered high when it comes to drivers. They have use of alcohol at levels of risk and low risk. Among the 229 (31%) drivers who suffered traffic accidents, 19 (2.5%) occurred after drinking. Regarding the conditions of health 33% have hypertension make use of risk, almost 30% have diabetes also make use of risk, however those answered pancreatitis and 74.5% had cholesterol above 200 mg / dL 39.1% make use of low risk. In the analysis of the data, assessed by the AUDIT scores greater than 8, have less than age 30 and between 30 to 45 years old, being male, not having religion, overweight and obesity were contributing to the factors of risk between participants. While be evangelical, practicing religion, be married / roommate and Higher Education have been factors to protect the abuse of alcohol. These data give us subsidies for the development of preventive campaigns spot on the drinking and driving, as well as educational and informative permanent shares to this clientele at risk on the roads.
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Influência dos resíduos da poluição atmosférica na saúde respiratória e qualidade de vida de motoristas de transporte coletivo urbano em uma cidade do Pontal do Paranapanema. / Influence of air pollution residues in respiratory health and quality of life of urban collective transportation drivers in a city of Paranapanema Pontal.VICENTE, Danillo Nascimento 18 December 2017 (has links)
Submitted by Jakeline Ortega (jakortega@unoeste.br) on 2018-12-07T19:24:10Z
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Previous issue date: 2017-12-18 / Introduction: Urban air pollution has been one of the biggest problems in society. In Pontal do Paranapanema there are several factors that contribute to this pollution, among them the increase in the vehicle fleet registered in Presidente Prudente, the lack of suitable places for solid waste disposal and the burning of sugarcane straw. Due to the large area of contact between the surface of the respiratory system and the environment, air quality directly interferes with respiratory health. Thus, it can cause a mucociliary dysfunction that is responsible for episodes of exacerbations, which causes hypersecretion, recurrent infections and, consequently, dyspnea. The mucociliary system is the first mechanical barrier to come into contact with these air pollutants and its integrity is fundamental for the protection of the respiratory system. Currently the most accepted concepts of quality of life aim at a multiplicity of dimensions. Objective: to evaluate the influence of air pollution residues on respiratory health and quality of life of public urban transport drivers in a city of Pontal do Paranapanema. Methodology: 30 individuals of both sexes were evaluated, divided into two groups: Control Group - GC, consisting of 10 employees from the administrative sector and the Motorists - GM Group, made up of 20 drivers who are directly exposed to pollution. Measurement of carbon monoxide from expired air (COex) was performed to evaluate the nasal mucociliary transport, the saccharine transit time test (TTS) was used. Both carried out at the beginning and end of the working day in the three moments measured. The perception of quality of life (QOL) was analyzed through the application of the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), applied before the beginning of the working day on the first day of evaluation. Results: The results of the TTS test for the group drivers showed increased transport speed from the first to the third day of research. Already the perception of QoL was observed that in the pain domain was higher for the Workers of the Control Group (p <0.05). Conclusion: Exposure to air pollution residues affects mucociliary transport of urban public transport drivers and that administrative employees feel more pain than drivers. We hope to contribute with these results to preventive health policies according to the needs of this population / Introdução: A poluição atmosférica urbana vem sendo um dos maiores problemas que assolam a sociedade. No Pontal do Paranapanema existem vários fatores que contribuem para essa poluição, dentre eles ao aumento da frota de veículos registrado em Presidente Prudente, a falta de locais apropriados para destinação de resíduos sólidos e ainda a queima da palha da cana-de-açucar. Devido à grande área de contato entre a superfície do sistema respiratório e o meio ambiente, a qualidade do ar interfere diretamente na saúde respiratória. Assim podendo causar uma disfunção mucociliar que é responsável por episódios de exacerbações, o que ocasiona quadros de hipersecreção, infecções recorrentes e, consequentemente, dispneia. O sistema mucociliar é a primeira barreira mecânica a entrar em contato com esses poluentes atmosféricos e sua integridade é fundamental para a proteção do sistema respiratório. Atualmente os conceitos mais aceitos de qualidade de vida visam uma multiplicidade de dimensões. Objetivo: avaliar a influência dos resíduos da poluição atmosférica na saúde respiratória e qualidade de vida dos motoristas de transporte coletivo urbano em uma cidade do Pontal do Paranapanema. Metodologia: foram avaliados 30 indivíduos de ambos os sexos, que foram divididos em dois grupos: Grupo Controle – GC, constituído por 10 funcionários do setor administrativo e Grupo Motoristas – GM, constituído por 20 motoristas que ficam diretamente expostos à poluição. Foi realizada a mensuração de monóxido de carbono do ar expirado (COex), para a avaliação do transporte mucociliar nasal, foi utilizado o teste de tempo de trânsito de sacarina (TTS). Ambos realizados ao início e término da jornada de trabalho nos três momentos aferidos. A percepção da qualidade de vida (QV) foi analisada através da aplicação do questionário Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), aplicado antes do início da jornada de trabalho no primeiro dia de avaliação. Resultados: os resultados do teste TTS para o grupo motoristas apresentaram aumento da velocidade do transporte do primeiro para o terceiro dia de pesquisa. Já a percepção da QV foi observada que no domínio dor foi maior para os trabalhadores do Grupo Controle (p<0,05). Conclusão: exposição aos resíduos da poluição atmosférica afeta o transporte mucociliar de motoristas de transporte coletivo urbano e que os funcionários do setor administrativo, sentem mais dor do que os motoristas. Esperamos contribuir com esses resultados para as políticas preventivas de saúde de acordo com as necessidades dessa população.
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Alterações cardiometabólicas e de sono em motoristas de caminhão / Cardiometabolic and sleep changes in truck driversMarqueze, Elaine Cristina 13 December 2012 (has links)
Objetivo: Este estudo teve como objetivo principal analisar o efeito presumido do horário irregular de trabalho, do índice de massa corporal (IMC) e da atividade física nos aspectos cardiometabólicos e de sono em motoristas de caminhão. Métodos: Foi realizado um estudo transversal em uma população de 101 motoristas de caminhão que trabalhavam em uma transportadora de cargas de São Paulo (SP). Após os critérios de exclusão, permaneceram no estudo 57 motoristas (26 do turno diurno e 31 do turno irregular). Os motoristas responderam a um questionário sobre dados sociodemográficos e do trabalho, além do Questionário Internacional de Atividade Física, IPAQ e um questionário para avaliar demanda, controle e apoio social no trabalho. Foram medidas a massa corporal, a estatura, circunferências abdominal e do quadril e o perímetro cervical. Foi realizada uma coleta de sangue em jejum de 12 horas para determinação das concentrações plasmáticas de glicemia, colesterol total e frações triglicérides, leptina, grelina e insulina. Os motoristas também utilizaram por sete dias consecutivos actímetros para estimar os padrões de sono. Para comparação das características sociodemográficas, de trabalho, de saúde e estilo de vida, medidas antropométricas, atividade física, hábitos alimentares, aspectos de sono, parâmetros fisiológicos, bioquímicos e hormonais foram realizados testes de estatística inferencial, após a realização da estatística descritiva. Resultados: Os motoristas obesos apresentaram concentrações de leptina cerca de cinco vezes maior em relação aos eutróficos (p<0,01), sendo que estas foram 40 por cento maiores entre os obesos do turno irregular em relação aos obesos do turno diurno (p<0,01). Por outro lado, os motoristas obesos apresentaram menor concentração de grelina que os motoristas eutróficos (p<0,04). O IMC médio dos motoristas irregulares foi significativamente maior do que dos motoristas diurnos (28,4 ± 3,8 kg/m2 vs 26,4 ± 3,6 kg/m2, p=0,04). A prática de atividade física no tempo de lazer foi baixa em ambos os grupos (<150 min/semana). O teste de Mann-Whitney mostrou que os motoristas do turno irregular eram mais ativos fisicamente do que os motoristas do turno diurno (99 ± 166 min/semana vs 23 ± 76 min/semana, p<0,01). A análise de covariância revelou que os motoristas do turno irregular moderadamente ativos apresentaram maiores pressões arteriais sistólica e diastólica (143,7 e 93,2 mmHg, respectivamente) que os motoristas diurnos moderadamente ativos (116 e 73,3 mmHg, respectivamente) (p<0,05), assim como maior concentração de colesterol total que os motoristas diurnos moderadamente ativos (232,1 e 145 mg/dl, respectivamente) (p=0,01). Independentemente da prática de atividade física, motoristas irregulares apresentaram concentrações mais elevadas de colesterol total e LDL-colesterol (211,8 e 135,7 mg/dl, respectivamente) do que os diurnos (161,9 e 96,7 mg/dl, respectivamente) (Ancova, p<0,05). Considerando-se os motoristas dos dois turnos, observou-se associação entre atividade física e menor latência do sono (Ancova, p=0,04) e melhor eficiência do sono (Ancova, p=0,02). Conclusões: Para a população estudada, a prática de atividade física não foi associada à redução da presença de fatores de risco cardiometabólicos, embora tenha sido associada a uma boa qualidade de sono. A associação observada entre as concentrações dos hormônios reguladores do apetite e o IMC, em conjunto com a associação entre turno e obesidade, sugere a necessidade de realizar estudos sobre o papel do turno de trabalho nas alterações hormonais. Além disso, devido à demanda elevada, longas jornadas e maior tempo de trabalho na profissão, o trabalho dos motoristas de caminhão está associado ao desenvolvimento de fatores de risco cardiometabólicos / Objective: The main aim of this study was to analyse the putative effect of irregular-shift work, body mass index (BMI) and physical activity on cardiometabolic and sleep aspects in truck drivers. Methods: A cross-sectional study was undertaken of 101 truck drivers working for a São Paulo-based transportation company (São Paulo State). A total of 57 drivers (26 day-shift and 31 irregular-shift workers) were included in the study after application of the exclusion criteria. All drivers completed a questionnaire collecting data on sociodemographic data and work characteristics, and also completed the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) along with a questionnaire assessing load, control and social support in the workplace. Measurements of BMI, height, waist/hip circumferences and cervical perimeter were taken. Fasting blood samples (12 hrs.) were collected to determine concentrations of plasma glucose, total cholesterol, triglyceride fractions, leptin, ghrelin and insulin. Drivers also wore actigraphy devices for seven consecutive days to estimate sleep patterns. After descriptive statistical analysis, inferential statistical tests were employed to compare the following data: sociodemographic, work, health and life-style characteristics, anthropometric measurements, physical activity, dietary habits, sleep aspects, as well as physiological, biochemical and hormonal parameters. Results: Obese drivers had five-fold higher concentrations of leptin than normal-weight drivers (p<0.01), with leptin levels 40 per cent greater in irregular-shift than day-shift obese (p<0.01). Obese drivers had lower ghrelin levels than drivers of normal weight (p<0.04). Mean BMI was significantly higher among irregularshift than day-shift workers (28.4 ± 3.8 kg/m2 vs 26.4 ± 3.6 kg/m2, p=0.04). The practice of leisure-time physical activity was generally low in both groups (<150 min/week). Results of the Mann-Whitney test showed that irregular-shift drivers were more physically active than day-shift workers (99 ± 166 min/week vs 23 ± 76 min/week, p<0.01). Analysis of covariance revealed that moderately-active irregular-shift workers had higher systolic and diastolic arterial pressures (143.7 and 93.2 mmHg, respectively) than moderately-active day-shift workers (116 and 73.3 mmHg, respectively) (p<0.05) as well as higher total cholesterol concentrations (232.1 and 145 mg/dl, respectively) (p=0.01). Independently of the practice of physical activity, irregular-shift drivers had higher total cholesterol and LDL-cholesterol concentrations (211.8 and 135.7 mg/dl, respectively) than day-shift workers (161.9 and 96.7 mg/dl, respectively (Ancova, p<0.05). For drivers of both shift types, an association between physical activity and shorter sleep latency (Ancova, p=0.04) and superior sleep efficiency (Ancova, p=0.02) was observed. Conclusions: For the population studied, the practice of physical activity was not associated with reduced presence of the cardiometabolic risk factors, although it has been associated with good quality sleep. The association observed between concentration of appetite-regulating hormones and BMI, and also between shift-type and obesity, points to the need for further studies investigating the role of shift work in hormonal changes. In addition, given the elevated work load, long working hours and time on the job associated with the profession, working as a truck driver is associated with the development of cardiometabolic risk factor
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Fatores de risco psicossocial do trabalho associados ao adoecimento psíquico dos motoristas de ônibus urbano / Psychosocial factors at work related to psychiatric disorders among urban bus driversCarvalho, Ricardo Baccarelli 09 April 2015 (has links)
Introdução Os motoristas de ônibus urbano são submetidos às normas das empresas de forma peculiar, permanecendo a maior parte do tempo fora dos limites da contratante, submetidos a situações de trabalho com alto potencial estressante. Os distúrbios psíquicos são frequentes nesta população, gerando absenteísmo e impacto financeiro para profissionais, empresas e população usuária dos serviços. Objetivos Verificar o nível de sintomas ansiosos e depressivos referidos e traçar o perfil de uso de álcool nos motoristas de ônibus urbano da região metropolitana de São Paulo, que buscavam atendimento médico; Identificar fatores de risco psicossocial do trabalho associados a este perfil. Métodos Avaliada amostra de conveniência de 174 motoristas de ônibus urbano encaminhados ao Serviço de Saúde Ocupacional do ICHC-FMUSP. Realizadas entrevistas, preenchimento de prontuário médico ocupacional e aplicados questionários de avaliação da percepção de fatores psicossociais do trabalho, como variáveis independentes, e avaliação de condição de saúde quanto ao indicativo de transtornos depressivos, ansiosos e do padrão de consumo de álcool, como variáveis dependentes, sendo realizada análise estatística dos dados. Selecionados casos que ilustram as situações de trabalho a que estes profissionais estão expostos. Resultados 93,1 por cento consideram seu trabalho como de alta demanda psicológica e 87,4 por cento consideram ter baixo grau de controle sobre as atividades. 81,6 por cento posicionam-se na categoria de trabalho de alta exigência do Modelo Demanda-Controle e 57,5 por cento referem ter baixo suporte social. 61,5 por cento avaliam que há desequilíbrio na relação esforço-recompensa e 77,6 por cento consideram alto seu comprometimento pessoal com o trabalho. Pelo Modelo Desequilíbrio Esforço-Recompensa, 55,2 por cento dos casos estão expostos à situação considerada como de risco mais intenso de adoecimento. 60,9 por cento e 70,3 por cento dos casos apresentam sintomas sugestivos de diagnóstico de depressão e ansiedade, respectivamente. 13,8 por cento da amostra referem uso de álcool compatível com abuso/dependência. Ser mulher, ter menor idade, apresentar desequilíbrio esforço-recompensa e ter alto grau de comprometimento com o trabalho foram associados a sintomas indicativos de quadro depressivo. Apresentar desequilíbrio esforço-recompensa e ter alto comprometimento com o trabalho foram associados a sintomas indicativos de quadro de ansiedade. Ter baixo nível de apoio social foi associado a indicativo de abuso/dependência de álcool. Pela análise por regressão logística múltipla, desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento estão associados à depressão; controle e comprometimento à ansiedade e apoio social ao uso de álcool. Conclusão A população estudada mostrou-se exposta à situação de risco intenso de adoecimento psíquico relacionado ao trabalho. / Introduction Urban bus drivers are subjected to the companies regulations in a particular way as they work most of the time out of the physical limits of the companies, where they are subjected to working conditions that might lead to serious stress issues. Psychiatric disorders are typical in this community, causing absenteeism and financial impact for workers, companies and the population. Objectives To verify anxiety levels and depression symptoms and evaluate the pattern of alcohol usage on urban bus drivers from the metropolitan area of São Paulo (BR), who searched for medical aid; To identify psychosocial factors at work associated with this profile. Methodology The occupational and medical evaluation of the 174 urban bus drivers sample at Serviço de Saúde Ocupacional - ICHC-FMUSP consisted of interviews, use of medical protocols and questionnaires to evaluate how workers perceive psychosocial factors at work, as independent variables, and evaluate the health condition regarding depressive disorders, anxiety disorders and alcohol abuse/addiction, as dependent variables. Statistical methods were used to analyze the data. Cases were reported to illustrate their working conditions. Results 93.1 per cent consider their work as psychologically demanding and 87.4 per cent think they have a low degree of control over their activities. 81.6 per cent classify themselves at the category of high strain job of the Job Strain Model and 57.5 per cent consider themselves to have low social support. 61.5 per cent reckon there is an effort-reward imbalance and 77.6 per cent consider themselves to be highly commited to their Jobs. According to the Effort Reward Imbalance Model, 55.2 per cent of the cases are exposed to the situation of higher risk of developing disease. 60.9 per cent of the cases present symptons related to depression, 70.3 per cent present symptoms related to anxiety and 13,8 per cent refer symptoms that indicate alcohol abuse/addiction. Being a woman, younger, having an effort-reward imballance and a high degree of commitment with the job were associated with depression symptoms. Having an effort-reward imballance and a high degree of commitment with the job were associated with anxiety symptoms. Having a low social support was associated with the risk of presenting alcohol abuse/addiction. The variables effort-reward imballance and a high degree of commitment, for depression, control and high degree of commitment, and social support, for alcohol, are associated when the logistic regression analysis is used. Conclusion The group studied is exposed to a high risk of developing work related mental diseases.
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Intervenção fisioterapêutica para redução de dores musculoesqueléticas e melhoria da qualidade do sono em motoristas de caminhão que trabalham em turnos irregulares / Physiotherapeutic intervention for reducing musculoskeletal pain and improving sleep quality in truck drivers working irregular shiftsLemos, Lucia Castro 07 November 2014 (has links)
Objetivo: Este estudo teve como objetivo verificar a associação entre queixas de dores musculoesqueléticas e turno irregular de trabalho, assim como avaliar a resposta de uma intervenção fisioterapêutica nas queixas musculoesqueléticas e em parâmetros do sono. Este estudo foi realizado em duas etapas. A primeira etapa constituiu um estudo transversal com 71 motoristas de caminhão que trabalhavam em uma empresa transportadora de cargas localizada na cidade de São Paulo (SP). Após os critérios de exclusão, teve início a segunda etapa do estudo. Participaram desta etapa 49 motoristas, sendo 24 do horário irregular, que inclui o horário noturno e 25 do horário diurno. Dentre estes 49 motoristas, 13 concordaram em participar de um programa de intervenção fisioterapêutica por 16 sessões (quatro meses). Os motoristas responderam a um questionário sobre dados sociodemográficos e de condições de trabalho, além de um específico sobre queixa de dores musculoesqueléticas e utilizaram por dez dias consecutivos actímetros em conjunto com protocolos de atividades diárias para estimar os padrões de sono. A intervenção consistiu de sessões de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular. A análise do quadro doloroso foi realizada pela Escala Visual Analógica e pelo Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados: 80,3 por cento dos motoristas referiram dor musculoesquelética nos últimos 12 meses, sendo que a prevalência de dores para a coluna vertebral foi de 66,2 por cento nesse mesmo período. O sono de má qualidade foi referido por 48 por cento dos motoristas do horário diurno e por 52 por cento dos motoristas do horário irregular e não houve associação significativa entre o sono de má qualidade e horário de trabalho (p=0,08). Foi encontrada associação entre sono de má qualidade e queixa de dor musculoesquelética para todas as regiões estudadas, exceto para os membros inferiores (p<0,05) nos últimos 12 meses e na última semana antecedente à pesquisa. Para as regiões com maior prevalência de queixa de dor os fatores associados foram a área da transferência (p<0,001) e o sono de má qualidade (p=0,05). Dos participantes da segunda etapa, os motoristas do horário irregular tem maior chance de apresentar sono de curta duração em relação aos motoristas do horário diurno (p<0,001). As variáveis estatisticamente significativas associadas para a duração do sono foram o horário irregular de trabalho (p<0,001) e dirigir acima de 10 horas (p=0,04). A duração do sono e o horário de trabalho foram preditores para queixa de dor na coluna dorsal, lombar e vertebral em relação aos últimos 12 meses. Dos 13 motoristas que iniciaram a intervenção, somente dois do horário diurno a completaram. Houve percepção da melhora do quadro álgico por estes motoristas. Conclusões: Há elevada prevalência de dores musculoesqueléticas entre motoristas, independente do horário de trabalho. Entretanto, sono de má qualidade, curta duração de sono e presença de dor parecem estar associados. Embora o programa de intervenção fisioterapêutica para redução de dores musculoesqueléticas tenha sido bem avaliado pelos motoristas, sua realização foi dificultada pela escolha da empresa dos horários e dias da semana em que a mesma foi realizada. / Objective: The objective of this study was to determine the association between musculoskeletal pain complaints and irregular shift work and to assess response to a physiotherapeutic intervention in terms of musculoskeletal pain and sleep parameters. This study was performed in two stages. The first stage entailed a cross-sectional study involving 71 truck drivers working for a freight company in São Paulo city (São Paulo State). The second stage of the study commenced after applying the exclusion criteria and included 49 drivers, 24 of whom worked irregular hours, including night shifts, and 25 that worked day shifts only. Of the 49 drivers, 13 agreed to take part in a physiotherapeutic intervention program of 16 sessions (four months). The drivers answered a questionnaire collecting sociodemographic and work-related data in addition to a specific questionnaire on musculoskeletal pain complaints. Participants wore actimeters for 10 consecutive days and filled out daily activity forms to estimate sleep patterns. The intervention comprised sessions of stretching and muscle strength exercises. Pain symptoms were assessed using the Visual Analog Scale and the Nordic Osteomuscular Symptoms Questionnaire. Results: A total of 80.3 per cent of the drivers reported musculoskeletal pain in the past 12 months, and pain prevalence for the spinal column was 66.2 per cent over the same period. Poor sleep quality was reported by 48 per cent of drivers on day shifts and by 52 per cent of drivers working irregular hours. No statistically significant association between poor sleep and work times was detected (p=0.08). An association between poor sleep quality and musculoskeletal pain was found for all body regions studied, except for lower limbs (p<0.05) in the past 12 months and the week preceding the study. The associated factors for the regions with higher prevalence of pain complaints were transfer area (p<0.001) and poor sleep quality (p=0.05). Of the participants in the second stage, drivers working irregular shifts had a greater likelihood of having short sleep duration compared to drivers working day shifts (p<0.001). A statistically significant association was identified between sleep duration and the variables working irregular shifts (p<0.001) and driving for longer than 10 hours (p=0.04). Sleep duration and work shift were predictors for pain complaints in the dorsal spine, lumbar spine and spinal column over the past 12 months. Of the 13 drivers who initially embarked on the intervention, only two of the day shift drivers completed the program. All drivers perceived pain improvements. Conclusions: There is a high prevalence of musculoskeletal pain among drivers, irrespective of work shift. Poor sleep quality, short sleep duration and presence of pain appear to be associated factors. Although the physiotherapeutic intervention program for reducing musculoskeletal pain was assessed positively by the drivers, its implementation was hampered by the times and days of the week chosen by the company to run the program.
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Prevalência de queixas de dores osteomusculares em motoristas de caminhão que trabalham em turnos irregulares / Prevalence of osteomuscular pain complaints among truck drivers who work in irregular shiftsLemos, Lucia Castro 05 October 2009 (has links)
Introdução: Os motoristas profissionais estão expostos a agravos em seu meio de trabalho que podem interferir em sua saúde física e mental. Objetivo: Estimar a prevalência de queixas de dores osteomusculares nos últimos 12 meses em motoristas de caminhão que trabalham em uma transportadora de cargas em horários irregulares e em motoristas que trabalham em horários fixo- diurno. Métodos: A população desse estudo constituiu-se de motoristas de caminhão do sexo masculino (n=460) com idade média de 39,8 anos. Os dados coletados, a partir de questionários, corresponderam a informações sobre aspectos sociodemográficos, estilo de vida, condições de saúde e aspectos do sono. A prevalência das queixas de dores osteomusculares foi estimada por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e sua associação com as variáveis estudadas foi verificada pela análise de regressão uni e multivariada. O teste Hosmer- Lemeshow foi realizado para medir o ajuste (goodness-of-fit) do modelo de regressão logística da variável dor com um nível de significância de p menor que 0,05. Resultados: A maioria dos motoristas estudados (53,5 por cento) referiu algum tipo de sintoma de dor e 22 por cento relataram dores na semana antecedente à pesquisa. Os motoristas do horário irregular apresentaram prevalência mais elevada de queixas de dor quando comparados aos do horário diurno. Qualidade de sono e hábito de cochilar, assim como desconforto ao dirigir o caminhão foram fatores de risco independentes para dor nos últimos 12 meses na maioria dos modelos de regressão obtidos. Conclusões: O trabalho em horário irregular está relacionado à presença de queixas de dores osteomusculares. A associação das queixas de dores nos últimos 12 meses com a baixa qualidade de sono e o hábito de não cochilar, observada neste estudo, sugere que o sono de má qualidade contribui para a presença de dores nesta população. / Introduction: Truck drivers are exposed to risks of their work environment that can affect their physical and mental health. Objective: To estimate the prevalence of osteomuscular pain complaints, for the last 12 months, among truck drivers who work in irregular shifts compared to those who work in diurnal fixed shifts. Methods: The population studied included male truck drivers (n=460), mean age of 39.8 years old. The workers filled out questionnaires about socio-demographic aspects, life style, health status, and sleep characteristics. The prevalence of osteomuscular pain complaints was estimated using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire and its association to the variables studied was analyzed through univariate and multivariate regression. The Hosmer-Lemeshow was chosen to measure the adjustment (goodness-of-fit) of the logistic regression model of the variable pain with a significance level of p less than 0.05. Results: Most of the drivers studied (53.5 per cent) mentioned some kind of pain symptom, and 22 per cent reported pain during the week before the research. The higher prevalence of pain complaint was reported by drivers who work in irregular hours when compared to those who work in fixed shifts. Sleep quality and taking naps, as well as discomfort when driving a truck were independent risk factors for pain during the previous 12 months for most of the regression models obtained. Conclusions: Irregular working time is related to osteomuscular pain. The association of pain complaints during the previous 12 months with low sleep quality and not taking naps contributed to the manifestation of pain in this population.
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