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Etnografia no movimento: território, hierarquia e lei no PCCBiondi, Karina 09 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-09 / Universidade Federal de Minas Gerais / The First Command of the Capital (PCC), approached here as a Movement, appeared in São Paulo s prisons in the early 1990s and today is present in the majority of penal institutions and urban areas within the State of São Paulo. This approach taken here has two important implications for the thesis. Firstly, it demands reflection on an ethnography in motion. Secondly, instead of conduce to the exposure of forms, it required to make the description of the PCC-making. Thus, this thesis concerns the modes of doing PCC and ethnography. Methods therefore. The seemingly abstract notions that gave name to the parts of this thesis (motion, idea and situation), associated with others that were called to make the descriptions, they all show a (mobile) way of existing and seeing this existence which can be called PCC. Inspired by this practice of knowledge, this thesis presents the description (1) of the movement, composed of countless movements that, refusing spatial demarcations, lead to a critique of the notion of territory; (2) of the ideas, which, without defined origin and predictable or definitive end, bring into question the ways in which the concept of hierarchy are worked in the social sciences; (3) of the situations, which displace the notion of law to not legalistic bases. In short, this thesis presents some characteristics of PCC that allow to replace some key concepts to anthropology. These displacements give the title to this thesis: before naming what will be described, this title indicates what will be challenged by my description about the PCC. / O Primeiro Comando da Capital (PCC), abordado aqui como um Movimento, apareceu nas prisões paulistas no início da década de 1990 e hoje está presente na maior parte não só das instituições penais como também das zonas urbanas do Estado de São Paulo. Essa abordagem trouxe duas implicações importantes para a tese. Em primeiro lugar, requisitou reflexões sobre uma etnografia também em movimento. Em segundo lugar, ao invés de levar a exposição de formas, exigiu a descrição do fazer- PCC. Assim, esta tese diz respeito a modos de fazer o PCC e uma etnografia. Métodos, portanto. As noções aparentemente abstratas que deram nome às partes da tese (movimento, ideia e situação), associadas a outras tantas que, se não intitularam capítulos ou subcapítulos, foram requisitadas para dar conta das descrições, todas elas evidenciam um modo um tanto móvel, decerto não só de existir como também de enxergar essa existência, a que pode-se chamar de PCC. Inspirada por essa prática de conhecimento, esta tese apresenta a descrição (1) do movimento, composto por inúmeros movimentos que, ao recusarem as demarcações espaciais, conduzem a uma crítica da noção de território; (2) das ideias, que, sem origem definida nem fim previsível ou mesmo definitivo, põem em questão os modos como o conceito de hierarquia é trabalhado nas ciências sociais; (3) das situações, que deslocam a noção de lei para bases não legalistas. Em suma, esta tese apresenta algumas características do Comando que permitem recolocar alguns conceitos caros à antropologia. São esses deslocamentos que dão o título a esta tese: antes de nomear o que será descrito, esse título indica o que será desafiado por minha descrição acerca do PCC.
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Thomas Hobbes: do movimento físico à fundação do EstadoSouza, Maria Eliane Rosa de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The present work aims at offering an analysis and an interpretation of Thomas Hobbes’s political theory to the light of the science of the XVII century and the discoveries operated by the modern physics in its junction with the mathematics. The text initiates with the approach of the historical ground on which it is the philosophy of Hobbes, above all with Euclides and Galileu, and goes on the direction of the transposition of the physical movements of the bodies for the foundation of the civil state. A notion of philosophy that starts from a logical-propositional and material base is distinguished, then, to reach a political theory configured in the formal positivity of the law and the legal system of the State. From the appropriation of the modern scientific tradition, a new image of the man emerges that, although rational, is submitted to inertial movements to the most lay direction of the term. Such movements disclose the complex and conflituous condition that is submitted the human nature, for the potential war of all against all. As a solution for this question, Hobbes considers a political theory based on the agreement of the wills and on the mutual transference of the rights, transposing elements of the natural philosophy to the civil philosophy, above all in the adequacy of the law of the free fall of the bodies and the principles of the inertia to the movements of the human bodies in life in the society. In this configuration, man makes, from one side, the war on behalf of the survival and, on the other side, he creates the State as the result of its will in an intricate calculation that traces - much more than the war - the best ways through the preservation and the peace. What is estimated in the political theory of Hobbes is the analysis of the physicalism of the bodies and its external regulation for the absolute state. Such physicalism, however, at the same time that represents the base on which is supported the model of the Hobbes State, it identifies them to the limits of this political theory, that can not account the identified radical physicalism in the origin of the bodies. The appropriation of these elements allows us to affirm that the political model presented by Hobbes goes deep on the rights and the duties in a contract of justification of the sovereignty given by the will and the authorization, which the main mark is the defense. The State, apart its absolute face, presents as an universal artificial construct that groups the diversity, opening the ways of the political authorization and the moral obligation. / O presente trabalho objetiva oferecer uma análise e uma interpretação da teoria política de Thomas Hobbes à luz da ciência do século XVII e das descobertas operadas pela física moderna em sua junção com a matemática. O texto se inicia com a abordagem do solo histórico sobre o qual se situa a filosofia de Hobbes, sobretudo com Euclides e Galileu, e caminha na direção da transposição dos movimentos físicos dos corpos para a fundação do estado civil. Destaca-se uma noção de filosofia que parte de uma base lógico-proposicional e material para, então, chegar a uma teoria política configurada na positividade formal da lei e no ordenamento jurídico do Estado. Da apropriação da tradição científica moderna, emerge uma nova imagem do homem que, apesar de racional, está submetido a movimentos inerciais no sentido mais laico do termo. Tais movimentos revelam a complexa e conflitiva condição a que está submetida a natureza humana, pela potencial guerra de todos contra todos. Como solução para essa questão, Hobbes propõe uma teoria política pautada no acordo das vontades e na transferência mútua de direitos, transpondo elementos da filosofia natural para a filosofia civil, sobretudo na adequação da lei da queda livre dos corpos e do princípio da inércia aos movimentos dos corpos humanos na vida em sociedade. Nessa configuração, o homem faz, de um lado, a guerra em nome da sobrevivência e, de outro lado, cria o Estado como fruto de sua vontade num intrincado cálculo que traça - muito mais do que a guerra - os melhores caminhos rumo à preservação e à paz. O que está pressuposto na teoria política de Hobbes é a análise do fisicalismo dos corpos e sua regulamentação externa pelo estado absoluto. Tal fisicalismo, no entanto, ao mesmo tempo em que representa a base sobre a qual se sustenta o modelo de Estado hobbesiano, nos leva a identificar os limites dessa teoria política, que pode não dar conta do fisicalismo radical identificado na origem dos corpos. A apropriação desses elementos nos permite afirmar que o modelo político apresentado por Hobbes funda direitos e deveres num contrato de justificação da soberania dado pela vontade e autorização, cuja marca principal é a defesa. O Estado, não obstante à sua face absoluta, apresenta-se como um construto artificial universal que agrupa a diversidade, abrindo os caminhos da autorização política e da obrigação moral.
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Estudo sobre multiplicidade, movimento e matéria em Henri Bergson / Study on multiplicity, movement and matter in Henri BergsonSantos, Maria Fernanda dos, 1985- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Luiz Benedicto Lacerda Orlandi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-26T08:02:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Esta dissertação pretende apresentar um estudo de conceitos bergsonianos distribuídos ao longo do Ensaio e Matéria e Memória observando seus campos problemáticos expressos nas próprias obras. Campos que oscilam entre epistemologia e metafísica e que recorrem a um método problematizante. Ao mesmo tempo este estudo explora a perspectiva deleuziana em seu trabalho monográfico sobre Bergson. Perspectiva esta que oferece uma visão privilegiada no exame de um bergsonismo em expansão. Multiplicidade, movimento e matéria são noções que aparecem sucessivamente na passagem do Ensaio o livro seguinte, e que muito embora procuremos respeitar a ordem de aparição dessas noções não pretendemos estabelecer uma sequência logicamente definida. Observamos simplesmente que essa tríade poderá facilitar a compreensão de cada um dos termos / Abstract: This dissertation aims to present a study of bergsonian concepts distributed over Essay and Matter and Memory observing their problematic fields expressed in the works themselves. Fields ranging from metaphysics and epistemology, and resorting to a problematizing method. While this study explores the Deleuzian perspective in his monograph on Bergson. This perspective offers an insider's view on the examination of a bergsonism expanding. Multiplicity, movement and matter are notions that appear successively in Essay for next book and although we seek to respect the order of appearance of these notions we do not intend establish a logically defined sequence. We note simply that this triad may facilitate the understanding of each of the terms / Mestrado / Filosofia / Mestra em Filosofia
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Thomas Hobbes : do movimento f?sico ? funda??o do EstadoSouza, Maria Eliane Rosa de 23 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-23 / O presente trabalho objetiva oferecer uma an?lise e uma interpreta??o da teoria pol?tica de Thomas Hobbes ? luz da ci?ncia do s?culo XVII e das descobertas operadas pela f?sica moderna em sua jun??o com a matem?tica. O texto se inicia com a abordagem do solo hist?rico sobre o qual se situa a filosofia de Hobbes, sobretudo com Euclides e Galileu, e caminha na dire??o da transposi??o dos movimentos f?sicos dos corpos para a funda??o do estado civil. Destaca-se uma no??o de filosofia que parte de uma base l?gico-proposicional e material para, ent?o, chegar a uma teoria pol?tica configurada na positividade formal da lei e no ordenamento jur?dico do Estado. Da apropria??o da tradi??o cient?fica moderna, emerge uma nova imagem do homem que, apesar de racional, est? submetido a movimentos inerciais no sentido mais laico do termo. Tais movimentos revelam a complexa e conflitiva condi??o a que est? submetida a natureza humana, pela potencial guerra de todos contra todos. Como solu??o para essa quest?o, Hobbes prop?e uma teoria pol?tica pautada no acordo das vontades e na transfer?ncia m?tua de direitos, transpondo elementos da filosofia natural para a filosofia civil, sobretudo na adequa??o da lei da queda livre dos corpos e do princ?pio da in?rcia aos movimentos dos corpos humanos na vida em sociedade. Nessa configura??o, o homem faz, de um lado, a guerra em nome da sobreviv?ncia e, de outro lado, cria o Estado como fruto de sua vontade num intrincado c?lculo que tra?a - muito mais do que a guerra - os melhores caminhos rumo ? preserva??o e ? paz. O que est? pressuposto na teoria pol?tica de Hobbes ? a an?lise do fisicalismo dos corpos e sua regulamenta??o externa pelo estado absoluto. Tal fisicalismo, no entanto, ao mesmo tempo em que representa a base sobre a qual se sustenta o modelo de Estado hobbesiano, nos leva a identificar os limites dessa teoria pol?tica, que pode n?o dar conta do fisicalismo radical identificado na origem dos corpos. A apropria??o desses elementos nos permite afirmar que o modelo pol?tico apresentado por Hobbes funda direitos e deveres num contrato de justifica??o da soberania dado pela vontade e autoriza??o, cuja marca principal ? a defesa. O Estado, n?o obstante ? sua face absoluta, apresenta-se como um construto artificial universal que agrupa a diversidade, abrindo os caminhos da autoriza??o pol?tica e da obriga??o moral.
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Leibniz contra o vazio : a relação entre a teoria das substâncias e o conceito de espaçoSita, Patrícia Coradim 19 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-19 / In order to understand the concepts of space and matter in the physics of Leibniz we should consider the metaphysical concept of substance. Such is the fundamental hypothesis of our inquiry. The problem is to conciliate the mechanical causality with an universe consisting of immaterial simple substances. Taking into account the principles of Leibniz s cosmology, the dynamic conception of substance, the refutation of the vacuum, the continuum and the infinite, the matter appears to be an aspect of the substance susceptible of infinite divisibility, without thereby invalidating the indestructibility and unity of substance. From this it arises that the space is full and relational. / A hipótese fundamental da nossa investigação é que há uma relação de dependência entre os conceitos de espaço e matéria e a metafísica leibniziana centrada na substância, o que implica a importância dessa metafísica para a compreensão da física de Leibniz. A partir da relação entre esses conceitos entende-se sua posição perante problemas de ordem metafísica e sobretudo física. Do ponto de vista metafísico, vem à tona o tradicional problema da conciliação entre o uno e o múltiplo. Do ponto de visto físico, o problema é aliar a explicação mecanicista dos fenômenos a um universo constituído de substâncias simples imateriais. Para entender como os conceitos de espaço e matéria dependem do conceito de substância foi tomada uma linha de análise específica. Primeiro, era preciso esclarecer os princípios constituintes da cosmologia de Leibniz; em seguida, sua concepção dinâmica de matéria, a refutação do vazio, o continuum e o infinito. A partir daí, a substância define-se sob perspectivas diversas que respondem a problemas diferentes, mas cujas soluções não são incompatíveis. Leibniz busca na dinâmica a determinação física da substância: de sujeito lógico passa a ser concebida como força. Através do dinamismo, a matéria pode ser concebida como um aspecto da substância que admite infinita divisibilidade, sem que isso invalide a indestrutibilidade e unidade das substâncias; em função dessa matéria, há o espaço pleno e relacional.
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