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O movimento da Reforma Sanitária Brasileira e sua relação com os partidos políticos de matriz marxista.Jacobina, André Teixeira 29 April 2016 (has links)
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Tese de André Teixeira Jacobina. 2016.pdf: 1694923 bytes, checksum: e8d956e8b121cf6cf7229d03edc2ad49 (MD5) / A presente investigação teve por objetivo analisar a natureza das relações entre o movimento pela Reforma Sanitária Brasileira (RSB) e os partidos políticos de matriz marxista. Este é um estudo histórico, apoiado, especialmente, em fontes orais, que dialoga especialmente com a sociologia reflexiva de Bourdieu como principal referencial teórico. A fim de objetivar a análise dos agentes da RSB foram aferidos diversos capitais dos entrevistados (científico, burocrático, político partidário, militante), dos quais se elaborou uma trajetória resumida, cruzando-se também informações das entrevistas com outras fontes, como resoluções dos partidos, relatórios de conferências, edições da revista Saúde em Debate, biografias e outras. Os resultados da pesquisa indicam que os partidos de matriz marxista contribuíram para a formulação da proposta bem como para a organização do movimento pela RSB, em especial o PCB. Sua contribuição foi detectada inicialmente, e principalmente, através do impacto que teve na formação de diversas lideranças do movimento pela RSB. A experiência nos partidos trouxe um saber ‘fazer política’, uma disposição para aqueles que tiveram essa experiência. Contribuiu para com a disseminação do referencial marxista junto aos agentes que tinham militância na RSB e em partidos de matriz marxista. Por outro lado, detectou-se importante contribuição de agentes não filiados a partidos tanto na articulação do movimento quanto na sua concepção do ponto de vista teórico. Esse fato permite interpretar a relação entre os partidos e o movimento da RSB como uma dupla verdade. Sendo o movimento da RSB simultaneamente suprapartidário, pois esteve acima dos interesses partidários e conjugou pessoas de diversas filiações e sem filiação, assim como teve nos partidos um papel central, na experiência de diversas lideranças da RSB, que trouxeram para a RSB, habilidades e saberes adquiridos na militância partidária. A influência dos partidos no MRSB pode assim ser considerada como fenômeno complexo, não podendo ser reduzido ao debate clássico entre espontaneismo e direção consciente, mesmo que essa dimensão mereça investigação.
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Os movimentos sociais organizados em saúde mental em São Paulo de 1979 - 1992: a construção da política de saúde mental e a reforma psiquiátrica\". / The social movements organized in mental health in São Paulo between 1979 to 1992: the construction of politic in mental health and the psychiatric reform.Matias, Maria Beatriz de Miranda 02 October 2006 (has links)
O período de 1979 a 1992 foi marcado pela efervescência política, social e cultural e do crescimento das lutas sociais pela redemocratização brasileira que acarretaram na organização de diversos movimentos sociais. Os movimentos sociais organizados no campo da saúde mental que se formaram na busca pela democratização e reorientação da assistência em saúde mental tiveram grande protagonismo na produção de políticas públicas de saúde mental. Neste estudo procuramos documentar e publicar a origem e a organização dos movimentos sociais organizados em Saúde Mental no Estado de São Paulo e sua influência na produção de políticas do Estado de São Paulo e na Reforma Psiquiátrica Brasileira, identificando quais foram os principais movimentos sociais organizados em saúde mental no Estado de São Paulo, no período de 1979-1992; desvelando as concepções teórico-conceituais que orientaram esses movimentos sociais e sua participação na produção das diretrizes da política de saúde mental e na Reforma Psiquiátrica Brasileira. / In Brazil, the historical period between 1979 to 1992 was marked by a political, social and cultural effervescence as well as the increase in struggles for redemocratization which led to the organizing of many diverse social movements. As a consequence of the search for both democratization and reorientation of mental health assistance, the social movements organized in this field played a crucial role in the emerging of new public politics in mental health. The aim of this study was to prove and determine and the origin and organization of the social movements in Mental Health in the State of São Paulo. In addition to that, to establish their influence over the new politics in the State of São Paulo and in the Brazilian Psychiatric Reform, identifying the main social movements organized in mental health in the mentioned state from 1979 to 1992, unveiling the theoretical concepts which guided those social movements and their participation in the new pathways of Mental Health politics and the Brazilian Psychiatric Reform.
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Representações sociais em disputa : O movimento pela humanização do parto e do nascimento em São CarlosRocha, Carolina Neves da 01 July 2015 (has links)
Submitted by Livia Mello (liviacmello@yahoo.com.br) on 2016-09-23T17:34:49Z
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Previous issue date: 2015-07-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Childbirth is not only a physical and biological event, but also a social and cultural one, which traditionally involved the whole community. With the institutionalization and appropriation of childbirth by Medicine, it has also appropriated women’s bodies, subjecting them to protocols and disregarding their individual, emotional and cultural aspects. In opposition to this model, which became hegemonic throughout the post-industrial western world, emerged movements of health professionals and women who claimed the humanization of delivery. In Brazil, this movement began in the 1980s and, along with international agencies such as WHO, influenced proposals of the Ministry of Health in the following decades. Since 2000’s, there was intense scientific literature on the subject, becoming an important interdisciplinary field. This study aimed to understand the social representations of the agents involved in the movement for humanization of childbirth in the city of São Carlos, where there was a significant amount of experiences and progress in the same direction proposed by the humanization. To achieve this goal, information from the literature on the subject, documentary analysis of public policies, semi-structured interviews and participant observations between the years 2013 and 2014 were triangulated. Social representations were analyzed by a theoretical framework formed from Theory of Social Representations and concepts from the literature, with the backdrop of public policies and the movement’s history. As a result, seized up a group consensus regarding the concept of humanization, which is the articulation of respecting women and their right to informed choice with a new practice in obstetrics, based on scientific evidence. Also agreed were the main Movement pillars identified, namely access to and dissemination of information based on evidence and the fight against obstetric violence. Finally, important disagreements have been found, such as the
question if the universality was a goal of the Movement. Also, some contradictions and
struggles were revealed by the discourses accessed, mainly related to internal and external relations established by the Movement. It was perceived as key findings the lack of articulation of this movement and its de-politicisation, factors that limited their activities
towards changing the current obstetric model. / O parto e o nascimento não são somente eventos físicos e biológicos, mas, também, sociais e culturais que, tradicionalmente, envolviam toda a comunidade. Com a institucionalização e a apropriação do processo de parto pela Medicina, também foram apropriados os corpos das mulheres, submetidas a protocolos que desconsideravam seus aspectos individuais, emocionais e culturais. Em oposição a este modelo, que se tornou hegemônico no mundo ocidental pós-industrial, surgiram movimentos de profissionais da saúde e mulheres que
clamavam a humanização do parto. No Brasil, este movimento teve início na década de 1980
e, juntamente com órgãos internacionais como a OMS, influenciaram as proposições do
Ministério da Saúde nas décadas seguintes. É intensa, também, a produção científica sobre o
tema a partir dos anos 2000, constituindo-se um relevante campo interdisciplinar. O presente estudo teve como objetivo conhecer as representações sociais dos agentes envolvidos no movimento pela humanização do parto na cidade de São Carlos, onde existia um importante acúmulo de experiências e avanços no sentido proposto pela humanização. Para atingir este objetivo, foram trianguladas informações oriundas de levantamento bibliográfico sobre o tema, análise documental das políticas públicas, entrevistas semiestruturadas e observações
participantes entre os anos de 2013 e 2014. As representações sociais foram analisadas por
meio de um quadro referencial teórico formado a partir da Teoria das Representações Sociais,
em sua abordagem processual, e de conceitos oriundos do levantamento bibliográfico, tendo
como pano de fundo o levantamento das políticas públicas e o histórico do Movimento. Como resultados, apreendeu-se um consenso do grupo em relação ao conceito de humanização, sendo este a articulação do respeito à mulher e o direito à escolha informada com uma nova prática em obstetrícia, embasada em evidências científicas. Também foram consensuais as
principais bandeiras do Movimento identificadas, a saber, o acesso e a disseminação de informação baseada em evidência e a luta contra a violência obstétrica. Por fim, foram encontrados importantes dissensos. Um destes dissensos foi a questão da luta pela universalidade ser ou não uma bandeira do Movimento. Além disso, importantes contradições e disputas foram reveladas nos discursos, que disseram respeito, principalmente, às relações
internas e externas estabelecidas pelo Movimento. Percebeu-se, como principais conclusões, a falta de articulação deste Movimento e sua despolitização, fatores que limitavam a sua atuação no sentido da mudança do modelo obstétrico vigente.
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Os movimentos sociais organizados em saúde mental em São Paulo de 1979 - 1992: a construção da política de saúde mental e a reforma psiquiátrica\". / The social movements organized in mental health in São Paulo between 1979 to 1992: the construction of politic in mental health and the psychiatric reform.Maria Beatriz de Miranda Matias 02 October 2006 (has links)
O período de 1979 a 1992 foi marcado pela efervescência política, social e cultural e do crescimento das lutas sociais pela redemocratização brasileira que acarretaram na organização de diversos movimentos sociais. Os movimentos sociais organizados no campo da saúde mental que se formaram na busca pela democratização e reorientação da assistência em saúde mental tiveram grande protagonismo na produção de políticas públicas de saúde mental. Neste estudo procuramos documentar e publicar a origem e a organização dos movimentos sociais organizados em Saúde Mental no Estado de São Paulo e sua influência na produção de políticas do Estado de São Paulo e na Reforma Psiquiátrica Brasileira, identificando quais foram os principais movimentos sociais organizados em saúde mental no Estado de São Paulo, no período de 1979-1992; desvelando as concepções teórico-conceituais que orientaram esses movimentos sociais e sua participação na produção das diretrizes da política de saúde mental e na Reforma Psiquiátrica Brasileira. / In Brazil, the historical period between 1979 to 1992 was marked by a political, social and cultural effervescence as well as the increase in struggles for redemocratization which led to the organizing of many diverse social movements. As a consequence of the search for both democratization and reorientation of mental health assistance, the social movements organized in this field played a crucial role in the emerging of new public politics in mental health. The aim of this study was to prove and determine and the origin and organization of the social movements in Mental Health in the State of São Paulo. In addition to that, to establish their influence over the new politics in the State of São Paulo and in the Brazilian Psychiatric Reform, identifying the main social movements organized in mental health in the mentioned state from 1979 to 1992, unveiling the theoretical concepts which guided those social movements and their participation in the new pathways of Mental Health politics and the Brazilian Psychiatric Reform.
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Internet e HIV/AIDS: o poder da informação e da desinformação. / Internet and HIV/AIDS: the power of information and desinformation.Alfredo de Oliveira Neto 05 May 2015 (has links)
Desde o final do século XX, o tema saúde é um das mais procurados na internet para diversos fins. As pessoas que convivem com HIV/AIDS não estão afastadas dessa tendência, formando inclusive um dos grupos de usuários que mais acessam a internet. Um grupo com um passado e presente de produção de movimento social que muito contribuiu para a reconhecida política HIV/AIDS brasileira. O objetivo desta tese é identificar e analisar os padrões de busca e interação com o conteúdo em saúde na internet no cotidiano das pessoas com HIV/AIDS, em particular nos potenciais desdobramentos em processos de medicalização, tomada de decisão sobre condutas em saúde e relação com movimento social. A metodologia se baseou em análise de conteúdo de entrevistas e realização de etnografia virtual de uma página fechada no Facebook. As discussões sobre o material pesquisado foram divididas em categorias analíticas, cuja análise gerou os seguintes resultados: a sociabilidade produzida na internet contribui para diminuir o sofrimento em relação ao preconceito, tanto em relação ao HIV/AIDS, quanto à homossexualidade; há uma carência de espaços de acolhimento virtual em detrimento a uma maior oferta de espaços para discussão sobre políticas públicas; a medicalização na rede produz a chance de se obter condutas não recomendadas, no entanto, pessoas vinculadas a grupos virtuais possuem mais estímulos a não abandonar a medicação; a confiabilidade nos conteúdos da internet em geral possui um padrão de acesso a sites recomendados pelos órgãos oficiais do setor saúde; é comum pesquisar antes ou depois da consulta médica, no entanto a negociação se dá em cyberespaços de acolhimento; muitos ativistas do HIV/AIDS foram estimulados a participar do ativismo político através da internet. Há necessidade de se ampliar espaços virtuais de acolhimento através de políticas públicas incentivadoras; a formação médica precisa contemplar questões relacionadas à internet e saúde sobre sociabilidade, adesão, e terapêutica digital, prescrição de sites, blogs e redes sociais, devendo-se ponderar com questões de medicalização e prevenção quaternária. / Since the late twentieth century, health is one of the most popular subjects on the Internet for various reasons. People living with HIV/AIDS are not apart from this trend, being one of the groups of users with most intensive Internet access. This group is characterized by a intense participation in a social movement that greatly contributed to the acclaimed HIV/AIDS Brazilian policy. The objective of this thesis is to identify and analyze the search patterns and interaction with content on the Internet in the daily health of people with HIV/AIDS, particularly in potential developments in medicalization processes, decision making on health behaviors and relationship with social movements. The methodology involved interviews, which were later subject to content analysis, and a virtual ethnography of a closed secret group on Facebook. The discussion of the produced material was divided into analytical categories, whose analysis yielded the following results: sociability produced in the internet helps to reduce suffering in relation to prejudice, both with regard to HIV/AIDS and homosexuality; there are not many welcoming zones for people living with HIV and AIDS (PLHA) on the internet at the expense of a greater supply of spaces for discussion on public policy; medicalization produces opportunities to incur in unhealthy behaviors, however, people linked to social networks have more encouragement to not give up the medication; the reliability of internet content in general has a pattern of access to sites recommended by official agencies of the health sector; it is common to search before or after medical consultations, though negotiations about medication and symptoms take place in social networks; activists of HIV/AIDS were encouraged to participate in political activism over the internet. There is a need to have welcoming zones to PLHA on the internet guaranteed by public policy; medical education needs to cover issues related to the internet and health, such as sociability, compliance, and "digital therapy", prescription sites, blogs and social networks, but should consider issues of medicalization and quaternary prevention as well.
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Internet e HIV/AIDS: o poder da informação e da desinformação. / Internet and HIV/AIDS: the power of information and desinformation.Alfredo de Oliveira Neto 05 May 2015 (has links)
Desde o final do século XX, o tema saúde é um das mais procurados na internet para diversos fins. As pessoas que convivem com HIV/AIDS não estão afastadas dessa tendência, formando inclusive um dos grupos de usuários que mais acessam a internet. Um grupo com um passado e presente de produção de movimento social que muito contribuiu para a reconhecida política HIV/AIDS brasileira. O objetivo desta tese é identificar e analisar os padrões de busca e interação com o conteúdo em saúde na internet no cotidiano das pessoas com HIV/AIDS, em particular nos potenciais desdobramentos em processos de medicalização, tomada de decisão sobre condutas em saúde e relação com movimento social. A metodologia se baseou em análise de conteúdo de entrevistas e realização de etnografia virtual de uma página fechada no Facebook. As discussões sobre o material pesquisado foram divididas em categorias analíticas, cuja análise gerou os seguintes resultados: a sociabilidade produzida na internet contribui para diminuir o sofrimento em relação ao preconceito, tanto em relação ao HIV/AIDS, quanto à homossexualidade; há uma carência de espaços de acolhimento virtual em detrimento a uma maior oferta de espaços para discussão sobre políticas públicas; a medicalização na rede produz a chance de se obter condutas não recomendadas, no entanto, pessoas vinculadas a grupos virtuais possuem mais estímulos a não abandonar a medicação; a confiabilidade nos conteúdos da internet em geral possui um padrão de acesso a sites recomendados pelos órgãos oficiais do setor saúde; é comum pesquisar antes ou depois da consulta médica, no entanto a negociação se dá em cyberespaços de acolhimento; muitos ativistas do HIV/AIDS foram estimulados a participar do ativismo político através da internet. Há necessidade de se ampliar espaços virtuais de acolhimento através de políticas públicas incentivadoras; a formação médica precisa contemplar questões relacionadas à internet e saúde sobre sociabilidade, adesão, e terapêutica digital, prescrição de sites, blogs e redes sociais, devendo-se ponderar com questões de medicalização e prevenção quaternária. / Since the late twentieth century, health is one of the most popular subjects on the Internet for various reasons. People living with HIV/AIDS are not apart from this trend, being one of the groups of users with most intensive Internet access. This group is characterized by a intense participation in a social movement that greatly contributed to the acclaimed HIV/AIDS Brazilian policy. The objective of this thesis is to identify and analyze the search patterns and interaction with content on the Internet in the daily health of people with HIV/AIDS, particularly in potential developments in medicalization processes, decision making on health behaviors and relationship with social movements. The methodology involved interviews, which were later subject to content analysis, and a virtual ethnography of a closed secret group on Facebook. The discussion of the produced material was divided into analytical categories, whose analysis yielded the following results: sociability produced in the internet helps to reduce suffering in relation to prejudice, both with regard to HIV/AIDS and homosexuality; there are not many welcoming zones for people living with HIV and AIDS (PLHA) on the internet at the expense of a greater supply of spaces for discussion on public policy; medicalization produces opportunities to incur in unhealthy behaviors, however, people linked to social networks have more encouragement to not give up the medication; the reliability of internet content in general has a pattern of access to sites recommended by official agencies of the health sector; it is common to search before or after medical consultations, though negotiations about medication and symptoms take place in social networks; activists of HIV/AIDS were encouraged to participate in political activism over the internet. There is a need to have welcoming zones to PLHA on the internet guaranteed by public policy; medical education needs to cover issues related to the internet and health, such as sociability, compliance, and "digital therapy", prescription sites, blogs and social networks, but should consider issues of medicalization and quaternary prevention as well.
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