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Por dentro do espelho : reflexões sobre o feminino negro em Raça Brasil /

Santos, Leandro José dos. January 2011 (has links)
Orientador: Dagoberto José Fonseca / Banca: Ana Lúcia de Castro / Banca: Ricardo Alexino Ferreira / Resumo: Raça Brasil nasceu para dar visibilidade aos negros no Brasil. E, num primeiro momento ela conseguiu cumprir essa tarefa, mostrando aos brasileiros que somos um povo que carrega o DNA negro no sangue e na cultura. A revista se aproximou das mulheres negras através do resgate de uma negrice, uma negritude, do „orgulho de ser negro‟ e da valorização dos motivos culturais e da estética corporal negra. Ela valorizou uma identidade positiva e incentivou as afro-brasileiras a consumirem e experimentar as práticas culturais negras e os bens de consumo universais. Segundo as nossas interlocutoras, os primeiros exemplares de Raça Brasil criaram um vínculo com as afro-brasileiras, pois, naquelas revistas as mulheres se viam e se sentiam representadas. Mas, a partir de algum momento a revista perdeu o fio condutor daquilo que a conectava às suas leitoras e não conseguiu acompanhar a mobilidade e conquistas dos segmentos negros, renegando questões importantes para os movimentos sociais negros. Ademais, os editores não souberam lidar com os estigmas e estereótipos que há muito pesam sobre a mulher negra brasileira. Faltou ao periódico revisitar e dialogar criticamente temas polêmicos, mas importantes para as afro-brasileiras. Isso acabou transformando „a revista do negro brasileiro‟ numa revista como outra qualquer. O cenário que desvendamos revela uma luta política, econômica e simbólica implacável entre os produtores da revista, o empresariado da indústria cultural, e as leitoras, que têm ciência e consciência dessa disputa e manifestam a sua indignação através do seu poder de compra. As afro-brasileiras abandonaram Raça Brasil ao seu próprio destino porque a revista não conseguiu compreender nem expressar o universo múltiplo e plural que é a negrice e a negritude brasileira / Resumen: Raça Brasil nació para dar visibilidad a los negros de Brasil. En un primer momento alcanzó cumplir su tarea, mostrando a los brasileños que somos una nación que posee el DNA negro en la sangre y en la cultura. La revista se aproximó de las mujeres negras a través del rescate de una negrice y de una negritud, del „orgullo de ser negro‟ y de la valoración de los motivos culturales y de la estética corporal negra. Ella valorizó una identidad positiva e incentivó las afrobrasileñas a consumir y experimentar las prácticas culturales negras y los bienes de consumo universales. Según nuestras interlocutoras, los primeros ejemplares de Raça Brasil crearon un vínculo con la afrobrasileña, pues, en aquellas revistas las mujeres se miraban y se sentían representadas. Pero, desde algún momento, la revista perdió el hilo conductor de aquello que la conectaba a sus lectoras. En verdad, Raça Brasil no acompañó la movilidad, las conquistas de los segmentos negros y no participó efectivamente de las cuestiones que realmente interesaban a los movimientos sociales negros. Además, los editores no supieron trabajar con los estigmas y estereotipos que hay mucho tiempo pesan sobre la mujer negra brasileña. Faltó a Raça Brasil revisitar y dialogar críticamente con temas polémicos e importantes para las afrobrasileñas. Eso acabó transformando „la revista del negro brasileño‟ en una revista como otra cualquiera. El escenario que desvendamos revela una lucha política, económica y simbólica implacable entre los productores de la revista, los empresarios de la industria cultural y las lectoras - que tienen ciencia y consciencia de esa disputa y manifiestan su indignación a través de su poder de compra. Las afrobrasileñas abandonaron Raça Brasil a su propia suerte porque la revista no alcanzó comprender ni expresar el universo múltiplo y plural que es la negrice y la negritud brasileña / Mestre
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Por dentro do espelho: reflexões sobre o feminino negro em Raça Brasil

Santos, Leandro José dos [UNESP] 22 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-03-22Bitstream added on 2014-06-13T18:59:32Z : No. of bitstreams: 1 santos_lj_me_arafcl.pdf: 1353210 bytes, checksum: 49f23855a7afb1c47023ce5308062511 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Raça Brasil nasceu para dar visibilidade aos negros no Brasil. E, num primeiro momento ela conseguiu cumprir essa tarefa, mostrando aos brasileiros que somos um povo que carrega o DNA negro no sangue e na cultura. A revista se aproximou das mulheres negras através do resgate de uma negrice, uma negritude, do „orgulho de ser negro‟ e da valorização dos motivos culturais e da estética corporal negra. Ela valorizou uma identidade positiva e incentivou as afro-brasileiras a consumirem e experimentar as práticas culturais negras e os bens de consumo universais. Segundo as nossas interlocutoras, os primeiros exemplares de Raça Brasil criaram um vínculo com as afro-brasileiras, pois, naquelas revistas as mulheres se viam e se sentiam representadas. Mas, a partir de algum momento a revista perdeu o fio condutor daquilo que a conectava às suas leitoras e não conseguiu acompanhar a mobilidade e conquistas dos segmentos negros, renegando questões importantes para os movimentos sociais negros. Ademais, os editores não souberam lidar com os estigmas e estereótipos que há muito pesam sobre a mulher negra brasileira. Faltou ao periódico revisitar e dialogar criticamente temas polêmicos, mas importantes para as afro-brasileiras. Isso acabou transformando „a revista do negro brasileiro‟ numa revista como outra qualquer. O cenário que desvendamos revela uma luta política, econômica e simbólica implacável entre os produtores da revista, o empresariado da indústria cultural, e as leitoras, que têm ciência e consciência dessa disputa e manifestam a sua indignação através do seu poder de compra. As afro-brasileiras abandonaram Raça Brasil ao seu próprio destino porque a revista não conseguiu compreender nem expressar o universo múltiplo e plural que é a negrice e a negritude brasileira / Raça Brasil nació para dar visibilidad a los negros de Brasil. En un primer momento alcanzó cumplir su tarea, mostrando a los brasileños que somos una nación que posee el DNA negro en la sangre y en la cultura. La revista se aproximó de las mujeres negras a través del rescate de una negrice y de una negritud, del „orgullo de ser negro‟ y de la valoración de los motivos culturales y de la estética corporal negra. Ella valorizó una identidad positiva e incentivó las afrobrasileñas a consumir y experimentar las prácticas culturales negras y los bienes de consumo universales. Según nuestras interlocutoras, los primeros ejemplares de Raça Brasil crearon un vínculo con la afrobrasileña, pues, en aquellas revistas las mujeres se miraban y se sentían representadas. Pero, desde algún momento, la revista perdió el hilo conductor de aquello que la conectaba a sus lectoras. En verdad, Raça Brasil no acompañó la movilidad, las conquistas de los segmentos negros y no participó efectivamente de las cuestiones que realmente interesaban a los movimientos sociales negros. Además, los editores no supieron trabajar con los estigmas y estereotipos que hay mucho tiempo pesan sobre la mujer negra brasileña. Faltó a Raça Brasil revisitar y dialogar críticamente con temas polémicos e importantes para las afrobrasileñas. Eso acabó transformando „la revista del negro brasileño‟ en una revista como otra cualquiera. El escenario que desvendamos revela una lucha política, económica y simbólica implacable entre los productores de la revista, los empresarios de la industria cultural y las lectoras – que tienen ciencia y consciencia de esa disputa y manifiestan su indignación a través de su poder de compra. Las afrobrasileñas abandonaron Raça Brasil a su propia suerte porque la revista no alcanzó comprender ni expresar el universo múltiplo y plural que es la negrice y la negritud brasileña
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A cor da resistência: os sentidos em torno da negritude no discurso do rap cubano e do rap brasileiro / El color de la resistencia: los sentidos en torno de la negritud en el discurso del rap cubano y del rap brasileño

Babi, Yanelys Abreu [UNESP] 17 February 2017 (has links)
Submitted by YANELYS ABREU BABI null (yanelysabreu83@gmail.com) on 2017-03-17T03:28:43Z No. of bitstreams: 1 A cor da resistência - os sentidos em torno da negritude no discurso do rap cubano e do rap brasileiro.pdf: 1754746 bytes, checksum: 9f71b08ea8a30ceb9290f7703c234337 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-03-21T18:56:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 babi_ya_dr_sjrp.pdf: 1754746 bytes, checksum: 9f71b08ea8a30ceb9290f7703c234337 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-21T18:56:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 babi_ya_dr_sjrp.pdf: 1754746 bytes, checksum: 9f71b08ea8a30ceb9290f7703c234337 (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / Asociación Universitaria Iberoamericana de Postgrado (AIUP) / Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG UNESP) / O presente trabalho tem como objetivo fundamental analisar e descrever, nos discursos do rap cubano e do rap brasileiro, os mecanismos relacionados com as noções teóricas de condições de produção, formação ideológica e formação discursiva, que são usados na construção de sentidos em torno da negritude. Para tanto, tomou-se como base o universo teórico da Análise do Discurso de Michel Pêcheux, que coloca a importância dessas noções. Para analisar os sentidos atribuídos à negritude no rap cubano e no rap brasileiro definiu-se quem fala e para quem; o objeto do discurso; as forças em confronto no marco das relações étnico-raciais em Cuba e no Brasil; e a noção de pré-construído. A pesquisa tem enfoque comparativo e salienta os pontos em comum entre as relações étnico-raciais em ambos os países, assim como as diferenças entre as formas como se expressa o racismo nesses contextos. Foram analisados vinte raps (dez de cada país), compostos por rappers negros das cidades de Havana e de São Paulo, no período entre 2000 e 2012. Verifica-se, nos discursos estudados, uma atribuição de sentidos positivos para a negritude, como resposta aos sentidos negativos que circulam majoritariamente em ambas as sociedades e são usados para inferiorizar o grupo étnico-racial negro. Esses sentidos são construídos em torno do corpo, da história, da cultura, do comportamento e da inserção social do negro e se relacionam, fundamentalmente, com beleza, coragem, inteligência, orgulho, fortaleza, religiosidade, revolta, humanidade, resistência, honestidade e superação. Os sentidos construídos em torno da imagem da mulher negra, vítima de machismo e racismo em ambas as sociedades, também são relevantes na análise. Este trabalho procura trazer contribuições para os estudos linguísticos e culturais que fazem referência tanto à sociedade cubana como à brasileira. No contexto cubano, em que o discurso do gênero constitui uma das principais plataformas de denúncia contra o racismo, o presente trabalho contribui para ampliar a bibliografia sobre a relação, ainda pouco abordada nos estudos linguísticos e culturais, entre rap e relações étnico-raciais. No caso do Brasil, mesmo havendo um maior número de pesquisas sobre o assunto, a realização de um estudo como o proposto joga luzes sobre a maneira como o racismo opera em realidades sociais com um histórico similar. Em ambos os países, esta tese favorece a visibilidade das formas de resistência desenvolvidas pela população negra. / This work has as fundamental objective to analyze and describe the mechanisms that refer to the theoretical notions of conditions of production, ideological formation and discursive formation and are involved in the construction of meanings about blackness on the discourse of Cuban and Brazilian rap music. In order to do so, this research is situated in the theoretical horizon of Michel Pêcheux’s Discourse Analysis, placing in the construction of the discourse the importance of these notions. To analyze the assigned meanings to the blackness in Cuban and Brazilian rap music discourse, it was defined who speaks and to whom; the objective of the discourse; the confrontational forces within the framework of ethnic-racial relations in Cuba and Brazil and the pre-constructed notion. The research has a comparative approach and points out the commonalities about the ethnic-racial issues in both countries, as long as the differences among the ways to express the racism in those contexts. Twenty raps were analyzed (10 from each country), composed by black rappers from Havana and Sao Paulo, between the years 2000 and 2012. It is possible to observe in the studied discourses the attribution of positive meanings to blackness, as an answer against the negative meanings that are mostly present in both societies and are used to abash the ethnic-racial black group. Those senses are constructed about the body, the history, the culture, the behavior and social insertion of the black people and it relates, mostly, to the beauty, courage, intelligence, proud, strength, religiosity, rage, humanity, endurance, honesty and overcoming. Senses constructed around black woman’s image, victim of male chauvinism and racism in both societies, are also relevant to the analysis. This work aims to bring contributions to the linguistic and cultural studies that refer to both societies, Cuban and Brazilian. In the Cuban context, where the gender discourse constitutes one of the main complaint platforms against racism, the following work contributes to expand the bibliography about this relation, still not too much addressed in the linguistic and cultural studies, between rap music and ethnic-racial relations. In Brazilian context, where is a greater number of researches about the subject, the production of a study as the proposed one brings more information about the way that racism operates in social realities with a close background. In both countries, this thesis contributes to the visibility of the resistance developed by the black people. / El presente trabajo tiene como objetivo fundamental analizar y describir, en los discursos de rap cubano y de rap brasileño, los mecanismos relacionados con las nociones teóricas de condiciones de producción, formación ideológica y formación discursiva, que son usados en la construcción de sentidos en torno de la negritud. Se tomó como base el universo teórico del Análisis del Discurso de Michel Pêcheux, que coloca a importancia de esas nociones. Para analizar los sentidos atribuidos a la negritud en el rap cubano y en el rap brasileño se definió quien habla y para quien; el objeto del discurso; las fuerzas en confronto en el marco de las relaciones étnico-raciales en Cuba y Brasil; y la noción de preconstruido. Esta investigación tiene un enfoque comparativo y resalta los puntos en común en las relaciones étnico-raciales de ambos países, así como las diferencias en las formas como el racismo se expresa en esos contextos. Fueron analizados veinte raps (diez de cada país), compuestos por raperos negros de las ciudades de La Habana y São Paulo, en el período comprendido entre 2000 y 2012. Se comprueba, en los discursos estudiados, una atribución de sentidos positivos a la negritud, como respuesta a los sentidos negativos que circulan mayormente en ambas sociedades y son usados para inferiorizar al grupo étnico-racial negro. Esos sentidos se construyen en torno del cuerpo, de la historia, de la cultura, del comportamiento y de la inserción social del negro y se relacionan, fundamentalmente, con belleza, coraje, inteligencia, orgullo, fortaleza, religiosidad, rabia, humanidad, resistencia, honestidad y superación. Los sentidos construidos en torno de la imagen de la mujer negra, víctima de machismo y racismo en ambas sociedades, también son relevantes para el análisis. Este trabajo pretende traer contribuciones para los estudios lingüísticos y culturales referentes a las sociedades cubana y brasileña. En el contexto cubano, donde el género constituye una de las principales plataformas de denuncia contra el racismo, el presente trabajo contribuye para ampliar la bibliografía sobre la relación, todavía poco estudiada en los estudios lingüísticos y culturales, entre rap y relaciones étnico-raciales. En el caso de Brasil, a pesar de haber un mayor número de investigaciones sobre el asunto, la realización de un estudio como este arroja luces sobre la manera como el racismo opera en realidades sociales con un histórico similar. En ambos países, esta tesis favorece la visibilidad de las formas de resistencia desarrolladas por la población negra.
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Quando as mulheres têm voz: um estudo sobre raça, gênero e cidadania / Cuando las mujeres tienen voz: un estudio sobre raza, género y ciudadanía

Alexandre de Salles 08 December 2010 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A presente tese analisa as representações atuais nos discursos de mulheres negras das camadas pobres urbanas do Rio de Janeiro, assim como suas relações sociais entre o gênero masculino e feminino na atualidade. Focaliza esta discussão de gênero, em torno de temas como: família, relações de trabalho, participação social, emancipação da mulher e direitos. A partir de pesquisa empírica de histórias de vida buscamos analisar, comparativamente, as expectativas, os estereótipos, os problemas e as conquistas das mulheres de diferentes gerações. Verifica o que elas relatam ter mudado ou que permaneceu imutável na relação entre mulheres e homens: diferenças e semelhanças, conflitos e contradições e os seus anseios sociais presentes nas suas histórias e memória. Busca compreender como as mulheres negras estão lidando com as rápidas mudanças que afetam os papéis de gênero, analisando como se dá a convivência entre arquétipos considerados tradicionais e os modernos modelos de masculinidade e feminilidade. Destas diferenças trata esta tese. Especificamente, das relações sociais da mulher negra na religião, no trabalho, na família e na política, espaços que delimitado e que nos propomos debater. Quando as mulheres têm voz? É uma provocação para refletir sobre o tema a partir da memória de três mulheres nascidas entre a década de vinte e trinta que conquistaram espaços expressivos apesar das dificuldades postas às mulheres desta época. Á nossa pergunta é atribuído um significado de poder de participação e expressão que dialoga com mulheres no anonimato sem voz, que estão trabalhando para garantir a sobrevivência, são moradoras das periferias ou morros, estudantes de escolas públicas e mulheres donas-de-casa, mas que querem ter voz. A temática da mulher negra nos remete ao artifício da colonização, ao processo de dominação e sujeição, à memória de culto, a deuses, aos antepassados, à cultura, à história de vencedores e vencidos. As histórias das mulheres negras trazem em si a extensão da colonização. A memória individual existe sempre a partir de uma memória coletiva e a origem de várias idéias, reflexões, sentimentos e paixões que atribuímos a nós são, na verdade, inspiradas pelo grupo. / La presente tesis analiza las representaciones actuales en los discursos de mujeres negras de las capas pobres urbanas de Río de Janeiro, así como sus relaciones sociales entre el género masculino y femenino en la actualidad. Focaliza esta discusión de género, en torno a temas como: familia, relaciones de trabajo, participación social, emancipação de la mujer y derechos. A partir de investigación empírica de historias de vida buscamos analizar, comparativamente, las expectativas, los estereótipos, los problemas y las conquistas de las mujeres de diferentes generaciones. Verifica lo que ellas relatan haber cambiado o que permaneció imutável en la relación entre mujeres y hombres: diferencias y semejanzas, conflictos y contradicciones y sus anhelos sociales presentes en sus historias y memoria. Busca comprender como las mujeres negras están lidando con los rápidos cambios que afectan los papeles de género, analizando cómo se da la convivencia entre arquétipos considerados tradicionales y los modernos modelos de masculinidade y feminilidade. De estas diferencias trata esta tesis. Específicamente, de las relaciones sociales de la mujer negra en la religión, en el trabajo, en la familia y en la política, espacios que delimitado y que nos proponemos debatir. Cuando las mujeres tienen voz? Es una provocación para reflejar sobre el tema a partir de la memoria de tres mujeres nacidas entre la década de veinte y treinta que conquistaron espacios expressivos a pesar de las dificultades puestas a la mujeres de esta época. Á nuestra pregunta es atribuido un significado de poder de participación y expresión que dialoga con mujeres en el anonimato sin voz, que están trabajando para garantizar la supervivencia, son habitantes de las periferias o morros, estudiantes de escuelas públicas y mujeres dueñas-de-casa, pero que quieren tener voz. La temática de la mujer negra nos remite al artifício de la colonización, al proceso de dominacion y sometimiento,a la memoria de culto, a dioses, a los antepasados, a la cultura, a la historia de vencedores y vencidos.Las historias de las mujeres negras traen en sí la extensión de la colonización.La memoria individual existe siempre a partir de una memoria colectiva y el origen de varias ideas, reflexiones, sentimientos y pasiones que atribuimos a nosotros son, en la verdad, inspiradas por el grupo.
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Quando as mulheres têm voz: um estudo sobre raça, gênero e cidadania / Cuando las mujeres tienen voz: un estudio sobre raza, género y ciudadanía

Alexandre de Salles 08 December 2010 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A presente tese analisa as representações atuais nos discursos de mulheres negras das camadas pobres urbanas do Rio de Janeiro, assim como suas relações sociais entre o gênero masculino e feminino na atualidade. Focaliza esta discussão de gênero, em torno de temas como: família, relações de trabalho, participação social, emancipação da mulher e direitos. A partir de pesquisa empírica de histórias de vida buscamos analisar, comparativamente, as expectativas, os estereótipos, os problemas e as conquistas das mulheres de diferentes gerações. Verifica o que elas relatam ter mudado ou que permaneceu imutável na relação entre mulheres e homens: diferenças e semelhanças, conflitos e contradições e os seus anseios sociais presentes nas suas histórias e memória. Busca compreender como as mulheres negras estão lidando com as rápidas mudanças que afetam os papéis de gênero, analisando como se dá a convivência entre arquétipos considerados tradicionais e os modernos modelos de masculinidade e feminilidade. Destas diferenças trata esta tese. Especificamente, das relações sociais da mulher negra na religião, no trabalho, na família e na política, espaços que delimitado e que nos propomos debater. Quando as mulheres têm voz? É uma provocação para refletir sobre o tema a partir da memória de três mulheres nascidas entre a década de vinte e trinta que conquistaram espaços expressivos apesar das dificuldades postas às mulheres desta época. Á nossa pergunta é atribuído um significado de poder de participação e expressão que dialoga com mulheres no anonimato sem voz, que estão trabalhando para garantir a sobrevivência, são moradoras das periferias ou morros, estudantes de escolas públicas e mulheres donas-de-casa, mas que querem ter voz. A temática da mulher negra nos remete ao artifício da colonização, ao processo de dominação e sujeição, à memória de culto, a deuses, aos antepassados, à cultura, à história de vencedores e vencidos. As histórias das mulheres negras trazem em si a extensão da colonização. A memória individual existe sempre a partir de uma memória coletiva e a origem de várias idéias, reflexões, sentimentos e paixões que atribuímos a nós são, na verdade, inspiradas pelo grupo. / La presente tesis analiza las representaciones actuales en los discursos de mujeres negras de las capas pobres urbanas de Río de Janeiro, así como sus relaciones sociales entre el género masculino y femenino en la actualidad. Focaliza esta discusión de género, en torno a temas como: familia, relaciones de trabajo, participación social, emancipação de la mujer y derechos. A partir de investigación empírica de historias de vida buscamos analizar, comparativamente, las expectativas, los estereótipos, los problemas y las conquistas de las mujeres de diferentes generaciones. Verifica lo que ellas relatan haber cambiado o que permaneció imutável en la relación entre mujeres y hombres: diferencias y semejanzas, conflictos y contradicciones y sus anhelos sociales presentes en sus historias y memoria. Busca comprender como las mujeres negras están lidando con los rápidos cambios que afectan los papeles de género, analizando cómo se da la convivencia entre arquétipos considerados tradicionales y los modernos modelos de masculinidade y feminilidade. De estas diferencias trata esta tesis. Específicamente, de las relaciones sociales de la mujer negra en la religión, en el trabajo, en la familia y en la política, espacios que delimitado y que nos proponemos debatir. Cuando las mujeres tienen voz? Es una provocación para reflejar sobre el tema a partir de la memoria de tres mujeres nacidas entre la década de veinte y treinta que conquistaron espacios expressivos a pesar de las dificultades puestas a la mujeres de esta época. Á nuestra pregunta es atribuido un significado de poder de participación y expresión que dialoga con mujeres en el anonimato sin voz, que están trabajando para garantizar la supervivencia, son habitantes de las periferias o morros, estudiantes de escuelas públicas y mujeres dueñas-de-casa, pero que quieren tener voz. La temática de la mujer negra nos remite al artifício de la colonización, al proceso de dominacion y sometimiento,a la memoria de culto, a dioses, a los antepasados, a la cultura, a la historia de vencedores y vencidos.Las historias de las mujeres negras traen en sí la extensión de la colonización.La memoria individual existe siempre a partir de una memoria colectiva y el origen de varias ideas, reflexiones, sentimientos y pasiones que atribuimos a nosotros son, en la verdad, inspiradas por el grupo.

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