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Por dentro do espelho : reflexões sobre o feminino negro em Raça Brasil /

Santos, Leandro José dos. January 2011 (has links)
Orientador: Dagoberto José Fonseca / Banca: Ana Lúcia de Castro / Banca: Ricardo Alexino Ferreira / Resumo: Raça Brasil nasceu para dar visibilidade aos negros no Brasil. E, num primeiro momento ela conseguiu cumprir essa tarefa, mostrando aos brasileiros que somos um povo que carrega o DNA negro no sangue e na cultura. A revista se aproximou das mulheres negras através do resgate de uma negrice, uma negritude, do „orgulho de ser negro‟ e da valorização dos motivos culturais e da estética corporal negra. Ela valorizou uma identidade positiva e incentivou as afro-brasileiras a consumirem e experimentar as práticas culturais negras e os bens de consumo universais. Segundo as nossas interlocutoras, os primeiros exemplares de Raça Brasil criaram um vínculo com as afro-brasileiras, pois, naquelas revistas as mulheres se viam e se sentiam representadas. Mas, a partir de algum momento a revista perdeu o fio condutor daquilo que a conectava às suas leitoras e não conseguiu acompanhar a mobilidade e conquistas dos segmentos negros, renegando questões importantes para os movimentos sociais negros. Ademais, os editores não souberam lidar com os estigmas e estereótipos que há muito pesam sobre a mulher negra brasileira. Faltou ao periódico revisitar e dialogar criticamente temas polêmicos, mas importantes para as afro-brasileiras. Isso acabou transformando „a revista do negro brasileiro‟ numa revista como outra qualquer. O cenário que desvendamos revela uma luta política, econômica e simbólica implacável entre os produtores da revista, o empresariado da indústria cultural, e as leitoras, que têm ciência e consciência dessa disputa e manifestam a sua indignação através do seu poder de compra. As afro-brasileiras abandonaram Raça Brasil ao seu próprio destino porque a revista não conseguiu compreender nem expressar o universo múltiplo e plural que é a negrice e a negritude brasileira / Resumen: Raça Brasil nació para dar visibilidad a los negros de Brasil. En un primer momento alcanzó cumplir su tarea, mostrando a los brasileños que somos una nación que posee el DNA negro en la sangre y en la cultura. La revista se aproximó de las mujeres negras a través del rescate de una negrice y de una negritud, del „orgullo de ser negro‟ y de la valoración de los motivos culturales y de la estética corporal negra. Ella valorizó una identidad positiva e incentivó las afrobrasileñas a consumir y experimentar las prácticas culturales negras y los bienes de consumo universales. Según nuestras interlocutoras, los primeros ejemplares de Raça Brasil crearon un vínculo con la afrobrasileña, pues, en aquellas revistas las mujeres se miraban y se sentían representadas. Pero, desde algún momento, la revista perdió el hilo conductor de aquello que la conectaba a sus lectoras. En verdad, Raça Brasil no acompañó la movilidad, las conquistas de los segmentos negros y no participó efectivamente de las cuestiones que realmente interesaban a los movimientos sociales negros. Además, los editores no supieron trabajar con los estigmas y estereotipos que hay mucho tiempo pesan sobre la mujer negra brasileña. Faltó a Raça Brasil revisitar y dialogar críticamente con temas polémicos e importantes para las afrobrasileñas. Eso acabó transformando „la revista del negro brasileño‟ en una revista como otra cualquiera. El escenario que desvendamos revela una lucha política, económica y simbólica implacable entre los productores de la revista, los empresarios de la industria cultural y las lectoras - que tienen ciencia y consciencia de esa disputa y manifiestan su indignación a través de su poder de compra. Las afrobrasileñas abandonaron Raça Brasil a su propia suerte porque la revista no alcanzó comprender ni expresar el universo múltiplo y plural que es la negrice y la negritud brasileña / Mestre
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Por dentro do espelho: reflexões sobre o feminino negro em Raça Brasil

Santos, Leandro José dos [UNESP] 22 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-03-22Bitstream added on 2014-06-13T18:59:32Z : No. of bitstreams: 1 santos_lj_me_arafcl.pdf: 1353210 bytes, checksum: 49f23855a7afb1c47023ce5308062511 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Raça Brasil nasceu para dar visibilidade aos negros no Brasil. E, num primeiro momento ela conseguiu cumprir essa tarefa, mostrando aos brasileiros que somos um povo que carrega o DNA negro no sangue e na cultura. A revista se aproximou das mulheres negras através do resgate de uma negrice, uma negritude, do „orgulho de ser negro‟ e da valorização dos motivos culturais e da estética corporal negra. Ela valorizou uma identidade positiva e incentivou as afro-brasileiras a consumirem e experimentar as práticas culturais negras e os bens de consumo universais. Segundo as nossas interlocutoras, os primeiros exemplares de Raça Brasil criaram um vínculo com as afro-brasileiras, pois, naquelas revistas as mulheres se viam e se sentiam representadas. Mas, a partir de algum momento a revista perdeu o fio condutor daquilo que a conectava às suas leitoras e não conseguiu acompanhar a mobilidade e conquistas dos segmentos negros, renegando questões importantes para os movimentos sociais negros. Ademais, os editores não souberam lidar com os estigmas e estereótipos que há muito pesam sobre a mulher negra brasileira. Faltou ao periódico revisitar e dialogar criticamente temas polêmicos, mas importantes para as afro-brasileiras. Isso acabou transformando „a revista do negro brasileiro‟ numa revista como outra qualquer. O cenário que desvendamos revela uma luta política, econômica e simbólica implacável entre os produtores da revista, o empresariado da indústria cultural, e as leitoras, que têm ciência e consciência dessa disputa e manifestam a sua indignação através do seu poder de compra. As afro-brasileiras abandonaram Raça Brasil ao seu próprio destino porque a revista não conseguiu compreender nem expressar o universo múltiplo e plural que é a negrice e a negritude brasileira / Raça Brasil nació para dar visibilidad a los negros de Brasil. En un primer momento alcanzó cumplir su tarea, mostrando a los brasileños que somos una nación que posee el DNA negro en la sangre y en la cultura. La revista se aproximó de las mujeres negras a través del rescate de una negrice y de una negritud, del „orgullo de ser negro‟ y de la valoración de los motivos culturales y de la estética corporal negra. Ella valorizó una identidad positiva e incentivó las afrobrasileñas a consumir y experimentar las prácticas culturales negras y los bienes de consumo universales. Según nuestras interlocutoras, los primeros ejemplares de Raça Brasil crearon un vínculo con la afrobrasileña, pues, en aquellas revistas las mujeres se miraban y se sentían representadas. Pero, desde algún momento, la revista perdió el hilo conductor de aquello que la conectaba a sus lectoras. En verdad, Raça Brasil no acompañó la movilidad, las conquistas de los segmentos negros y no participó efectivamente de las cuestiones que realmente interesaban a los movimientos sociales negros. Además, los editores no supieron trabajar con los estigmas y estereotipos que hay mucho tiempo pesan sobre la mujer negra brasileña. Faltó a Raça Brasil revisitar y dialogar críticamente con temas polémicos e importantes para las afrobrasileñas. Eso acabó transformando „la revista del negro brasileño‟ en una revista como otra cualquiera. El escenario que desvendamos revela una lucha política, económica y simbólica implacable entre los productores de la revista, los empresarios de la industria cultural y las lectoras – que tienen ciencia y consciencia de esa disputa y manifiestan su indignación a través de su poder de compra. Las afrobrasileñas abandonaron Raça Brasil a su propia suerte porque la revista no alcanzó comprender ni expresar el universo múltiplo y plural que es la negrice y la negritud brasileña
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O feminismo negro brasileiro : um estudo do movimento de mulheres negras no Rio de Janeiro e São Paulo / The Brazilian Black Feminism : a study of the Black Women's from Rio de Janeiro and São Paulo

Moreira, Nubia Regina 19 March 2007 (has links)
Orientador: Maria Lygia Quartim de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-08T08:33:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moreira_NubiaRegina_M.pdf: 1102733 bytes, checksum: dc9e2aed5c6d723ece88abba2a1aba5c (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A Formação do feminismo negro brasileiro é apresentado nesse trabalho a partir do movimento de mulheres negras do Rio de Janeiro e São Paulo. O período estudado foi demarcado entre 1985 a 1995, descrevendo-se também os seminários, encontros e fóruns de debates do movimento de mulheres negras com os seus principais interlocutores: os movimentos negro e feminista. Pretende-se também analisar a objetivação da representação política das feministas negras, questão que comparece como central tanto em relação com o feminismo tradicional como também no interior do próprio feminismo negro. Discursos de diferença e identidades são produzidos como afirmação de uma identidade feminina negra e de uma especificidade da mulher negra. A representação da identidade feminina negra gera uma tensão no interior do próprio movimento uma vez que a determinação da raça se torna insuficiente para pensar e viver uma identidade feminina negra que pretende abarcar todas as nuances das mulheres negras. Outras demandas são apresentadas como possibilidades de demarcações das diferenças, ou melhor, das desigualdades que atingem diferentemente as mulheres negras a depender da posição social e das oportunidades e experiências vivenciadas por cada uma delas. Como fruto desse intenso conflito que aqui é denominado como a quebra da homogeneidade da identidade feminina negra, assiste-se na década de 90 o surgimento das primeiras organizações não-governamentais de mulheres negras (ONGs), remodelando em tempos mais atuais a questão da representatividade política das mulheres negras frente aos organismos nacionais e internacionais de deliberação de políticas públicas / Abstract: The formation of the Brazilian Black Feminism is presented in this paper based on the Black Women¿s Movement from the cities of Rio de Janeiro and São Paulo. The period of study was delimited from 1985 to 1995, including the description of seminars, meetings and forums of the Black Women¿s Movement with its main characters: the Black and Feminist Movements. It is also intended to analyze the objectivity of the Black Feminists¿ political representation, central issue regarding the traditional feminism as well as the black feminism. Discourses of difference and identity are produced as a way of affirmation of a black feminine identity and specificity. The representation of the black feminism identity creates a tension within the own movement since the race determination becomes insufficient to think and live a black feminine identity which aims to embrace all nuances of the black women. Other demands are presented as possibilities of delimitating the differences, that is, the inequalities that differently touch the black women depending on their social position and opportunities and experiences each of them has gone through. As a result of this intense conflict, called in this paper as the crash of the black feminism identity homogeneity, it is observed in the 90¿s the rising of the first black women¿s non-governmental organizations (NGO¿s), redesigning in most recent times the issue concerning the black women¿s political representation facing the national and international organisms of public policies¿ deliberation / Mestrado / Sociologia / Mestre em Sociologia
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Ecos da hipertensão: a vivência de mulheres negras no Rio de Janeiro

Sampaio, Adriana Soares 09 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana Soares Sampaio.pdf: 832866 bytes, checksum: 72e24ef17104472b3991d731a33054a0 (MD5) Previous issue date: 2009-06-09 / Fundação Ford / The purpose of this research study is to apprehend the experiences underwent by black women with high blood pressure, based on such concepts as social humiliation (GONÇALVES, 1998) and traumatic conflictive situation (PODKAMENI, GUIMARÃES, 2008). It first started with a bibliographic research of published papers in scientific journals as they represent important means to convey research carried out on the subject matter. The methodological strategy chosen consisted of a meeting, for interview purposes, with 15 women, residents of Rio de Janeiro, identifying themselves as black. The data underwent a qualitative analysis using the nuclear meanings (AGUIAR, OZELLA, 2006) allowing for the aggregate of the tackled themes to cluster into 11 groups: Reason why my hypertension is emotional; High pressure and be a woman; Always living in fear; I let go until I have a big crisis; I felt pain in the nape of my neck; I do not mean to say that a child hinders, but it is a serious matter; If I knew that my pregnancy would be of high-risk; The medicine and its reactions; The doctor and the staff; This is the Baixada, my dear; He cursed my mother in every way. In this way, the possibility was opened to identify how the experience of the hyper tense black woman is part of a multidetermined network, which in turn contributes significantly to the health worsening of this population. The researcher s intention is to contribute with this research study to build up an instrument to qualify professionals and, in this manner, enable them to attend the necessities of this specific group of the population / Esta pesquisa tem como objetivo apreender as vivências das mulheres negras com hipertensão, apoiando-se para tal nos conceitos de humilhação social (GONÇALVES FILHO, 1998) e de situação conflitual traumatizante (PODKAMENI, GUIMARÃES, 2008). Em um primeiro momento, foi realizada a busca de artigos publicados sobre o tema em periódicos científicos, por eles serem importantes espaços de veiculação de pesquisas realizadas sobre o tema. Como estratégia metodológica, optou-se por realizar um encontro para entrevistas, em que participaram 15 mulheres residentes do estado do Rio de Janeiro e que se identificavam como negras. A análise de dados foi efetuada utilizando núcleos de significação (AGUIAR; OZELLA, 2006) que possibilitaram agregar vários temas abordados em 11 conjuntos: Por que a minha pressão é emocional; Ser mulher e a pressão alta; Vivo morrendo de medo o tempo todo; Fui deixando até eu ter uma crise braba; Eu sentia dor na nuca; Não é dizer que filho atrapalha, mas é coisa séria; Se eu soubesse que a minha gravidez era de risco; O medicamento e as reações; O médico e a equipe; Aqui é Baixada, meu amor; Ele xingou a minha mãe de tudo quanto foi nome. Dessa maneira foi possível identificar como a vivência da mulher negra hipertensa está inserida em uma rede de multideterminações, a qual contribui significativamente para os agravos à saúde dessa população. A intenção da pesquisadora é que este trabalho possa contribuir para a construção de um instrumental que habilite profissionais para atender às necessidades desse grupo específico
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Mensageiras entre o mundo da tradição e o da contemporaneidade: as mulheres negras do candomblé / Messengers between traditional and contemporary worlds: the african-brazilian women of Candomblé

Gonçalves, Cecília Maria Ferreira 24 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:31:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cecilia Maria Ferreira Goncalves.pdf: 2806648 bytes, checksum: 03178b5af75b84a11de39344a8902e85 (MD5) Previous issue date: 2008-10-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This essay almed at the identification of the African-Brazilian women who profess the Candomblé as narrators of a part the brazilian history, as well as presagers of a linked culture. The denomination of messengers between two worlds was granted to them as a consequence of their constant motion between tradition and contemporaneity. In the execution of the research for justifying the points discussed, theoretical discussions together with verbal sources were applied / Esta dissertação visou identificar as mulheres negras praticantes do Candomblé como narradoras de parte da história do Brasil, bem como pressagiadoras de uma cultura hifenizada. A elas foi conferida a denominação de mensageiras entre dois mundos por transitarem com a mesma desenvoltura entre a tradição e a contemporaneidade. Na consecução da pesquisa para embasamento das questões discutidas, foi utilizada a discussão teórica aliada às fontes orais
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Fala Preta!: mulheres negras no espaço urbano - origem e memória -1997 a 2007

Carlos, Elza da Silva 11 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:32:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elza da Silva Carlos.pdf: 876923 bytes, checksum: b078e7604be89a7852cef6fcbca9f98e (MD5) Previous issue date: 2009-12-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the 1980 s, there developed a feminist movement of black women that where drawn and organized from various backgrounds and communities. These organizations developed into the creation of new political organizations of workingclass Black Women, leading in 1997 to the Fala Preta! NGO Black Women Organization. This is a study about the militant group Fala Preta! and how it has organized black women between the period of 1997 to 2007. During this study I have undertaken interviews with managers, who formed part of the selected projects and I have researched the historical documents and writings the organization. It contributes to the history of black women, and emphasizes how they suffered from discrimination of gender, race and social class within Brazilian society / Na década de 1980 iniciam-se um forte movimento de mulheres negras. Não se sentido contempladas no movimento feminista passaram a organizar-se a partir de suas especificidades. Varias entidades de Mulheres Negras foram criadas, entre elas, em 1197, a ONG Fala Preta! Organização de Mulheres Negras. O presente trabalho pretende levantar elementos para compreender como a equipe da Fala Preta! Organizou e desenvolveu projetos voltados às mulheres negras entre 1997 a 2007. Durante a pesquisa foram realizadas entrevistas qualitativas tanto com mulheres dirigentes como com as que participaram dos projetos selecionados. Foi utilizada também ampla bibliografia de assuntos relativizados ao livro. Espero com isso, poder contribuir para com a história das mulheres negras do Brasil que sofrem a tripla discriminação de gênero, raça e classe
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Palavras sobre uma historiadora transatlântica: estudo da trajetória intelectual de Maria Beatriz Nascimento

Batista, Wagner Vinhas 11 January 2016 (has links)
Submitted by Wagner Vinhas (wagnervinhas@yahoo.com.br) on 2018-05-04T19:46:04Z No. of bitstreams: 1 TeseFinalizadaCDWagberVinhas.pdf: 5311272 bytes, checksum: 080b6be37671732f3bdfa0973d5e5cb6 (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2018-05-10T13:08:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseFinalizadaCDWagberVinhas.pdf: 5311272 bytes, checksum: 080b6be37671732f3bdfa0973d5e5cb6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-10T13:08:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseFinalizadaCDWagberVinhas.pdf: 5311272 bytes, checksum: 080b6be37671732f3bdfa0973d5e5cb6 (MD5) / CAPES / A pesquisa trata do silenciamento da intelectualidade negra brasileira. Por silenciamento, compreende-se um conjunto de estratégias para silenciar homens e mulheres negros, reconhecidos e que se reconhecem como intelectuais da população negra no Brasil. Por intelectualidade negra, entende-se um grupo social formado por uma classe subalterna com a intenção de torná-lo o seu especialista e organizador. A intelectualidade negra também se refere a uma unidade discursiva cuja evidência revela um domínio de enunciados efetivamente falados ou escritos. Com a intenção de elucidar essas questões, examino a trajetória intelectual de Maria Beatriz Nascimento cuja contribuição pode ser colocada em termos de enunciado de interpretação de Brasil. Por enunciado, concebe-se qualquer série de signos, de figuras, grafismos ou traços. A enunciação ocorre sempre que um conjunto de enunciados for emitido sob as condições reais da sua enunciação. / This research approaches the silencing of Brazilian black intelligentsia, considering silencing as a set of strategies to repress black men and women, which are recognized and recognize themselves as intellectuals of the black population in Brazil. Black intellectuals is reffered here as a social group formed by a subordinate class with the intention of making themselves experts and organizers of the black people. The black intelligentsia also refers to a discursive unit whose evidence reveals an expertise in spoken or written utterances. In order to elucidate these issues, the intellectual trajectory of Maria Beatriz Nascimento is analysed, whose contribution can be expressed in terms of utterance of an interpretation of Brazil. Utterance means any series of signs, figures, graphics or features. The utterance occurs whenever a set of statements is expressed under the real conditions of their enunciation. / La recherche porte sur la mise au silence de l’intellectualité noire brésilienne. Par mise au silence, on comprend l’ensemble de stratégies qui réduisent au silence des hommes et des femmes noirs reconnus et qui se reconnaissent comme intellectuels de la population noire au Brésil. Par intellectualité noire, on comprend un groupe social constitué par une classe subalterne ayant l’intention de devenir son propre spécialiste et organisateur. L’intellectualité noire se réfère également à une unité discursive dont l’évidence montre un champ d’énoncés effectivement parlés ou écrits. Avec l’objectif d’élucider ces questions, j’examine la trajectoire intellectuelle de Maria Beatriz Nascimento, dont la contribution peut être considérée en terme d’énoncé d’interprétation de Brésil. Par énoncé on entend une série de signes, d’images, graphismes ou traits. L’énonciation a toujours lieu quand un ensemble d’énoncés sont émis dans les conditions réelles de son énonciation.
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"Negra sem reticências" : corpo e corporeidade na poesia de escritoras afro-brasileiras /

Paula, Claudemir da Silva. January 2015 (has links)
Orientador: Cláudia Maria Ceneviva Nigro / Banca: Norma Wimmer / Banca: Giséle Manganelli Fernandes / Banca: Raquel Terezinha Rodrigues / Banca: Júlio César Barreto Rocha / Resumo: Numa sociedade que associa a beleza feminina aos atributos físicos (e culturais) brancos e personifica a fealdade num corpo negro, afirmar-se mulher negra, valorizando as próprias características corporais, constitui vigoroso processo de ressignificação dos conceitos e juízos negativos. Isso porque, o sentir-se bem com contornos naturais pressupõe a existência de uma beleza capaz de tornar falsa a necessidade da adequação às regras do padrão hegemônico, presumindo, para esse tipo de enfrentamento, um discurso hábil o suficiente para subverter as formas representativas da literatura assentadas nas cenas racistas de inferioridade e objetificação, desestabilizando a exigência do "embelezamento" como condição para a felicidade nas experiências quotidianas. O corpo desenhado a partir dessa perspectiva esquiva-se do binarismo do eurocentrismo e reforma, ao modo negro de ser, a ideia do feminino, assumido como principal forma de atuação, sem a imprescindibilidade de se comparar aos modelos idealizados nos parâmetros do branqueamento. Para algumas mulheres negras, a literatura é o campo privilegiado para forjar as interpretações corporais destituídas dos aspectos da "submissão natural" e combater os "lugares" (in)apropriados aos corpos que se apresentam "contrariando às normas". Como escritoras, colocam-se em local privilegiado da sua própria escrita e, na condição de locutoras, tecem uma poética decolonial do corpo. É deste fazer literário que se ocupa este trabalho, tendo por objetivo refletir sobre a poetização da corporeidade na poesia das escritoras afro-brasileiras Alzira Rufino, Conceição Evaristo, Geni Guimarães e Miriam Alves, em convergência/divergência com o padrão eurocêntrico de beleza no paradigma da colonialidade do poder. De forma especifica, realiza-se a leitura do corpo como elemento de emancipação política da mulher negra, circunscrevendo a rejeição da subserviência... / Abstract: In a society that associates feminine beauty to physical (and cultural) white attributes and embodies ugliness in a black body it is easy to affirm that black women, who values their own body features, constitutes a vigorous process of negative concept and judgment resignification. This may happen due to a positive feeling towards their natural contours, which may presuppose a beauty able to make the need for compliance with the rules of hegemonic power fake, assuming, in that kind of confrontation, a skillful speech, enough to subvert representative forms of literature based on racist scenes of inferiority and objectification. This may destabilize the requirement of "beautification" as a condition for happiness in everyday experience. The body drawn from that perspective is beating Eurocentric binarism and reform. It is a black mode of being. The feminine idea assumed as a main form of activity, without essentialism, compares models devised in whitening parameters. For some black women, literature is the privileged field to forge the body deprived by interpretations of "natural submission" and combat "places" aspects (in) appropriated to those bodies that are "contrary to the rules". As writers, placed in a privileged place of their own writing and, as announcers of the black condition, weave a 'de-colonial' poetics of the body. It is about the literary performance that we deal in this work. We intended to reflect on the corporality poetic of some Afro-Brazilian writers Alzira Rufino, Conceição Evaristo, Geni Guimarães and Miriam Alves, in convergence/divergence with the Eurocentric standard of beauty in the colonial paradigm of power. Specifically, it is the body - read as an element of black woman political emancipation, focusing solely on the rejection of subservience to the dictates of whiteness - the creation of their own standard of beauty and autonomy ideal conducted by disobedient choices and unsubmissive figurative types / Doutor
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Negra sem reticências: corpo e corporeidade na poesia de escritoras afro-brasileiras / Black without ellipsis: body and corporeity in afro-brazilian writers poetry

Paula, Claudemir da Silva [UNESP] 03 December 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2018-07-27T18:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-12-03. Added 1 bitstream(s) on 2018-07-27T18:30:31Z : No. of bitstreams: 1 000869203_20181203.pdf: 474237 bytes, checksum: 587f35c89deedbda8b87713164585298 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Numa sociedade que associa a beleza feminina aos atributos físicos (e culturais) brancos e personifica a fealdade num corpo negro, afirmar-se mulher negra, valorizando as próprias características corporais, constitui vigoroso processo de ressignificação dos conceitos e juízos negativos. Isso porque, o sentir-se bem com contornos naturais pressupõe a existência de uma beleza capaz de tornar falsa a necessidade da adequação às regras do padrão hegemônico, presumindo, para esse tipo de enfrentamento, um discurso hábil o suficiente para subverter as formas representativas da literatura assentadas nas cenas racistas de inferioridade e objetificação, desestabilizando a exigência do embelezamento como condição para a felicidade nas experiências quotidianas. O corpo desenhado a partir dessa perspectiva esquiva-se do binarismo do eurocentrismo e reforma, ao modo negro de ser, a ideia do feminino, assumido como principal forma de atuação, sem a imprescindibilidade de se comparar aos modelos idealizados nos parâmetros do branqueamento. Para algumas mulheres negras, a literatura é o campo privilegiado para forjar as interpretações corporais destituídas dos aspectos da submissão natural e combater os lugares (in)apropriados aos corpos que se apresentam contrariando às normas. Como escritoras, colocam-se em local privilegiado da sua própria escrita e, na condição de locutoras, tecem uma poética decolonial do corpo. É deste fazer literário que se ocupa este trabalho, tendo por objetivo refletir sobre a poetização da corporeidade na poesia das escritoras afro-brasileiras Alzira Rufino, Conceição Evaristo, Geni Guimarães e Miriam Alves, em convergência/divergência com o padrão eurocêntrico de beleza no paradigma da colonialidade do poder. De forma especifica, realiza-se a leitura do corpo como elemento de emancipação política da mulher negra, circunscrevendo a rejeição da subserviência... / In a society that associates feminine beauty to physical (and cultural) white attributes and embodies ugliness in a black body it is easy to affirm that black women, who values their own body features, constitutes a vigorous process of negative concept and judgment resignification. This may happen due to a positive feeling towards their natural contours, which may presuppose a beauty able to make the need for compliance with the rules of hegemonic power fake, assuming, in that kind of confrontation, a skillful speech, enough to subvert representative forms of literature based on racist scenes of inferiority and objectification. This may destabilize the requirement of beautification as a condition for happiness in everyday experience. The body drawn from that perspective is beating Eurocentric binarism and reform. It is a black mode of being. The feminine idea assumed as a main form of activity, without essentialism, compares models devised in whitening parameters. For some black women, literature is the privileged field to forge the body deprived by interpretations of natural submission and combat places aspects (in) appropriated to those bodies that are contrary to the rules. As writers, placed in a privileged place of their own writing and, as announcers of the black condition, weave a 'de-colonial' poetics of the body. It is about the literary performance that we deal in this work. We intended to reflect on the corporality poetic of some Afro-Brazilian writers Alzira Rufino, Conceição Evaristo, Geni Guimarães and Miriam Alves, in convergence/divergence with the Eurocentric standard of beauty in the colonial paradigm of power. Specifically, it is the body - read as an element of black woman political emancipation, focusing solely on the rejection of subservience to the dictates of whiteness - the creation of their own standard of beauty and autonomy ideal conducted by disobedient choices and unsubmissive figurative types
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Etnicidade, genero e educação : a trajetoria de vida de D. Laudelina de Campos Mello (1904-1991)

Pinto, Elisabete Aparecida 10 December 1992 (has links)
Orientadores: Olga Rodrigues de Moraes von Simson, Zelia de Brito Fabri Demartini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-20T09:00:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pinto_ElisabeteAparecida_M.pdf: 72374596 bytes, checksum: 855691e28dfb07179a99761ad7fecfd7 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: A presente dissertação verifica a possibilidade de aquisição e formação de identidade étnica e de gênero em diferente contextos sociais, revelados na história de vida de Dra. Laudelina de Campos Mello (1904 - 1991). A globalidade do seu trabalho e da sua visão de mundo foram recolhidos a partir de quatro fontes diferentes de dados: 1 - Relatos orais da Dra. Laudelina; 2 - Depoimentos de pessoas quer conviveram com ela em algum momento de sua vida; 3 - Fotos antigas que estavam em seu poder; 4 - Documentos diversos. As categorias Etnicidade, Gênero e o Processo Educacional, foram verificadas através das analise dos espaços em que essa luta se efetivou. Em decorrência desta propostam analisou-se as arelações de Dra. Laudelina com a Associação das Empregadas Domésticas, com a Organização e Movimentos Negros e o espaço familiar. Os demais espaços e atividades, nos quais a Dra. Laudelina teve uma efetiva inserção, contribuíram tambérm para aprofundar a ánalise, fornecendo o contexto mais amplo de sua atuação. Embora as partes nas quais se dividem este trabalho sejam aparentemente autonomas, reservam uma interdependencia entre si, se inscrevendo dentro de uma problemática fundamental, desvendar o processo de identidade étnica, de genero e o processo educacional de Laudelina de Campos Mello / Abstract: This summary, verify the possibility of aquisition and ethinical identies formation and gender in different social context, showed in lifes history of Mrs. Laudelina de Campos Mello (1904 ¿ 1991). The overallity of her labour and her world¿s view was collect satting from four different source of information: 1 ¿ Orals accounts about Mrs. Laudelina; 2 ¿ Evidences of persons who speak to her, in some moment of her life; 3 ¿ Antiques photos in her hands; 4 ¿ Various documents. The categories Ethinicity, Gender and Education Process, was checked though analysis concerning period this light started out. Resulting from this proposal the relatioinship between Mrs. Laudelina and Maid Association was analysed wisth Nigger¿s Organization and Moviment as well as family relationship. The rest spaces and activies in which Mrs. Laudelina, had effective insertion, also contribute to make deeper the analusis; providing more ample about her act. Although the parties in which this work is divided has been apparently autonomous, reserve interdependence amongst themselves enrolling inside a basic problematic: to disclose the ethinic identy process, gender anda education process of Mrs. Laudelina de Campos Mello / Mestrado / Ciencias Sociais Aplicadas à Educação / Mestre em Educação

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