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Mecanismos de secreção de eosinófilos murinos em resposta a estímulos inflamatórios e a asma experimental

Ferreira, Kennedy Bonjour de Oliveira January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T13:34:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 kennedy_ferreira_ioc_mest_2015.pdf: 44305121 bytes, checksum: da312c4a5b872f68587755d33c58e5f0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Em resposta à uma variedade de estímulos, os eosinófilos são recrutados da circulação para focos inflamatórios, onde modulam a resposta imune, através da liberação de proteínas derivadas dos grânulos secretores. Eosinófilos secretam suas proteínas através de diferentes maneiras de secreção: i) clássica exocitose dos grânulos; ii) desgranulação por piecemal (PMD), um processo de secreção mediada por vesículas de transporte; e iii) a citólise. Estes mecanismos estão bem caracterizadas em humanos, mas ainda são poucos conhecidas em camundongos. Aqui, foram investigados os mecanismos subjacentes a desgranulação de eosinófilos murinos durante as respostas inflamatórias in vivo (modelo de asma) e in vitro (após estímulos pró-inflamatória). Camundongos Balb/c foram imunizados com uma suspensão de ovalbumina (OVA) (50 mg) e Al (OH) 3 (5 mg) em 200 ml de NaCl a 0,9% nos dias 0 (subcutâneamente) e 14 (por via intraperitoneal). Catorze dias depois, os desafios de OVA (50 mg) foram instilados intranasalmente 3 vezes por semana durante 4 semanas. O grupo controle recebeu solução de NaCl 0,9%. Após o tratamento, os fragmentos de pulmão foram fixados e processados para a microscopia de transmissão de eletrônica (MET). Além disso, a interleucina-13 (IL-13), IL-4, a eotaxina-1 (CCL11) e fator de crescimento transformante beta (TGF-\03B2) foram medidos em tecido pulmonar. Nos experimentos in vitro, os eosinófilos foram isolados a partir do baço de camundongos transgênicos para interleucina-5, estimulados com fator estimulante de colônia granulócito-macrófago[GM-CSF (10 ng / mL)], Lipopolissacarídeo [LPS (100 ng / ml)] ou apenas meio, durante 1 h, imediatamente fixada e processada para MET e avaliação da atividade enzimática de ribonucleases. MET revelou uma intensa infiltrado de eosinófilos no pulmão de animais tratados com OVA, mas estas células foram raramente visualizadas em pulmões dos controles Análise ultraestrutural de 975 grânulos de secreção de eosinófilos do infiltrado inflamatório pulmonar mostrou que 47% destes grânulos tinham sinais desgranulação associados à PMD, caracterizadas principalmente pela redução da densidade de elétrons, perdas na matriz ou núcleos, matriz grossa e / ou ampliação de grânulos. As vesículas foram visualizadas na proximidade de grânulos em esvaziamento. Os níveis de eotaxina-1, IL-4, IL-13 e EPO no tecido pulmonar dos camundongos estimulados com OVA foram significativamente aumentados em comparação com os controles, enquanto os níveis de TGF-\03B2 não se alterou. Eosinófilos do baço estimuladas in vitro com GM-CSF e LPS apresentaram alterações morfológicas e cerca de 20% de grânulos apresentaram sinais de PMD. Não foram encontrados fusões de grânulo-grânulo ou grânulo-membrana plasmática. Curiosamente, foram identificadas por MET uma distinta bainha eletrodensa em áreas específicas da membrana limitante grânulo, uma característica morfológica que pode estar associados com a secreção de eosinófilos murinos. Nossos dados demonstram que os eosinófilos murinos são capazes de desgranular através PMD durante as respostas inflamatórias in vivo e in vitro. Embora as características morfológicas reconhecidos como indicativo de PMD são menos pronunciada camundongos em comparação com aquelas documentadas em seres humanos, estes sinais podem ser detectados em eosinófilos murinos sob investigação cuidadosa por TEM. Além disso, nosso estudo demonstram que outros sinais morfológicos, não descritas para eosinófilos humanos, pode ser útil para compreender os processos de secreção em eosinófilos de modelos experimentais / Mechanisms governing secretion of proteins underlie the functions of human eosinophils, leukocytes involved in allergic, inflammatory and immunoregulatory responses. In response to varied stimuli, eosinophils are recruited from the circulation into inflammatory foci, where they modulate immune responses through the release of granule-derived protein. Eosinophils secrete proteins from their specific cytoplasmic granules through different secretion pathways: i) classical granule exocytosis; ii) piecemeal degranulation (PMD), a secretory process mediated by transport vesicles; and iii) cytolysis. These mechanisms are well characterized in humans, but are still poorly understood in mice. Here we investigated the mechanisms underlying eosinophil degranulation of murine models during inflammatory responses in vivo (asthma model) and in vitro (after stimulation with pro-inflammatory stimuli). Balb/c mice were immunized with a mixed suspension of ovalbumin (OVA) (50 μg) and Al(OH)3 (5 mg) in 200 μL of 0.9% NaCl on days 0 (subcutaneously) and 14 (intraperitonealy). Fourteen days later, repetitive OVA challenges (50 μg) were intranasaly instilled 3 times a week during 4 weeks. The control group received 0.9% NaCl solution. After treatment, lung fragments were fixed and processed for light and transmission electron microscopy (TEM). Moreover, interleukin-13 (IL-13), IL-4, eotaxin-1 (CCL11) and transforming growth factor beta (TGF- β) were measured in the lung tissue. For the in vitro experiments, eosinophils were isolated from the spleen of interleukin-5 transgenic mice, stimulated with GM-CSF (10 ng/mL), LPS (100 ng/mL) or medium alone for 1h, immediately fixed and processed to TEM. Both light and TEM revealed an intense eosinophil infiltration in perivascular and peribronchial spaces of OVA-treated animals, but these cells were rarely observed in control lungs. Ultrastructural analysis of 975 secretory granules from infiltrating eosinophils showed that 47% of these granules had degranulation signs associated with PMD, characterized mainly by reduced electron density, losses in the matrix or cores, coarse matrix and/or granule enlargement. Vesicles were visualized nearby emptying granules. Eotaxin-1, IL-4, IL-13 and EPO levels in the lung tissue from OVA-stimulated mice were significantly increased compared to controls while the levels of TGF- β did not change. Spleen eosinophils stimulated in vitro with GM-CSF and LPS exhibited shape changes and around 20% of emptying granules. Granule-granule or plasma membrane-granule fusions were not observed in any situation. Interestingly, we identified by TEM a distinct electron-dense brim at specific areas of the limiting granule membrane, a novel morphological feature which may be associated with secretion in mice eosinophils. Collectively, our data demonstrate that mouse eosinophils are able to degranulate through PMD during inflammatory responses occurring both in vivo and in vitro. Although the morphological features recognized as indicative of PMD are less pronounced in mice compared to those documented in humans, these signs can be detected in mice eosinophils under careful investigation by TEM. Moreover, our study demonstrate that other morphological signs, not described for human eosinophils, may be helpful to understand the secretory processes in eosinophils from mice models.
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Participação do fator inibidor da migração de macrófagos (MIF) no processo inflamatório pulmonar induzido por sílica em camundongos

Gallois, Kene Dique January 2009 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2013-11-18T15:46:49Z No. of bitstreams: 1 kene_d_gallois_ioc_bcm_mest_2009.pdf: 8919174 bytes, checksum: 5cb63a99e70a1503eb86db1086b275b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Gentil Jeorgina(jeorgina@icict.fiocruz.br) on 2013-11-26T11:00:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 kene_d_gallois_ioc_bcm_mest_2009.pdf: 8919174 bytes, checksum: 5cb63a99e70a1503eb86db1086b275b0 (MD5) / Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2014-09-25T17:38:28Z No. of bitstreams: 1 kene_d_gallois_ioc_bcm_mest_2009.pdf: 8919174 bytes, checksum: 5cb63a99e70a1503eb86db1086b275b0 (MD5) / Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2016-08-31T14:15:20Z No. of bitstreams: 1 kene_d_gallois_ioc_bcm_mest_2009.pdf: 8919174 bytes, checksum: 5cb63a99e70a1503eb86db1086b275b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2016-09-08T18:41:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 kene_d_gallois_ioc_bcm_mest_2009.pdf: 8919174 bytes, checksum: 5cb63a99e70a1503eb86db1086b275b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-08T18:41:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 kene_d_gallois_ioc_bcm_mest_2009.pdf: 8919174 bytes, checksum: 5cb63a99e70a1503eb86db1086b275b0 (MD5) Previous issue date: 2009-01-16 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A silicose é a pneumoconiose de maior prevalência no Brasil partículas de sílica cristalina, sendo caracteriza colágeno e formação de granulomas, mediadores. O fator inibidor inflamatória atuante em diferentes tipos de patologias, sendo importante em respostas imunes e nos mecanismos decorrentes do dano tecidual. do MIF no modelo experimental de silicose murina. MIF “knockout” (MIF-/-) foram submetidos à instilação as análises realizadas 7 (fase aguda) e 28 dias (fase crônica) pós existência de um aumento significativo no número de leucócitos totais broncoalveolar de camundongos silicóticos de células mononucleares elevado por pelo menos 28 dias. infiltrado de células inflamatórias 7 dias pós fibrótica com formação de granuloma camundongos silicóticos exibiram um aumento na deposição de colágeno nos pulmões quando comparados aos controle quimiocinas MIP-1 MIPtempos analisados. Esse fenômeno apresentou correlação direta com o quadro de comprometimento da função pulmonar (aumento de resistência e elastância) e de hiperreatividade das vias aéreas ao agente broncoconstrictor metacolina. MIF-/- sílica apresentaram, ainda, paralelo a um menor infiltrado leucocitário, expressão diminuída menor proporção dos granulomas, acompanhado por redução da resposta de hiperreatividade das vias aéreas. Em contraste, foi verificado processo exacerbado de granulomas no pulmão dos camundongos sílica MIF área tecidual ocupada por granulomas TNF- e TGF- , quando comparados ao detectada, na fase crônica da doença, uma expres camundongos sílica MIF-/-, refletindo a presença de miofibroblastos camundongos silicóticos tratados com anticorpo neutralizante anti comprometimento da função pulmonar e alteraçõe reduzidos, indicando a participação do MIF como mediador pró silicose. Em conclusão, nossos resultados indicam que o MIF coloca atuante na modulação do quadro silicótico, c terapêutica no caso da doença humana. / Silicosis is the pneumoconiosis of highest prevalence in Brazil and is of crystalline silica particles, being characterized by granuloma formation, in a way dependent on a wide range of mediato migration inhibitory factor (MIF) several inflammatory diseases to investigate the potential role of MIF in a model of (BALB/c) and MIF knockout the analyses made on day 7 (acute phase) and 28 (chronic phase). increase in the number of total l mice, on day 7 after silicosis induction mononuclear cells and neutrophil least 28 days. Tissue analyses day 7, followed by fibrotic response day 28. We also noted that silicotic mice exhibited an increase in a marked increase in the levels of MIP increase in the levels of fibrogenic cytokines TNF These phenomena directly correlated resistance and elastance) and MIF-/- silicotic mice showed hyperreactivity to methacholine of MIP-1 and MIP-2 and F4/80 expression and granuloma area phase, a marked increased in granuloma tissue area compared to WT mice, together with lower collagen deposition and and TGF- . An increase in the expression of also noted. When silicotic mice were treated with anti the reduced pulmonary function and tissue damage were noted, indicating a role for MIF as a proinflammatory mediator in silicosis. In conclusion, our results to play a relevant modulatory role in as a potential therapeutic target in human disease.
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Interação in vivo do fungo Paecilomyces lilacinus, agente causal da hialohifomicose, com o modelo murino C57BL/6

Sequeira, Danielly Corrêa Moreira de January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-11T12:37:22Z (GMT). No. of bitstreams: 4 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) danielly_sequeira_ipec_mest_2012.pdf: 2424681 bytes, checksum: ed24d6708879c54afddd527d203840cd (MD5) danielly_sequeira_ipec_mest_2012.pdf.txt: 173996 bytes, checksum: ecd8de971059c558c0dce338c325180f (MD5) danielly_sequeira_ipec_mest_2012.pdf.jpg: 1397 bytes, checksum: c17355da56b89d0e6c266d9afe07e708 (MD5) Previous issue date: 2014-05-06 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Paecilomyces lilacinus é um fungo filamentoso, hialino, assexuado e agente causal da hialohifomicose. Esse fungo é considerado um patógeno emergente e oportunista capaz de infectar crianças, adultos imunossuprimidos, como também imunocompetentes. O presente trabalho objetivou estudar a resposta à infecção, in vivo, de camundongos C57BL/6, imunocompetentes e imunossuprimidos, frente a P. lilacinus. Dois isolados de origem humana do fungo foram avaliados quanto à virulência, tendo como critérios, sinais clínicos, sobrevivência, índice esplênico, lesões histológicas nos animais e reisolamento de células fúngicas viáveis do baço. Além disso, o perfil imunológico dos animais foi feito através da quantificação de células T CD4+ e CD8+ esplênicas, seus perfis de marcadores de ativação e memória em linfócitos T (CD25, CD69 e CD62L), e da avaliação de anticorpos no plasma contra epítopos de P. lilacinus Os resultados demonstraram que ambos os isolados fúngicos apresentaram características morfológicas compatíveis com a espécie e foram capazes de infectar os animais do grupo dos imunocompetentes e provocar a doença, com manifestações clínicas, no modelo imunossuprimido. Um dos isolados, proveniente de lesão cutânea, foi considerado mais virulento, pelos critérios avaliados, que o isolado proveniente de lesão subcutânea na região da tíbia. A avaliação imunológica mostrou diferenças na cinética de expressão de moléculas de ativação pelos linfócitos CD4+ e CD8+ dos animais inoculados com os dois isolados, sendo mais recente para o isolado da região tibial, e tardia para o isolado de pele Foi possível também verificar que esse padrão se mantinha nos animais imunossuprimidos, mas com um grau de ativação aparentemente mais elevado do que nas células obtidas dos animais imunocompetentes. Com relação a avaliação da produção de anticorpos específicos contra o fungo, nossos dados sugerem que a imunossupressão não exerceu influência na resposta humoral, visto que ambos os grupos de animais, imunocompetentes e imunossuprimidos, inoculados com o fungo foram capazes de produzir anticorpos IgG específicos anti-P. lilacinus / Paecilomyces lilacinus is a filamentous, hyaline, asexual fungus and causal agent of hyalohyphomycosis. This fungus is considered an emergent and opportunist ic pathogen , to be able to infect child ren and adults i mmunosuppressed, as well as immunocompetent ones . This study investigated the response to infection, in vivo , of the immunocompetent and i mmunosuppressed C57BL/6 mice inoculated with P. lilacinus . Two strains fro m human lesions were evaluated regarding virulence using the following criteria: clinical signs, survival, splenic index, histopathological lesions and the number of viable fungal cells recovered from spleen. Besides, the immunological profile of the mice was done by quantification of CD4+ and CD8+ on splenocytes and their profiles of activation markers on T lymphocytes (CD25 and CD69), as well as memory markers (CD62L), and evaluation of antibodies in plasma against P. lilacinus epitopes . The results demon strated that both strains showed morphological features compatible with the species and were able to infect the immunocompetent group of animals and cause disease, with clinical manifestations, in the immuno supressed model. One of the strains from skin les ions was considered to be more virulent than the strain from subcutaneous lesion of the tibia area . The immunological evaluation showed differences in the activation molecules expression in CD4+ and CD8+ T cells obtained from animals infected with each fu ngal strain. Activation happened earl ier in cells from the tibia strain infected animals, when compared to those obtained from animals infected with the skin isolated strain. We were also able to observe the same pattern of expression in cells obtained f rom Immunosuppressed infected animals, although the degree of activation seem to be much higher than those observed in the immunocompetent mice. It was also possible to suggest that the immunosuppression did not interfere in the humoral immune response, s ince both groups of the animals, immunocompetent and immunosuppressed, inoculated with the fungus were able to produce specific IgG anti - P. lilacinus antibodies .
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Avaliação da associação entre expressão da proteína “Kinetoplastid Membrane Protein-11” (KMP-11) e virulência de Leishmania amazonensis

Santos, Elisangela Madureira dos January 2011 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-07-26T17:19:21Z No. of bitstreams: 1 elisangela_m_santos_ioc_bp_0050_2011.pdf: 758127 bytes, checksum: fbb2b054e3450c2d88a88136ab8e9a93 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-26T17:19:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 elisangela_m_santos_ioc_bp_0050_2011.pdf: 758127 bytes, checksum: fbb2b054e3450c2d88a88136ab8e9a93 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / As leishmanioses formam um grupo de doenças que afetam 350 milhões de pessoas atualmente, atingindo 88 países em todo o mundo com uma estimativa de 1-2 milhões de novos casos por ano. O desfecho da infecção causada por Leishmania depende tanto de fatores do patógeno como do hospedeiro, embora a virulência de Leishmania possa ser modulada por fatores ambientais e genéticos relacionados aos hospedeiros mamíferos e vetores, os determinantes moleculares são elementos-chave no estabelecimento da infecção, ou seja, são os fatores que determinam a virulência. A KMP-11 é uma glicoproteína que está presente em todos os cinetoplastideos. O presente estudo avaliou a expressão do gene de KMP-11 de L. amazonensis ao nível de RNA e ao nível de proteína, durante passagens sucessivas de promastigotas de fase estacionária através de cultivo in vitro, investigando se há associação entre a sua expressão e a virulência dos parasitos. A avaliação da virulência dos parasitos mantidos em cultura foi realizada através do acompanhamento da evolução da infecção experimental murina (modelo in vivo) durante um período de dez semanas, juntamente com a observação do surgimento de ulceração. A quantificação da carga parasitária foi realizada nos linfonodos drenantes das lesões, através da através da técnica de diluição limitante A avaliação também foi realizada pela infecção de macrófagos murinos (modelo in vitro). Os resultados de medição de pata foram analisados pelo teste não paramétrico ANOVA 2 fatores, seguido do pós-teste de Bonferroni. Além disso, foi realizada a determinação da proporção de metacíclicas nos promastigotas de fase estacionária mantidos em cultura, através da técnica de lise pelo complemento. Nossos resultados mostraram que há um decréscimo da virulência dos promastigotas de fase estacionária ao longo do número de passagens, pois os camundongos infectados com as passagens iniciais desenvolveram lesões maiores do que aqueles com os promastigotas mantidos em cultura por mais tempo. Quanto ao surgimento de ulcerações, na 10a semana pós-infecção, todos os animais infectados com promastigotas de 1a passagem apresentavam lesões ulceradas, enquanto que nenhum dos camundongos infectados com promastigotas de 20a passagem apresentava lesão ulcerada. Na infecção in vitro, a carga parasitária nos macrófagos testados diminuiu em função do número das subculturas, o que foi demonstrado através do decréscimo da porcentagem média de macrófagos infectados e pela quantidade média de amastigotas a cada 100 macrófagos infectados. A quantificação da carga parasitária foi realizada nos linfonodos drenantes da lesão dos camundongos infectados, confirmando a diminuição da virulência dos promastigotas. A quantificação da proporção de promastigotas metacíclicas demonstrou que a porcentagem diminui ao longo do tempo de subcultivo. A avaliação da expressão de KMP-11 na superfície de promastigotas por citometria de fluxo demonstrou um decréscimo na expressão da proteína proporcional ao número de subculturas. Verificou-se, portanto, uma associação entre a expressão da proteína KMP-11 e a virulência de promastigotas de L. amazonensis. Os resultados dos ensaios de PCR em tempo real demonstraram que não há diferença estatisticamente significativa na quantidade de transcritos do gene da proteína KMP-11 entre as passagens analisadas. Entretanto, a perda da virulência associada com a diminuição da expressão da proteína KMP-11 indica que esta molécula possua uma função na infectividade dos promastigotas de Leishmania amazonensis, atuando possivelmente como um fator de virulência. / The leishmaniases are a group of diseases that currently, affects 350 million people reaching 88 countries throughout world with an estimated incidence of 1-2 million new cases per year. The outcome of the infection caused by Leishmania depends on factors from the pathogen and from the host. Although Leishmania virulence can be modulated by environmental and genetic factors related to mammalian hosts and vectors, molecular determinants are key elements in the establishment of infection and for the determination, of virulence. KMP-11 is a glycoprotein which is present in all kinetoplastids. This study evaluated the gene expression of KMP-11 in L. amazonensis at RNA level and at protein level, during successive passages of in vitro culture, investigating a possible correlation between KMP-11 expression and virulence of parasites. The evaluation of the virulence of cultured parasites was performed by monitoring of the progression of the lesions in experimental murine infection (in vivo model) during ten weeks, along with the emergence of cutaneous ulcers. The quantification of parasite load was performed on draining lymph nodes using the limiting dilution analysis. The assessment of parasite virulence was also performed by the infection of murine macrophages (in vitro model). The paw measurement results were analyzed by nonparametric test ANOVA 2 way, followed by Bonferroni post-test. Furthermore, the metacyclic promastigotes proportion in stationary growth phase from cultures with different numbers of passages was evaluated by complement lysis. Our results showed a decrease in promastigotes of stationary phase virulence that correlated with the increase of the number of passages, as mice infected with the early passages developed larger lesions than those infected with promastigotes cultured for longer periods and higher numbers of passages. Concerning the development of ulcers, at 10th week post-infection, all animals infected with promastigotes of first passage presented ulcerated lesions, whereas none of the mice infected mice with promastigotes of the 20th passage showed an ulcerated lesion. Analyzing the in vitro infection, the parasite burden in macrophages decreased with the number of subcultures, as demonstrated by the decrease in the percentage of infected macrophages and in the number of amastigotes per 100 infected macrophages. The quantification of parasites in draining lymph nodes of the infected mice confirmed the decrease in the virulence of promastigotes from cultures with more passages. The estimation of the metacyclic promastigote proportions showed that the percentages decline through the time of subculture. The evaluation of KMP-11 expression on the surface of promastigotes by flow cytometry showed a decrease in protein expression proportional to the number of subcultures. Therefore, there was an association between the expression of KMP-11 protein and the virulence of L. amazonensis promastigotes. The results of real-time PCR assays showed that there is no statistically significant difference in the amount of gene transcripts of KMP-11 protein in the analyzed passages. However, the loss of virulence associated with decreased protein expression of KMP-11 indicates that this molecule may have a role in promastigotes infectivity of Leishmania amazonensis, possibly acting as a virulence factor.
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Géographie de zoonoses en Thaïlande : de la distribution des rongeurs, vecteurs et hôtes, au risque de transmission

Herbreteau, Vincent 10 December 2007 (has links) (PDF)
Longtemps considérés en Thaïlande comme simple gibier mais souvent destructeurs des cultures, les rats et les souris (Murinae) se sont révélés d'importants vecteurs de germes pathogènes pour l'Homme, depuis l'émergence soudaine de la leptospirose en 1996. Ils sont aussi responsables de la transmission du typhus des broussailles et probablement d'hantaviroses dont l'incidence reste suspectée. Cette thèse a pour objectif d'analyser la géographie de ces zoonoses afin d'en mesurer le risque de transmission à l'Homme.<br />Un important travail de terrain a permis de collecter et d'étudier les rongeurs murins dans différents milieux représentatifs de leur diversité. Parallèlement, une enquête conduite dans la province de Phrae a montré la variabilité du système de soins et des comportements de santé. Un Système d'Information Géographique « Rongeurs et santé » centralise l'intégralité des données sur l'ensemble du territoire pour une analyse spatio-temporelle.<br />Cette recherche a permis de mettre à jour la description et la distribution par télédétection des principaux rongeurs murins thaïlandais ainsi que leur implication dans la transmission de germes pathogènes. La géographie de ces zoonoses reflète des différences de niveau de vie : l'exposition de l'Homme à ces maladies résulte de la chasse et de la consommation de rongeurs mais aussi d'un accès et d'un recours aux soins limités, traduisant ainsi la pauvreté des populations touchées.<br />Ce travail offre une approche critique des méthodes alliant les outils de la géomatique, l'analyse spatiale et la télédétection, pour l'étude des zoonoses.

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