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Efeito da estimulação neonatal sobre a estrutura e o desenvolvimento folicular ovariano de ratas adultas

Frey, Rosana Maria January 2007 (has links)
A manipulação no período neonatal tem sido utilizada há algumas décadas como modelo experimental para analisar os mecanismos pelos quais variações precoces no ambiente do animal afetam o desenvolvimento de sistemas neurais, dando origem a alterações comportamentais e neuroendócrinas estáveis na vida adulta. Em ratos, a manipulação neonatal consiste do manuseio suave dos filhotes por alguns minutos, em geral durante as duas primeiras semanas de vida. Trabalhos prévios demonstram que a manipulação neonatal altera o eixo hipotálamo-hipófise-gônada, reduzindo a capacidade reprodutiva de fêmeas através da diminuição do comportamento sexual, do bloqueio da ovulação e promove um atraso na instalação da puberdade. Com isso, o objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre a função ovariana de ratas. Animais foram submetidos à manipulação neonatal durante 1 minuto, nos dez primeiros dias de vida pós-natal, e após três ciclos estrais regulares os ovários foram retirados, na fase do proestro, para análise histológica dos mesmos. A análise estrutural dos ovários das ratas manipuladas mostrou que não houve diferença estatisticamente significativa no peso ovariano, no número total de folículos antrais por ovário e nos diferentes diâmetros da espessura da camada das células da teca de folículos antrais normais e atrésicos. A manipulação neonatal induziu aumento do número de folículos antrais normais por ovário, redução no número de folículos antrais atrésicos por ovário, aumento do númerode folículos antrais normais com diâmetros inferiores a 300 mm e uma diminuição do número de folículos antrais atrésicos com diâmetros entre 401-500 mm. Em conjunto, nossos resultados demonstraram que a manipulação neonatal não induz alterações no desenvolvimento morfológico folicular e que, os mecanismos que levam a redução da capacidade reprodutiva de fêmeas provocada pela manipulação neonatal, como o bloqueio da ovulação, já visto em trabalhos do nosso laboratório, não estão associados a alterações de estrutura ovariana.
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Efeitos da manipulação neonatal sobre a proliferação celular na área pré-óptica medial, no núcleo para ventricular do hipotálamo, hipocamo e locus coeruleus

Padilha, Camila Batista January 2007 (has links)
A manipulação neonatal ocasiona alterações comportamentais frente a situações estressantes, mostrando animais hiporresponsivos ao estresse, exibindo uma menor reatividade emocional, uma menor taxa de defecação e maior exploração que os nãomanipulados quando colocados em um ambiente novo, mesmo que este inclua seu predador natural, como no caso do campo aberto com predador (Levine et al., 1967; Padoin et al., 2001; Severino et al., 2004). A manipulação neonatal prejudica ainda a função reprodutiva dos animais na idade adulta, seja na exibição do comportamento sexual em machos e em fêmeas, ou na redução ou bloqueio da ovulação e exibição de ciclos anovulatórios pelas fêmeas (Gomes et al., 1999). Outro efeito bastante marcante é observado na morfologia do encéfalo destes animais, dando suporte neural às alterações comportamentais e neuroendócrinas observadas nestes animais. O presente trabalho teve por objetivo verificar se a redução do número de neurônios em animais de 11 e 90 dias, constatada na área pré-óptica medial, no locus coeruleus e no núcleo paraventricular do hipotálamo dos animais manipulados quando comparados aos não-manipulados, deve-se a uma redução da proliferação celular nestes núcleos aos 11 dias de idade, e se o aumento do número de neurônios na região CA1 da formação hipocampal observado nos animais manipulados quando comparados aos nãomanipulados, se deve ao aumento da proliferação celular no animais manipulados também aos 11 dias de idade, logo após o término da manipulação neonatal. Foram utilizadas ratas Wistar prenhas do biotério central da UFRGS, sendo os filhotes divididos em dois grupos: Não-Manipulados e Manipulados, dos quais utilizamos os filhotes fêmeas. Para o estudo das regiões de interesse o encéfalo dos animais foi retirado após perfusão, incluído em parafina, fatiado em um micrótomo, submetido a imunoístoquímica para o BrdU, sendo o número de células contado com auxilio de um microscópio óptico. Os resultados do presente trabalho indicaram, através do uso do BrdU como marcador de proliferação celular, que a mesma encontra-se de fato alterada nas fêmeas manipuladas, sendo menor na área pré-óptica medial, núcleo paraventricular e locus coeruleus e maior na região CA1 da formação hipocampal. O registro de um menor número de células nestas estruturas não extingue a possibilidade de morte celular ocorrendo de forma concomitante a esta diminuição da proliferação celular observada neste trabalho. De maneira mais geral, a principal conclusão deste trabalho é a de que a manipulação neonatal, leva a alterações de longo prazo na morfologia do encéfalo destes filhotes, as quais são mantidas mesmo durante a idade adulta, mas que se iniciam durante a infância, nestes primeiros 10 dias de vida em que o animal recebe o estímulo da manipulação.
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Equações de estimação generalizadas (GEE) : aplicação em estudo sobre mortalidade neonatal em gemelares de Porto Alegre, RS (1995-2007)

Agranonik, Marilyn January 2009 (has links)
A gravidez múltipla, como a de gêmeos e trigêmeos, é um exemplo de conglomerado natural no qual as respostas dos fetos são interdependentes ou agregadas. Ou seja, em estudos com gêmeos e trigêmeos é esperado que exista correlação entre os dados dos irmãos. Desse modo, os modelos de regressão tradicionais, como os GLM, podem levar à inferências incorretas, uma vez que a suposição de independência entre os sujeitos não é mais satisfeita. Para solucionar este problema, Zeger e Liang (1986) propuseram uma classe de Equações de Estimação Generalizadas (GEE), semelhante aos GLM, porém, incluindo uma estrutura de correlação de trabalho nas estimativas dos parâmetros do modelo. Ainda hoje, poucos estudos utilizam esta metodologia. Considerando que a taxa de mortalidade infantil é maior em gemelares do que para os demais e a tendência de aumento da taxa de gemelaridade, existe uma preocupação crescente para um aumento do risco de morte precoce para gêmeos e trigêmeos quando comparados aos não gemelares. Este trabalho busca apresentar a metodologia do GEE, através de uma aplicação na análise de dados de mortalidade neonatal em gemelares. Foram utilizados dados de gêmeos e trigêmeos provenientes do SIM e do SINASC, nos quais todas as crianças que constituem o par ou o trio nasceram vivas em Porto Alegre, com peso superior a 500g entre 1995 a 2007. Verificou-se a associação de fatores perinatais, como peso ao nascer e índice de Apgar, com a mortalidade neonatal. Comparando os resultados obtidos no GEE com os do GLM foram encontradas pequenas diferenças nas estimativas pontuais dos parâmetros do modelo. Entretanto, ao comparar os erros padrões, as diferenças foram maiores, interferindo na significância de uma das variáveis (tipo de hospital). Maiores diferenças entre os modelos não foram encontradas, provavelmente porque o tamanho da amostra utilizado era grande. Desse modo, recomenda-se a utilização do GEE quando houver agrupamento de indivíduos, já que este modelo considera a correlação entre sujeitos do mesmo grupo e está implementado nos programas estatísticos. / Multiple births such as twins and triplets are a natural cluster in which the responses of the fetuses are interdependent. That is, in multiple births studies correlation can exists between siblings data. Therefore, traditional regression models, such as Generalized Linear Models (GLM), can lead to incorrect inferences because the assumption of independence among the subjects no longer exists. To solve this problem, Zeger and Liang (1986) proposed a class of Generalized Estimation Equation (GEE), similar to GLM, however, including a working correlation structure to estimate the regression parameters. Even today, few studies use this methodology. Considering the higth rates of infant mortality in multiple births when compared to singles and the trend of increased multiple births rate, there is a concern for an increased risk of early death for twins and triplets compared to singletons. This study present GEE through an application in neonatal mortality in twins and triplets. Data from twins and triplets were obtained from SIM and SINASC, considering only clusters were all children were live births and had more than 500g in Porto Alegre from 1995 to 2007. There was association of perinatal factors, such as birth weight and Apgar score, with neonatal mortality. Comparing the results from GEE and GLM, small differences were found in model parameters estimates. However, when comparing the standard errors, the differences were larger, interfering in the significance of a variable (type of hospital). Major differences between the models were not found, probably because the sample size used was large. Thus, it is recommended the use of GEE when there is clustered data, since this model considers the correlation between subjects within the group and is implemented in statistical programs.
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Características dos recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g e sepse neonatal tardia / Characteristics of newborn preterm infants who weigh less than 1,500 g and late-onset neonatal sepsis / Características de los recién nacidos prematuros con peso inferior a 1500g y sepsis neonatal tardía

Silva, Stella Marys Rigatti January 2014 (has links)
O aumento da sobrevida dos recém-nascidos de muito baixo peso elevou a taxa de sepse tardia nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Esses recém-nascidos necessitam de longos períodos de internação e são submetidos a diversos tratamentos que os colocam em risco de adquirir infecção. Na sepse tardia, os sintomas ocorrem a partir do quarto dia de vida ─ ou com mais de 72 horas de vida ─ e está relacionada com fatores neonatais, acometendo mais frequentemente recém-nascidos prematuros de baixo peso, que se encontram internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, sendo os agentes responsáveis de origem hospitalar. Este estudo teve o objetivo de caracterizar os recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g identificando a incidência de sepse neonatal tardia. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e prospectivo, cuja amostra foi composta por 30 recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g, internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital de Universitário de Porto Alegre. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento, registrando-se prospectivamente os dados dos pré-termos do período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da Instituição em que se desenvolveu a pesquisa. Os resultados demonstraram que dentre os 30 neonatos incluídos no estudo, 14 desenvolveram sepse neonatal tardia, representando 47% do total de RNMBP, prevalecendo o S. coagulase negativo em 12 recém nascidos, o que representou 86% de hemocultura positiva com S. coagulase negativo na amostra com sepse neonatal tardia. A maioria dos neonatos nasceu de cesariana (78%), com média de 28 ± 2 semanas de idade gestacional, sendo que 50% dos pré-termos foi classificado como pequeno para idade gestacional. O tempo de hospitalização dos recém-nascidos teve uma média de 62 ± 27 dias. O presente estudo sugere que incidência de sepse neonatal tardia em RN com peso inferior a 1.500g representa uma preocupação constante dos profissionais devido a vulnerabilidade desses pré-termos por necessitarem de tecnologias de intensivismo. Estudos futuros são necessários para investigar a população de pré-temos com peso inferior a 1.500g, buscando os fatores de riscos associados e sepse neonatal tardia a fim de elaborar e testar estratégias que promovam a prevenção da infecção nosocomial. / The increased survival of preterm low birth weight infants, results in ongoing risk of infection on Neonatal intensive care units. Very low birth weight (VLBW) neonates are in need of extra care for longer time in Neonatal intensive care units due to higher risk of infection. Late-onset sepsis’s symptoms can be detected 72 hours after the birth. This type of sepsis is healthcare-associated and is especially more easily acquired by low birth weight preterm infants. Its objective was to evaluate risk factors of late-onset sepsis in 30 preterm newborns who weigh less than 1.500g. This is an observational, prospective and descriptive study which was held in a University hospital’s Neonatal intensive care units. It was used a research tool to prospectively collect preterm neonates’ data from January, 01 2013 to December, 01 2013. The study was approved by the Institution’s Ethics and Research Committee. Results demonstrate that 14 of 30 newborns developed late-onset sepsis, which represents 47% of the Very low birth weight infants. Presence of Coagulasenegative staphylococci prevailed in 12 Very low birth weightneonates, which depicts 86% of positive blood culture for Coagulase-negative staphylococci. The majority of the infants (78%) were born by cesarean section at 28 ± 2 weeks average of gestational age. Half of the newborns (50%) were classified as small for gestational age. Neonates were hospitalized for 62 ± 27 days average. Future studies should continue investigating Very low birth weight newborns in order to develop the research on risk factor associated to late-onset sepsis, which also aims at preventing nosocomial infections in that population. / El aumento de la supervivencia de los recién nacidos con muy bajo peso elevó la taja de sepsis tardía en las Unidades de cuidados intensivos neonatales. Estos recién nacidos necesitan de períodos de internación prolongados y suelen ser sometidos a varios tratamientos que los ponen en riesgo de contraer infecciones. En la sepsis tardía, los síntomas se producen a partir del cuarto día de vida – o con más de 72 horas de vida – y están relacionados con factores neonatales, que acometen más a menudo los niños prematuros de bajo peso al nacer, que son hospitalizados en las Unidades de cuidados intensivos neonatales, siendo los agentes responsables de origen hospitalario. Este estudio tuve el objetivo de caracterizar los recién nacidos prematuros con peso inferior a 1.500g cuanto a los factores de riesgo para la sepsis neonatal tardía. Se trata de un estudio observacional, descriptivo y prospectivo, cuya amuestra fue compuesta por 30 recién nacidos prematuros con peso inferior a 1.500g, hospitalizados en la Unidades de cuidados intensivos neonatales de un Hospital Universitario de la ciudad de Porto Alegre. La captura de dados fue realizada por medio de un instrumento que registraba prospectivamente los dados de los prematuros, el periodo comprendido entre el 01 Enero 2013 hasta 31 de diciembre 2013. El estudio fue aprobado por la Comisión de Ética y Pesquisa de la institución donde la pesquisa fue desenvuelta. Los resultados mostraron que entre los 30 recién nacidos, 14 desarrollaron sepsis neonatal tardía, lo que representa 47% del total de recién nacidos con muy bajo peso, con prevalencia de S. coagulase negativo en 12recién nacidos con muy bajo peso, que representó 86% de hemocultivo positivo en las amuestras de sangre con sepsis neonatal tardía. La mayoría de los prematuros nació por cesárea (78%), con edad gestacional media de 28 ± 2 semanas y 50% de estos niños fueron clasificados como pequeños para la edad gestacional. El tiempo de hospitalización de los recién nacidos con muy bajo peso tuve una duración media de 62 ± 27 días. Otros estudios futuros son necesarios para investigar la población de prematuros con peso inferior a 1.500g, buscando los factores de riesgo asociados a la sepsis neonatal tardía, con la intención de elaborar y testar estrategias para la promoción de la prevención de la infección hospitalaria.
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Acesso crônico à dieta palatável durante o desenvolvimento aumenta a resposta ao estresse e altera preferência alimentar em ratos machos adutos

Marcolin, Marina de Lima January 2014 (has links)
Early life interventions, such as brief separation of pups from their mothers, may permanently affect several brain systems that are not yet mature, such as the stress response system. An animal model quite used to investigate these interventions is neonatal handling. Pups handled in the first two weeks of life have, as adults, less fear and increased locomotion when exposed to a new environment, and also an increased intake of palatable food when compared to non-handled animals. The consumption of high palatable foods may have “comforting” properties and may be consumed when the animal is exposed to aversive or stressful situations. Also, the increased consumption of highly palatable diets is associated with obesity, and overconsumption of sweet foods may be related to an altered brain reward circuits. The aim of this study was to evaluate the effect of neonatal handling on chronic palatable food consumption, and the interaction between these two interventions on stress response and reward system. Wistar rats were handled (10 min/day), or not (control groups), on days 1–10 after birth. Males from these groups were divided into 2 subgroups, receiving standard lab chow or standard lab chow + a highly palatable diet (enriched with simple carbohydrates, made from condensed milk) from postnatal day 21 to 61. Rats receiving the highly palatable diet consumed more food, more calories, gained more weight, but had a lower caloric efficiency than the standard chow groups. The chronic access to a highly palatable diet induced a higher response to an acute stressor, led to higher abdominal fat, plasma leptin and triglycerides, and also a lower preference for novel palatable food. The chronic consumption of food enriched with simple carbohydrates did not appear to be able to change the reward system of these animals, and the neonatal handling had no significant effect on most analyzed parameters. Further investigation is needed to understand how interventions and the type of diet eaten during development affect brain and behavior, which may help to elucidate the mechanisms underlying the alterations in brain and behavior related to eating disorders.
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Efeitos da manipulação neonatal sobre comportamentos sociais e a expressão de receptores de ocitocina em ratos neonatos e juvenis / Effects of neonatal handling on social behaviors and expression of oxytocin in rats neonates and juveniles

Karkow, Ana Raquel Menezes January 2013 (has links)
O período inicial da vida dos animais é de fundamental importância para a formação das ligações sociais e o estabelecimento da relação do indivíduo com o ambiente. O contexto do neonato é o aspecto mais importante de estimulação para os ratos recém-nascidos sendo de fundamental importância para a organização de respostas comportamentais durante as etapas precoces do desenvolvimento. O objetivo da presente tese foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre o desenvolvimento comportamental social no período pós-natal (7º e 11º dia de idade) e juvenil (25º, 30º e 35º dia de idade) e quantidade de receptores de ocitocina no córtex pré-frontal, locus coeruleus e bulbo olfatório (7º e 11º dia de idade). Os resultados demonstraram que a manipulação neonatal induz déficits em comportamentos sociais iniciais revelando ter um efeito determinante sobre o desenvolvimento do comportamento social precoces em ratos. Verificamos uma diminuição no comportamento de agregação social nas duas idades estudadas (7º e 11º dias de idade) e uma diminuição do comportamento de brincadeira nas três idades estudadas (25º 30º e 35º dias de idade). Além disto, verificamos que a manipulação neonatal diminui a expressão de receptores de ocitocina no bulbo olfatório no 30º dia de idade demonstrando que o efeito da manipulação neonatal é prevalente por toda vida do animal. Estes resultados evidenciam a importância da experiência precoce como moduladora das respostas comportamentais sociais ainda no período neonatal e na puberdade. Conclui-se assim, que, a manipulação no período neonatal interfere negativamente no estabelecimento de relações sociais, podendo ter como causa uma possível alteração no sistema ocitocinérgico. / The initial period of life in animals is of fundamental importance for the formation of social bonds and the establishment of relationships between the individual and the environment. The newborn’s context is the most important aspect of stimulation for newborn rats being essential for the organization of behavioral responses during the early stages of development. The aim of this thesis was to study the effects of neonatal handling on the behavioral development during the postnatal (7 and 11 days old) and juvenile periods (25 º, 30 º and 35 days of age), well as the amount of oxytocin receptors in prefrontal cortex, olfactory bulb and locus coeruleus (7 and 11 days of age). The results demonstrated that neonatal handling induces deficits in social behaviors revealing a decisive impact on the development of early social behavior in rats. We observed a decrease social aggregation behavior in both age groups (7 and 11 days of age) and a decrease in play behavior at the three age groups (25, 30 and 35 days old). Furthermore, we demonstrated that neonatal handling decreased the expression of oxytocin receptors in the olfactory bulb at 30 days of age showing that the effects of neonatal manipulation are prevalent throughout the animal's life. These results highlight the importance of early experience as a modulator of social behavioral responses even during the neonatal period and puberty. We conclude therefore that the manipulation during the neonatal period impairs the establishment of social relations, can be caused by a possible change in the oxytocin system.
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Fatores físicos-ambientais e organizacionais em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: implicações para a saúde do recém-nascido

Saraiva, Cristiane Aparecida Souza January 2004 (has links)
O ambiente de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é, na maioria das vezes, estressante, tanto para os recém-nascidos (RN) internados, quanto para a equipe multidisciplinar. Conforme a gravidade destes bebês, maiores serão os riscos e seqüelas que poderão sofrer. Dessa forma, este trabalho constitui-se em uma apreciação ergonômica, a qual estudou os fatores físicos e ambientais de uma unidade intensiva e suas eventuais repercussões na saúde do recém-nascido. A metodologia utilizada caracterizou-se por uma abordagem ergonômica, sendo os instrumentos de coleta de dados por meio de observações sistemáticas (onde foram identificadas e analisadas as normas e as rotinas da UTIN, o perfil dos profissionais que constituiem a equipe multidisciplinar, além dos fatores físicos e ambientais). O local de estudo foi a UTIN do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, e os resultados indicaram um ambiente muito iluminado, ruidoso e agitado. Além disso, os RN lá internados são bastante manuseados, sendo que a equipe se mostrou não orientada quanto aos riscos destes problemas. Como conclusão é importante reorganizar as formas de manuseio, treinar e orientar todos os profissionais da equipe multidisciplinar e readequar os fatores físicos e ambientais.
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Efeitos de intervenções no ambiente neonatal sobre a relação mãe-filhote e o comportamento dos ratos na idade adulta

Azevedo, Marcia Scherem January 2005 (has links)
O período neonatal corresponde ao período onde as primeiras ligações sociais do animal são formadas e o organismo está muito sensível aos efeitos de estímulos ambientais. Nas últimas décadas, tem havido um grande interesse em compreender quais fatores do ambiente neonatal e de que forma estes fatores podem exercer influência na fisiologia e no comportamento de animais que tiveram qualquer tipo de intervenção neste período. Quando adultos, os animais que sofreram intervenção neonatal apresentam uma menor secreção de corticosterona e um retorno mais rápido a concentração basal, quando submetidos a estímulos estressores. Além de alterar o eixo hipotálmo–hipófise-adrenal, estudos demonstram que ratas manipuladas apresentam ciclos estrais anovulatórios e há uma redução do comportamento sexual tanto em machos quanto em fêmeas, alterando assim o eixo hipotálamo-hipófise-gônada. A intervenção neonatal também altera a relação mãe-filhote. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo analisar se diferentes tipos de intervenção ambiental (manipulação, separação e estimulação com pincel) promovem alguma alteração na relação mãe-filhote e no comportamento dos animais adultos. Ao parirem (Dia 0), as ratas com suas ninhadas foram divididas em quatro grupos: não manipulado (controle), que não foram tocados durante os 10 primeiros dias após o nascimento; manipulados, que foram manipulados gentilmente pelo experimentador durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; separados, que foram separados da mãe durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; e estimulação tátil com pincel, que foram separados da mãe durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida, e durante este tempo foram estimulados com o auxílio de um pincel No experimento 1 foi realizado o registro do comportamento maternal, após o procedimento experimental, no 1º, 5º e 10º dia pós-parto. Neste experimento, foram analisados o comportamento da mãe de lamber os filhotes e de amamentação com dorso arqueado. No experimento 2 os ratos machos com aproximadamente 90 dias de idade e que sofreram intervenção neonatal, passaram pela análise comportamental. Foi analisada a exploração a ambientes novos e medo no campo aberto. No experimento 3, foi analisada a resposta da liberação de prolactina após estresse por contenção, também nos ratos machos com cerca de 90 dias de idade que sofreram intervenção neonatal. Os resultados mostram que ratas, cujos filhotes foram manipulados no período neonatal apresentam um aumento na duração do comportamento de lamber em relação aos grupos não manipulado, separado e estimulação tátil com pincel. No campo aberto ocorreu uma redução na latência de entradas no centro do campo aberto, bem como um aumento no tempo de permanência no centro, em ratos que foram separados e manipulados em relação aos demais. Nossos resultados mostram também que todos os grupos apresentaram um aumento na resposta da prolactina plasmática quando submetidos ao estresse após 15 minutos de contenção.
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Estudo comportamental sobre os efeitos do tratamento crônico com imipramina em ratos manipulados no período neonatal

Portella, André Krumel January 2005 (has links)
Eventos precoces, particularmente diferentes tipos de estresse, como hipóxiaisquemia, infecções, desnutrição/hipernutrição e negligência materna, podem trazer conseqüências para toda a vida. Tais conseqüências variam conforme a qualidade, a intensidade e a janela de tempo em que o agente agressor atuou, além da susceptibilidade do organismo que o recebeu. Os mecanismos pelos quais estes eventos levam a tais alterações ainda não estão totalmente esclarecidos, mas sabe-se que esta fase da vida constitui-se ao mesmo tempo de um período de hiporresponsividade ao estresse, assim como uma fase crítica para desenvolvimento de diversos órgãos e sistemas. Sabe-se que desafiando a homeostasia do organismo nesse momento, ocorre uma programação de diversos sistemas envolvidos na resposta ao estresse a um novo equilíbrio funcional, o que pode alterar a relação saúde-doença na vida adulta. Dentre os modelos para o estudo de intervenções precoces, temos a Manipulação Neonatal, que consiste numa separação breve da mãe, durante o período hiporresponsivo ao estresse. Nesse trabalho usou-se a separação por 10 min, nos primeiros 10 dias de vida. A partir desta intervenção animais tornam-se menos reativos ao estresse, apresentam comportamento menos ansioso frente a estressores e têm comportamento alimentar caracterizado por um aumento no consumo de alimento palatáveis, sem alteração no consumo de ração padrão. O controle da alimentação envolve basicamente dois componentes, um homeostático e outro hedônico. A preferência alimentar alterada dos animais manipulados no período neonatal indica possivelmente uma alteração da percepção hedônica do alimento. As vias dopaminérgicas mesolímbicas estão associadas a recompensas naturais ou biológicas como alimentação, sexo, drogadição. Sabe-se que animais manipulados no período neonatal apresentam redução de receptores D3 no núcleo acumbens. A Imipramina é um antidepressivo tricíclico que age principalmente por inibição da recaptação de serotonina e noradrenalina, e com ações indiretas sobre o sistema dopaminérgico e eixo Hipotálamo – Pituitária - Adrenal. Seu uso crônico reforça a capacidade do organismo de enfrentar o estresse e de sentir recompensas naturais como a da alimentação. O objetivo desse trabalho foi investigar se o tratamento crônico com Imipramina reverteria o comportamento alimentar alterado de animais manipulados no periodo neonatal. Adicionalmente investigou-se o efeito deste tratamento sobre outras alterações comportamentais como a menor inibição exploratória no Labirinto em Cruz Elevado e menor habituação no teste do Campo Aberto. No consumo basal de alimento doce, houve aumento de consumo de alimento doce apenas em machos manipulados, sendo que o tratamento com Imipramina diminui este efeito. Os animais machos manipulados não tiveram aumento de consumo em resposta ao estresse de contenção nem à exposição a um ambiente enriquecido, porém responderam à novidade. Novamente aqui o tratamento com Imipramina reverteu o comportamento, pois os animais tratados apresentaram maior reatividade aos estímulos, igualando seu modo de reagir ao dos animais não manipulados. As fêmeas não apresentaram diferenças no consumo de alimento doce no basal, porém o tratamento com Imipramina reduziu a intensidade da resposta aos diferentes estímulos, levando-as a um menor consumo. Nos testes comportamentais, de um modo geral, animais manipulados, tanto machos (no Labirinto em Cruz Elevado), quanto fêmeas (no Campo Aberto), mostraram sinais de menor ansiedade, sem efeito da Imipramina. Porém entre os não manipulados, a Imipramina teve efeito ansiolítico apenas em fêmeas. Tanto o tratamento medicamentoso, quanto a manipulação neonatal levaram a uma menor habituação ao Campo Aberto. Na Preferência Condicionamada de Lugar houve igual desempenho de todos os animais. O principal achado deste trabalho foi o fato dos animais manipulados não tratados com Imipramina terem apresentado uma reduzida variabilidade nas respostas decorrentes de mudanças ambientais, evidenciado tanto no comportamento alimentar persistentemente mantido no mesmo patamar (independentemente das intervenções), quanto na resistência a habituação ao Campo Aberto. A Imipramina foi eficaz em reverter apenas a alteração do comportamento alimentar de ratos machos manipulados no período neonatal, permitindo-lhes uma maior variabilidade de resposta, o que aproximou o seu comportamento ao dos animais não manipulados.
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Transporte hospitalar de recém-nascidos: um estudo à luz da ergonomia

SANTOS, Edinaldo Brito dos 09 December 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-06-04T21:05:11Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Ednaldo Brito dos Santos.pdf: 2779964 bytes, checksum: c3e1eccd9e89a8cb5e11d246f24489a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-04T21:05:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Ednaldo Brito dos Santos.pdf: 2779964 bytes, checksum: c3e1eccd9e89a8cb5e11d246f24489a6 (MD5) Previous issue date: 2016-12-09 / A neonatologia é uma das áreas da medicina que mais tem progredido com o surgimento de novos equipamentos, técnicas e conhecimentos, com destaque para as unidades neonatais, ambientes terapêuticos com complexa e sofisticada tecnologia destinada ao cuidado multiprofissional dos recém-nascidos de risco, em especial, os prematuros. Neste cenário, ocorre o transporte neonatal, procedimento realizado pelos profissionais de saúde, quando se faz necessário transferir o RN para realização de exames, consultas ou cirurgias dentro ou fora das instalações do hospital, sendo considerado um momento de vulnerabilidade para o RN, mediante o elevado risco para ocorrência de complicações. O estudo teve como objetivo propor recomendações para melhoria do transporte de recém-nascidos no contexto de uma Unidade Neonatal (UNN) de um hospital universitário. Trata-se de estudo de caso único, descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, baseado na abordagem da Análise Ergonômica do Trabalho, tendo sido utilizados: observação informal, pesquisa bibliográfica e documental, entrevista semiestruturada, aplicação de questionário e observação direta. A amostra foi composta por 50 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas que participam do transporte neonatal realizado na UNN. Os dados foram analisados através de planilhas do Microsoft Excel e do SPSS, versão 18. A partir da confrontação dos dados obtidos nas fases de análise da tarefa e análise da atividade, foi verificado que o transporte neonatal é uma tarefa complexa, com extenso protocolo de ações e procedimentos a serem observados e que demanda a correta utilização de materiais e equipamentos apropriados. Também foi possível a identificação de problemas e inconformidades, distribuídas em 07 áreas de fragilidade (ambulância, capacitação, comunicação, trajeto, equipe de transporte, incubadora e materiais e equipamentos), para as quais foram propostas recomendações que poderão contribuir para a melhoria da qualidade e da segurança do procedimento para pacientes e profissionais de saúde. / Neonatology is one of the areas of medicine that has progressed most with the emergence of new equipment, techniques and knowledge, with emphasis on neonatal units, therapeutic environments with complex and sophisticated technology aimed at multiprofessional care of at-risk newborns, in particular, the premature. In this scenario, neonatal transport occurs, a procedure performed by health professionals, when it is necessary to transfer the newborn to perform examinations, consultations or surgeries inside or outside the hospital's facilities, being considered a moment of vulnerability for the NB, through the High risk for complications. The study aimed to propose recommendations for the improvement of the transportation of newborns in the context of a Neonatal Unit (UNN) of a university hospital. This is a unique, descriptive, exploratory, qualitative approach based on the Ergonomic Work Analysis approach. Informal observation, bibliographical and documentary research, semi-structured interview, questionnaire application and direct observation were used. The sample consisted of 50 health professionals, including physicians, nurses, nursing technicians and physiotherapists participating in the neonatal transport performed at UNN. The data were analyzed through Microsoft Excel and SPSS, version 18 spreadsheets. From the analysis of the data obtained in the phases of task analysis and activity analysis, it was verified that the neonatal transport is a complex task, with an extensive protocol of Actions and procedures to be observed and that demands the correct use of appropriate materials and equipment. It was also possible to identify problems and nonconformities, distributed in 07 areas of fragility (ambulance, training, communication, route, transport team, incubator and materials and equipment), for which recommendations were proposed that could contribute to the improvement of quality and procedural safety for patients and health professionals.

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