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Cinemática de quadril, joelho e tornozelo e a atividade muscular de membros inferiores no ciclo completo da marcha de diabéticos neuropatas em diferentes cadências / Hip, knee and ankle kinematics and lower limbs muscle activity in the whole gait cycle of diabetic neuropathic individuals in different cadences

Gomes, Aline Arcanjo 14 December 2009 (has links)
A neuropatia diabética causa prejuízo nos sistemas somatossensorial e motor que resultam em alterações biomecânicas na marcha, já discutidas na literatura. Perturbar adicionalmente o sistema de controle motor de diabéticos neuropatas com uma maior demanda de produção de força e propulsão na marcha por meio do aumento de cadência pode revelar ajustes motores mais complexos para compensar os efeitos dessa perturbação e dos déficits da doença. Este estudo investigou o efeito da neuropatia diabética e da cadência na atividade eletromiográfica e na cinemática de membros inferiores durante o ciclo completo da marcha. Vinte e três não diabéticos e 23 neuropatas andaram em duas cadências (auto-selecionada e imposta: 25% maior). EMG de vasto lateral, gastrocnêmio medial (GM), fibular longo e tibial anterior (TA) foram avaliados, bem como a variação angular de quadril, joelho e tornozelo durante as fases de apoio e balanço nas duas cadências estudadas. Para análise discreta, o instante do pico de ativação dos músculos, a flexão e extensão máximas, o instante de ocorrência da flexão e extensão máximas e a amplitude de movimento de cada articulação foram determinados. As variáveis foram comparadas entre grupos e cadências nas duas fases da marcha por ANOVAs 2-fatores para medidas repetidas, seguidas do post-hoc de Tukey. As séries temporais eletromiográficas foram submetidas à análise de correlação cruzada entre os grupos. Também se avaliou a força da relação de fase entre a atividade muscular e a variação angular de joelho e tornozelo. Os coeficientes de correlação dessas relações foram comparados entre grupos e cadências por ANOVAs 2-fatores para medidas repetidas. Na análise discreta, os diabéticos apresentaram atraso de ativação do GM em ambas as fases, independente da cadência e não conseguiram adiantar a resposta de TA na cadência imposta, tal como os controles fizeram. Na cadência imposta, os diabéticos exibiram reduzida amplitude de movimento de tornozelo comparada à cadência auto-selecionada na fase de apoio, enquanto que os não diabéticos aumentaram sua amplitude de tornozelo. Os diabéticos apresentaram reduzida amplitude de joelho durante a cadência imposta na fase de apoio, sendo que esta redução foi ainda mais expressiva na fase de balanço. Na análise das séries temporais, os sinais EMG dos músculos estudados demonstraram alta similaridade no tempo entre os grupos nas cadências (coeficientes de correlação próximos a 1: máxima correlação). Correlação moderada e similar foi obtida entre grupos e cadências para a atividade muscular e a variação angular em todas as relações avaliadas, exceto a relação entre atividade do fibular longo e variação angular de tornozelo que foi maior para os diabéticos na cadência imposta. A associação dos déficits sensoriais e motores decorrentes da neuropatia diabética e o aumento de cadência durante o andar influenciaram consideravelmente a cinemática de joelho e tornozelo e a ativação muscular de GM e TA durante o ciclo da marcha. A similaridade temporal das séries pode demonstrar um ajuste cíclico dos atrasos musculares discretos observados nos diabéticos, mas qualitativamente houve diferenças na forma, sugerindo que estas séries possam ser melhor exploradas por análise de multi-resolução tempo-frequência / Hip, knee and ankle kinematics and lower limbs muscle activity in the whole gait cycle of diabetic neuropathic individuals in different cadences
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Avaliação comparativa do padrão de locomoção em atividades da vida diária de diabéticos neuropatas por meio de eletromiografia de superfície e cinemática / Comparative evaluation of the locomotor pattern of activities of daily living in diabetic neuropathic subjects through surface EMG and kinematics

Andrea Naomi Onodera 04 May 2010 (has links)
A neuropatia diabética é umas das principais complicações crônicas da Diabetes Mellitus que causa prejuízo nos sistemas somatossensorial e motor resultando em alterações biomecânicas nos padrões de locomoção. Atividades de locomoção da vida diária que provocam maior desafio mecânico e de estabilidade podem ser consideradas como um fator de risco para formação de ulcerações em diabéticos neuropatas. Assim, para o real entendimento da interferência da neuropatia diabética na realidade do paciente diabético, torna-se essencial avaliar a biomecânica de membro inferior durante a execução de tarefas motoras da vida real do paciente. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da neuropatia diabética nas características discretas e das séries temporais do padrão de ativação muscular, por meio da EMG de superfície, e da cinemática sagital de membro inferior, por meio de eletrogoniômetros, de diabéticos neuropatas (GD) e não diabéticos (GC) (n=46, GC=23, GD=23). Na análise discreta foram analisadas variáveis discretas dos envoltórios lineares dos músculos VL, GM e TA e da variação angular sagital de quadril, joelho e tornozelo. Estas variáveis foram comparadas entre grupos, em cada tarefa motora, por testes t independentes (=0,05). A análise das séries temporais eletromiográficas e de variação angular sagital foi realizada por meio da correlação cruzada de cada série entre os grupos. Também se avaliou a força da relação de fase entre a atividade muscular de VL, TA e GM com a variação angular de joelho e tornozelo, em cada grupo. Os coeficientes de correlação dessas relações foram comparados entre grupos por testes t independentes (=0,05). Os resultados demonstraram que durante o subir, os diabéticos apresentaram menor extensão de tornozelo ao final do apoio e, ao se projetarem para frente na primeira metade do apoio, fletiram menos o tornozelo. Em decorrência disto, houve um prejuízo no posicionamento ideal de tornozelo, indispensável para a ação inicial eficiente de VL. A desvantagem mecânica de VL observada no GD no início do apoio no degrau desencadeou uma ativação aumentada deste músculo ao final da fase de apoio na perna contralateral. No descer, o GD apresentou menor extensão de tornozelo no início do apoio, mas não apresentou alterações na EMG. Nos resultados da análise das séries temporais das EMG houve alta similaridade entre os grupos tanto no subir quanto no descer. A correlação entre a atividade muscular e a variação angular em todas as relações avaliadas foram significativamente mais fracas para o GD no subir para o VL joelho e GM tornozelo (relações fracas em ambos os grupos), exceto para a relação TA e tornozelo, em que o GD obteve relação moderada, enquanto o GC obteve relação fraca. No descer, as correlações foram similares entre os grupos (moderada para VL - joelho e GM - tornozelo, e fraca para TA - tornozelo). Aparentemente, o subir parece exacerbar mais os déficits motores da neuropatia diabética tanto na análise discreta quanto nas séries temporais. Apesar da similaridade temporal das séries no descer escada, qualitativamente houve diferenças na forma, sugerindo uma estratégia de recrutamento motor alterada. Em resumo, diabéticos neuropatas apresentam o padrão cinemático de tornozelo e muscular de vasto lateral e tibial anterior alterados durante estas atividades cotidianas, assim como uma alterada coordenação da ativação muscular de joelho e tornozelo com o correspondente movimento articular. Estes fatos, associados aos maiores impactos verticais do subir e descer escada podem aumentar o risco de ulceração no dia-a-dia de diabéticos neuropatas / The diabetic neuropathy is one of the main chronic complications of Diabetes Mellitus which causes damage to somatosensory and motor control systems resulting in biomechanical alterations in locomotion patterns. Locomotion activities with greater mechanical and balance demands might be considered a risk factor for ulcer formation in diabetic neuropathic patients. Therefore, to have a better understanding of the diabetic neuropatic interference in the daily life of these individuals, it is essential to evaluate the biomechanics of lower limbs during real life activities. The aim of this study was to investigate the influence of the diabetic neuropathy in the discrete characteristics and in time series of muscle activation patterns, using superficial EMG, and sagittal kinematics, using electrogoniometers, of lower limbs during stair management in diabetics (n=23) and non-diabetic individuals (n=23). The discrete analyses were done by discrete variables of VL, GM and TA linear envelopes and the sagittal angular variation of hip, knee and ankle. These variables were compared between groups in each motor task, by t test for independent samples ( = 0.05). The analyses of electromyographic and sagittal angular variation time series were performed by cross-correlation of each serie between groups. Moreover, the strength of the phase relationship between muscle activity of VL, TA and GM with the angular variation of knee and ankle was assessed in each group. The correlation coefficients of these relationships were compared between groups by independent t tests ( = 0.05). The main findings showed that during the stair ascent, diabetics had lower ankle extension at the end of stance phase, and while projecting their body forward during the first half of stance, their ankle flexion angle was also smaller. Because of that, there was a worse ankle positioning in the beginning of the stance, necessary for an efficient action of VL. The mechanical disadvantage of VL observed in diabetic neuropathic patients at the beginning of the stance phase may have triggered an increased activation in the same muscle at the end of stance in the contralateral leg. In the stair descent, diabetics had lower ankle extension at the beginning of stance, but did not show significant alterations in EMG. In the time series analysis, the EMG signals of all muscles presented higher similarities in timing across time series between groups for stair ascent and descent. The correlation obtained between groups for the muscle activity and angular variation amongst all evaluated relationships were statistically lower in the diabetic group for stair ascent (for VL-knee and GM-ankle (both groups presented weak relation), except for the relation between TA and ankle joint variation, which was moderate for the diabetic individuals and weak for controls. In the stair descent, the correlations were similar between groups (moderate relation for VL- knee and GM - ankle, and a weak relation for TA - ankle). Apparently, the stair ascent explicited motor deficits caused by diabetic neuropathy in the discrete analysis and also in the time series analysis. Although the similarities in the time series in the stair descent, qualitative shape differences were observed, suggesting a impaired pattern of motor recruitment in neuropathic patients. In summary, diabetic neuropathic individuals presented an altered ankle kinematic and VL and TA muscles activities patterns during these real life activities, and also altered coordination between muscle activity of knee and ankle and adjacent joint motion. These facts, combined to higher vertical impacts of stair ascent and descent might raise the plantar ulceration risks in the daily activities of diabetic neuropathic individuals
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Impacto da suplementação de vitamina D em adultos com diabetes Mellitus tipo 2.

CORREIA, Cristiano de Almeida 29 January 2015 (has links)
A relação entre diabetes mellitus e suas complicações e a deficiência de vitamina D tem se mostrado cada vez mais evidente em diversos estudos realizados recentemente. No entanto, muitos destes estudos são observacionais e os poucos estudos de intervenção possuem curto tempo de duração ou utilizam doses que seriam insuficientes, dificultando a definição de uma relação causal entre tais fatores. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência da reposição de vitamina D sobre o controle glicêmico e complicações diabéticas. Foram avaliados pacientes diabéticos tipo 2, com deficiência de vitamina D [25(OH)vitamina D abaixo de 30 ng/mL], sendo que tais pacientes foram aleatorizados de forma duplo-cega quanto à reposição de vitamina D3, na dose de 5000 UI diárias durante 3 meses, em dois grupos: grupo1 (n=20) e grupo 2 (n=13), que foram cruzados na metade do estudo. Foram analisadas, além dos níveis de 25(OH) vitamina D, indicadores de controle glicêmico, de inflamação sistêmica, além de outras variáveis secundárias. A neuropatia foi avaliada por meio do Escore de Sintomas Neuropáticos. Tais indicadores foram medidos no início do estudo e após 3 e 6 meses de seguimento dos pacientes. Aos 3 meses do estudo, os pacientes tiveram a intervenção alternada (de placebo para vitamina D3 e vice-versa), caracterizando um ensaio clínico cruzado ou cross-over. Após coleta dos dados e análise estatística, corrigindo-se para o efeito da sequência de intervenção, ou efeito carry-over, observou-se que nenhuma das variáveis analisadas sofreu influência estatisticamente significativa da intervenção, incluindo a própria 25-hidroxivitamina D. Dessa forma, ficou demonstrado que a reposição de vitamina D3 na dose de 5.000 UI diárias por três meses não é capaz de levar a modificações nas concentrações de 25-hidroxivitamina D, nos parâmetros de controle glicêmico, de inflamação sistêmica, no perfil lipídico, na função renal, na albuminúria e no Escore de Sintomas Neuropáticos. Tal fato suscita questões sobre a posologia ideal e dose adequada de vitamina D3 para gerar repercussão, isto é, aumento real nas concentrações de 25-hidroxivitamina D, e, assim, influenciar o controle glicêmico e os indicadores de nefropatia e neuropatia em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2. / The relationship between diabetes mellitus, its complications and vitamin D deficiency has been shown to be increasingly evident in several recent studies. However, many of these studies are observational and the few intervention studies have short duration or utilize small dosages which turns it difficult to define a causal relationship between these factors. This study aims to evaluate the influence of vitamin D replacement on glycemic control and diabetic complications. Type 2 diabetic patients deficient in vitamin D [25 (OH) vitamin D below 30 ng / ml] were evaluated and randomized in a double-blind fashion concerning to replacement of vitamin D into two groups: group 1 (n = 20) and group 2 (n = 13) that were crossed in the middle of the study. In addition to levels of 25 (OH) vitamin D, plasma concentrations of calcium, phosphorus, magnesium, glycated hemoglobin, fasting glucose, fasting insulin, C-peptide, ultrasensitive PCR, lipid profile and plasma creatinine, along with the albumin / creatinine ratio in spot urine sample were analyzed and calculated HOMA-IR and beta indexes (Homeostasis Model Assessment - Insulin resistance and beta) to determine the degree of insulin resistance and secretion, respectively. The neuropathy was assessed by Neuropathy Symptom Score. Such markers were measured at baseline and after 3 and 6 months of follow-up. At 3 months of follow-up patients had intervention changed (vitamin D3 to placebo and vice versa) featuring a cross-over clinical trial. After data collection and statistical analysis correcting for the intervening sequence or carry-over effect, was observed that none of the variables suffered statistically significant interference by the intervention, including 25-hydroxyvitamin D itself, demonstrating that replacement of vitamin D3 in a dose of 5000 IU per day for three months are not able to lead to changes in the concentration of 25- hydroxyvitamin D, glycemic control parameters, systemic inflammation, lipid profile, the renal function parameters, in albuminuria and Neuropathy Symptom Score. It raises issues about the ideal and proper dosage of vitamin D3 to bring forth a real increase in concentrations of 25-hydroxyvitamin D and thus influence glycemic control nephropathy and neuropathy in type 2 diabetic patients.
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Disfunção cognitiva em pacientes diabéticos não insulino-dependentes com neuropatia autonômica

Zaslavsky, Lerida Maria Araujo January 1994 (has links)
Alteração da função cognitiva tem sido descrita em pacientes diabéticos tipo TI (DM TI) associada à neuropatia periférica, ao mau controle metabólico e a um efeito inespecífico da doença crônica. O objetivo deste estudo transversal controlado foi determinar se a disfunção cognitiva nestes pacientes está, por si só, associada à presença de neuropatia autonômica (NA), avaliada através dos testes cardiovasculares propostos por Ewing. Foram estudados 20 pacientes DM II com NA (14 homens e 6 mulheres; idade = 60±1 anos), 29 pacientes DM TI sem NA (14 homens e 15 mulheres; idade = 59±1 anos) e 34 pacientes não-diabéticos com doenças articulares não-infla matórias ( l O homens e 24 mulheres; idade = 58±1 anos), comparáveis em idade, nível de escolaridade e duração de doença. A função cognitiva foi avaliada através de testes de memória verbal - imediata e recente (span de dígitos; span de palavras), memória visual - imediata e recente (reconhecimento de silhuetas de torres e de faces famosas) e memória remota (datas de eventos importantes). Os pacientes DM II com NA apresentaram escores significativamente mais baixos em testes de memória visual do que os pacientes DM II sem NA e do que os controles (torres imediata = 5 versus 7 e 6; torres recente = 4 versus 6 e 6; faces = 16 versus 18 e 18; respectivamente; Kruskal-Wams; p < 0,05). Não houve diferenças no desempenho em testes de memória verbal e memória remota (Kmskal-Wallis; p > 0.05). Outros fatores como a idade, a escolaridade, a duração de doença e a glicemia de jejum, que poderiam interferir no desempenho cognitivo, foram analisados através da regressão linear múltipla. Esta análise revelou que o desempenho nos testes de memória visual permaneceu significativamente associado à presença de NA (p = 0,0054; r:2 parcial = 0,166 e p = 0,0076; r2 parcial = 0,163, nos testes de torres). Correlações negativas (r = -0,25 e r = -0,24) foram observadas entre os escores nos testes de memória visual (FACE e TOR F, respectivamente) e o número de testes cardiovasculares anormais. Concluiu-se que a disfunção cognitiva na área de memória visual nos pacientes DM II está associada à presença e ao grau de neuropatia autonômica. Este trabalho foi apresentado, parcialmente, no 29th Annual Meeting of the European Association for the Study of Diabetes, Istanbul, Turkey, 6-9th September, 1993. / Abnormal cognitive function in Type 2 diabetic patients has been associated with peripheral neuropathy, poor metabolic contrai and a non-specific effect of chronic disease. A cross-sectional controlled study was conducted to determine whether autonomic neuropathy (AN), defined according to cardiovascular tests as proposed by Ewing, is independently associated with cognitive dysfunction in Type 2 diabetic patients. Study participants were 20 Type 2 diabetic patieuts witb AN (14 males and 6 females; age = 60±1 years); 29 Type 2 diabetic patients without AN (14 males and 15 females; age = 59±1 years) aud 34 non diabetic patients with non-inflammatory articular disease (10 males and 24 females; age = 58± 1 years), matched by age, educational level and duration of disease. Cognitive functiou was evaluated by tests of verbal - immediate and receut (digit span; word span), visual - immediate and recent (recognition of silhouettes of towers and famous faces) and remate memory (dates of important events). Diabetic patients with AN obtained significantly lower scores in visual memory tests than diabetic patients without AN and controls (towers immediate = 7 versus 6 versus 6; towers recent = 4 versus 6 versus 6; faces = 16 versus 18 versus 18, respectively; Kruskal-Wallis; p < 0.05). Talking into account other factors (age, educational level, duration of disease and fasting plasma glucose) that could interfere with performance in cognitive tests, stepwise multiple regression analysis disclosed that performance in visual tests remained significantly associated to AN (p = 0,0054; partial r2 = 0,166 aud p = 0,0076; parcial r2 = 0,163 for TOWER 1 and TOWER F, respectively). Negative correlations (Spearman; r = -0,25 and r= -0, 24) were observed between the scores in visual memory tests (FACES and TOWER F, respectively) and the number of abnormal cardiovascular tests. In conclusion, decreased visual cognitive function in Type 2 diabetic patients is associated to the presence and degree of AN.
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Aspectos clínico-neurológicos da neuropatia motora multifocal / Clinical neurological aspects of multifocal motor neuropathy

Lourenço, Paula Marques 11 July 2016 (has links)
A neuropatia motora multifocal (NMM) é uma neuropatia inflamatória de baixa prevalência, 0,6/100.000 pacientes, caracterizada por uma fraqueza muscular progressiva, assimétrica e distal, sem comprometimento sensitivo. A NMM pode mimetizar a esclerose lateral amiotrófica (ELA), outras variantes da doença do neurônio motor e outras polineuropatias inflamatórias desmielinizantes crônicas, com início assimétrico. A diferenciação é importante, tendo em vista as especificidades da evolução e do tratamento das referidas neuropatias. O principal achado eletrofisiológico é o bloqueio de condução nervosa na ausência de anormalidades sensitivas. A fisiopatogenia da NMM é pouco conhecida. O frequente achado de anticorpos circulantes contra o monoassialogangliosídeo (GM1) é sugestivo de que possa haver seu comprometimento em alterações estruturais nodais e perinodais, com comprometimento multifocal da condução nervosa. O corolário desses distúrbios são paresias e paralisias, também de distribuição multifocal. A Imunoglobulina humana por via endovenosa em altas doses constitui o tratamento de escolha. Novas estratégias de tratamento alternativas são necessárias para prevenir fraqueza muscular permanente e incapacidade. Poucos estudos e revisões bibliográficas têm elucidado as características clínicas da NMM, com a ausência na literatura de publicações de série de casos nacionais. No presente estudo, a partir de uma revisão retrospectiva, serão avaliados os aspectos clínicos- eletrofisiológicos da NMM, a fim de se obter um maior entendimento da evolução da doença. / The multifocal motor neuropathy (MMN) is an inflammatory neuropathy that has low prevalence (0.6 / 100,000 patients). It is characterized by progressive, asymmetric and distal muscle weakness without sensory impairment. The MMN can mimic amyotrophic lateral sclerosis (ALS), other motor neuron disease variants and other chronic inflammatory demyelinating polyneuropathy, with asymmetric start. Differentiation is important, given the specificities of the development and treatment of these neuropathies. The main electrophysiological finding is the nerve conduction block in the absence of sensory abnormalities. The pathophysiology of MMN is little known. The frequent finding of circulating antibodies against monoassialogangliosides (GM1) is suggestive that there may be their involvement in nodal and perinodal structural changes with multifocal impairment of nerve conduction. The corollary of these disorders is paresis and paralysis, with also multifocal distribution. The human immunoglobulin intravenously in high doses constitutes the treatment of choice. New alternative treatment strategies are needed to prevent permanent muscle weakness and disability. Few studies and literature reviews have elucidated the clinical features of MMN and there are no case series publications in the national literature. In this study, from a retrospective review, will be assessed clinic and electrophysiological features of MMN in order to obtain a greater understanding of disease progression.
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Cinemática de quadril, joelho e tornozelo e a atividade muscular de membros inferiores no ciclo completo da marcha de diabéticos neuropatas em diferentes cadências / Hip, knee and ankle kinematics and lower limbs muscle activity in the whole gait cycle of diabetic neuropathic individuals in different cadences

Aline Arcanjo Gomes 14 December 2009 (has links)
A neuropatia diabética causa prejuízo nos sistemas somatossensorial e motor que resultam em alterações biomecânicas na marcha, já discutidas na literatura. Perturbar adicionalmente o sistema de controle motor de diabéticos neuropatas com uma maior demanda de produção de força e propulsão na marcha por meio do aumento de cadência pode revelar ajustes motores mais complexos para compensar os efeitos dessa perturbação e dos déficits da doença. Este estudo investigou o efeito da neuropatia diabética e da cadência na atividade eletromiográfica e na cinemática de membros inferiores durante o ciclo completo da marcha. Vinte e três não diabéticos e 23 neuropatas andaram em duas cadências (auto-selecionada e imposta: 25% maior). EMG de vasto lateral, gastrocnêmio medial (GM), fibular longo e tibial anterior (TA) foram avaliados, bem como a variação angular de quadril, joelho e tornozelo durante as fases de apoio e balanço nas duas cadências estudadas. Para análise discreta, o instante do pico de ativação dos músculos, a flexão e extensão máximas, o instante de ocorrência da flexão e extensão máximas e a amplitude de movimento de cada articulação foram determinados. As variáveis foram comparadas entre grupos e cadências nas duas fases da marcha por ANOVAs 2-fatores para medidas repetidas, seguidas do post-hoc de Tukey. As séries temporais eletromiográficas foram submetidas à análise de correlação cruzada entre os grupos. Também se avaliou a força da relação de fase entre a atividade muscular e a variação angular de joelho e tornozelo. Os coeficientes de correlação dessas relações foram comparados entre grupos e cadências por ANOVAs 2-fatores para medidas repetidas. Na análise discreta, os diabéticos apresentaram atraso de ativação do GM em ambas as fases, independente da cadência e não conseguiram adiantar a resposta de TA na cadência imposta, tal como os controles fizeram. Na cadência imposta, os diabéticos exibiram reduzida amplitude de movimento de tornozelo comparada à cadência auto-selecionada na fase de apoio, enquanto que os não diabéticos aumentaram sua amplitude de tornozelo. Os diabéticos apresentaram reduzida amplitude de joelho durante a cadência imposta na fase de apoio, sendo que esta redução foi ainda mais expressiva na fase de balanço. Na análise das séries temporais, os sinais EMG dos músculos estudados demonstraram alta similaridade no tempo entre os grupos nas cadências (coeficientes de correlação próximos a 1: máxima correlação). Correlação moderada e similar foi obtida entre grupos e cadências para a atividade muscular e a variação angular em todas as relações avaliadas, exceto a relação entre atividade do fibular longo e variação angular de tornozelo que foi maior para os diabéticos na cadência imposta. A associação dos déficits sensoriais e motores decorrentes da neuropatia diabética e o aumento de cadência durante o andar influenciaram consideravelmente a cinemática de joelho e tornozelo e a ativação muscular de GM e TA durante o ciclo da marcha. A similaridade temporal das séries pode demonstrar um ajuste cíclico dos atrasos musculares discretos observados nos diabéticos, mas qualitativamente houve diferenças na forma, sugerindo que estas séries possam ser melhor exploradas por análise de multi-resolução tempo-frequência / Hip, knee and ankle kinematics and lower limbs muscle activity in the whole gait cycle of diabetic neuropathic individuals in different cadences
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Efeitos dos compostos quercetina, quercetina em nanoemuls?o, resveratrol e rutina sobre a hepatotoxicidade e neurotoxicidade induzidas por oxaliplatina em camundongos

Schwingel, Tania Elaine 24 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:51:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 451624.pdf: 961299 bytes, checksum: 1cc816e2a5732637ef64d561c9f1cccc (MD5) Previous issue date: 2013-09-24 / Introduction : Oxaliplatin is an antineoplastic agent widely used in the treatment of some tumors. It is a third-generation platinum compound developed with the purpose of overcoming the limitations of toxicity, tumor resistance and poor oral bioavailability associated to cisplatin administration. Oxaliplatin-associated neurotoxicity represents the main dose limiting and there is not suitable treatment. Increasing doses of oxaliplatin can leed to the development of mechanical allodynia, cold sensitivity and peripheral sensory neuropathy, with increase of symptoms. Furthermore, despite its usefulness, chemotherapy with oxaliplatin increases the rate of developing hepatic damages together with inflammatory activity. This might be termed chemotherapy-associated steatohepatitis (CASH), a most severe form of non-alcoholic fatty liver disease. Therefore, in the presentstudy, we aimed to compare the effect of antioxidant compounds on simultaneous development of oxaliplatin-induced hepato and neurotoxicity in mice. Methods : The Balb/c mice were treated with doses of oxaliplatin (OXA) for 6 weeks, 10 mg/kg, intraperitoneally (i.p), resulting in mechanical allodynia, and hepatic steatosis. We administered antioxidants compounds such as rutin (RUT) (20 mg/Kg/d), resveratrol (RVS) (100 mg/Kg/d), quercetin (QT) (20 mg/Kg/d) and nanoquerecetin (NQT) (20 mg/Kg/d) daily by gavageto Balb/c. N-acetyl-cysteine was used as control. Euthanasiaoccurred onday 43after treatment. We evaluated mechanical nociceptive threshold, ALT/AST, histopathological analysisand MPOactivity. Statistical analyses were made one way ANOVA, followed by Bonferroni post hoc test. Results : The treatments with RSV, RUT or NQT were able to prevent mechanical allodynia when compared to OXA group. Regarding the effect on steatohepatitis, resveratrol, quercetin and quercetin nanoemulsion almost completely reversed the mean liver weight increase by OXA. In accordance with these previous data, histological evaluation depicted attenuation all features of hepatic steatosis evaluated in resveratrol, rutin, quercetin and quercetin nanoemulsion groups. On the other hand, only quercetin and quercetin nanoemulsion treatments were able to reduce neutrophils migration measured by MPO activity. Conclusion : These results suggest that the use of compounds such as resveratrol, rutin, quercetin and quercetin nanoemulsion can beeffective to avoid oxaliplatin-inducing hepato and neurotoxicity in a rodent model. / Introdu??o : A oxaliplatina ? um agente antineopl?sico e tem sido amplamenteutilizado no tratamento de v?rios tumores. ? um composto derivado da platina de terceira gera??o desenvolvido com o prop?sito de ultrapassar as limita??es da toxicidade, a resist?ncia do tumor e a fraca biodisponibilidade oral associada ? administra??o decisplatina. Sintomas de neurotoxicidade est?o associados ao uso da oxaliplatina e n?o existe tratamento adequado. Doses crescentes de oxaliplatina podem levar ao desenvolvimento de sensibilidade a frio e neuropatia sensorial perif?rica, e a um aumento da intensidade dos sintomas. Al?m disso, apesar da sua utilidade, a quimioterapia aumenta a taxa de desenvolvimento de danos hep?ticos com atividade inflamat?ria. Esta manifesta??o pode ser chamada de esteato-hepatite associada ? quimioterapia (CASH), uma forma mais grave da doen?a hep?tica gordurosa n?o alco?lica. Deste modo, o presente estudo, objetivou comparar o efeito de alguns compostos antioxidantes no desenvolvimento simult?neo da hepato e neurotoxicidade induzida pela oxaliplatina em camundungos. M?todos : Os camundongos Balb/c foram tratados intraperitonealmente (i.p.), com doses de 10 mg/kg de oxaliplatina durante 6 semanas, resultando em anodinia mec?nica, e indu??o de esteatose hep?tica. Os compostos rutina (RUT) (20 mg/Kg/d), resveratrol (RSV) (100 mg/Kg/dia), quercetina (QT) (20 mg/Kg/dia) e nanoquerecetina (NQT) (20 mg/Kg/dia), foram administrados diariamente por gavagem aos camundongos. N-acetilciste?na foi utilizada como controle. A eutan?sia ocorreu no 43? dia ap?s o tratamento. Foram analisadas a nocicep??o mec?nica, as aminotransferases ALT/AST, foi realizada avalia??o histopatol?gica e da atividade da mieloperoxidase. A an?lise estat?stica foi realizada por ANOVA de uma via seguida do teste de Bonferroni. Resultados : Os tratamentos comresveratrol, rutinaouquercetina em nanoemuls?oforam capazes de impedira alodiniamec?nica, quandocomparados com o grupotratado com oxaliplatina. Em rela??o aoefeito sobre aesteato-hepatite, os tratamentos com resveratrol, quercetina e quercetina em nanoemuls?oreverteramsignificativamenteoaumento depeso m?dio do f?gadoinduzido pela oxaliplatina. Corroborando com estes dados, a avalia??ohistol?gicamostrou uma atenua??o em todas as caracter?sticas deesteatose hep?tica avaliados nos grupostratados com resveratrol, rutina, quercetina e quercetina em nanoemuls?o, apresentando caracter?sticas semelhantes ao controle positivo com N-acetilciste?na. Por outrolado,apenasos tratamentoscom quercetina e quercetina em nanoemuls?o foram capazes dereduzir a migra??ode neutr?filosmedidapela atividadede mieloperoxidase. Conclus?o : Os resultados sugerem que o uso dos compostos resveratrol, rutina, quercetina e quercetina em nanoemuls?opodem se alternativas efetivas para o tratamento
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Baropodometria em indivíduos diabéticos e pré-diabéticos, com e sem neuropatia

Robinson, Caroline Cabral January 2011 (has links)
Indivíduos diabéticos, principalmente aqueles que desenvolvem neuropatia periférica, são suscetíveis ao desenvolvimento de úlceras plantares relacionadas à neuropatia e ao aumento da pressão plantar na região anterior dos pés, decorrentes tanto da perda de sensibilidade quanto das deformidades nos pés, ambas associadas ao curso da doença. Indivíduos pré-diabéticos também apresentam risco em potencial para o desenvolvimento de neuropatias periféricas. A presente pesquisa teve como objetivo principal, estudar a distribuição da pressão plantar, através da baropodometria dinâmica, em um grupo de indivíduos diabéticos e um grupo de indivíduos pré-diabéticos (ambos com ou sem neuropatia periférica sensitivo motora ou autonômica cardíaca), em comparação à indivíduos controle. As variáveis baropodométricas foram comparadas entre os grupos e correlacionadas a fatores que podem interferir na distribuição da pressão plantar. O grupo diabético apresentou alteração na distribuição da pressão plantar, com aumento dos valores das variáveis picos de pressão plantar e integral da pressão versus o tempo nas regiões do mediopé, metatarsos e hálux, sem associação aos demais fatores intervenientes estudados, além de apresentar aumento do tempo de contato total do passo e do percentual do tempo de contato durante o passo na região do mediopé. O grupo pré-diabético apresentou um padrão similar ao diabético, em relação à distribuição da pressão plantar e aos demais parâmetros baropodométricos, exceto no tempo de contato total do passo que foi similar ao grupo controle. Conclui-se que indivíduos diabéticos sem deformidades nos pés, com e sem neuropatia periférica, apresentam alterações na distribuição da pressão plantar, e que os indivíduos pré-diabéticos já apresentam alterações similares às encontradas nos diabéticos. / Subjects with diabetic disease, mainly that with peripheral neuropathy, are susceptible to develop plantar ulcers that could be associated with neuropathy or with the high plantar pressure values found in the plantar forefoot (midfoot, metatarsal heads and hallux) due the peripheral sensory loss and/or foot deformities that occurs as the developing of diabetes. Pre-diabetic subjects show a potential risk for peripheral neuropathy development, too. The main objective of this work was to study the plantar pressure distribution, through baropodometry access, in a group of diabetic and a group of pre-diabetic subjects (both the two groups with or without peripheral neuropathy or autonomic cardiac neuropathy) comparing to a group of healthy subjects. The baropodometric variables were compared among the three groups and correlated whit intervenient factors that could modify plantar pressure distribution. The diabetic group showed alterations in plantar pressure distribution with increased peak plantar pressures and pressure time integral at midfoot, metatarsal heads and hallux, without association whit other studied intervenient factors, and an increase in the total step time contact and percentage of contact time, during the roll over progress, in the midfoot. The pre-diabetic group presented a plantar pressure distribution pattern and baropodometric parameters similar to the diabetic group, excepting the total step time contact which was similar to the healthy group. This fact is been shown for the first time and points to a demand of interventions to pre-diabetic in order to prevent plantar injuries, like ulcers. In conclusion, diabetic subjects without foot deformities, with or without peripheral neuropathy show early modifications in plantar pressure distribuition and pre-diabetic sujtects can show modifications in plantar pressure distribution similar to those found in the diabetic subjects.
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Revisão sistemática da eficácia da atividade física pré-programada e supervisionada no tratamento complementar da polineuropatia diabética periférica

Lima, Renata Aparecida de Oliveira January 2017 (has links)
Orientador: Vania dos Santos Nunes Nogueira / Resumo: Além das complicações agudas relacionadas à hiperglicemia, os pacientes com Diabetes Mellitus terão ao decorrer da vida várias complicações crônicas que juntas contribuirão para uma maior morbidade e mortalidade nesses indivíduos. A Polineuropatia Diabética Periférica (PND) é uma dessas complicações, que além dos sintomas de parestesia e hiperestesia, bem como vários tipos de dor espontânea, pode levar a diminuição do equilíbrio postural e aumento do risco de quedas. Objetivo: realizar uma revisão sistemática para avaliar a eficácia do exercício físico pré-programado e supervisionado no tratamento complementar da PND. Métodos: foram criadas estratégias de busca gerais e adaptáveis às bases de dados eletrônicas na área da saúde EMBASE, MEDLINE, CENTRAL (Registro de Ensaios Controlados da Colaboração Cochrane), LILACS e PEDro. Nós incluímos estudos randomizados, nos quais os pacientes com PND foram alocados a participar ou não de um programa pré-determinado e supervisionado de atividade física. Os desfechos primários foram: número de quedas, melhora do risco de cair (aferida pelo Teste de Alcance Funcional (TAF), Teste Get Up and Go (TUG), Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), estabilometria, apoio unipodal) e melhora do medo de cair (mensurada pelo Fall Efficacy Scale International – FES-I). Os desfechos homogêneos e com a mesma unidade de medida em pelo menos dois estudos foram plotados em uma metanálise, utilizando-se o software Review Manager 5.3. A qualida... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In addition to acute complications related to hyperglycemia, patients with Diabetes Mellitus develop several chronic complications throughout life that together contribute to greater morbidity and mortality in these individuals. Peripheral Diabetic Polyneuropathy (PND) is one of these complications, which, in addition to symptoms of paresthesia and hyperesthesia, and several types of spontaneous pain, can lead to a decrease in postural balance and an increased risk of falls. Objective: We performed a systematic review to evaluate the effectiveness of pre-programmed and supervised physical activity in the complementary treatment of PND. Methods: General and adaptive search strategies were created for electronic databases in the health area; Embase, Medline, CENTRAL-Cochrane, Lilacs, and PEDro. We included randomized trials in which patients with PND were allocated to participate or not in a pre-determined and supervised program of physical activity. The primary outcomes were: number of falls, improvement in the risk of falls (measured by the Functional Reach Test (FRT), Get Up and Go Test (TUG), Berg Balance Scale (BBS), stabilometry, and one leg stance test) and improvement in fear of falling (measured by the Fall Efficacy Scale International – FES-I). The homogeneous outcomes, with the same unit of measurement in at least two studies were plotted in a meta-analysis, using the software Review Manager 5.3. The quality of evidence was generated in accordance w... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Disfunção cognitiva em pacientes diabéticos não insulino-dependentes com neuropatia autonômica

Zaslavsky, Lerida Maria Araujo January 1994 (has links)
Alteração da função cognitiva tem sido descrita em pacientes diabéticos tipo TI (DM TI) associada à neuropatia periférica, ao mau controle metabólico e a um efeito inespecífico da doença crônica. O objetivo deste estudo transversal controlado foi determinar se a disfunção cognitiva nestes pacientes está, por si só, associada à presença de neuropatia autonômica (NA), avaliada através dos testes cardiovasculares propostos por Ewing. Foram estudados 20 pacientes DM II com NA (14 homens e 6 mulheres; idade = 60±1 anos), 29 pacientes DM TI sem NA (14 homens e 15 mulheres; idade = 59±1 anos) e 34 pacientes não-diabéticos com doenças articulares não-infla matórias ( l O homens e 24 mulheres; idade = 58±1 anos), comparáveis em idade, nível de escolaridade e duração de doença. A função cognitiva foi avaliada através de testes de memória verbal - imediata e recente (span de dígitos; span de palavras), memória visual - imediata e recente (reconhecimento de silhuetas de torres e de faces famosas) e memória remota (datas de eventos importantes). Os pacientes DM II com NA apresentaram escores significativamente mais baixos em testes de memória visual do que os pacientes DM II sem NA e do que os controles (torres imediata = 5 versus 7 e 6; torres recente = 4 versus 6 e 6; faces = 16 versus 18 e 18; respectivamente; Kruskal-Wams; p < 0,05). Não houve diferenças no desempenho em testes de memória verbal e memória remota (Kmskal-Wallis; p > 0.05). Outros fatores como a idade, a escolaridade, a duração de doença e a glicemia de jejum, que poderiam interferir no desempenho cognitivo, foram analisados através da regressão linear múltipla. Esta análise revelou que o desempenho nos testes de memória visual permaneceu significativamente associado à presença de NA (p = 0,0054; r:2 parcial = 0,166 e p = 0,0076; r2 parcial = 0,163, nos testes de torres). Correlações negativas (r = -0,25 e r = -0,24) foram observadas entre os escores nos testes de memória visual (FACE e TOR F, respectivamente) e o número de testes cardiovasculares anormais. Concluiu-se que a disfunção cognitiva na área de memória visual nos pacientes DM II está associada à presença e ao grau de neuropatia autonômica. Este trabalho foi apresentado, parcialmente, no 29th Annual Meeting of the European Association for the Study of Diabetes, Istanbul, Turkey, 6-9th September, 1993. / Abnormal cognitive function in Type 2 diabetic patients has been associated with peripheral neuropathy, poor metabolic contrai and a non-specific effect of chronic disease. A cross-sectional controlled study was conducted to determine whether autonomic neuropathy (AN), defined according to cardiovascular tests as proposed by Ewing, is independently associated with cognitive dysfunction in Type 2 diabetic patients. Study participants were 20 Type 2 diabetic patieuts witb AN (14 males and 6 females; age = 60±1 years); 29 Type 2 diabetic patients without AN (14 males and 15 females; age = 59±1 years) aud 34 non diabetic patients with non-inflammatory articular disease (10 males and 24 females; age = 58± 1 years), matched by age, educational level and duration of disease. Cognitive functiou was evaluated by tests of verbal - immediate and receut (digit span; word span), visual - immediate and recent (recognition of silhouettes of towers and famous faces) and remate memory (dates of important events). Diabetic patients with AN obtained significantly lower scores in visual memory tests than diabetic patients without AN and controls (towers immediate = 7 versus 6 versus 6; towers recent = 4 versus 6 versus 6; faces = 16 versus 18 versus 18, respectively; Kruskal-Wallis; p < 0.05). Talking into account other factors (age, educational level, duration of disease and fasting plasma glucose) that could interfere with performance in cognitive tests, stepwise multiple regression analysis disclosed that performance in visual tests remained significantly associated to AN (p = 0,0054; partial r2 = 0,166 aud p = 0,0076; parcial r2 = 0,163 for TOWER 1 and TOWER F, respectively). Negative correlations (Spearman; r = -0,25 and r= -0, 24) were observed between the scores in visual memory tests (FACES and TOWER F, respectively) and the number of abnormal cardiovascular tests. In conclusion, decreased visual cognitive function in Type 2 diabetic patients is associated to the presence and degree of AN.

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