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我國國家檔案館組織與功能之研究 / The organizations and functions of the National Archives of the Republic of China唐建清, Tang, Cheng-Ching Unknown Date (has links)
近年來,世界各國紛紛設立國家檔案館以保存其珍貴的國家檔案,我國以往的國家檔案由國史館兼管,主要的館藏仍以歷史檔案為主,許多珍貴的國家檔案無法得到妥善的保存,至為遺憾,因而更顯得成立國家檔案館之迫切需要。本研究的目的在了解國、內外國家檔案館的現狀,發掘國內檔案事業所面臨的問題,並提供一些淺見供我國國家檔案館之成立、發展方向之參考,並不意欲創造或建構一個實際的、理想中的國家檔案館。更具體的說,本研究的目的在於藉助國家最高檔案指導機構之組織與功能的研究,提出國家檔案事業、及檔案學的意義與價值之再思考。本研究探討了國外國家檔案館的成立過程,及其組織與功能發揮之現況、國內檔案事業的發展債形,並運用了深度訪談與仿德爾斐的研究方法,與國內關心檔案事業的專家、先進作了一番深入的意見交流,得到了一些寶貴的結論。 / Although the Academia Historica has preserved records of the Republic of China since 1912, it emphasizes the preservation of historical documents only. Today most countries have established National Archives. The author would like to suggest an establishment of the National Archives of the Republic of China. Based on the system and practice of the NARA - PRO、Mainland China's National Archives, and the great opinions of 16 experts', the author would like to suggest guidelines for establishing the National Archives of the Republic of China.
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Censura e cultura nos anos 1970 : o caso de Calabar, de Chico Buarque e Ruy GuerraAlcântara, Candice de Morais January 2011 (has links)
Este trabalho estuda a censura da peça e das canções de Calabar: o elogio da traição, de Chico Buarque e Ruy Guerra, ocorrida entre 1973 e 1980, durante o regime militar. A partir dos documentos armazenados no Arquivo Nacional, em Brasília, referentes ao acervo da Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) – subordinada ao Departamento de Polícia Federal (DPF) e responsável pela censura de peças teatrais, canções e filmes –, é possível recuperar a história dessa obra nos bastidores dos órgãos repressores. Com a análise dos papéis relacionados ao texto teatral e às canções, juntamente com o exame do LP lançado por Chico em 1973, Chico Canta, observamos que a DCDP fez cortes ao script e a algumas canções, além de proibir a gravação de outras músicas. Apesar dessas determinações, a Divisão emitiu o certificado liberatório para a encenação em 16 de maio de 1973, permitindoa ao público maior de idade. Entretanto, em 15 de janeiro de 1974, a montagem foi proibida em todo o território nacional pelo DPF. Meses antes do veto, o DPF avocara o script para reexame impedindo a estreia do espetáculo. Assim, Calabar ganhou os palcos somente em 1980, após o estabelecimento do Conselho Superior de Censura (CSC), composto por quinze membros – provenientes do governo e da sociedade – com objetivo de rever os vetos proferidos pela ditadura. O CSC avaliou o percurso da peça na censura e concluiu que o veto do DPF não seguiu a recomendação de liberação da DCDP. Por meio do estudo desse e de outros documentos, verificamos que os censores avaliavam tanto o conteúdo político quanto o moral. Percebemos, inclusive, casos em que os profissionais do veto identificaram o teor de crítica política do texto ou das canções, mas optaram pela liberação. Em algumas músicas, provavelmente, por considerar a crítica política sutil e de difícil compreensão pelo público. No caso da encenação, por preferirem esperar o ensaio geral para avaliar a montagem da cena e, se julgassem necessário, proferirem novos cortes. O trabalho visa compreender por que Chico e Ruy buscam um episódio do século XVII para questionar o regime ditatorial vigente e porque Polícia Federal se incomodou tanto com a obra composta pela dupla. / This work presents an analysis of the censorship applied upon both the play itself and the songs that compose Calabar: o elogio da traição (Calabar: the compliment on betrayal, free translation), written by Chico Buarque and Ruy Guerra. The object of this work is the censorship which took place between the years of 1973 and 1980, during Brazil’s military regime. From the documents that were filed in the National Archive, in the city of Brasilia, which former belonged to the Divisão de Censura de Diversões Públicas’ (DCDP) – an organ linked to the Brazilian Federal Police, in charge of censoring public entertainment such as plays, songs and films – collection, it is possible to reconstruct the history of Calabar from inside the repressive organs. By studying the documents related to the play and its songs, as well as the LP released by Chico Buarque in 1973, Chico Canta (Chico sings, free translation), we could observe that the DCDP removed parts of the script and songs, and prevented the artist from recording some other songs. Furthermore, the DCDP issued a certificate releasing the play on May 16th, 1973, but only allowing people over 18 years of age to attend to it. However, on January 15th, 1974, the play was forbidden in all national territory by the Brazilian Federal Police (DPF). Months before the veto, the DPF asked the script back for reexamination, which prevented the play’s debut. Calabar was staged only in 1980, after the Censorship Council (CSC) was created. The CSC had 15 members – from both the government and the society – and the purpose of reviewing the vetos from the military. They examined the play and concluded that the veto did not follow DCDP’s recommendation for releasing it. After analyzing the documents, we verified that the censors evaluated both the political and moral contents. Remarkably, there were even some cases in which the censors could see the political content within the text or songs, but chose to release them. It is possible that they released some songs because they considered the criticism to be very subtle and difficult for the public to understand. In the case of the play itself, we believe they chose to wait for the dress rehearsal to judge the scene and, if necessary, make further cuts. This work aims to clarify why Chico Buarque and Ruy Guerra resorted to an 18th century episode to question the dictatorial government and why their work bothered so much the Federal Police.
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Censura e cultura nos anos 1970 : o caso de Calabar, de Chico Buarque e Ruy GuerraAlcântara, Candice de Morais January 2011 (has links)
Este trabalho estuda a censura da peça e das canções de Calabar: o elogio da traição, de Chico Buarque e Ruy Guerra, ocorrida entre 1973 e 1980, durante o regime militar. A partir dos documentos armazenados no Arquivo Nacional, em Brasília, referentes ao acervo da Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) – subordinada ao Departamento de Polícia Federal (DPF) e responsável pela censura de peças teatrais, canções e filmes –, é possível recuperar a história dessa obra nos bastidores dos órgãos repressores. Com a análise dos papéis relacionados ao texto teatral e às canções, juntamente com o exame do LP lançado por Chico em 1973, Chico Canta, observamos que a DCDP fez cortes ao script e a algumas canções, além de proibir a gravação de outras músicas. Apesar dessas determinações, a Divisão emitiu o certificado liberatório para a encenação em 16 de maio de 1973, permitindoa ao público maior de idade. Entretanto, em 15 de janeiro de 1974, a montagem foi proibida em todo o território nacional pelo DPF. Meses antes do veto, o DPF avocara o script para reexame impedindo a estreia do espetáculo. Assim, Calabar ganhou os palcos somente em 1980, após o estabelecimento do Conselho Superior de Censura (CSC), composto por quinze membros – provenientes do governo e da sociedade – com objetivo de rever os vetos proferidos pela ditadura. O CSC avaliou o percurso da peça na censura e concluiu que o veto do DPF não seguiu a recomendação de liberação da DCDP. Por meio do estudo desse e de outros documentos, verificamos que os censores avaliavam tanto o conteúdo político quanto o moral. Percebemos, inclusive, casos em que os profissionais do veto identificaram o teor de crítica política do texto ou das canções, mas optaram pela liberação. Em algumas músicas, provavelmente, por considerar a crítica política sutil e de difícil compreensão pelo público. No caso da encenação, por preferirem esperar o ensaio geral para avaliar a montagem da cena e, se julgassem necessário, proferirem novos cortes. O trabalho visa compreender por que Chico e Ruy buscam um episódio do século XVII para questionar o regime ditatorial vigente e porque Polícia Federal se incomodou tanto com a obra composta pela dupla. / This work presents an analysis of the censorship applied upon both the play itself and the songs that compose Calabar: o elogio da traição (Calabar: the compliment on betrayal, free translation), written by Chico Buarque and Ruy Guerra. The object of this work is the censorship which took place between the years of 1973 and 1980, during Brazil’s military regime. From the documents that were filed in the National Archive, in the city of Brasilia, which former belonged to the Divisão de Censura de Diversões Públicas’ (DCDP) – an organ linked to the Brazilian Federal Police, in charge of censoring public entertainment such as plays, songs and films – collection, it is possible to reconstruct the history of Calabar from inside the repressive organs. By studying the documents related to the play and its songs, as well as the LP released by Chico Buarque in 1973, Chico Canta (Chico sings, free translation), we could observe that the DCDP removed parts of the script and songs, and prevented the artist from recording some other songs. Furthermore, the DCDP issued a certificate releasing the play on May 16th, 1973, but only allowing people over 18 years of age to attend to it. However, on January 15th, 1974, the play was forbidden in all national territory by the Brazilian Federal Police (DPF). Months before the veto, the DPF asked the script back for reexamination, which prevented the play’s debut. Calabar was staged only in 1980, after the Censorship Council (CSC) was created. The CSC had 15 members – from both the government and the society – and the purpose of reviewing the vetos from the military. They examined the play and concluded that the veto did not follow DCDP’s recommendation for releasing it. After analyzing the documents, we verified that the censors evaluated both the political and moral contents. Remarkably, there were even some cases in which the censors could see the political content within the text or songs, but chose to release them. It is possible that they released some songs because they considered the criticism to be very subtle and difficult for the public to understand. In the case of the play itself, we believe they chose to wait for the dress rehearsal to judge the scene and, if necessary, make further cuts. This work aims to clarify why Chico Buarque and Ruy Guerra resorted to an 18th century episode to question the dictatorial government and why their work bothered so much the Federal Police.
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Censura e cultura nos anos 1970 : o caso de Calabar, de Chico Buarque e Ruy GuerraAlcântara, Candice de Morais January 2011 (has links)
Este trabalho estuda a censura da peça e das canções de Calabar: o elogio da traição, de Chico Buarque e Ruy Guerra, ocorrida entre 1973 e 1980, durante o regime militar. A partir dos documentos armazenados no Arquivo Nacional, em Brasília, referentes ao acervo da Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) – subordinada ao Departamento de Polícia Federal (DPF) e responsável pela censura de peças teatrais, canções e filmes –, é possível recuperar a história dessa obra nos bastidores dos órgãos repressores. Com a análise dos papéis relacionados ao texto teatral e às canções, juntamente com o exame do LP lançado por Chico em 1973, Chico Canta, observamos que a DCDP fez cortes ao script e a algumas canções, além de proibir a gravação de outras músicas. Apesar dessas determinações, a Divisão emitiu o certificado liberatório para a encenação em 16 de maio de 1973, permitindoa ao público maior de idade. Entretanto, em 15 de janeiro de 1974, a montagem foi proibida em todo o território nacional pelo DPF. Meses antes do veto, o DPF avocara o script para reexame impedindo a estreia do espetáculo. Assim, Calabar ganhou os palcos somente em 1980, após o estabelecimento do Conselho Superior de Censura (CSC), composto por quinze membros – provenientes do governo e da sociedade – com objetivo de rever os vetos proferidos pela ditadura. O CSC avaliou o percurso da peça na censura e concluiu que o veto do DPF não seguiu a recomendação de liberação da DCDP. Por meio do estudo desse e de outros documentos, verificamos que os censores avaliavam tanto o conteúdo político quanto o moral. Percebemos, inclusive, casos em que os profissionais do veto identificaram o teor de crítica política do texto ou das canções, mas optaram pela liberação. Em algumas músicas, provavelmente, por considerar a crítica política sutil e de difícil compreensão pelo público. No caso da encenação, por preferirem esperar o ensaio geral para avaliar a montagem da cena e, se julgassem necessário, proferirem novos cortes. O trabalho visa compreender por que Chico e Ruy buscam um episódio do século XVII para questionar o regime ditatorial vigente e porque Polícia Federal se incomodou tanto com a obra composta pela dupla. / This work presents an analysis of the censorship applied upon both the play itself and the songs that compose Calabar: o elogio da traição (Calabar: the compliment on betrayal, free translation), written by Chico Buarque and Ruy Guerra. The object of this work is the censorship which took place between the years of 1973 and 1980, during Brazil’s military regime. From the documents that were filed in the National Archive, in the city of Brasilia, which former belonged to the Divisão de Censura de Diversões Públicas’ (DCDP) – an organ linked to the Brazilian Federal Police, in charge of censoring public entertainment such as plays, songs and films – collection, it is possible to reconstruct the history of Calabar from inside the repressive organs. By studying the documents related to the play and its songs, as well as the LP released by Chico Buarque in 1973, Chico Canta (Chico sings, free translation), we could observe that the DCDP removed parts of the script and songs, and prevented the artist from recording some other songs. Furthermore, the DCDP issued a certificate releasing the play on May 16th, 1973, but only allowing people over 18 years of age to attend to it. However, on January 15th, 1974, the play was forbidden in all national territory by the Brazilian Federal Police (DPF). Months before the veto, the DPF asked the script back for reexamination, which prevented the play’s debut. Calabar was staged only in 1980, after the Censorship Council (CSC) was created. The CSC had 15 members – from both the government and the society – and the purpose of reviewing the vetos from the military. They examined the play and concluded that the veto did not follow DCDP’s recommendation for releasing it. After analyzing the documents, we verified that the censors evaluated both the political and moral contents. Remarkably, there were even some cases in which the censors could see the political content within the text or songs, but chose to release them. It is possible that they released some songs because they considered the criticism to be very subtle and difficult for the public to understand. In the case of the play itself, we believe they chose to wait for the dress rehearsal to judge the scene and, if necessary, make further cuts. This work aims to clarify why Chico Buarque and Ruy Guerra resorted to an 18th century episode to question the dictatorial government and why their work bothered so much the Federal Police.
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