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A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa / La sátira de Lima Barreto en Numa e a NinfaSantos, Jonatan de Souza [UNESP] 30 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / No presente trabalho buscamos compreender como a sátira se constrói no romance Numa e a Ninfa, publicado pela primeira vez no jornal A Noite, no ano de 1915, por Lima Barreto. Na análise da construção do narrador irônico que movimenta a perspectiva satírica no romance, problematiza-se a representação da realidade política brasileira do início do século XX na obra do autor, ressaltando o tratamento dado aos temas da reforma arquitetônica ocorrida no Rio de Janeiro, do preconceito que permaneceu mesmo após a Lei Áurea, da ascensão do capitalismo nos anos iniciais da República, da imprensa que se tornou vítima da influência capitalista, da maneira como o autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma viu a sociedade carioca de seu tempo sem deixar de anunciar seu pensamento sobre a comunhão proposta à humanidade. Nesse sentido, consideramos como a sátira se realizou no Pré-Modernismo, antes de tudo retomando suas definições, lembrando textos publicados em revistas como O Pirralho, Revista Fon! Fon!, especialmente o artigo “Urupês”, de Monteiro Lobato. Ao reconhecer esses aspectos, realizamos a análise do romance, ressaltando os personagens caricaturizados, a ironia do narrador, a desmistificação dos personagens que representam líderes políticos e as perspectivas utópicas do autor que são antevistas na norma satírica, que desconstrói o status quo em favor de uma nova ordem. / En el presente trabajo buscamos comprender como la sátira se construye en la novela Numa e a Ninfa, publicado por primera vez en el periodico A Noite, el año 1915, por Lima Barreto. En el análisis de la construcción del narrador irónico que mueve la perspectiva satírica en la novela, se problematiza la representación de la realidad política brasileña del principio del siglo XX en la obra del autor, resaltando el tratamiento dado a los temas de la reforma arquitectónica que se ocurrió en Río de Janeiro, del prejuicio que se ha permanecido mismo tras la Ley Áurea, del ascenso del capitalismo en los años iniciales de la República, de la prensa que se torna víctima de las influencias capitalistas, de la manera como el autor de Triste fim de Policarpo Quaresma miró la sociedad carioca de su tiempo jamás olvidándose de expresar su pensamiento acerca de la comunión propuesta a la humanidad. Por lo tanto, consideramos como la sátira se realizó en el Pré-Modernismo, al comprender sus definiciones por medio de los textos publicados en periódicos como O Pirralho, Revista Fon! Fon!, y de manera especial el artículo “Urupês”, de Monteiro Lobato. Al reconocer esos aspectos, realizamos el análisis de la novela, destacando los personajes caricaturizados, la ironía del narrador, la desmitificación de los personajes que representan líderes políticos y las perspectivas utópicas del autor que son antevistas en la norma satírica, que desconstruye el status quo em favor de un nuevo orden. / CNPq: 134001/2014-1
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As versões de Numa e a ninfa e o intermediário Aventuras do Dr. Bogóloff: palco de exibição literária do escritor Afonso Henriques de Lima BarretoBartels, Mirian 17 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-17 / PROQUALI (UFJF) / Numa e a ninfa, obra do escritor pré-modernista Afonso Henriques de Lima
Barreto, foi publicada em 1915, tendo como alicerces o conto homônimo “Numa e
a ninfa” e Aventuras do Dr. Bogóloff, publicados em 1911 e 1912,
respectivamente. Esta dissertação foi desenvolvida sob distintos olhares, que,
entretanto, inter-relacionam-se: o primeiro olhar, fundamento desta pesquisa,
volta-se para a teoria da transtextualidade de Gérard Genette: Numa e a ninfa, o
romance, é hipertexto, enquanto os demais “Numa e a ninfa”, o conto, e
Aventuras do Dr. Bogóloff, a crônica, são hipotextos. Tanto os textos de partida
quanto o texto de chegada permitiram o aproveitamento do contexto sociopolítico
do início da República, que tem o caráter de denúncia no palco da exibição
literária. Um outro olhar, não menos importante, contemplou a teoria da Nova
Crítica, que avalia os elementos da narrativa, confirmando a importância de se
pesquisar um texto literário sob a ótica da sua estrutura. Ambas as análises são
complementares e expõem a escritura genuína de Lima Barreto nos primórdios do
século XX. / Numa e a ninfa, a novel from the pre-modernist writer Afonso Henriques de Lima
Barreto, was published in 1915, and its basis was the namesake short story
“Numa e a ninfa” and Aventuras do Dr. Bogóloff, published in 1911 and 1912,
respectively. This thesis was developed under different views that, however,
interrelate with each other: the first view, this research’s basis, is related to the
transtextuality theory by Gérard Genette: Numa e a ninfa, the novel, is a
hypertext, and the others “Numa e a ninfa”, the short story, and Aventuras do Dr.
Bogóloff, the chronicle, are both hypotexts. Both the source texts and the target
text allowed the use of the social-political context in the beginning of the Republic,
which has the nature of complaint in the stage of the literary display. Another view,
not the least, has beheld the New Criticism theory, which evaluates the narrative
factors, confirming the importance of researching a literary text beneath the
perspective of its structure. Both analysis are additional and show Lima Barreto's
genuine writing in the beginning of the twentieth century.
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O discurso às avessas em Numa e a Ninfa de Lima Barreto / Inverted discourse in Numa e a Ninfa by Lima BarretoPinto, Rose Maria 22 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-22 / The objective of this research is to recognize and analyze the diversity of social voices present in Lima Barreto s novel Numa e a Ninfa, written in 1915. Possessing an innovative style and an inverted discourse, contradictory to the official patterns, Barreto was responsible for introducing a new type of literature, one which integrates fiction to reality, with the portrayal of the First Republic s social, political, and historical facts. The understanding of Barreto s proposal in creating the interaction among different fields of knowledge is, in this work, based on Mikhail Bakhtin s Diologism, which
analyzes language s possibility to establish continuous linkages between individuals and societies, enabling a better understanding of them. In an objective, clear, and ironic
way, Barreto s works analyze the individuals, their attitudes and social relations, attempting to incite the reader towards perception and conscience of a true reality underneath the masks worn for the performance of social roles. Through the depiction of characters such as Edgarda, Numa Pompílio, and Benevenuto, the author molds stereotypes, which denounce ambition, hypocrisy, and selfishness, common aspects among politicians. The ironical approaches used throughout the narrative identify Barreto s tone, used to combat, through literature, the social mishaps present in the politics of the Brazilian society. In order to promote the discussion about irony, Linda Hutcheon s and Colin Muecke s concepts are fundamental, as this resource provides the reader a more active interpretative process. The comparative path taken by Barreto, in Numa e a Ninfa, is also another efficient aspect to denounce and question the posture and character of people s representatives. The author confronts his fictitious characters
Numa Pompílio and Edgarda with the Roman historical figures Numa Pompílio and the Egeria nymph (714-671 b.C.) in order to lead the reader s perception of inverted discourse, evinced by the contrasting characteristics. Numa e a Ninfa is a novel which portrays Lima Barreto s trajetory in his search for a less alienating literature and for one that conducts the reader to a posture of inquirer of reality and active participant. / Este trabalho busca reconhecer e analisar a diversidade de vozes social, política e histórica, existentes no discurso da obra Numa e a Ninfa (1915) de Lima Barreto. Dono de um estilo inovador e com um discurso às avessas, contrário aos padrões oficiais, o escritor abriu caminhos para um novo tipo de literatura, que integra à ficção, aspectos pertencentes à realidade, retratando os acontecimentos sociais, políticos e históricos pertencentes à 1a República. A compreensão da proposta barretiana de criar a interação entre campos de saberes diferenciados é, neste trabalho, fundamentada a partir da Teoria do Dialogismo, de Mikhail Bakhtin, que analisa as possibilidades da linguagem de estabelecer elos contínuos entre os indivíduos e as sociedades, possibilitando maior
entendimento sobre os mesmos. De forma objetiva, clara e irônica, a obra de Barreto analisa os indivíduos, suas atitudes e relações sociais, procurando instigar no leitor a percepção e conscientização da verdadeira realidade por detrás das máscaras usadas nas representações de papéis sociais. Através da retratação das personagens Edgarda, Numa
Pompílio e Benevenuto, o autor molda estereótipos, que servem para denunciar a ambição, a corrupção, o descaso, a hipocrisia e o egoísmo, comuns aos membros da classe política. As abordagens irônicas utilizadas no decorrer da narrativa retratam o tom usado por Barreto para combater, por intermédio da literatura, as mazelas sociais que assolam a política e a sociedade brasileira. A fim de promover a discussão sobre a ironia, busca-se junto aos conceitos propostos por Linda Hutcheon e Douglas Colin Muecke compreender a capacidade deste recurso, em quebrar as amarras que dificultam as possibilidades do leitor de torna-se mais ativo durante o processo interpretativo. O caminho percorrido por Barreto, em Numa e a Ninfa encontra, também, na comparação, outro aspecto capaz de denunciar e questionar o caráter e a postura dos representantes do povo. O autor utiliza o confronto entre as personagens barretianas Numa Pompílio e Edgarda, com as da história romana de Numa Pompílio e a Ninfa Egéria (714 a 671 a.C.), e induz a percepção do leitor sobre o diálogo ao revés, constatado no
confronto de características tão distintas. Numa e a Ninfa é uma obra que retrata a trajetória de Lima Barreto em busca de uma literatura menos alienante e direcionadora de um leitor com postura de agente questionador e atuante em sua realidade.
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Modos de narrar, modos de revelar: representações do universo político em Numa e a Ninfa de Lima BarretoRocha, Patrícia Bastos 06 June 2017 (has links)
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DISSERTAÇÃO PATRICIA BASTOS ROCHA PÓS DEFESA.pdf: 1159512 bytes, checksum: 577fef8bfaaaaeb5de7765751a4d06a6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação analisa, tendo como referência o legado teórico de
Mikhail Bakhtin, os discursos presentes no romance Numa e a Ninfa, de Lima
Barreto, publicado em 1915. A narrativa, um roman à clef, enfoca personagens
envolvidos com o meio político, tais como deputados, senadores, jornalistas,
militares, esposas, amantes, viúvas e agitadores populares, assentados em
velhos hábitos, que a despeito da recém-fundada república, viviam em busca
de benefícios particulares. Pensar sobre o escritor Lima Barreto nos evoca a
questão da autoria; por sua vez, a noção do narrador de Numa e a Ninfa nos
coloca em contato com a questão do autor-criador. Considerando as
concepções de Bakhtin sobre o discurso literário, ao longo deste trabalho
procedemos à análise do discurso do narrador e dos personagens do romance.
Por fim, articulamos uma reflexão acerca da crítica irônica às ideologias que
compunham as práticas sociais, entre as figurações ali retratadas. A ironia é
então o modo de revelar a crítica que compõe a narrativa / This dissertation analyzes, with reference to the theoretical legacy of Mikhail Bakhtin,
the discourses present in the novel Numa e a Ninfa, of Lima Barreto, published in
1915. The narrative, a roman à clef, focuses on characters involved in the political
environment, such as deputies, senators, journalists, military, wives, lovers, widows
and popular agitators, settled into old habits, that despite the newly founded republic,
lived in search of particular benefits. Think about the writer Lima Barreto evokes the
question of authorship; in turn, the notion of a narrator puts us in touch with the
question of the author-creator. Considering the concepts of Bakhtin’s literary discourse
on, throughout this work we proceeded to the narrator's discourse analysis and the
characters of the novel. Finally, we articulate a reflection about the ironic critique of
ideologies of the social practices between there portrayed figurations. The irony is the
way to reveal the criticism in the narrative
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