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Uma compreensão da loucura em Quincas Borba, O louco do Cati e O Grande Mentecapto / Una comprensión de la locura en Quincas Borba, O louco do Cati e O Grande MentecaptoCastro, Maraiza Almeida Ruiz de [UNESP] 22 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente estudo visa mostrar como a loucura é representada nos romances brasileiros Quincas Borba (1891), do escritor carioca Machado de Assis, O louco do Cati (1942), do escritor gaúcho Dyonélio Machado e O Grande Mentecapto (1979), do escritor mineiro Fernando Sabino. Considerando estas três narrativas, situadas em um período que se estende desde o final do século XIX até o final do século XX, objetiva-se investigar as estratégias e recursos narrativos utilizados pelos narradores/autores para apresentar os protagonistas Rubião, o louco do Cati e Geraldo Viramundo como indivíduos loucos, inadaptados à realidade social com a qual se deparam e, consequentemente, marginalizados. Compreendendo o romance machadiano Quincas Borba como uma matriz formal e temática para a representação da loucura, esta pesquisa tem, ainda, o intuito de evidenciar o diálogo que este romance estabelece com os seus sucessores O louco do Cati e O Grande Mentecapto, apontando semelhanças e diferenças encontradas entre eles. Como apoio teórico, contribuem para essa empreitada os estudos de Michael Foucault a respeito da psiquiatria e sua relação com o poder e o saber, além da fortuna crítica de cada autor e obra discutidos. Os resultados mostram que os três romances utilizam elementos típicos da tradição literária dionisíaca, tais como: o jogo de mascaramentos dos narradores, o dialogismo, a polifonia, o humor por meio da forma narrativa tragicômica, dentre outros recursos, sobretudo no caso de Machado de Assis. Por meio da criação de uma forma narrativa singular, cada uma das três obras representa a loucura de modo que ela seja capaz de problematizar a falta de lógica dos discursos, das instituições, da política, da religiosidade, dos pressupostos psiquiátricos e da organização social vigente, em diferentes épocas. Nessa trajetória da Literatura Brasileira, Machado de Assis foi quem deu os primeiros e muito significativos passos, na medida em que a loucura dos protagonistas desnuda a loucura social brasileira e expõe os jogos de poder dissimulados sob as relações humanas e sob as sociabilidades. / This study aims to show how craziness is represented in the Brazilian novels Quincas Borba (1891), by the Rio writer Machado de Assis, O louco do Cati (1942), by the writer Dyonélio Machado, from Rio Grande do Sul, and O Grande Mentecapto (1979), by Fernando Sabino. Considering these three narratives, located in a period that extends from the end of the nineteenth century to the end of the twentieth century, the objective is to investigate the strategies and narrative resources used by the narrators/authors to present the protagonists Rubião, Cati, and Geraldo Viramundo as crazy individuals, unsuited to the social reality that they encounter and, consequently, marginalized. Understanding the novel Quincas Borba, by Machado de Assis, as a formal and thematic matrix for the representation of craziness, this research also has the intention of highlighting the dialogue that this novel establishes with its successors O louco do Cati and O Grande Mentecapto, pointing out similarities and differences found among them. As a theoretical support, Michael Foucault’s studies on psychiatry and its relation to power and knowledge, as well as the critical fortune of each author and work discussed, contribute to this thesis. The results show that the three novels use elements typical of the Dionysian literary tradition, such as: the masquerading game of narrators, dialogism, polyphony, humor through the tragicomic narrative form, among other resources, especially in the case of Machado de Assis. Through the creation of a singular narrative form, each of the three works represents craziness so that it is capable of problematizing the lack of logic of discourses, institutions, politics, religiosity, psychiatric presuppositions and current social organization, at different times. In this trajectory of the Brazilian Literature, Machado de Assis was the one who gave the first and very significant steps, insofar as the protagonists’ craziness undresses the Brazilian social craziness and exposes the games of power concealed under human relations and under the sociabilities. / 3300415-3
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O grande mentecapto, de F. Sabino : a construção literária e social do anti-herói Geraldo ViramundoAragão, Hudson Oliveira Fontes 28 August 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / We will analyse O grande mentecapto: relato das aventuras e desventuras de Viramundo e de suas inenarráveis peregrinações (1979), the second novel of the “mineiro” writer Fernando Sabino. We considered the work as neopicaresque, such as the theoretical approach of González (1994), and we had in mind that it is a comical genre of literature as well and to apply for a popular setting of main character: the roguery, in the Brazilian literature, usually is followed by the chimerical idealism of Don Quijote (1605; 1615), by Miguel de Cervantes Saavedra. Far beyond of the comical and quixotic adventures, the anti-hero of the novel reverberate as well the tragic face of his intertextual model, because Geraldo Viramundo, “mineiro” walker, will be arrested, interned in psychiatric asylums and including murdered by the crowd, in a public lynching, being a scapegoat, just like Jesus Christ. The violence that the main character is submitted in the plot will be analysed, second the modern jurisprudence, through Michel Foucault (1975), and in an anthropologic and religious level, via René Girard (1972; 1975). The way of analysis will consider still the Brazilian representations – specially the Tiradentes – and the universal ones of the novel (more precisely the Christian elaboration of the main character) and the study will conclude that, in a national point of view, O grande mentecapto is pessimistic, but from the human and universal point of view, it propitiate us, in the chimerical space of the future, a possible escape of the violences that operates the mechanisms of the social coercion. / Analisaremos O grande mentecapto: relato das aventuras e desventuras de Viramundo e de suas inenarráveis peregrinações (1979), o segundo romance do escritor mineiro Fernando Sabino. Ao considerarmos a obra como neopicaresca, segundo o aporte teórico de Mário González (1994), tivemos em mente que ela também é um gênero cômico de literatura e concorre para uma configuração popular de protagonista: o pícaro, em nossas letras, costuma vir acompanhado do idealismo utópico do Don Quijote (1605; 1615), de Miguel de Cervantes Saavedra. Para além das cômicas e quixotescas aventuras, o anti-herói do romance também reverbera a face trágica de seus modelos intertextuais, pois Geraldo Viramundo, andarilho mineiro, será preso, internado em manicômios e até assassinado por uma multidão, em um linchamento público, constituindo-se um bode expiatório, à semelhança de Jesus Cristo. A violência a que o protagonista é submetido no enredo será analisada, segundo a jurisprudência moderna, através de Michel Foucault (1975), e num nível antropológico e religioso, via René Girard (1972; 1985). O percurso de análise considerará ainda as representações brasileiras – especialmente a de Tiradentes – e universais da obra (mais precisamente a elaboração cristã do protagonista) e concluirá que, de um ponto de vista nacional, O grande mentecapto apresenta uma visão pessimista, mas que, do ponto de vista humano e universal, propicia-nos, no espaço utópico do porvir, uma possível libertação das violências que operam os mecanismos de coerção social.
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O Grande Mentecapto: romance carnavalizadoCastro, Maraiza Almeida Ruiz de [UNESP] 17 February 2014 (has links) (PDF)
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000814018.pdf: 674343 bytes, checksum: 337a34de8afad5d219a43ce0d4475005 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente estudo cumpre o objetivo de mostrar como o romance brasileiro O Grande Mentecapto: relato das aventuras e desventuras de Viramundo e de suas inenarráveis peregrinações, de Fernando Sabino, publicado em 1979, é uma obra contemporânea que dialoga, ao mesmo tempo, com a tradição literária carnavalizada. Com base nas considerações de Michael Bakhtin sobre a carnavalização, é possível notar que o narrador de O Grande Mentecapto envolve o leitor em um jogo de máscaras, tornando o seu modo de narrar moderno e o seu texto ambivalente. Além disso, a polifonia e a intertextualidade, bem como os elementos da cultura popular brasileira, estão presentes nos discursos que integram o romance e ajudam a compor sua multiplicidade. O protagonista do romance, Geraldo Viramundo, revela-se também complexo e ambivalente, assumindo várias identidades e máscaras e trazendo o olhar liberto e renovador típico das obras carnavalizadas. Simultaneamente, por ser um personagem que oscila entre herói e anti-herói, louco e lúcido, sublime e grotesco, livre e preso, familiar e desconhecido, marginalizado e amigável, brasileiro e universal, ele representa, em um andamento tragicômico, grandes conflitos sociais e profundas crises humanas. Por fim, a trajetória de Viramundo é fragmentada e contém imprecisões temporal e espacial típicas das obras contemporâneas ao mesmo tempo em que a narrativa converge o tempo todo para o simbolismo da praça pública, caracterizador das obras carnavalizadas. O Grande Mentecapto também pode ser lido como uma alegoria de uma determinada estrutura social brasileira, por meio de relações instauradas entre a ficção e acontecimentos sócio-históricos ocorridos tanto no tempo da narrativa como na época de publicação do romance. Portanto, nota-se que o lugar de O Grande Mentecapto na produção literária brasileira é o de um romance que resgata elementos da tradição carnavalizada combinando-os com ... / This study fulfills the aim of showing how the Brazilian novel O Grande Mentecapto: relato das aventuras e desventuras de Viramundo e de suas inenarráveis peregrinações, by Fernando Sabino, published in 1979, is a contemporary work which converses at the same time,with the carnivalized literary tradition. Based on Michael Bakhtin's considerations about carnivalization, is possible to note that the narrator of O Grande Mentecapto involves the read in a game of masks, changing his way to narrate modern and his text in ambivalent. Furthermore, polyphony and intertextuality, as well as Brazilian popular culture's elements, are present in the speeches that integrate the novel and help composing its multiplicity. The novel’s protagonist, Geraldo Viramundo, proves to be complex and ambivalent, taking on various identities and masks and bringing a typical liberating and renovating view of carnivalized works. Simultaneously, being a character that oscillates between hero and antihero, crazy and lucid, sublime and grotesque, free and trapped, familiar and unknown, marginalized and well liked, Brazilian and universal, he represents the big social conflicts and the human crisis in a deep manner. Finally, the Viramundo's trajectory is fragmented and contains the typical temporal and spatial imprecision of contemporary works while the narrative converges all the time the symbolism of the public square, which characterize the carnivalized works. So, O Grande Mentecapto can also be read as an allegory of a determined Brazilian social structure, thorough relations done between fiction and social historical facts that occurred not only in the narrative time, but in the publication’s epoch of the novel. Therefore, we note that O Grande Mentecapto’s place in Brazilian literary production is a novel that rescues carnivalized tradition's elements combining them with contemporary literature's aspects
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