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Desenvolvimento da flor e da inflorescência em espécies de Moraceae / Flower and inflorescence development of Moraceae species.

Viviane Gonçalves Leite 04 November 2016 (has links)
As flores das espécies de Moraceae são díclinas (= unissexuais), aclamídeas ou monoclamídeas, pequenas e chama a atenção o gineceu por ser unilocular e uniovulado, mas com aspecto tubular no decorrer do desenvolvimento, resultado de pseudomonomeria. Estas flores estão inseridas em inflorescências consideravelmente diversas em termos estruturais, além de apresentarem síndromes de polinização diferentes. Assim, os objetivos deste trabalho foram esclarecer as vias que originam as diferentes formas de inflorescências e elucidar condições florais enigmáticas como a ausência de perianto e gineceu pseudomonômero, utilizando sete espécies de linhagens diferentes de Moraceae como modelos de estudo: Brosimum gaudichaudii, Castilla elastica, Clarisia ilicifolia, Ficus citrifolia, F. pertusa, Maclura tinctoria e Morus nigra. Inflorescências em vários estádios de desenvolvimento, botões florais e flores foram processados para exames de superfície e anatômico. O meristema da inflorescência é semelhante quanto à forma entre as espécies apenas nos estádios iniciais. Em Ficus pertusa a inflorescência se fecha pelas margens devido à presença de orobrácteas; em Castilla elastica a inflorescência forma uma depressão central (inflorescência pistilada), podendo se tornar bivalvar (inflorescência estaminada), sendo rodeada por brácteas involucrais; em Brosimum gaudichaudii o meristema torna-se plano, e as flores estaminadas e pistiladas ficam imersas no receptáculo e cobertas por brácteas interflorais; em Clarisia ilicifolia e Maclura tinctoria os meristemas das inflorescências estaminadas e pistiladas tornam-se planos e alongam-se, porém, na pistilada adquire uma forma globosa; em Morus nigra o meristema se alonga. Brácteas interflorais estão ausentes apenas em Morus nigra. A morfologia e desenvolvimento florais diferem entre as espécies estudadas em especial quanto ao número de órgãos florais. O perianto é constituído de sépalas robustas, verdes, presentes na maioria das espécies estudadas, com exceção de Brosimum gaudichaudii, cuja flor estaminada exibe uma bractéola que envolve os órgãos florais e a flor pistilada é aclamídea, assim como a flor estaminada de Castilla elastica. Em todas as espécies as sépalas variam em número (dois a cinco), sendo sua iniciação assincrônica. Não há iniciação de primórdios de pétalas, individualizados ou oriundos de divisão dos primórdios de estames. Os primórdios de estames iniciados na flor estaminada (1-5, dependendo da espécie) tornam-se funcionais; portanto, não há aborto de estames na flor estaminada. Na flor pistilada de Castilla elastica raramente iniciam estaminódios. A estrutura anatômica das sépalas e dos estames varia entre as espécies, representando possíveis adaptações à entomofilia ou anemofilia descritas para a família. A epiderme pode apresentar tricomas tectores e secretores, dependendo da espécie. O mesofilo varia em número de camadas nas espécies, e esta variação é refletida na união entre os órgãos. Laticíferos e idioblastos fenólicos e cristalíferos ocorrem no mesofilo das sépalas e conectivo dos estames em todas as espécies, provavelmente atuando na proteção da flor contra herbívoros e radiação UV. Os estames apresentam variação na forma dos filetes e no conectivo. Nas flores estaminadas de Morus nigra e Maclura tinctoria as células do mesofilo são maiores com espaços intercelulares; e na estrutura final da flor, as quatro sépalas são acompanhadas de estames inflexos e um pistilódio, os quais compõem uma complexa estrutura que atua na dispersão dos grãos de pólen. O gineceu pseudomonômero é modificado em pistilódio na flor estaminada de Maclura tinctoria e Morus nigra. Os carpelos são iniciados como um único primórdio central que se divide, originando dois outros, que se alongam assimetricamente. Os próximos estádios diferem entre as espécies e foram resumidos em duas vias ontogenéticas: (1) contribuição total dos dois carpelos na formação do ovário, estilete e estigma, porém, apenas um dos carpelos inicia um óvulo em seu ovário unilocular - encontrado na maioria das espécies. (2) contribuição parcial dos dois carpelos, sendo que o carpelo de maior comprimento participa da formação do ovário, estilete e estigma e inicia um óvulo, enquanto o de menor comprimento participa apenas da formação do ovário - encontrado em Maclura tinctoria. As espécies de Moraceae compartilham estádios iniciais do desenvolvimento da inflorescência, do perianto, androceu e gineceu pseudomonômero, sendo que as principais diferenças ocorrem nos estádios intermediários, o que altera a estrutura da flor e inflorescência. Essas vias de desenvolvimento parecem ser estáveis dentro do clado urticoide e contribuem para a redução da estrutura floral neste grupo de rosídeas. / The flowers of the species of Moraceae are diclinous (= unisexual), achlamydeous or monochlamydeous, small, drawing attention the gynoecium for being unilocular and uniovular but with tubular shape in the course of development, a result of pseudomonomery. These flowers are inserted in structurally diverse inflorescences, and show different pollination syndromes. The objectives of this study were to clarify the pathways that cause the different forms of inflorescences, and to elucidate enigmatic floral conditions as the absence of perianth and pseudomonomerous gynoecium in Moraceae, by using seven species of different lineages of the family as study models: Brosimum gaudichaudii, Castilla elastica, Clarisia ilicifolia, Ficus citrifolia, F. pertusa, Maclura tinctoria and Morus nigra. Infllorescences, buds and flowers in several developmental stages were prepared for examination under scanning electron and light microscopies. The meristem of the inflorescence is similar in shape among the species only in the early stages of development. In Ficus pertusa the inflorescence closes along the margins due to the presence of orobracts. The inflorescence of the Castilla elastica forms a central depression (pistillate inflorescence) and may become bivalvar (staminate inflorescence), being surrounded by involucral bracts. In Brosimum gaudichaudii the meristem becomes flat, and the staminate and pistillate flowers are immersed in the receptacle and covered by interfloral bracts; in Clarisia ilicifolia and Maclura tinctoria the meristem of the staminate and pistillate inflorescences becomes flat and lengthens, however, the pistillate inflorescence acquires a globose shape; in Morus nigra the meristem is elongated. Interfloral bracts are absent only in Morus nigra. The floral morphology and development differ among the species studied especially in terms of number of floral organs. The perianth consists of robust green sepals, present in the majority of the species studied, with the exception of Brosimum gaudichaudii, whose staminate flower exhibits a bract involving the floral organs and the pistillate flower is achlamydeous, as well as the staminate flower of Castilla elastica. In all species the sepals vary in number (two to five), and show asynchronous initiation. There is no initiation of petal primordia, individualized or originated from division of stamen primordia. The stamen primordia initiated in the staminate flower (1-5, depending on the species) become functional; so there is no stamen abortion in the staminate flower. The pistillate flower of Castilla elastica rarely initiates staminodes. The anatomical structure of the sepals and stamens varies among species, representing possible adaptations to the entomophily or anemophily described for the family. The epidermis may have glandular and/or non glandular trichomes, depending on the species. The mesophyll varies in number of layers in the species, and this variation is reflected in the union of the organs. Laticifers and crystal and phenolic idioblasts occur in the mesophyll of the sepals and connective of the stamens in all species, probably acting on flower protection against herbivores and UV radiation. The stamens vary in terms of filament and connective shape. In the staminate flowers of Morus nigra and Maclura tinctoria the cells of the mesophyll are larger with intercellular spaces; and in the final structure of the flower, the four sepals are accompanied by inflexed stamens and a pistillode, which compose a complex structure that acts in the pollen grain dispersal. The pseudomonomerous gynoecium is transformed into pistillodes in the staminate flowers of Maclura tinctoria and Morus nigra. The carpel initiates as a single central primordium which divides and originates two others, which elongate asymmetrically. The next stages differ among species and have been summarized in two ontogenetic pathways: (1) the total contribution of the two carpels in the formation of the ovary, style and stigma, however, in only one of the carpels an ovule arises at the single locule - found in most species. (2) Partial contribution of the two carpels, wherein the carpel with greater length participates in the formation of the ovary, style, stigma and ovule, while the carpel with shortest length is only involved in the formation of ovary - found in Maclura tinctoria. The species of Moraceae share early stages of development of the inflorescence, the perianth, androecium and pseudomonomerous gynoecium, and the main differences occur in the intermediate stages, which alters the structure of the flower and inflorescence. These developmental pathways seem to be stable within the urticalean rosids and contribute to the reduction of the floral structure in this group.
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Evolução morfológica de Ceratosauria e Tyrannosauroidea (Dinosauria: Theropoda) / Morphological Evolution in Ceratosauria e Tyrannosauroidea (Dinosauria: Theropoda)

Rafael Delcourt de Seixas Ferreira 08 July 2016 (has links)
Theropoda foram os dinossauros mais bem sucedidos durante e Era Mesozoica e mantiveram-se bem diversos até os tempos presentes. Dentre eles, Tyrannosauroidea e Ceratosauria foram amplamente distribuídos entre os hemisférios norte e sul durante os Períodos Jurássico e Cretáceo, respectivamente. Ambos foram predadores de topo, com formas basais possuindo crânios pequenos, pescoços compridos, pernas e caudas alongadas; enquanto as formas mais derivadas eram caracterizadas com crânios maiores, pescoços curtos e membros anteriores e caudas reduzidas. Apesar de Tyrannosauroidea não ser próximo filogeneticamente de Ceratosauria, esse padrão evolutivo é encontrado em ambas as linhagens. Na presente tese a evolução de ambos os clados é testada utilizando morfometria geométrica nos elementos cranianos, além de medidas lineares e descrições qualitativas. Foram visitadas no total 17 coleções paleontológicas distribuídas no Brasil, Argentina, EUA, Mongólia e China a fim de coletar dados sobre terópodes. Os espécimes examinados foram fotografados, medidos e descritos. Os dados morfométricos foram tratados utilizando os softawares da série TPS e MorphoJ resultando em 54 landmarks nos caracteres cranianos. A fim de avaliar a relação entre os crânios e os landmarks, foram excluídos alguns landmarks do conjunto de dados original. Todos os conjuntos de dados resultantes mostraram poucas variações no morfoespaço, independente do número de landmarks. Foi concluído que a parte anterior do crânio desenvolve-se independentemente da região posterior, após a fenestra anterorbital, em ambos os clados. Ceratosauria é o clado com maior disparidade entre os terópodes carnívoros, especialmente Carnotaurus sastrei. Tyrannosauroidea apresentaram crânios mais conservativos. A disparidade morfológica está relacionada à antiguidade das linhagens e ampla distribuição geográfica. A análise de regressão linear demonstrou que Tyrannosaurus rex pode apresentar grande amplitude fenotípica durante o desenvolvimento ontogenético, e sugere que Nanotyrannus e Raptorex sejam sinônimos juniores de Tyrannosaurus e Tarbosaurus baatar respectivamente. O desenvolvimento ontogenético de Ceratosauria é difícil de avaliar, no entanto Limusaurus inextricabilis apresenta diversas mudanças cranianas durante a fase de crescimento, sugerindo perda de todos os dentes, migração posterior da fenestra pró-maxilar, aumento da órbita e rostro. Ceratosauria e Tyrannosauroidea aumentam de tamanho durante o desenvolvimento filogenético, mas apesar da estrutura corporal ser semelhante, não há convergência morfológica e funcional entre os dois clados. A única convergência entre Tyrannosauroidea e Ceratosauria parece ser ecológica. Tyrannosauridae gráceis como Gorgosaurus libratus, Alioramus altai e juvenis de Tyrannosaurus poderiam ter funções ecológicas semelhantes à Abelisauridae. Por outro lado, Tyrannosauridae mais robustos como Tyrannosaurus, Tarbosaurus e Daspletosaurus torosus poderiam xi ter um nicho mais amplo. Acerca da distribuição e funções ecológicas de Abelisauridae, esse clado poderia ter empurrado Carcharodontosauridae para a extinção, uma vez que ambos apresentam similares convergências craniodentárias e mecânicas. / Theropods were the most successful dinosaurs during the Mesozoic Era, being still well diversied until recent times through the clade Aves. Among them, Tyrannosauroidea and Ceratosauria had a wide distribution, being commonly found on the Northern and Southern Hemispheres, respectively, in the Jurassic and Cretaceous Periods. Both were top predators, known in its basal form, to have small heads, long necks, long forelimbs and tails, whereas the most derived forms were characterized by a large head, short neck, short forelimb and tail. Although Tyrannosauroidea is not phylogenetically close to Ceratosauria, a similar developmental pattern is found in both lineages. In the present thesis, I assessed the evolutionary pattern of morphological shape in both clades using landmark-based geometric morphometric techniques on their skulls, along with some linear measurement and qualitative descriptions. Seventeen paleontological collections distributed in Brazil, Argentina, USA, Mongolia, and China were visited to collect data on these theropods. Specimens examined were photographed, measured and described. The morphometric data were treated using the software TPS series and MorphoJ resulting in 54 landmarks on skull characters. To assess different relationships among the landmarks and the skulls I excluded some landmarks in the original dataset. All datasets show few variations in morphospace, independent of the number of landmarks. Here, I conclude that the anterior part of the skull developed independently from the posterior part of the braincase (posterior to the antorbital fenestra) in both groups independently. Ceratosauria is the clade with more disparity among carnivorous theropods, especially when considering Carnotaurus sastrei. Tyrannosauroidea shows signs of having more conservative skulls. The development of morphological disparity is related to old lineages with long geographical distributions. The linear regression showed that Tyrannosaurus rex could have been more phenotypically spread during ontogenetic development, suggesting that Nanotyrannus and Raptorex are junior synonyms of Tyrannosaurus and Tarbosaurus baatar, respectively. Ontogenetic traits in Ceratosauria are difficult to assess, but Limusaurus inextricabilis showed high rates of change on its skull throughout its development, suggesting that they might loose all teeth, and have xii posterior migration of the promaxillary fenestra, increasing the orbit and snout during the ontogenetic development. Ceratosauria and Tyrannosauroidea show a tendency to larger and heaver forms from basal to more derived forms in their phyogeny. Although main body plan is similar in both group, there are neither morphological nor functional convergences between Ceratosauria and Tyrannosauroidea. The only observed convergence between Tyrannosauridae and Ceratosauria appears to be ecological. Gracile Tyrannosauridae such as Gorgosaurus libratus, Alioramus altai and juvenile Tyrannosaurus may have had similar ecological roles with Abelisauridae. On the other hand, Tyrannosauridae such as Tyrannosaurus, Tarbosaurus and Daspletosaurus torosus may have had a broader niche. Concerning distribution and ecological functions of Abelisauridae, this clade may have pushed another southern clade, the Carcharodontosauridae, to extinction since both clades had similar craniodental and mechanical skull morphologies.
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Ontogenia e assimetria craniana do boto-cinza, Sotalia guianensis(Cetacea: Delphinidae) / Ontogeny and asymmetry of estuarine dolphin skull, Sotalia guianensis (Cetacea: Delphinidae)

Nicolle Veiga Sydney 24 September 2010 (has links)
Vários estudos sobre ontogenia e assimetria foram e vêm sendo realizados com cetáceos odontocetos através da utilização da morfometria convencional. Frequentemente compara-se o tamanho de estruturas do sistema respiratório de ambos os lados do crânio para avaliar a assimetria de tamanho e analisa-se o aumento de tamanho do corpo com a idade para avaliar ontogenia. Porém, através da morfometria convencional nem sempre é possível descrever ou representar a variabilidade de forma dos organismos, sendo que informações sobre a forma craniana dos odontocetos são bastante escassas. A morfometria geométrica é uma técnica que vem sendo amplamente utilizada em estudos de comparação da forma dos organismos, a qual leva em consideração o caráter geométrico das formas biológicas e analisa estatisticamente sua variação. Além disso, possibilita a realização de descrições independentes de forma e tamanho, o que permite que os mesmos sejam analisados separadamente. Sendo assim, este estudo se propôs a investigar as alterações ontogenéticas na forma e tamanho do crânio do boto-cinza, Sotalia guianensis, buscando alterações cranianas entre indivíduos de diferentes classes etárias, além de verificar a existência e analisar a assimetria direcional na forma e tamanho craniano para esta espécie. Para isso, os crânios foram digitalizados através de um braço digitalizador e depois de um tratamento geométrico as configurações geradas foram analisadas estatisticamente, a partir dos seus componentes de forma e tamanho. Foi observada assimetria de tamanho e forma para muitas das estruturas cranianas estudadas, notando-se diferenças com relação à assimetria entre as subunidades de desenvolvimento do crânio. Com relação à ontogenia, verificou-se um padrão semelhante para a alteração da forma e do tamanho com a idade, evidenciando que, tanto a forma como o tamanho craniano, se estabilizam por volta dos oito anos de idade. / Several studies exploring the ontogeny and asymmetry involving the skull and skeleton of the species of the Suborder Odontoceti have been performed using traditional morphometric techniques. Ontogenetic studies are usually based on the relationship between body size and age, while those focusing on the existence and degree of asymmetry compare the size of skull elements related to the respiratory tract. However, traditional morphometrics can not describe or represent adequately the variability of shape between organisms and therefore information about shape of dolphin skulls are very scarce. Geometric Morphometrics is a toolbox of techniques that is been widely applied in studies comparing the shape of organisms taking into consideration the biological shapes and analyzing their variation statistically. In addition, this technique allows to independently describe both shape and size separately, as well as exploring their relationship. The main objective of this study is to investigate the changes in skull shape and size during the ontogeny for the estuarine dolphin, Sotalia guianensis, characterizing the shape of the skull among different age groups. The second goal is to verify and analyze directional asymmetry in skull size and shape for this species. Dolphin skulls were scanned using a Microscribe-3D digitizer, statistically analyzing size and shape of the configurations created after translating, rotating and rescaling the original variables. Asymmetry in size and shape was detected for some cranial structures. There were also differences in asymmetry degree between the development subunits of the skull. For the ontogenetic trajectory it was detected a similar pattern of changes in shape and in size with age, in which both are stabilizing around eight years old for this species.
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Estudos ontogeneticos de flor e fruto em especies de Bignoniaceae com enfase na taxonomia / Flower and fruit ontogeny studies in Bignoniacea species with emphasis in taxonomy

Singer, Rosana Farias 19 April 2007 (has links)
Orientador: João Semir / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T10:17:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Singer_RosanaFarias_D.pdf: 19199909 bytes, checksum: a0d90fabd78d18997e2177dedff1b801 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar ontogenética e morfologicamente a flor e o fruto em representantes de Bignoniaceae no intuito de verificar se ocorrem padrões no desenvolvimento do ovário bem como o modo de formação do septo e placentas e a forma de compressão do fruto nesta família. Foram realizados estudos ontogenéticos com abordagens anatômicas e de Microscopia Eletrônica de Varredura em gemas florais, botões florais, flores e frutos de representantes selecionados de acordo com atributos morfológicos de interesse taxonômico como o tipo de fruto (indeiscente/deiscente), deiscência deste em relação à coluna seminífera (paralela/perpendicular), tipo de coluna seminífera e em Jacaranda, um representante de cada seção. As espécies estudadas foram: Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart., Jacaranda mimosifolia D. Don (seção Jacaranda) e Jacaranda simplicifolia K. Schum. ex Bureau & K. Schum. (seção Dilobos), Digomphia laurifolia Benth. (Tecomeae), Arrabidaea brachypoda Bureau (Bignonieae) e Parmentiera cereifera Seem. (Crescentieae). Efetuou-se o estudo morfológico das espécies de Jacaranda e de Digomphia nativas do Brasil, com intuito de obter caracteres diagnósticos com enfoque em Jacaranda que apresenta espécies muito parecidas, de difícil posicionamento taxonômico. Verificou-se que o surgimento dos primórdios de filomas florais ocorre centripetamente, de forma sincrônica ou assincrônica. Os dois carpelos são ascidiados e originam-se na região central do domo, podendo esta se tornar côncava antes da iniciação dos carpelos. O septo pode estar presente desde os estádios iniciais do desenvolvimento ou surgir posteriormente. Através do estudo anatômico, verificou-se que em todas as espécies analisadas os primeiros feixes vasculares a se formarem no ovário são os dorsais, seguidos dos ventrais. Ocorrem quatro placentas, nas quais os óvulos se desenvolvem da região central próxima ao tecido transmissor para as regiões periféricas do septo, de forma basípeta ou acrópeta, variando em número de fileiras e óvulos conforme as espécies. Os óvulos são unitegumentados e anátropos. O estaminódio, mesmo que vestigial, desenvolve-se mais rapidamente que as anteras nos estádios ontogenéticos iniciais. No desenvolvimento do fruto, as maiores modificações ocorrem na região mediana do pericarpo jovem, junto aos feixes vasculares laterais, onde surgem novos feixes e fibras orientadas em vários sentidos. Registrou-se a presença de um replo em A. brachypoda, constituído por um feixe vascular lateral no pericarpo, rico em fibras e adjacências da coluna seminífera. Em Jacaranda, pode-se fazer as seguintes inferências: a Seção Dilobos apresenta plantas com hábito arbustivo ou arbóreo, com as folhas são bipinadas na maioria das árvores e pinadas nos arbustos, exceto em J. simplicifolia, que é um arbusto com folhas simples. Na Seção Jacaranda, a maioria das espécies é arbórea, com folhas bipinadas e as inflorescências são mais complexas. As espécies arbóreas de Jacaranda com folhas bipinadas e anteras monotecas possuem os frutos lenhosos, enquanto que os frutos sublenhosos a cartáceos estão dentre as espécies arbustivas e xilopodíferas deste gênero. Digomphia compartilha com Jacaranda caracteres morfológicos como a forma de compressão do fruto, deiscência perpendicular ao septo e estaminódio alongado com tricomas glandulares. A disposição dos feixes vasculares no ovário e no fruto é característica destes dois gêneros diferindo dos demais gêneros de Bignoniaceae aqui estudados / Abstract: This contribution involves the study on both, morphological and ontogenetic grounds of flower and fruit early development within representative species of Bignoniaceae. Emphasis is given to possible patterns of ovary, placentae, and septum development, as well as on fruit shape and compression. Anatomical and SEM studies were performed on floral primordia, floral buds, flowers and fruits of morphologically and taxonomically representative species. Morphological features of taxonomic relevance (type of fruits and dehiscence; type of seminal axis, etc). The studied species were Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart., Jacaranda mimosifolia D. Don (section Jacaranda), J. simplicifolia K. Schum. ex Bureau & K. Schum. (section Dilobos), Digomphia laurifolia Benth. (Tecomeae), Arrabidaea brachypoda Bureau (Bignonieae) and Parmentiera cereifera Seem. (Crescentieae). Complementary morphological studies were performed on native Brazilian species of Jacaranda and Digomphia. These studies were mainly focused on Jacaranda, a genus with remarkable taxonomic problems and were aimed to assemble sets of diagnostic characters for species of difficult identification. The arising of floral primordia is centripetal, the development of the primordia being synchronic or asynchronic. The two ascidiate carpels arise at the dome¿s center. This dome¿s central region may turn concave prior to carpel initiation. The septum may or may not be present at earliest developmental stages. At the ovary, the dorsal vascular bundles develop first, followed by the ventral ones. There are four placentae and the ovules develop from the central region next to the transmitting tissue, toward septum¿s peripheral region; in a basipetal to acropetal way. The number of ovules and series varies according to the species. The ovules are unitegmic and anatropous. The staminode, even in species where it is vestigial, develops faster than functional anthers during the earlier developmental stages. During fruit development, most significant modifications involve the median region of the young pericarp; where a number of variously arranged vascular bundles and fibers appear near the vascular bundles. The tissue originating the line of fruit dehiscence appears soon after the ovules are fertilized. A replum was recorded in A. brachypoda. This replum consists of a fiber-rich central vascular bundle, part of the pericarp and part of the seminal axis. Considering Jacaranda, the following inferences can be done: In its current delimitation, section Dilobos includes shrubs or trees. Most trees display bipinnate leaves. Conversely, shrubs show pinnate leaves. Remarkably, one species within this section (J. simplicifolia) is a shrub with simple leaves. Within the section Jacaranda, most species are trees with bipinnate leaves. The inflorescences are more complex in this section. Arboreal, monotecic species with bipinnate leaves display lignified fruits. Conversely, coriaceous fruits are restricted to the shrubby or xylopodiferous species. Digomphia shares a number of morphological features with Jacaranda, such as fruit shape, compression type and dehiscence, presence of an elongate staminodium covered with glandular trichomes and a characteristic arrangement of ovary and fruit vascular bundles. This latter feature is quite different in the other studied Bignoniaceae genera / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Comparações no desenvolvimento ontogenético dos Caraciformes: curimbatá (Prochilodus hartii), piabanha (Brycon sp) e piau (Leporinus steindachneri) da bacia do rio Pardo / Comparisons on the ontogenetic development of the Characiforms: curimbata (Prochilodus hartii), piabanha (Brycon sp) and piau (Leporinus steindachneri) from the Pardo River Basin

Wesley Antunes Meireles 10 December 2012 (has links)
O desenvolvimento ontogenético em peixes é considerado como uma das etapas mais importantes no fornecimento de informações para biologia do desenvolvimento, aquicultura e estudos taxonômicos. A Proteína Óssea Morfogenética 2 (BMP-2) é considerada uma molécula essencial como regulador no desenvolvimento embrionário e na formação óssea, sendo ainda pouco estudada em peixes. Neste trabalho, foram comparadas todas as fases do desenvolvimento de três espécies de peixes importantes da bacia do rio Pardo, curimbatá (Prochilodus hartii), piabanha (Brycon sp) e piau (Leporinus steindachneri). A superfície ovocitária, estádios e duração do desenvolvimento embrionário/larval foram classificados com a utilização de microscópio estereoscópio, havendo variações entre as espécies no desenvolvimento. A transformação dos alevinos também apresentaram variações, com 16 dias pós-eclosão em P. hartii, 5 dias em Brycon sp e 14 dias em L. steindachneri. Na imunohistoquímica, BMP-2 foi identificada na blastocele nas fases de blástula e gástrula; na formação da vesícula óptica, notocorda e somitos, na fase embrionária das espécies estudadas. Na fase larval e de juvenil, BMP-2 foi identificada na formação de brânquias, olhos, coração, estômago, intestino, fígado, nadadeiras, músculos e na ossificação em todas as espécies estudadas. Indivíduos adultos foram sacrificados, e depois de realizada a biometria, dissecados para mensuração dos órgãos internos e documentação fotográfica. Observou-se que o estômago de P. hartii tem forma de \"U\" com presença de uma estrutura semelhante a uma moela, enquanto em Brycon sp tem forma de \"J\" com presença de cecos pilóricos aderidos no piloro e em L. steindachneri, o mesmo possui forma de \"Y\" sem presença de cecos pilóricos. Esqueletos foram preparados através da técnica de maceração com insetos dermestídeos, sendo observadas diferenças, sendo interessante descrever que em P. hartii foram encontrados 4 ossos infraorbitais, 6 em Brycon sp e 4 em L. steindachneri. Conclui-se que os exemplares de P. hartii possuem hábito alimentar iliófago, enquanto Brycon sp e L. steindachneri são considerdados onívoros, baseado nos achados anatômicos e a expressão de BMP-2 está ligada com a morfogênese e organogênese na embriologia das espécies estudadas. / The ontogenetic development in fish is considered as one of the most important steps in providing information to developmental biology, aquaculture and taxonomic studies. The Bone Morphogenetic Protein 2 (BMP-2) is considered as a molecule essential for regulaton of embryonic development and bone formation, and has been poorly studied in fish. In this work, we have compared all the development phases of three important species of fish from the Pardo River basin, Curimbata (Prochilodus hartii) Piabanha (Brycon sp) and Piau (Leporinus steindachneri). The surface oocyte, stage and duration of embryonic/larval development were classified by using a stereoscopic microscope, and showed variations between the studied species. The transformation of the juveniles also showed variations, with 16 days post-hatching in P. hartii, 5 days in Brycon sp and 14 days in L. steindachneri. In immunohistochemistry, BMP-2 was identified in the blastocoel of the blastocyst and gastrula stages; forming the optic vesicle, notochord and somites on embryo of the ivestigated species. In larval and juvenil stages, BMP-2 has been identified in the formation of gills, eyes, heart, stomach, intestine, liver, fins, muscle and ossification in the species studies. Adults were sacrificed, dissected for biometrics measurements of the internal organs and photo documentation. The stomach of P. hartii showed a \"U\" shape with the presence of a structure similar to a gizzard, whereas in Brycon sp it was shaped like a \"J\" with the presence of pyloric caeca and in L. steindachneri it presented a \"Y\" form without the presence of pyloric caeca. Skeletons were prepared by retting technique with Dermestides beetles, interesting differences were observed between numbers of bones, where 4 infraorbital bones were found in P. hartii, 6 in Brycon sp and 4 in L. steindachneri. It is concluded that the specimens of P. hartii show ilyophagous eating habits while Brycon sp and L. steindachneri were considered omnivorous based on anatomical findings and that expression of BMP-2 is linked with morphogenesis and organogenesis of the studied species.
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Canais e poros do sistema látero-sensorial cefálico de Characiformes (Ostariophysi): anatomia e seu significado filogenético / Canals and pores of the cephalic laterosensory system of Characiformes (Ostariophysi): anatomy and its phylogenetic information.

Murilo Nogueira de Lima Pastana 27 November 2014 (has links)
O sistema látero-sensorial dos peixes é responsável, dentre outras funções, pela percepção de vibrações e de movimentos na água. A unidade funcional desse sistema é denominada neuromasto, o qual pode estar presente na superfície ou em ranhuras da pele, ou também em canais que percorrem ossos dérmicos, alcançando a superfície externa da pele por intermédio de poros. O padrão de ossificação dos canais sensoriais cefálicos é conservado em diversas linhagens de peixes de tal forma que esse complexo morfológico representa uma rica fonte de informações filogenéticas, sendo amplamente utilizado em análises cladísticas de vários grupos de Ostariophysi, como, por exemplo, em Siluriformes. No entanto, o sistema láterosensorial cefálico de Characiformes, uma das mais diversificadas ordens de teleósteos e também um membro de Ostariophysi, nunca havia sido descrito em detalhes, sendo suas implicações filogenéticas pouco investigadas. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise exploratória da homologia dos diversos elementos que compõem o sistema látero-sensorial em Characiformes, especificamente de: 1) levantar informações sobre os padrões de ramificação e de ossificação dos canais sensoriais cefálicos de todas as suas principais linhagens; 2) mapear as terminações destes ramos, os poros sensoriais, que se abrem na superfície da pele; e 3) identificar as principais implicações filogenéticas relacionadas a este sistema dentre os Characiformes e demais Ostariophysi. Para tal, foram analisados um total de trinta e seis táxons da ordem Characiformes, englobando representantes de todas as suas famílias e principais subfamílias. Além destes, outros treze componentes da ordem Ostariophysi, bem como sete demais Teleostei foram incluidos na análise como representantes do grupo-externo. Um dos principais resultados do presente estudo foi a constatação de que a disposição dos canais do sistema látero-sensorial cefálico, e o número de poros associados a cada um destes canais pouco variou dentre as diferentes famílias de Characiformes, mantendo-se também relativamente contantes nos demais Ostariophysi, e apresentando-se altamente informativas em um contexto filogenético. A complexidade morfológica desse sistema deixa implícito que o mesmo pode representar uma grande fonte de informações anatômicas combinando-os com demais caracteres morfológicos. Os resultados apresentados no presente trabalho indicam que os canais e poros da linha látero-sensorial cefálica constituem mais uma evidência de que novas fontes de caracteres morfológicos, apesar de não tradicionais, têm muito a contribuir com o entendimento das relações de parentesco entre peixes. / The laterosensory system of fishes is responsible, among other functions, for the perception of water movement and vibration. The functional unit of this system is the neuromast, which can be present on the skin surface or in grooves on it, or also in canals that are distributed along dermic bones, reaching the skin surface by pores. The ossification pattern related to the laterosensory canals is conserved among distinct fish lineages so that this morphological complex may represent a rich source of phylogenetic information. This system has been extensively used in cladistics analysis on several Ostariophysans, such as in Siluriformes and Cypriniformes. However, the laterosensory system of Characiformes, one of the most diverse order of teleost and also a member of the superorder Ostariophysi, has not been described in details yet, and its phylogenetic implications are poorly investigated. The present study aimed on performing an investigation on the laterosensory system components of Characiformes, having as its main goals: 1) a description of the cephalic laterosensory canals and branches for all main lineages of the order; 2) a characterization the canals ending points, i.e. the pores that open on the skin surface; and 3) a interpretation of the main philogenetical implications related to the laterosensory system among Characiformes and Ostariophysi. In order to accomplish these goals, a total of thirty-six Characiformes taxa were analysed, encompassing all families and main subfamilies of this order. Added to that, another thirteen representatives of other Ostariophysans, as well as seven taxa of other Teleostei were included to the comparative analysis as out-group material. As one of the main results of this survey is the acknowledgement that the distribution of the canals os the laterosensory system, as well as the number of branches and pores in association to this complex show little variation between the different lineages of Characiformes, keeping relatively stable among other Ostariophysi. This is interpreted as evidence that morphological traits in relation to this system may be very informative on a phylogenetical context when combined to other sources of characters. Therefore, these results indicate that features of the canals and pores of the laterosensory system may be one more source of anatomical characters, that even not traditionally used, are potentially informative on what regards the the relationship of fishes.
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Estudo ontogenético em frutos e sementes de Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae) / Ontogenetic study in fruits and seed of Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae)

CASTRO, Natália Maria Corte Real de 10 February 2014 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-06-29T14:52:29Z No. of bitstreams: 1 Natalia Maria Corte Real de Castro.pdf: 3521551 bytes, checksum: d83b23341b961d20200640f43ccf003a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-29T14:52:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Natalia Maria Corte Real de Castro.pdf: 3521551 bytes, checksum: d83b23341b961d20200640f43ccf003a (MD5) Previous issue date: 2014-02-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Jatropha curcas L. is a woody-shrubby species belonging to the Euphorbiaceae family, which is characterized by having an easy adaptation to semiarid environments, and fast growth. Its oilseeds aroused interest because they are mostly used as raw material to obtain oil for biofuel production. Knowing that the physiology of ripening of Jatropha fruits involves since the production of photoassimilates, to their formation and development, until the oil present in its seed, the aim of this study was to identify the structures and substances produced during ontogeny of their fruits and seeds. Botanical material, composed of fruits in ten stages of development, according with the days after anthesis, were collected from adult individuals of J. curcas, grown in an open field in the State of Alagoas. From this material were performed anatomical sections in serial microtome for characterization and monitoring of the ontogeny of Jatropha fruits and seeds. The fruits reach their maximum volume around 47 DAA, which suffers a reduction from 55 DAA, when they become dried and darkened. It was possible to see in many cases malformation or abortion of one or even two eggs. There is major presence of lactiferous all over fruit mesocarp, which may be branched or not, articulated or not. The seeds become fully ripe 13 DAA. The tegument is composed of testa and tegmen, where each one is clearly subdivided. The testa outermost layer has macrosclereids, fibers and lignified cells. However, it was observed the existence of some cells without lignification along the entire seed. Already from 18 DAA endosperm begins to be consumed, in consequence of an increase in the embryo’s body, which shows fully developed after 40 DAA, with evidence of a hypocotyl-radicle axis, besides cotyledons and primordial stem and root. The sclereids and fibers present in seminal tegument are responsible for the high rigidity in J. curcas seeds; however this characteristic, it seems, does not affect the germination process of the species. / O pinhão-manso (Jatropha curcas L.) é uma espécie lenhosa-arbustiva, pertencente à família Euphorbiaceae que se caracteriza por apresentar uma facilidade de adaptação a ambientes semiáridos, além de um rápido crescimento. Suas sementes oleaginosas despertaram interesse por serem utilizadas como matéria-prima na obtenção, principalmente, de óleo para a produção de biocombustíveis. Sabendo que a fisiologia do amadurecimento dos frutos, de um modo geral, envolve desde a produção de fotoassimilados, para a sua formação e desenvolvimento até o óleo presente na semente, o objetivo deste trabalho foi identificar as estruturas e substâncias produzidas durante a ontogenia de frutos e sementes de J. curcas. O material botânico foi composto por frutos em dez estádios de desenvolvimento, determinados de acordo com os dias após antese; coletados de indivíduos adultos de J. curcas, cultivados em campo aberto em Rio Largo - AL. A partir desse material foram realizadas secções anatômicas seriadas em micrótomo para caracterização e acompanhamento da ontogenia dos frutos e sementes do pinhão-manso. Os frutos atingem seu máximo volume por volta de 47 DAA, mas com significativa redução a partir doa 54 DAA, quando os frutos se tornam secos e escurecidos. Em muitos casos foi possível observar a má formação ou aborto de um ou mesmo de dois óvulos. Há grande presença de laticíferos por todo mesocarpo dos frutos, podendo ser ramificados ou não, articulados ou não. As sementes se tornam completamente maduro já com 13 DAA. O tegumento é composto de testa e tégmen, onde cada um subdividido nitidamente. A camada mais externa da testa apresenta macroesclereídes, fibras e células lignificadas. Entretanto foi possível observar a existência de algumas células sem lignificação ao longo de toda semente. A partir de 18 DAA o endosperma começa a ser consumido, com consequência de um aumento do corpo do embrião, o qual se mostra totalmente desenvolvido aos 40 DAA, com a evidência de um eixo hipocótilo-radicula, além de cotilédones e primórdios caulinar e radicular. As esclereides e fibras presentes no tegumento seminal são responsáveis pela alta rigidez nas sementes de Jatropha curcas, porém essa característica, ao que tudo indica, não compromete o processo germinativo da espécie.
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Desenvolvimento ontogênico do rim, timo e baço e expressão fenotípica dos receptores CD3 e CD4 em linfócitos do bijupirá Rachycentron canadum

Klosterhoff, Marta da Costa January 2012 (has links)
Dissertação(mestrado)- Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura, Instituto de Oceanografia, 2012. / Submitted by Cristiane Silva (cristiane_gomides@hotmail.com) on 2012-08-29T19:19:57Z No. of bitstreams: 1 dissertao verso final-martaklosterhoff.pdf: 1924880 bytes, checksum: bc195444bdcc5176b1707b88f00b25c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-09-18T03:14:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertao verso final-martaklosterhoff.pdf: 1924880 bytes, checksum: bc195444bdcc5176b1707b88f00b25c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-18T03:14:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertao verso final-martaklosterhoff.pdf: 1924880 bytes, checksum: bc195444bdcc5176b1707b88f00b25c1 (MD5) Previous issue date: 2012 / O bijupirá Rachycentron canadum, apresenta várias características favoráveis para a aquicultura, como alta taxa de crescimento, bons coeficientes de eficiência alimentar e carne de excelente qualidade, entre outras. No presente estudo foi realizada uma análise do sistema imune do bijupirá através de técnicas de histologia e imunohistoquímica. A ontogenia dos órgãos imunocompetentes (rim anterior, timo e baço) em larvas e juvenis de bijupirá, desde a eclosão até 53 dias após a eclosão (dae), foi realizada através da análise histológica. O rim foi o primeiro órgão linfohematopoiético a aparecer, presente no 1º dia após eclosão (dae) (3,8 ± 0,04mm), o surgimento do baço foi no 5º dae (4,8 ± 0,2mm) e no 7º dae (5,4 ± 0,2 mm) o timo; conforme análise os órgãos linfóides tornaram-se evidente com o avanço da idade do peixe. Foi possível também estabelecer a presença de receptores específicos de linfócitos através da imunomarcação com anticorpo monoclonal anti-CD3 e anti-CD4. Foi encontrado no timo os primeiros receptores linfocitários CD3 ao 7º dae com 27% mm² e 99% mm² de tecido tímico aos 53 dae (154 ± 4,6mm). A expressão fenotípica dos receptores CD3 no rim foi destacada no 8º dae (6,5 ± 0,1mm) com uma expressão de 10% mm² e 32% mm² de tecido renal aos 53 dae. A imunomarcação dos receptores linfocitários CD4 foi destacada inicialmente no timo com 7 dae, com 5% mm² e aos 53 dae com 63% mm² de linfócitos imunomarcados com anti-CD4. No Rim, a população de linfócitos T4 foi registrada primeiramente aos 13º dae (12,4 ± 0,7 mm) com 9% mm² e aos 53 dae com 28% mm² da população linfocitária CD4 do tecido renal, definindo o desenvolvimento funcional do sistema específico, associada a capacidade da memória imunológica. Também foi possível estabelecer que ocorre uma repovoação de linfócitos T no rim anterior, os linfócitos que migram do rim anterior para o timo e adquirem receptores específicos de células T, retornando ao rim anterior e mantendo suas atividades imunes. O estudo dos mecanismos do sistema imune são importantes para o sucesso de um cultivo, pois as doenças são uma das principais causas de perdas econômicas na aquicultura em todo mundo. / The cobia Rachycentron canadum has several desirable traits for aquaculture, most importantly a rapid growth rate, good feed conversion ratio and good flesh quality. In the present study, the immune system of cobia was evaluated through histology and immunohistochemistry. Ontogeny of immunocompetent organs (head kidney, thymus and spleen) in cobia larvae and juveniles from hatching to 53 days after hatching (dah) was histologically described. The first lymphohematopoietic organ to appear was the kidney, at 1 dah (3.8 ± 0.04 mm), followed by the spleen at 5 dah (4.8 ± 0.2 mm) and the thymus at 7 dah (5.4 ± 0.2 mm); the lymphoid organs became evident as the fish grew older. It was also possible to establish the presence of specific lymphocyte receptors through immunolabeling with the monoclonal antibodies anti-CD3 and anti-CD4. The first evidence of CD3 lymphocyte receptors was found at 7 dah with 27% mm² of thymic tissue and at 8 dah (6.5 ± 0.1 mm) in the kidney, expressed in 10% of the kidney tissue. Initially, 5% mm2 of lymphocytes with CD4 lymphocyte receptors were initially immunolabeled in the thymus. In the kidney, T4 lymphocyte population was registered to be present at 13 dah (12.4 ± 0.7 mm) with 9% mm², defining the functional development of the specific system, associated to immunological memory capacity It was also possible to establish a repopulation of T lymphocytes in the head kidney; lymphocytes migrate from the head kidney to the thymus and acquire specific T-cell receptors, returning to the head kidney and maintaining their immune activities. The knowledge about the immune system mechanisms is important for farming activities, as diseases are the major causes of economic losses in global aquaculture.
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Vocalização do sagui comum : influências sociais e ontogênicas em ambiente natural

Martins Bezerra, Bruna January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1758_1.pdf: 1673706 bytes, checksum: dd604f2f449a38e537a69619a03a877d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Os sagüis comuns, Callithrix jacchus (Callithrichidae, Primates), vivem em grupos de três a quinze indivíduos, havendo um sistema de dominância e a possibilidade de viver em monogamia, poliginia, poliandria ou poliginandria. Eles são primatas neotropicais arbóreos, endêmicos da região Nordeste do Brasil, mas que nos últimos anos foram amplamente introduzidos em outras regiões do país. O presente estudo foi conduzido em um fragmento de Floresta Atlântica no Nordeste do Brasil e investigou um total de 30 sagüis comuns. Os objetivos do presente estudo foram: (i) apresentar uma descrição quantitativa do repertório vocal de sagüis comuns em ambiente natural, baseando-se na categorização das vocalizações e nas características físicas destas; (ii) investigar se existem diferenças no repertório vocal entre animais de diferentes idades; (iii) comparar o repertório vocal de sagüis comuns selvagens com o repertório previamente descrito para essa espécie em cativeiro; (iv) investigar o contexto comportamental associado com certas vocalizações; (v) investigar se a freqüência de uso das vocalizações é afetada pela idade, sexo e posição hierárquica dos animais no grupo; (vi) e, por fim, investigar se as características físicas dos sinais acústicos estão relacionadas com a idade dos animais, através do estudo do efeito da idade sobre as características físicas da vocalização de contato trill . O repertório vocal dos sagüis comuns em liberdade foi separado em 13 sinais acústicos e alguns destes se mostraram exclusivos para certas idades (e.g. loud squeal para infantes e vocalizações de alarme para os adultos). Algumas vocalizações estão mais aptas a serem emitidas associadas com certos contextos comportamentais ou como resposta a outras vocalizações. Algumas vocalizações que antes foram descritas para animais em condições de cativeiro não foram observadas em ambiente natural e vice-versa. Durante maior parte do dia, os adultos vocalizaram mais que juvenis e infantes. Entretanto, não houve diferença quanto à freqüência de uso das vocalizações de acordo com a posição hierárquica ou gênero dos animais. A vocalização trill emitida por animais mais jovens se mostrou com características físicas (freqüências dos sons) mais altas que aquelas emitidas por animais adultos. De uma maneira geral, nossos resultados sugerem que a comunicação auditiva dos sagüis comuns está mais relacionada com a idade dos animais, pelo menos em termos de repertório, freqüência de uso das vocalizações e características físicas da vocalização trill . Considerando o complexo sistema social e o hábito arborícola da espécie, já prevíamos a existência um intricado sistema de comunicação através das vocalizações. Nossos resultados, juntamente com os dados obtidos em animais de cativeiro, confirmaram tal predição
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Estrutura de uma população de Esenbeckia leiocarpa Engl. (Rutaceae) numa floresta estacional semidecidua no Sudeste do Brasil / Structure of a population of Esenbeckia leiocarpa Engl. (Rutaceae) in a seasonal semidecidual forest in southeast Brazil

Furtado, Archimedes Grangeiro 13 May 2005 (has links)
Orientador: Fernando Roberto Martins / Tese (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T02:28:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Furtado_ArchimedesGrangeiro_M.pdf: 780236 bytes, checksum: fe8149a02c4feb396c6fd90858397792 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O presente estudo investigou a estrutura de uma população de Esenbeckia leiocarpa, popularmente conhecida como guarantã, uma espécie de dossel, não pioneira e comum na região estudada. O estudo foi realizado numa área de 3.2 ha de floresta estacional semidecídua em Campinas ¿ SP. Instalamos aleatoriamente 50 parcelas de 10 x 10 m, totalizando 0.5 ha. Em cada parcela de 100 m2, amostramos todos os indivíduos da espécie, exceto plântulas, que foram amostradas em 50 sub-parcelas de 1 m2, sorteadas dentre os vértices de cada parcela de 100 m2. Registramos para todos os indivíduos o diâmetro do caule à altura do solo (DAS), a altura total, a presença de cotilédones, ramificações, atividades reprodutivas, rebrotas e infestação por lianas. Foram identificados seis estádios ontogenéticos na população: plântula, jovem 1, jovem 2, imaturo, adulto e senil. O padrão de ramificação apresentado por E. leiocarpa foi próprio do modelo arquitetural de Massart, que é bem adaptado às condições de pouca luz predominantes no interior da floresta onde o guarantã inicia o seu desenvolvimento. Houve pouca sobreposição de tamanho entre os estádios ontogenéticos, mostrando que a altura e o diâmetro podem auxiliar na determinação dos estádios ontogenéticos e que o surgimento de certas estruturas como, por exemplo, flores ou frutos, só ocorrem após a planta atingir um tamanho mínimo. Os estádios iniciais plântula e jovem 2 apresentaram menor aumento em diâmetro por incremento em altura, ocorrendo o inverso com os estádios mais avançados imaturo e adulto. O maior investimento em altura durante os estádios ontogenéticos iniciais permite que os indivíduos alcancem rapidamente as boas condições de luminosidade próximas ao dossel da floresta. Esses dados indicam que E. leiocarpa apresenta um padrão de crescimento semelhante ao encontrado em outras espécies comuns nas florestas tropicais úmidas e temperadas e que compartilham alguns aspectos das suas histórias de vida, tais como, posição no dossel da floresta e status sucessional. A densidade de plântulas foi bastante alta, apresentando um padrão espacial agrupado próximo aos indivíduos adultos. Plântulas apresentaram altas taxas de mortalidade, principalmente nos locais com dossel mais fechado. O grau de agregação diminuiu ao longo da ontogenia e os estádios ontogenéticos posteriores a plântula apresentaram padrão espacial aleatório em todas as classes de distância. Diferentes estádios ontogenéticos apresentaram-se correlacionados no espaço, indicando que a dispersão das sementes é limitada ou que a favorabilidade ambiental pode ser mantida entre diferentes estádios ontogenéticos. As estruturas ontogenética e de tamanho da população apresentaram distribuição contínua com relativamente poucos indivíduos jovens e imaturos. Estes resultados, juntamente com outras características como alta mortalidade de plântulas, fecundidade moderada, distribuição espacial não relacionada à abertura do dossel e as diferentes arquiteturas - considerando a altura do ponto de inversão morfológica - observadas, indicam que E. leiocarpa é uma espécie com características tanto de tolerância quanto de intolerância à sombra. Embora estudos adicionais sejam necessários para verificar como as características observadas variam no tempo e no espaço, essa relativa flexibilidade ecológica permite que a espécie ocupe ambientes diferentes dentro da floresta, de forma que E. leiocarpa pode ser uma boa opção na recuperação de áreas degradadas / Abstract: The present study investigated the structure of a population of Esenbeckia leiocarpa, popularly known as ¿guarantã¿, a canopy species, not pioneer and common in the region studied. The study was carried out in an area of 3.2 ha of seasonal semi-deciduous forest in Campinas ¿ SP. We randomly installed 50 plots of 10 x 10 m, in a total of 0.5 ha. In each 100 m2 plot we sampled all the individuals of this specie, except from seedlings, that were sampled in 50 sub-plots of 1 m2, randomly chosen among the vertices of each 100 m2 plot. For all the individuals we registered the diameter of the trunk at ground level, the presence of cotyledons, branches, reproductive activity, budding and infestation by lianas. We identified six ontogenetic stages within this population: seedlings, juvenile 1, juvenile 2, immature, adult and senile. The branching pattern presented by E. leiocarpa was similar to the architectural model of Massart that is well adapted to the dimly lit conditions predominant in the interior of forests, where the guarantã initiates its development. There was little size overlap between the ontogenetic stages, indicating that the height and diameter may help in the determination of the ontogenetic stages and that certain structures such as the flowers and fruits can only be found after the plant has reached a minimum height. The initial stages of seedling and juvenile 2 presented less increase in diameter per increase in height, while the opposite occurred in the later stages. The greater investment in height during the first ontogenetic stages allows the individuals to rapidly reach the good conditions of light of the forest canopy. These data indicate that E. leiocarpa presents a growth pattern similar to other common species of the humid tropical forests and the temperate forests that share some aspects of its life history, such as the position in the forest¿s canopy and the successional status. The seedlings density was quite high, presenting a spatial pattern grouped close to the adult individuals. The seedlings presented high rates of mortality, mainly in the sites with closed canopy. The level of aggregation decreases during the ontogeny and in the latest ontogenetic stages the plants presented random spatial patterns in all of the distance classes. Different ontogenetic stages were correlated in space, indicating that the dispersion of the seeds is limited or that the environmental favorability may be kept in the different ontogenetic stages. The size and ontogenetic structures presented continuous distributions, with relatively few juvenile and immature individuals. These results, together with other characteristics such as the high seedling mortality, the moderate fertility, the spatial distribution that is not related to the openness of the canopy and the different architectures ¿ considering the height of the morphologic inversion point ¿ observed, indicate that E. leiocarpa is a specie with characteristics both of tolerance and of intolerance to shadows. Although more studies are needed to confirm how these observed characteristics vary in time and space, this relative ecological flexibility allows this specie to occupy different environments inside the Forest, thus being E. leiocarpa a good option for the recuperation of degraded areas / Mestrado / Mestre em Biologia Vegetal

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