• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 93
  • 2
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 97
  • 97
  • 93
  • 84
  • 58
  • 39
  • 34
  • 23
  • 21
  • 20
  • 18
  • 17
  • 14
  • 13
  • 13
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Práticas obstétricas adotadas na assistência ao parto segundo o partograma com linhas de alerta e ação / Obstetrical practices adopted in the labor assistance according to the partogram with alert and action lines

Ivanilde Marques da Silva Rocha 13 July 2005 (has links)
A utilização do partograma para o acompanhamento do trabalho de parto tem sido recomendada pela Organização Mundial da Saúde desde 1984. Esta investigação foi conduzida com a finalidade de estudar o emprego de práticas obstétricas em mulheres, cuja assistência foi prestada por enfermeiras obstetras e o trabalho de parto foi acompanhado com o auxílio do partograma com linhas de alerta e de ação. O objetivo geral foi analisar o uso de intervenções obstétricas, o tipo de parto, os diagnósticos obstétricos e os resultados perinatais, segundo as Zonas I, II e III do partograma. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 233 mulheres com gestação única, apresentação cefálica, idade gestacional maior que 37 semanas atendidas em uma maternidade pública do município de Itapecerica da Serra no período de 15 de dezembro de 2004 a 15 de março de 2005. A análise comparativa foi feita com os testes Qui-quadrado e Exato de Fischer para estudar as diferenças entre as classes das variáveis. O nível de significância adotado foi 0,05. Os resultados mostraram idade média de 24,1 anos (dp= 5,8); 39,5% nulíparas; 78,5% foram internadas com dinâmica uterina presente; 69,1% com membranas íntegras; e 63,9% estavam na fase ativa do trabalho de parto. As práticas banho (71,4%) p=0,001; movimento (85,2%) p=0,001 e deambulação (85,7%) p=0,009 foram mais utilizadas na Zona III. A rotura artificial foi mais empregada na Zona II (92,4%) p=0,001, a ocitocina (45,9%) p=0,010 na Zona I. As intervenções monitorização eletrônica fetal (p=0,527), fármaco (p=0,158), posição de parto (p=0,150) e episiotomia (p=0,055) não apresentaram diferenças estaticamente significantes entre as três zonas do partograma. Quanto ao tipo de parto a cesariana ocorreu em 24,0 na zona III (p=0,001). Os resultados perinatais não apresentaram diferença estatisticamente significante entre as Zonas do partograma / The utilization of the partogram in tracking the course of labor has been recommended by the World Health Organization ever since 1994. This investigation was conducted to study the usage of obstetrical practices in women who were assisted by nurse midwives and whose delivery was aided by the partogram with alert and action lines. The overall goal was to analyze the use of obstetrical interventions, the type of delivery, the obstetrical diagnoses and the perinatal results, according to zones I, II and III of the partogram. A cross-sectional study was carried out with a representative sample of 233 women with a single gestation, cephalic presentation, gestational age with more than 37 weeks, and assisted in a public maternity hospital in the city of Itapecerica da Serra - Brazil, in the period from December 15, 2004 to March 15, 2005. The comparative analyses were performed with the Qui-square and the Fischer’s exact tests to study the differences among the classes of variables. The level of significance adopted was 0,05. The results showed the average age of 24,1 years old (standard deviation=5,8); 39,5% nuliparas; 78,5% were admitted with the presence of a uterine dynamic; 69,1% with intact membranes; and 63,9% were at the active phase of labor. The practices shower (71,4%) p=0,001, movement (85,2%) p=0,001, and deambulation (85,7%) p=o,009 were more often utilized in Zone III. The artificial rupture was more often employed in Zone II (92,4%) p=0,001; occitocin (45,9%) p=0,010, in Zone I. The interventions electronic fetal monitoring (p=0,527), pharmaco (p=0,158), delivery position (p=0,150), and episiotomy (p=0,055) did not present statistically significant differences among the three zones of the partogram. As for the type of delivery, the cesarean delivery took place in 24,0 % in Zone III (p=0.001). The perinatal results did not present statistically significant differences among the zones of the partogram
32

Implementação das práticas baseadas em evidências na assistência ao parto normal / Implementation of evidence-based practices in normal birth care

Clodoaldo Tentes Côrtes 20 March 2017 (has links)
Introdução: o modelo predominante de assistência ao parto no Brasil caracteriza-se pelo uso abusivo ou inadequado de intervenções e cerceamento dos direitos da parturiente (restrição à presença de acompanhante de escolha da mulher, realização de amniotomia de rotina durante o trabalho de parto, posição litotômica de rotina, infusão intravenosa de ocitocina de rotina, puxo dirigido e pressão no fundo uterino da parturiente durante a expulsão fetal) em todos os períodos clínicos do parto. Sabe-se que esse modelo pode ser modificado com a adoção das boas práticas de assistência ao parto normal preconizadas pela Organização Mundial da Saúde. Embora as melhores práticas no parto e nascimento estejam fundamentadas em evidências científicas, faltam pesquisas sobre sua implementação na prática clínica. Objetivo geral: avaliar o impacto da implementação das práticas baseadas em evidências na assistência ao parto normal. Método: estudo de intervenção quase experimental, tipo antes e depois, baseado na metodologia de implementação de evidências científicas na prática clínica do Instituto Joanna Briggs. Foi conduzido no Hospital da Mulher Mãe Luzia, maternidade pública de referência para a assistência obstétrica em Macapá, Amapá. Foram entrevistados 42 profissionais (enfermeiros e médicos obstetras e residentes das duas categorias) e 280 mulheres atendidas no trabalho de parto e parto. Também foram analisados dados de 555 prontuários de puérperas. A pesquisa foi desenvolvida em três fases: auditoria de base (fase 1), intervenção educativa (fase 2) e auditoria pós-intervenção (fase 3). A intervenção educativa consistiu em um seminário denominado Seminário de práticas baseadas em evidências científicas na assistência ao parto normal, oferecido para os profissionais. A coleta de dados ocorreu entre julho de 2015 e março de 2016. Os achados foram analisados comparando-se os dados das fases 1 e 3, adotando-se o nível de significância de 5%. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Resultados: após a intervenção educativa, houve incremento de 8,3 p.p. na taxa de parto normal. Na entrevista com as mulheres, constatou-se aumento de 10,0 p.p. (p=0,002) da presença do acompanhante durante o trabalho de parto e de 31,4 p.p. (p<0,001) no uso da posição vertical ou cócoras. A realização de amniotomia foi reduzida em 16,8 p.p. (p=0,005), o uso de posição litotômica em 24,3 p.p. (p<0,001), a utilização de ocitocina em 17,1 p.p. (p=0,004), os puxos dirigidos em 29,3 p.p. (p<0,001) e a manobra de Kristeller em 10,7 p.p. (p=0,013). Na perspectiva dos profissionais, houve redução da prescrição ou administração de ocitocina de 29,6 p.p. (p=0,005). Na análise dos dados dos prontuários, observou-se redução significativa da taxa de amniotomia em 29,5 p.p. (p<0,001) e de posição litotômica em 1,5 p.p. (p=0,013), enquanto a taxa de posição vertical ou cócoras apresentou incremento de 2,2 p.p. (p=0,013). Conclusões: a intervenção educativa revelou impacto positivo na melhora da assistência à mulher durante o trabalho de parto e parto, com aumento da taxa de parto normal e, também, na visão das mulheres, que alegaram ter mais acompanhantes de sua escolha, poder adotar mais posições verticalizadas no período expulsivo, utilizar menos ocitocina, puxos dirigidos e manobra de Kristeller. Esses resultados conferem em parte com o dos profissionais, que citaram realizar menos orientação de puxos dirigidos e prescreverem menos ocitocina. Também coincidem parcialmente com as anotações dos prontuários, que incluem aumento das posições verticais e redução da posição litotômica e da prática de amniotomia. No entanto, verificou-se que os profissionais continuam empregando práticas como posição litotômica de rotina, puxos dirigidos e manobra de Kristeller, no período expulsivo. Conclui-se que houve um impacto positivo na proposta conduzida, mas mostra que o processo de implementação de evidências científicas na assistência ao parto normal adotado não foi capaz de obter sucesso completo na mudança das práticas obstétricas dos profissionais participantes. / Background: the predominant model of childbirth care in Brazil is characterized by abusive or inappropriate use of interventions and parturient\'s rights disrespect (such as restriction of presence of the chosen companion of the woman, routine amniotomy, routine lithotomy position, routine oxytocin intravenous infusion, directed pushing, and fundal pressure during second stage of labour) in all clinical periods of the childbirth. This model of care could be modified adopting good practices on maternal health recommended by World Health Organization. Despite the evidence-based best practices in childbirth, there is a lack of research on its implementation into clinical practice. Aim: to evaluate the impact of the implementation of evidence-based practices on normal birth. Method: before and after quasi-experimental study based on Joanna Briggs Institute Evidence Implementation method. It was conducted at Mãe Luzia Women\'s Hospital, a reference maternity hospital for maternity care in Macapá, Amapá, Brazil. Interview of 42 professionals (nurses, obstetricians and residents of both categories) and 280 women who were attended during labour and birth. Data from 555 puerperium records were also analysed. The research was developed in three phases: baseline audit (phase 1), educational intervention (phase 2) and post-intervention audit (phase 3).The educational intervention was a seminar named \"Scientific evidence-based practices on normal childbirth seminar\", attended by the professionals. Data were collected from July 2015 to March 2016. The findings were analysed comparing the data from phases 1 and 3, adopting a level of significance of 5%. There search was approved by the Research Ethics Committee from School of Nursing of University of Sao Paulo. Results: after the educational intervention, there was an increase of 8.3 p.p. in normal birth rate. According to the interviewed women, there was an increase of 10.0 p.p. (p = 0.002) in the presence of companion during labour and of 31.4 p.p. (p <0.001) in the adoption of vertical or squatting position to give birth. The amniotomy was reduced by 16.8 p.p. (p = 0.005), lithotomy position by 24.3 p.p. (p<0.001), oxytocin infusion by 17.1 p.p. (p = 0.004), directed pushing by 29.3 p.p. (p <0.001) and Kristeller maneuver by 10.7 p.p. (p = 0.013). In the professionals\' perspective, it was found a reduction in oxytocin prescription (29.6 p.p.; p = 0.005). In medical records data analysis there was a reduction on amniotomy rate (29.5 p.p.; p<0.001) and lithotomy position (1.5 p.p.; p = 0.013), while vertical or squatting position had increased in 2.2 p.p. (p = 0.013). Conclusions: the educational intervention showed a positive impact improving women´s care during labour and birth, increasing normal birth rate. Also in the women´s view, having more companions of their choice, they were able to adopt vertical positions in the second stage of labour and had less oxytocin infusion, directed pushing and Kristeller maneuver. These results confer in part with these of the interviews with professionals, who have cited performing less direct pushing and prescribed less oxytocin infusion. These results are also similar with the medical records, which include increase in the adoption of vertical positions and the reduction of lithotomic position and amniotomy. However, it was verified that professionals still practice lithotomic position, directed pushing and Kristeller maneuver in the second stage of labour. The educational intervention had a positive impact, but did not have complete success in changing professional practices.
33

Prevalência e fatores associados de incontinência urinária autorreferida no pós-parto / Prevalence and associated factors of urinary incontinence self-reported in the postpartum period

Daniela Biguetti Martins Lopes 15 April 2010 (has links)
A incontinência urinária (IU) é definida como toda perda involuntária de urina, sendo um problema social e de higiene. No Brasil, é incipiente a produção bibliográfica sobre incontinência urinária no pós-parto. Trata-se de uma morbidade pouco explorada pelo profissional de saúde, o que dificulta a identificação da mulher que apresenta a intercorrência. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto e relacionar os fatores associados. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal sobre os fatores relacionados à incontinência urinária autorreferida no pós-parto, realizado no Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa, localizado na região oeste do município de São Paulo. A população foi constituída por 288 mulheres com 30 dias a seis meses de pós-parto, entrevistadas no período de janeiro a agosto de 2009. Os resultados indicaram prevalência de 24,6% de perda involuntária de urina autorreferida no pós-parto. A idade das mulheres variou de 18 a 45 anos. Quanto às características sociodemográficas, apenas a cor da pele apresentou diferença estatística significante (p-valor=0,0043), com maior representatividade em mulheres brancas. Dentre as 71 entrevistadas que referiram IU no pós-parto, a maioria era primípara e se submeteu a parto normal. Não houve diferença estatística significante entre a paridade e o tipo de parto e a ocorrência de IU. O ganho de peso e a ocorrência de infecção urinária durante a gestação, o uso e o tipo de anestesia, o uso de ocitocina, o tempo de trabalho de parto, a situação do períneo e o peso do recém-nascido ao nascer não apresentaram diferença estatística significante com a ocorrência de IU no pós-parto. Quanto às características das perdas, 44 mulheres (62%) referiram incontinência aos esforços, 14 (19,7%) citaram IU de urgência e 13 (18,3%) apontaram IU mista; em 53 mulheres (74,7%) a severidade foi classificada como incontinência moderada. Verificou-se que para 20 mulheres (28,2%) a morbidade interferia nas atividades diárias; enquanto que 10 (14,1%) comunicaram a intercorrência ao profissional de saúde; e 96,2% (277 em 288) não receberam qualquer orientação sobre o preparo do períneo, fator apontado pelas entrevistadas como uma das causas desencadeantes da IU. Os achados deste estudo nos permitem concluir que a ocorrência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto associa-se à cor da pele; com predominância de incontinência urinária em primíparas em comparação às não-primíparas. Identificar os fatores associados à incontinência urinária em mulheres no pós-parto e sua prevalência contribui no planejamento de atenção de enfermagem obstétrica à mulher que vivencia o período reprodutivo. / Urinary incontinence (UI) is defined as any involuntary loss of urine, being a social and hygiene problem. In Brazil, the literature about the urinary incontinence after childbirth is incipient. UI is a morbid little explored by health professionals, making it difficult to identify the woman who has a complication. The aim of this study was to assess the prevalence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period and to relate the associated factors. This is an epidemiologic and cross-sectional study about the factors related to urinary incontinence self-reported in the postpartum period, held at the Health Center School Samuel Barnsley Pessoa located in the western region of São Paulo. The population consisted of 288 women with 30 days to six months in the postpartum period. They were interviewed from January to August 2009. The results showed that 24,6% was the prevalence of involuntary loss of urine self-reported in the postpartum period. The women ranged from 18 to 45 years old. The sociodemographic characteristics showed that only the color of the skin was statistically significant (p-value = 0.0043); women with white skin had greater representation. Among the 71 women who reported UI in the postpartum period, the primiparous were majority and underwent vaginal delivery. There was no statistically significant difference between parity and kind of the delivery and the occurrence of UI. The weight gain and urinary tract infection during pregnancy, the use and the type of anesthesia, the use of oxytocin, the duration of the labor, the episiotomy or the integrity of the perineum and the weight of the newborn at birth showed no statistically significant difference in the occurrence of UI in the postpartum period. Regarding the characteristics of losses, 44 women (62%) had incontinence when exercising, 14 (19.7%) reported urgency UI and 13 (18.3%) had mixed incontinence; to 53 (74.7%) women, the severity of the incontinence was classified as moderate. It was found that to 20 women (28.2%) the morbidity interfered on their daily activities, while 10 (14.1%) reported the complications to the health professional; and 96.2% (277 of 288) of women did not receive any guidance on the preparation of the perineum, reason given by them as one of the contributory causes of UI. Our findings allow us to conclude that the occurrence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period is associated with skin color and that there is a prevalence of urinary incontinence in primiparous compared to multiparous. Identify factors associated with urinary incontinence in women after childbirth and its prevalence contribute to the planning of obstetric nursing care to women on the reproductive period.
34

Sintomas depressivos em gestantes de baixo risco / Depressive symptoms in pregnant women at low risk

Marcella Murata 29 November 2012 (has links)
Introdução: A gravidez é um período de importantes alterações emocionais para a mulher, levando a um maior risco para ocorrência de transtornos depressivos na gestação, sobretudo no pós-parto e desfechos obstétricos adversos que podem influenciar o desenvolvimento da criança. Objetivo: Avaliar a ocorrência de sintomas depressivos ao longo da gestação. Método: Estudo longitudinal, com amostra composta por 272 gestantes de baixo risco obstétrico, matriculadas em serviços públicos de pré-natal da zona sul do Município de São Paulo no período entre 2008 a 2010. Foram utilizados dois instrumentos: um formulário para obtenção de dados de caracterização da gestante e a Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) para avaliação de sintomas depressivos. A EPDS foi aplicada em três momentos, nas 20ª, 28ª e 36ª semanas de gestação; o escore 13 foi considerado como presença de sintomas depressivos. O estudo fez parte do Projeto Qualidade de vida de mulheres com sintomas depressivos no período gestacional, financiado pelo CNPq (Processo nº 479016/2007-0) e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (Parecer nº 154/08). Resultados: Os dados da gestante indicaram idade média 25,3 (±5,46) anos, 52,1% de etnia caucasiana, escolaridade média 9,5 (±2,52) anos, 91,0% com companheiro fixo, 37,5% primigestas, 90,1% referiram queixas, 11,8% afirmaram ter sofrido violência física e 29,8% violência emocional, 19,8% fumantes, 28,7% consumiam bebida alcoólica e 4,8% eram usuárias de drogas ilícitas. Os níveis de consistência interna verificados pelo Alpha de Cronbach 0,83, 0,84 e 0,84 mostraram-se satisfatórios nos três momentos. A proporção de mulheres que apresentou sintomas depressivos variou nos três momentos, sendo 27,2% nas 20ª, 21,7% nas 28ª e 25,4% nas 36ª semanas de gestação. Conforme o Teste de Friedman, não houve diferença significante entre os escores da EPDS e EPDS 13 dos três momentos. Ao longo da gestação 54,5% das mulheres foram consideradas sem sintomas depressivos, 7,0% delas com sintomas em todos os momentos e 14,4% apenas no primeiro. No modelo multivariado, observou-se que as variáveis associadas maior escolaridade, religião evangélica, maior renda familiar, ter planejado e aceito a gravidez foram fatores de proteção para a presença de sintomas depressivos e que a violência emocional e ter mais queixas relacionadas à gestação foram fatores de risco. Conclusão: As mulheres grávidas acompanhadas nos serviços públicos apresentaram prevalências de sintomas depressivos relativamente altas, evidenciando a necessidade de constante avaliação das variáveis que podem afetar a saúde mental, como parte do cuidado pré-natal. / Introduction: Pregnancy is a period of important emotional changes for women, leading to a higher risk for occurrence of depressive disorders in pregnancy, postpartum and obstetric outcomes in particular adverse events that can influence the child´s development. Objective: To evaluate the occurrence of depressive symptoms during pregnancy. Methods: Longitudinal study, with a sample composed of 272 pregnant women with low obstetrics risk, enrolled in antenatal services in the southerm area the city of São Paulo in the period from 2008 to 2010. We used two instruments: a form for obtaining maternal characterization data and the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) for assessment of depressive symptoms. The EPDS was applied in three moments in the 20th, 28th and 36th weeks of gestation, the score 13 was considered as the presence of depressive symptoms. The study was a part of the project Quality of life of women with depressive symptoms during pregnancy, and approved by the Ethics in Research Committee nº 154/08/CEP/SMS. Results: Data from pregnant women indicated mean age 25.3 (±5,46) years, 52.1% caucasians, mean education 9.5 (±2,52) years, 91,0% with steady partner, 37.5% first pregnancy, 90.1% reported complaints, 11.8% reported having experienced physical and emotional violence 29.8%, 19.8% were smokers, 28.7% consumed alcohol and 4.8% were users of illicit drugs. The levels of internal consistency checked by Cronbach´s Alpha 0.83, 0.84 and 0.84 proved satisfactory in the three moments. The proportion of women who had depressive symptoms varied in the three moments, being 27.2% in the 20th, 21.7% in the 28th and 25.4% in the 36th. According to the Friedman test, there was no significant difference between the scores of the EPDS and EPDS 13. Throughout pregnancy 54.6% of women were considered without depressive symptoms, 7.0% had symptoms at all moments and only 14.4% in the first. In the multivariate model showed that the variables associated with higher education, evangelical religion, higher family income, have planned and accepted pregnancy were protective factors for depressive symptoms and emotional violence and have more complaints were related to pregnancy risk factors. Conclusion: Pregnant women monitored in the public services showed relatively high prevalence of depressive symptoms, suggesting the need for constant evaluation of variables that can affect mental health as part of prenatal care.
35

Tempo de analgesia perineal pela crioterapia após o parto normal: ensaio clínico não controlado / Time of perineal analgesia by cryotherapy after vaginal delivery: uncontrolled clinical trial

Caroline de Souza Bosco Paiva 28 May 2014 (has links)
Introdução: A dor perineal é uma morbidade frequente no pós-parto vaginal. A crioterapia, aplicação de frio para fins terapêuticos, é eficaz para seu alívio, além de ser uma prática de baixo custo, fácil preparo e compatível com a amamentação. No entanto, ainda não se conhece a duração do efeito analgésico da crioterapia quando aplicada à região perineal. Objetivo: Avaliar a duração da analgesia perineal em multíparas, após a aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no pós-parto normal. Método: Trata-se de ensaio clínico não controlado, realizado no Alojamento Conjunto de uma maternidade de São Paulo. Foram incluídas 50 mulheres com idade igual ou maior que 18 anos com, pelo menos, um parto vaginal prévio ao atual, sem intercorrências clínicas ou obstétricas, sem ter recebido anestesia peridural, anti-inflamatório ou analgésico nas últimas 3 horas antes da inclusão no estudo e com dor perineal igual ou maior que 3 pontos, entre 6 e 24h do pós-parto. A intervenção foi realizada por meio de uma única aplicação da bolsa de gelo na região perineal por 20 minutos, sendo controladas as temperaturas perineais, da bolsa de gelo, do ambiente e da axila. As participantes foram avaliadas em três momentos: 1) antes da crioterapia (T0); 2) imediatamente, após a crioterapia (T20); 3) 120 minutos após o término da crioterapia (T120). Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica de zero a dez, sendo zero ausência de dor e dez dor insuportável. Resultados: A idade média foi 27,1 anos (dp=5,4); 52% tinham ensino médio; 40% eram pardas; 90% possuíam companheiro com coabitação; 52% tinham trabalho remunerado e 62% tiveram o companheiro como acompanhante no parto. O trauma perineal ocorreu em 58,0% das participantes, destes, 44,0% foram laceração espontânea de primeiro grau e 14,0% laceração de segundo grau ou episiotomia. Quanto às variáveis numéricas, as médias observadas foram: a queixa de dor perineal ocorreu com 11,6h (dp=0,2) de pós-parto, temperatura axilar de 36,3ºC (dp=0,6), temperatura ambiental de 25,8°C (dp=1,6), temperatura inicial do períneo de 33,2°C (dp=0,8) e peso do RN de 3.305g (dp=454). As médias de intensidade da dor apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo (teste de Friedman p<0,0005). Entre T0 e T20, houve uma redução estatisticamente significante da dor perineal (5,4 e dp=1,8 versus 1,0 e dp=1,7). Comparando a intensidade da dor perineal entre T20 e T120 constatou-se que não houve diferença significante (1,0 e dp=1,7 versus 1,6 e dp=2,4), o que corresponde à manutenção do efeito analgésico. O tempo médio foi avaliado para o retorno da dor perineal, após a crioterapia, sendo de 94,6 minutos (IC 95%: 84,8; 104,5 minutos), estimado pela curva de sobrevida. Conclusão: A aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no períneo de multíparas no pós-parto normal promove o alívio da dor, com redução significativa de sua intensidade e manutenção de efeito analgésico por até 120 minutos, sendo necessária reavaliação, após este período. A crioterapia foi considerada pelas puérperas como um procedimento confortável, gerador de satisfação por diminuir a dor e promover o bem-estar. / Introduction: Perineal pain is a common morbidity after vaginal delivery. The cryotherapy, application of cold for therapeutic purposes, is effective for its relief, besides being a low cost practice, easy preparation and compatibility with breastfeeding. However, one still does not know the duration of the analgesic effect of cryotherapy when applied to the perineal region. Objective: To evaluate the duration of perineal analgesia in multiparous, after applying ice pack for 20 minutes in normal postpartum. Method: This is an uncontrolled clinical trial conducted in the rooming at a maternity hospital in São Paulo. The study included 50 women aged 18 years or above, who had experienced at least one prior vaginal delivery free of clinical or obstetric complications, who did not receive epidural anti-inflammatory nor analgesic over the past 3 hours prior to study entry and who experienced perineal pain equal to or greater than 3 points, between 6 and 24 hours of postpartum. The intervention, in which the temperature of the perineum, ice pack, environment and armpit were controlled, was performed by a single application of ice packs on the perineal region for 20 minutes. Participants were assessed at three moments: 1) before cryotherapy (T0); 2) immediately after cryotherapy (T20); 3) 120 minutes after the cryotherapy (T120). For the assessment of pain, the numerical scale from zero to ten was used, zero and ten representing no pain and excruciating pain respectively. Results: The mean age was 27.1 years (sd=5.4); 52% had completed high school; 40% were brown; 90% lived with a partner; 52% had paid job and 62% had as companion during childbirth. The perineal trauma occurred in 58.0% of participants, of whom 44.0% suffered first degree spontaneous laceration and 14.0% second degree laceration or episiotomy. As for numerical variables, the averages observed were: the complain of perineal pain occurred with 11.6 hours (sd=0.2) of postpartum, axillary temperature of 36.3ºC (sd=0.6), environmental temperature of 25.8°C (sd=1.6), perineum initial temperature of 33.2°C (sd=0.8) and birth weight of 3.305g (sd=454). The means of pain intensity showed significant differences over time (Friedman test p < 0.0005). Between T0 and T20, there was a statistically significant reduction in perineal pain (5.4 and sd=1.8 versus 1.0 and sd=1.7). Comparing the intensity of perineal pain between T20 and T120, one could find that there was no statistically significant difference (1.0 and sd=1.7 versus 1.6 and sd=2.4), corresponding to the maintenance of the analgesic effect. The average time for the return of perineal pain was evaluated, after cryotherapy, as 94.6 minutes (95% CI: 84.8, 104.5 minutes), estimated by the survival curve. Conclusion: The application of ice packs for 20 minutes in the perineum of normal multiparous in the postpartum promotes pain relief with significant reduction of its intensity and maintenance of analgesic effect for up to 120 minutes, requiring reassessment after this period. Cryotherapy was considered by the women as a comfortable procedure, generating satisfaction by reduction of pain and promotion of well-being.
36

Atenção qualificada ao parto: a realidade da assistência de enfermagem em Rio Branco - AC / Qualified attention to delivery: the reality of nursing assistance in Rio Branco - AC

Leila Maria Geromel Dotto 22 September 2006 (has links)
Tem havido consenso de que a atenção qualificada ao parto e nascimento é uma intervenção fundamental para tornar as gestações e partos mais seguros, visto que apenas 53% das mulheres em países em desenvolvimento são atendidas no parto por pessoal qualificado. As evidências epidemiológicas mostram que existe uma relação entre a atenção qualificada ao parto e o declínio da mortalidade materna. Este estudo buscou conhecer a realidade do atendimento a parturientes, realizado pela enfermagem nas maternidades do município de Rio Branco-AC. Objetivos: identificar e descrever o perfil dos profissionais de enfermagem que atuam na atenção ao trabalho de parto e parto normal, e analisar as competências essenciais desenvolvidas por eles nesta prática. Metodologia: estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em duas maternidades. A população estudada foi composta por 30 profissionais de enfermagem (02 enfermeiras, 07 enfermeiras obstétricas, 08 técnicas de enfermagem e 13 auxiliares de enfermagem). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e observações sistemáticas das competências essenciais em obstetrícia. Foram observados 14 admissões, 34 evoluções de trabalho de parto, 11 partos normais e 11 pósparto. A estatística descritiva e o teste exato de Fisher foram usados para análise dos dados. Resultados: perfil dos profissionais: a média de idade dos profissionais foi de 41 anos, 50% casados ou com parceria fixa, 60% com mais de 10 anos de formação profissional, com uma média de 130 meses de experiência na assistência ao parto, com carga horária média semanal de trabalho de 63,37 horas, e 40% deles trabalham em mais de uma instituição, apenas 05 (16,66%) não realizam parto. Daqueles que realizam parto normal, 18 (72%) receberam treinamento informal para realizar o parto, acompanhando ou sendo acompanhado por outro profissional, durante a jornada de trabalho, os demais ? 07 (28%) ? são enfermeiras obstétricas que foram capacitadas por meio de programas de pós-graduação lato sensu. O tempo de treinamento daquelas sem capacitação formal variou de 10 dias a dois anos. Os resultados revelam que apenas 28% dos profissionais são considerados qualificados para a atenção ao parto. As competências essenciais: várias práticas obstétricas recomendadas pela OMS são adotadas pelas instituições, enquanto outras não. Muitas das habilidades essenciais em obstetrícia deixaram de ser desenvolvidas ou, quando realizadas, aconteceram de forma incompleta. O modelo de divisão de trabalho para o desempenho das competências obstétricas de maior complexidade nas instituições estudadas mostrou diferenças significantes, revelando que a delegação de tais tarefas está mais na dependência da categoria profissional do que na qualificação profissional para o seu desempenho. Conclusões: de acordo com os critérios e requisitos estabelecidos pelas políticas internacionais sobre o atendimento qualificado ao parto, a realidade revela carência de pessoal qualificado. O modelo de atenção é caracterizado por uma divisão de trabalho que não privilegia a qualificação profissional. Muitas das competências essenciais em obstetrícia não estão sendo contempladas. Revelando, portanto, a necessidade de investimentos na formação de profissionais e na reorganização da assistência, para que se possa realmente modificar a realidade da atenção materna e neonatal no Norte do país. / There is a consensus that qualified attention to birth and delivery is a fundamental intervention that makes both pregnancy and delivery safer. This is a fact, if it is considered that only 53% of women in developing countries are assisted by qualified professionals at the moment of delivery. Epidemiologic evidence shows that there is a relationship between qualified assistance to delivery and decrease in maternal mortality. This study aimed to describe the reality of the nursing assistance offered to parturients at hospital birth centers in the city of Rio Branco, Acre, Brazil. Goals: identify and describe the profile of nursing professionals who assist women in labor and natural delivery, and analyze the essential competences developed by those professionals in their practice. Method: a descriptive study using quantitative approach, performed at two hospital birth centers. The studied population was composed of 30 nursing professionals (2 nurses, 7 obstetric nurses, 8 nurse technicians and 13 nursing assistants). Data collection was done through interviews and systematic observations of the essential competences in obstetrics. The following situations were observed: 14 admissions, 34 labors, 11 natural deliveries, and 11 postpartum. Data analysis was done using descriptive statistics and Fisher exact test. Results: profile of the nursing professionals: average age of 41 years; 50% married or in a stable relationship; 60% have over 10 years of professional experience with an average of 130 months of experience in delivery assistance; average weekly work load of 63.37 hours; 40% worked in more than one institution; only 5 individuals (16.66%) did not perform delivery. Of those who perform natural deliveries, 18 (72%) received informal training and are therefore observed or helped by another health professional. Informal training time ranged from 10 days to 2 years. The other 7 individuals (28%) are obstetric nurses who received training in graduate programs (specialization). Results show that only 28% of nursing professionals are considered qualified enough to provide delivery assistance. The institutions adopt some of the WHO obstetric recommendations but fail to adopt others. Several essential obstetric skills are not performed, or, if performed, they are followed incompletely. The model of division of work adopted by the studied institutions to perform high complexity obstetric skills showed significant differences, and revealed that delegating such tasks is more linked to the professional category than to professional qualification. Conclusions: based on the criteria and requirements established by international policies on qualified delivery assistance, the reality shows a need for qualified professionals. The model of attention is characterized by a division of work that does not privilege professional qualification. Many essential obstetric competences are not being followed. Therefore, there is a need to invest in professional training and to reorganize the offered assistance in order to improve the reality of maternal and neonatal attention in Northern Brazil.
37

Caracterização da assistência pré-natal prestada por profissionais de enfermagem na atenção qualificada ao ciclo grávido-puerperal no município de Ribeirão Preto - SP / Characterization of prenatal care by nursing personnel in the qualified attention to the pregnant-puerperal cycle in Ribeirão Preto - SP

Lilian Donizete Pimenta Nogueira 17 September 2010 (has links)
A mortalidade materna é um indicador de disparidade e iniquidade entre homens e mulheres, sua extensão revela o lugar das mulheres na sociedade e o acesso delas aos serviços sociais, de saúde e nutrição, assim como as oportunidades econômicas. As mortes maternas continuam sendo um problema a ser combatido. A atenção qualificada ao pré-natal é uma estratégia fundamental para tornar as gestações e partos mais seguros, contribuindo significativamente na redução das mortes maternas. O pré-natal não necessita de alta tecnologia, pode ser conduzido na atenção básica em saúde e depende de condutas simples, que conseguem contornar a maior parte das necessidades das gestantes, pode ser acompanhado pelo enfermeiro, respaldado pela Lei do Exercício Profissional. Considerando que o profissional de saúde que atende à gestação deve possuir competências essenciais para o exercício da prática obstétrica com qualidade, o objeto desse estudo são as competências desenvolvidas pelo pessoal de enfermagem no atendimento à mulher durante o pré-natal. Objetivos: Conhecer o atendimento à mulher durante o pré-natal no município de Ribeirão Preto - SP por meio das ações realizadas por profissionais de enfermagem, tendo por base as competências essenciais em Obstetrícia para a atenção qualificada ao parto e a redução da mortalidade materna e neonatal. Metodologia: estudo descritivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram colhidos nas unidades de saúde do município de Ribeirão Preto. Foram entrevistados 156 profissionais: 69 enfermeiros, 9 técnicos e 78 auxiliares de enfermagem. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva. Resultados: Perfil da equipe de enfermagem: houve predominância de profissionais do sexo feminino, casadas, com média de idade de 45,1 anos, com filhos e mais de dez anos de formação. A renda dos auxiliares é de 37,9% da renda dos enfermeiros e a dos técnicos de 49,7%. A maioria dos profissionais aprendeu atuar na assistência pré-natal na rede de atenção básica à saúde e não participou de cursos de atualização ou eventos científicos na área de saúde da mulher nos últimos anos. A maior parte dos enfermeiros possui algum tipo de pós-graduação, destes seis possuem especialização em obstetrícia. Grande parte dos profissionais possui apenas um emprego, trabalha 40 horas semanais há mais de 10 anos nas instituições estudadas e há mais de cinco anos na assistência pré-natal, negaram dificuldades na atenção à gestante e referiram ter curso de gestantes em sua unidade de atuação. Encontram-se mais satisfeitos com a atuação profissional que com o reconhecimento. Competências Essenciais: os enfermeiros realizam o primeiro atendimento, tem participação discreta no pré-natal, que é centrado no médico. Não realizam exame físico geral ou obstétrico. Os auxiliares e técnicos em enfermagem realizam a pré e pós-consulta. Conclusões: O acúmulo de funções do enfermeiro constitui um entrave para a plena realização do cuidado prénatal. O município de Ribeirão Preto necessita que toda a equipe de enfermagem que atua no cuidado pré-natal na atenção básica lute por maior autonomia, solidificando sua assistência, fortalecendo o vínculo com a população e oferecendo atenção qualificada e humanizada, baseada nas habilidades e competências essenciais preconizadas pela Confederação Internacional das Parteiras e pelo Ministério da Saúde. / Maternal mortality is an indicator of disparity and inequity between men and women, the extension shows the place of women in society and their access to health and nutrition social services, as well as economic opportunities. Maternal deaths are still a problem to be tackled. Qualified attention to prenatal care is a key strategy to make pregnancy and childbirth safer, contributing significantly to reducing maternal deaths. Prenatal care does not require high technology, it can be conducted in primary health care and it depends on simple behaviors that can bypass most of the needs of pregnant women, it may be accompanied by nurses, supported by the Law of Professional Practice. Considering that the health professional that cares for pregnancy must have essential skills to the pursuit of quality obstetric practice, the object of this study is the skills developed by nurses in caring for women during prenatal care. Objectives: Getting to know the care for women during prenatal care in Ribeirão Preto - SP by the actions performed by nurses, based on core competencies in Obstetrics for skilled attention at delivery and the reduction of maternal and neonatal mortality. Methodology: a descriptive study with quantitative approach. Data were collected at health units in the city of Ribeirão Preto. 156 professionals were interviewed: 69 nurses, 9 technicians and 78 nursing assistants. Descriptive statistics was used to data analysis. Results: Profile of the nursing team: a predominance of female professionals, married, with an average age of 45.1 years, with children and more than ten years of graduation. The assistants\' income is 37.9% of the nurses\' and the technicians\' income is 49.7%. Most professionals learned to act in prenatal care in the network of basic health care and did not participate in refresher courses and scientific events in the area of women\'s health in recent years. Most nurses have some sort of post-graduation, six of them have specialization in Obstetrics. Most professionals have only one job, working 40 hours a week for over 10 years in the mentioned institutions and for more than five years in prenatal care, denied difficulties in caring for pregnant women and reported there are pregnancy courses in their unities of action. They are more satisfied with the performance than with professional recognition. Essential Skills: nurses perform the first meeting, participate discretely in the prenatal care, which is centered on the doctor. They do not perform general physical exam or obstetrics. Assistants and nursing technicians perform pre and post-consultation. Conclusions: The accumulation of functions of nurses is an obstacle to the full performance of prenatal care. The city of Ribeirão Preto requires that all nursing staff that works in prenatal care fight for greater autonomy, solidifying their assistance, strengthening the bond with the population and providing qualified and humanized care, based on the skills and core competencies recommended by the International Confederation of Midwives and the Ministry of Health.
38

Atenção qualificada à mulher no parto: a realidade da assistência de enfermagem no município de Londrina/PR / Qualified care for women in childbirth: the reality of Nursing Care in the Municipality of Londrina/PR

Maria Angelica Motta da Silva Esser 24 August 2010 (has links)
A redução da mortalidade materna é um dos indicadores de saúde cujo elemento principal é a assistência de qualidade ao parto e nascimento. A Confederação Internacional de Parteiras (ICM) preconiza as habilidades e competências necessárias para prestar uma assistência de enfermagem de qualidade em todo ciclo gravídico puérpera. Objetivos: caracterizar os profissionais de enfermagem que atuam na assistência ao parto e analisar as competências essenciais desenvolvidas por estes profissionais. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em três maternidades. A população estudada foi composta de 63 profissionais de enfermagem (28 auxiliares de enfermagem, 22 técnicos de enfermagem, 8 enfermeiras obstetras e 5 enfermeiras). Através da observação não participativa foram acompanhados 92 partos sequencialmente, durante a admissão, no trabalho de parto e parto e no pós-parto imediato, em todas as instituições pesquisadas. Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva. Resultados: perfil dos profissionais de enfermagem: todos os profissionais são do sexo feminino, com média de idade de 38,1 anos, 68,3% são casados ou vivem com parceiro fixo e a maioria apresenta dependentes financeiros; média de 64,25 horas semanais de trabalho. Observamos que a ausculta dos BCF e o toque vaginal foram realizados de forma incompleta, assim como a utilização do partograma, adotado em apenas uma das instituições. Notamos que os partos assistidos pelas enfermeiras obstetras são registrados como procedimento médico, contrariando a legislação brasileira. Conclusão: Observamos que existem diferenças na qualidade de assistência de enfermagem prestada, nas instituições participantes deste estudo. Portanto, não podemos afirmar que a assistência prestada no município atende a normatização da OMS e Ministério da Saúde, no que tange a qualidade da assistência prestada. Muitas competências essenciais para o atendimento ao trabalho de parto e parto não são desenvolvidas. As instituições necessitam de incentivo para a implementação de ações baseadas em evidências atualizadas. / The reduction of maternal mortality is one of the health indicators whose main element is the quality of assistance to the delivery and birth. The International Confederation of Midwives (ICM) recommends abilities and skills required to provide quality nursing care during the whole pregnancy puerpera cycle. Aims: to characterize nursing professionals active in delivery care and analyze the key competences developed by these professionals. Methodology: This is a descriptive study, with a quantitative approach, accomplished in three maternity hospitals. The population studied was composed of 63 nursing professionals (28 nursing assistants, 22 nursing technicians, 8 obstetric nurses and 5 nurses). Through non participatory observation 92 deliveries were followed sequentially from admission to labor, childbirth and immediate post-delivery in the partaking institutions. Data analysis was done by descriptive statistics. Results: profile of nursing professionals: all professionals are female, average age of 38.1 years; 68.3% are married or living with a stable partner and the majority presents financial dependants; average 64.25 hours working week. We observed that the auscultation of BCF and vaginal touch are not properly performed, and the partograph is adopted in only one of the institutions. We have noted that the deliveries attended by obstetric nurses are recorded as medical procedure, contrary to the Brazilian legislation. Conclusion: We observed that there are differences in the quality of the provided nursing care in the institutions participating in this study. Therefore, we cannot state that the assistance provided in the municipality conforms the norms of the WHO and Ministry of Health regarding the quality of assistance. Many essential competences for labor and childbirth care are not developed. The institutions need incentive in order to implement actions based on updated evidence.
39

A participação dos profissionais de enfermagem no processo de nascimento no município de Porto Ferreira - SP: contribuição para o estudo da atenção qualificada ao parto / The participation of the Nursing Professionals in the process of birth in the town of Porto Ferreira SP : contribution to the study of qualified attention to the parturition.

Márcia Gomes Barcellos Vorpagel 06 October 2008 (has links)
A atenção qualificada é o processo pelo qual uma mulher grávida e seu filho recebem os cuidados adequados, durante a gravidez, trabalho de parto, puerpério e período neonatal; sendo uma intervenção fundamental no sentido de que as gestações e partos sejam mais seguros, observando que apenas 53% das mulheres em países em desenvolvimento são atendidas no parto por pessoal qualificado. As evidências epidemiológicas mostram que existe uma relação entre a atenção qualificada ao parto e o declínio da mortalidade materna. Objetivos: Descrever a participação dos profissionais de enfermagem no processo de nascimento, identificando quais são os profissionais que atuam na assistência ao parto, qual a sua formação profissional e que ações são desenvolvidas pela equipe de enfermagem. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado em uma maternidade de um município de pequeno porte. A população estudada foi composta por 6 enfermeiros, 12 técnicos e 2 auxiliares de enfermagem. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas semiestruturadas aos profissionais no próprio local de trabalho e observação não participante onde foram observados 10 admissões, 15 parturientes em trabalho de parto, 21 partos, destes 7 foram partos normais e 14 partos cesárea, e 21 pós parto imediato. Resultados: Perfil dos profissionais: maioria do sexo feminino (85%), idade média é de 33,2 anos, sendo que 45% casados, 35% solteiros. Os enfermeiros possuem no máximo 5 anos de formação profissional. As técnicas de enfermagem 8 (67%) são formadas a menos de 4 anos e as auxiliares de enfermagem, uma está formada há 1 ano e outra está formada há 7 anos. Trabalham na instituição em plantões de 12 horas, em torno de 48 horas semanais. Somente cinco (25%) dos profissionais entrevistados possuem outro emprego. Observou-se 60% (12) dos profissionais com menos de quatro anos na assistência. Nenhum recebeu treinamento ou capacitação específica para a assistência obstétrica. Os 20 profissionais afirmam não realizar parto nesta instituição. Os enfermeiros não assumem a realização do parto a não ser em situações emergenciais na ausência do médico. Conclusões: O processo de trabalho sobrecarrega o enfermeiro que deve se organizar para atuar na assistência obstétrica e também nas demais clínicas de internação hospitalar. Os partos são realizados pelos médicos obstetras e o parto cesárea ainda é predominante. As práticas baseadas em evidências científicas atualizadas precisam ser incentivadas. A educação continuada e a criação de protocolos assistenciais com padronização de um nível mínimo e essencial de competências em obstetrícia poderão ser estratégias para melhorar o desempenho dos profissionais que assistem no trabalho de parto e parto. Os administradores hospitalares precisam ser conscientizados de que a atenção obstétrica por pessoal qualificado é um investimento certo na qualidade da assistência da instituição e refletirá em inúmeros benefícios, contribuindo também com a redução das altas taxas de cesárea e com certeza prevenindo a mortalidade materna e perinatal. / The qualified attention is the process which a pregnant woman and her son receive the right cares, during the pregnancy, parturition work, woman pains and after birth period; being a fundamental intervention in the sense of pregnancies and parturitions are safer, observing that only 53% of women from countries in development are attended in the parturition by qualified people. The epidemiologic evidences show that theres a relation between the qualified attention to the birth and the decrease of the maternal mortality. Objetives: Describing the participation of the nursing professionals in the process of parturition, identifying what are the professionals that act in the assistance of parturition, what professional graduation is yours and what acts are developed by the nursing team. Methodology: Described study with quantity broaching, realized in a maternity of a small town. The population studied was formed by 6 nurses, 12 nursing technicians and 2 nursing auxiliaries. The collect of data happened beyond semi structure interviews to the professionals in their own place of work and not participating observation where it was observed 10 admissions, 15 pre parturitions, 21 parturitions, of what 7 were normal parturitions and 14 Caesarians, and 21 post parturitions immediately. Results: Professional profiles: the most from female sex (85%), average is 33,2 years old, being 45% married, 35% single. The nurses have at most 5 years of professional graduation. The nursing technicians 8 (67%) are less than 4 years and the nursing auxiliaries, one of them is graduated theres 1 year and the other one is graduated theres 7 years. They work in the institution in shifts of 12 hours, at about 48 hours a week. Only 5 (25%) of the interviewed professionals have another job. It was observed that 60% (12) of the professionals with less than 4 years in the assistance. None of them received training of specified capacitating to the obstetric assistance. The 20 professionals affirm not to realize parturition in that institution. The nurses dont assume the realization of parturition out emergency situations in the miss of a doctor. Conclusions: The work process overloads the nurse that must organize to act the obstetric assistance and also other more hospitalar internation clinics. The parturitions are realized by obstetrician doctors and Caesarian is predominant yet. The practices based in updating scientific evidences need to be incentived. The continue education and the creation of attendance protocols with standardization of a minimum and essential level of competences in obstetric will be able to be strategies to improve the performance of the professionals that assist in the parturition work and parturition. The hospital manages need to be awared that the obstetric attention by qualified people is a right investment in the quality of institution assistance and itll reflect in a lot of benefits, also contributing with the reduction of high taxes of Caesarian and certainly preventing the maternal and neonatal mortality.
40

Força muscular do assoalho pélvico de primíparas segundo o tipo de parto: estudo de coorte / Pelvic floor muscle strength in primiparous women according to type of delivery: a cohort study

Oliveira, Sheyla Guimarães 07 June 2017 (has links)
Introdução: O parto pode influenciar a força muscular do assoalho pélvico (FMAP), com possíveis morbidades do trato gênito-urinário e anal de forma transitória ou permanente. Objetivos: 1. Investigar a prevalência de infecção do trato urinário, incontinência urinária, incontinência anal e dispareunia, em primíparas com 50 a 70 (2 meses) e 170 a 190 dias (6 meses) após o parto. 2. Analisar a variação FMAP, mediante perineometria em primíparas de acordo com o tipo de parto, idade materna, escolaridade, cor da pele, situação conjugal, ocupação, índice de massa corpórea (IMC), infecção do trato urinário (ITU), incontinência urinária (IU) e anal (IA), exercícios perineais, dispareunia, intervenções e condições do períneo no parto e do recém-nascido (RN), com 50 a 70 e 170 a 190 dias após o parto. Método: Coorte prospectiva com 99 primíparas recrutadas em maternidade pública de Itapecerica da Serra, São Paulo. Colheram-se os dados em três etapas: a 1ª, na internação hospitalar, até o momento da alta; a 2ª e 3ª, 50-70 dias e 170-190 dias após o parto, respectivamente, nas quais foi mensurada a FMAP. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (CAAE:13545113.5.0000.5392). Resultados: Considerando o período anterior à gestação houve um aumento de 13,1 pontos percentuais (p.p.) na prevalência de IU na gestação e uma redução de 16,1 (p.p.) e de 21,2 (p.p.) aos dois e aos seis meses pós-parto, respectivamente. A prevalência de IA, foi de 6,1%, aos dois meses após o parto e aos seis meses, somente uma mulher persistiu com incontinência de flatos. Aos dois e seis meses pós-parto, a prevalência de dispareunia foi referida por 44,3% e 9,5% das mulheres, respectivamente. Apesar da maior média da FMAP das mulheres após o parto normal comparada à cesariana (22,0 e 21,0 cmH2O, na etapa 2 versus 26,8 e 24,4 cmH2O, na etapa3, respectivamente), não houve diferença estatística (p=0,508). A análise bivariada apontou diferença estatística nas médias da FMAP em relação à idade (p=0,001), e o exercício perineal ficou próximo da significância (p=0,054). Não foram observadas interações entre idade e exercícios com as etapas 2 e 3. Também ocorreu associação significante entre FMAP de mulheres que relataram ITU (p=0,012) e aquelas sem IU (p=0,021). Foi obtida maior FMAP entre as participantes que não receberam anestesia (p=0,028), com diferença estatística. A FMAP não diferiu quanto às variáveis cor da pele, situação conjugal, ocupação, IMC, dispareunia, intervenções no parto e condições do RN. A análise pelo modelo longitudinal preditivo mostrou associação estatística entre idade, exercício e FMAP (p=0,005), indicando diminuição da FMAP em 0,709 a cada ano de vida da mulher e aumento de 3,359 cmH2O na média da FMAP naquelas que realizaram exercícios perineais. Conclusão: A FMAP não difere quanto ao tipo de parto. As primíparas, com ITU e sem IU, que realizaram exercícios perineais e que não receberam anestesia local apresentaram estatísticamente maior FMAP. Não foi possível realizar análise comparativa da IA devido ao baixo número de ocorrências. As prevalências de IU, IA e dispareunia foram menores com seis meses após o parto. / Introduction: The childbirth can affect the pelvic floor muscle strength (PFMS), with possible morbidity in the genitourinary and anal tracts in a transitory or permanent way. Objectives: 1. To investigate the prevalence of urinary tract infection, urinary incontinence, anal incontinence and dyspareunia, in primiparas with 50 to 70 days (2months) and 170 to 190 days (6 months) after delivery. 2. To analyze the PFMS variation, through perineometry in primiparas according to the type of delivery, mothers age, school background, skin color, marital status, occupation, body mass index (BMI), urinary tract infection (UTI), urinary incontinence (UI), anal incontinence (AI), perineal exercises, dyspareunia, interventions and conditions of the perineum during childbirth and of the newborn baby (NB), at 50 to 70 and 170 to 190 days after birth. Methodology: Prospective cohort with 99 primiparas recruited from a public maternity in Itapecerica da Serra, Sao Paulo. The data collection was realized in three steps: the 1st, from the hospital admittance until the hospital discharge; the 2nd and 3rd, 50-70 days and 170-190 days after delivery, respectively, in which we measured the PFMS. The study was approved by the Ethics and Research Committee at the University of Sao Paulo Nursing School (CAAE:13545113.5.0000.5392). Results: Taking into consideration the period prior to the pregnancy, there was an increase of 13.1 percent points (p.p.) in the prevalence of UI during gestation and a decrease of 16.1 (p.p.) and of 21.2 (p.p.) at two and at six months postpartum, respectively. The prevalence of AI was of 6.1% at two months postpartum and, at six months, only one woman remained with flatus incontinence. At two and six months, the prevalence of dyspareunia was referred to by 44.3% and 9.5% of women, respectively. Despite the greater average of womens PFMS after normal labor in comparison with the c-section (22.0 and 21.0 cmH2O versus 26.8 and 24.4 cmH2O, at the 3rd step, respectively), there was no statistical difference (p=0.508). The bivariate analysis showed statistical difference in the PFMS average regarding age (p=0.001) and the perineal exercise remained near the significance (p=0.054). We did not observe interactions between age and exercise during steps 2 and 3. There was also significant association between the PFMS of women who reported UTI (p=0.012) and those with no UI (p=0.021). A greater PFMS was obtained among the participants who were not anesthetized (p=0.028), with statistical difference. The PFMS did not differ as to the variables skin color, marital status, occupation, BMI, dyspareunia, labor interventions and the NB conditions. The analysis by the longitudinal predictive model showed statistical association between age, exercise and PFMS, indicating decrease in the PFMS of 0.709 each year in the womans life and increase of 3.359 cmH2O in the PFMS average in those who carried out perineal exercises. Conclusion: The PFMS does not differ as to the delivery type. The primiparas, with UTI and without UI, who carried out perineal exercises and who did not receive local anesthetic presented greater statistical PFMS. It was not possible to perform a comparative analysis of the AI due to the low number of occurrences. The prevalences of UI, AI and dyspareunia were smaller within six months after childbirth.

Page generated in 0.0798 seconds