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Estudo comparativo entre o tumor odontogênico adenomatóide e tumor odontogênico epitelial calcificante a partir da técnica histoquímica do AgNOR e da imunohistoquímica do PCNA, p 53 e Ki-67

Jardim, Paulo de Tarso Coelho [UNESP] 21 September 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-09-21Bitstream added on 2014-06-13T18:42:58Z : No. of bitstreams: 1 jardim_ptc_dr_araca.pdf: 424188 bytes, checksum: e24b02b831793bae90189f19233a46f6 (MD5) / O tumor odontogênico adenomatóide (TOA) é um tumor benigno composto de epitélio odontogênico com uma variedade de padrões arquiteturais histológicos, embebido em um estroma de tecido conjuntivo maduro e caracterizado por um crescimento lento, porém progressivo. O tumor odontogênico epitelial calcificante (TOEC) é definido como uma neoplasia odontogênica epitelial localmente invasiva, caracterizada pela presença de material amilóide que pode se tornar calcificado. Ambos recentemente reclassificados pela Organização Mundial da Saúde como tumores de epitélio odontogênico, com estroma fibroso maduro e sem ectomesênquima odontogênico. Com o objetivo de contribuir para o estabelecimento de tratamentos e prognósticos mais precisos, através de um melhor entendimento do comportamento biológico destes tumores, este estudo se propôs aavaliar o potencial proliferativo dos dois tumores que por vezes apresentam aspectos histológicos coincidentes, utilizando a técnica histoquímica do AgNOR e a imunohistoquímica de evidenciação de PCNA, P53 e Ki-67. Foram utilizados 5 espécimes de cada tumor. A análise comparativa dos resultados quantitativos/ qualitativos da histoquímica de evidenciação das NORs e dos resultados imunohistoquímicos para os três anticorpos estudados confirmam o comportamento patológico neoplásico benigno do tumor odontogênico adenomatóide e do tumor odontogênico epitelial calcificante. Foi observada distribuição positiva do PCNA nas células epiteliais das áreas sólidas e adenomatóides do TOA e nas áreas sólidas de células epiteliais poliédricas do TOEC, o que permite sugerir estes sítios como os responsáveis pelo crescimento dos respectivos tumores. / The adenomatoid odontogenic tumor (OAT) is a benign tumor composed of odontogenic epithelium in a variety of histoarquitectural patterns, embedded in a mature connective tissue stroma and characterized by slow but progressive growth. The calcifying epithelial odontogenic tumor (CEOT) is defined as an epithelial odontogenic neoplasia locally invasive, characterized by the presence of amiloyd material that may become calcified. Both were recently reclassified by World Health Organization as tumors of odontogenic epithelium, with mature fibrous stroma without odontogenic ectomesenchyme. With the aim of contributing to the achievement of more precise treatments and prognosis, based on a better understanding of the biological behavior of these tumors, this study proposed evaluation of the proliferative potential of both tumors that sometimes present similar histological patterns, using AgNOR histochemistry and imunohistochemical expression of PCNA, P 53 and Ki- 67. There were analyzed 5 specimens of each tumor. Comparative analysis of quantitative/qualitative results of the NORs staining and the histochemical expression results of the antibodies studied confirm the benign neoplastic pathological behavior of the AOT and CEOT and the positive expression of PCNA distributed among epithelial cells of solid nodules and adenomatoid structures of AOT and among the polyhedral epithelial CEOT cells allowed suggest these sites as the responsible ones for respective tumoral growth.
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Expressão da podoplanina em ameloblastomas e folículos pericoronários de dentes não-irrompidos: estudo comparativo com a expressão do Ki-67 / Podoplanin expression in ameloblastomas and dental follicles of unerupted teeth: comparative estudy with Ki-67 expression

Kellen Cristine Tjioe 25 April 2011 (has links)
A relação da podoplanina com a proliferação celular tem sido demonstrada, porém ainda é tema de controvérsia. O objetivo deste estudo foi investigar a expressão da podoplanina em ameloblastomas e remanescentes de epitélio odontogênico (REO) de folículos pericoronários de dentes não-irrompidos e verificar a relação da imunomarcação da podoplanina com a proliferação celular. A amostra incluiu 33 pacientes submetidos à biópsia incisional ou à exérese de ameloblastomas e 32 folículos de pacientes submetidos à extração de dentes não-irrompidos. Todos os espécimes selecionados foram corados pela técnica imuno-histoquímica com os anticorpos anti-podoplanina e anti-Ki-67. A expressão da podoplanina foi avaliada por um método semi-quantitativo de escores. Já o índice de proliferação celular foi obtido pela porcentagem de células positivas (no mínimo 500 células/ameloblastoma e todas as células do REO foram avaliadas). Todos os ameloblastomas apresentaram imunomarcação pela podoplanina nas células periféricas. Nas células centrais, a expressão foi ausente ou fraca. Nos REO, a podoplanina apresentou expressão predominantemente nas células em contato com o tecido conjuntivo. A expressão membranosa da podoplanina foi superior nos ameloblastomas em relação aos REO (!=0,001). Também houve diferença significante entre a imunomarcação citoplasmática e membranosa da podoplanina nos REO (!=0,001). A expressão do Ki-67 foi mais acentuada nos ameloblastomas do que nos REO (!<0,001). A correlação entre a expressão citoplasmática (r= -0,15, != 0, 396) e membranosa (r= 0,00, != 0, 989) da podoplanina e do Ki-67 nos ameloblastomas não foi estatisticamente significante, tampouco entre a imunomarcação citoplasmática (r= 0,15, != 0, 421) e membranosa (r= -0, 09, ! = 0, 629) da podoplanina e do Ki-67 nos REO. Os resultados sugerem que não há associação da podoplanina com a proliferação celular e reforçam a necessidade da elucidação do papel desta proteína em tumores odontogênicos benignos. / The association between podoplanin and cellular proliferative activity has been demonstrated but is still source of debate. The aim of this study was to investigate the expression of podoplanin in ameloblastomas and remnants of odontogenic epithelium (ROE) from dental follicles of unerupted teeth and verify the relation between the podoplanin expression and proliferative activity of the odontogenic cells. Thirty-three patients submitted to the incisional biopsy or resection of ameloblastoma and 32 patients submitted to the extraction of unerupted tooth were selected for analysis. Archived paraffin-embedded ameloblastomas and dental follicles specimens were sectioned and stained with anti-human podoplanin and anti-Ki-67 antibodies. The podoplanin expression by odontogenic epithelial cells was evaluated using a score method and the Ki-67 labelling index was obtained by the percentage of positive odontogenic cells (at least 500 cells/ameloblastoma and all ROE cells). All ameloblastomas showed podoplanin expression in ameloblast-like cells of the epithelial islands. Weak or absent immunostaining was observed in the central cells resembling stellate reticulum. Podoplanin expression in ROE was mainly found in the cells in contact with the connective tissue. Membranous expression of podoplanin in ameloblastomas was stronger than its expression in ROE (!=0.001). Statistically significant difference between cytoplasmic and membranous expression of podoplanin in ROE was observed (!=0.001). The index of cellular odontogenic proliferative activity, verified by Ki-67 expression, was highest in ameloblastomas when compared with ROES (!<0.001). No statistically significant correlation between podoplanin and cellular odontogenic proliferative activity in ameloblastomas and dental follicles was found (!>0.05). These results support the evidence that there is no connection between podoplanin expression and odontogenic cellular proliferative activity in ameloblastomas and reinforce that the exact role of this protein in benign odontogenic tumor needs to be elucidated.
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Estudo da terapêutica cirúrgica dos tumores odontogênicos queratocísticos associados ou não à síndrome do carcinoma nevóide de células basais e análise do tempo livre de recorrência / Study of surgical treatment of keratocystic odontogenic tumors associated or not to the nevoid basal cell carcinoma syndrome and analysis of recurrence-free period

Ribeiro Junior, Ophir 12 April 2012 (has links)
O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma neoplasia cística benigna originada de remanescentes epiteliais da odontogênese, que se destaca pela alta recorrência e eventual associação com a síndrome do carcinoma nevóide de células basais (SCNCB). O presente estudo buscou responder questionamentos relacionados à sua terapêutica cirúrgica e suprir a carência de pesquisas atuais sobre as lesões associadas à SCNCB, que são ainda mais recorrentes, analisando uma amostra formada por 40 TOQs primários. As variáveis de interesse determinaram grupos amostrais, que receberam análise dos tempos livres de recorrência por função Kaplan-Meier, comparação desses tempos pelo teste log-rank com nível de significância de 5% (p < 0,05) e determinação do risco acumulado para o evento nos primeiros cinco anos. Vinte e sete lesões foram tratadas por exérese (GE) e 13 receberam terapêutica descompressiva (GD). Tratamentos complementares ocorreram em 38 (95%) lesões, sendo ostectomia periférica isolada em 10 (GO) e combinada à solução de Carnoy em 28 (GC). Treze eram associadas à SCNCB (GS) e as demais (n = 27) representaram lesões não sindrômicas (GnS). No período de acompanhamento médio de 43,5 meses (12 102 meses), seis (15%) recorrências foram diagnosticadas. Não houve diferença significativa entre os tempos livres de recorrência nos grupos comparados (p > 0,05), nem expressividade do risco acumulado para o evento na terapêutica descompressiva (15,4%) e na associação com a SCNCB (12,5%). A aplicação da solução de Carnoy não aumentou a efetividade da ostectomia periférica, mas se relacionou com risco acumulado de recorrência de 0% ao final do quinto ano de acompanhamento pós-exérese nas lesões sindrômicas. Portanto: 1) a terapêutica descompressiva não aumentou o risco para recorrências; 2) a ostectomia periférica mostrou efetividade similar quando combinada à solução de Carnoy, pelo menos nas lesões não associadas à SCNCB; 3) o risco de recorrência das lesões associadas à SCNCB também foi controlado por tratamentos complementares. / The keratocystic odontogenic tumor (KOT) is a benign cystic neoplasm originating from odontogenic epithelial remnants which is highlighted by its high recurrence rate and occasional association with the nevoid basal cell carcinoma syndrome (NBCCS). The present study aimed to answer questions related to its surgical therapy and to fulfill the lack of recent researches over the lesions associated to the NBCCS, which are even more recurrent, analyzing a sample ok 40 primary KOTs. Variables of interest determined sample groups that underwent recurrence-free period analyses by Kaplan-Meier function, comparing these results by log-rank test with a significance level of 5% (p < 0.05) and determination of cumulative risk for the recurrence event within the first five years. Twenty seven lesions were treated by exeresis (GE) and 13 underwent decompressive therapeutic (GD). Complementary treatment occurred in 38 (95%) lesions being as isolated peripheral ostectomy in 10 (GO) and combined with Carnoys solution in 28 (GC). Thirteen were associated to NBCCS (GS) and the others (n = 27) represented non syndromic lesions (GnS). For the mean follow-up period of 43.5 months (12 102 months), six (15%) recurrences were diagnosed. There was no significant difference among recurrence-free periods for the compared groups (p > 0.05) or cumulative risk expression for the decompressive therapeutic (15.4%) or for the association with NBCCS (12.5%). Carnoys solution application did not increase the efficacy of the peripheral ostectomy but was related to the cumulative recurrence risk of 0% at the end of the fifth year of post-exeresis follow-up for syndromic lesions. Therefore: 1) the decompressive therapeutic did not increase the recurrence risk; 2) peripheral oostectomy demonstrated similar efficacy when combined to Carnoys solution, at least for lesions not associated to NBCCS; 3) the recurrence risk of lesions associated to NBCCS was also controlled by complementary treatments.
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Evidence-based practice in oral and maxillofacial surgery

Lau, Sze-lok, Alfred., 劉思樂. January 2005 (has links)
published_or_final_version / Dentistry / Master / Master of Dental Surgery
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Cell growth and differentiation of developing and neoplastic odontogenic tissues

Heikinheimo, Kristiina. January 1993 (has links)
Thesis--University of Turku, 1993. / Includes bibliographical references.
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Cell growth and differentiation of developing and neoplastic odontogenic tissues

Heikinheimo, Kristiina. January 1993 (has links)
Thesis--University of Turku, 1993. / Includes bibliographical references.
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Avaliação dimensional e do coeficiente de atenuação de ameloblastomas e tumores odontogênicos queratocísticos em imagens axiais por tomografia computadorizada

Santos, Christiano de Oliveira January 2008 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-23T14:42:35Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Christiano de Oliveira.pdf: 584073 bytes, checksum: 7c3a85b88a235494c641edd8487e5761 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-08T11:44:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Christiano de Oliveira.pdf: 584073 bytes, checksum: 7c3a85b88a235494c641edd8487e5761 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-08T11:44:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Christiano de Oliveira.pdf: 584073 bytes, checksum: 7c3a85b88a235494c641edd8487e5761 (MD5) Previous issue date: 2008 / Os ameloblastomas e tumores odontogênicos queratocísticos são relativamente comuns dentre as neoplasias odontogênicas, geralmente agressivos e com potencial de recidiva. Suas características clínicas e radiográficas são variáveis e o diagnóstico diferencial a partir de imagens convencionais possui importantes limitações. A tomografia computadorizada (TC) constitui uma valiosa ferramenta diagnóstica, pois elimina a sobreposição de imagens, possibilita a visualização detalhada das lesões e estruturas adjacentes e permite a realização de mensurações lineares e de coeficiente de atenuação. O coeficiente de atenuação obtido nas imagens por TC tem um importante significado ao representar, de forma numérica, diferentes densidades dos tecidos. O coeficiente de atenuação de ameloblastomas e tumores odontogênicos queratocísticos tem sido pouco investigado. O objetivo deste estudo foi caracterizar o padrão dos coeficientes de atenuação de ameloblastomas sólidos(AS), ameloblastomas unicísticos (AU) e tumores odontogênicos queratocísticos solitários (TQs) ou múltiplos (TQm), a partir de imagens axiais de 25 exames por TC. Em todos os cortes, de todas as lesões avaliadas, foram delimitadas regiões de interesse (ROI) correspondentes à maior área da lesão. Para cada ROI foram obtidas medidas de densidade (UHROI), desvio-padrão (DPROI) e heterogeneidade (HTGROI), que foram comparados entre os cortes centrais e periféricos de uma mesma lesão e entre os grupos. Adicionalmente, realizou-se análise dimensional a partir dos diâmetros mesio-distal (MD), vestíbulo-lingual (VL) e súpero-inferior, bem como as razões entre estas medidas, comparando-se os valores entre os grupos e entre as localizações em maxila ou mandíbula. As médias de UHROI encontradas foram: AS=35,9±12,6; AU=31,0±6,0; TQs=28,4±10,5 e TQm=30,5±20,6. Os TQs e TQm apresentaram os menores valores de coeficiente de atenuação e os maiores valores de heterogeneidade. Não houve diferença significativa dos valores de coeficiente de atenuação entre os AS e AU, contudo a heterogeneidade dos AS foi superior. Os AS mostraram padrão de densidade diferente entre o centro e a periferia da lesão, apresentando maior medida de UH e menor heterogeneidade nos cortes do terço central. As razões MD/VL e VL/SI não apresentaram diferença significativa entre os grupos. O crescimento no sentido VL foi menor que o MD e SI em todos os grupos. As lesões maxila apresentaram formato mais circular, com crescimento vertical discretamente maior que horizontal. / Salvador
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Estudo da terapêutica cirúrgica dos tumores odontogênicos queratocísticos associados ou não à síndrome do carcinoma nevóide de células basais e análise do tempo livre de recorrência / Study of surgical treatment of keratocystic odontogenic tumors associated or not to the nevoid basal cell carcinoma syndrome and analysis of recurrence-free period

Ophir Ribeiro Junior 12 April 2012 (has links)
O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma neoplasia cística benigna originada de remanescentes epiteliais da odontogênese, que se destaca pela alta recorrência e eventual associação com a síndrome do carcinoma nevóide de células basais (SCNCB). O presente estudo buscou responder questionamentos relacionados à sua terapêutica cirúrgica e suprir a carência de pesquisas atuais sobre as lesões associadas à SCNCB, que são ainda mais recorrentes, analisando uma amostra formada por 40 TOQs primários. As variáveis de interesse determinaram grupos amostrais, que receberam análise dos tempos livres de recorrência por função Kaplan-Meier, comparação desses tempos pelo teste log-rank com nível de significância de 5% (p < 0,05) e determinação do risco acumulado para o evento nos primeiros cinco anos. Vinte e sete lesões foram tratadas por exérese (GE) e 13 receberam terapêutica descompressiva (GD). Tratamentos complementares ocorreram em 38 (95%) lesões, sendo ostectomia periférica isolada em 10 (GO) e combinada à solução de Carnoy em 28 (GC). Treze eram associadas à SCNCB (GS) e as demais (n = 27) representaram lesões não sindrômicas (GnS). No período de acompanhamento médio de 43,5 meses (12 102 meses), seis (15%) recorrências foram diagnosticadas. Não houve diferença significativa entre os tempos livres de recorrência nos grupos comparados (p > 0,05), nem expressividade do risco acumulado para o evento na terapêutica descompressiva (15,4%) e na associação com a SCNCB (12,5%). A aplicação da solução de Carnoy não aumentou a efetividade da ostectomia periférica, mas se relacionou com risco acumulado de recorrência de 0% ao final do quinto ano de acompanhamento pós-exérese nas lesões sindrômicas. Portanto: 1) a terapêutica descompressiva não aumentou o risco para recorrências; 2) a ostectomia periférica mostrou efetividade similar quando combinada à solução de Carnoy, pelo menos nas lesões não associadas à SCNCB; 3) o risco de recorrência das lesões associadas à SCNCB também foi controlado por tratamentos complementares. / The keratocystic odontogenic tumor (KOT) is a benign cystic neoplasm originating from odontogenic epithelial remnants which is highlighted by its high recurrence rate and occasional association with the nevoid basal cell carcinoma syndrome (NBCCS). The present study aimed to answer questions related to its surgical therapy and to fulfill the lack of recent researches over the lesions associated to the NBCCS, which are even more recurrent, analyzing a sample ok 40 primary KOTs. Variables of interest determined sample groups that underwent recurrence-free period analyses by Kaplan-Meier function, comparing these results by log-rank test with a significance level of 5% (p < 0.05) and determination of cumulative risk for the recurrence event within the first five years. Twenty seven lesions were treated by exeresis (GE) and 13 underwent decompressive therapeutic (GD). Complementary treatment occurred in 38 (95%) lesions being as isolated peripheral ostectomy in 10 (GO) and combined with Carnoys solution in 28 (GC). Thirteen were associated to NBCCS (GS) and the others (n = 27) represented non syndromic lesions (GnS). For the mean follow-up period of 43.5 months (12 102 months), six (15%) recurrences were diagnosed. There was no significant difference among recurrence-free periods for the compared groups (p > 0.05) or cumulative risk expression for the decompressive therapeutic (15.4%) or for the association with NBCCS (12.5%). Carnoys solution application did not increase the efficacy of the peripheral ostectomy but was related to the cumulative recurrence risk of 0% at the end of the fifth year of post-exeresis follow-up for syndromic lesions. Therefore: 1) the decompressive therapeutic did not increase the recurrence risk; 2) peripheral oostectomy demonstrated similar efficacy when combined to Carnoys solution, at least for lesions not associated to NBCCS; 3) the recurrence risk of lesions associated to NBCCS was also controlled by complementary treatments.
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Estudo retrospectivo de 24 tumores odontogênicos queratocísticos, com correlações clínico-imaginológicas, histopatológicas e cirúrgicas / Retrospective study of 24 keratocystic odontogenic tumors, with clinical, image, histopathological and surgical correlation

Ribeiro Junior, Ophir 17 October 2008 (has links)
O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma neoplasia cística benigna, que apresenta controvérsias no seu diagnóstico e no tratamento. Propôs-se analisar 24 TOQs, correlacionando seus aspectos clínico-imaginológicos, histopatológicos e cirúrgicos, para aplicação no diagnóstico, prognóstico e tratamento racional. As análises foram submetidas ao teste do qui-quadrado (2) de Yates, com nível de significância de 5%. O abaulamento lingual foi presente em 100% dos casos no ramo mandibular. O padrão radiográfico unilocular e o deslocamento dental tiveram prevalências de 79,2% e 70%, respectivamente. A ocorrência de fluido queratinóide foi de 50% e mostrou correlação significativa com a síndrome do carcinoma nevóide de células basais (SCNCB). Nos demais fluidos (translúcido, citrino, sanguinolento e turvo), 63,6% apresentaram precipitado queratinóide. Fenestrações ósseas chegaram a 80% no ramo mandibular e 100% na tuberosidade maxilar. Inflamação ocorreu em 85,7% dos casos, com alterações epiteliais em 88,9% deles. A prevalência de microcistos satélites foi de 66,6%, com maior freqüência na SCNCB, no contorno festonado e no padrão multilocular. Dois casos submetidos à excisão tegumentar evidenciaram microcistos na mucosa. Num período médio de 25,5 meses, apenas um caso (4,2%) recorreu. A exérese por curetagem ocorreu em 17,4% dos casos, sem nenhuma correlação com infecção secundária, atrofia epitelial e inflamação. Todos os casos marsupializados apresentaram microcistos na lesão residual. As deiscências relacionadas à solução de Carnoy ocorreram em 75% dos casos marsupializados e em 11,1% dos demais. Parestesias relacionadas à aplicação da substância na área posterior da mandíbula ocorreram em 30,8%, com diferença significativa nos casos com e sem exposição nervosa. Conclui-se que: 1) o abaulamento lingual é característico no ramo mandibular; 2) a unilocularidade e o deslocamento dental são freqüentes; 3) o fluido queratinóide é freqüente na SCNCB e o precipitado é aplicável no diagnóstico diferencial; 4) as fenestrações corticais são prevalentes na tuberosidade maxilar e no ramo mandibular; 5) a inflamação interfere no diagnóstico histopatológico; 6) os microcistos satélites são prevalentes na SCNCB, relacionados à multilocularidade e presentes nos tecidos moles; 7) a curetagem é determinada por fatores técnicos; 8) a exérese é recomendável depois da marsupialização; 9) as deiscências são influenciadas pela marsupialização; e 10) as parestesias dependem do contato da solução de Carnoy com o epineuro. / The keratocystic odontogenic tumor (KOT) is a cystic benign neoplasm, which presents controversies about its diagnosis and treatment. It was proposed to analyze 24 KOTs, correlating their clinical, image, histological and surgical aspects with application to diagnosis, prognosis and rational treatment. The data were submitted to the chi-square test (2) from Yates, with significance level of 5%. The lingual cortical expansion was present in 100% of the cases in the mandibular ramus. The unilocular radiograph pattern and the dental displacement had prevalence of 79.2% and 70%, respectively. The occurrence of keratin-like fluid was 50% and this was significantly correlated with the nevoid basal cell carcinoma syndrome (NBSCS). For the other fluids (translucid, citrin, bloody and cloudy), 63.6% presented keratin-like precipitation. Bone fenestrations achieved 80% of the mandibular ramus and 100% at the maxillary tuberosity. Inflammation occurred in 85.7% of the cases, with epithelial alterations in 89% of them. The satellite microcysts prevalence was 66.6%, with higher frequency in the NBSCS, at the fenestrated contour and at the multilocular pattern. Two cases submitted to tegument excision showed microcysts in the mucosa. In a mean period of 25.5 months, only one case (4.2%) recurred. The excision by curettage occurred in 17.4% of cases, without any specific correlation to the secondary infection, epithelial atrophy or inflammation. All marsupialized cases displayed microcysts in the residual lesion. The dehiscence related to the use of Carnoy solution occurred in 75% of the marsupialized cases and 11.1% of the others. Paresthesia related to the use of this solution in the posterior region of the mandible occurred in 30.8% of the cases, with significant difference among cases with and without nerve exposure. It can be concluded that: 1) the lingual cortical expansion is characteristic in the mandibular ramus; 2) the unilocular aspect and dental displacement are frequent; 3) the keratin-like fluid is frequent in the NBSCS and the precipitation in appliable for differential diagnosis; 4) the cortical fenestrations are prevalent in the maxillary tuberosity and at the mandibular ramus; 5) the inflammation interferes in the histopathologic diagnosis; 6) the satellite microcysts are prevalent in the NBSCS, related to multilocular aspect and present in soft tissues; 7) the curettage is determined by technical facts; 8) the exeresis is recommended after marsupialization; 9) the dehiscence is influenced by marsupialization; and 10) the paresthesia depends of the contact of Carnoy solution with the epineurium.
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Avaliação da estabilidade biológica do tumor odontogênico queratocístico em diferentes momentos / Biological stability evaluation of the keratocystic odontogenic tumor in different moments

Borba, Alexandre Meireles 27 January 2009 (has links)
O tumor odontogênico queratocístico é um tumor odontogênico benigno recentemente classificado como tal pela Organização Mundial de Saúde. O alto índice de recidiva, a similaridade com outras lesões odontogênicas císticas e mutações genéticas associadas, estimulam continuamente estudos com finalidade de aprimorar o diagnóstico e o entendimento do comportamento desta lesão. As citoqueratinas, principal componente do citoesqueleto epitelial, têm sido utilizadas como possíveis marcadores no diagnóstico do tumor odontogênico queratocístico, apesar da discrepância dos resultados publicados. O gene PTCH1, com mutação já relatada associada ao tumor odontogênico queratocístico, expressa proteína de mesmo nome que parece estar associada com a etiologia ou com o prognóstico do tumor odontogênico queratocístico. Vinte casos de tumor odontogênico queratocístico foram submetidos à técnica de imunoistoquímica para detecção da expressão das citoqueratinas 10, 13, 17 e 19 e da proteína PTCH1. Cada caso foi representado por dois momentos distintos da mesma lesão, sendo metade dos casos representados por lesões sem história de recidiva e a outra metade constituída de casos com história de recidiva. A marcação obtida em cada um dos momentos foi comparada, verificando assim a estabilidade de expressão. A influência da inflamação na expressão imunoistoquímica também foi avaliada. As citoqueratinas 10 e 17 se mostraram com maior porcentagem de positividade (82, 5% e 97,5%, respectivamente) e com maior estabilidade entre os momentos (65% e 95%, respectivamente). A proteína PTCH1 foi positiva em todos os momentos, apresentando assim estabilidade total para os casos estudados. Não houve diferença estatisticamente significante, para nenhum dos anticorpos utilizados, entre os grupos sem ou com história de recidiva ou de expressão nas áreas de inflamação. A estabilidade das citoqueratinas 10 e 17 sugere que estas possam ser utilizadas associadamente como auxiliar de diagnóstico do tumor odontogênico queratocístico. A proteína PTCH1 demonstrou alta positividade e estabilidade; porém não pôde ser relacionado ao comportamento do tumor odontogênico queratocístico. / The keratocystic odontogenic tumor is a benign odontogenic tumor recently classified as such by the World Health Organization. The high recurrence rate, the similarity with other odontogenic cystic lesions and the genetic associated mutations continuous stimulate studies intending diagnostic enhancement and behavior understanding of such lesion. The citokeratins, main component of the epithelial cytoskeleton, have been used as possible diagnostic markers of the keratocystic odontogenic tumor, in spite the discrepancy of the published results. The PTCH1 gene, with already reported mutation associated with the keratocystic odontogenic tumor, expresses a protein with the same name that seems to be associated with the etiology or the prognosis of the keratocystic odontogenic tumor. Twenty cases of keratocystic odontogenic tumor were submitted to the immunohistochemical technique for detection of the expression of citokeratins 10, 13, 17 and 19 and the protein PTCH1. Each case was represented by two distinct moments of the same lesion, being half of the cases represented by lesion without recurrence history and the other half constituted of lesion with recurrence history. The obtained staining in each moment was compared, thus verifying the expression stability. The influence of inflammation in the immunohistochemical expression was also evaluated. The cytokeratins 10 and 17 demonstrated higher positivity percentage (82.5% and 97.5%, respectively) and greater stability among the moments (65% and 97.5%, respectively). The PTCH1 protein was positive in all moments, thus presenting total stability for the studied cases. There was no statistical difference, for none of the antibodies, either among the groups without or with history of recurrence or in the expression in areas with inflammation. The stability of the cytokeratins 10 and 17 suggests that they can be used together as auxiliary for the diagnosis of the keratocystic odontogenic tumor. The protein PTCH1 demonstrated high positivity and stability; however it could not be related to the behavior of the keratocystic odontogenic tumor.

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