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Βιογεωχημική μελέτη του φυτού Origanum Majorana με στόχο την προστασία της δημόσιας υγείας

Παναγοπούλου, Αικατερίνη 07 October 2011 (has links)
Σε αυτή την εργασία μελετήθηκε η βιογεωχημεία του φυτού Origanum Majorana με σκοπό την προστασία της δημόσιας υγείας. Το είδος Origanum Majorana είναι ένα αρωματικό βότανο με ποικιλία χρήσεων, τόσο του ίδιου του φυτού όσο και του αιθέριου ελαίου που παράγεται από αυτό, σε τομείς όπως η μαγειρική και η φαρμακευτική. Παρότι οι ιδιότητες του φυτού και του αιθέριου ελαίου είναι αρκετά γνωστές, οι μελέτες που έχουν πραγματοποιηθεί για τη γεωχημεία του φυτού είναι περιορισμένες. Σε αυτή τη μελέτη καθορίστηκαν τα επίπεδα των απαραίτητων μακρο-στοιχείων N, P, K, Ca και Mg και του μικρο-στοιχείου Mn, καθώς και των τοξικών ιχνοστοιχείων Pb, Cd, As, Hg και Cr στο φυτό Origanum Majorana. Ο Hg δεν ανιχνεύθηκε ενώ το Mn φαίνεται να συσσωρεύεται σε αυτό το είδος φυτού. Από συγκρίσεις μεταξύ φυτών του είδους Origanum Majorana με διαφορετική ηλικία και διαφορετική τοποθεσία ανάπτυξης, προέκυψε ότι το είδος αυτό συσσωρεύει τοξικά μέταλλα, όταν αναπτύσσεται σε ρυπασμένο περιβάλλον (επιβάρυνση από κυκλοφορία οχημάτων και αποθέσεις οικοδομικών απορριμμάτων) και όταν αυξάνει η ηλικία του φυτού. Αυτό σημαίνει, ότι ο τόπος και τα έτη καλλιέργειας του φυτού Origanum Majorana θα πρέπει να λαμβάνονται υπόψη για την ασφαλή κατανάλωσή του. Οι ιδιότητες αυτές του συγκεκριμένου είδους φυτού δηλώνουν ότι το φυτό θα μπορούσε να χρησιμοποιηθεί σε διεργασίες φυτοεξυγίανσης ως βιοδείκτης ή βιοσυσσωρευτής τοξικών στοιχείων. Η ικανότητα του φυτού να συσσωρεύει βαρέα μέταλλα στους ιστούς του επηρεάζει τη χημική του σύσταση και ως εκ τούτου επιδρά άμεσα στον ανθρώπινο οργανισμό, στον οποίο εισέρχεται. Συνεπώς, για την προστασία του καταναλωτικού κοινού και της δημόσιας υγείας, είναι αναγκαία η θέσπιση νομοθετικού πλαισίου που θα διέπει την καλλιέργεια και τη διάθεση των αρωματικών φυτών και βοτάνων στην αγορά, κάτι που προς το παρόν λείπει τόσο σε εθνικό όσο και σε Κοινοτικό επίπεδο. / In this study, the biogeochemistry of the plant Origanum Majorana was investigated aiming at the protection of public health. The species Origanum Majorana is an aromatic herb with a variety of uses, both of the plant and the essential oil produced from it, in areas such as culinary and medicine. Although the properties of the plant and the essential oil are well known, studies on the geochemistry of the plant are limited. In this work the levels of essential macro elements N, P, K, Ca, Mg and micro-component Mn, and toxic trace elements Pb, Cd, As, Hg and Cr in the plant Origanum Majorana were determined. Mercury was not detected while Manganese appears to accumulate in this plant. From comparisons between plants of the genus Origanum Majorana with different ages and different sites of cultivation, showed that this species accumulate toxic metals when growing in polluted environment (loaded by cars traffic and construction waste deposits) and with increasing age of the plant. This means that the location and years of cultivation of the plant Origanum Majorana should be considered for safe consumption. These properties of the plant species indicate that the plant could be used in phytoremediation processes as a bioindicator or bioaccumulator of toxic elements. The capacity of the plant to accumulate heavy metals in tissues affects the chemical composition of the plant and thus directly affects the human body, when entered. Therefore, to protect consumers and public health, it is necessary to establish a legislative framework governing the cultivation and marketing of aromatic plants and herbs, something that currently is absent both at national or EU level.
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Potencial antifúngico e toxicidade de óleos essenciais da família lamiaceae / Antifungal potential toxicity of essential oils and family lamiaceae

Santin, Rosema January 2013 (has links)
Plantas medicinais e óleos essenciais representam um importante papel na terapêutica, tanto na cura como também na prevenção de diferentes enfermidades, sendo esta prática medicinal uma das mais antigas formas de tratamento. Devido à utilização dos óleos essenciais na terapêutica e a importância do conhecimento do pontencial de toxicidade destes, objetivou-se: (i) identificar os principais componentes químicos dos óleos essenciais de Origanum vulgare (orégano), Origanum majorana (manjerona) e Rosmarinus officinalis (alecrim); (ii) avaliar a atividade antifúngica in vitro destes óleos essenciais frente a leveduras isoladas de animais hígidos e casos clínicos; (iii) avaliar a irritação/corrosão cutânea e ocular aguda dos três óleos essenciais e (iv) avaliar a sensibilização cutânea do óleo essencial de orégano. O material vegetal foi adquirido de distribuidor comercial e encaminhado para extração do óleo essencial por hidrodestilação em Clevenger e, para análise cromatográfica através da cromatografia gasosa. Para realização dos testes in vitro foi utilizado o método de microdiluição em caldo, documento M27A3 do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) com adaptações para fitofármacos e Malassezia pachydermatis. Os óleos essenciais de orégano, manjerona e alecrim foram testados nas concentrações de 28 a 0,87mg/mL, 60 a 1,87mg/mL e 112,8 a 3,52mg/mL, respectivamente. Os testes de toxicidade in vivo foram realizados conforme a Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD). Para os testes de irritação/corrosão cutânea (OECD 404, 2002) e ocular aguda (OECD 405, 2002) foram utilizados 24 coelhos albinos (Oryctolagus cuniculus), Nova Zelândia, machos, adultos e hígidos. Na sensibilização cutânea (OECD 406, 1992) utilizaram-se 33 cobaios (Cavia porcellus), fêmeas, adultas e hígidas. Os compostos majoritários do orégano foram timol, -terpineno e 4-terpineol; da manjerona timol, 4-terpineol e p-cimeno e; do alecrim α-pineno e 1,8 cineol. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) do óleo essencial de orégano para M. pachydermatis variaram de ≤0,87 a 7mg/mL. Para manjerona a CIM e a CFM foram de ≤1,87 a 30mg/mL e de ≤3,52 a 112,8mg/mL para o alecrim nos isolados de M. pachydermatis, Candida spp e T. asahii. Nas avaliações da irritação/corrosão cutânea do óleo essencial de orégano 3% somente um animal apresentou eritema leve nas 24h com regressão aos sete dias e, edema leve nas 72h com regressão aos sete dias. Na irritação/corrosão ocular, apenas um animal apresentou reação inflamatória nas avaliações de 24 e 48h, regredindo nas 72h. Na sensibilização cutânea, os animais responderam à indução, mas nenhum respondeu ao desafio. Nos animais tratados com óleo essencial de manjerona 6% nas 24, 48 e 72h apresentaram eritema leve, regredindo em até sete dias. Dois animais apresentaram edema leve nas 24 e 48h com remissão nas 72h e um animal permaneceu sem alterações Em dois animais do grupo alecrim 24% as lesões de eritema/escara regrediram em 21 dias. Quanto ao edema, as lesões foram consideradas reversíveis aos sete dias. Conclui-se que M. pachydermatis é sensível ao óleo essencial de orégano; que os óleos essenciais de manjerona e alecrim possuem atividade antifúngica in vitro frente a isolados de animais; o óleo essencial de orégano 3% causa irritação cutânea e ocular aguda leve e, não causa sensibilização cutânea na concentração testada. O óleo essencial de manjerona 6% causa irritação cutânea e ocular aguda leve e, o óleo essencial de alecrim 24% causa irritação cutânea e ocular aguda moderada. / Medicinal plants and essential oils represent an important therapeutic role in the cure and diseases different prevention both, this medical practice is one the oldest treatment forms. Thus, the aim was: (i) identify the main chemical components of essential oils from Origanum vulgare (oregano), Origanum majorana (marjoram) and Rosmarinus officinalis (rosemary), (ii) evaluate the in vitro antifungal activity of essential oils against yeasts isolated from healthy animals and clinical cases, (iii) evaluate the irritation/skin corrosion and acute eye of the three essential oils and (iv) assess the skin sensitization of the oregano essential oil. The plant material was purchased from commercial distributor and referred for essential oil extraction and gas chromatography. We used the method of microdilution M27-A3 with adaptations for phytochemicals and Malassezia pachydermatis. The oregano essential oils, marjoram and rosemary were tested at concentrations from 28 to 0.87 mg/mL, 60 to 1.87 mg/mL and 112.8 to 3.52 mg/mL, respectively. The in vivo toxicity tests were performed according to the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD). The twenty-four males, adults and healthy rabbits (Oryctolagus cuniculus) were used for irritation/corrosion skin (OECD 404, 2002) and eye acute (OECD 405, 2002) tests. The thirty-three adults, females and healthy guinea pigs (Cavia porcellus) were used for sensitization skin test (OECD 406, 1992). The major compounds in oregano were thymol, α-terpinene and 4-terpineol, in marjoram were thymol, 4-terpineol, and p-cymene and in rosemary were α-pinene and 1,8 cineole. The Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and Minimum Fungicidal Concentration (MFC) of the oregano essential oil against to M. pachydermatis were ≤ 0.87 to 7mg/mL, while the MIC and MFC of the marjoram were ≤ 1.87 to 30mg/mL. The MIC and CFM of the rosemary were ≤ 3.52 to 112.8 mg/mL against to M. pachydermatis, Candida spp and T. asahii. In the irritation/skin corrosion test, only one animal at 24h had slight erythema with regression at 7 days and slight edema at 72 h with regression to 7 days against to oregano essential oil at 3%. In the eye irritation/corrosion test, only one animal showed inflammatory reaction signs at 24 and 48h evaluates, but the assessments 72h had regressed. In the skin sensitization test, the animals responded, but anyone responded to the challenge. The treated with marjoram essential oils at 6%, the animals showed slight erythema at 24, 48 and 72h evaluate, with regression to 7 days. About to edema presentation, two animals showed moderate at 24 and 48h, with regression at 72h, only one animal without signs. The group rosemary at 24%, the erythema/eschar lesions in two animals were regression at 21 days. About the edema, the lesions were reversible for seven days. The conclusion was the sensibility of M. pachydermatis against to oregano essential oil, antifungal activity in vitro of marjoram and rosemary essential oils against animals isolates, the oregano essential oil at 3% induces skin and eye irritation slight acute and doesn’t induce skin sensitization. The marjoram essential oil at 6% induces skin and eye irritation slight acute, the rosemary essential oil at 24% induces skin and eye irritation moderate acute.
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Potencial antifúngico e toxicidade de óleos essenciais da família lamiaceae / Antifungal potential toxicity of essential oils and family lamiaceae

Santin, Rosema January 2013 (has links)
Plantas medicinais e óleos essenciais representam um importante papel na terapêutica, tanto na cura como também na prevenção de diferentes enfermidades, sendo esta prática medicinal uma das mais antigas formas de tratamento. Devido à utilização dos óleos essenciais na terapêutica e a importância do conhecimento do pontencial de toxicidade destes, objetivou-se: (i) identificar os principais componentes químicos dos óleos essenciais de Origanum vulgare (orégano), Origanum majorana (manjerona) e Rosmarinus officinalis (alecrim); (ii) avaliar a atividade antifúngica in vitro destes óleos essenciais frente a leveduras isoladas de animais hígidos e casos clínicos; (iii) avaliar a irritação/corrosão cutânea e ocular aguda dos três óleos essenciais e (iv) avaliar a sensibilização cutânea do óleo essencial de orégano. O material vegetal foi adquirido de distribuidor comercial e encaminhado para extração do óleo essencial por hidrodestilação em Clevenger e, para análise cromatográfica através da cromatografia gasosa. Para realização dos testes in vitro foi utilizado o método de microdiluição em caldo, documento M27A3 do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) com adaptações para fitofármacos e Malassezia pachydermatis. Os óleos essenciais de orégano, manjerona e alecrim foram testados nas concentrações de 28 a 0,87mg/mL, 60 a 1,87mg/mL e 112,8 a 3,52mg/mL, respectivamente. Os testes de toxicidade in vivo foram realizados conforme a Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD). Para os testes de irritação/corrosão cutânea (OECD 404, 2002) e ocular aguda (OECD 405, 2002) foram utilizados 24 coelhos albinos (Oryctolagus cuniculus), Nova Zelândia, machos, adultos e hígidos. Na sensibilização cutânea (OECD 406, 1992) utilizaram-se 33 cobaios (Cavia porcellus), fêmeas, adultas e hígidas. Os compostos majoritários do orégano foram timol, -terpineno e 4-terpineol; da manjerona timol, 4-terpineol e p-cimeno e; do alecrim α-pineno e 1,8 cineol. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) do óleo essencial de orégano para M. pachydermatis variaram de ≤0,87 a 7mg/mL. Para manjerona a CIM e a CFM foram de ≤1,87 a 30mg/mL e de ≤3,52 a 112,8mg/mL para o alecrim nos isolados de M. pachydermatis, Candida spp e T. asahii. Nas avaliações da irritação/corrosão cutânea do óleo essencial de orégano 3% somente um animal apresentou eritema leve nas 24h com regressão aos sete dias e, edema leve nas 72h com regressão aos sete dias. Na irritação/corrosão ocular, apenas um animal apresentou reação inflamatória nas avaliações de 24 e 48h, regredindo nas 72h. Na sensibilização cutânea, os animais responderam à indução, mas nenhum respondeu ao desafio. Nos animais tratados com óleo essencial de manjerona 6% nas 24, 48 e 72h apresentaram eritema leve, regredindo em até sete dias. Dois animais apresentaram edema leve nas 24 e 48h com remissão nas 72h e um animal permaneceu sem alterações Em dois animais do grupo alecrim 24% as lesões de eritema/escara regrediram em 21 dias. Quanto ao edema, as lesões foram consideradas reversíveis aos sete dias. Conclui-se que M. pachydermatis é sensível ao óleo essencial de orégano; que os óleos essenciais de manjerona e alecrim possuem atividade antifúngica in vitro frente a isolados de animais; o óleo essencial de orégano 3% causa irritação cutânea e ocular aguda leve e, não causa sensibilização cutânea na concentração testada. O óleo essencial de manjerona 6% causa irritação cutânea e ocular aguda leve e, o óleo essencial de alecrim 24% causa irritação cutânea e ocular aguda moderada. / Medicinal plants and essential oils represent an important therapeutic role in the cure and diseases different prevention both, this medical practice is one the oldest treatment forms. Thus, the aim was: (i) identify the main chemical components of essential oils from Origanum vulgare (oregano), Origanum majorana (marjoram) and Rosmarinus officinalis (rosemary), (ii) evaluate the in vitro antifungal activity of essential oils against yeasts isolated from healthy animals and clinical cases, (iii) evaluate the irritation/skin corrosion and acute eye of the three essential oils and (iv) assess the skin sensitization of the oregano essential oil. The plant material was purchased from commercial distributor and referred for essential oil extraction and gas chromatography. We used the method of microdilution M27-A3 with adaptations for phytochemicals and Malassezia pachydermatis. The oregano essential oils, marjoram and rosemary were tested at concentrations from 28 to 0.87 mg/mL, 60 to 1.87 mg/mL and 112.8 to 3.52 mg/mL, respectively. The in vivo toxicity tests were performed according to the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD). The twenty-four males, adults and healthy rabbits (Oryctolagus cuniculus) were used for irritation/corrosion skin (OECD 404, 2002) and eye acute (OECD 405, 2002) tests. The thirty-three adults, females and healthy guinea pigs (Cavia porcellus) were used for sensitization skin test (OECD 406, 1992). The major compounds in oregano were thymol, α-terpinene and 4-terpineol, in marjoram were thymol, 4-terpineol, and p-cymene and in rosemary were α-pinene and 1,8 cineole. The Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and Minimum Fungicidal Concentration (MFC) of the oregano essential oil against to M. pachydermatis were ≤ 0.87 to 7mg/mL, while the MIC and MFC of the marjoram were ≤ 1.87 to 30mg/mL. The MIC and CFM of the rosemary were ≤ 3.52 to 112.8 mg/mL against to M. pachydermatis, Candida spp and T. asahii. In the irritation/skin corrosion test, only one animal at 24h had slight erythema with regression at 7 days and slight edema at 72 h with regression to 7 days against to oregano essential oil at 3%. In the eye irritation/corrosion test, only one animal showed inflammatory reaction signs at 24 and 48h evaluates, but the assessments 72h had regressed. In the skin sensitization test, the animals responded, but anyone responded to the challenge. The treated with marjoram essential oils at 6%, the animals showed slight erythema at 24, 48 and 72h evaluate, with regression to 7 days. About to edema presentation, two animals showed moderate at 24 and 48h, with regression at 72h, only one animal without signs. The group rosemary at 24%, the erythema/eschar lesions in two animals were regression at 21 days. About the edema, the lesions were reversible for seven days. The conclusion was the sensibility of M. pachydermatis against to oregano essential oil, antifungal activity in vitro of marjoram and rosemary essential oils against animals isolates, the oregano essential oil at 3% induces skin and eye irritation slight acute and doesn’t induce skin sensitization. The marjoram essential oil at 6% induces skin and eye irritation slight acute, the rosemary essential oil at 24% induces skin and eye irritation moderate acute.
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Potencial antifúngico e toxicidade de óleos essenciais da família lamiaceae / Antifungal potential toxicity of essential oils and family lamiaceae

Santin, Rosema January 2013 (has links)
Plantas medicinais e óleos essenciais representam um importante papel na terapêutica, tanto na cura como também na prevenção de diferentes enfermidades, sendo esta prática medicinal uma das mais antigas formas de tratamento. Devido à utilização dos óleos essenciais na terapêutica e a importância do conhecimento do pontencial de toxicidade destes, objetivou-se: (i) identificar os principais componentes químicos dos óleos essenciais de Origanum vulgare (orégano), Origanum majorana (manjerona) e Rosmarinus officinalis (alecrim); (ii) avaliar a atividade antifúngica in vitro destes óleos essenciais frente a leveduras isoladas de animais hígidos e casos clínicos; (iii) avaliar a irritação/corrosão cutânea e ocular aguda dos três óleos essenciais e (iv) avaliar a sensibilização cutânea do óleo essencial de orégano. O material vegetal foi adquirido de distribuidor comercial e encaminhado para extração do óleo essencial por hidrodestilação em Clevenger e, para análise cromatográfica através da cromatografia gasosa. Para realização dos testes in vitro foi utilizado o método de microdiluição em caldo, documento M27A3 do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) com adaptações para fitofármacos e Malassezia pachydermatis. Os óleos essenciais de orégano, manjerona e alecrim foram testados nas concentrações de 28 a 0,87mg/mL, 60 a 1,87mg/mL e 112,8 a 3,52mg/mL, respectivamente. Os testes de toxicidade in vivo foram realizados conforme a Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD). Para os testes de irritação/corrosão cutânea (OECD 404, 2002) e ocular aguda (OECD 405, 2002) foram utilizados 24 coelhos albinos (Oryctolagus cuniculus), Nova Zelândia, machos, adultos e hígidos. Na sensibilização cutânea (OECD 406, 1992) utilizaram-se 33 cobaios (Cavia porcellus), fêmeas, adultas e hígidas. Os compostos majoritários do orégano foram timol, -terpineno e 4-terpineol; da manjerona timol, 4-terpineol e p-cimeno e; do alecrim α-pineno e 1,8 cineol. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) do óleo essencial de orégano para M. pachydermatis variaram de ≤0,87 a 7mg/mL. Para manjerona a CIM e a CFM foram de ≤1,87 a 30mg/mL e de ≤3,52 a 112,8mg/mL para o alecrim nos isolados de M. pachydermatis, Candida spp e T. asahii. Nas avaliações da irritação/corrosão cutânea do óleo essencial de orégano 3% somente um animal apresentou eritema leve nas 24h com regressão aos sete dias e, edema leve nas 72h com regressão aos sete dias. Na irritação/corrosão ocular, apenas um animal apresentou reação inflamatória nas avaliações de 24 e 48h, regredindo nas 72h. Na sensibilização cutânea, os animais responderam à indução, mas nenhum respondeu ao desafio. Nos animais tratados com óleo essencial de manjerona 6% nas 24, 48 e 72h apresentaram eritema leve, regredindo em até sete dias. Dois animais apresentaram edema leve nas 24 e 48h com remissão nas 72h e um animal permaneceu sem alterações Em dois animais do grupo alecrim 24% as lesões de eritema/escara regrediram em 21 dias. Quanto ao edema, as lesões foram consideradas reversíveis aos sete dias. Conclui-se que M. pachydermatis é sensível ao óleo essencial de orégano; que os óleos essenciais de manjerona e alecrim possuem atividade antifúngica in vitro frente a isolados de animais; o óleo essencial de orégano 3% causa irritação cutânea e ocular aguda leve e, não causa sensibilização cutânea na concentração testada. O óleo essencial de manjerona 6% causa irritação cutânea e ocular aguda leve e, o óleo essencial de alecrim 24% causa irritação cutânea e ocular aguda moderada. / Medicinal plants and essential oils represent an important therapeutic role in the cure and diseases different prevention both, this medical practice is one the oldest treatment forms. Thus, the aim was: (i) identify the main chemical components of essential oils from Origanum vulgare (oregano), Origanum majorana (marjoram) and Rosmarinus officinalis (rosemary), (ii) evaluate the in vitro antifungal activity of essential oils against yeasts isolated from healthy animals and clinical cases, (iii) evaluate the irritation/skin corrosion and acute eye of the three essential oils and (iv) assess the skin sensitization of the oregano essential oil. The plant material was purchased from commercial distributor and referred for essential oil extraction and gas chromatography. We used the method of microdilution M27-A3 with adaptations for phytochemicals and Malassezia pachydermatis. The oregano essential oils, marjoram and rosemary were tested at concentrations from 28 to 0.87 mg/mL, 60 to 1.87 mg/mL and 112.8 to 3.52 mg/mL, respectively. The in vivo toxicity tests were performed according to the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD). The twenty-four males, adults and healthy rabbits (Oryctolagus cuniculus) were used for irritation/corrosion skin (OECD 404, 2002) and eye acute (OECD 405, 2002) tests. The thirty-three adults, females and healthy guinea pigs (Cavia porcellus) were used for sensitization skin test (OECD 406, 1992). The major compounds in oregano were thymol, α-terpinene and 4-terpineol, in marjoram were thymol, 4-terpineol, and p-cymene and in rosemary were α-pinene and 1,8 cineole. The Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and Minimum Fungicidal Concentration (MFC) of the oregano essential oil against to M. pachydermatis were ≤ 0.87 to 7mg/mL, while the MIC and MFC of the marjoram were ≤ 1.87 to 30mg/mL. The MIC and CFM of the rosemary were ≤ 3.52 to 112.8 mg/mL against to M. pachydermatis, Candida spp and T. asahii. In the irritation/skin corrosion test, only one animal at 24h had slight erythema with regression at 7 days and slight edema at 72 h with regression to 7 days against to oregano essential oil at 3%. In the eye irritation/corrosion test, only one animal showed inflammatory reaction signs at 24 and 48h evaluates, but the assessments 72h had regressed. In the skin sensitization test, the animals responded, but anyone responded to the challenge. The treated with marjoram essential oils at 6%, the animals showed slight erythema at 24, 48 and 72h evaluate, with regression to 7 days. About to edema presentation, two animals showed moderate at 24 and 48h, with regression at 72h, only one animal without signs. The group rosemary at 24%, the erythema/eschar lesions in two animals were regression at 21 days. About the edema, the lesions were reversible for seven days. The conclusion was the sensibility of M. pachydermatis against to oregano essential oil, antifungal activity in vitro of marjoram and rosemary essential oils against animals isolates, the oregano essential oil at 3% induces skin and eye irritation slight acute and doesn’t induce skin sensitization. The marjoram essential oil at 6% induces skin and eye irritation slight acute, the rosemary essential oil at 24% induces skin and eye irritation moderate acute.
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Suscetibilidade in vitro e in vivo de Pythium insidiosum a quatro óleos essenciais de plantas da família Lamiaceae e proposta de um novo inoculo para testes de suscetibilidade in vitro / In vitro and in vivo susceptibility of Pythium insidiosum to four essential oils from the Lamiaceae plant family and the proposal of a new inoculum for in vitro susceptibility testing

Fonseca, Anelise Oliveira da Silva 27 February 2015 (has links)
Submitted by Ubirajara Cruz (ubirajara.cruz@gmail.com) on 2017-03-27T15:20:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_Anelise_Fonseca.pdf: 3465232 bytes, checksum: f05a9c58180cb611f7817c4afa026cba (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-03-27T20:50:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_Anelise_Fonseca.pdf: 3465232 bytes, checksum: f05a9c58180cb611f7817c4afa026cba (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-27T20:50:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_Anelise_Fonseca.pdf: 3465232 bytes, checksum: f05a9c58180cb611f7817c4afa026cba (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Pythium insidiosum é um oomiceto aquático e agente etiológico da pitiose, uma doença infecciosa, não contagiosa, de difícil tratamento e prognóstico desfavorável, que acomete mamíferos que habitam áreas pantanosas e alagadas. O presente estudo teve como objetivos: a) avaliar e padronizar um inóculo a partir de cultivo micelial de P. insidiosum; b) avaliar a suscetibilidade in vitro de P. insidiosum aos óleos essenciais de Origanum vulgare, Origanum majorana, Mentha piperita e Rosmarinus officinalis; c) investigar a ação antimicrobiana dos óleos essenciais de O. vulgare e M. piperita sozinhos, associados e em combinação com imunoterapia no tratamento da pitiose experimental. O inóculo foi confeccionado a partir de cultura micelial de P. insidiosum e testado frente a antifúngicos azólicos. Os resultados foram comparados aos testes de suscetibilidade empregando o inóculo padrão de zoósporos frente aos mesmos antifúngicos. O inóculo proposto mostrou padrões de suscetibilidade comparáveis ao inoculo padrão, indicando, portanto, que pode ser um método adequado para avaliar-se a suscetibilidade deste oomiceto, particularmente quando não é possível obter-se o inóculo padrão. Os óleos foram analisados por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa. Os componentes majoritários dos óleos essenciais foram os seguintes: O. vulgare: carvacrol (93,10%) e beta; O. majorana: 1,4-terpineol (34,34%); M. piperita: mentona (57,53%); R. officinalis: 1,8-cineol (64,53%). A atividade antimicrobiana foi determinada pelo método de microdiluição em caldo frente a 22 isolados de P. insidiosum. Os óleos foram submetidos a uma série de diluições, obtendo-se concentrações de 14 a 0,025mg/mL. As concentrações inibitórias mínimas para O. majorana, M. piperita e R. officinallis variaram de 0,11 a 3,5mg/mL e para O. vulgare de 0,05 a 1,75mg/mL. Os resultados evidenciaram que os óleos essenciais avaliados apresentaram ação antimicrobiana sobre P. insidiosum, ressaltando-se a melhor atividade do óleo essencial de O. vulgare. A partir destes dados delineou-se o experimento in vivo, no qual foram utilizados 18 coelhos com pitiose experimental, divididos em seis grupos de três animais sendo: grupo 1 controle; grupo 2 tratados com óleo essencial de M. piperita; grupo 3 tratados com óleo essencial de O. vulgare; grupo 4 tratados com imunoterápico Pitium Vac®; grupo 5 tratados com associação dos óleos de M. piperita e O. vulgare e grupo 6 tratados com associação dos óleos plus imunoterápico. Os óleos foram formulados em creme tópico e as lesões foram tratadas diariamente por 45 dias; os animais dos grupos 4 e 6 receberam uma dose do imunoterápico a cada 14 dias. Os resultados revelaram que a evolução das lesões dos grupos 5 e 6, não diferiram entre si, porém diferiram dos demais grupos. Evidenciou-se que as lesões do grupo 5 aumentaram 3.16 vezes a cada dia, enquanto àquelas do grupo 6, aumentaram 1.83 vezes, indicando o menor crescimento das lesões quando o tratamento empregou a combinação das terapias. Este estudo é pioneiro no tratamento da pitiose experimental empregando óleos essenciais de plantas e combinação de terapias com óleos em pitiose. Demonstrou que o emprego de óleos essenciais pode se constituir numa alternativa viável de tratamento da pitiose cutânea, particularmente quando utilizados em combinação ou em associação com imunoterapia. / Pythium insidiosum is an aquatic oomycete and etiological agent of Pythiosis, an infectious, non-contagious, difficult-to-treat disease. It affects mammals that inhabit marshy and flooded areas. This study aimed to: a) evaluate and standardize an inoculum from P. insidiosum mycelial culture; b) evaluate P. insidiosum in vitro susceptibility to Origanum vulgare, Origanum majorana, Mentha piperita and Rosmarinus officinalis essential oils; c) investigate the antimicrobial activity of O. vulgare and M. piperita essential oils separately, associated and in combination with immunotherapy in the treatment of experimental Pythiosis. The inoculum was prepared from P. insidiosum mycelial culture and tested against azole antifungals. The results were compared to susceptibility tests by using zoospore standard inoculum against the same antifungals. The proposed inoculum showed susceptibility patterns comparable to standard inoculum, thus indicating that it can be a suitable method to evaluate oomycete susceptibility, particularly when it is not possible to obtain standard inoculum. The oils were analyzed by gas chromatography mass spectrometry. Essential oils main components were as follows: O. vulgare: carvacrol (93.10%); O. majorana: 4-terpineol (34.34%); M. piperita: menthone (57.53%); A. officinalis: 1.8-cineole (64.53%). Antimicrobial activity was determined by the broth microdilution method against 22 P. insidiosum isolates. The oils were subjected to serial dilutions, and 14-0.025mg/mL concentrations were obtained. O. marjorana, M. piperita and R. officinalis minimum inhibitory concentrations ranged from 0.11 to 3.5 mg/mL, and those for O. vulgare, from 0.05 to 1.75 mg/mL. The results showed that the tested essential oils had antimicrobial effect on P. insidiosum, with O. vulgare essential oil being the most active. The in vivo experiment was outlined from these results. Eighteen rabbits with experimental Pythiosis, divided into six groups of three animals, were used: group 1 control; group 2 was treated with Mentha piperita essential oil; group 3 was treated with Origanum vulgare essential oil; group 4 was treated with commercial immunotherapic; group 5 was treated with a combination of Mentha piperita and Origanum vulgare oils, and group 6 was treated with a combination of immunotherapy plus oils. The oils were formulated as topical cream and lesions were treated daily for 45 days; animals in groups 4 and 6 received an immunotherapy dose every 14 days. The results revealed that the evolution of lesions in groups 5 and 6 did not differ between each other, but differed from the other groups. Group 5 lesions increased 3.16 fold every day, whereas those in group 6 increased 1.83 fold, thus showing that the smallest lesion growth occurred when an combination of therapies was employed. This is the first study to use essential oils from plants and a combined oil therapy in theexperimental treatment of Pythiosis. It was demonstrated that the use of essential oils can be a viable alternative for skin Pythiosis treatment, particularly when used in combination with or associated to immunotherapy.
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Potencial anti-Sporothrix spp. de plantas da família lamiaceae

Waller, Stefanie Bressan January 2015 (has links)
As propriedades terapêuticas das plantas medicinais são cada vez mais estudadas, principalmente devido aos crescentes casos de resistência antimicrobiana, como observado em cepas do Complexo Sporothrix. As plantas da família Lamiaceae são conhecidas por suas propriedades antifúngicas, entretanto, são escassos seus estudos contra agentes causadores da esporotricose. Devido ao potencial promissor dessas plantas, objetivou-se (1) avaliar a atividade anti-Sporothrix spp. in vitro de Origanum vulgare L. (orégano), Origanum majorana L. (manjerona) e Rosmarinus officinalis L. (alecrim) nas formas de óleos essenciais, extratos aquosos de infusão e decocção e extratos hidroalcoólicos contra isolados clínicos de Sporothrix spp. obtidos de casos clínicos de esporotricose humana, canina e felina; (2) avaliar os principais constituintes químicos presentes nos óleos essenciais das plantas; e (3) avaliar a atividade citotóxica in vitro. Extratos aquosos e hidroalcoólicos foram preparados a partir de partes aéreas das plantas. Em óleos essenciais, produtos comerciais e produtos extraídos de partes aéreas por hidrodestilação em Clevenger foram testados. Ambos óleos foram analisados quimicamente por cromatografia gasosa. Testes in vitro foram realizados pela técnica de Microdiluição em Caldo contra isolados clínicos de Sporothrix spp. oriundos de humanos, caninos e felinos, bem como ambiental nas fases leveduriforme (CLSIM27A3) e filamentosa (CLSI-M38A2), sendo testados entre 72 a 0.07 mg/mL. Os efeitos citotóxicos foram avaliados através do ensaio MTT em células VERO (78 a 5000 μg/mL). Na fase leveduriforme, os óleos essenciais extraído e comercial de orégano apresentaram atividade anti-Sporothrix spp. nas concentrações inibitórias mínimas (CIM) e concentrações fungicidas mínimas (CFM) de 36 a ≤2.25 mg/mL e de alecrim entre 72 a≤2.25 mg/mL, não havendo diferença estatística entre os tipos de óleos. Por sua vez, óleo comercial de manjerona apresentou CIM/CFM de 18 a ≤2.25 mg/mL. Na fase micelial, 100% dos isolados felinos e caninos foram sensíveis aos óleos essenciais de orégano (0.14 a ≤0.07 mg/mL), alecrim (18 a ≤0,07 mg/mL) e manjerona (4.5 a ≤0.07 mg/mL). Extratos aquosos e hidroalcoólicos de orégano apresentaram atividade inibitória e fungicida, respectivamente, em 100% e entre 90% a 35% dos isolados animais (40 a ≤0.07 mg/mL). Nas mesmas concentrações, o extrato hidroalcoólico de manjerona inibiu de 90% a 100% dos isolados. Entretanto, os demais extratos de manjerona e de alecrim apresentaram fraca atividade anti-Sporothrix spp. sobre 40% a 5% dos isolados, não havendo atividade antifúngica sobre as infusões de alecrim preparadas em 10 e 60 minutos. Sobre itraconazol, Sporothrix spp. foi sensível na fase leveduriforme (16 a ≤0.03 μg/mL) e filamentosa (64 a ≤0.12 μg/mL), entretanto, 5 foi observada resistência antifúngica em 4% e 28% (CIM e CFM >16 μg/mL, respectivamente) dos isolados na fase leveduriforme, ao passo que, na fase filamentosa, a resistência ocorreu em 12,5% e 85% dos isolados (CIM e CFM >64 μg/mL, respectivamente). Os óleos essenciais de orégano e manjerona apresentaram maior atividade citotóxica com 80% de inviabilidade celular, ao passo que os extratos aquosos e hidroalcoólico de manjerona foram os menos citotóxicos. A análise química foi similar nos produtos das plantas Lamiaceae, diferindo a concentração dos compostos, os quais α-pineno e 1,8-cineol foram majoritários para o óleo extraído do alecrim e α- terpineno, terpineol-4 e timol para o óleo extraído de orégano, ao passo que 1,8-cineol foi majoritário para os produtos comerciais de alecrim e manjerona, e carvacrol para orégano. A boa atividade anti-Sporothrix spp. in vitro das plantas da família Lamiaceae, em especial ao Origanum vulgare L., é promissora para o tratamento da esporotricose, inclusive sobre isolados clínicos resistentes. / Therapeutics properties of medicinal plants are increasingly studied, mainly due to increasing cases of antimicrobial cases, as observed in strains of Sporothrix Complex. Plants of Lamiaceae family are known for their antifungal properties, but studies in causative agents of sporotrichosis are scarces. Due to the promising potential of these plants, aimed to (1) evaluate the in vitro anti-Sporothrix spp. activity of aqueous extracts of infusion and decoction, hydroalcoholic extract and essential oils os Origanum vulgare L. (oregano), Origanum majorana L. (marjoram) and Rosmarinus officinalis L. (rosemary); (2) evaluate the main chemical constituents present in essential oils; and (3) evaluate the in vitro cytotoxic activity. Aqueous and hydroalcoholic extracts were prepared from the aerial parts of the plants. In essential oils, commercial products and extracted products from aerial parts through hydrodistillation in Clevenger were tested. Both essential oils were chemically analyzed by gas chromatography. In vitro tests were performed by broth microdilution technique against clinical isolates of Sporothrix spp. from humans, dogs and cats with sporotrichosis, as well as environmental soil, in yeast (CLSI-M27A3) and mycelial (CLSI-M38A2) phases and tested from 72 to 0.07 mg/mL. Cytotoxic effects were assessed by MTT assay on VERO cells (78 to 5000 μg/mL). In yeast phase, the extracted and commercial essential oils of oregano showed anti-Sporothrix spp. activity in the minimum inhibitory concentrations (MIC) and minimum fungicidal concentration (MFC) of 36 to ≤2.25 mg/mL and rosemary between 72 to ≤2.25 mg/mL, with no statistical difference between the types of oils. In turn, commercial marjoram oil showed MIC/MFC of ≤2.25 to 18 mg/mL. In the mycelial phase, 100% of feline and canine isolates were sensibles to essential oils of oregano (0.14 to ≤0.07 mg/mL), rosemary (18 to ≤0,07 mg/mL) and marjoram (4.5 to ≤0.07 mg/ml). Aqueous and hydroalcoholic extracts of oregano showed inhibitory and fungicidal activity, respectively, 100% and between 90% and 35% of animal isolates (40 to ≤0.07 mg/mL). In the same concentrations, hydroalcoholic extract of marjoram inhibited 90% to 100% of the isolates. However, other extracts of marjoram and rosemary showed weak activity anti- Sporothrix spp. about 40% to 5% of the isolates, with no antifungal activity by INF10 and INF60 rosemary. About itraconazole, Sporothrix spp. was sensitive in the yeast phase (16 to ≤0.03 mg/mL) and filamentous (64 to ≤0.12 mg/mL), however, antifungal resistance was observed in 4% and 28% (MIC and MFC > 16 μg/mL, respectively) in fungal isolates in the yeast form, and in the mycelial form, the resistence occurred in 12.5% and 85% of isolates (MIC and MFC > 64 μg/mL, respectively). Essential oils of oregano and marjoram exhibited greater cytotoxic activity with 80% cell inviability, while hydroalcoholic and aqueous extracts of marjoram were less cytotoxic. The chemical analysis was similar for the products of Lamiaceae plants and differed in the concentration of the compounds, which α-pinene and 1,8-cineole were majoritary for extracted oil of rosemary and α-terpinene, terpineol-4 and thymol for extracted oil of 7 oregano, while 1,8-cineole was majoritary for commercial products of rosemaru and marjoram, and carvacrol for oregano. The good in vitro anti-Sporothrix spp. activity of the plants of Lamiaceae family, mainly to Origanum vulgare L., is promising for the treatment of sporotrichosis, including against clinical isolates resistant.
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Potencial anti-Sporothrix spp. de plantas da família lamiaceae

Waller, Stefanie Bressan January 2015 (has links)
As propriedades terapêuticas das plantas medicinais são cada vez mais estudadas, principalmente devido aos crescentes casos de resistência antimicrobiana, como observado em cepas do Complexo Sporothrix. As plantas da família Lamiaceae são conhecidas por suas propriedades antifúngicas, entretanto, são escassos seus estudos contra agentes causadores da esporotricose. Devido ao potencial promissor dessas plantas, objetivou-se (1) avaliar a atividade anti-Sporothrix spp. in vitro de Origanum vulgare L. (orégano), Origanum majorana L. (manjerona) e Rosmarinus officinalis L. (alecrim) nas formas de óleos essenciais, extratos aquosos de infusão e decocção e extratos hidroalcoólicos contra isolados clínicos de Sporothrix spp. obtidos de casos clínicos de esporotricose humana, canina e felina; (2) avaliar os principais constituintes químicos presentes nos óleos essenciais das plantas; e (3) avaliar a atividade citotóxica in vitro. Extratos aquosos e hidroalcoólicos foram preparados a partir de partes aéreas das plantas. Em óleos essenciais, produtos comerciais e produtos extraídos de partes aéreas por hidrodestilação em Clevenger foram testados. Ambos óleos foram analisados quimicamente por cromatografia gasosa. Testes in vitro foram realizados pela técnica de Microdiluição em Caldo contra isolados clínicos de Sporothrix spp. oriundos de humanos, caninos e felinos, bem como ambiental nas fases leveduriforme (CLSIM27A3) e filamentosa (CLSI-M38A2), sendo testados entre 72 a 0.07 mg/mL. Os efeitos citotóxicos foram avaliados através do ensaio MTT em células VERO (78 a 5000 μg/mL). Na fase leveduriforme, os óleos essenciais extraído e comercial de orégano apresentaram atividade anti-Sporothrix spp. nas concentrações inibitórias mínimas (CIM) e concentrações fungicidas mínimas (CFM) de 36 a ≤2.25 mg/mL e de alecrim entre 72 a≤2.25 mg/mL, não havendo diferença estatística entre os tipos de óleos. Por sua vez, óleo comercial de manjerona apresentou CIM/CFM de 18 a ≤2.25 mg/mL. Na fase micelial, 100% dos isolados felinos e caninos foram sensíveis aos óleos essenciais de orégano (0.14 a ≤0.07 mg/mL), alecrim (18 a ≤0,07 mg/mL) e manjerona (4.5 a ≤0.07 mg/mL). Extratos aquosos e hidroalcoólicos de orégano apresentaram atividade inibitória e fungicida, respectivamente, em 100% e entre 90% a 35% dos isolados animais (40 a ≤0.07 mg/mL). Nas mesmas concentrações, o extrato hidroalcoólico de manjerona inibiu de 90% a 100% dos isolados. Entretanto, os demais extratos de manjerona e de alecrim apresentaram fraca atividade anti-Sporothrix spp. sobre 40% a 5% dos isolados, não havendo atividade antifúngica sobre as infusões de alecrim preparadas em 10 e 60 minutos. Sobre itraconazol, Sporothrix spp. foi sensível na fase leveduriforme (16 a ≤0.03 μg/mL) e filamentosa (64 a ≤0.12 μg/mL), entretanto, 5 foi observada resistência antifúngica em 4% e 28% (CIM e CFM >16 μg/mL, respectivamente) dos isolados na fase leveduriforme, ao passo que, na fase filamentosa, a resistência ocorreu em 12,5% e 85% dos isolados (CIM e CFM >64 μg/mL, respectivamente). Os óleos essenciais de orégano e manjerona apresentaram maior atividade citotóxica com 80% de inviabilidade celular, ao passo que os extratos aquosos e hidroalcoólico de manjerona foram os menos citotóxicos. A análise química foi similar nos produtos das plantas Lamiaceae, diferindo a concentração dos compostos, os quais α-pineno e 1,8-cineol foram majoritários para o óleo extraído do alecrim e α- terpineno, terpineol-4 e timol para o óleo extraído de orégano, ao passo que 1,8-cineol foi majoritário para os produtos comerciais de alecrim e manjerona, e carvacrol para orégano. A boa atividade anti-Sporothrix spp. in vitro das plantas da família Lamiaceae, em especial ao Origanum vulgare L., é promissora para o tratamento da esporotricose, inclusive sobre isolados clínicos resistentes. / Therapeutics properties of medicinal plants are increasingly studied, mainly due to increasing cases of antimicrobial cases, as observed in strains of Sporothrix Complex. Plants of Lamiaceae family are known for their antifungal properties, but studies in causative agents of sporotrichosis are scarces. Due to the promising potential of these plants, aimed to (1) evaluate the in vitro anti-Sporothrix spp. activity of aqueous extracts of infusion and decoction, hydroalcoholic extract and essential oils os Origanum vulgare L. (oregano), Origanum majorana L. (marjoram) and Rosmarinus officinalis L. (rosemary); (2) evaluate the main chemical constituents present in essential oils; and (3) evaluate the in vitro cytotoxic activity. Aqueous and hydroalcoholic extracts were prepared from the aerial parts of the plants. In essential oils, commercial products and extracted products from aerial parts through hydrodistillation in Clevenger were tested. Both essential oils were chemically analyzed by gas chromatography. In vitro tests were performed by broth microdilution technique against clinical isolates of Sporothrix spp. from humans, dogs and cats with sporotrichosis, as well as environmental soil, in yeast (CLSI-M27A3) and mycelial (CLSI-M38A2) phases and tested from 72 to 0.07 mg/mL. Cytotoxic effects were assessed by MTT assay on VERO cells (78 to 5000 μg/mL). In yeast phase, the extracted and commercial essential oils of oregano showed anti-Sporothrix spp. activity in the minimum inhibitory concentrations (MIC) and minimum fungicidal concentration (MFC) of 36 to ≤2.25 mg/mL and rosemary between 72 to ≤2.25 mg/mL, with no statistical difference between the types of oils. In turn, commercial marjoram oil showed MIC/MFC of ≤2.25 to 18 mg/mL. In the mycelial phase, 100% of feline and canine isolates were sensibles to essential oils of oregano (0.14 to ≤0.07 mg/mL), rosemary (18 to ≤0,07 mg/mL) and marjoram (4.5 to ≤0.07 mg/ml). Aqueous and hydroalcoholic extracts of oregano showed inhibitory and fungicidal activity, respectively, 100% and between 90% and 35% of animal isolates (40 to ≤0.07 mg/mL). In the same concentrations, hydroalcoholic extract of marjoram inhibited 90% to 100% of the isolates. However, other extracts of marjoram and rosemary showed weak activity anti- Sporothrix spp. about 40% to 5% of the isolates, with no antifungal activity by INF10 and INF60 rosemary. About itraconazole, Sporothrix spp. was sensitive in the yeast phase (16 to ≤0.03 mg/mL) and filamentous (64 to ≤0.12 mg/mL), however, antifungal resistance was observed in 4% and 28% (MIC and MFC > 16 μg/mL, respectively) in fungal isolates in the yeast form, and in the mycelial form, the resistence occurred in 12.5% and 85% of isolates (MIC and MFC > 64 μg/mL, respectively). Essential oils of oregano and marjoram exhibited greater cytotoxic activity with 80% cell inviability, while hydroalcoholic and aqueous extracts of marjoram were less cytotoxic. The chemical analysis was similar for the products of Lamiaceae plants and differed in the concentration of the compounds, which α-pinene and 1,8-cineole were majoritary for extracted oil of rosemary and α-terpinene, terpineol-4 and thymol for extracted oil of 7 oregano, while 1,8-cineole was majoritary for commercial products of rosemaru and marjoram, and carvacrol for oregano. The good in vitro anti-Sporothrix spp. activity of the plants of Lamiaceae family, mainly to Origanum vulgare L., is promising for the treatment of sporotrichosis, including against clinical isolates resistant.
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Potencial anti-Sporothrix spp. de plantas da família lamiaceae

Waller, Stefanie Bressan January 2015 (has links)
As propriedades terapêuticas das plantas medicinais são cada vez mais estudadas, principalmente devido aos crescentes casos de resistência antimicrobiana, como observado em cepas do Complexo Sporothrix. As plantas da família Lamiaceae são conhecidas por suas propriedades antifúngicas, entretanto, são escassos seus estudos contra agentes causadores da esporotricose. Devido ao potencial promissor dessas plantas, objetivou-se (1) avaliar a atividade anti-Sporothrix spp. in vitro de Origanum vulgare L. (orégano), Origanum majorana L. (manjerona) e Rosmarinus officinalis L. (alecrim) nas formas de óleos essenciais, extratos aquosos de infusão e decocção e extratos hidroalcoólicos contra isolados clínicos de Sporothrix spp. obtidos de casos clínicos de esporotricose humana, canina e felina; (2) avaliar os principais constituintes químicos presentes nos óleos essenciais das plantas; e (3) avaliar a atividade citotóxica in vitro. Extratos aquosos e hidroalcoólicos foram preparados a partir de partes aéreas das plantas. Em óleos essenciais, produtos comerciais e produtos extraídos de partes aéreas por hidrodestilação em Clevenger foram testados. Ambos óleos foram analisados quimicamente por cromatografia gasosa. Testes in vitro foram realizados pela técnica de Microdiluição em Caldo contra isolados clínicos de Sporothrix spp. oriundos de humanos, caninos e felinos, bem como ambiental nas fases leveduriforme (CLSIM27A3) e filamentosa (CLSI-M38A2), sendo testados entre 72 a 0.07 mg/mL. Os efeitos citotóxicos foram avaliados através do ensaio MTT em células VERO (78 a 5000 μg/mL). Na fase leveduriforme, os óleos essenciais extraído e comercial de orégano apresentaram atividade anti-Sporothrix spp. nas concentrações inibitórias mínimas (CIM) e concentrações fungicidas mínimas (CFM) de 36 a ≤2.25 mg/mL e de alecrim entre 72 a≤2.25 mg/mL, não havendo diferença estatística entre os tipos de óleos. Por sua vez, óleo comercial de manjerona apresentou CIM/CFM de 18 a ≤2.25 mg/mL. Na fase micelial, 100% dos isolados felinos e caninos foram sensíveis aos óleos essenciais de orégano (0.14 a ≤0.07 mg/mL), alecrim (18 a ≤0,07 mg/mL) e manjerona (4.5 a ≤0.07 mg/mL). Extratos aquosos e hidroalcoólicos de orégano apresentaram atividade inibitória e fungicida, respectivamente, em 100% e entre 90% a 35% dos isolados animais (40 a ≤0.07 mg/mL). Nas mesmas concentrações, o extrato hidroalcoólico de manjerona inibiu de 90% a 100% dos isolados. Entretanto, os demais extratos de manjerona e de alecrim apresentaram fraca atividade anti-Sporothrix spp. sobre 40% a 5% dos isolados, não havendo atividade antifúngica sobre as infusões de alecrim preparadas em 10 e 60 minutos. Sobre itraconazol, Sporothrix spp. foi sensível na fase leveduriforme (16 a ≤0.03 μg/mL) e filamentosa (64 a ≤0.12 μg/mL), entretanto, 5 foi observada resistência antifúngica em 4% e 28% (CIM e CFM >16 μg/mL, respectivamente) dos isolados na fase leveduriforme, ao passo que, na fase filamentosa, a resistência ocorreu em 12,5% e 85% dos isolados (CIM e CFM >64 μg/mL, respectivamente). Os óleos essenciais de orégano e manjerona apresentaram maior atividade citotóxica com 80% de inviabilidade celular, ao passo que os extratos aquosos e hidroalcoólico de manjerona foram os menos citotóxicos. A análise química foi similar nos produtos das plantas Lamiaceae, diferindo a concentração dos compostos, os quais α-pineno e 1,8-cineol foram majoritários para o óleo extraído do alecrim e α- terpineno, terpineol-4 e timol para o óleo extraído de orégano, ao passo que 1,8-cineol foi majoritário para os produtos comerciais de alecrim e manjerona, e carvacrol para orégano. A boa atividade anti-Sporothrix spp. in vitro das plantas da família Lamiaceae, em especial ao Origanum vulgare L., é promissora para o tratamento da esporotricose, inclusive sobre isolados clínicos resistentes. / Therapeutics properties of medicinal plants are increasingly studied, mainly due to increasing cases of antimicrobial cases, as observed in strains of Sporothrix Complex. Plants of Lamiaceae family are known for their antifungal properties, but studies in causative agents of sporotrichosis are scarces. Due to the promising potential of these plants, aimed to (1) evaluate the in vitro anti-Sporothrix spp. activity of aqueous extracts of infusion and decoction, hydroalcoholic extract and essential oils os Origanum vulgare L. (oregano), Origanum majorana L. (marjoram) and Rosmarinus officinalis L. (rosemary); (2) evaluate the main chemical constituents present in essential oils; and (3) evaluate the in vitro cytotoxic activity. Aqueous and hydroalcoholic extracts were prepared from the aerial parts of the plants. In essential oils, commercial products and extracted products from aerial parts through hydrodistillation in Clevenger were tested. Both essential oils were chemically analyzed by gas chromatography. In vitro tests were performed by broth microdilution technique against clinical isolates of Sporothrix spp. from humans, dogs and cats with sporotrichosis, as well as environmental soil, in yeast (CLSI-M27A3) and mycelial (CLSI-M38A2) phases and tested from 72 to 0.07 mg/mL. Cytotoxic effects were assessed by MTT assay on VERO cells (78 to 5000 μg/mL). In yeast phase, the extracted and commercial essential oils of oregano showed anti-Sporothrix spp. activity in the minimum inhibitory concentrations (MIC) and minimum fungicidal concentration (MFC) of 36 to ≤2.25 mg/mL and rosemary between 72 to ≤2.25 mg/mL, with no statistical difference between the types of oils. In turn, commercial marjoram oil showed MIC/MFC of ≤2.25 to 18 mg/mL. In the mycelial phase, 100% of feline and canine isolates were sensibles to essential oils of oregano (0.14 to ≤0.07 mg/mL), rosemary (18 to ≤0,07 mg/mL) and marjoram (4.5 to ≤0.07 mg/ml). Aqueous and hydroalcoholic extracts of oregano showed inhibitory and fungicidal activity, respectively, 100% and between 90% and 35% of animal isolates (40 to ≤0.07 mg/mL). In the same concentrations, hydroalcoholic extract of marjoram inhibited 90% to 100% of the isolates. However, other extracts of marjoram and rosemary showed weak activity anti- Sporothrix spp. about 40% to 5% of the isolates, with no antifungal activity by INF10 and INF60 rosemary. About itraconazole, Sporothrix spp. was sensitive in the yeast phase (16 to ≤0.03 mg/mL) and filamentous (64 to ≤0.12 mg/mL), however, antifungal resistance was observed in 4% and 28% (MIC and MFC > 16 μg/mL, respectively) in fungal isolates in the yeast form, and in the mycelial form, the resistence occurred in 12.5% and 85% of isolates (MIC and MFC > 64 μg/mL, respectively). Essential oils of oregano and marjoram exhibited greater cytotoxic activity with 80% cell inviability, while hydroalcoholic and aqueous extracts of marjoram were less cytotoxic. The chemical analysis was similar for the products of Lamiaceae plants and differed in the concentration of the compounds, which α-pinene and 1,8-cineole were majoritary for extracted oil of rosemary and α-terpinene, terpineol-4 and thymol for extracted oil of 7 oregano, while 1,8-cineole was majoritary for commercial products of rosemaru and marjoram, and carvacrol for oregano. The good in vitro anti-Sporothrix spp. activity of the plants of Lamiaceae family, mainly to Origanum vulgare L., is promising for the treatment of sporotrichosis, including against clinical isolates resistant.

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