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Programa terapêutico fonoaudiológico ambulatorial para disfagia orofaríngea em adultos e idosos / Outpatient speech therapy program for oropharyngeal dysphagia in adults and elderly.Alves, Irina Claudia Fernandes 28 October 2015 (has links)
INTRODUCÃO: O objetivo da reabilitação em disfagia orofaríngea é estabilizar o aspecto nutricional e eliminar os riscos de aspiração laringotraqueal e consequentes complicações associadas. Um estudo sistemático que permita estabelecer o processo de reabilitação fonoaudiológica da disfagia orofaríngea, bem estruturado com base e em evidências e demonstração dos indicadores de qualidade, ainda se faz necessário para nortear a atuação clínica. O objetivo da pesquisa foi a aplicação da primeira fase de um ensaio clínico, onde o PTFDO foi avaliado em seu efeito terapêutico. A medida de efeito adotada foi a manifestação da alteração funcional considerada como mudança benéfica positiva (segurança para deglutição do alimento, por via oral, após a aplicação do tratamento). MÉTODO: Este foi um estudo longitudinal de efeito de tratamento, determinado por medidas comparativas entre pré e pós teste. A população alvo do estudo alvo foram pacientes adultos, encaminhados ao Ambulatório de Disfagia, HCFMUSP, para avaliação e tratamento fonoaudiológico. O período de seleção dos participantes foi de 24 meses, sendo avaliados para elegibilidade todos os pacientes encaminhados pelas equipes médicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para avaliação clínica fonoaudiológica da deglutição foram aplicados protocolos clínicos padronizados, PARD e PITA. Após a avaliação inicial, foram compostos 3 grupos de alocação, com base no padrão funcional da deglutição. A alocação dos participantes foi realizada com base na classificação do paciente segundo a Escala Funcional ASHA NOMS. Todos os participantes, independente do grupo de alocação, realizaram o mesmo programa terapêutico, composto por número de sessões fechadas, com técnicas especificas, bem como sua frequência e intensidade. As técnicas realizadas nas sessões presenciais, também foram repetidas diariamente pelos participantes. RESULTADOS: Foram incluídos de acordo com os critérios pré-estabelecidos um total de 138 participantes. Nos três grupos existe uma redução significativa dos sinais para disfagia, tendo em comum no pós tratamento a presença de deglutições múltiplas em todos os grupos CONCLUSÃO: Os dados obtidos demonstram efetividade na reabilitação da disfagia orofaríngea por meio da terapia tradicional, utilizando sessões presenciais e orientações em casa, num período de quatro semanas / INTRODUCTION: The aim of rehabilitation in oropharyngeal dysphagia is to stabilize the nutritional aspect and eliminate the risk of tracheal aspiration and subsequent complications associated. A systematic study to establish the process of voice rehabilitation of oropharyngeal dysphagia, well structured and based on evidence and statement of quality indicators are still needed to guide clinical practice. The research objective was the implementation of the first phase of a clinical trial where the PTFDO was valued at its therapeutic effect. The adopted measure of effect was the manifestation of the functional alteration considered positive beneficial change (for food safety swallowing orally, after application of the treatment). METHODS: This was a longitudinal study of treatment effect, determined by comparative measurements between pre and post test. The target study target population been adult patients referred to the Clinic of Dysphagia, HCFMUSP for evaluation and speech therapy. The period of selection of participants was 24 months, being evaluated for eligibility all patients referred by medical personnel of the Central Institute of the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, University of Sao Paulo. For clinical examination of swallowing were applied standardized clinical protocols, PARD and PITA. After the initial assessment, it was made 3 allocation groups, based on functional pattern of swallowing. The allocation of participants was based on patients\' classification according to Functional Scale ASHA NOMS. All participants, regardless of the allocation group, underwent the same treatment program, consisting of number of closed sessions, with specific techniques as well as their frequency and intensity. The techniques used in classroom sessions were also repeated daily by the participants. RESULTS: We included according to pre-established criteria a total of 138 participants. In all three groups there is a significant reduction in the signs for dysphagia, in common post treatment the presence of multiple swallows in all CONCLUSION groups: The data demonstrate effectiveness in the rehabilitation of oropharyngeal dysphagia through traditional therapy using classroom sessions and guidelines at home, over a four week period
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Incidens av orofaryngeal dysfagi hos nyinsjuknade strokepatienterThomasson, Sofia, Wäppling, Sanna January 2014 (has links)
Bakgrund: Dysfagi innebär avvikelser i den normala sväljningsfunktionen och är en vanlig funktionsnedsättning till följd av stroke. Tidigare studier har påvisat att incidensen av dysfagi i det akuta skedet efter stroke är 41-68 %. Kliniskt sett upplevs incidensen ha minskat de senaste tio åren. Syfte: Syftet med denna studie var därför att (1) undersöka den nuvarande incidensen av orofaryngeal dysfagi hos nyinsjuknade strokepatienter, (2) undersöka hur många av deltagarna som upplever svårigheter att äta och svälja samt bedöms lida av dysfagi enligt vårdpersonal. Metod: Sextiotre patienter inkluderades i studien, av dessa fick 42,9 % diagnosen stroke. Samtliga deltagare genomgick en dysfagibedömning inom tre dygn efter inskrivning på vårdavdelning. Denna bestod av testerna the Standardized Swallowing Assessment – Svensk översättning (SSA-S) och sväljkapacitetstest (SCT). Deltagare som inte klarade kriterierna i dessa bedömdes lida av orofaryngeal dysfagi. Resultat: Totalt bedömdes 24 deltagare lida av orofaryngeal dysfagi. I diagnosgruppen stroke var incidensen 48,1 %. Det fanns noteringar om dysfagi i patientjournal hos 20,8 % av deltagarna som enligt testledare bedömdes lida av orofaryngeal dysfagi. Vidare upplevde 29,2 % av samtliga deltagare med orofaryngeal dysfagi samt 30,8 % i diagnosgruppen stroke svårigheter att äta eller svälja. Slutsatser: Studien indikerar på att incidensen av orofaryngeal dysfagi hos nyinsjuknade strokepatienter inte har minskat i jämförelse med tidigare studier. Däremot tycks det finnas en låg medvetenhet om befintliga ät- och sväljningssvårigheter hos såväl patienter som vårdpersonal. / Background: Dysphagia involves abnormalities in the normal swallowing function, and is a common impairment following stroke. Previous studies have shown that the incidence of dysphagia in the acute phase after stroke is 41-68 %. Clinically interprets that the incidence has declined over the past decade. Aim: The purpose of this study was to (1) examine the current incidence of oropharyngeal dysphagia in recent-onset stroke patients, (2) investigate how many of the participants who experience difficulty eating and swallowing, and how many is believed to suffer from dysphagia according to healthcare professionals. Method: Sixty-three patients were enrolled in the study, of whom 42,9 % were diagnosed with stroke. All participants underwent a bedside assessment of swallowing function within three days after enrollment in the nursing ward. The assessment consisted of the Standardized Swallowing Assessment - Swedish translation (SSA-S) and swallowing capacity test (SCT). Participants who did not pass the criteria of these two tests suffered from oropharyngeal dysphagia. Results: Totally, 24 participants suffered from oropharyngeal dysphagia. The incidence in the stroke group was 48,1 %. There were notes about dysphagia in medical records in 20,8 % of the participants who were judged to suffer from oropharyngeal dysphagia by the test managers. Furthermore 29,2 % of all participants with oropharyngeal dysphagia and 30,8 % in the stroke group experienced difficulty eating or swallowing. Conclusions: This study indicates that the incidence of oropharyngeal dysphagia in recent-onset stroke patients has not decreased in comparison with previous studies. In contrast, it appears to be a low awareness of existing eating and swallowing difficulties for both patients and healthcare professionals.
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Programa terapêutico fonoaudiológico ambulatorial para disfagia orofaríngea em adultos e idosos / Outpatient speech therapy program for oropharyngeal dysphagia in adults and elderly.Irina Claudia Fernandes Alves 28 October 2015 (has links)
INTRODUCÃO: O objetivo da reabilitação em disfagia orofaríngea é estabilizar o aspecto nutricional e eliminar os riscos de aspiração laringotraqueal e consequentes complicações associadas. Um estudo sistemático que permita estabelecer o processo de reabilitação fonoaudiológica da disfagia orofaríngea, bem estruturado com base e em evidências e demonstração dos indicadores de qualidade, ainda se faz necessário para nortear a atuação clínica. O objetivo da pesquisa foi a aplicação da primeira fase de um ensaio clínico, onde o PTFDO foi avaliado em seu efeito terapêutico. A medida de efeito adotada foi a manifestação da alteração funcional considerada como mudança benéfica positiva (segurança para deglutição do alimento, por via oral, após a aplicação do tratamento). MÉTODO: Este foi um estudo longitudinal de efeito de tratamento, determinado por medidas comparativas entre pré e pós teste. A população alvo do estudo alvo foram pacientes adultos, encaminhados ao Ambulatório de Disfagia, HCFMUSP, para avaliação e tratamento fonoaudiológico. O período de seleção dos participantes foi de 24 meses, sendo avaliados para elegibilidade todos os pacientes encaminhados pelas equipes médicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para avaliação clínica fonoaudiológica da deglutição foram aplicados protocolos clínicos padronizados, PARD e PITA. Após a avaliação inicial, foram compostos 3 grupos de alocação, com base no padrão funcional da deglutição. A alocação dos participantes foi realizada com base na classificação do paciente segundo a Escala Funcional ASHA NOMS. Todos os participantes, independente do grupo de alocação, realizaram o mesmo programa terapêutico, composto por número de sessões fechadas, com técnicas especificas, bem como sua frequência e intensidade. As técnicas realizadas nas sessões presenciais, também foram repetidas diariamente pelos participantes. RESULTADOS: Foram incluídos de acordo com os critérios pré-estabelecidos um total de 138 participantes. Nos três grupos existe uma redução significativa dos sinais para disfagia, tendo em comum no pós tratamento a presença de deglutições múltiplas em todos os grupos CONCLUSÃO: Os dados obtidos demonstram efetividade na reabilitação da disfagia orofaríngea por meio da terapia tradicional, utilizando sessões presenciais e orientações em casa, num período de quatro semanas / INTRODUCTION: The aim of rehabilitation in oropharyngeal dysphagia is to stabilize the nutritional aspect and eliminate the risk of tracheal aspiration and subsequent complications associated. A systematic study to establish the process of voice rehabilitation of oropharyngeal dysphagia, well structured and based on evidence and statement of quality indicators are still needed to guide clinical practice. The research objective was the implementation of the first phase of a clinical trial where the PTFDO was valued at its therapeutic effect. The adopted measure of effect was the manifestation of the functional alteration considered positive beneficial change (for food safety swallowing orally, after application of the treatment). METHODS: This was a longitudinal study of treatment effect, determined by comparative measurements between pre and post test. The target study target population been adult patients referred to the Clinic of Dysphagia, HCFMUSP for evaluation and speech therapy. The period of selection of participants was 24 months, being evaluated for eligibility all patients referred by medical personnel of the Central Institute of the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, University of Sao Paulo. For clinical examination of swallowing were applied standardized clinical protocols, PARD and PITA. After the initial assessment, it was made 3 allocation groups, based on functional pattern of swallowing. The allocation of participants was based on patients\' classification according to Functional Scale ASHA NOMS. All participants, regardless of the allocation group, underwent the same treatment program, consisting of number of closed sessions, with specific techniques as well as their frequency and intensity. The techniques used in classroom sessions were also repeated daily by the participants. RESULTS: We included according to pre-established criteria a total of 138 participants. In all three groups there is a significant reduction in the signs for dysphagia, in common post treatment the presence of multiple swallows in all CONCLUSION groups: The data demonstrate effectiveness in the rehabilitation of oropharyngeal dysphagia through traditional therapy using classroom sessions and guidelines at home, over a four week period
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EFFECTS OF CARBONATED VS. THIN AND THICKENED LIQUIDS ON SWALLOWING IN ADULTS WITH NEUROGENIC OROPHARYNGEAL DYSPHAGIAKRIVAL, CATHERINE (KATE) RACHEL 09 October 2007 (has links)
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Intervenção fonoaudiológica em pacientes com disfagia, pós intubados e sem morbidades neurológicasTurra, Giovana Sasso January 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A intubação orotraqueal (IOT) é utilizada no centro de tratamento intensivo (CTI) em pacientes graves que precisam de auxílio para manter a respiração. Quando prolongada é considerada um dos principais fatores de risco para disfagia orofaríngea (DOF). Nestes casos, o controle neurológico central e nervos periféricos estão intactos, mas as estruturas anatômicas responsáveis pela deglutição podem sofrer prejuízos. O tratamento para a DOF visa proteger as vias aéreas e garantir a nutrição. A terapia de reabilitação da deglutição, através de técnicas e exercícios orofaciais e vocais, parece ser benéfica em pacientes disfágicos. Sendo assim, essa pesquisa apresentou como objetivo avaliar a eficácia da fonoterapia em pacientes com DOF, pós-intubados e sem comorbidades neurológicas. Metodologia: Foram avaliados 240 pacientes, dos quais 40 (16,6%) apresentaram DOF. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, trinta e dois pacientes foram incluídos no estudo realizado de setembro de 2010 a dezembro 2012 no CTI de um hospital universitário. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: tratamento fonoaudiológico e controle, sendo que o primeiro (53%) recebeu orientações, técnicas terapêuticas, manobras de proteção de via aérea e de limpeza glótica, exercícios oromiofuncionais e vocais e introdução de dieta; o acompanhamento ocorreu durante 10 dias. Os dados da anamnese foram coletados do prontuário e o local de atendimento de todos os sujeitos foi à beira do leito. Os desfechos primários do estudo foram o tempo de permanência com sonda nasoentereral (SNE) e os níveis da escala FOIS. Resultados e Discussão: O grupo tratado permaneceu por menos tempo com SNE (mediana de 3 dias) em comparação ao grupo controle (mediana de 10 dias) (p< 0,001). No grupo controle houve o dobro de sujeitos com a SNE por ainda apresentarem DOF ao final do tempo de acompanhamento fonoaudiológico. O grupo tratado apresentou evolução significativa nos níveis da escala FOIS (entre 4 e 7) em relação ao controle (p=0,005). O grupo tratado apresentou evolução favorável nos níveis de gravidade pelo protocolo PARD (DOF moderada passou para leve). A consistência alimentar líquida (água) foi a que os pacientes mais apresentaram sinais clínicos de DOF. As doenças respiratórias foram as mais frequentes em ambos os grupos. Conclusões: Os achados desse estudo demonstram que o tratamento fonoaudiológico favorece a progressão mais rápida de alimentação por SNE para via oral em pacientes pós-intubados. Isto sugere que a Fonoaudiologia, na área de DOF, tem um papel importante dentro do plano de tratamento destes indivíduos, hipótese que deve ser confirmada por estudos adicionais. / Introduction: In intensive care units (ICU), orotracheal intubation (OTI) is used in severe patients who need assistance to maintain breathing. When OTI is prolonged, it is considered one of the main risk factors for oropharyngeal dysphagia (OPD). In these cases, the central neurological control and peripheral nerves are intact, but the anatomical structures responsible for swallowing may suffer damages. Treatment of OPD aims to protect the airways and nutrition of individuals. Swallowing rehabilitation therapy, by means of orofacial and vocal techniques and exercises, seems to be beneficial to dysphagic patients. Thus, this research presented as objective to evaluate the efficacy of the speech therapy in patients with OPD, post-intubated and without neurological comorbidities. Material and Methods: The recruitment period of the study was from September 2010 to December 2012 in the ICU of a university hospital. Two hundred and forty patients were assessed, of whom 40 presented OPD (16.6%). According to the inclusion and exclusion criteria, thirty-two patients were included in the study. Patients were randomized in two groups: speech treatment and control, and the first (53%) received daily, for a maximum period of 10 days, assessment, guidance, therapeutic techniques, airway protection and glottal cleaning maneuvers, oromiofunctional and vocal exercises, as well as introduction of diet. Anamnesis data were collected from the patient’s medical records, and all individuals were seen on the hospital bedside. Primary study outcomes were length of stay with nasoenteric tube (NET) and levels on the FOIS scale. Results and Discussion: When compared to the control group (median of 10 days), NET permanence was shorter in the treated group (median of 3 days) (p<0.001). The control group there was twice the number of individuals with NET because they still presented OPD at the end of the speech therapy follow up. The treated group showed a significant evolution in levels on the FOIS scale (between 4 and 7) when compared to the control group (p=0.005). The treated group presented a favorable evolution in severity levels by the PARD (from moderate to mild OPD). Patients showed most clinical signs of OPD with liquid-consistency (water). Respiratory disorders were the most frequent in both groups. During treatment, in some cases it was not possible to complete the length of intervention. In the GT, interruption happened in 2 cases (11.8%) due to death, in 3 cases, (17.6%) due to reintubation, in one patient (5.9%) due to clinical worsening and in one patient (5.9%) due to withdrawal from treatment. In the GC, 4 (26.7%) patients were re-intubated. All these patients remained in the study for an intention-to-treat analysis (ITT). Conclusion: The findings of this study demonstrate that speech therapy favors a faster progression from NET feeding to oral feeding in post-intubated patients. His suggests that Speech Therapy in OPD area, has an important role in the treatment plan of these individuals, this hypothesis should be confirmed by additional studies.
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Intervenção fonoaudiológica em pacientes com disfagia, pós intubados e sem morbidades neurológicasTurra, Giovana Sasso January 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A intubação orotraqueal (IOT) é utilizada no centro de tratamento intensivo (CTI) em pacientes graves que precisam de auxílio para manter a respiração. Quando prolongada é considerada um dos principais fatores de risco para disfagia orofaríngea (DOF). Nestes casos, o controle neurológico central e nervos periféricos estão intactos, mas as estruturas anatômicas responsáveis pela deglutição podem sofrer prejuízos. O tratamento para a DOF visa proteger as vias aéreas e garantir a nutrição. A terapia de reabilitação da deglutição, através de técnicas e exercícios orofaciais e vocais, parece ser benéfica em pacientes disfágicos. Sendo assim, essa pesquisa apresentou como objetivo avaliar a eficácia da fonoterapia em pacientes com DOF, pós-intubados e sem comorbidades neurológicas. Metodologia: Foram avaliados 240 pacientes, dos quais 40 (16,6%) apresentaram DOF. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, trinta e dois pacientes foram incluídos no estudo realizado de setembro de 2010 a dezembro 2012 no CTI de um hospital universitário. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: tratamento fonoaudiológico e controle, sendo que o primeiro (53%) recebeu orientações, técnicas terapêuticas, manobras de proteção de via aérea e de limpeza glótica, exercícios oromiofuncionais e vocais e introdução de dieta; o acompanhamento ocorreu durante 10 dias. Os dados da anamnese foram coletados do prontuário e o local de atendimento de todos os sujeitos foi à beira do leito. Os desfechos primários do estudo foram o tempo de permanência com sonda nasoentereral (SNE) e os níveis da escala FOIS. Resultados e Discussão: O grupo tratado permaneceu por menos tempo com SNE (mediana de 3 dias) em comparação ao grupo controle (mediana de 10 dias) (p< 0,001). No grupo controle houve o dobro de sujeitos com a SNE por ainda apresentarem DOF ao final do tempo de acompanhamento fonoaudiológico. O grupo tratado apresentou evolução significativa nos níveis da escala FOIS (entre 4 e 7) em relação ao controle (p=0,005). O grupo tratado apresentou evolução favorável nos níveis de gravidade pelo protocolo PARD (DOF moderada passou para leve). A consistência alimentar líquida (água) foi a que os pacientes mais apresentaram sinais clínicos de DOF. As doenças respiratórias foram as mais frequentes em ambos os grupos. Conclusões: Os achados desse estudo demonstram que o tratamento fonoaudiológico favorece a progressão mais rápida de alimentação por SNE para via oral em pacientes pós-intubados. Isto sugere que a Fonoaudiologia, na área de DOF, tem um papel importante dentro do plano de tratamento destes indivíduos, hipótese que deve ser confirmada por estudos adicionais. / Introduction: In intensive care units (ICU), orotracheal intubation (OTI) is used in severe patients who need assistance to maintain breathing. When OTI is prolonged, it is considered one of the main risk factors for oropharyngeal dysphagia (OPD). In these cases, the central neurological control and peripheral nerves are intact, but the anatomical structures responsible for swallowing may suffer damages. Treatment of OPD aims to protect the airways and nutrition of individuals. Swallowing rehabilitation therapy, by means of orofacial and vocal techniques and exercises, seems to be beneficial to dysphagic patients. Thus, this research presented as objective to evaluate the efficacy of the speech therapy in patients with OPD, post-intubated and without neurological comorbidities. Material and Methods: The recruitment period of the study was from September 2010 to December 2012 in the ICU of a university hospital. Two hundred and forty patients were assessed, of whom 40 presented OPD (16.6%). According to the inclusion and exclusion criteria, thirty-two patients were included in the study. Patients were randomized in two groups: speech treatment and control, and the first (53%) received daily, for a maximum period of 10 days, assessment, guidance, therapeutic techniques, airway protection and glottal cleaning maneuvers, oromiofunctional and vocal exercises, as well as introduction of diet. Anamnesis data were collected from the patient’s medical records, and all individuals were seen on the hospital bedside. Primary study outcomes were length of stay with nasoenteric tube (NET) and levels on the FOIS scale. Results and Discussion: When compared to the control group (median of 10 days), NET permanence was shorter in the treated group (median of 3 days) (p<0.001). The control group there was twice the number of individuals with NET because they still presented OPD at the end of the speech therapy follow up. The treated group showed a significant evolution in levels on the FOIS scale (between 4 and 7) when compared to the control group (p=0.005). The treated group presented a favorable evolution in severity levels by the PARD (from moderate to mild OPD). Patients showed most clinical signs of OPD with liquid-consistency (water). Respiratory disorders were the most frequent in both groups. During treatment, in some cases it was not possible to complete the length of intervention. In the GT, interruption happened in 2 cases (11.8%) due to death, in 3 cases, (17.6%) due to reintubation, in one patient (5.9%) due to clinical worsening and in one patient (5.9%) due to withdrawal from treatment. In the GC, 4 (26.7%) patients were re-intubated. All these patients remained in the study for an intention-to-treat analysis (ITT). Conclusion: The findings of this study demonstrate that speech therapy favors a faster progression from NET feeding to oral feeding in post-intubated patients. His suggests that Speech Therapy in OPD area, has an important role in the treatment plan of these individuals, this hypothesis should be confirmed by additional studies.
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Intervenção fonoaudiológica em pacientes com disfagia, pós intubados e sem morbidades neurológicasTurra, Giovana Sasso January 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A intubação orotraqueal (IOT) é utilizada no centro de tratamento intensivo (CTI) em pacientes graves que precisam de auxílio para manter a respiração. Quando prolongada é considerada um dos principais fatores de risco para disfagia orofaríngea (DOF). Nestes casos, o controle neurológico central e nervos periféricos estão intactos, mas as estruturas anatômicas responsáveis pela deglutição podem sofrer prejuízos. O tratamento para a DOF visa proteger as vias aéreas e garantir a nutrição. A terapia de reabilitação da deglutição, através de técnicas e exercícios orofaciais e vocais, parece ser benéfica em pacientes disfágicos. Sendo assim, essa pesquisa apresentou como objetivo avaliar a eficácia da fonoterapia em pacientes com DOF, pós-intubados e sem comorbidades neurológicas. Metodologia: Foram avaliados 240 pacientes, dos quais 40 (16,6%) apresentaram DOF. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, trinta e dois pacientes foram incluídos no estudo realizado de setembro de 2010 a dezembro 2012 no CTI de um hospital universitário. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: tratamento fonoaudiológico e controle, sendo que o primeiro (53%) recebeu orientações, técnicas terapêuticas, manobras de proteção de via aérea e de limpeza glótica, exercícios oromiofuncionais e vocais e introdução de dieta; o acompanhamento ocorreu durante 10 dias. Os dados da anamnese foram coletados do prontuário e o local de atendimento de todos os sujeitos foi à beira do leito. Os desfechos primários do estudo foram o tempo de permanência com sonda nasoentereral (SNE) e os níveis da escala FOIS. Resultados e Discussão: O grupo tratado permaneceu por menos tempo com SNE (mediana de 3 dias) em comparação ao grupo controle (mediana de 10 dias) (p< 0,001). No grupo controle houve o dobro de sujeitos com a SNE por ainda apresentarem DOF ao final do tempo de acompanhamento fonoaudiológico. O grupo tratado apresentou evolução significativa nos níveis da escala FOIS (entre 4 e 7) em relação ao controle (p=0,005). O grupo tratado apresentou evolução favorável nos níveis de gravidade pelo protocolo PARD (DOF moderada passou para leve). A consistência alimentar líquida (água) foi a que os pacientes mais apresentaram sinais clínicos de DOF. As doenças respiratórias foram as mais frequentes em ambos os grupos. Conclusões: Os achados desse estudo demonstram que o tratamento fonoaudiológico favorece a progressão mais rápida de alimentação por SNE para via oral em pacientes pós-intubados. Isto sugere que a Fonoaudiologia, na área de DOF, tem um papel importante dentro do plano de tratamento destes indivíduos, hipótese que deve ser confirmada por estudos adicionais. / Introduction: In intensive care units (ICU), orotracheal intubation (OTI) is used in severe patients who need assistance to maintain breathing. When OTI is prolonged, it is considered one of the main risk factors for oropharyngeal dysphagia (OPD). In these cases, the central neurological control and peripheral nerves are intact, but the anatomical structures responsible for swallowing may suffer damages. Treatment of OPD aims to protect the airways and nutrition of individuals. Swallowing rehabilitation therapy, by means of orofacial and vocal techniques and exercises, seems to be beneficial to dysphagic patients. Thus, this research presented as objective to evaluate the efficacy of the speech therapy in patients with OPD, post-intubated and without neurological comorbidities. Material and Methods: The recruitment period of the study was from September 2010 to December 2012 in the ICU of a university hospital. Two hundred and forty patients were assessed, of whom 40 presented OPD (16.6%). According to the inclusion and exclusion criteria, thirty-two patients were included in the study. Patients were randomized in two groups: speech treatment and control, and the first (53%) received daily, for a maximum period of 10 days, assessment, guidance, therapeutic techniques, airway protection and glottal cleaning maneuvers, oromiofunctional and vocal exercises, as well as introduction of diet. Anamnesis data were collected from the patient’s medical records, and all individuals were seen on the hospital bedside. Primary study outcomes were length of stay with nasoenteric tube (NET) and levels on the FOIS scale. Results and Discussion: When compared to the control group (median of 10 days), NET permanence was shorter in the treated group (median of 3 days) (p<0.001). The control group there was twice the number of individuals with NET because they still presented OPD at the end of the speech therapy follow up. The treated group showed a significant evolution in levels on the FOIS scale (between 4 and 7) when compared to the control group (p=0.005). The treated group presented a favorable evolution in severity levels by the PARD (from moderate to mild OPD). Patients showed most clinical signs of OPD with liquid-consistency (water). Respiratory disorders were the most frequent in both groups. During treatment, in some cases it was not possible to complete the length of intervention. In the GT, interruption happened in 2 cases (11.8%) due to death, in 3 cases, (17.6%) due to reintubation, in one patient (5.9%) due to clinical worsening and in one patient (5.9%) due to withdrawal from treatment. In the GC, 4 (26.7%) patients were re-intubated. All these patients remained in the study for an intention-to-treat analysis (ITT). Conclusion: The findings of this study demonstrate that speech therapy favors a faster progression from NET feeding to oral feeding in post-intubated patients. His suggests that Speech Therapy in OPD area, has an important role in the treatment plan of these individuals, this hypothesis should be confirmed by additional studies.
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ESTUDO DA DEGLUTIÇÃO EM PACIENTES COM QUEIXA DE REFLUXO GASTROESOFAGEANO E GLÓBUS FARÍNGEO / STUDY OF SWALLOWING IN PATIENTS WITH COMPLAINTS OF GASTROESOPHAGEAL REFLUX AND PHARYNGEAL BOLUSNeves, Patrícia Maria da Costa 26 August 2012 (has links)
The Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) and the symptoms of the Pharyngeal Bolus can make the subject show complaints of impairments of swallowing. The goal of this study was to analyze the dynamics of swallowing in subjects that showed GERD and/or Pharyngeal Bolus through videofluoroscopy in young adults and old people. The reports of 34 subjects between 18 and 85 years old from both genders from the Radiology and Image Service of the Gastroenterological Institute of São Paulo were analyzed and categorized in groups: G1 - with GERD; G2 - with Pharyngeal Bolus; G3 - with Pharyngeal Bolus and GERD; and in sub-groups GA - elderly and GB - adults, with an average age of 74.9 and 43.8 years respectively, in order to study if the effects of ageing would represent an impact on the swallowing physiology. The analyses of the characteristics of the oral an pharyngeal phases of swallowing were carried out in percentages through the spreadsheets and based on the Ott et al. scales, (1996) to the oropharyngeal swallowing dysphagia, in slight, moderate and severe dysphagia -, and based on the Martin-Harris et al. scale, (2007) to the pharyngeal swallowing. The analysis of the pharyngeal phase was realized on the percentages of the most evident characteristics and also with the examination of the statistics of dependant variables. The chi-square test was used, with the level of significance p < 0,05 among the groups, so as to analyze a possible association among the variables. The results showed delay in the control and transportation of the food bolus and intraoral stasis with higher percentage on G3 and in tongue base on G2. There was a predominance of early pharyngeal swallowing in vallecula and piriform recesses in all groups. The laryngeal penetration occurred in all groups, but the incidence was higher in G1 and 1 subject breathed. The cleaning maneuvers were performed in all of them, with the most evident DS in higher levels to the pudding consistency. The harshness degree ranged from normal swallowing to slight dysphagia for all. The study of the relations among the characteristics of the pharyngeal phase presented significant results (p < 0,05) to the relation of the variables beginning of pharyngeal swallowing with laryngeal penetration and the beginning place of the pharyngeal swallowing with the harshness degree of the oropharyngeal dysphagia in young adults. / A Doença do Refluxo Gastroesofageano (DRGE) e o sintoma do Glóbus Faríngeo podem levar o sujeito a apresentar queixas de distúrbios da deglutição. O objetivo do estudo foi analisar a dinâmica da deglutição em sujeitos que apresentaram DRGE e / ou Glóbus Faríngeo por meio da videofluoroscopia em adultos jovens e idosos. Foram interpretados laudos de 34 sujeitos com idade entre 18 e 85 anos, de ambos os sexos, do Serviço de Radiologia e Imagem do Instituto Gastroenterológico de São Paulo, caracterizados como: G1 - Grupo com DRGE; G2 - Grupo com Glóbus Faríngeo; G3 - Grupo com Glóbus Faríngeo e DRGE; e criados os subgrupos GA adultos idosos e GB - adultos jovens com média de idade de 74,9 e 43,8 anos respectivamente, para estudar se os efeitos da idade apresentariam impacto na fisiologia da deglutição. As análises das características das fases oral e faríngea da deglutição foram realizadas em percentuais através de planilhas e baseadas nas escalas de Ott et al. (1996) para disfagias orofaríngeas em disfagia leve, moderada e grave e na escala de Martin-Harris et al. (2007) para a deglutição faríngea. A análise da fase faríngea foi realizada diante dos percentuais das características de maior evidência e analisada a estatística de variáveis dependentes. Foi utilizado o teste Qui - quadrado, com nível de significância p < 0,05 nos grupos, para avaliar possível associação entre as variáveis. Os resultados mostraram atraso no controle e transporte do bolo alimentar e estase intraoral com maior percentual no G3 e em base de língua para o G2. Houve predomínio de início de deglutição faríngea em valécula e recessos piriformes para todos os grupos. A penetração laríngea ocorreu em todos grupos, mas a maior incidência foi em G1. Nas manobras de limpeza a deglutição seca apresentou maior evidência em níveis mais elevados para a consistência pudim. O grau de severidade variou entre deglutição normal e disfagia leve para todos os grupos estudados. O estudo da relação entre as características da fase faríngea apresentou resultados significativos (p < 0,05) para a relação das variáveis início de deglutição faríngea com penetração laríngea e com grau de severidade das disfagias orofaríngeas para todos os grupos.
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Heating Protocol for the Construction of a Statistical Model Predicting the Texture Parameters of Commercially Available Baby FoodsLunt, Phillip E. 22 April 2020 (has links)
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