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Flávio Império: identidade expressiva na direção de labirinto. Uma reconstituição virtual / -Mantovani, Sandra Aparecida de Paula 21 May 2004 (has links)
Realizada por Flávio Império em 1973, a direção de Labirinto é considerada diferenciada da direção de todas as montagens até então. Seu aspecto multimídia revelou a abrangência de várias áreas das artes visuais, além da cênica. Flávio imprimiu ao trabalho seu pensamento de arquiteto, ele trabalha a obra com maestria incomum, como se ela fosse formada por micro universos que compõem um excepcional conjunto em que o detalhe faz a diferença. Por meio da reconstituição virtual da cenografia de Labirinto, este trabalho mostra o resgate de uma parte desse espetáculo, buscando trazer ao nosso tempo a imagem não registrada na época. Mais do que a cenografia em si, esse trabalho tentou aproximar-se, ao menos por 5 minutos e 25 segundos de animação, do ambiente e do clima do espetáculo na ocasião, revivendo a beleza incomum da criação de Flávio Império. Labirinto foi uma montagem adiante de seu tempo, somente possível pela genialidade de um artista múltiplo que, com sua habilidade ímpar, expressa, ainda hoje, a modernidade incorporada à encenação. Essa reconstituição revela que Flávio Império não foi somente um grande cenógrafo, mas também um excepcional diretor. Seu trabalho em Labirinto é atemporal e essa reconstituição atesta que, se montado atualmente, este ainda seria um grande espetáculo visual multimídia. / -
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Flávio Império: identidade expressiva na direção de labirinto. Uma reconstituição virtual / -Sandra Aparecida de Paula Mantovani 21 May 2004 (has links)
Realizada por Flávio Império em 1973, a direção de Labirinto é considerada diferenciada da direção de todas as montagens até então. Seu aspecto multimídia revelou a abrangência de várias áreas das artes visuais, além da cênica. Flávio imprimiu ao trabalho seu pensamento de arquiteto, ele trabalha a obra com maestria incomum, como se ela fosse formada por micro universos que compõem um excepcional conjunto em que o detalhe faz a diferença. Por meio da reconstituição virtual da cenografia de Labirinto, este trabalho mostra o resgate de uma parte desse espetáculo, buscando trazer ao nosso tempo a imagem não registrada na época. Mais do que a cenografia em si, esse trabalho tentou aproximar-se, ao menos por 5 minutos e 25 segundos de animação, do ambiente e do clima do espetáculo na ocasião, revivendo a beleza incomum da criação de Flávio Império. Labirinto foi uma montagem adiante de seu tempo, somente possível pela genialidade de um artista múltiplo que, com sua habilidade ímpar, expressa, ainda hoje, a modernidade incorporada à encenação. Essa reconstituição revela que Flávio Império não foi somente um grande cenógrafo, mas também um excepcional diretor. Seu trabalho em Labirinto é atemporal e essa reconstituição atesta que, se montado atualmente, este ainda seria um grande espetáculo visual multimídia. / -
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Clown, absurdo e encenação: processos de montagem dos espetáculos “godô ”, “trattoria” e “joguete”Brondani, Joice Aglae January 2006 (has links)
Submitted by Glauber Assunção Moreira (glauber.a.moreira@gmail.com) on 2018-08-27T20:01:21Z
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dissertação em PDF.pdf: 5429702 bytes, checksum: efcf64e84167396b79eb8ea327b05653 (MD5) / Approved for entry into archive by Marly Santos (marly@ufba.br) on 2018-08-27T21:48:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1
dissertação em PDF.pdf: 5429702 bytes, checksum: efcf64e84167396b79eb8ea327b05653 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-27T21:48:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertação em PDF.pdf: 5429702 bytes, checksum: efcf64e84167396b79eb8ea327b05653 (MD5) / Esta dissertação tem a intenção de investigar, analisar e registrar o processo de encenação dos
espetáculos de Clown, GODÔ, TRATTORIA e JOGUETE, criados a partir de textos
dramatúrgicos do teatro do absurdo, a fim de suscitar uma reflexão sobre os procedimentos
adotados na montagem dos mesmos. O processo de encenação é construído através das interrelações
e da união entre as teorias e as técnicas de Dario Fo, Lecoq e Burnier; através dos
métodos de Stanislavski e de Viola Spolin, de textos do teatro do absurdo, contendo, ainda, a
influência do cinema mudo, desenho animado e circo. Através do aprendizado com os mestres
Nair D’Agostini, Inês Marocco, Thomas Leabhart, Kai Berthold e Ana Elvira Wuo, os
processos de encenação ganharam “corpo” na intertextualidade formadora da escritura cênica
das montagens de GODÔ; TRATTORIA e JOGUETE, espetáculos criados a partir de uma
dramaturgia escrita (“Esperando Godot” de Samuel Beckett, “O Montacarga” de Harold
Pinter e “Fim de Jogo” de Samuel Beckett – na ordem respectiva), utilizada como impulso
para um vôo criativo tanto do encenador, quanto do ator. / Cette dissertation se veut étudier, analyser et enregistrer le processus de mise en scène des
spectacles de clown - GODÔ, TRATTORIA et JOGUETE - qui furent créés à partir de textes
dramaturgiques du théâtre de l´absurde, l’objectif étant de susciter une réflexion sur les
formes adoptées lors du montage de ces derniers. La mise en scène est construite selon des
relations qui peuvent faire parler les théories et les techniques de Dario Fo, Lecoq e Burnier
ainsi que les méthodes de Stanislavski et de Viola Spolin. On se souviendra que le théâtre de
l’absurde fait référence au cinéma muet, aux dessins animés et au cirque.
D’enseignements de maîtres comme Nair D’Agostini, Inês Marocco, Thomas Leabhart, Kai
Berthold e Ana Elvira Wuo, la mise en scène gagne « corps » lors de l`écriture scénique des
montages de GODÔ; TRATTORIA e JOGUETE, spectacles créés à partir de dramaturgies
tels que : « En Attendant Godot » et “Fin de Partie” de Samuel Beckett, et “Le Monte Plats”
de Harold Pinter. Ceux-ci donnant l’élan d’un vol créatif pour le metteur en scène que pour
l’acteur.
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Os bastidores arquetípicos da Ópera do malandroSilva, Gisela Cardoso da 07 August 2013 (has links)
Este trabalho analisa os arquétipos do malandro e do feminino presentes na Ópera do
malandro, de Chico Buarque, pelo viés da psicologia analítica de Carl Gustav Jung,
estabelecendo relações com as bases antropológicas do imaginário, de Gilbert Durand, com a
mitologia grega e com os estudos culturais de gênero. Investiga, ainda, aspectos regionais
vinculados ao bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, na década de 1940, período em que a peça é
ambientada. Sendo assim, o presente estudo defende que a dinâmica psíquica está
constantemente sendo transformada pela capacidade humana de criar analogias e de dar
significado ou representação simbólica a todas as coisas, mostrando, dessa forma, que quanto
mais flexível for o ego do indivíduo, mais elementos internos ele terá para promover, para si
mesmo e para o meio onde vive, uma vida mais plena em criatividade e em saúde mental. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-07-03T16:20:56Z
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Dissertacao Gisela Cardoso da Silva.pdf: 1303171 bytes, checksum: 11369796f7f784f4bb6407822d5f03e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-03T16:20:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Gisela Cardoso da Silva.pdf: 1303171 bytes, checksum: 11369796f7f784f4bb6407822d5f03e6 (MD5) / This paper analyses the archetypes of the malandro and of the feminine that are
present in Chico Buarque’s Ópera do Malandro, from the point of view of Carl Gustav Jung’s
analytical psychology, forming relations with the anthropological basis of the imaginary, by
Gilbert Durand, with the Greek mythology and with gender cultural studies. Besides, it
investigates regional aspects that are attached to the Lapa neighborhood in Rio de Janeiro in
the 1940s, the time when the theater play takes place. Thus, the present study defends that the
psychic dynamic is constantly being transformed by the human capacity in creating analogies.
And also in giving meaning or a symbolic representation to all the things. This way, showing
that the more flexible the individual’s ego is, the more internal elements he will have to
promote a life filled with creativity and mental health to himself and to the environment he
lives in.
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Lucrécia Borgia: drama no oceano de Victor HugoCecchini, Giselle Molon January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:01:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Ce mémoire présente une étude descriptive et critique du drame historique Lucrèce Borgia, de Victor Hugo, s‟appuyant sur des théories développées par Anne Ubersfeld, Patrice Pavis, Constantin Stanislavski, Grotowski, Pierre Albouy, Jurij Alschitz. Écrit sous l‟angle de l‟acteur, le mémoire a pour but de mettre en évidence que, à partir de la lecture du texte dramatique et de la connaissance des signes scéniques, les thèmes présents dans l‟oeuvre émergent et produisent de nouveaux sens, qui constituent les potentialités contenues dans le texte. L‟oeuvre de Victor Hugo est considéré par l‟auteur comme un « tout indivisible », alors la recherche comprend l‟histoire de la vie et de l‟oeuvre de Hugo, des facteurs fondamentaux pour en faire la comparaison avec Lucrèce Borgia et pour effectuer la traduction du drame historique, originalement écrit en langue française. fre / Esta dissertação apresenta um estudo descritivo e crítico do drama histórico Lucrécia Borgia, de Victor Hugo, à luz de teorias desenvolvidas por Anne Ubersfeld, Patrice Pavis, Constantin Stanislavski, Grotowski, Pierre Albouy, Jurij Alschitz. Escrita sob a perspectiva do ator, a dissertação objetiva evidenciar que, a partir da leitura do texto dramático, com o conhecimento dos signos cênicos, os temas presentes na obra emergem, produzindo novos sentidos. Eles constituem as potencialidades contidas no texto. A obra de Victor Hugo é compreendida pelo escritor como um “todo indivisível”. Por isso, a pesquisa abrange a história de vida e a obra de Hugo, fatores fundamentais para se realizar o cotejo com Lucrécia Borgia e para efetivar a tradução do drama histórico, escrito originalmente em língua francesa.
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Os bastidores arquetípicos da Ópera do malandroSilva, Gisela Cardoso da 07 August 2013 (has links)
Este trabalho analisa os arquétipos do malandro e do feminino presentes na Ópera do
malandro, de Chico Buarque, pelo viés da psicologia analítica de Carl Gustav Jung,
estabelecendo relações com as bases antropológicas do imaginário, de Gilbert Durand, com a
mitologia grega e com os estudos culturais de gênero. Investiga, ainda, aspectos regionais
vinculados ao bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, na década de 1940, período em que a peça é
ambientada. Sendo assim, o presente estudo defende que a dinâmica psíquica está
constantemente sendo transformada pela capacidade humana de criar analogias e de dar
significado ou representação simbólica a todas as coisas, mostrando, dessa forma, que quanto
mais flexível for o ego do indivíduo, mais elementos internos ele terá para promover, para si
mesmo e para o meio onde vive, uma vida mais plena em criatividade e em saúde mental. / This paper analyses the archetypes of the malandro and of the feminine that are
present in Chico Buarque’s Ópera do Malandro, from the point of view of Carl Gustav Jung’s
analytical psychology, forming relations with the anthropological basis of the imaginary, by
Gilbert Durand, with the Greek mythology and with gender cultural studies. Besides, it
investigates regional aspects that are attached to the Lapa neighborhood in Rio de Janeiro in
the 1940s, the time when the theater play takes place. Thus, the present study defends that the
psychic dynamic is constantly being transformed by the human capacity in creating analogies.
And also in giving meaning or a symbolic representation to all the things. This way, showing
that the more flexible the individual’s ego is, the more internal elements he will have to
promote a life filled with creativity and mental health to himself and to the environment he
lives in.
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Censura e cultura nos anos 1970 : o caso de Calabar, de Chico Buarque e Ruy GuerraAlcântara, Candice de Morais January 2011 (has links)
Este trabalho estuda a censura da peça e das canções de Calabar: o elogio da traição, de Chico Buarque e Ruy Guerra, ocorrida entre 1973 e 1980, durante o regime militar. A partir dos documentos armazenados no Arquivo Nacional, em Brasília, referentes ao acervo da Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) – subordinada ao Departamento de Polícia Federal (DPF) e responsável pela censura de peças teatrais, canções e filmes –, é possível recuperar a história dessa obra nos bastidores dos órgãos repressores. Com a análise dos papéis relacionados ao texto teatral e às canções, juntamente com o exame do LP lançado por Chico em 1973, Chico Canta, observamos que a DCDP fez cortes ao script e a algumas canções, além de proibir a gravação de outras músicas. Apesar dessas determinações, a Divisão emitiu o certificado liberatório para a encenação em 16 de maio de 1973, permitindoa ao público maior de idade. Entretanto, em 15 de janeiro de 1974, a montagem foi proibida em todo o território nacional pelo DPF. Meses antes do veto, o DPF avocara o script para reexame impedindo a estreia do espetáculo. Assim, Calabar ganhou os palcos somente em 1980, após o estabelecimento do Conselho Superior de Censura (CSC), composto por quinze membros – provenientes do governo e da sociedade – com objetivo de rever os vetos proferidos pela ditadura. O CSC avaliou o percurso da peça na censura e concluiu que o veto do DPF não seguiu a recomendação de liberação da DCDP. Por meio do estudo desse e de outros documentos, verificamos que os censores avaliavam tanto o conteúdo político quanto o moral. Percebemos, inclusive, casos em que os profissionais do veto identificaram o teor de crítica política do texto ou das canções, mas optaram pela liberação. Em algumas músicas, provavelmente, por considerar a crítica política sutil e de difícil compreensão pelo público. No caso da encenação, por preferirem esperar o ensaio geral para avaliar a montagem da cena e, se julgassem necessário, proferirem novos cortes. O trabalho visa compreender por que Chico e Ruy buscam um episódio do século XVII para questionar o regime ditatorial vigente e porque Polícia Federal se incomodou tanto com a obra composta pela dupla. / This work presents an analysis of the censorship applied upon both the play itself and the songs that compose Calabar: o elogio da traição (Calabar: the compliment on betrayal, free translation), written by Chico Buarque and Ruy Guerra. The object of this work is the censorship which took place between the years of 1973 and 1980, during Brazil’s military regime. From the documents that were filed in the National Archive, in the city of Brasilia, which former belonged to the Divisão de Censura de Diversões Públicas’ (DCDP) – an organ linked to the Brazilian Federal Police, in charge of censoring public entertainment such as plays, songs and films – collection, it is possible to reconstruct the history of Calabar from inside the repressive organs. By studying the documents related to the play and its songs, as well as the LP released by Chico Buarque in 1973, Chico Canta (Chico sings, free translation), we could observe that the DCDP removed parts of the script and songs, and prevented the artist from recording some other songs. Furthermore, the DCDP issued a certificate releasing the play on May 16th, 1973, but only allowing people over 18 years of age to attend to it. However, on January 15th, 1974, the play was forbidden in all national territory by the Brazilian Federal Police (DPF). Months before the veto, the DPF asked the script back for reexamination, which prevented the play’s debut. Calabar was staged only in 1980, after the Censorship Council (CSC) was created. The CSC had 15 members – from both the government and the society – and the purpose of reviewing the vetos from the military. They examined the play and concluded that the veto did not follow DCDP’s recommendation for releasing it. After analyzing the documents, we verified that the censors evaluated both the political and moral contents. Remarkably, there were even some cases in which the censors could see the political content within the text or songs, but chose to release them. It is possible that they released some songs because they considered the criticism to be very subtle and difficult for the public to understand. In the case of the play itself, we believe they chose to wait for the dress rehearsal to judge the scene and, if necessary, make further cuts. This work aims to clarify why Chico Buarque and Ruy Guerra resorted to an 18th century episode to question the dictatorial government and why their work bothered so much the Federal Police.
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Neoptólemo no Filoctetes de SófoclesGemelli, Cesar Lopes January 2012 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de estudar o personagem Neoptólemo na tragédia Filoctetes (c. 409 a.C.) de Sófocles (c. 496-406 a.C.). Neoptólemo inicialmente é trazido para Lemnos por Odisseu com a missão de auxiliá-lo a reconduzir Filoctetes e o arco de Héracles para Troia. Ao descobrir qual o procedimento proposto por Odisseu, Neoptólemo hesita, propondo que utilizem persuasão aberta para convencer Filoctetes em vez de enganá-lo. Neoptólemo oferece alguma resistência, mas acaba aceitando o sofisma de Odisseu. Ao tomar contato com Filoctetes, Neoptólemo aos poucos aprende sobre o modelo ético de que abriu mão aceitando a proposta de Odisseu. Cria-se um dilema em que o jovem Neoptólemo precisa decidir como irá agir. O próprio ato de decidir é motivo de hesitação para o jovem. Ao optar por uma ou outra atitude, Neoptólemo deverá necessariamente enfrentar todas as consequências de sua escolha, incluindo a impossibilidade voltar atrás, isto é, retroceder ao momento anterior a sua decisão, uma situação infantilizada em que as possibilidades ainda não teriam sido reduzidas por causa de cada escolha feita. Nos momentos finais, antes da chegada de Héracles, Neoptólemo finalmente decide por um caminho aparentemente próprio, intermediário aos que lhe foram apresentados inicialmente e aceita as consequências de sua escolha. / This work aims to study the character Neoptolemus in the tragedy Philoctetes (c. 409 BC) by Sophocles (c. 496-406 BC). Neoptolemus is initially brought to Lemnos by Odysseus with the mission of helping bring Philoctetes and the bow of Heracles back to Troy. Upon discovering the procedure of this mission proposed by Odysseus, Neoptolemus hesitates, suggesting they should openly persuade Philoctetes instead of tricking him. Neoptolemus offers some resistance, but eventually accepts Odysseus' sophistry. Upon making contact with Philoctetes, Neoptolemus gradually learns about the ethical model that he gave up by accepting Odysseus' proposal. This creates a dilemma in which the young Neoptolemus must decide how to act. The act of deciding in itself is cause for hesitation for the youngster. By choosing one attitude or another, Neoptolemus must face all the consequences of his choice, including the inability to go back, that is, back to the moment before the decision was made, a childish situation in which the possibilities have not yet been reduced because of each of his choices. In the final moments before the arrival of Heracles, Neoptolemus finally decides his own path, which is at an intermediate position in relation to the choices that were presented to him and he accepts the consequences of his choice.
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Censura e cultura nos anos 1970 : o caso de Calabar, de Chico Buarque e Ruy GuerraAlcântara, Candice de Morais January 2011 (has links)
Este trabalho estuda a censura da peça e das canções de Calabar: o elogio da traição, de Chico Buarque e Ruy Guerra, ocorrida entre 1973 e 1980, durante o regime militar. A partir dos documentos armazenados no Arquivo Nacional, em Brasília, referentes ao acervo da Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) – subordinada ao Departamento de Polícia Federal (DPF) e responsável pela censura de peças teatrais, canções e filmes –, é possível recuperar a história dessa obra nos bastidores dos órgãos repressores. Com a análise dos papéis relacionados ao texto teatral e às canções, juntamente com o exame do LP lançado por Chico em 1973, Chico Canta, observamos que a DCDP fez cortes ao script e a algumas canções, além de proibir a gravação de outras músicas. Apesar dessas determinações, a Divisão emitiu o certificado liberatório para a encenação em 16 de maio de 1973, permitindoa ao público maior de idade. Entretanto, em 15 de janeiro de 1974, a montagem foi proibida em todo o território nacional pelo DPF. Meses antes do veto, o DPF avocara o script para reexame impedindo a estreia do espetáculo. Assim, Calabar ganhou os palcos somente em 1980, após o estabelecimento do Conselho Superior de Censura (CSC), composto por quinze membros – provenientes do governo e da sociedade – com objetivo de rever os vetos proferidos pela ditadura. O CSC avaliou o percurso da peça na censura e concluiu que o veto do DPF não seguiu a recomendação de liberação da DCDP. Por meio do estudo desse e de outros documentos, verificamos que os censores avaliavam tanto o conteúdo político quanto o moral. Percebemos, inclusive, casos em que os profissionais do veto identificaram o teor de crítica política do texto ou das canções, mas optaram pela liberação. Em algumas músicas, provavelmente, por considerar a crítica política sutil e de difícil compreensão pelo público. No caso da encenação, por preferirem esperar o ensaio geral para avaliar a montagem da cena e, se julgassem necessário, proferirem novos cortes. O trabalho visa compreender por que Chico e Ruy buscam um episódio do século XVII para questionar o regime ditatorial vigente e porque Polícia Federal se incomodou tanto com a obra composta pela dupla. / This work presents an analysis of the censorship applied upon both the play itself and the songs that compose Calabar: o elogio da traição (Calabar: the compliment on betrayal, free translation), written by Chico Buarque and Ruy Guerra. The object of this work is the censorship which took place between the years of 1973 and 1980, during Brazil’s military regime. From the documents that were filed in the National Archive, in the city of Brasilia, which former belonged to the Divisão de Censura de Diversões Públicas’ (DCDP) – an organ linked to the Brazilian Federal Police, in charge of censoring public entertainment such as plays, songs and films – collection, it is possible to reconstruct the history of Calabar from inside the repressive organs. By studying the documents related to the play and its songs, as well as the LP released by Chico Buarque in 1973, Chico Canta (Chico sings, free translation), we could observe that the DCDP removed parts of the script and songs, and prevented the artist from recording some other songs. Furthermore, the DCDP issued a certificate releasing the play on May 16th, 1973, but only allowing people over 18 years of age to attend to it. However, on January 15th, 1974, the play was forbidden in all national territory by the Brazilian Federal Police (DPF). Months before the veto, the DPF asked the script back for reexamination, which prevented the play’s debut. Calabar was staged only in 1980, after the Censorship Council (CSC) was created. The CSC had 15 members – from both the government and the society – and the purpose of reviewing the vetos from the military. They examined the play and concluded that the veto did not follow DCDP’s recommendation for releasing it. After analyzing the documents, we verified that the censors evaluated both the political and moral contents. Remarkably, there were even some cases in which the censors could see the political content within the text or songs, but chose to release them. It is possible that they released some songs because they considered the criticism to be very subtle and difficult for the public to understand. In the case of the play itself, we believe they chose to wait for the dress rehearsal to judge the scene and, if necessary, make further cuts. This work aims to clarify why Chico Buarque and Ruy Guerra resorted to an 18th century episode to question the dictatorial government and why their work bothered so much the Federal Police.
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Tradição e contemporaneidade na cena amazônica: o espetáculo Ver de Ver-o-Peso do Grupo ExperiênciaPereira, Suzane Cláudia Gomes January 2004 (has links)
Submitted by Glauber Assunção Moreira (glauber.a.moreira@gmail.com) on 2018-08-31T15:45:03Z
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