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Caracterização bioquímica de calos de espécies laticíferas em resposta ao estresse salino e análise da transcrição de osmotinas / Biochemical characterization of callus laticíferas species in response to salt stress and analysis of transcription osmotinasSouza, Isabel Cristina da Cósta January 2015 (has links)
SOUZA, Isabel Cristina da Cósta. Caracterização bioquímica de calos de espécies laticíferas em resposta ao estresse salino e análise da transcrição de osmotinas. 2015. 107 f. Dissertação (mestrado em bioquímica)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2015. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-03-22T17:57:48Z
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Previous issue date: 2015 / Calotropis procera e Cryptostegia grandiflora are laticiferous plants. It was found osmotin protein. The literature shows that the osmotinas are associated to plant defence mechanisms in situations of biotic or abiotic stress. However, there are still several inconsistencies in this hypothesis. In this context, it was used in vitro tissue culture techniques as model to assist in the understanding of how the C. procera and C. grandiflora callus cells respond to salt stress in biochemical terms, and whether the transcripts level for osmotin has raised in response to exposure to NaCl. It was added NaCl to the culture medium of Murashige e Skoog (MS) in increasing concentrations (0, 20, 40, 60 e 80 mM). The results show that callus treated with 80 mM NaCl have reduced the growth and the humidity percentage of respectively 33% and 10% in C. procera and 83% and 39% in C. grandiflora compared to the control treatment callus. Under the same conditions, it was seen an increase in ions concentrations of Na+ and Cl-, 98.9% and 98% in C. procera and 98.8% and 96% in C. grandiflora respectively. It was also seen a reduction in K+ level in callus treated with 80 mM NaCl, 43% in C. procera and 18% in C. Grandiflora, when compared to the control. The callus treated with 80 mM NaCl, showed a tendency of the proline accumulation and soluble sugars, increasing 26% and 37% in C. procera callus and 55.4% and 45% in C. grandiflora callus, respectively, when compared to control conditions. The increase in the activity of enzymes that break H2O2 has been observed in C. grandiflora callus under the salt stress, suggesting a possible oxidative damage, this increase was 73% in the ascorbate peroxidase activity and 62% in guaiacol peroxidase activity when compared to the activity of enzymes of the control callus with the treaty in 80 mM NaCl. None connection was seen between changes in the activity of the enzymes of the oxidative system and the salt stress in C. procera callus. It was evaluated the behaviour of osmotin in the osmotin transcription at 0, 2, 12, 24, 48 hours and at 4, 7, 14, 28 days of callus contact under stress. The osmotin transcripts were observed from 12 hours of contact of callus in 80mM NaCl in both species. However, it was not found osmotin by electrophoresis assays, dot blotting and mass spectrometry in the protein extracts of C. procera and C. grandiflora callus grown in control conditions and in 80 mM NaCl. Thus, the salt stress evaluation using in vitro cell model study was effective, providing cellular behaviour information for these two laticifers plants species showing their physiological, biochemical and molecular changes. The results suggest that the induced salt stress has favoured the increase of osmotin gene expression in both cases and suggests a possible relationship between osmotin of these species with the protection to salinity conditions. The failure to detect the proteins corresponding to genes provides the conception of several new hypotheses to be validated. / Calotropis procera e Cryptostegia grandiflora são plantas laticíferas. Em seus fluidos laticíferos, foram encontradas proteínas do tipo osmotina. A literatura reporta que osmotinas são proteínas relacionadas com mecanismos de defesa vegetal em situações de estresse biótico e/ou abiótico. Entretanto, ainda há várias inconsistências nessa afirmação. Nesse contexto, técnicas in vitro de cultura de tecidos vegetais foram aplicadas como modelo para auxiliar na compreensão de como as células de calos de C. procera e C. grandiflora respondem ao estresse salino, em termos bioquímicos, e se o nível de transcritos para a osmotina seria aumentado em resposta à exposição a NaCl. Para indução desse estresse, NaCl foi adicionado à formulação nutritiva de Murashige e Skoog (MS), em concentrações crescentes (0, 20, 40, 60 e 80 mM). Os resultados mostram que os calos cultivados com NaCl a 80 mM tiveram o crescimento e o teor de umidade reduzidos, respectivamente, em 33% e 10%, em C. procera e de 83% e 39%, em C. grandiflora, em comparação ao seu tratamento controle. Nessas mesmas condições, foi observado um aumento nas concentrações dos íons Na+ e Cl- de, respectivamente, 98,9% e 98%, em C. procera, e de 98,8% e 96%, em C. grandiflora. Foi também observada diminuição no teor de K+ nos calos tratados com NaCl a 80 mM. Essa redução foi de 43%, em C. procera, e de 18% em C. grandiflora, quando comparado ao tratamento controle. Os calos tratados com NaCl a 80 mM, apresentaram uma tendência de acúmulo de prolina e açúcares solúveis, alcançando, respectivamente valores, 26% e 37% maiores em calos de C. procera, e 55,4% e 45% maiores, em calos de C. grandiflora, que aqueles em condições controle. O aumento na atividade das enzimas que degradam H2O2 foi observado em calos de C. grandiflora submetidos a estresse salino, sugerindo um possível dano oxidativo. Esse aumento foi de 73%, para a ascorbato peroxidase, e de 62% para a peroxidase do guaiacol, nos calos tratados com NaCl a 80 mM, em relação ao controle. Não foi observada qualquer alteração significante na atividade das enzimas do sistema antioxidativo em razão do estresse salino em calos de C. procera. Em relação à transcrição da osmotina, foi avaliado o perfil de seus transcritos nos intervalos de tempo de 0, 2, 12, 24, 48 horas e de 4, 7, 14 e 28 dias sob estresse. Os transcritos de osmotina foram observados a partir de 12 horas de contato dos calos com NaCl a 80 mM, em ambas as espécies. Contudo, nos extratos proteicos dos calos de C. procera e C. grandiflora cultivados em condições controle e de 80 mM de NaCl, não foi detectada a presença da proteína osmotina quando avaliado pelos ensaios de eletroforese, Dot blotting e espectrometria de massas. Assim, a avaliação do estresse salino utilizando como modelo de estudo células in vitro foi eficiente, fornecendo informações do comportamento celular de duas espécies laticíferas, mostrando suas alterações fisiológicas, bioquímicas e moleculares. Os resultados sugerem que o estresse salino favoreceu o aumento da transcrição do gene da osmotina em calos das duas espécies em estudo e permite propor uma possível relação das osmotinas dessas espécies com a tolerância à salinidade. A falha em detectar as proteínas correspondentes aos genes propicia a concepção de várias novas hipóteses a serem validadas.
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Resistência do algodoeiro à ramulose: avaliação de linhagens, indutores químicos, enzimas envolvidas na resposta de defesa e custo fisiológico da induçãoBARROS, Maria Angélica Guimarães 14 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-14 / Cotton is the higher economically important plant fiber producer, however yield can be seriously reduced by ramulosis, caused by the fungus Colletotrichum gossypiivar. cephalosporioides, for that the main control management practice is the use of resistant cultivars. In the present work, it was assessed resistance to ramulose of cotton lines, the induction of resistance by chemical inducers, the activity of enzymes involved in the defense response and the physiological cost of induced resistance in cotton. The resistance evaluation to ramulosis of 34 cotton lines was performed on the basis of epidemiological components, initial disease index (IDI), final disease index (FDI), disease progress rate (DPR) and area under the disease progress curve (AUDPC). It was verified, also, the effect of disease resistance inducers acibenzolar-S-methyl (ASM), Agro-Mós® (AM) and sodium silicate (Si) in the cotton cultivars CNPA GO 2000 – 1256 (intermediate resistant) and CNPA GO 2002 – 7997 (susceptible). The inducers ASM and AM were sprayed 5 and 10 days before inoculation of the pathogen, by foliarspray, while Si was mixed to the susbstract. At 24 days after inoculation, plants were assessed for disease index (DI), AUDPC and percent control (PC). ASM and AM were also tested using three doses of each inducer and determined the activity of -1,3- glucanase, peroxidase and phenilalanine ammonia lyase (PAL), at five and ten days after inoculation of the pathogen. The physiological cost of induced resistance was assessed on the basis of plant response to the inducers ASM, AM and jasmonic acid (JA) in substracts fertilized with two levels of nitrogen. Plants were assessed for plant height (PH), internode length (IL), shoot fresh biomass (SFB), root fresh biomass (RFB), shoot dry biomass (SDB) and root dry biomass (RDB). It was also determined the activity of the enzymes PAL and peroxidase. The line CNPA GO 2002 – 7997 showed high susceptibility to disease, with higher FDI. It was obtained significative(P=0,05) correlations between the variables IDI, FDI and AUDPC. The analysis of Euclidian distance by UPGMA allowed the separation of lines in two groups, one of them, composed only by line CNPA GO 2002 – 7997, and all the others grouped in asecond one. It was not observed influence of the time of inducers treatment. Line CNPA GO 2000 – 1256 displayed lower DI for all disease resistance inducers compared to the control. The variable AUDPC did not present interaction between period, cultivar and inducer, although all inducers were significantly different from control. In general, no significantly difference could be detected among doses and control. It was verified the activity of -1,3-glucanase and peroxidase at 10 DAE. CNPA GO 2002 – 7997 showed considerable increase in -1,3-glucanase, while peroxidase activities only ASM- D1 to CNPA GO 2002 – 7997 and ASM- D3 to CNPA GO 2000 – 1656 showed significantly difference from control and increase enzymatic activity. No increase in PAL activity could be detected. ASM produced control of ramulose in cotton, increasing the levels of enzymes involved in the plant defense response, however showed high physiological cost, with accentuated reduction in PH, SFB and SDBfollowed by a higher activity of peroxidase. / O algodão é o produto de maior importância econômica do grupo das fibras, porém a produção pode ser seriamente reduzida pela ramulose, doença causada pelo fungo Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, que tem como principal medida de controle a utilização de cultivares resistentes. No presente estudo, avaliou-se a resistência de linhagens de algodoeiro à ramulose, a indução de resistência por indutores químicos, a atividade de enzimas envolvidas na resposta de defesa e o custo fisiológico da resistência induzida na planta. A avaliação da resistência de 34 linhagens de algodoeiro à ramulose foi realizada com base nos componentes epidemiológicos, índice de doença inicial (IDI), índice de doença final (IDF), taxa de progresso da doença (TPD) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Foi verificado o efeito dos indutores acibenzolar-S-metil (ASM), Agro-Mós® (AM) e silicato de sódio (Si) nas linhagens de algodoeiro CNPA GO 2000 – 1256 (resistência intermediária) e CNPA GO 2002 – 7997 (suscetível). Os indutores ASM e AM foram aplicados 5 e10 dias antes da inoculação do patógeno, através de pulverização foliar, enquanto Si foi incorporado ao substrato. Aos 24 dias após a inoculação, as plantas foram avaliadas quanto ao índice de doença (ID). ASM e AM foram avaliados também, utilizando três dosagens de cada indutor e determinada a atividade de -1,3-glucanase, peroxidase e fenilalanina amônia liase (PAL), aos cinco e dez dias após a inoculação do patógeno. Ocusto fisiológico da resistência induzida foi avaliado com base na resposta das plantas aos indutores ASM, AM e ácido jasmônico (AJ) em substratos com dois níveis de nitrogênio. As plantas foram avaliadas quanto à altura (AP), comprimento de internódio (CI), biomassa fresca da parte aérea (BFPA), biomassa fresca da raiz (BFR), biomassaseca da parte aérea (BSPA) e biomassa seca da raiz (BSR). Também foi determinada a atividade das enzimas PAL e peroxidase. A linhagem CNPA GO 2002 – 7997 é altamente suscetível à doença, com o maior IDF. Foram constatadas correlações significativas (P=0,05) entre as variáveis IDI, IDF e AACPD. A análise da distância Euclidiana por UPGMA permitiu a separação das linhagens em dois grupos, um dos quais, formado apenas pela linhagem CNPA GO 2002 – 7997, e o outro grupo pelas demais linhagens. Não foi observada influência da época de aplicação dos indutores. A linhagem CNPA GO 2000 – 1256 apresentou menor ID para todos os indutores em relação à testemunha. A variável AACPD não apresentou interação entre época, cultivar e indutor, embora todos os indutores tenham diferido significativamente da testemunha. De maneira geral, não houve diferença significativa entre dosagens de indutores e testemunha. CNPA GO 2002 – 7997 apresentou considerável aumento na atividade de -1,3-glucanase quando tratadas com os indutores, enquanto na atividade de peroxidase apenas ASM- D1 para CNPA GO 2002 – 7997 e ASM- D3 para CNPA GO 2000 – 1256 diferiram da testemunha, aumentando significativamente a atividade enzimática. Não houve aumento na atividade de PAL. No geral, ASM proporcionou o controle da ramulose do algodoeiro, aumentando os níveis de enzimas envolvidas na resposta de defesa da planta, porém apresentou alto custo fisiológico, com acentuada redução na AP, BFPA e BSPA acompanhada de maior atividade de peroxidase.
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Controle alternativo da antracnose no maracujá-amerelo na pós-colheita / Controle alternativo da antracnose no maracujá-amerelo na pós-colheitaLIMA FILHO, Rinaldo Malaquias 03 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-03 / Vários fungos causam doenças no maracujá-amarelo na fase de pós-colheita, principalmente Colletotrichum gloeosporioides que provoca lesões nas frutas, prejudicando a comercialização. Entre os métodos alternativos de controle de doenças pós-colheita a indução de resistência sistêmica com elicitores bióticos e abióticos é uma alternativa promissora, da mesma forma que a utilização do 1-metilciclopropeno (1-MCP) para a manutenção da qualidade do fruto e prevenção contra a antracnose. Este trabalho teve por objetivo verificar os efeitos dos indutores de resistência Agro-Mos (AGM), acibenzolar-S-metil (ASM) e Ecolife (ECL) em maracujá-amarelo contra a antracnose. Foram testados tempos de imersão de 5, 10, 15 e 20 min, assim como as dosagens de 0, 50, 100, 150, 200, 300 μL.L-1 para AGM e ECL, e de 0, 10, 30, 50, 80, 100 mg i.a.L-1 para ASM. Foi avaliado a incidência, severidade, atividade das PR–proteínas (β-1,3-glucanase, peroxidase, polifenoloxidase) e fatores físico-químicos(acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e pH) nas frutas tratadas. O índice de crescimento micelial e esporulação de Colletotrichum gloeosporioides foi determinado em placas de Petri contendo meio BDA e indutores de resistência nas dosagens supra citadas. Com a finalidade de verificar o efeito do 1-MCP sobre o desenvolvimento da antracnose e fatores físico-químicos, frutas sadias foram submetidas às concentrações de 0, 150, 300, 450 e 600 nL.L-1 durante 12 h, inoculadas com o patógeno e armazenadas durante sete dias à 25 ± 2 ºC. O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro repetições e a unidade experimental foi composta por uma bandeja contendo 10 frutas. O tempo de imersão não influenciaram a incidência e severidade da antracnose. Os tratamentos AGM e ECL nas dosagens 50 e 100 μL.L-1 reduziram a incidência da antracnose para 85%, mas não influenciou a severidade dadoença. AGM, ASM e ECL foram eficientes na ativação das PR-proteínas causando acúmulo nas frutas tratadas. A maior atividade da β-1,3 glucanase foi detectada em ECL (100 μL.L-1), enquanto as enzimas peroxidase e polifenoloxidase apresentaram maior atividade em AGM (100 μL.L-1). As atividades enzimáticas descreveram perfil semelhante com expressivo acúmulo em torno das menores dosagens dos indutores, decrescendo, em seguida até o último nível testado. Os tratamentos AGM, ASM e ECL não causaram alteração nos teores de SST e pH, porém, AGM e ASM apresentaram redução significativa nos teores de ATT. No estudo do efeito do 1-MCP o crescimento micelial e esporulação foram influenciados diretamente pelos tratamentos com AGM e ECL. O tamanho das lesões foi inversamente proporcional às dosagens testadas, sendo menores com o aumento da concentração do produto. As maiores lesões ocorreram na testemunha (0 nL.L-1) 1,42 cm e a menor 0,77 cm nas frutas submetidas a maior concentração (600 nL.L-1). O desenvolvimento da doença foi menor nos tratamentos comas doses de 300, 450 e 600 nL.L-1. Não houve alteração no pH, no entanto, verificou-se aumento significativo de SST e ATT na polpa do maracujá tratados com 1-MCP quando comparados com a testemunha. / Vários fungos causam doenças no maracujá-amarelo na fase de pós-colheita, principalmente Colletotrichum gloeosporioides que provoca lesões nas frutas, prejudicando a comercialização. Entre os métodos alternativos de controle de doenças pós-colheita a indução de resistência sistêmica com elicitores bióticos e abióticos é uma alternativa promissora, da mesma forma que a utilização do 1-metilciclopropeno (1-MCP) para a manutenção da qualidade do fruto e prevenção contra a antracnose. Este trabalho teve por objetivo verificar os efeitos dos indutores de resistência Agro-Mos (AGM), acibenzolar-S-metil (ASM) e Ecolife (ECL) em maracujá-amarelo contra a antracnose. Foram testados tempos de imersão de 5, 10, 15 e 20 min, assim como as dosagens de 0, 50, 100, 150, 200, 300 μL.L-1 para AGM e ECL, e de 0, 10, 30, 50, 80, 100 mg i.a.L-1 para ASM. Foi avaliado a incidência, severidade, atividade das PR–proteínas (β-1,3-glucanase, peroxidase, polifenoloxidase) e fatores físico-químicos(acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e pH) nas frutas tratadas. O índice de crescimento micelial e esporulação de Colletotrichum gloeosporioides foi determinado em placas de Petri contendo meio BDA e indutores de resistência nas dosagens supra citadas. Com a finalidade de verificar o efeito do 1-MCP sobre o desenvolvimento da antracnose e fatores físico-químicos, frutas sadias foram submetidas às concentrações de 0, 150, 300, 450 e 600 nL.L-1 durante 12 h, inoculadas com o patógeno e armazenadas durante sete dias à 25 ± 2 ºC. O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro repetições e a unidade experimental foi composta por uma bandeja contendo 10 frutas. O tempo de imersão não influenciaram a incidência e severidade da antracnose. Os tratamentos AGM e ECL nas dosagens 50 e 100 μL.L-1 reduziram a incidência da antracnose para 85%, mas não influenciou a severidade dadoença. AGM, ASM e ECL foram eficientes na ativação das PR-proteínas causando acúmulo nas frutas tratadas. A maior atividade da β-1,3 glucanase foi detectada em ECL (100 μL.L-1), enquanto as enzimas peroxidase e polifenoloxidase apresentaram maior atividade em AGM (100 μL.L-1). As atividades enzimáticas descreveram perfil semelhante com expressivo acúmulo em torno das menores dosagens dos indutores, decrescendo, em seguida até o último nível testado. Os tratamentos AGM, ASM e ECL não causaram alteração nos teores de SST e pH, porém, AGM e ASM apresentaram redução significativa nos teores de ATT. No estudo do efeito do 1-MCP o crescimento micelial e esporulação foram influenciados diretamente pelos tratamentos com AGM e ECL. O tamanho das lesões foi inversamente proporcional às dosagens testadas, sendo menores com o aumento da concentração do produto. As maiores lesões ocorreram na testemunha (0 nL.L-1) 1,42 cm e a menor 0,77 cm nas frutas submetidas a maior concentração (600 nL.L-1). O desenvolvimento da doença foi menor nos tratamentos comas doses de 300, 450 e 600 nL.L-1. Não houve alteração no pH, no entanto, verificou-se aumento significativo de SST e ATT na polpa do maracujá tratados com 1-MCP quando comparados com a testemunha.
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Resistência de algodoeiro a murcha de fusário: métodos de obtenção de plântulas e inoculação ;avaliação de germoplasmas ; indução de resistência e caracterização da atividade enzimáticaCOUTO, Erick Farias 03 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-03 / The cotton has been in the human history for ages; it is used to the confection of clothes and its subproducts are an important source of protein to the domestic animals. Because of its wide distribution in the Brazil, the ocurrence of disease has become more frequently. Among the diseases, great importance is given to the fusarium wilt of cotton (Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum) because of its potential to cause severe losses and its hard control. The present work aimed to develop alternatives to be offered to the cotton producers. The first experiment refers to the evaluation of the planting methods of cotton and the reaction of 106 cultivars in relation to the vascular wilt of fusarium. Among the methods of planting, the plastic cups was chosen because in this method the roots of the seedlings can grow more vigorously. In the water restricion method there was no ocurrence of typical simptoms of the vascular wilt. The paper towel method resulted in anormal seedlings or the seedlings were contaminated with parasites. It was possible to determinated a group with a high level of resistance among the cultivars tested. In this group, its important to say that the cultivar SP 2473-A also exhibit resistance to the ramulosis. The second experiment is reffered to the resistance induction with the abiotic inducers (acibenzolar-S-metil, metil jasmonato e fosfato de potássio) in seedlings of the cotton cultivar ‘BRS Cedro’ and the evaluation of the enzymatic activity elicited (in samples of leaves and stem) in seedlings induced (once and twice) and seedlings without the induction, inoculatedand not inoculated with Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum. The infection index was also evaluated in this treatments. The treatment with methyl jasmonate (two inoculations) in the stem showed the minor infection index (45,00). It was possible to correlate this treatment with the minor infection index and the high level of the enzyme superoxide dismutase in the stem. / O algodão tem acompanhado a história do homem desde tempos remotos, serve como matéria prima para a confecção de vestuário e ainda apresenta como subprodutos uma rica fonte de proteína para o consumo de animais domésticos. Devido a sua ampla distribuição em todo o Brasil, a ocorrência de doenças tem se tornado cada vez mais freqüente. Dentre as doenças, um grande destaque é dado a murcha de fusário (Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum), devido ao seu potencial em causar sérios prejuízos e seu difícil controle. Diante do exposto, o presente trabalho refere-se as atividades realizadas visando desenvolver uma alternativa para a cadeia produtiva do algodoeiro. O primeiro experimento refere-se a avaliação de métodos de plantio de algodoeiro e avaliação de 106 cultivares de algodoeiro em relação a murcha de fusário. Dentre os métodos de plantio avaliados, o plantio em copo plástico foi o escolhido por ter proporcionado um melhor desenvolvimento do sistema radicular das plântulas de algodoeiro. No método da restrição hídrica não ocorreu o aparecimento de sintomas característicos da murcha de fusário. O método do papel toalha resultou em plântulas anormais ou as sementes foram parasitadas com contaminantes. Entre as cultivares testadas quanto a reação a murcha de fusário foi possível estabelecer um grupo com um alto nível de resistência com destaque para a cultivar SP 2473-A, que também possui resistência contra a ramulose. O segundo experimento refere-se a indução de resistência com os indutores abióticos (acibenzolar-S-metil, metiljasmonato e fosfato de potássio) em plântulas da cultivar BRS Cedro de algodoeiro e avaliação da atividade enzimática elicitada (amostras de folhas e caule) em plantas induzidas (com uma e duas induções) e não induzidas, inoculadas e não inoculadas com Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum, sendo ainda realizada a avaliação do índice de infecção. O menor índice de infecção (45,00) foi obtido pelo tratamento com metil jasmonato (duas inoculações) no caule. Neste tratamento foi possível estabelecer a provável conexão entre o menor índice de infecção e um alto nível da enzima peroxidase nas folhas e da enzima superóxido dismutase no caule.
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Resistência induzida por elicitores e proteção de videira contra míldio / Resistance induced by elicitors and protection of grapevine against downy mildewFinger, Geísa 27 February 2015 (has links)
The grapevine is a fruit that has significant importance in the world economic sector and several factors may compromise its development and especially productivity, including pathogen attack. The disease known as downy mildew is caused by Plasmopara viticola and may cause serious damage to the crop if not controlled. Thus, the major way of controling the disease is associated with the use of fungicides, which causes risks to the environment and human health. The aim of this study was to evaluate the potential of biological agents and chitosan on controlling downy mildew throughthe induced resistance mechanism in grapevine cv. Cabernet Sauvignon. It was hypothesized that the biological agents Trichoderma spp. and Bacillus subtilis, as well as chitosan have the ability to affect directly the viability of P. viticola sporangia and to elicit defense responses in leaf cells of grapevine. Germination of sporangia was measured in vitro andexperiments in greenhouse were conducted, aimed at monitoring the progress of downy mildew on plants exposed to the products studied and, two days later, inoculated with P. viticola. In another experiment, in the absence of the pathogen, leaf tissue of grapevine plants exposed to the same products was collected for conducting biochemical and biological analysis, aiming to characterize the induction of resistance (IR) in plant cells. The activity of pathogenesis related proteins (PRPs) such as guaicol peroxidases, chitinases , β-1,3-glucanases , and polyphenoloxidases in leaves exposed to the products was determined, as well as the levels of total soluble phenols and lignin. Chitosan, but not the biological control agents, reduced the viability of sporangia of P. viticola. All products promoted protection, although not significant when compared to control plants. All studied products produced alterations in the production of PRPs and total phenols. Despite the sharp increase, but not significant, in the lignin content of leaves, small reduction in the area under the mildew progress curve was observed that can be attributed to mechanisms of resistance induction activated by the products studied through elicitor action. / A videira é uma frutífera que possui relevante importância no setor econômico mundial, sendo que vários fatores podem comprometer seu desenvolvimento e consequente rendimento, incluindo o ataque de patógenos. A doença conhecida como míldio da videira, causada pelo pseudofungo Plasmopara viticola, causa sérios danos à cultura quando não controlada. Dessa maneira, a principal forma de controle da doença está associada à utilização de químicos, os quais causam riscos ao ambiente e à saúde do homem. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de agentes biológicos e quitosana, na viabilidade de esporângios de míldio, o efeito no progresso da doença e os mecanismos de indução de resistência vegetal, em plantas de videira cv. Cabernet Sauvignon. Hipotetizou-se que os agentes biológicos Trichoderma spp. e Bacillus subtilis, bem como quitosana têm a capacidade de afetar diretamente a viabilidade de esporângios de P. viticola, assim como atrasar ou evitar o progresso de míldio e elicitar respostas de defesa em células foliares de videira. Para tanto, a viabilidade de esporângios de P. viticola foi analisada in vitro e experimentos em casa de vegetação foram conduzidos, afim de, acompanhar o progresso de míldio em plantas de videira expostas aos produtos estudados. Em outro experimento, na ausência do patógeno, tecido foliar de plantas de videira, submetidas aos mesmos produtos, foi coletado para realização de análises bioquímicas e metabólicas, visando à caracterização da indução de resistência (IR) celular vegetal. Foram determinadas atividades de proteínas relacionadas à patogênese (PRPs) como peroxidases de guaicol, quitinases, β-1,3-glucanases e polifenoloxidases em folhas expostas aos produtos, bem como os teores de fenóis solúveis totais e lignina. A quitosana, mas não os agentes biológicos, reduziram a viabilidade dos esporângios. Todos os produtos estudados geraram alterações na produção de PRPs e fenóis totais. Os teores de lignina embora não significativos em relação à testemunha demonstraram aumento, e isso pode estar associado com a porcentagem de proteção que os produtos conferiram às plantas de videira na área abaixo da curva de progresso da doença, induzindo a produção de compostos envolvidos na síntese de lignina.
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