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Perfil da fala de pacientes submetidos à palatoplastia primária / Speech characteristics of patients submitted to primary palatoplastyKatia Ignacio Menegueti 20 September 2016 (has links)
Diversas alterações anatômicas e funcionais são observadas como consequência da fissura labiopalatina, ocasionando alterações em relação ao crescimento do terço médio da face, à audição e a funcionalidade do esfíncter velofaríngeo. Esta última interfere diretamente nas funções de sucção, deglutição e fala. O objetivo deste estudo é caracterizar o perfil da fala de pacientes submetidos à palatoplastia primária em um hospital escola de referência da cidade de São Paulo, levando-se em consideração a idade do paciente no momento da cirurgia. Os objetivos específicos são a análise da eficácia da cirurgia; a resposta muscular em relação ao procedimento cirúrgico; e o momento mais adequado para a intervenção cirúrgica. Participaram do estudo 97 indivíduos com diagnóstico de fissura palatina não sindômica associada ou não à fissura de lábio, encaminhados para avaliação fonoaudiológica, conforme demanda do serviço. Estes foram divididos em dois grupos: o grupo precoce (GP) e grupo tardio (GT). O GP foi composto por indivíduos que realizaram a palatoplastia primária até o segundo ano de vida (43 participantes) e o GT por indivíduos que realizaram a palatoplastia primária tardiamente, após os dois anos de idade (54 participantes). Os participantes foram submetidos à rotina de avaliação fonoaudiológica na Unidade de Fonoaudiologia do ICHC-FMUSP, realizada por um fonoaudiólogo treinado e com experiência na área. Dentre os parâmetros avaliados encontram-se a presença de alterações de ressonância, o grau de alteração da ressonância, a presença de distúrbios articulatórios compensatórios, a presença de ronco nasal, a presença de fraca pressão intraoral, a presença de emissão de ar e o grau de inteligibilidade da fala, variáveis consideradas para este estudo. Essas características foram classificadas inicialmente como \"presente\" ou \"ausente\" nas diferentes amostras de fala de cada participante, e posteriormente, quando aplicável, determinado seu grau de comprometimento. Após a realização do estudo verificou-se que: 1) Em relação à caracterização geral dos participantes: 1.1) Idade média da palatoplastia: GP = 1,4 anos; GT = 11,5 anos; 1.2) Idade média da primeira avaliação fonoaudiológica no serviço: GP = 12,3 anos; GT = 19,8 anos; 1.3) Gênero: predomínio do gênero masculino para GP (55,8%) e feminino para GT (53,7%); 2) Quanto à caracterização da fala (análise geral): 2.1) Ressonância: alterada em 69,8% dos participantes do GP e em 85,2% do GT, sem diferença estatisticamente significante; 2.2) Hipernasalidade: 1) presente em 72,1% dos participantes do GP, em grau leve em 48,4%, moderado em 41,9% e grave em 9,7%; 2) presente em 85,2% do GT, em grau leve em 32,6%, moderado em 43,5% e grave em 23,9%. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos; 2.3) Hiponasalidade: presente em 7,4% do GT, todos em grau leve; 2.4) Ronco nasal: presente em 14% dos participantes do GP e em 5,6% do GT, sem diferença estatisticamente significante; 2.5) Fraca pressão intra oral: presente em 30,2% dos participantes do GP e em 44,4% do GT, sem diferença estatisticamente significante; 2.6) Emissão de ar nasal audível: presente em 23,3% dos participantes do GP e em 31,5 do GT, sem diferença estatisticamente significante; 2.7) Inteligibilidade de fala: 1) prejudicada em 69,8% dos participantes do GP, em grau leve em 56,7%, moderado em 30% e grave em 13,3%; 2) prejudicada em em 83,3% do GT, em grau leve em 24,4%, moderado em 46,7% e grave em 28,9%. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos; 2.8) DACs: presente em 55,8% dos participantes de GP e em 75,9% de GT, com diferença significante entre os grupos (número de fonemas alterados - p=0,020); 3) Em relação à caracterização da fala (considerando tipo de fissura): ausência de resultados estatisticamente significativos entre os grupos estudados quando se levou em consideração as variáveis citadas e os tipos de fissuras; 4) Quanto à conduta fonoaudiológica após a avaliação: a conduta mais indicada foi a fonoterapia, seguida pelo acompanhamento longitudinal (alta assistida), indicação de novo procedimento cirúrgico, e alta (propriamente dita). Diante do apresentado, foi possível caracterizar o perfil geral e de fala dos pacientes submetidos à palatoplastia primária do referido hospital escola, referência de atendimento à pacientes fissurados na cidade de São Paulo. Observa-se, de forma geral, prejuízo significativo na fala dos participantes do estudo, sendo evidenciado diferença estatisticamente significante entre os resultados do procedimento precoce e tardio somente para a presença de DACs. A variável ressonância apresentou resultados estatísticos marginais, indicando tendência à diferenciação dos grupos também em relação à essa alteração. Conclui-se que a realização da cirurgia foi benéfica para os participantes, independentemente do momento da intervenção, com melhores resultados em idade anterior aos 2 anos de vida. No entanto, a resposta muscular em relação ao procedimento pode variar, chegando a não ser satisfatória em alguns casos / Several anatomic and functional alterations are observed as consequences of cleft lip and palate, causing alterations related to the growth of the medium third of the face, hearing, and the Velopharyngeal Sphincter function. This last one interferes directly with the functions of suction, deglutition, and speech. The objective of this study is to determine the speech profile of patients submitted to primary palatoplasty, in a benchmark school-hospital in Sao Paulo city, taking into consideration the patient\'s age at the moment of surgery. The specific objectives are: the analysis of the effectiveness of surgery; the muscular response related to the surgical procedure; and the most suitable moment for surgical intervention. 97 subjects with nonsyndromic cleft palate diagnosis associated or not with cleft lip participated in this study and they were referred to a speech language evaluation on demand. They were divided into two groups: the early group (EG) and the late group (LG). The EG was composed by subjects who have undergone primary palatoplasty until the second year of life (43 subjects) and the LG was made by those who had the surgery lately, after two years old (54 subjects). The participants were submitted to a speech language routine in the Speech Language service at ICHC-FMUSP with an experienced and well-trained speech language pathologist. Among the evaluated parameters, there were: existence of abnormal nasal resonance, degrees of abnormal nasal resonance, existence of articulatory compensatory disturbs (ACD), existence of nasal snoring, existence of weak intra-oral air pressure, existence of air emission, and degrees of speech intelligibility. These parameters were initially classified as \"present\" or \"absent\" in the different speech samples of each subject, and subsequently, when applicable, her/his degree of impairment was determined. After carrying through this study, it showed that: 1) according to the subjects\' general characterization: 1.1) average palatoplasty age: EG = 1.4 years old; LG = 11.5 years old; 1.2) Average age on first speech language evaluation in the service: EG = 12.3 years old; LG = 19.8 years old; 1.3) Gender: predominance of male subjects in PG (55.8%) and female subjects in LG (53.7%); 2) concerning the characterization of speech (general analysis): 2.1) abnormal nasal resonance in 69.8% of EG subjects and 85.2% of LG subjects, without any statistical significant difference; 2.2) hypernasality: 1) present in 72.1% of PG subjects, 48.4% in mild, 41.9% in moderate and 9.7% in severe levels; 2) present in 85.2% of LG subjects, 35.6% in mild, 43.5% in moderate and 23.9% in severe levels. It was not showed any statistical significant difference between the groups; 2.3) hyponasality: present in 7.4% of EG, all mild level; 2.4) Nasal snoring: present in 14% of EG and in 5.6% of LG, without any statistical significant difference; 2.5) weak intra-oral air pressure: present in 30.2% of EG and in 44.4% of LG without any statistical significant difference; 2.6) audible air emission: present in 23.3% of EG and in 31.5% of LG, without any statistical significant difference; 2.7) speech intelligibility: 1) affected in 69.8% of EG, 56.7% in mild, 30% moderate and 13.3% severe levels; 2) affected in 83.3% of LG, 24.4% in mild, 46.7% in moderate and 28.9% in severe levels. There was not showed any statistical significant difference between groups; 2.8) ACDs: present in 55.8% of EG and in 75.9% of LG with a statistical significant difference between groups (number of phonemes errors - p=0.020); 3) concerning the speech characterization (considering cleft type): absence of statistical significant results between the studied groups when taking into consideration the cited varies and cleft types; 4) About the speech language approach after the evaluation: the most indicated one was the speech therapy followed by long-term monitoring (assisted discharge), indication of new surgical procedure, and actual discharge. It was possible to characterize the general and speech characteristics of the patients submitted to primary palatoplasty in the cited school-hospital, benchmark in cleft patients in Sao Paulo city. It was observed, all in all, significant impairment in the speech of these subjects, being evident the statistical significant difference between the results of the precocious and late groups only for the existence of ACDs. The variable nasal resonance presented minimal statistical significant results which indicated a tendency to differentiate the groups also regarding this alteration. In conclusion, the surgery was beneficial to the subjects independently of the moment of intervention, with better results in ages younger than two years old. Although, the muscular response regarding this procedure might vary, not being satisfactory in a few cases
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RESPIRAÇÃO ORAL E FUNÇÃO MUSCULAR RESPIRATÓRIA / MOUTH BREATHING AND RESPIRATORY MUSCLE FUNCTIONTrevisan, Maria Elaine 27 August 2014 (has links)
This research aimed at assessing respiratory muscle function, electrical activity of the accessory inspiratory muscles, diaphragmatic range of movement (DROM), the palate dimensions and nasal patency in adults with mouth breathing mode (MB), comparing with adults with nasal breathing mode (NB). In the study, 77 adults were selected, from 18 to 30 years old, of both sexes, according the inclusion criteria, allocated in MB (n=38) and NB (n=39) groups. The breathing mode (MB/NB) was diagnosed, based on physical characteristics, the signs and symptoms and on the otorhinolaryngologic examination. It was evaluated anthropometric measurements, maximal inspiratory and expiratory pressures (MIP, MEP), peak nasal inspiratory flow (PNIF), spirometry, nasal obstruction symptoms (NOSE scale), vertical and transverse palate dimensions , ultrasonography of the diaphragm muscle during breathing at Tidal Volume (TV), inspiration at Lung Total Capaciy (LTC) and sniff test. Yet, it was carried out the surface electromyographic (sEMG) of the sternocleidomastoid (SCM) and upper trapezius (UT) for evaluation of the amplitude and symmetry activity (POC%) during rest, inspiration at LTC and in the sniff, MIP and MEP tests. For statistical analysis, SPSS statistical software (version 17.0) was utilized, adopting a significance level of 5 % and the tests Shapiro-Wilk (data normality), Student t and Mann-Whitney (comparison between groups), Intraclass Correlation Coefficient (inter and intra-examiner reproducibility), Pearson and Spearman (correlation between variables) and the chi-square test for nominal variables. In the comparison between groups, the MB had significantly higher mean values for NOSE scale and lower mean values for MIP, MEP, PNIF, forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume in one second (FEV1) and sEMG activity of SCM in the sniff, PNIF and MIP tests. There was no difference in sEMG activity during rest, inspiration TLC, as well as for the POC%. The DROM was lower in the MB group in all tests, with significant difference at rest and TLC. Palate dimensions, in the MB group, showed significantly smaller transverse distance in intercanine region and, bigger in the vertical distance at the premolars and molars regions. The PNIF correlated inversely with the NOSE scale, with the UT sEMG at rest and LTC and, positively, with the FVC, the palate transversal distance, MIP and DROM. The MIP was positively correlated with MEP and FVC. The MB group presented smaller nasal patency, smaller width and higher height of hard palate than NB. The mouth breathing reflected in the smaller values of respiratory pressures, accessory inspiratory muscle electrical activity and diaphragmatic amplitude. As smaller the nasal patency, smaller the respiratory muscle pressure, the diaphragm amplitude and the width of hard palate. / Esta pesquisa teve por objetivo verificar a função muscular respiratória, atividade elétrica dos músculos inspiratórios acessórios, amplitude do movimento diafragmático (AMD), dimensões do palato e patência nasal em adultos com modo respiratório oral (RO), comparando-os com adultos com modo respiratório nasal (RN). Foram selecionados 77 adultos, entre 18 e 30 anos de idade, de ambos os sexos, de acordo com os critérios de inclusão, sendo alocados nos grupos RO (n=38) e RN (n=39). O modo respiratório foi diagnosticado baseado nas características físicas, sinais e sintomas e no exame otorrinolaringológico. Avaliou-se medidas antropométricas, pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImáx, PEmáx), pico de fluxo inspiratório nasal (PFIN), espirometria, sintomatologia de obstrução nasal (escala NOSE), dimensões vertical e transversal do palato e ultrassonografia do diafragma durante respiração em volume corrente (VC), inspiração na capacidade pulmonar total (CPT) e teste de sniff. Ainda, realizou-se eletromiografia de superfície (sEMG) dos músculos esternocleidomastoideo (ECM) e trapézio superior (TS), para avaliação da amplitude e índice de simetria da atividade elétrica (POC%) no repouso, inspiração na CPT, sniff, PImáx e PFIN. Para a análise estatística utilizou-se o programa estatístico SPSS (versão 17.0), com nível de significância de 5% e os testes Shapiro-Wilk (normalidade dos dados), t-student e Mann-Whitney (comparação entre os grupos), Coeficiente de Correlação Intraclasse (reprodutibilidade inter e intra-examinadores), Pearson e Spearman (correlação entre as variáveis) e o qui-quadrado (variáveis nominais). Na comparação entre os grupos, os RO apresentaram valores significativamente maiores para a escala NOSE e menores para PImáx, PEmáx, PFIN, capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e amplitude da sEMG dos músculos ECM nos testes de sniff, PFIN e PImáx. Não houve diferença na sEMG no repouso e na inspiração em CPT, assim como no POC%. A AMD foi menor no grupo RO em todas as situações testadas, com diferença significante durante o repouso e CPT. O grupo RO apresentou distância transversal do palato significativamente menor na região intercanina e maior na distância vertical, na região dos pré-molares e molares. A medida do PFIN se correlacionou inversamente com a escala NOSE e com a sEMG do TS durante o repouso e CPT. Correlações positivas foram encontradas na medida do PFIN com CVF, distância transversal do palato, PImáx e AMD. A PImáx se correlacionou positivamente com a PEmáx e CVF. O grupo RO apresentou menor patência nasal, menor largura e maior altura do palato duro que o RN. A respiração oral repercutiu em menores valores de pressões respiratórias, de atividade elétrica dos músculos inspiratórios acessórios e de amplitude diafragmática. Quanto menor a patência nasal, menores os valores das pressões respiratórias, a amplitude de movimento do diafragma e a largura do palato duro.
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Avaliação da densidade mineral das suturas palatina mediana e zigomaticomaxilar em diferentes faixas etárias por tomografia computadorizada de feixe cônico / Evaluation of the density of the midpalatal and zigomatic-maxilar sutures in different ages using cone beam computerized tomographyCerrone Junior, Giovanni 30 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-30 / Este estudo qualiquantitativo observacional transversal avaliou e comparou a densidade mineral das suturas palatina mediana e zigomaticomaxilar em diferentes faixas etárias por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico. Foram analisadas imagens de 72 exames do crânio de indivíduos na faixa etária entre 10 a 40 anos, sem qualquer tipo de malformação ou patologia óssea e que não tivessem passado por tratamento ortodôntico ou ortopédico dos maxilares. As imagens foram divididas em grupos etários: grupo 1 – de 10 a 15 anos; grupo 2 – de 16 a 20 anos; grupo 3 – de 21 a 25 anos; grupo 4 – de 26 a 30 anos; grupo 5 – de 31 a 35 anos e; grupo 6 – de 36 a 40 anos. A sutura palatina mediana foi avaliada em cortes axiais da imagem tomográfica e a sutura zigomaticomaxilar por meio da reconstrução panorâmica. Para calibração do operador foi realizado o erro de método pelo teste de correlação de Pearson e a análise de variância (ANOVA) (p = 0,018). Na obtenção dos resultados foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov e a prova de Levenne com nível de significância de 5%. Quanto ao gênero, não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre indivíduos nos parâmetros avaliados. Os valores de densidade nas regiões de interesse das suturas zigomaticomaxilares direita e esquerda foram estatisticamente maiores do que os valores de densidade nas mesmas regiões da sutura palatina mediana nos grupos 3, 4, 5 e 6 (p < 0,001). Em todos os sítios suturais das imagens tomográficas avaliadas, tanto na sutura palatina mediana quanto nas suturas zigomaticomaxilares direita e esquerda, a densidade mineral sutural foi inferior à densidade da região óssea adjacente, sugerindo que um típico processo de ossificação não ocorreu nestas suturas. A sutura palatina mediana mostrou baixos valores de densidade, em comparação com a sua área óssea adjacente, em todas as idades avaliadas, o que parece ser condizente com suas funções. Os altos índices de densidade encontrados nas suturas zigomaticomaxilares dos indivíduos com idades entre 20 e 40 anos, em comparação com os valores vistos na sutura palatina mediana, sugerem que este pode ser um dos fatores que alteram o comportamento clínico das maxilas frente à expansão maxilar conservadora em adultos. / This cross-sectional observational qualiquantitative study evaluated and compared the mineral density in midpalatal and zigomatic-maxilar sutures in different ages using cone beam computerized tomography. It was analyzed 72 cone beam computerized tomography skull exams from individuals within 10 and 40 years old, without any kind of malformation or bone pathology and that had never been submitted to orthodontic or maxillary orthopedic treatment. Images were separated in age groups: group 1 – from 10 to 15 years; group 2 – from 16 to 20 years; group 3 – from 21 to 25 years; group 4 – from 26 to 30 years; group 5 – from 31 to 35 years; and, group 6 – from 36 to 40 years. Midpalatal suture was analyzed in axial section and zigomatico-maxilar suture by panoramic reconstruction in all individuals. To calibrate de operator it was used Pearson’s correlation test and variance analysis (ANOVA) (p = 0,018). In order to obtain the results it was applied the Kolmogorov-Smirnov test and the Levenne test using 5% significance level. Regarding gender, it was not found statistically significant differences between individuals in the evaluated parameters. Density values in interest regions of right and left zigomatic-maxilar sutures were statistically higher than density values in the same regions of the midpalatal suture in groups 3, 4, 5 and 6 (p < 0,001). In all sutural sites of the images analyzed, both in midpalatal suture and in right and left zigomatic-maxilar sutures, sutural mineral density was inferior to adjacent bone area density, suggesting that a typical ossification process have not occurred. Midpalatal suture showed low density values, comparing to adjacent bone areas, in all ages evaluated, which seems consistent with its functions. High rates of density found in zigomatic-maxilar sutures of the tomographic images of individuals between 20 and 40 years old, comparing to values seen in the midpalatal suture, suggests that it may be one of the factors that change the clinical behavior of the upper jaws during conservative maxillary expansion in adults.
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Examination of the (si) and (ʃi) confusion by Japanese ESL learnersNogita, Akitsugu 30 August 2010 (has links)
It is a general belief in Japan that the English /s/ and /ʃ/ before high front vowels (as in "see" and "she") are problematic for Japanese ESL (English-as-a-second-language) learners. Some research has also reported the /s/ and /ʃ/ confusion by Japanese ESL learners. Their pronunciation errors are often explained based on phonetics, but there are reasons to believe that the learners’ knowledge of the phonemes of the target words is at fault. This study examines 1) whether monolingual Japanese speakers distinguish the [si] and [ʃi] syllables in both perception and production in the Japanese contexts and 2) what would be the sources of Japanese speakers’ challenges in mastering the distinction between [si] and [ʃi] in their English production if Japanese speakers can produce and perceive the difference between these syllables. This study conducted two experiments. In the first experiment, 93 monolingual Japanese speakers between the ages of 17 and 89 in and around Tôkyô read aloud the written stimuli that had [si] and [ʃi] in the Japanese contexts, repeated the sound stimuli that had [si] and [ʃi] in the Japanese contexts, and listened to the [si:] and [ʃi:] syllables in isolation recorded by a native speaker of Canadian English. The results showed that the participants all distinguished [si] and [ʃi] in both perception and production regardless of their ages. Based on these results, I hypothesized that the [s] and [ʃ] confusion by Japanese ESL learners is caused by misunderstanding, rather than an inability to articulate these sounds. In the second experiment, 27 Japanese ESL students were recorded reading an English passage. The passage contains /s/ (7 times) and /ʃ/ (11 times) before high front vowels. After the reading, the participants were taught the basic English phonological system and the symbol-sound correspondence rules such as “s”-/s/ and “sh”-/ʃ/. The lesson lasted 40 minutes during which the participants were also interviewed to find out their awareness of the symbol-sound correspondence. No articulation explanations were given during the lesson. After the lesson, the participants read the same passage. The results showed that /s/ and /ʃ/ were mispronounced 39 and 67 times respectively in total by the 27 participants before the lesson, but only 7 and 19 times after the lesson. These changes are statistically significant. Moreover, the interview during the lesson revealed that the participants lacked phonological awareness in English as well as the knowledge of the symbol-sound correspondence rules. This study concluded that many of the mispronunciations by Japanese ESL learners, including /s/ and /ʃ/, can be solved by teaching the English phonics rules and some basic phonological rules without teaching the articulation of these sounds.
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