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Tabagismo, infecção pelo papilomavirus humano e o desenvolvimento de neoplasia intra-epitelial cervical / Smoking, human Papilomavirus infection and the development of Cervical intraepithelial NeoplasiaGuarisi, Renata 31 July 2008 (has links)
Orientadores: Luis Otavio Zanatta Sarian, Sophie Françoise Mauricette Derchain / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T11:36:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos do tabagismo na prevalência da infecção pelo papilomavírus humano de alto risco oncogênico (HR-HPV) e neoplasia intra-epitelial cervical (NIC). Avaliar prospectivamente os efeitos do tabagismo sobre a aquisição de HR-HPV e desenvolvimento de NIC em mulheres sem lesão histológica na primeira consulta. Sujeitos e métodos: Foram avaliadas 12.114 mulheres incluídas no estudo Latin American Screening (LAMS) entre janeiro de 2002 a novembro de 2003, em Campinas, São Paulo, Porto Alegre e Buenos Aires. Foram formados três grupos: 1) não tabagistas (n=7.499), tabagistas (n=2.706) e 3) ex-tabagistas (n=1.871). Para o seguimento prospectivo de 36 meses foram selecionadas mulheres com pelo menos um exame alterado na primeira consulta, mas que não tinham lesão histológica, e 10% daquelas com todos os exames normais, totalizando 1.011 mulheres. Um grupo formado por 150 mulheres com citologia compatível com células escamosas atípicas (ASC) ou lesão intra-epitelial de baixo grau (LSIL) e colposcopia normal foi estudado separadamente. A análise inicial avaliou a relação entre a história de tabagismo e outros fatores epidemiológicos com a prevalência de infecção por HR-HPV e NIC. As mulheres foram examinadas a cada seis meses com colposcopia, captura de híbridos 2 e colpocitologia oncológica. Resultados: A diferença mais importante entre os grupos foi a prevalência de HR-HPV entre tabagistas (21,7%) quando comparadas a não tabagistas (16,5%) e ex-tabagistas (13,5%). Teste HR-HPV positivo (OR=9,69; 95%CI=5-18,79), citologia com lesão intra-epitelial de alto grau (OR=40,52; 95%CI = 8,52-192,6) e história de não ter realizado Papanicolaou no passado (OR=2,65; 95%CI=1,21- 5,79) estiveram associados ao maior risco de NIC 2 ou pior na consulta inicial. A incidência de anormalidades no Papanicolaou durante o seguimento foi mais freqüente nas tabagistas (5,8%) quando comparadas às ex-tabagistas (4,8%) e não tabagistas (1,7%). Durante o seguimento, HR-HPV+ na consulta inicial aumentou significativamente o risco de incidência de Papanicolaou anormal, independentemente da história de tabagismo. Tabagismo foi um significante preditor de incidência de HR-HPV durante o seguimento, e ter HR-HPV+ na consulta inicial, ser tabagista e ex-tabagista foram fatores de risco independentes para incidência de NIC2 ou pior. No grupo ASC/LSIL, apenas HR-HPV + inicial esteve associado ao risco de
desenvolver NIC durante o seguimento de 36 meses (HR=3,42; 95CI%=1,11-9,43). Mulheres tabagistas tiveram maior risco de NIC de alto grau ou câncer durante o seguimento, quando comparadas às não tabagistas (p=0,04). Conclusões: O tabagismo, no passado ou presente, esteve associado a maior prevalência de infecção por HPV de alto risco oncogênico. O tabagismo também esteve associado ao aumento de risco de desenvolvimento de NIC 2 ou pior em mulheres com infecção por HPV de alto risco oncogênico. O tabagismo aumenta o risco de desenvolvimento de NIC2 ou pior em mulheres com citologia ASC/LSIL e
colposcopia normal, em um período de 36 meses / Abstract: Objective: To assess whether smoking history interferes with the prevalence of hr-HPV infection and cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and to prospectively examine the acquisition of hr-HPV infection and the development of CIN in
baseline normal women. Subjects and methods: The study examines the baseline data on 12,114 women included in the Latin American Screening (LAMS) Study in São Paulo, Campinas, Porto Alegre and Buenos Aires, and the prospective data from 1,011 women, that included women with at least one positive test at baseline and no histological lesion and 10% of the women with normal cytology; and 150 women with ASC/LSIL and normal colposcopy at baseline, followed-up for a period of 36 months. Three groups were formed: 1) women that never smoked (n=7.499), 2) current (n=2.706) and 3) past smokers (n=1.871). The baseline assessment included the relation between the smoking history and several other epidemiological factors with the prevalence of hr-HPV infection and CIN. In the prospective analysis, women were controlled at 6-month intervals with colposcopy, HC2 and Pap to assess the cumulative risk of incident hr-HPV infection, smear abnormalities and CIN over a period of 36 months. Results: The most important significant differences were the higher prevalence (21.7%) of HR-HPV infections among current smokers as compared to women who never smoked (16.5%) or those smoking in the past (13.5%). Testing HR-HPV positive at baseline (OR=9.69; 95%CI=5-18.79), high-grade squamous intraepithelial lesion in baseline Pap smear (OR=40.52; 95%CI = 8.52-192.6) and history of no previous Pap smear (OR=2.65; 95%CI=1.21-5.79) were significant predictors of baseline CIN2 or worse. Among women with baseline abnormal Pap, progression to CIN2or or worse was substantially more frequent in current (5.8%) and past smokers (4.8%) than in never smokers (1.7%). During follow-up, testing HR-HPV+ at baseline significantly increased the risk of incident abnormal Pap, irrespective of the smoking status. Being a current smoker was a significant predictor of incident HR-HPV during the follow-up (HR =1.44; 95%CI 1.03-2.04), and, baseline HR-HPV+ (HR=10.07; 95%CI 1.32-76.49), being a past smoker (HR=3.61; 95%CI 1.06-12.33) and current smoker (HR=3.51; 95%CI 1.21-10.14) for incident CIN2 or worse. Among women with ASC/LSIL at baseline, the HR-HPV+ (HR = 3.42; 95%CI 1.11 to 9.43) was the only factor related to an increased risk of developing CIN during the 36-month followup. While restricting the analysis to high-grade CIN, the probability of developing the disease was significantly higher for smokers (p= 0.04). Conclusion: The smoking history, past or current, was related to a higher prevalence of HR-HPV, and to a increased risk of developing CIN2 or worse in women with HR-HPV+. Being smoker was related to a higher risk of developing CIN2 or worse in women with baseline ASC/LSIL and normal colposcopy, during 36-months follow-u / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Infecções simples e múltiplas por HPV em mulheres brasileiras de diferentes faixas etárias com lesões cervicais escamosas ou glandulares = Single and multiple HPV infections in Brazilian women of different age strata with squamous or glandular cervical lesions / Single and multiple HPV infections in Brazilian women of different age strata with squamous or glandular cervical lesionsResende, Leandro Santos de Araújo, 1980- 10 January 2013 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Silvia Helena Rabelo dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T16:29:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: O câncer do colo uterino é o terceiro tipo mais prevalente no mundo e representa a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres. No Brasil, estima-se que 17,540 mulheres foram diagnosticadas com essa neoplasia no ano de 2012. A infecção persistente pelo Papillomavirus humano (HPV) de alto risco (hr-HPV) e é considerada fator causal e necessário para lesões precursoras e câncer invasor. Já foram identificados mais de 100 tipos de HPVs. Os HPVs 16 e 18 são reconhecidos, no mundo, como os maiores responsáveis pelo desenvolvimento dessa doença. Objetivos: Descrever a prevalência e a distribuição, por idade, de infecções simples e múltiplas por diferentes tipos de HPV em mulheres com lesões cervicais escamosas e glandulares. Sujeitos e métodos: 328 mulheres com lesões escamosas, ou glandulares intraepiteliais ou invasoras do colo uterino. Todas as amostras foram submetidas à genotipagem por hibridização reversa com sondas de 21 tipos de HPV de alto risco (hr-HPV) e 16 tipos de HPV de baixo risco (lr-HPV). A prevalência de infecções simples e múltiplas pelo HPV foi comparada de acordo com as faixas etárias. Resultados: 287 (87%) mulheres apresentaram infecção por pelo menos um tipo de HPV e 149 (52%) tinham infecção múltipla. O HPV16 foi o tipo de vírus mais prevalente na amostra, detectado em 142 casos (49% de todos os casos positivos para HPV), seguido dos outros tipos de HPV do grupo alfa-9: HPVs 58, 52, 31, 35 e 33. Infecção simples ou múltipla pelo HPV18 foi positiva em 23 casos (8% dos casos de infecção por HPV de alto risco). Praticamente todas as lesões glandulares foram associadas à infecção simples por HPVs 16 e 18. Infecções múltiplas foram, significativamente, mais prevalentes nas lesões escamosas do que nas glandulares pelos HPVs 16 e 18 (P=0,04 e 0,03, respectivamente). A prevalência de infecções múltiplas seguiu um modelo de distribuição bimodal, com pico em mulheres com menos de 29 anos e naquelas com idade entre 50 e 59 anos. Conclusão: Esta amostra sugere que a estratégia para prevenção de lesões pré-invasivas e invasivas, escamosas ou glandulares, deve ser direcionada para o HPV16 e alguns tipos virais do grupo alfa-9. Ficou claro, na amostra deste estudo, que em mulheres jovens, a prevenção de infecção pelo HPV deve cobrir os HPVs 16 e 18, principalmente / Abstract: Background: Cervical cancer ranks third in prevalence and fourth as cause of death in women worldwide. In Brazil, 17,540 women were diagnosed in 2012 with the disease. Persistent infection with high-risk HPV types is a necessary condition for the development of pre-invasive and invasive cervical neoplasia. Currently, over 100 HPV types have been identified, but HPV16 and 18 are recognized as the mayor culprits in cervical carcinogenesis. Objectives: to assess the relationships between single- (ST) and multiple-type (MT) HPV infection with patients' age and lesion pathological status. Materials and Methods: 328 patients with either squamous or glandular intraepithelial or invasive cervical lesion were selected. All subjects were tested for HPV genotypes with reverse hybridization for 21 high- (hr-HPV) and 16 low-risk (lr-HPV) probes. Prevalence of ST and MT HPV infections was compared across and age strata. Results: 287 (87%) women had at least one HPV type detected and 149 (52%) had MT infections. The most prevalent HPV type was HPV16, present in 142 cases (49% of all HPV-positive cases), followed by the alpha-9 group HPV58, 52, 31, 35 and 33, all of them from alpha-9 HPV group. ST or MT HPV18, single or in multiple infections occurred in 23 cases (8% of hr-HPV cases). Almost all glandular lesions were associated with HPV16 and 18 alone. Multiple infections were significantly more prevalent in squamous than in glandular lesion for HPV16 and 18 (P=0.04 and 0.03 respectively). The prevalence of MT infections followed a bimodal distribution; peaking in women younger 29 years and in those aged 50 to 59. Conclusions: our data indicate that prevention strategies for pre-invasive and invasive squamous lesions should be focused on HPV16 and a few alpha-9 HPV types. It is clear to us that in young women, prophylaxis must cover a large amalgam of HPV types beyond classic HPV16 and 18 / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestre em Ciências da Saúde
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Análise Imuno-histoquímica das Metalproteinases da Matriz 2 E 9 nasLesões Intraepiteliais e Invasivas da Cérvice UterinaVasconcelos, Lianne D’Oleron Lima 11 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-15T13:55:03Z
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Previous issue date: 2015-08-11 / CAPEs / O câncer do colo uterino é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres mundialmente, e o sétimo no geral. No Brasil, esta neoplasia é a terceira mais frequente no gênero feminino, com mais de 15 mil casos novos a cada ano. A infecção persistente pelo papilomavírus humano dos tipos de alto risco oncogênico está associada ao câncer cervical, porém uma pequena percentagem de mulheres infectadas por estes vírus desenvolve lesões pré-malignas que podem evoluir à invasão. Portanto, outros cofatores são necessários para a persistência viral que, após 2 anos sem intervenção, leva à expressão desregulada e concomitante das oncoproteínas transformantes E6 e E7. As enzimas degradadoras de matriz extracelular conhecidas como metaloproteinases da matriz tem sido extensamente estudadas devido ao seu papel na invasão, metástase, angiogênese e recidiva tumoral. Nas lesões cervicais, um aumento na expressão das metaloproteinases foi identificado, porém, seu papel na progressão das lesões pré-invasivas e sua interação com a infecção pelo papilomavírus ainda não está bem esclarecida. Neste intuito, o presente estudo visou avaliar, através de técnica imuno-histoquímica, a associação dos níveis de expressão das metaloproteinases da matriz 2 e 9 com os graus de lesões cervicais. Para isso, foram utilizadas amostras de biopsias parafinadas, diagnosticadas e arquivadas entre 2011 e 2015 no Laboratório de Anatomia Patológica do Hospital das Clínicas de Recife, Pernambuco, Brasil, incluindo 115 biopsias de lesões cervicais, obtidas por conização, bem como 14 casos de tecidos cervicais sem lesão. Os resultados obtidos neste trabalho demonstraram um aumento da expressão das metaloproteinases 2 e 9 nos casos de invasão em relação a condições pré-malignas, tanto no citoplasma quanto no núcleo de células epiteliais escamosas, sendo a intensidade da expressão nuclear das metaloproteinases estudadas mais significativa nas células cancerosas. Também foi observada diminuição da expressão das metaloproteinases 2 e 9 no citoplasma das células glandulares adjacentes na presença do carcinoma escamoso invasor, quando comparadas ao controle. Mais estudos precisam ser realizados para avaliar o valor prognóstico das metaloproteinases 2 e 9 nas condições pré-malignas e malignas do colo uterino. / The cervical cancer is the fourth most common cancer among women worldwide, and seventh overall. In Brazil, this cancer is the third most common in women, with more than 15,000 new cases each year. Persistent infection with human papillomavirus types of high oncogenic risk is associated with cervical cancer, but a small percentage of women infected by these viruses develop precancerous lesions that may progress to invasion. Therefore, other cofactors are required for viral persistence which, after 2 years without intervention, leads to unregulated and concomitant expression of transformants E6 and E7 oncoproteins. The extracellular matrix degrading enzymes known as matrix metalloproteinases has been extensively studied because of its role in invasion, metastasis, angiogenesis and tumor recurrence. In cervical lesions, an increase in the expression of metalloproteinases was identified, however, its role in the progression of pre-invasive lesions and their interaction with the papillomavirus infection is not well understood. To this end, the present study evaluated, through immunohistochemical technique, the association of the expression levels of matrix metalloproteinases 2 and 9 with grades of cervical lesions. For this, we used paraffined biopsy samples, diagnosed and filed between 2011 and 2015 at the Pathology Laboratory of the Hospital das Clínicas of Recife, Pernambuco, Brazil, including 115 biopsies of cervical lesions, obtained by conization, and 14 cases of tissues without cervical injury. The results of this study demonstrated an increased expression of metalloproteinases 2 and 9 in invasion compared to pre-malignant conditions, in both cytoplasm and nucleus of squamous epithelial cells, and a more significant intensity of the nuclear expression of metalloproteinases studied in cancer cells. It was also observed decreased expression of metalloproteinases 2 and 9 in the cytoplasm of adjacent glandular cells in the presence of invasive squamous cell carcinoma, when compared to control. More studies are needed to assess the prognostic value of metalloproteinases 2 and 9 in premalignant and malignant conditions of the cervix.
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Fatores de risco para diagnóstico histológico de lesão escamosa de alto grau em mulheres com resultado citológico de lesão de baixo grau = Risk factors for histological outcome of high-grade lesions in women with LSIL as shown by screening with cytology / Risk factors for histological outcome of high-grade lesions in women with LSIL as shown by screening with cytologyFachini, Ana Maria Dias, 1980- 08 April 2015 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Zeferino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T01:58:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: A LIE-BG tem maior prevalência em mulheres jovens e a conduta expectante deve ser considerada ao invés da realização de testes para detecção de DNA-HPV. Mulheres com LIE-BG podem apresentar NIC 2 ou NIC 3 e, por este motivo, a conduta frente a este resultado deve selecionar as mulheres com maior risco para lesões mais graves. Objetivos: Avaliar a associação de alguns fatores de risco para diagnóstico histológico de lesão de alto grau em mulheres com resultado citológico de LIE-BG. Métodos: Este estudo incluiu 791 mulheres resultado de LIE-BG na citologia de rastreamento e que foram encaminhadas para colposcopia imediata. Ausência de neoplasia foi considerado o diagnóstico final em 235 mulheres nas quais a colposcopia foi normal. Outras 92 mulheres foram submetidas a excisão da zona de transformação. As variáveis analisadas foram: idade da mulher, idade de início de atividade sexual (IAS), tempo de atividade sexual (TAS) e adimplência ao rastreamento do câncer do colo útero. Resultados: Observou-se maior prevalência de NIC 3 e menor prevalência de casos sem neoplasia e NIC 1 nas mulheres com maior TAS. Inadimplência com o rastreamento está associada com maior prevalência de NIC 3 (OR=2.91; 1.27-6.63). A análise multivariada mostrou que NIC 3 está fortemente associado com TAS >10 anos quando comparado com TAS < 4 anos (OR=8.33; 1.82-33.33) e 5-9 anos (OR=7.69; 1.85-33.33) e essa associação foi limítrofe para a inadimplência com o rastreamento (OR=2.39; 0.96-5.92). A IAS não esteve associada a nenhum dos desfechos estudados. Conclusões: Mulheres com resultado citológico de LIE-BG têm maior probabilidade de revelar NIC 3 quando elas têm mais de 10 anos de tempo de atividade sexual e quando elas estão inadimplentes com o rastreamento do câncer do colo do útero. Essas mulheres devem ser encaminhadas imediatamente para colposcopia / Abstract: Introduction: LSIL shows higher prevalence in young women and conservative management should be considered other than HPV testing. Women with LSIL cytology may reveal CIN2 or CIN3 and for that reason the management should select the women with the higher risk for more severe lesions. Objectives: This study aimed to evaluate the association of some factors with histological outcome of women showing cytological LSIL. Methods: This study included 791 women with screening cytology showing LSIL who were referred to immediate colposcopy. The final diagnosis was considered "no neoplasia" for 235 women who had normal colposcopy. Other 92 women were undergone to excision of transformation zone. The variables analysed were woman's age, age of first sexual intercourse (FSI) and interval since FSI and screening compliance. Results: Higher interval since de FSI was associated with higher prevalence rate for CIN3 and lower prevalence rates for "no neoplasia" and CIN1. No screening compliance was associated with higher prevalence of CIN3 (OR=2.91; 1.27-6.63). Multivariate analysis showed that CIN 3 outcome was strongly associated with interval since FSI >10 years taking as reference <4 years (OR=8.33; 1.82-33.33) and 5-9 years (OR=7.69; 1.85-33.33) and it showed borderline association with no screening compliance (OR=2.39; 0.96-5.92). Age of FSI was not associated with any diagnosis. Conclusions: Women with LSIL screening cytology have higher probability to reveal CIN3 outcome when they have 10 or more years of since FSI and when they are non-compliant with cervical cancer screening. These women should have immediate colposcopy / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestre em Ciências da Saúde
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Estudo da ação da emodina associada à terapia fotodinâmica em células de carcinoma cervical positivas para HPV de alto risco /Campoy, Ana Emília Brumatti Galiardi January 2019 (has links)
Orientador: Marilia de Freitas Calmon / Resumo: O câncer cervical é um problema de saúde pública mundial, especialmente devido à sua relação com a infecção prévia pelo papilomavírus humano (HPV). Os HPV são uma família de vírus de DNA com mais de 200 tipos e podem ser classificados em HPVs de baixo e alto risco. Os HPVs de alto risco mais relevantes são os HPV-16 e -18, que juntos são responsáveis por mais de 70% dos casos de carcinoma cervical. As modalidades atuais de tratamento para o câncer cervical são cirurgia, e a combinação de quimioterapia à base de cisplatina com radiação, porém apresentam efeitos adversos graves. Portanto, esforços contínuos são necessários para desenvolver novas drogas e estratégias terapêuticas eficazes para aumentar a eficácia da quimioterapia e diminuir esses efeitos colaterais. A emodina tem atraído grande atenção devido a seu efeito anti-inflamatório, antineoplásico e proapoptótico nos últimos anos. Além disso, a emodina pode ser utilizada como agente fotossensibilizador na terapia fotodinâmica. O interesse na terapia fotodinâmica no tratamento do câncer tem crescido exponencialmente, uma vez que é um tratamento minimamente invasivo, onde se erradica as células alvo, evitando-se a toxicidade sistêmica e os efeitos colaterais nos tecidos saudáveis. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o efeito da emodina associada à terapia fotodinâmica em linhagens de carcinoma cervical infectadas por HPV de alto risco (SiHa e CaSki) e queratinócitos humanos imortalizados (HaCaT). Inicialmente, as i... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Cervical cancer is a worldwide public health problem, especially due to its relation to the previous infection by human papillomavirus (HPV). The HPV is a family of DNA viruses with more than 200 types, and can be classified in low and high risk HPVs. The most important high risk HPVs are the HPV-16 and -18, which together are responsible for more than 70% cervical carcinoma cases. Current treatment modalities for cervical cancer are surgery, and the combination of cisplatin based chemotherapy with radiation, however they present severe adverse effects. Therefore, ongoing efforts are necessary to developed new drugs and effective therapeutic strategies to enhance chemotherapeutic efficacy and decrease these side effects. Emodin has attracted extensive attention due to its anti-inflammatory, antineoplastic, and proapoptotic effects in recent years. Furthermore, emodin may be used as a photosensitizing agent in photodynamic therapy. The interest in photodynamic therapy in the treatment of cancer has grown exponentially, since it is a minimally invasive treatment where eradicate target cells while avoiding systemic toxicity and side effects on healthy tissues. So, the aim of this study was to analyze the effect of emodin associated with photodynamic therapy in cervical carcinoma cell lines infected with high-risk HPV (SiHa and CaSki) and immortalized human keratinocytes (HaCaT). Initially, the investigations demonstrated that emodin presented cytotoxicity in concentration and ti... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estudo do HPV e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau / HPV and sociodemographic characteristics in women with highgrade squamous intraepithelial lesion.Ramos, Karina Serravalle 10 March 2010 (has links)
A infecção pelo HPV em mulheres abaixo de 30 anos é transitória, entretanto, algumas destas mulheres progridem para Lesão Intra-Epitelial de Alto Grau (LIAG). Este estudo investigou características virais, morfológicas e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com LIAG, entre estas a determinação dos genótipos oncogênicos do HPV, a carga viral total e específica de HPV 16, a expressão da proteína p16INK4a assim como variáveis epidemiológicas. Foram selecionadas 88 mulheres provenientes de dois serviços de oncologia ginecológica de Salvador, Bahia, a Clínica IDEM e o CICAN, entre julho de 2006 e janeiro de 2009 com diagnóstico citopatológico de LIAG. As pacientes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam um questionário contendo informações sócio-demográficas e clínicas. Em seguida, foi realizada a colheita de células esfoliadas do colo uterino para genotipagem através da técnica Linear Array e avaliação da carga viral do HPV por PCR em tempo real, e a biópsia para análise histopatológica. Destas 88 mulheres, apenas 41 (46,6%) tiveram o diagnóstico de LIAG confirmado através do exame histopatológico. Desta forma, as pacientes foram divididas em 3 grupos: sem LIAG (< NIC 2), com LIAG ( NIC 2) menores que 30 anos e com LIAG ( NIC 2) com idade igual ou superior a 35 anos. Dentre os co-fatores analisados, a escolaridade, o uso de anticoncepcional oral e paridade diferiram nos dois grupos de idade com LIAG. A expressão da proteína p16INK4a foi observada em todos os graus histopatológicos com LIAG, entretanto, sua intensidade não diferiu entre estes. Foi observada uma maior prevalência de LIAG em mulheres mais jovens. Os genótipos mais prevalentes nas mulheres com LIAG foram: HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 e HPV 70; no grupo sem LIAG foram: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 e HPV CP6108. A carga viral total foi maior em mulheres com LIAG em relação a mulheres sem LIAG. Houve associação entre aumento da carga viral específica para HPV 16 e aumento da severidade das lesões intraepiteliais. As cargas virais total e específica do HPV 16 não diferiram entre os dois grupos de idade com LIAG, indicando não ser esta o fator que leva ao raro desenvolvimento de LIAGs em mulheres jovens. / HPV infection in young women, below 30 years old is commonly transitory. However, some women may progress to high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL). This study aimed to investigate viral and host factors in young women with a diagnosis of HSIL, such as viral load both total and HPV 16- specific, genotypes, p16INK4a expression and sociodemographic characteristics. Eighty-eight women with a cytological diagnosis of HSIL were recruited from 2 specialized oncoginecologyc services from Salvador, Bahia, in between July 2006 and January 2009. After providing written informed consent, cervical scrapes were obtained for DNA extraction for further molecular testing, including HPV genotyping by Linear array and viral load determination by Real-Time PCR. Biopsies were taken for confirmatory histopathologyc analysis. Forty-one out of 88 enrolled women (46,6%) had the HSIL diagnosis confirmed. Based on that they were classified into three groups: No SIL, HSIL less than 30 years old and HSIL older than 35 years old. Among co-factors studied, education, oral contraceptive use and parity significantly differed between HSIL age groups. p16INK4a expression was observed with similar intensity among all histological grades of CIN. A higher prevalence of HSIL was detected in younger women. The most prevalent genotypes in HSIL patients were HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 and HPV 70; whereas in the No SIL group were: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 and HPV CP6108. Total HPV viral load was significantly higher in women bearing CIN than in the normal group. A positive association between HPV 16 viral load and increasing histological grades was observed. Total and HPV 16 viral loads were similar among young and older women with HSIL, suggesting that this is not the main factor leading to the early development of these lesions.
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Estudo do HPV e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau / HPV and sociodemographic characteristics in women with highgrade squamous intraepithelial lesion.Karina Serravalle Ramos 10 March 2010 (has links)
A infecção pelo HPV em mulheres abaixo de 30 anos é transitória, entretanto, algumas destas mulheres progridem para Lesão Intra-Epitelial de Alto Grau (LIAG). Este estudo investigou características virais, morfológicas e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com LIAG, entre estas a determinação dos genótipos oncogênicos do HPV, a carga viral total e específica de HPV 16, a expressão da proteína p16INK4a assim como variáveis epidemiológicas. Foram selecionadas 88 mulheres provenientes de dois serviços de oncologia ginecológica de Salvador, Bahia, a Clínica IDEM e o CICAN, entre julho de 2006 e janeiro de 2009 com diagnóstico citopatológico de LIAG. As pacientes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam um questionário contendo informações sócio-demográficas e clínicas. Em seguida, foi realizada a colheita de células esfoliadas do colo uterino para genotipagem através da técnica Linear Array e avaliação da carga viral do HPV por PCR em tempo real, e a biópsia para análise histopatológica. Destas 88 mulheres, apenas 41 (46,6%) tiveram o diagnóstico de LIAG confirmado através do exame histopatológico. Desta forma, as pacientes foram divididas em 3 grupos: sem LIAG (< NIC 2), com LIAG ( NIC 2) menores que 30 anos e com LIAG ( NIC 2) com idade igual ou superior a 35 anos. Dentre os co-fatores analisados, a escolaridade, o uso de anticoncepcional oral e paridade diferiram nos dois grupos de idade com LIAG. A expressão da proteína p16INK4a foi observada em todos os graus histopatológicos com LIAG, entretanto, sua intensidade não diferiu entre estes. Foi observada uma maior prevalência de LIAG em mulheres mais jovens. Os genótipos mais prevalentes nas mulheres com LIAG foram: HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 e HPV 70; no grupo sem LIAG foram: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 e HPV CP6108. A carga viral total foi maior em mulheres com LIAG em relação a mulheres sem LIAG. Houve associação entre aumento da carga viral específica para HPV 16 e aumento da severidade das lesões intraepiteliais. As cargas virais total e específica do HPV 16 não diferiram entre os dois grupos de idade com LIAG, indicando não ser esta o fator que leva ao raro desenvolvimento de LIAGs em mulheres jovens. / HPV infection in young women, below 30 years old is commonly transitory. However, some women may progress to high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL). This study aimed to investigate viral and host factors in young women with a diagnosis of HSIL, such as viral load both total and HPV 16- specific, genotypes, p16INK4a expression and sociodemographic characteristics. Eighty-eight women with a cytological diagnosis of HSIL were recruited from 2 specialized oncoginecologyc services from Salvador, Bahia, in between July 2006 and January 2009. After providing written informed consent, cervical scrapes were obtained for DNA extraction for further molecular testing, including HPV genotyping by Linear array and viral load determination by Real-Time PCR. Biopsies were taken for confirmatory histopathologyc analysis. Forty-one out of 88 enrolled women (46,6%) had the HSIL diagnosis confirmed. Based on that they were classified into three groups: No SIL, HSIL less than 30 years old and HSIL older than 35 years old. Among co-factors studied, education, oral contraceptive use and parity significantly differed between HSIL age groups. p16INK4a expression was observed with similar intensity among all histological grades of CIN. A higher prevalence of HSIL was detected in younger women. The most prevalent genotypes in HSIL patients were HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 and HPV 70; whereas in the No SIL group were: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 and HPV CP6108. Total HPV viral load was significantly higher in women bearing CIN than in the normal group. A positive association between HPV 16 viral load and increasing histological grades was observed. Total and HPV 16 viral loads were similar among young and older women with HSIL, suggesting that this is not the main factor leading to the early development of these lesions.
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Prevalência de HPV em tumores de cabeça e pescoço de São Paulo, Brasil / HPV prevalence in head and neck tumors from São Paulo, BrasilBetiol, Julio Cesar 04 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O papilomavírus humano (HPV) encontra-se amplamente distribuído na população mundial. Apesar da grande maioria das infecções serem transientes, assintomáticas e passíveis de regressão espontânea, a infecção persistente por tipos de alto risco de HPV é necessária para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais. Uma vez que apenas uma pequena parcela das infecções progride à lesões malignas após um longo período desde o diagnóstico inicial de lesões precursoras, tem-se iniciado a busca por fatores que possam influenciar na progressão ou na eliminação destas manifestações iniciais. A variabilidade genética viral tem sido apontada como um dos fatores que interagem neste processo. Embora virtualmente todos os tumores da cérvice uterina apresentem o DNA viral, neoplasias em outros sítios anatômicos têm sido apenas em parte correlacionadas com a presença viral, sendo o HPV proposto como um dos agentes causadores de tumores em sítios de cabeça e pecoço. MÉTODOS: Espécimens clínicos de tumores de cabeça e pescoço, fixados em formalina e contidos em parafina (FFPE), provenientes do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (n=79) e da Santa Casa de Misericórida de São Paulo (n=94), tiveram seu DNA extraído, seguido de diagnóstico e genotipagem de HPV pela metodologia de Inno-LiPA. Análises de linhagens moleculares foram realizadas nas amostras HPV-16 positivas. Análise imunohistoquímica de P16INK4a foi realizada em todas as amostras. RESULTADOS: A presença do DNA viral foi encontrada em 24,1% (19/79) dentre a série de tumores provenientes do ICESP, sendo a cavidade oral o sítio em que foi observada a maior proporção de DNA viral (27,1%), enquanto que 13,8% (13/94) dentre os espécimens provenientes da Santa Casa apresentaram-se positivos para HPV, sendo a cavidade oral o sítio em que foi observada a maior proporção do DNA viral (18,1%). O HPV-16 foi o tipo mais prevalente, detectado em 73,4% das amostras HPV positivas provenientes do ICESP e 61,5% das amostras provenientes da Santa Casa. Independente da Instituição, as amostras foram alocadas no clado das linhagens Asiático-Americana e Europeia em 50%, cada uma, entre os 18 tumores HPV-16 positivos em que as análises de linhagem foram possíveis. Não foi observada, nestas séries, correlação entre a superexpressão de P16INK4a e a presença do DNA viral. CONCLUSÃO: Nas amostras analisadas, o DNA de HPV foi detectado em 18,5% dos 173 espécimens. O HPV-16 foi o tipo mais prevalente. Isolados da linhagem Europeia e da linhagem Asiatico-Americano foram detectados em 50% dos casos, cada uma, dentre as amostras HPV-16 analisadas por este estudo / INTRODUCTION: Human papillomaviruses (HPV) are widely distributed worldwide. Although the majority of infections are usually transient, asymptomatic and frequently regress spontaneously, persistent infections by high-risk HPVs are necessary for the development of cervical intraepithelial neoplasia. Once only a small proportion of infections progress to malignant lesions after a long period of time since the initial diagnosis of precursor lesions, the search for factors that might influence the progression or clearence of these early manifestations are currently under way. Viral genetic variability has been proposed as one of the factors interacting in this process. Although virtually all cervix tumors present the viral DNA, neoplasias from other anatomical sites have been only in part correlated with viral presence, and HPV has been proposed as one causative agent in tumors from head and neck sites. METHODS: Clinical specimens of formalin-fixed paraffin embedded head and neck tumors, provided by the Cancer Institute of São Paulo (n=79) and also by the Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (n=94), were submitted to DNA extraction and further HPV diagnostic and genotyping by the Inno-LiPA methodology. Molecular lineages analyses were performed in all HPV-16 positive samples. P16INK4a immunohistochemical analyses were conducted in all samples. RESULTS: HPV DNA was detected among 24.1% (19/79) of samples provided by ICESP, tumors from oral cavity presented the highest viral positivity (27.1%), whereas 13,8% (13/94) of the samples from Santa Casa presented HPV DNA, tumors from the oral cavity also presented the highest HPV positivity with 18.1% of viral DNA presence. HPV-16 was the most prevalent type detected in 73.4% and 61.5% of HPV positive ICESP and Santa Casa samples, respectively. Irrespective of the Institution, samples submitted to lineage analyzes were allocated in the Asiatic-American and European phylogenetic branches in 50%, each one, among the 18 tumors HPV-16 positive for which lineage analysis was possible. No correlation between P16INK4a overexpression and HPV DNA presence was observed. CONCLUSION: In this study, HPV DNA was detected in 18.5% among 173 head and neck tumor specimens. HPV-16 was the most prevalent type. The European and the Asiatic-American lineage were detected in 50% of the cases, each one, among the cases HPV-16 positive analyzed
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Análise do impacto das proteínas E6/E7 de diferentes variantes moleculares de HPV-16 sobre as vias de transdução de sinal mediadas por MAPK / Analysis of the impact of E6/E7 proteins of different molecular variants of HPV-16 upon MAPK signaling pathwaysHochmann Valls, Jimena Paola 07 July 2016 (has links)
A infecção persistente por HPV-16 está fortemente associada ao risco de desenvolvimento de neoplasias do colo do útero, vagina, vulva, pênis, canal anal e orofaringe. O estudo detalhado da variabilidade nucleotídica intra-típica de HPV-16 resultou em importantes achados no que concerne à filogenia e evolução viral, e à história natural das infecções. Variantes Asiático-Americanas (AA) e E-350G de HPV-16 foram associadas com maior risco de persistência da infecção viral e desenvolvimento de câncer de colo de útero quando comparadas à variante Européia protótipo (E-P ou E-350T), embora esta ainda apresente alto risco quando comparada aos outros tipos virais. Mais recentemente, diferenças funcionais entre as proteínas E6/E7 das distintas variantes moleculares de HPV- 16 estão sendo descritas, a fim de explicar as diferenças nas associações epidemiológicas observadas. Dados do nosso grupo apontaram para a transcrição aumentada do gene MEK2 especificamente em queratinócitos humanos primários (PHKs) transduzidos com E6/E7 da variante E-350G. Pelo exposto, objetivou-se: (1) Analisar os níveis de ativação de proteínas efetoras das vias de transdução de sinal mediadas por MAPK e PI3K/AKT em queratinócitos imortalizados por E6/E7 de três variantes moleculares de HPV-16 (AA, E-P, E-350G); (2) Analisar os efeitos das proteínas E6/E7 dessas variantes sob as vias de MAPK quanto à indução de fatores de transcrição; (3) Analisar o potencial transformante de PHKs imortalizados pelas diferentes variantes, e em cooperação com a proteína celular c-MYC; (4) Analisar o potencial de migração e invasão em PHKs imortalizados pelas diferentes variantes de HPV-16, e em cooperação com a proteína celular c-MYC. Neste estudo observou-se que a variante AA de HPV-16 induziu a maior ativação das vias de sinalização estudadas (MAPK, e PI3K/AKT). Ademais, PHKs imortalizados por esta variante apresentaram maior capacidade de migração, de invasão através de uma matriz de colágeno, além de maior potencial transformante. Adicionalmente, as células imortalizadas pela variante AA apresentaram maior expressão da proteína mesenquimal vimentina e diminuição dos níveis da proteína epitelial E-caderina, sugerindo ativação parcial de Transição Epitélio Mesênquima (EMT) nestes queratinócitos. Ademais, quando o oncogene c-MYC foi co-transduzido nas diferentes linhagens infectadas por E6/E7 de HPV-16, foi observado que em PHKs imortalizados pela variante AA também houve maior ativação da via de MAPK-ERK, maior migração, e um potencial transformante semelhante, em relação às células co-transduzidas pela variante E-350G e c-MYC. Em conjunto, estes dados sugerem que a variante AA de HPV-16 possui vantagem seletiva sob as outras variantes em promover transformação celular, migração e invasão, e isto poderia explicar, ao menos em parte, a maior prevalência desta variante no câncer cervical. Os resultados gerados neste estudo são de extrema relevância para avaliar o impacto da variabilidade intra-típica de HPV-16 sobre o potencial oncogênico observado em estudos epidemiológicos / Persistent infection with HPV-16 is strongly associated with risk of developing neoplasia in the uterine cervix, vagina, vulva, penis, anal canal and oropharynx. The detailed study of HPV-16 intra-typical nucleotide variability resulted in important findings regarding phylogeny and viral evolution, and the natural history of infections. Asian-American (AA) and E-350G variants of HPV-16 were associated with increased risk of persistent viral infection and development of cervical cancer compared to the European prototype (E-P or E-350T), although this variant still presents higher risk when compared to other viral types. More recently, functional differences between the E6/E7 proteins of distinct molecular variants of HPV-16 are being described, in order to explain the differences in the epidemiological associations observed. Data from our group pointed to increased transcription of the MEK2 gene specifically in primary human keratinocytes (PHKs) transducing E6/E7 of the E-350G variant. Consequently, the aims of this study were: 1) To examine the activation levels of effector proteins of the signal transduction pathways mediated by MAPK and PI3K/AKT in PHKs immortalized by E6/E7 of three different molecular variants of HPV-16 (AA, E-P, E-350G); (2) To analyze the effects of E6/E7 of different molecular variants of HPV-16 upon MAPK pathways concerning the induction of transcription factors; (3) To analyze the transforming potential of PHKs immortalized by different molecular variants of HPV-16, and in cooperation with the cellular protein c- MYC; (4) To analyze the potential of migration and invasion in PHKs immortalized by different molecular variants of HPV-16, and in cooperation with the cellular protein c- MYC. In this study we observed that the AA variant of HPV-16 induced higher activation of both signaling pathways studied (MAPK, and PI3K/AKT). Furthermore, this variant presented increased migration capacity, higher invasion through a collagen matrix, and greater transforming potential. Moreover, cells immortalized by the AA variant showed higher expression of the mesenchymal protein vimentin and a decrease of the epithelial protein E-cadherin, suggesting partial activation of Epithelial Mesenchymal Transition (EMT). In addition, when the c-MYC oncogene was co-transduced in the different cells lines infected with HPV-16 E6/E7, we observed that in PHKs immortalized by the AA variant there was also an enhanced activation of the MAPK-ERK pathway, a higher ability to migrate, and similar transformation potential in comparison with cells co-transduced with the E-350G variant and c-MYC. Taken together, this data suggest that the AA molecular variant of the HPV-16 has a selective advantage over the other variants to promote cell transformation, migration and invasion, and this could partly explain the higher prevalence of this variant in cervical cancer. The results generated in this study are very important to assess the impact of intra-typical variability of HPV-16 on the oncogenic potential observed in epidemiological studies
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Análise do impacto das proteínas E6/E7 de diferentes variantes moleculares de HPV-16 sobre as vias de transdução de sinal mediadas por MAPK / Analysis of the impact of E6/E7 proteins of different molecular variants of HPV-16 upon MAPK signaling pathwaysJimena Paola Hochmann Valls 07 July 2016 (has links)
A infecção persistente por HPV-16 está fortemente associada ao risco de desenvolvimento de neoplasias do colo do útero, vagina, vulva, pênis, canal anal e orofaringe. O estudo detalhado da variabilidade nucleotídica intra-típica de HPV-16 resultou em importantes achados no que concerne à filogenia e evolução viral, e à história natural das infecções. Variantes Asiático-Americanas (AA) e E-350G de HPV-16 foram associadas com maior risco de persistência da infecção viral e desenvolvimento de câncer de colo de útero quando comparadas à variante Européia protótipo (E-P ou E-350T), embora esta ainda apresente alto risco quando comparada aos outros tipos virais. Mais recentemente, diferenças funcionais entre as proteínas E6/E7 das distintas variantes moleculares de HPV- 16 estão sendo descritas, a fim de explicar as diferenças nas associações epidemiológicas observadas. Dados do nosso grupo apontaram para a transcrição aumentada do gene MEK2 especificamente em queratinócitos humanos primários (PHKs) transduzidos com E6/E7 da variante E-350G. Pelo exposto, objetivou-se: (1) Analisar os níveis de ativação de proteínas efetoras das vias de transdução de sinal mediadas por MAPK e PI3K/AKT em queratinócitos imortalizados por E6/E7 de três variantes moleculares de HPV-16 (AA, E-P, E-350G); (2) Analisar os efeitos das proteínas E6/E7 dessas variantes sob as vias de MAPK quanto à indução de fatores de transcrição; (3) Analisar o potencial transformante de PHKs imortalizados pelas diferentes variantes, e em cooperação com a proteína celular c-MYC; (4) Analisar o potencial de migração e invasão em PHKs imortalizados pelas diferentes variantes de HPV-16, e em cooperação com a proteína celular c-MYC. Neste estudo observou-se que a variante AA de HPV-16 induziu a maior ativação das vias de sinalização estudadas (MAPK, e PI3K/AKT). Ademais, PHKs imortalizados por esta variante apresentaram maior capacidade de migração, de invasão através de uma matriz de colágeno, além de maior potencial transformante. Adicionalmente, as células imortalizadas pela variante AA apresentaram maior expressão da proteína mesenquimal vimentina e diminuição dos níveis da proteína epitelial E-caderina, sugerindo ativação parcial de Transição Epitélio Mesênquima (EMT) nestes queratinócitos. Ademais, quando o oncogene c-MYC foi co-transduzido nas diferentes linhagens infectadas por E6/E7 de HPV-16, foi observado que em PHKs imortalizados pela variante AA também houve maior ativação da via de MAPK-ERK, maior migração, e um potencial transformante semelhante, em relação às células co-transduzidas pela variante E-350G e c-MYC. Em conjunto, estes dados sugerem que a variante AA de HPV-16 possui vantagem seletiva sob as outras variantes em promover transformação celular, migração e invasão, e isto poderia explicar, ao menos em parte, a maior prevalência desta variante no câncer cervical. Os resultados gerados neste estudo são de extrema relevância para avaliar o impacto da variabilidade intra-típica de HPV-16 sobre o potencial oncogênico observado em estudos epidemiológicos / Persistent infection with HPV-16 is strongly associated with risk of developing neoplasia in the uterine cervix, vagina, vulva, penis, anal canal and oropharynx. The detailed study of HPV-16 intra-typical nucleotide variability resulted in important findings regarding phylogeny and viral evolution, and the natural history of infections. Asian-American (AA) and E-350G variants of HPV-16 were associated with increased risk of persistent viral infection and development of cervical cancer compared to the European prototype (E-P or E-350T), although this variant still presents higher risk when compared to other viral types. More recently, functional differences between the E6/E7 proteins of distinct molecular variants of HPV-16 are being described, in order to explain the differences in the epidemiological associations observed. Data from our group pointed to increased transcription of the MEK2 gene specifically in primary human keratinocytes (PHKs) transducing E6/E7 of the E-350G variant. Consequently, the aims of this study were: 1) To examine the activation levels of effector proteins of the signal transduction pathways mediated by MAPK and PI3K/AKT in PHKs immortalized by E6/E7 of three different molecular variants of HPV-16 (AA, E-P, E-350G); (2) To analyze the effects of E6/E7 of different molecular variants of HPV-16 upon MAPK pathways concerning the induction of transcription factors; (3) To analyze the transforming potential of PHKs immortalized by different molecular variants of HPV-16, and in cooperation with the cellular protein c- MYC; (4) To analyze the potential of migration and invasion in PHKs immortalized by different molecular variants of HPV-16, and in cooperation with the cellular protein c- MYC. In this study we observed that the AA variant of HPV-16 induced higher activation of both signaling pathways studied (MAPK, and PI3K/AKT). Furthermore, this variant presented increased migration capacity, higher invasion through a collagen matrix, and greater transforming potential. Moreover, cells immortalized by the AA variant showed higher expression of the mesenchymal protein vimentin and a decrease of the epithelial protein E-cadherin, suggesting partial activation of Epithelial Mesenchymal Transition (EMT). In addition, when the c-MYC oncogene was co-transduced in the different cells lines infected with HPV-16 E6/E7, we observed that in PHKs immortalized by the AA variant there was also an enhanced activation of the MAPK-ERK pathway, a higher ability to migrate, and similar transformation potential in comparison with cells co-transduced with the E-350G variant and c-MYC. Taken together, this data suggest that the AA molecular variant of the HPV-16 has a selective advantage over the other variants to promote cell transformation, migration and invasion, and this could partly explain the higher prevalence of this variant in cervical cancer. The results generated in this study are very important to assess the impact of intra-typical variability of HPV-16 on the oncogenic potential observed in epidemiological studies
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