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Seguimento de mulheres com lesão intra-epitelial escamosa anal atendidas no Hospital das Clínicas da UFPE

Soares do Carmo, Deyse 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3516_1.pdf: 522070 bytes, checksum: d94517e52f5e8b7cc6ac6155488319fe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução da lesão intra-epitelial escamosa anal (ASIL) numa coorte de 22 mulheres com diagnóstico histológico de condiloma ou neoplasia intra-epitelial anal (NIA), diagnosticadas no período de junho de 2004 a setembro de 2005. A média de idade foi 35 anos. O tempo de seguimento variou em 13 a 34 meses. Das 22 pacientes, três eram infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana e quatro usavam drogas imunossupressoras. Todas foram submetidas à coleta de citologia anal e anuscopia sob visão colposcópica. A biópsia anal foi realizada em 19 mulheres por apresentarem achados anuscópicos anormais. Foi observado progressão para lesão de alto grau em 30,8% das lesões histológicas de baixo grau. Por outro lado, foi identificado regressão em grau em três das lesões anais de alto grau. Os resultados desta pesquisa destacam a importância do seguimento das lesões intra-epiteliais escamosas anais em mulheres
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Expressão imunohistoquímica de moléculas HLA não clássicas (HLA-G E HLA-E) e receptores CD4, CD28 em lesões de mucosa oral, associada a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) /

Fregonezi, Paula Andréa Gabrielli. January 2007 (has links)
Orientador: Christiane Pienna Soares / Banca: Beatriz Maria Machado de Medeiros / Banca: Paulo Tambasco de Oliveira / Banca: Eduardo Antonio Donadi / Banca: Sérgio Mancini Nicolau / Resumo: As células tumorais infectadas pelo HPV podem apresentar estratégias para escapar da resposta imunológica resultando na persistência da infecção viral e na transformação celular maligna. O objetivo do presente estudo foi investigar o papel das células T e, indiretamente, das células Natural Killer (NK), em lesões orais causadas pelo HPV. A avaliação imunohistoquímica dos receptores de células T em infiltrado linfocitário foi realizada nas 79 biópsias de mucosa oral divididas de acordo com sua diferenciação histológica. Tipos de HPV de alto risco foram mais freqüentes em todas as lesões orais e infecções por diferentes tipos de HPV foram observados na mesma lesão. Diminuição da expressão de CD4/CD25 e CD25/CD28 ( P=0,037) foi observada nas lesões malignas e em todas as lesões com HPV. Menor expressão de CD4 e maior expressão de CD28 foram observadas em lesões orais malignas quando comparadas com as lesões benignas (P=0,005). Em 51 pacientes, elevada expressão de HLA-G foi observada em lesões orais benignas (p<0,01) e progressivamente diminuiu nas lesões pré-malignas e malignas.Correlação inversa (r = - 0,3944, p<0,05) foi observada em lesões orais com HPV, com alta expressão de HLA-G e baixa expressão de HLA-E. Em conclusão, a diminuição da expressão de receptores de células T e de moléculas HLA-E, bem como a maior expressão de moléculas HLA-G pode ser uma estratégia do HPV para escapar da imunovigilância do hospedeiro, resultando na infecção viral persistente e na carcinogênese oral. / Abstract: HPV-infected tumor cells could present strategies to evade from the immune responses, resulting in the persistence of viral infection and to malignant cell transformation. The aim of the present study was to investigate the role of T cells, and, indirectly, natural killer cells, in HPV-infected oral lesions. To investigate T cell receptors in lymphocyte infiltrate, immunohistochemistry evaluation was performed in 79 oral biopsies, stratified according histological differentiation. High-risk HPV types were more frequent among all oral lesions and multiple HPV type infection was observed in the same oral lesions. Downregulation of CD4/CD25 and CD25/28 (P=0.037) was observed in malignant oral lesions and in all oral lesions groups HPV-infected. Lower expression of CD4 and higher expression of CD28 were observed in malignant oral lesions, when compared with benign lesions (P=0.005). In 51 patients, HLA-G overexpression was observed in benign oral lesions (p < 0.01) and progressively decreased in premalignant to malignant oral lesions. An inverse correlation (r = - 0.3944, p< 0.05) was observed in HPV-infected oral lesions, with high HLA-G expression and low HLA-E expression. We can conclude that downregulation of T cell receptors and HLA-E tissue expression as well as upregulation of HLA-G molecule might be an HPV strategy to escape from host immune surveillance, which could result in HPV persistent infection and oral carcinogenesis. / Doutor
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Detecção e genotipagem de papilomavírus humano de alto risco em amostras cervicais de mulheres do município de Coari, Amazonas

Reis, Renato dos Santos, 97-98122-6660 01 December 2017 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-10-17T18:49:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_RENATO_VERSÃO FINAL 28-08-2018.pdf: 1581336 bytes, checksum: c1c251bb61c1eca656a5b81e7c810d42 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-10-17T18:50:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_RENATO_VERSÃO FINAL 28-08-2018.pdf: 1581336 bytes, checksum: c1c251bb61c1eca656a5b81e7c810d42 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-17T18:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO_RENATO_VERSÃO FINAL 28-08-2018.pdf: 1581336 bytes, checksum: c1c251bb61c1eca656a5b81e7c810d42 (MD5) Previous issue date: 2017-12-01 / HPV infection is the most common sexually transmitted infection worldwide and the persistence of high-risk HPV (hrHPV) is the major etiologic factor for the development of Uterine Cervical Cancer (UCC). CCU is the fourth most common type of cancer in women in the world. In Brazil, it is the third most prevalent type and, in the North, it is the first neoplasm among women. Cytological examination has been the method of choice for the screening of precursor lesions and invasive cancer. Liquid cytology (CML) and molecular detection of HPV have been considered as promising strategies to increase the effectiveness of screening. This study aimed to detect hrHPV in women with altered cytology and in a group with normal cytology in the city of Coari-Amazonas. After consent, cervical samples were collected from 455 women under routine gynecological examination at the Basic Health Units of the city of Coari from September to December 2014. The samples were collected using the cytology collection kit in liquid medium - CML (BD SurePathTM). The cytopathological slides were prepared in the semi-automated BD PrepmateTM and PrepStainTM equipment. A 0.5 mL aliquot was separated to screen hrHPV by the HPV BD Onclarity® assay using the Viper LT system, which identifies six types individually (16/18/31/45/51/52) and eight types per group of genotypes ( P1: HPV33/58; P2: HPV56/59/66 and P3: HPV35/39/68). Our results showed that the blades made by CML were 99.3% classified as satisfactory and 7,3% (33/452) presented altered results. The hrHPV were detected in 70,9% of the cytologies altered, being positive in 77,3% of the cytologies classified as LSIL, 60% of the HSIL cytologies, 50% of the ASCUS cytologies and the most found genotypes were HPV 52 and group of HPV P3 genotypes. Among the 42 normal cytologies selected, 11,9% presented hrHPV infection, being also the most common genotypes HPV 52 and group of HPVP3 genotypes. These data, in addition to tracking women with a real risk for CCU development and confirming the presence and genotypic diversity of hrHPV in this Amazon female sample, reinforce studies in the literature that present CML and molecular tests as fundamental alternative tools in screening and, consequently, CCU reduction, especially in regions where there is a high index of this pathology. / A infecção por HPV é a infeção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e a persistência do HPV de alto risco (hrHPV) é o principal fator etiológico para o desenvolvimento do Câncer do Colo do Útero (CCU). O CCU é o quarto tipo de câncer mais comum em mulheres no mundo. No Brasil, é o terceiro tipo mais prevalente e, na Região Norte, é a primeira neoplasia entre as mulheres. O exame citopatológico tem sido o método de escolha para o rastreamento das lesões precursoras e do câncer invasivo. A citologia em meio líquido (CML) e a detecção molecular do HPV têm sido consideradas estratégias promissoras para aumentar a eficácia do rastreamento. Este trabalho teve como objetivo detectar hrHPV em mulheres com citologia alterada e num grupo com citologia normal na cidade de Coari-Amazonas. Após consentimento, foram coletadas amostras cervicais de 455 mulheres em exame ginecológico de rotina nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Coari no período de setembro a dezembro de 2014. As amostras foram coletadas utilizando-se o kit de coleta de citologia em meio líquido - CML (BD SurePathTM). As lâminas citológicas foram confeccionadas nos equipamentos semi-automatizados BD PrepmateTM e PrepStainTM. Uma alíquota 0,5 mL foi separada para rastrear hrHPV pelo ensaio HPV BD Onclarity®, através do sistema Viper LT, que identifica seis tipos individualmente (16/18/31/45/51/52) e oito tipos por grupos de genótipos (P1: HPV33/58; P2: HPV56/59/66 e P3: HPV35/39/68). Nossos resultados mostraram que as lâminas confeccionadas por CML foram 99,3% classificadas como satisfatória e 7,3% (33/452) apresentaram resultados alterados. Os hrHPV foram detectados em 70,9% das citologias alteradas, sendo positivo em 77,3% das citologias classificadas como LSIL, 60% das citologias com HSIL, 50% das citologias com ASCUS e os genótipos mais encontrados foram o HPV 52 e o grupo de genótipos HPV P3. Dentre as 42 citologias normais selecionadas, 11,9% apresentaram infecção por hrHPV, sendo, também, os genótipos mais comuns o HPV 52 e o grupo de genótipos HPVP3. Estes dados, além de rastrear mulheres com real risco para o desenvolvimento do CCU e confirmar a presença e a diversidade genotípica de hrHPV nesta amostra feminina amazônica, reforça os estudos na literatura que apresentam a CML e os testes moleculares como ferramentas alternativas fundamentais no rastreio e, consequentemente, redução do CCU, principalmente em regiões onde existe um alto índice desta patologia.
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Correlação colpo-cito-histológica da infecção pelo papilomavírus humano em adolescentes com atividade sexual / Colposcopic, cytologic and histologic findings correlation with human papillomavirus infection in sexually active adolescents

Tubaki, Márcia Emy 04 May 2004 (has links)
Este estudo prospectivo foi delineado com o objetivo de avaliar os achados citológicos, colposcópicos e histológicos da infecção pelo papilomavírus humano em adolescentes e estabelecer a correlação entre o resultado da colpocitologia oncológica e os fatores de risco para a infecção pelo papilomavírus humano. O grupo foi constituído por 82 adolescentes entre 13 e 19 anos, acompanhadas no Ambulatório de Adolescentes e encaminhadas ao Setor de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia da Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As pacientes foram submetidas a anamnese, coleta da colpocitologia oncológica, colposcopia e biópsia de colo uterino na presença de aspectos colposcópicos anormais. A média etária das pacientes foi de 17,7 anos, com desvio-padrão de 1,4 anos. A colpocitologia oncológica foi normal em 57% e alterada em 43%. Os achados citológicos anormais diagnosticados foram: lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau em 38%, lesão intra-epitelial escamosa de alto grau em 4% e células escamosas atípicas de significado indeterminado em 1%. A colposcopia foi satisfatória em todos os casos. Os achados colposcópicos normais foram o epitélio pavimentoso original em 4%, epitélio cilíndrico em 18% e a zona de transformação normal em 28%. A zona de transformação anormal estava presente em 50% dos casos, sendo representada pelas alterações epiteliais em 52%, seguida das vasculares em 41% e mistas em 7%. O exame histológico do material de biópsia de colo uterino diagnosticou cervicite crônica em 33%, cervicite crônica associada à infecção pelo papilomavírus humano em 2,4%, neoplasia intra-epitelial cervical grau 1 em 11%, neoplasia intra-epitelial cervical grau 2 em 2,4% e neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 em 1,2%. Quanto aos fatores de risco e sua associação com o resultado da colpocitologia oncológica, a análise univariada dos parâmetros idade, menarca, início da atividade sexual, intervalo entre menarca e primeira relação sexual, número de parceiros, tabagismo e método contraceptivo não apresentou diferença estatisticamente significante. A análise conjunta das variáveis independentes através do método de regressão logística identificou os parâmetros idade, menarca e método contraceptivo como fatores relevantes. O aumento em um ano na idade da adolescente diminui a probabilidade (30%) de alteração no resultado citológico. O atraso em um ano na menarca reduz a probabilidade (35%) de colpocitologia oncológica alterada. A utilização de método anticoncepcional hormonal (anticoncepcional oral ou injetável) aumenta a probabilidade de alteração citológica / This prospective study was designed to evaluate the cytologic, colposcopic and histologic findings related to human papillomavirus infections in adolescents and to correlate cytologic reports with risk factors. The study sample consisted of 82 adolescents from 13 to 19 years of age, who were examined in a hospital-based adolescent clinic and referred to Inferior Genital Tract Disease and Colposcopy Unit in the Gynecologic Department - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Every adolescent answered a questionnaire administered by the physician and afterwards underwent cytologic and colposcopic examination followed by cervical biopsy when colposcopic abnormalities were found. Participant mean age was 17.7 years old and the standard-deviation was 1.4 years. Normal patterns of cytologic findings were present in 57% of the cases. Abnormalities were found in 43%. Abnormal cytologic findings were placed as follows: low-grade squamous intraepithelial lesion in 38%, high-grade squamous intraepithelial lesion in 4% and atypical squamous cells of undetermined significance in 1%. All colposcopic examination were satisfactory. Normal colposcopic appearance was represented by original squamous epithelium in 4%, columnar epithelium in 18% and transformation zone in 28%. Abnormal colposcopic findings corresponded to 50% of the cases, distributed in epithelial abnormalities in 52%, followed by vascular pattern in 41% and both (epithelial and vascular pattern) in 7%. Histological exam of cervical biopsy specimen revelead chronic cervicitis in 33%, chronic cervicites associated with human papillomavirus infection in 2.4%, cervical intra-epithelial neoplasia grade 1 in 11%, cervical intraepithelial neoplasia grade 2 in 2.4% and cervical intraepithelial neoplasia grade 3 in 1.2%. Univariate analysis was used to correlate the concerning risk factors such as age, menarche, sexual activity onset, interval between menarche and first sexual intercourse, number of sexual partners, smoking and contraceptive method, and cytologic results and no statistically significant correlation was found. Logistic regression modelling was used to determine variables associated with abnormal cytology and pointed up age, menarche and hormonal contraceptive method as relevant factors. Aging one year decreases the probability (30%) of abnormal cytology, as well as, delay in one year in menarche results in reduction (35%) of abnormal cervical cytology. Hormonal contraceptive methods (oral contraceptives and injection) increase the probability of cytologic abnormalities
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Idade e prevalência da infecção genital por papilomavírus humano de alto risco em mulheres submetidas a rastreamento para câncer cervical / Age and prevalence of high risk human papilomavirus genital infection in women submitted to cervical cancer screening

Rama, Cristina Helena 06 July 2006 (has links)
Introdução: A relação causal entre infecção genital por papilomavirus humano (HPV) de alto risco e o câncer do colo uterino está bem estabelecida; porém, há controvérsias em diferentes populações quanto à prevalência e distribuição da infecção em relação à idade. Objetivos: Caracterizar, pela Captura Híbrida II (CHII), a prevalência da infecção genital por HPV de alto risco e sua estratificação por idade. Verificar a associação da infecção com fatores de risco, resultados da citologia oncológica (CO), da colposcopia e da biópsia cervical. Casuística e Métodos: Em estudo transversal estudou-se 2300 mulheres (15-65 anos) que buscaram rastreamento para o câncer cervical. Aplicou-se questionário epidemiológico e foi feita a coleta da CO e da CHII, no caso de alteração em destes exames ou ambos indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se à biópsia cervical. Resultados: A prevalência da infecção genital por HPV de alto risco em toda amostra foi de 17,8%: 27% (<25 anos), 21% (25-34 anos), 12% (35-54 anos) e de 14% (55-65 anos). Participantes com maior número de parceiros sexuais durante a vida apresentaram uma maior chance de infecção, relacionamento estável, idade entre 30 a 54 anos e ser ex-fumante foram fatores associados à proteção da infecção. Encontrou-se 204 (8,8%) CO anormais e uma relação direta entre severidade do diagnostico citológico e infecção por HPV de alto risco, 14,3% em citologia normal, 78% em lesão escamosa de alto grau, 100% nos esfregaços compatíveis com carcinoma. Foram histologicamente confirmados: 10 casos de Neoplasia intra-cervical grau 2/3 (NIC2/3) entre as mulheres infectadas por HPV, com citologia normal; 4 NIC 2/3 e um carcinoma nas que apresentavam exclusivamente alteração citológica e 15 NIC 2/3 e 3 carcinomas em mulheres com ambos os testes positivos. Conclusão: A prevalência da infecção genital por HPV de alto risco foi alta, seguindo uma curva na qual se observou novo aumento da prevalência após os 55 anos. / The causal role of high risk human papillomavirus (HPV) infection and cervical cancer has been well documented. However HPV prevalence varies greatly across populations, as might the age distribution. Objective: We aimed to determine high risk HPV prevalence and its distribution by age groups. Risk factors, cytological, colposcopic and cervical biopsies results associated with high risk HPV infection in a sample of women who self referred for cervical cancer screening. Methods: In a cross sectional study we interviewed and obtained cervical specimens from a sample of randomized 2300 women (15-65 years). Specimens were tested for the presence of high risk HPV using Hybrid Capture II (HCII) and for cervical cytological abnormalities by Pap smears or liquid based cytology. Women, who had abnormal cytology or positive HCII, or both results, were referred to colposcopy examination. Whenever colposcopy revealed an abnormal pattern, a directed punch biopsy was taken. Results: Four hundred and eight (17.7%) study participants tested positive for high risk HPV types by HC2: 27% (<25 years), 21% (25-34 years), 12% (35-54 years) and 14% (55-65 years). The main risk factor for HPV infection was number of lifetime sexual partners; age at 30 to 54 years, women who live with a partner and former smokers were negative associated with high risk HPV infection. Two hundred four (8, 8%) women had cytological abnormalities. HC II positive was associated with cytology outcome (14, 3% in normal cytology, 78% in HSIL and 100% in cervical cancer). Cervical Intraepithelial Neoplasia grade 2/3 (CIN 2/3) were found in 10 HPV infected women with normal cytological results. Women with abnormal cytological results only had 4 CIN 2/3 and 1 carcinoma and women testing positive in both techniques had 15 CIN 2/3 and 3 carcinomas. Conclusions: High risk HPV prevalence was high in this sample and the prevalence age curve showed a second pick starting around 55 years old.
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Resposta imune in vitro aos antígenos de Papilomavírus Humano (HPV) em homens na cidade de São Paulo, Brasil / In vitro immune response to antigens of human papillomavirus (HPV) in men of Sao Paulo, Brasil

Costa, Fernando Augusto Miranda da 18 November 2013 (has links)
Introdução: O Papilomavírus Humano está muito bem associado com diversos tipos de cânceres humanos, como câncer anogenital e oral. Alguns estudos demonstram que o aparecimento de lesões e a progressão para o câncer estão relacionados ao tipo de resposta imune do hospedeiro. Deste modo, evidências indicam que a resposta imune do hospedeiro tem um papel muito importante para o curso da infecção pelo HPV. Objetivo: Avaliar a resposta imune específica in vitro ao Papilomavírus Humano (HPV) em homens com lesões causadas por HPV e sem lesão por HPV. Material e Métodos: Foram recrutados 31 pacientes e 11 voluntários, que formaram 4 grupos de estudo; sendo 12 pacientes no Grupo A (HIV +/ HPV +); 09 pacientes no Grupo B (HIV-/HPV+); 10 pacientes no Grupo C (HIV+/ HPV-); e 11 indivíduos saudáveis no Grupo D (HIV-/HPV-). Foram realizados ensaios de cultura celular para mensurar a resposta celular específica \"in vitro\" do tipo Th1/Th2/Th17 (INF-y, IL-2, TNFalfa, IL-4, IL-10 e IL-17) sob o estímulo da vacina quadrivalente do HPV (HPV 6, 11, 16 e 18) e à proteína E7 de HPV-16. Resultados: O grupo coinfectado (HIV +/ HPV+) apresentou níveis mais elevados de citocinas, principalmente do perfil Th2, comparando-se com os dados dos demais grupos de estudo. O grupo coinfectado apresentou níveis elevados de IL-6 e IL-10 (Perfil Th2) em relação ao grupo controle (HIV-/HPV-), com significância estatística (p < 0.0001 e p < 0.0001, respectivamente). Conclusão: Foi demonstrada uma elevada produção de citocinas no grupo HPV+/HIV+, sugerindo uma forte imunomodulação pela coinfecção HIV/HPV. Entretanto, novos estudos devem ser realizados para comprovar estes dados. Além de apresentar um perfil essencialmente Th2 do grupo coinfectado, principalmente pelos níveis elevados de IL-6 e IL-10 apresentados, sugerindo que estas duas citocinas possam servir como biomarcadores para persistência viral, uma vez que, os pacientes soropositivos para HIV apresentam maior persistência de HPV, e monitorar a progressão para lesões mais graves / Introduction: Human Papillomavirus is associated with different types of human cancers, such as anogenital and oral cancer. Some studies show that the appearance of lesions and progression to cancer are related to the type of host immune response. Thus, evidence indicates that the host immune response has a role key in the course of HPV infection. Objective: To evaluate the specific immune response in vitro to HPV in men with lesions caused by HPV and without injury caused by HPV. Methods: We recruited 31 patients and 11 volunteers, who formed four groups, with 12 patients in Group A (HIV+/HPV+); 09 patients in Group B (HIV-/HPV+); 10 patients in Group C (HIV+/HPV-) and 11 healthy subjects in Group D (HIV-/HPV-). Cells culture assay was performed to measure the specific immune response \"in vitro\" Th1/Th2/Th17 (IFN-y, IL-2, TNF-alfa, IL-4, IL-10 and IL-17) under the stimulation of quadrivalent HPV vaccine (HPV 6, 11, 16 and 18) and the E7 protein of HPV-16. Results: The coinfected group (HIV+/HPV+) had higher levels of cytokines, especially Th2 profile, compared with data from the other study groups. The coinfected group showed high levels of IL-6 and IL-10 (Th2 profile) compared to the control Group (HIV- /HPV-), with statistical significance (p < 0.0001 and p < 0.0001, respectively). Conclusion: This study demonstrated a high production of cytokines in the coinfected group, suggesting a strong immunomodulation by coinfection HIV/HPV. However, further studies should be conducted to confirm these data. In addition to presenting essentially a Th2 profile, especially by high levels of IL-6 and IL-10 presented, suggesting that these two cytokines may serve as biomarkers for viral persistence, since HIV seropositive patients have a higher persistence of HPV, and monitor the progression to more serious injuries
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Associação entre alta expressão e atividade de metaloproteinases e presença de HPV em linhagens de carcinomas cervicais humanos / Higher expression and activity of metalloproteinases is associated with HPV presence in human cervical carcinomas cell lines

Cardeal, Laura Beatriz da Silva 02 June 2006 (has links)
A ação das metaloproteinases de matriz (MMP-2, MMP-9 e MT1-MMP) é necessária para degradação da membrana basal em carcinomas da cérvice uterina. O objetivo deste trabalho consistiu na avaliação da expressão das metaloproteinases MMP -2, -9 e MT1-MMP, do gene supressor de metástase RECK e do inibidor tecidual de MMPs (TIMP-2) em modelo de células de neoplasia da cérvice-uterina cultivadas em substratos de matriz extracelular. As linhagens celulares de carcinoma de cérvice uterina SiHa, CaSki, ambas HPV 16 positivas, e C33A, HPV negativa, foram cultivadas em gel de colágeno tipo I, Matrigel e plástico. Avaliou-se o crescimento, invasão, expressão gênica, através de ensaios de real-time PCR, e atividade de metaloproteinases, através de ensaios de zimografia. Os resultados demonstraram que estas linhagens de carcinoma cervical quando cultivadas em gel de colágeno tipo I apresentaram uma diminuição no crescimento, morfologia modificada na presença de substrato de matriz extracelular, e que nas linhagens HPV positivas há um aumento da expressão de MMP-2, MT1-MMP e TIMP-2 e da atividade de pró-MMP-2 em relação à linhagem HPV negativa. Observou-se também que, RECK apresentou maior expressão gênica em CaSki associada à atividade de pró-MMP-2. MMP-9 apresentou muito baixa expressão gênica em todas as linhagens e condições estudadas. Quando analisamos as linhagens separadamente, observamos que o Matrigel influenciou a expressão gênica de MMP-2, e que o gel de colágeno tipo I aparece como indutor da atividade de pró-MMP-2 em todas as linhagens. Em conclusão, nossos resultados mostram que a expressão de MMP-2, MT1-MMP e TIMP-2 e que a atividade de pró-MMP-2 estão aumentadas nas células HPV positivas, sugerindo que o HPV está associado com a expressão de MMPs e TIMP-2. / Matrix metalloproteinases (MMPs) -2, -9, and MT1-MMP are required for basement membrane degradation in cervical carcinoma. We evaluated the expression and activity of MMPs and their inhibitors RECK and TIMP-2 in three human invasive cervical carcinoma cell lines. Two HPV-16- positive cell lines (SiHa and CaSki), HPV-negative cell line (C33A) were cultured either onto type-I collagen gel, Matrigel or plastic, in order to recreate their three-dimensional growth environment and evaluate the growth and invasion of the cells and expression of these genes using quantitative real-time PCR (Q-PCR). We also analyzed the gelatinolytic activity of MMP-2 and -9 by zymography. We found that the growth curves carcinoma cells are decreased and cells morphology are modified in ECM substrate. HPV-positive cell lines expressed higher levels of MMP-2, MT1-MMP and TIMP-2 than the HPV negative cell line. In addition, MMP-9 was expressed at very low levels in both HPV-negative and HPV-positive cell lines. We also observed that the expression of the RECK gene is higher in CaSki cells, being associated with pro-MMP-2 activity. The Matrigel substrate influence MMP-2 expression for SiHa and CaSki cells. On the other hand, we found that type-I collagen gel, but not Matrigel, can enhance pro-MMP-2 activity in all cell lines. Our results suggest that the presence of HPV is related to increased expression of MMP -2, MT1-MMP and TIMP-2 and pro-MMP-2 activity in HPV-positive cells than in HPV-negative cells.
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Tipos de HPV e câncer do colo uterino: impacto no prognóstico das pacientes com tumores nos estádios iniciais / Human papillomavirus types 16 and 18 and the prognosis of patients with stage I cervical cancer

Zampronha, Rossana de Araújo Catão 29 August 2008 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-09-29T21:15:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Mestrado Rossana 28-11-12 3pdf.pdf: 712072 bytes, checksum: e167dad92cf8edd8b25298ca4f1f6951 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-29T21:42:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação Mestrado Rossana 28-11-12 3pdf.pdf: 712072 bytes, checksum: e167dad92cf8edd8b25298ca4f1f6951 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-29T21:42:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Mestrado Rossana 28-11-12 3pdf.pdf: 712072 bytes, checksum: e167dad92cf8edd8b25298ca4f1f6951 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2008-08-29 / INTRODUCTION: The cervical cancer is the third most frequent malignant neoplasia among women in Brazil and it is responsible for the fourth cause of death for cancer. It is related among other causes to persistent infection by human papillomavirus. Doubts persist if HPV type could influence the tumor prognosis. OBJECTIVE: To study the prevalence of HPV 18 and HPV 16 in women presenting cervical cancer in clinic stage Ib, treated by radical hysterectomy with linfadenectomy, establishing prognostic correlation. METHODS: A retrospective cohort study, including 86 pacients with cervical cancer Ec I, submitted to radical hysterectomy, in a single center, in which were analysed the known prognostic factors and the positivity to HPV by PCR. Univariate analysis was performed, with Kaplan-Meir curves, for survival estimative. RESULTS: The prevalence of HPV 16 infection was 65.3% and HPV 18 prevalence was 33.3%. To both virus the prevalence was 26.9%. The overall survival for women presenting HPV 18 infection, in sixty months, was 91% and those women without HPV 18 infection, the overall survival was 96%. The overall survival for women with and without HPV16 infection was 94% and 96%, respectively. The disease free survival was not influenced by the presence of either virus. CONCLUSION: In the present study, in spite of the high prevalence of HPV 18 and HPV 16, the presence of these tipes of HPV have not influenced the prognosis of EcI cervixl cancer in women submitted to radical histerectomy. / INTRODUÇÃO: O câncer do colo uterino é a terceira neoplasia maligna mais frequente entre as mulheres no Brasil e entre elas é responsável pela quarta causa de morte por câncer. Está relacionado, entre outras causas, à infecção persistente pelo papilomavirus humano. Persistem dúvidas se o tipo de HPV exerce influência sobre o prognóstico da doença. OBJETIVO: Estudar a prevalência do HPV 18 e HPV 16 em mulheres com o câncer do colo uterino no estádio clínico Ib, tratadas por histerectomia radical com linfadenectomia pélvica, procurando estabelecer correlação prognóstica. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, incluindo 86 pacientes com câncer do colo uterino Ec I, submetidas à histerectomia radical, em um único centro, no qual foram analisados os fatores prognósticos já conhecidos, além da presença do HPV 16 e 18, pesquisado por PCR. Utilizou-se análise univariada, com curvas de Kaplan-Meir, para estimativa de sobrevida. RESULTADOS: A prevalência do HPV 16 no grupo estudado foi de 65,3% e a prevalência do HPV 18 foi de 33,3%. A prevalência dos casos em que houve infecção por ambos os vírus foi de 26,9%. A sobrevida global para as mulheres portadoras do HPV 18, aos sessenta meses, foi de 91% e nas que não eram portadoras desse vírus foi de 96% (NS). Já para as mulheres portadoras do HPV 16 a sobrevida global foi de 94% e para as não portadoras desse vírus a sobrevida foi 96% (NS). A sobrevida livre de doença também não foi influenciada pela presença do HPV 18 e do HPV 16. CONCLUSÃO: No presente estudo, apesar da alta prevalência do HPV 18 e do HPV 16, a presença desses tipos de HPV não influenciaram o prognóstico das pacientes portadoras de câncer de colo uterino, Ec I, submetidas à histerectomia radical.
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Expressão imunohistoquímica de moléculas HLA não clássicas (HLA-G E HLA-E) e receptores CD4, CD28 em lesões de mucosa oral, associada a infecção pelo papilomavírus humano (HPV)

Fregonezi, Paula Andréa Gabrielli [UNESP] 13 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-13Bitstream added on 2014-06-13T19:20:14Z : No. of bitstreams: 1 fregonezi_pag_dr_arafcf.pdf: 955927 bytes, checksum: 05e673cbc28acbfcfcaeefd8ebec47bc (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / As células tumorais infectadas pelo HPV podem apresentar estratégias para escapar da resposta imunológica resultando na persistência da infecção viral e na transformação celular maligna. O objetivo do presente estudo foi investigar o papel das células T e, indiretamente, das células Natural Killer (NK), em lesões orais causadas pelo HPV. A avaliação imunohistoquímica dos receptores de células T em infiltrado linfocitário foi realizada nas 79 biópsias de mucosa oral divididas de acordo com sua diferenciação histológica. Tipos de HPV de alto risco foram mais freqüentes em todas as lesões orais e infecções por diferentes tipos de HPV foram observados na mesma lesão. Diminuição da expressão de CD4/CD25 e CD25/CD28 ( P=0,037) foi observada nas lesões malignas e em todas as lesões com HPV. Menor expressão de CD4 e maior expressão de CD28 foram observadas em lesões orais malignas quando comparadas com as lesões benignas (P=0,005). Em 51 pacientes, elevada expressão de HLA-G foi observada em lesões orais benignas (p<0,01) e progressivamente diminuiu nas lesões pré-malignas e malignas.Correlação inversa (r = - 0,3944, p<0,05) foi observada em lesões orais com HPV, com alta expressão de HLA-G e baixa expressão de HLA-E. Em conclusão, a diminuição da expressão de receptores de células T e de moléculas HLA-E, bem como a maior expressão de moléculas HLA-G pode ser uma estratégia do HPV para escapar da imunovigilância do hospedeiro, resultando na infecção viral persistente e na carcinogênese oral. / HPV-infected tumor cells could present strategies to evade from the immune responses, resulting in the persistence of viral infection and to malignant cell transformation. The aim of the present study was to investigate the role of T cells, and, indirectly, natural killer cells, in HPV-infected oral lesions. To investigate T cell receptors in lymphocyte infiltrate, immunohistochemistry evaluation was performed in 79 oral biopsies, stratified according histological differentiation. High-risk HPV types were more frequent among all oral lesions and multiple HPV type infection was observed in the same oral lesions. Downregulation of CD4/CD25 and CD25/28 (P=0.037) was observed in malignant oral lesions and in all oral lesions groups HPV-infected. Lower expression of CD4 and higher expression of CD28 were observed in malignant oral lesions, when compared with benign lesions (P=0.005). In 51 patients, HLA-G overexpression was observed in benign oral lesions (p < 0.01) and progressively decreased in premalignant to malignant oral lesions. An inverse correlation (r = - 0.3944, p< 0.05) was observed in HPV-infected oral lesions, with high HLA-G expression and low HLA-E expression. We can conclude that downregulation of T cell receptors and HLA-E tissue expression as well as upregulation of HLA-G molecule might be an HPV strategy to escape from host immune surveillance, which could result in HPV persistent infection and oral carcinogenesis.
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Correlação colpo-cito-histológica da infecção pelo papilomavírus humano em adolescentes com atividade sexual / Colposcopic, cytologic and histologic findings correlation with human papillomavirus infection in sexually active adolescents

Márcia Emy Tubaki 04 May 2004 (has links)
Este estudo prospectivo foi delineado com o objetivo de avaliar os achados citológicos, colposcópicos e histológicos da infecção pelo papilomavírus humano em adolescentes e estabelecer a correlação entre o resultado da colpocitologia oncológica e os fatores de risco para a infecção pelo papilomavírus humano. O grupo foi constituído por 82 adolescentes entre 13 e 19 anos, acompanhadas no Ambulatório de Adolescentes e encaminhadas ao Setor de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia da Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As pacientes foram submetidas a anamnese, coleta da colpocitologia oncológica, colposcopia e biópsia de colo uterino na presença de aspectos colposcópicos anormais. A média etária das pacientes foi de 17,7 anos, com desvio-padrão de 1,4 anos. A colpocitologia oncológica foi normal em 57% e alterada em 43%. Os achados citológicos anormais diagnosticados foram: lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau em 38%, lesão intra-epitelial escamosa de alto grau em 4% e células escamosas atípicas de significado indeterminado em 1%. A colposcopia foi satisfatória em todos os casos. Os achados colposcópicos normais foram o epitélio pavimentoso original em 4%, epitélio cilíndrico em 18% e a zona de transformação normal em 28%. A zona de transformação anormal estava presente em 50% dos casos, sendo representada pelas alterações epiteliais em 52%, seguida das vasculares em 41% e mistas em 7%. O exame histológico do material de biópsia de colo uterino diagnosticou cervicite crônica em 33%, cervicite crônica associada à infecção pelo papilomavírus humano em 2,4%, neoplasia intra-epitelial cervical grau 1 em 11%, neoplasia intra-epitelial cervical grau 2 em 2,4% e neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 em 1,2%. Quanto aos fatores de risco e sua associação com o resultado da colpocitologia oncológica, a análise univariada dos parâmetros idade, menarca, início da atividade sexual, intervalo entre menarca e primeira relação sexual, número de parceiros, tabagismo e método contraceptivo não apresentou diferença estatisticamente significante. A análise conjunta das variáveis independentes através do método de regressão logística identificou os parâmetros idade, menarca e método contraceptivo como fatores relevantes. O aumento em um ano na idade da adolescente diminui a probabilidade (30%) de alteração no resultado citológico. O atraso em um ano na menarca reduz a probabilidade (35%) de colpocitologia oncológica alterada. A utilização de método anticoncepcional hormonal (anticoncepcional oral ou injetável) aumenta a probabilidade de alteração citológica / This prospective study was designed to evaluate the cytologic, colposcopic and histologic findings related to human papillomavirus infections in adolescents and to correlate cytologic reports with risk factors. The study sample consisted of 82 adolescents from 13 to 19 years of age, who were examined in a hospital-based adolescent clinic and referred to Inferior Genital Tract Disease and Colposcopy Unit in the Gynecologic Department - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Every adolescent answered a questionnaire administered by the physician and afterwards underwent cytologic and colposcopic examination followed by cervical biopsy when colposcopic abnormalities were found. Participant mean age was 17.7 years old and the standard-deviation was 1.4 years. Normal patterns of cytologic findings were present in 57% of the cases. Abnormalities were found in 43%. Abnormal cytologic findings were placed as follows: low-grade squamous intraepithelial lesion in 38%, high-grade squamous intraepithelial lesion in 4% and atypical squamous cells of undetermined significance in 1%. All colposcopic examination were satisfactory. Normal colposcopic appearance was represented by original squamous epithelium in 4%, columnar epithelium in 18% and transformation zone in 28%. Abnormal colposcopic findings corresponded to 50% of the cases, distributed in epithelial abnormalities in 52%, followed by vascular pattern in 41% and both (epithelial and vascular pattern) in 7%. Histological exam of cervical biopsy specimen revelead chronic cervicitis in 33%, chronic cervicites associated with human papillomavirus infection in 2.4%, cervical intra-epithelial neoplasia grade 1 in 11%, cervical intraepithelial neoplasia grade 2 in 2.4% and cervical intraepithelial neoplasia grade 3 in 1.2%. Univariate analysis was used to correlate the concerning risk factors such as age, menarche, sexual activity onset, interval between menarche and first sexual intercourse, number of sexual partners, smoking and contraceptive method, and cytologic results and no statistically significant correlation was found. Logistic regression modelling was used to determine variables associated with abnormal cytology and pointed up age, menarche and hormonal contraceptive method as relevant factors. Aging one year decreases the probability (30%) of abnormal cytology, as well as, delay in one year in menarche results in reduction (35%) of abnormal cervical cytology. Hormonal contraceptive methods (oral contraceptives and injection) increase the probability of cytologic abnormalities

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