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Resgatando a palavra das mulheres : o acolhimento na parturição

Armellini, Claudia Junqueira January 2000 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo conhecer as expectativas e percepções das mulheres em relação ao atendimento hospitalar à parturição. Trata-se de uma investigação qualitativa, descritiva do tipo exploratório, segundo Parse, Coyne e Smith (1985). Realizada em um hospital-escola público, tem como participantes puérperas internadas na Unidade de Internação Obstétrica que vivenciaram o processo de parturição neste hospital. Utiliza como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada, segundo Trivinos (1995). Para a análise e interpretação das informações utiliza o Método de Análise Qualitativa do Fenômeno Situado proposto por Martins e Bicudo (1989). Os resultados indicam três temas: expectativas para a parturição, percebendo a necessidade do acolhimento na trajetória da parturição e reavaliando a vivência da parturição hospitalar. As informações obtidas revelam que as mulheres esperam acolhimento hospitalar na dimensão institucional, interpessoal e técnica. Estas expectativas sobre a parturição e o acolhimento estão presentes antes de internarem no hospital, entre elas a garantia de vaga no hospital de sua escolha. Valorizam a presença qualificada dos profissionais e do marido para Ihes dar suporte e compartilhar esse momento, principalmente no período em que as contrações tornam-se dolorosas. A presença da dor de parto é destacada especialmente quando se toma insuportável e quando não são realizadas intervenções para seu alívio. Conforme o acolhimento recebido, a experiência de parturição é vivida como uma transição existencial ou como uma crise, repercutindo na decisão de parturição futura. Apresentam indicadores do acolhimento mas não o reconhecem como direito pois mostram-se dependentes e passivas, delegando aos profissionais o controle do processo de parturição. Destacam a vivência educativa e terapêutica da entrevista de pesquisa como uma importante estratégia de acolhimento hospitalar. A partir dos achados, apresentam-se estratégias de acolhimento hospitalar na parturição onde a palavra das mulheres e a reconceptualização de práticas são priorizadas.
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Resgatando a palavra das mulheres : o acolhimento na parturição

Armellini, Claudia Junqueira January 2000 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo conhecer as expectativas e percepções das mulheres em relação ao atendimento hospitalar à parturição. Trata-se de uma investigação qualitativa, descritiva do tipo exploratório, segundo Parse, Coyne e Smith (1985). Realizada em um hospital-escola público, tem como participantes puérperas internadas na Unidade de Internação Obstétrica que vivenciaram o processo de parturição neste hospital. Utiliza como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada, segundo Trivinos (1995). Para a análise e interpretação das informações utiliza o Método de Análise Qualitativa do Fenômeno Situado proposto por Martins e Bicudo (1989). Os resultados indicam três temas: expectativas para a parturição, percebendo a necessidade do acolhimento na trajetória da parturição e reavaliando a vivência da parturição hospitalar. As informações obtidas revelam que as mulheres esperam acolhimento hospitalar na dimensão institucional, interpessoal e técnica. Estas expectativas sobre a parturição e o acolhimento estão presentes antes de internarem no hospital, entre elas a garantia de vaga no hospital de sua escolha. Valorizam a presença qualificada dos profissionais e do marido para Ihes dar suporte e compartilhar esse momento, principalmente no período em que as contrações tornam-se dolorosas. A presença da dor de parto é destacada especialmente quando se toma insuportável e quando não são realizadas intervenções para seu alívio. Conforme o acolhimento recebido, a experiência de parturição é vivida como uma transição existencial ou como uma crise, repercutindo na decisão de parturição futura. Apresentam indicadores do acolhimento mas não o reconhecem como direito pois mostram-se dependentes e passivas, delegando aos profissionais o controle do processo de parturição. Destacam a vivência educativa e terapêutica da entrevista de pesquisa como uma importante estratégia de acolhimento hospitalar. A partir dos achados, apresentam-se estratégias de acolhimento hospitalar na parturição onde a palavra das mulheres e a reconceptualização de práticas são priorizadas.
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Resgatando a palavra das mulheres : o acolhimento na parturição

Armellini, Claudia Junqueira January 2000 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo conhecer as expectativas e percepções das mulheres em relação ao atendimento hospitalar à parturição. Trata-se de uma investigação qualitativa, descritiva do tipo exploratório, segundo Parse, Coyne e Smith (1985). Realizada em um hospital-escola público, tem como participantes puérperas internadas na Unidade de Internação Obstétrica que vivenciaram o processo de parturição neste hospital. Utiliza como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada, segundo Trivinos (1995). Para a análise e interpretação das informações utiliza o Método de Análise Qualitativa do Fenômeno Situado proposto por Martins e Bicudo (1989). Os resultados indicam três temas: expectativas para a parturição, percebendo a necessidade do acolhimento na trajetória da parturição e reavaliando a vivência da parturição hospitalar. As informações obtidas revelam que as mulheres esperam acolhimento hospitalar na dimensão institucional, interpessoal e técnica. Estas expectativas sobre a parturição e o acolhimento estão presentes antes de internarem no hospital, entre elas a garantia de vaga no hospital de sua escolha. Valorizam a presença qualificada dos profissionais e do marido para Ihes dar suporte e compartilhar esse momento, principalmente no período em que as contrações tornam-se dolorosas. A presença da dor de parto é destacada especialmente quando se toma insuportável e quando não são realizadas intervenções para seu alívio. Conforme o acolhimento recebido, a experiência de parturição é vivida como uma transição existencial ou como uma crise, repercutindo na decisão de parturição futura. Apresentam indicadores do acolhimento mas não o reconhecem como direito pois mostram-se dependentes e passivas, delegando aos profissionais o controle do processo de parturição. Destacam a vivência educativa e terapêutica da entrevista de pesquisa como uma importante estratégia de acolhimento hospitalar. A partir dos achados, apresentam-se estratégias de acolhimento hospitalar na parturição onde a palavra das mulheres e a reconceptualização de práticas são priorizadas.
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Epidemiologia molecular do herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6) em crianças recém-nascidas e suas respectivas mães. / Molecular epidemiology of the human herpesvirus type 6 (HHV-6) in newborn babies and their mothers.

Faro, Eduardo Salustino 06 May 2008 (has links)
A infecção primária com o herpesvirus humano tipo 6 (HHV-6) pode resultar no exantema súbito, encefalite e recorrentes complicações. Pesquisas demonstram que crianças obtêm os anticorpos contra o HHV-6 antes dos dois anos de idade. Após a infecção primária, o DNA do HHV-6 permanece latente em linfócitos, saliva ou líquor. A rota de transmissão permanece controversa. A liberação do HHV-6 em saliva parece ser a maior rota de transmissão. A transmissão intra-uterina, integrada no cromossomo é outra sugestão de transmissão. Foram colhidas 172 amostras, 86 de secreção cervical (mãe) e 86 de aspirado de nasofaringe (filho). Utilizamos a técnica de nested PCR para detecção do DNA viral do HHV-6. Das amostras positivas, 64% foram detectadas na secreção cervical. A positividade mãe-recém nascido foi de 14%. Das amostras de nasofaringe positivas, 25% não tiveram pareamento de positividade com as secreções cervicais de suas mães. Com estes resultados sugerimos que está existindo uma passagem viral do HHV-6, da mãe para o seu recém-nascido antes do nascimento. / The primary infection with the human herpesvirus type 6 (HHV-6) can result in sudden exanthema, encephalitis and recurrent complications. Research data show that children obtain antibodies against the HHV-6 before two years old. After the primary infection, the HHV-6 DNA remains latent in lymphocytes, saliva, or spinal fluid. The transmission route remains controverse. The HHV-6 elimination of saliva seems to be the major transmission route. Intrauterine transmission, integrated in the chromosomes, is another suggested route of transmission. A total of 172 samples was collected, including 86 cervical secretion samples (mother) and 86 nasopharyngeal aspirates (newborn). We used the nested PCR technique for HHV-6 DNA detection. Among the positive samples, 64% were detected in cervical secretion. The co-positivity between mother and newborn was 14%. Among the positive nasopharyngeal samples, 25% did not present co-positivity with the cervical secretion samples of the respective mothers. Based on our results, we suggest the existence of HHV-6 transference from the mother to the fetus before birth.
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Avaliação do grau de satisfação do acompanhante na assistência ao parto / Evaluation the degree of satisfaction of the companion in the delivery care

Paiva, Juliana Marques 23 November 2017 (has links)
Submitted by JULIANA MARQUES PAIVA null (julianna_paiva@hotmail.com) on 2017-12-19T13:42:17Z No. of bitstreams: 1 Mestrado_final_Juliana.pdf: 1467462 bytes, checksum: 67a627b6e7e6238acf2c02f1debf086b (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2017-12-19T16:37:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 paiva_jm_me_int.pdf: 1467462 bytes, checksum: 67a627b6e7e6238acf2c02f1debf086b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-19T16:37:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paiva_jm_me_int.pdf: 1467462 bytes, checksum: 67a627b6e7e6238acf2c02f1debf086b (MD5) Previous issue date: 2017-11-23 / Objetivo: Avaliar o grau de satisfação dos acompanhantes durante o trabalho de parto, parto e puerpério na Maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (M-HC-FMB). Sujeitos e métodos: Foi realizado estudo descritivo após aplicação de questionário constituído de 61 questões, em 108 acompanhantes de parturientes que tiveram partos na (M-HC-FMB), no período de seis meses. Foram excluídos do estudo partos emergenciais e gestantes com diagnóstico prévio ou após o parto de malformações fetais. Para todas as comparações estatísticas foi considerado nível de significância de 95% (p<0,05). Resultados: Analisando as respostas obtidas, pelo questionário apresentado aos acompanhantes, observamos a necessidade de melhorias quanto às informações fornecidas aos mesmos sobre os diversos períodos fisiológicos do parto e necessidade de maiores cuidados com a infraestrutura da maternidade. Obtivemos elevado grau de satisfação quanto à qualidade do atendimento prestado, à equipe de saúde e às situações de interação com o recém-nascido, além da sensação positiva em ser membro ativo e importante no auxilio à parturiente durante o trabalho de parto, parto e pós-parto. Conclusão: O presente estudo, de uma população de acompanhantes de parturientes, permite concluir que, o grau de satisfação dos acompanhantes de parturientes, durante a assistência ao seu trabalho de parto, parto e puerpério imediato, foi positivo em relação aos resultados obtidos para a paciente e recém-nascido, a infraestrutura da maternidade e à equipe de saúde envolvida. Palavras-chave: acompanhante, parto, trabalho de parto, parturiente, grau de satisfação. / Abstract Objective: The purpose of this study was to evaluate the degree of satisfaction of companion in childbirth care provided by the Maternity Service of the Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina de Botucatu (M-HC-FMB). Material and methods: A descriptive study was carried out on companions who were present in childbirth care. One questionnaire contained 61 questions were applied in 108 companions referring to expectation, experience and satisfaction, applied in the postpartum, 12 hours after the birth. Were excluded from the study emergency deliveries and diagnosis before or after delivery of fetal malformations. For all statistical comparisons was considered level of significance 95% (p <0,05). Results: Analyzing the answers obtained by the questionnaire presented to the companying, we observed the need for improvements in more information provided to de companions before de childbirth and improvements in hospital´s infrastructure. We obtained a high degree of satisfaction in quality of care provided, health team and situations with the newbornn and the positive feeling being an active and important member assisting the parturient during labor, delivery and postpartum. Conclusion: The present study, allows to conclude that the level of satisfaction during the childbith was positive in all questions submitted (health team, infrastructure and issues related to the newborn).
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Prevalência de HIV e Sífilis em parturientes atendidas em uma maternidade de referência na cidade de Marabá/Pará.

Fernandes, Hildemar Dias, 92-6321-2323 14 September 2012 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-25T15:33:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Hildemar D. Fernandes.pdf: 778207 bytes, checksum: a139f19922edb10ae67462676ad313b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-25T15:33:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Hildemar D. Fernandes.pdf: 778207 bytes, checksum: a139f19922edb10ae67462676ad313b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-25T15:33:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Hildemar D. Fernandes.pdf: 778207 bytes, checksum: a139f19922edb10ae67462676ad313b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-25T15:33:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Hildemar D. Fernandes.pdf: 778207 bytes, checksum: a139f19922edb10ae67462676ad313b6 (MD5) Previous issue date: 2012-09-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The growth of AIDS cases in women consequently brought the vertical HIV epidemics that can occur before, during and after birth. Syphilis, caused by Treponema pallidum infection, can also be transmitted vertically and pregnant women infected can transmit the disease to the fetus at any stage of pregnancy. The Child Transmission (TV) HIV and syphilis are considered an important public health problem worldwide. In order to study the prevalence of HIV and syphilis in pregnant women of the Children's Hospital of Maraba, Para (HMI), coverage of HIV testing and syphilis during pregnancy and childbirth, sociodemographic data and record of care provided to pregnant women in the pre- native recorded data were collected at antenatal card and medical records of pregnant women hospitalized in the period proposed for the study through the application of a form (Protocol Monitoring Information related to HIV testing and syphilis during pregnancy and delivery of the Ministry of Health). This is a descriptive study, conducted in (HMI). The sampling was random and 480 pregnant women were selected. The prevalence rate of HIV and syphilis among pregnant women was estimated that performed the test at delivery. The coverage of laboratory tests for the diagnosis of HIV and syphilis among pregnant women was estimated that performed two tests during pregnancy and at delivery. In the data analysis test was used 2- Independence Square, considering a significance level of 5%, through the SPSS 17.0 software (Statistical Package for the Social Sciences) for the formation of the database and the program Microsoft Excel version 2010 to calculate the prevalence and the formation and formalization of the tables. It was observed that 84.79% of the study population were aged 13-29 years, 44.57% had only elementary school, and 66.67% is the percentage of the age group of mothers who had positive VDRL at delivery that was between 20 and 29 years. And 50% of HIV-positive between 20 and 24 years and 50% over 34 years. There was, though 99.37% of pregnant women attended prenatal program, but 42.08% initiated prenatal care only in the second quarter; held 78.33% in the prenatal Marabá municipality of residence; The percentage of pregnant women who presented the results of the 1st HIV test completed in the antenatal card was 57.43% and 51.66% of the result of the 1st VDRL, but only 25.49% held the 2nd and between VDRL women with six or more appointments coverage was 37.62%, with respect to HIV testing 13.11% did the 2nd test and among women with six or more appointments coverage was 12.86% and only 11 , 3% were the result of two tests for HIV and 25.06% in the two VDRL card; highlight that only 23.96% of the pregnant women underwent two tests VDRL prenatal and childbirth and 10, 63% completed all steps for the diagnosis of HIV infection during the prenatal and childbirth; 66.66% of pregnant women who had positive VDRL at birth tested positive for syphilis during antenatal care; among women whose prenatal care, 0.42% knew their HIV status only in childbirth, 0.42% of the mothers were not the result of VDRL recorded in the medical record, 1.67% had no record of the outcome the test for HIV or term refusal documented in their medical records. The results presented here indicate the need for the 1st and 2nd test for HIV and syphilis during prenatal care, as well as at delivery targeting the proper management of pregnant women in prenatal care and childbirth aiming the appropriate transmission control of HIV and Syphilis / O crescimento de casos de AIDS nas mulheres trouxe como consequência a verticalização da epidemia pelo HIV que pode ocorrer antes, durante e depois do nascimento. A sífilis, infecção causada pelo Treponema pallidum, também pode ser transmitida verticalmente e a mulher grávida, infectada pode transmitir a doença ao concepto em qualquer momento da gestação. A Transmissão Vertical (TV) do HIV e Sífilis são considerados um importante problema de saúde pública no mundo. Com o intuito de estudar a prevalência do HIV e Sífilis nas parturientes do Hospital Materno Infantil de Marabá-Pará (HMI), cobertura dos testes de HIV e Sífilis na gestação e parto, dados sociodemográficos e registro do atendimento prestado às gestantes no período pré-natal, foram coletados dados registrados no cartão pré-natal e prontuários das parturientes internadas, no período proposto para a realização do estudo por meio da aplicação de um formulário (Protocolo de Monitoramento das Informações relacionadas aos testes de HIV e de Sífilis na gestação e no parto do Ministério da Saúde) . Trata-se de um estudo transversal, descritivo realizado no (HMI). O processo de amostragem foi aleatório e foram selecionadas 480 parturientes. A taxa de prevalência do HIV e da Sífilis foi estimada entre as parturientes que realizaram o teste no momento do parto. A cobertura laboratorial dos exames para o diagnóstico da Sífilis e HIV foi estimada entre as parturientes que realizaram dois testes no período da gestação e um na hora do parto. Na análise dos dados foi utilizado o teste 2- Quadrado de independência, considerando um nível de significância de 5%, através do Software SPSS 17.0 (Statistical Package for the Social Sciences) para a formação do banco de dados e o programa da Microsoft Excel versão 2010 para o cálculo da prevalência e para a formação e formalização das tabelas. Observou-se que 84,79% da população estudada estavam na faixa etária de 13 a 29 anos; 44,57% possuíam apenas o ensino fundamental incompleto; e 66,67%, corresponde o percentual da faixa etária das parturientes que apresentaram VDRL reagente no momento do parto que ficou entre 20 e 29 anos. E 50% das soropositivas para o HIV entre 20 e 24 anos e 50% acima de 34 anos. Verificou-se, ainda que 99,37% das parturientes frequentaram o programa pré-natal, mas 42,08% iniciaram o pré-natal somente no segundo trimestre; 78,33% realizou o pré-natal em Marabá município de residência. O percentual de gestantes que apresentaram o resultado do 1º teste de HIV preenchido no cartão do pré-natal foi de 57,43% e de 51,66% o resultado do 1º VDRL, mas, somente 25,49% realizaram o 2º VDRL e entre as mulheres com seis ou mais consultas a cobertura foi de 37,62%. Com relação ao teste HIV 13,11% fizeram o 2º teste e entre as mulheres com seis ou mais consultas a cobertura foi de 12,86% e apenas, 11,3% apresentaram o resultado dos dois testes para o HIV e 25,06% os dois VDRL no cartão; Destaca-se que apenas, 23,96% das parturientes realizaram dois testes VDRL no pré-natal e um no parto e 10,63% cumpriram todas as etapas para o diagnóstico da infecção para o HIV, durante o pré-natal e momento do parto; 66,66% das parturientes que apresentaram VDRL reagente no momento do parto tiveram resultado positivo para Sífilis durante o pré-natal; entre as gestantes que tiveram assistência pré-natal, 0,42% conheceu seu status sorológico somente na hora do parto; 0,42% das parturientes não tinham o resultado do VDRL registrado no prontuário; 1,67% não tinha o registro do resultado do exame para o HIV ou termo de recusa documentado no respectivo prontuário. Os resultados aqui apresentados indicam a necessidade de realização do 1º e 2º teste de HIV e VDRL no período do pré–natal, assim como no momento do parto visando o manejo adequado das gestantes no pré-natal e parto com vistas ao adequado controle da transmissão vertical do HIV e Sífilis.
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Percepções de puérperas acerca da violência obstétrica / Perceptions of puerperas about obstetric violence

Alves, Vittória Braz de Oliveira 24 August 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-03T11:32:15Z No. of bitstreams: 2 Disertação - Vittória Braz de Oliveira Alves - 2017.pdf: 2044445 bytes, checksum: e4d2b356aef4e84b088e294c1e5e7bd1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-03T11:32:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Disertação - Vittória Braz de Oliveira Alves - 2017.pdf: 2044445 bytes, checksum: e4d2b356aef4e84b088e294c1e5e7bd1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-03T11:32:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Disertação - Vittória Braz de Oliveira Alves - 2017.pdf: 2044445 bytes, checksum: e4d2b356aef4e84b088e294c1e5e7bd1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-24 / The obstetric violence is one of genre violence types, which has been prominent in Brazil and the world due to its consequences in reproductive women’s health. The mistreatment and disrespect on the pregnancy and puerperal cycle care assistance are directly related to cultural, biological and social issues that involve the women’s health care. The aim of this research was to analyze the meanings of obstetric violence by puerperal women. This was a qualitative approach of social strategic research. The data was collected by semi-structured interview with 14 puerperal women from two Health Districts of Goiânia, Goiás, Brazil. All the qualitative material from the interviews was analyzed through the Content analysis thematic mode. From this analysis emerged the main thematic category entitled “experience of obstetric violence in prenatal, childbirth and postpartum" that is formed by other two subcategories. In the first one “health care process in pre-natal, delivery and postpartum”, women reported their experiences and most of them were marked by violence on each care phase. The second one, entitled "the feelings of experience" portray the feelings of the participants in face of the assistance received, especially sadness, anger and hurt. Feelings of victory, support and strength were reported by a minority of women. The study contributed to an important reflection about obstetric care at each stage of the pregnancy-puerperal cycle, through the meanings attributed by the women participating in the study. Evident that the fragility of prenatal care has negative repercussions for the woman in childbirth and puerperium. It is important to invest in replanning and improvements in women's reproductive health care, especially at the time of prenatal care, since focusing on quality educational actions aimed at the empowerment of women in childbirth and puerperium will total difference. / A violência obstétrica constitui um dos tipos de violência de gênero que tem sido destaque no Brasil e no mundo nos últimos anos por suas consequências e seu impacto na saúde reprodutiva dasmulheres. Os maus-tratos e o desrespeito durante a assistência ao ciclo gravídico-puerperal se relacionam diretamente a questões culturais, biológicas e sociais que envolvem a assistência à mulher. O objetivo desta pesquisa foi analisar os significados atribuídos por puérperas à violência obstétrica. Pesquisa social do tipo estratégica, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 14 puérperas que fazem parte de dois Distritos Sanitários de Saúde no munícipio de Goiânia, Goiás. O material proveniente das entrevistas foi analisado por meio da Análise de Conteúdo dentro da modalidade temática proposta por Bardin, e, desta análise, emergiu uma categoria temática principal intitulada “Experiência da violência obstétrica no pré-natal, parto e pós-parto”, composta de duas subcategorias. Na primeira, “processo assistencial: pré-natal, parto e pós-parto”, as mulheres relataram suas experiências, em sua maioria marcadas pela violência em cada etapa do processo do cuidar: pré-natal, parto e pós- parto. Na segunda subcategoria intitulada “os sentimentos da experiência” retratam os sentimentos que ficaram diante da assistência recebida, sobretudo tristeza, raiva e mágoa.Sentimentos de vitória, apoio e força foram relatados por uma minoria de mulheres.O estudo contribuiu para uma reflexão importante acerca da assistência obstétrica em cada etapa do ciclo gravídico-puerperal, por meio dos significados atribuídos pelas mulheres participantes do estudo.Evidenciando que a fragilidade da assistência no pré-natal traz repercussões negativas para a mulher no parto e puerpério. Ressalta-se ser premente investir no replanejamento e em melhorias no que diz respeito à assistência à saúde reprodutiva da mulher, principalmente no momento do pré-natal, uma vez que focar em ações educativas de qualidade visando o empoderamento da mulher no parto e puerpério fará total diferença.
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Epidemiologia molecular do herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6) em crianças recém-nascidas e suas respectivas mães. / Molecular epidemiology of the human herpesvirus type 6 (HHV-6) in newborn babies and their mothers.

Eduardo Salustino Faro 06 May 2008 (has links)
A infecção primária com o herpesvirus humano tipo 6 (HHV-6) pode resultar no exantema súbito, encefalite e recorrentes complicações. Pesquisas demonstram que crianças obtêm os anticorpos contra o HHV-6 antes dos dois anos de idade. Após a infecção primária, o DNA do HHV-6 permanece latente em linfócitos, saliva ou líquor. A rota de transmissão permanece controversa. A liberação do HHV-6 em saliva parece ser a maior rota de transmissão. A transmissão intra-uterina, integrada no cromossomo é outra sugestão de transmissão. Foram colhidas 172 amostras, 86 de secreção cervical (mãe) e 86 de aspirado de nasofaringe (filho). Utilizamos a técnica de nested PCR para detecção do DNA viral do HHV-6. Das amostras positivas, 64% foram detectadas na secreção cervical. A positividade mãe-recém nascido foi de 14%. Das amostras de nasofaringe positivas, 25% não tiveram pareamento de positividade com as secreções cervicais de suas mães. Com estes resultados sugerimos que está existindo uma passagem viral do HHV-6, da mãe para o seu recém-nascido antes do nascimento. / The primary infection with the human herpesvirus type 6 (HHV-6) can result in sudden exanthema, encephalitis and recurrent complications. Research data show that children obtain antibodies against the HHV-6 before two years old. After the primary infection, the HHV-6 DNA remains latent in lymphocytes, saliva, or spinal fluid. The transmission route remains controverse. The HHV-6 elimination of saliva seems to be the major transmission route. Intrauterine transmission, integrated in the chromosomes, is another suggested route of transmission. A total of 172 samples was collected, including 86 cervical secretion samples (mother) and 86 nasopharyngeal aspirates (newborn). We used the nested PCR technique for HHV-6 DNA detection. Among the positive samples, 64% were detected in cervical secretion. The co-positivity between mother and newborn was 14%. Among the positive nasopharyngeal samples, 25% did not present co-positivity with the cervical secretion samples of the respective mothers. Based on our results, we suggest the existence of HHV-6 transference from the mother to the fetus before birth.
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Influência da inibição da glicoproteína-P pela fluoxetina na disposição cinética dos enantiômeros da fexofenadina em parturientes e suas relações com a transferência placentaria / Effect of P-gp inhibition by fluoxetine on the kinetic disposition and of fexofenadine enantiomers in parturients and their relationships with transplacental transfer

Pinto, Leonardo Santos Ribeiro 05 August 2015 (has links)
Interações medicamentosas envolvendo a glicoproteína-P (P-gp) intestinal e placentária são determinantes na disposição cinética e transferência placentária de medicamentos durante a gestação. A fexofenadina, fármaco anti-histamínico, está disponível na clínica como racemato com indicação de uso durante a gravidez para o tratamento da rinite alérgica sazonal e urticária crônica. Considerando a fexofenadina como um substrato da P-gp e a fluoxetina, fármaco antidepressivo indicado durante a gravidez, um inibidor da P-gp, o presente estudo investiga a influência da fluoxetina na disposição cinética enantiosseletiva da fexofenadina em parturientes e suas relações com a transferência placentária in vivo e ex vivo. No estudo in vivo foram investigadas 16 parturientes, sendo 8 incluídas no grupo Controle e 8 incluídas no grupo Interação. Todas as parturientes investigadas receberam dose única oral de 60mg de fexofenadina racêmica, enquanto as parturientes do grupo Interação receberam também dose única oral de 40mg de fluoxetina racêmica 3 h antes da administração da fexofenadina. As amostras seriadas de sangue e urina foram colhidas até 48 h após a administração da fexofenadina. Na resolução do parto (2-3 h após a administração da fexofenadina) foram coletadas simultaneamente amostras de sangue materno, venoso e arterial do cordão umbilical e do espaço interviloso placentário. No modelo ex vivo, a farmacocinética transplacentária dos enantiômeros da fexofenadina foi avaliada em 4 lóbulos de placenta humana. Os enantiômeros da fexofenadina foram determinados nas amostras de plasma, urina e solução de perfusão placentária por LC-MS/MS acoplado a coluna de fase estacionária quiral Chirobiotic® V. A análise farmacocinética foi realizada empregando o programa WinNonlin e os testes estatísticos foram realizados com o auxílio do programa R. A disposição cinética da fexofenadina é enantiosseletiva no plasma materno com maiores valores de AUC0-? (423,20 vs 267,67 ng×h/mL) e menores valores de volume de distribuição aparente (621,37 vs 889,83 L), clearance total aparente (66,20 vs 105,05 L/h) e clearance renal aparente (5,25 vs 8,78 L/h) para o distômero (R)-(+)-fexofenadina. A transferência placentária da fexofenadina é limitada com razões de concentrações plasmáticas veia umbilical/veia materna de aproximadamente 0,16 para ambos os enantiômeros. As razões enantioméricas R-(+)/S-(-) de aproximadamente 1,7 nos compartimentos materno e fetal sugerem que a P-gp placentária não discrimina entre os enantiômeros da fexofenadina. A administração de dose única oral de 40 mg de fluoxetina racêmica 3 h antes da administração da fexofenadina aumentou os valores de AUC0-? (376,09 vs 267,67 ng×h/mL) e reduziu os valores de clearance total aparente (74,37 vs 105,05 L/h) e clearance renal aparente (3,50 vs 8,78 L/h) somente para o eutômero (S)-(-)-fexofenadina, inferindo inibição enantiosseletiva da P-gp intestinal. A administração de dose única oral de 40 mg de fluoxetina racêmica 3 h antes da administração da fexofenadina [concentrações plasmáticas materna no momento da extração fetal de 11, 9, 7 e 3 ng/mL, respectivamente para os enantiômeros (S)-(+)-fluoxetina, (R)-(-)-fluoxetina, (S)-(+)-norfluoxetina e (R)-(-)-norfluoxetina] não altera as razões de concentrações plasmáticas veia umbilical/veia materna e as razões enantioméricas R-(+)/S-(-) nos compartimentos materno e fetal. No modelo ex vivo, a transferência placentária da fexofenadina é lenta e limitada com razões de concentrações reservatório ii fetal/reservatório materno de aproximadamente 0,18 para ambos os enantiômeros. As razões enantioméricas R-(+)/S-(-) de aproximadamente 1,0 nos compartimentos materno e fetal confirmam que a P-gp placentária não discrimina entre os enantiômeros da fexofenadina. As concentrações clinicamente relevantes de 50 ng de cada enantiômero da fluoxetina/mL não alteram as razões de concentrações reservatório fetal/reservatório materno, a velocidade de transferência placentária e as razões enantioméricas R-(+)/S-(-) nos compartimentos materno e fetal. As razões de concentrações dos enantiômeros da fexofenadina reservatório fetal/reservatório materno obtidas no modelo ex vivo são similares às razões obtidas no estudo clínico de concentrações plasmáticas veia umbilical/veia materna, inferindo a validade do modelo ex vivo de predição da transferência placentária in vivo dos enantiômeros da fexofenadina. Concluindo, os estudos in vivo e ex vivo permitem inferir que a fluoxetina inibe de maneira enantiosseletiva a P-gp intestinal e não inibe a P-gp placentária em concentrações clinicamente relevantes / Drug-drug interaction on the intestinal and placental P-glycoprotein (P-gp) plays an important role in the kinetics disposition and placental transfer of drugs during pregnancy. Fexofenadine is an antihistamine drug for seasonal allergic rhinitis and chronic urticaria treatment during pregnancy and it is available as a racemic mixture. Taken together fexofenadine as a P-gp substrate and fluoxetine, antidepressant drug used in pregnancy, as a P-gp inhibitor, this study asses the effect of fluoxetine on the enantioselective kinetic disposition of fexofenadine in pregnant women at term and their relationships with in vivo and ex vivo transplacental transfer. The in vivo study investigated 16 parturients, 8 included in Control group and 8 included in Interaction group. All of parturients received 60 mg of racemic fexofenadine in a single oral dose, while Interaction group subjects were also given 40 mg of racemic fluoxetine in a single oral dose 3 h before fexofenadine administration. Serial blood and urine samples were collected for 48 h after fexofenadine administration. Maternal blood, venous and arterial umbilical cord blood, as well as placental intervillous space blood samples were simultaneously collected at delivery (2-3 h after fexofenadine administration). The transplacental pharmacokinetics of fexofenadine enantiomers was assayed in 4 placental lobule using ex vivo placental perfusion model. Fexofenadine enantiomers were determined in plasma, urine and placental perfusate samples by LC-MS/MS equipped with the chiral column Chirobiotic® V. Pharmacokinetic parameters were determined using WinNonlin and statistical analyses were performed using R statistical software. Fexofenadine kinetics disposition is enantioselective in maternal plasma with higher AUC0-? values (423.20 vs. 267.67 ng×h/mL) and lower apparent volume of distribution values (621.37 vs. 889.83 L), apparent total clearance (66.20 vs. 105.05 L/h) and apparent renal clearance (5.25 vs. 8.78 L/h) for (R)-(+)-fexofenadine distomer. Fexofenadine placental transfer is limited, with umbilical vein/maternal vein plasma concentration ratios of approximately 0.16 for both enantiomers. R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios of approximately 1.7 in both maternal and fetal compartments indicate that placental P-gp might not have ability of fexofenadine\'s chiral discrimination. Single oral dose administration of 40 mg of racemic fluoxetine 3 h before fexofenadine administration increased AUC0-? values (376.09 vs. 267.67 ng×h/mL) and lowered both apparent total clearance values (74.37 vs. 105.05 L/h) and apparent renal clearance (3.50 vs. 8.78 L/h) only for (S)-(-)-fexofenadine eutomer, inferring intestinal P-gp enantioselective inhibition. Single oral dose administration of 40 mg of racemic fluoxetine 3 h before fexofenadine administration [maternal plasma concentrations at delivery of 11, 9, 7 and 3 ng/mL for (S)-(+)-fluoxetine, (R)-(-)-fluoxetine, (S)-(+)-norfluoxetine and (R)-(-)-norfluoxetine enantiomers, respectively] does not change either umbilical vein/maternal vein plasma concentration ratios or R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios in maternal and fetal compartments. In the ex vivo model, placental transfer of fexofenadine is slow and limited, presenting fetal/maternal reservoirs concentration ratios of approximately 0.18 for both enantiomers. R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios of approximately 1.0 on maternal and fetal compartments confirm placental P-gp does not have ability of fexofenadine\'s chiral discrimination. Clinically relevant concentrations of 50 ng of each fluoxetine enantiomer/mL neither alter fetal/maternal reservoirs concentration ratios, placental transfer rate nor R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios in maternal and fetal iv compartments. Fetal/maternal reservoirs concentration ratios of fexofenadine enantiomers obtained in the ex vivo model are similar to those obtained in the clinical study of umbilical vein/maternal vein plasma concentrations, implying the validity of ex vivo model to predict placental transfer of fexofenadine enantiomers in vivo. In conclusion, both in vivo and ex vivo studies allow us to infer that fluoxetine enantioselectively inhibits intestinal P-gp and yet does not inhibit placental P-gp at clinically relevant concentrations.
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Influência da inibição da glicoproteína-P pela fluoxetina na disposição cinética dos enantiômeros da fexofenadina em parturientes e suas relações com a transferência placentaria / Effect of P-gp inhibition by fluoxetine on the kinetic disposition and of fexofenadine enantiomers in parturients and their relationships with transplacental transfer

Leonardo Santos Ribeiro Pinto 05 August 2015 (has links)
Interações medicamentosas envolvendo a glicoproteína-P (P-gp) intestinal e placentária são determinantes na disposição cinética e transferência placentária de medicamentos durante a gestação. A fexofenadina, fármaco anti-histamínico, está disponível na clínica como racemato com indicação de uso durante a gravidez para o tratamento da rinite alérgica sazonal e urticária crônica. Considerando a fexofenadina como um substrato da P-gp e a fluoxetina, fármaco antidepressivo indicado durante a gravidez, um inibidor da P-gp, o presente estudo investiga a influência da fluoxetina na disposição cinética enantiosseletiva da fexofenadina em parturientes e suas relações com a transferência placentária in vivo e ex vivo. No estudo in vivo foram investigadas 16 parturientes, sendo 8 incluídas no grupo Controle e 8 incluídas no grupo Interação. Todas as parturientes investigadas receberam dose única oral de 60mg de fexofenadina racêmica, enquanto as parturientes do grupo Interação receberam também dose única oral de 40mg de fluoxetina racêmica 3 h antes da administração da fexofenadina. As amostras seriadas de sangue e urina foram colhidas até 48 h após a administração da fexofenadina. Na resolução do parto (2-3 h após a administração da fexofenadina) foram coletadas simultaneamente amostras de sangue materno, venoso e arterial do cordão umbilical e do espaço interviloso placentário. No modelo ex vivo, a farmacocinética transplacentária dos enantiômeros da fexofenadina foi avaliada em 4 lóbulos de placenta humana. Os enantiômeros da fexofenadina foram determinados nas amostras de plasma, urina e solução de perfusão placentária por LC-MS/MS acoplado a coluna de fase estacionária quiral Chirobiotic® V. A análise farmacocinética foi realizada empregando o programa WinNonlin e os testes estatísticos foram realizados com o auxílio do programa R. A disposição cinética da fexofenadina é enantiosseletiva no plasma materno com maiores valores de AUC0-? (423,20 vs 267,67 ng×h/mL) e menores valores de volume de distribuição aparente (621,37 vs 889,83 L), clearance total aparente (66,20 vs 105,05 L/h) e clearance renal aparente (5,25 vs 8,78 L/h) para o distômero (R)-(+)-fexofenadina. A transferência placentária da fexofenadina é limitada com razões de concentrações plasmáticas veia umbilical/veia materna de aproximadamente 0,16 para ambos os enantiômeros. As razões enantioméricas R-(+)/S-(-) de aproximadamente 1,7 nos compartimentos materno e fetal sugerem que a P-gp placentária não discrimina entre os enantiômeros da fexofenadina. A administração de dose única oral de 40 mg de fluoxetina racêmica 3 h antes da administração da fexofenadina aumentou os valores de AUC0-? (376,09 vs 267,67 ng×h/mL) e reduziu os valores de clearance total aparente (74,37 vs 105,05 L/h) e clearance renal aparente (3,50 vs 8,78 L/h) somente para o eutômero (S)-(-)-fexofenadina, inferindo inibição enantiosseletiva da P-gp intestinal. A administração de dose única oral de 40 mg de fluoxetina racêmica 3 h antes da administração da fexofenadina [concentrações plasmáticas materna no momento da extração fetal de 11, 9, 7 e 3 ng/mL, respectivamente para os enantiômeros (S)-(+)-fluoxetina, (R)-(-)-fluoxetina, (S)-(+)-norfluoxetina e (R)-(-)-norfluoxetina] não altera as razões de concentrações plasmáticas veia umbilical/veia materna e as razões enantioméricas R-(+)/S-(-) nos compartimentos materno e fetal. No modelo ex vivo, a transferência placentária da fexofenadina é lenta e limitada com razões de concentrações reservatório ii fetal/reservatório materno de aproximadamente 0,18 para ambos os enantiômeros. As razões enantioméricas R-(+)/S-(-) de aproximadamente 1,0 nos compartimentos materno e fetal confirmam que a P-gp placentária não discrimina entre os enantiômeros da fexofenadina. As concentrações clinicamente relevantes de 50 ng de cada enantiômero da fluoxetina/mL não alteram as razões de concentrações reservatório fetal/reservatório materno, a velocidade de transferência placentária e as razões enantioméricas R-(+)/S-(-) nos compartimentos materno e fetal. As razões de concentrações dos enantiômeros da fexofenadina reservatório fetal/reservatório materno obtidas no modelo ex vivo são similares às razões obtidas no estudo clínico de concentrações plasmáticas veia umbilical/veia materna, inferindo a validade do modelo ex vivo de predição da transferência placentária in vivo dos enantiômeros da fexofenadina. Concluindo, os estudos in vivo e ex vivo permitem inferir que a fluoxetina inibe de maneira enantiosseletiva a P-gp intestinal e não inibe a P-gp placentária em concentrações clinicamente relevantes / Drug-drug interaction on the intestinal and placental P-glycoprotein (P-gp) plays an important role in the kinetics disposition and placental transfer of drugs during pregnancy. Fexofenadine is an antihistamine drug for seasonal allergic rhinitis and chronic urticaria treatment during pregnancy and it is available as a racemic mixture. Taken together fexofenadine as a P-gp substrate and fluoxetine, antidepressant drug used in pregnancy, as a P-gp inhibitor, this study asses the effect of fluoxetine on the enantioselective kinetic disposition of fexofenadine in pregnant women at term and their relationships with in vivo and ex vivo transplacental transfer. The in vivo study investigated 16 parturients, 8 included in Control group and 8 included in Interaction group. All of parturients received 60 mg of racemic fexofenadine in a single oral dose, while Interaction group subjects were also given 40 mg of racemic fluoxetine in a single oral dose 3 h before fexofenadine administration. Serial blood and urine samples were collected for 48 h after fexofenadine administration. Maternal blood, venous and arterial umbilical cord blood, as well as placental intervillous space blood samples were simultaneously collected at delivery (2-3 h after fexofenadine administration). The transplacental pharmacokinetics of fexofenadine enantiomers was assayed in 4 placental lobule using ex vivo placental perfusion model. Fexofenadine enantiomers were determined in plasma, urine and placental perfusate samples by LC-MS/MS equipped with the chiral column Chirobiotic® V. Pharmacokinetic parameters were determined using WinNonlin and statistical analyses were performed using R statistical software. Fexofenadine kinetics disposition is enantioselective in maternal plasma with higher AUC0-? values (423.20 vs. 267.67 ng×h/mL) and lower apparent volume of distribution values (621.37 vs. 889.83 L), apparent total clearance (66.20 vs. 105.05 L/h) and apparent renal clearance (5.25 vs. 8.78 L/h) for (R)-(+)-fexofenadine distomer. Fexofenadine placental transfer is limited, with umbilical vein/maternal vein plasma concentration ratios of approximately 0.16 for both enantiomers. R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios of approximately 1.7 in both maternal and fetal compartments indicate that placental P-gp might not have ability of fexofenadine\'s chiral discrimination. Single oral dose administration of 40 mg of racemic fluoxetine 3 h before fexofenadine administration increased AUC0-? values (376.09 vs. 267.67 ng×h/mL) and lowered both apparent total clearance values (74.37 vs. 105.05 L/h) and apparent renal clearance (3.50 vs. 8.78 L/h) only for (S)-(-)-fexofenadine eutomer, inferring intestinal P-gp enantioselective inhibition. Single oral dose administration of 40 mg of racemic fluoxetine 3 h before fexofenadine administration [maternal plasma concentrations at delivery of 11, 9, 7 and 3 ng/mL for (S)-(+)-fluoxetine, (R)-(-)-fluoxetine, (S)-(+)-norfluoxetine and (R)-(-)-norfluoxetine enantiomers, respectively] does not change either umbilical vein/maternal vein plasma concentration ratios or R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios in maternal and fetal compartments. In the ex vivo model, placental transfer of fexofenadine is slow and limited, presenting fetal/maternal reservoirs concentration ratios of approximately 0.18 for both enantiomers. R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios of approximately 1.0 on maternal and fetal compartments confirm placental P-gp does not have ability of fexofenadine\'s chiral discrimination. Clinically relevant concentrations of 50 ng of each fluoxetine enantiomer/mL neither alter fetal/maternal reservoirs concentration ratios, placental transfer rate nor R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios in maternal and fetal iv compartments. Fetal/maternal reservoirs concentration ratios of fexofenadine enantiomers obtained in the ex vivo model are similar to those obtained in the clinical study of umbilical vein/maternal vein plasma concentrations, implying the validity of ex vivo model to predict placental transfer of fexofenadine enantiomers in vivo. In conclusion, both in vivo and ex vivo studies allow us to infer that fluoxetine enantioselectively inhibits intestinal P-gp and yet does not inhibit placental P-gp at clinically relevant concentrations.

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