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Plantando semente crioula, colhendo agroecologia : agrobiodiversidade e campesinato no Alto Sertão sergipanoAMORIM, Lucas Oliveira do 11 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-16T13:13:15Z
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Previous issue date: 2016-03-11 / CNPq / Esta pesquisa partiu da hipótese de que os agricultores camponeses do Alto Sertão
Sergipano, que utilizam as sementes crioulas, contribuem para a construção da
agroecologia, uma vez, que o uso destas variedades, remete a um conjunto de práticas
agrícolas tradicionais e relações sociais que contradizem o modelo imposto pelo
agronegócio. O debate sobre a construção de um modelo de desenvolvimento rural
pautado na sustentabilidade e no respeito aos conhecimentos tradicionais, passa
centralmente pela valorização das sementes crioulas, pois estas se constituem como um
elemento essencial para uma agricultura resiliente, além de nos auxiliar na compreensão
da racionalidade camponesa, uma vez que aglutina outros aspectos importantes dos
sistemas camponeses de produção. Esta pesquisa foi desenvolvida no Território do Alto
Sertão Sergipano, mais especificamente em comunidades camponesas nos municípios de
Canindé de São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha e Monte Alegre de Sergipe. A
orientação metodológica se deu a partir da perspectiva dialética, uma vez que esta permite
à agroecologia transformar o objeto de pesquisa em sujeito da mesma, reconhecendo o
saber popular como válido e base para a construção de um conhecimento novo e
transformado. Para tanto, se fez necessário o uso de metodologias participativas, que
permite uma diversidade de atores como participantes ativos de um processo interação
criativa e proporciona o protagonismo de atores tradicionalmente excluídos do processo
de pesquisa. Observou-se que os camponeses possuem um grande acervo genético,
composto por 18 variedades de feijão de arranque, 16 de milho, 15 de fava, 8 de feijão de
corda e andu cada um. Estas sementes são armazenadas, nos Bancos de Sementes
Familiares, em toneis, silos de zinco, garrafas PET, entre outros recipientes. As médias
de quantidade de variedades de sementes dos camponeses cujos sistemas de produção
prevalecem o uso de práticas convencionais, foi significativamente inferior aqueles que
mantem as práticas tradicionais. Isso corrobora a afirmação de que a modernização da
agricultura no Alto Sertão e a conformação da bacia leiteira, interferiram negativamente
da manutenção da diversidade genética deste território. A partir dos resultados e das
discussões realizadas ao longo desta dissertação, observou-se que de fato, o uso das
variedades crioulas, potencializaram a agricultura tradicional camponesa neste território,
que por sua vez traz uma enorme contribuição para a construção do conhecimento
agroecológico. Mas por outro lado, a manutenção destas práticas, por aqueles agricultores
alheios a modernização, também está diretamente relacionada com a conservação da
agrobiodiversidade no território estudado. Portanto, há uma relação dialética entre a
agricultura camponesa e o uso das sementes crioulas. / The hypothesis of this study is that the peasants from Alto Sertão Sergipano who cultivate
landrace seeds contribute to the construction of Agroecology since the use of these
varieties involves a set of traditional agricultural practices and social relations that
opposes the hegemonic agribusiness model. The debate over the construction of a
sustainable rural development model based on respect for the traditional knowledge
centrally involves the recovery of landrace seeds since that constitute an essential element
for a resilient agriculture, and support us to understand the peasant rationality because
brings together others important aspects of peasant production systems. This research was
conducted on the Territory of Alto Sertão Sergipano, specifically in rural communities in
the municipalities of Canindé de São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha and Monte
Alegre from estate of Sergipe. The method was based on the dialectical perspective and
this allows the agroecology transform the research object in the research subject
recognizing the popular knowledge as a valid basis for building a new and transformed
knowledge. Therefore, it was necessary use participatory methodologies, allowing a
diversity of actors as active participants of a creative interaction process and provides the
role of actors traditionally excluded from the scientific research process. We observed
that the peasants of the research has a large genetic reserve composed of 18 varieties of
common bean, 15 varieties of broad bean, 16 varieties of corn and 8 varietes of cowpea
and of pigeon pea. These seeds are stored in the "Family Seed Banks", in vats, zinc silos,
PET bottles, and other containers. The average amount of seed varieties of peasants who
mostly adopted conventional practices in the production system was significantly lower
than those peasants who maintained their traditional practices. This fact corroborate the
affirmation that agricultural modernization and the implementation of the dairy
production on the Alto Sertão Sergipano interfered negatively on the maintenance of
genetic diversity of this territory. From the results and discussions held throughout this
dissertation we observed that the use of landrace varieties leveraged the traditional
peasant agriculture in the territory which brings a huge contribution to the construction
of agroecological knowledge. In addition, the maintenance of these traditional practices
by those peasants that are on the margins of Modernization is also directly related to the
conservation of agrobiodiversity in the studied area. Therefore there is a dialectical
relation between peasant agriculture and the use of landrace seeds.
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Rebeldia e barbárie: conflitos socioterritoriais na região do Bico do Papagaio / Rebellion and barbarism: socialterritorial conflict in the Bico do Papagaio regionPatricia Rocha Chaves 11 December 2015 (has links)
Escrever sobre esta região, chamada Bico do Papagaio é escrever sobre conflitos e sobre os mais variados sujeitos que a luta pela terra configurou. Nesta tese parte-se da premissa que o conflito social nesta região é resultado das políticas de ocupação capitalista, e da concentração dos recursos nas mãos de determinadas classes sociais. A região é dessa forma, fundamento histórico da luta de classes antagônicas pelo território ou pela terra. Classes sociais que possuem lógicas de apropriação do território opostas. Esta luta de classes em maioria das vezes é travada entre as várias frações do campesinato e o grandes proprietários de terra, que podem ser fazendeiros e latifundiários ou empresas de várias modalidades. Dentro do contexto da luta pelo território estão os povos indígenas e quilombolas. Cada um desses sujeitos constroem suas estratégias de permanência ou de conquista da terra e/ou território. Os camponeses e indígenas por serem as principais vítimas da expropriação e do desempossamento na região, no momento da resistência entram em confronto com a classe dos grandes proprietários sofrendo as mais variadas violências. A Comissão Pastoral da Terra há mais de trinta anos acompanha o campesinato e os povos indígenas nesses processos. Há trinta anos começou a publicar os registros de conflitos no campo. Esses registros mostram até certo ponto o avanço e o retrocesso da luta pela terra entre as classes e sociedades antagônicas. Nosso objetivo foi compreender como se deu esses processos durante esses trinta anos nesta região através dos registros de conflitos no campo Os quais, dentro da perspectiva geográfica denominamos conflitos sociespaciais e conflitos socioterritoriais, afim de contribui na construção de uma geografia das lutas camponesas. / Write about this region, called Parrot\'s Beak is writing about conflict and about the most varied subjects that the struggle for land set. In this thesis, it starts from the premise that the social conflict in this region is the result of capitalist occupation policies, and the concentration of resources in the hands of certain social classes. The region is thus historical foundation of the struggle of antagonistic classes by territory or by land. Social classes that have logics of appropriation of the opposing territory. This class struggle in most cases is fought between the various fractions of the peasantry and the property owners, who may be farmers and landowners or companies of various forms. Within the context of the struggle for territory is indigenous and maroon peoples. Each of these individuals build their permanence strategies or conquest of the land and / or territory. Peasants and indigenous people because they are the main victims of expropriation and take ownership in the region at the time of resistance clash with the class of large landowners suffering the most varied violence. The Pastoral Land Commission for over thirty years came with the peasantry and indigenous peoples in these processes. Thirty years ago, he began publishing the records of conflicts in the field. These records show to some extent the advance and retreat of the struggle for land between classes and antagonistic societies. Our goal was to understand how these processes occurred during those thirty years in this region through the conflicts of records in the field, which, within the geographical perspective call social space conflicts and socio-territorial conflicts in order to contribute in building a geography of peasant struggles.
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Manor village and individual in medieval EnglandHobbs, Daphne Angela. 10 April 2008 (has links)
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Le non lieu imaginaire de la guerre : pour une lecture de la "Lettre aux paysans sur la pauvreté et la paix" de Jean Giono / The impossible place of war : for a reading of the "Lettre aux paysans sur la pauvreté et la paix" ("Letter to the Peasantry on Poverty and Peace") of Jean GionoSchalchli, Edouard 15 January 2016 (has links)
La Lettre aux paysans sur la pauvreté et la paix écrite avant les accords de Munich et publiée, après eux, en 1938, est par excellence le texte illisible de Giono. Communiquant avec l’idylle virgilienne, elle s’en sépare en parlant non pas des paysans mais aux paysans. S’il est un romancier célébré, ses essais sont jugés avec sévérité, son lyrisme romanesque y deviendrait inefficace et ils manqueraient de l’ambiguïté féconde des fictions. Aussi les a-t-on sciemment ignorés ou tenus pour de maladroites concessions au discours social. Plus grave encore, ce texte anti-technicien, pour la paix et pour la paysannerie, nourri par l’expérience de la guerre de 14-18, a paru vidé de toute sa substance par les événements historiques qui lui ont succédé et par l’exploitation approximative de certains de ses thèmes par le pétainisme, qui contribuera à l’inscription de Giono sur la liste noire des écrivains interdits de publication après-guerre. Or, chronologiquement, la Lettre se situe au pivot des « deux » œuvres ou des deux manières de Giono et porte en elle les traces d'une crise intérieure qui est un élément indispensable pour comprendre cette délicate articulation. D’une réflexion sur « les temps actuels », le romancier est passé à des fictions ancrées dans une temporalité stendhalienne. Pourquoi alors est-elle alors demeurée une sorte de point aveugle, impossible à regarder ? Réfléchir à cette Lettre et à sa réception, c’est poser de manière aiguë la question du texte, de son lien avec son contexte d’écriture et de lecture, d’autant plus que la Lettre veut être un geste, une entrée dans l’histoire. Si Albert Camus l’a lu à sa parution et en a rendu compte, Bernard Charbonneau, précurseur de l’écologie politique, s’en est très certainement inspiré sans le dire, et les silences de Maurice Blanchot qui écrit pourtant en 1942 un article sur Giono sont également significatifs. Que se passe-t-il si on lui choisit un autre contexte ? Si on la lit depuis la crise morale et politique des années 1970, sous l’éclairage des événements du Larzac ? Si on la considère à partir des écrits de Jean Baudrillard ? Qu’est-ce qui, ainsi, entre alors dans le temps où se situent ensemble le texte et son lecteur ? / The Lettre aux paysans sur la pauvreté et la paix (Letter to the Peasantry on Poverty and Peace), written before the Munich Agreement and published after it, in 1938, has become an illegible text. Related to Virgilian idylls, it nonetheless differs from them because it does not elaborate about peasants but addresses them. If Giono is a distinguished novelist, his essays are judged severely, his romantic lyricism is felt to be ineffective in non-fiction, and they appear to miss the fertile ambiguity of his novels. Thus, they were knowingly ignored or taken for awkward concessions to some weak social discourse. Worse, this anti-technological stance for peace and for peasantry, fed by the experience of the World War I, seems to be emptied of all substance by the historical events which followed it and by the vague appropriation of some of its themes by Petainism, that will contribute to put Giono on the official blacklist of banned writers after World War II.From tales on "current times", the novelist turned after the war to fictions rooted in a Stendhal-related temporality. And chronologically, the Letter is the pivot of Giono’s "two" works or “two” styles and reflects an inner crisis that sheds light on their elusive bond. Why did-it then remain a sort of blind spot, impossible to face? Examining this letter and its reception, acutely raises the issue of the relationship of the text with both its writing and reading contexts, especially as the Letter aims to be an action, with an effect on History. Albert Camus has read and chronicled it at the time; Bernard Charbonneau, the precursor of political ecology, was without a doubt inspired by the Letter without actually quoting it, and Maurice Blanchot’s silence in the article he wrote on Giono in 1942 is also significant.What happens if one chooses another context for the Letter, if one reads it from the point of view of the 1970s moral and political crisis, under the light of the Larzac struggle, if it is considered from the stance developed in Jean Baudrillard’s writings? What then is entering the moment in which the text and its reader coexist?
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Промене друштвених односа у пољопривреди Војводине и њен развој 1950-1957. године / Promene društvenih odnosa u poljoprivredi Vojvodine i njen razvoj 1950-1957. godine / Changes in social relationships in agriculture of Vojvodinaand its development from 1950 to 1957Petrović Nebojša 23 December 2014 (has links)
<p>Agrarna politika vlasti u periodu od 1945-1950. godine je<br />shodno ideološkim određenjima, bila usmerena na promenu<br />društvenih odnosa na selu. Međutim, osim ideoloških<br />razloga ne treba zanemariti činjenicu da je usitnjen zemljišni<br />posed već ispoljio mnoge slabosti i da su u uslovima<br />uvećane potražnje za poljoprivrednim proizvodima ti problemi<br />dodatno ubedili vlast u neophodnost koncentracije<br />zemlje i formiranja krupnih, pre svega, zadružnih gazdinstava.<br />U cilju realizacije tog cilja, primenjene su rigidne<br />ekonomske i političke mere, naročito na prostoru Vojvodine<br />među kojima je bilo i brutalnih metoda izrazito oprečnih<br />tradicionalnim vrednostima i etičkom kodeksu očuvanom u<br />seoskim sredinama. Ovakva agrarna politika izazvala je<br />veliko nezadovoljstvo seljaštva i veliki pad poljoprivredne<br />proizvodnje. Razni vidovi opstrukcije velikog dela stanovništva<br />prema državi i strah od gladi u jeku sukoba sa SSSRom,<br />ubedili su partijsko rukovodstvo zemlje u neophodnost<br />promene dotadašnjeg odnosa prema poljoprivredi i seljaštvu.<br />Mada se nije lako odustajalo od politike kolektivizacije, gore<br />navedeni razlozi doveli su do njenog napuštanja već<br />1950. godine, a zadružni sistem od 1953. godine transformisan<br />je u ekonomski racionalnije organizacije. Ove promene,<br />nisu značile i kraj primene revolucionarnih mera na<br />selu. One su posebno naglašene 1953. godine ograničenjem<br />privatnog poseda na 10 hektara po domaćinstvu.<br />Ipak, agrarna politika KPJ od tada se razvija na principima<br />većeg uvažavanja seljaštva i uspostavljanja ekonomske<br />saradnje sa privatnim posedom. Novu politiku karakteriše<br />dobrovoljnost kooperacije i značajnije ulaganje u prerađivačku<br />industriju i poljoprivredu proizvodnju.</p> / <p>Agrarian policy of the Government in the period from 1945<br />to 1950, according to ideological determinations, was<br />pointed to the changes of social relations in a village. However,<br />beside ideological reasons, it should not be neglected<br />the fact that fragmented land property had already shown<br />many weaknesses and that in the circumstances of higher<br />requests for agricultural products, those issues persuaded<br />the Government in the necessity of gathering land and<br />forming large collective economies. In order to realize that<br />goal, rigid economic and political measures were taken,<br />especially in the territory of Vojvodina, some of them very<br />brutal, totally opposite to traditional values and ethical codex<br />preserved in rural areas. This agrarian policy caused<br />great discontent among peasantry and huge decline of agricultural<br />production. Different ways of obstruction by people<br />towards the state and the fear of hunger in the middle<br />of the conflict with Soviet Union (USSR), persuaded the<br />Party leader-ship of the State in the necessity of changing<br />the relation towards agriculture and peasantry.<br />Even though it was not easy to give up the policy of collectivization,<br />reasons mentioned above brought to it's abandonment<br />in 1950, and collective economy sys-tem was<br />transformed in 1953 into economically more rational organizations.<br />Those changes did not led to the end of use<br />revolutionary measures in a village. They were even emphasized<br />in 1953 by limiting the private properties to 10<br />hectares per house-holds. However, agrarian policy since<br />that period was developing on the principles of higher respect<br />of the peasantry and establishing cooperation with<br />private property. New policy was characterized by willingly<br />cooperation and significant investment in manufacturing<br />industry and agrarian production.</p>
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Cotidiano em mudança : o rural brasileiro a partir da obra de Carlos Rodrigues BrandãoMartinello, André Souza January 2010 (has links)
O estudo aborda as mudanças vividas no campesinato brasileiro a partir das obras e pesquisas realizadas por Carlos Rodrigues Brandão. Utilizando como informação e referência os estudos deste autor em comunidades, bairros, vilas e distritos rurais – particularmente nos Estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais –, a ênfase desta pesquisa está voltada ao cotidiano de populações rurais. Da reunião de diferentes observações, trabalhos de campo, depoimentos e relatos deste antropólogo, o foco do trabalho voltou-se aos temas terra, trabalho e família, que correspondem aos primeiros capítulos da dissertação. E falar de terra, de trabalho e de família é, também, falar de campesinidade. Assim, a partir da descrição de características qualitativas e comportamentais da cultura e da reprodução social de camponeses, observadas em seus cotidianos, busca-se seu entendimento enquanto ordem moral. Utilizaram-se, ainda, os livros e publicações de Carlos Rodrigues Brandão para abordar o alimento e, como não há nada mais cotidiano do que comer, é esse o tema tratado no último capítulo. Afirma-se aqui que as pesquisas e a trajetória de mais de trinta anos de trabalhos de campo realizados por Carlos Rodrigues Brandão são importantes fontes para o entendimento e compreensão de segmentos do campesinato em regiões brasileiras, principalmente da segunda metade do século XX. Referente às práticas, saberes, cotidianidade e cultura, de modo geral, de algumas populações rurais em nosso país, é fundamental conhecer as obras deste autor, ainda que a partir da perspectiva de alguns temas específicos, uma vez que a densidade de suas descrições e abordagem enriquece e auxilia àqueles que desejam compreender o rural brasileiro, principalmente, as mudanças vividas por indivíduos e grupos sociais. / This thesis discusses the changes experienced in Brazilian peasantry from the works and researches conducted by Carlos Rodrigues Brandão. Using as reference information the studies by this author in communities, neighborhoods, towns and rural districts – particularly in the states of Goiás, São Paulo and Minas Gerais –, the emphasis of this research is directed to rural populations’ everyday life. From the meeting of this anthropologist’s different observations, field work, interviews and reports, the focus of the work turned to the themes land, work and family, which correspond to the first three chapters of the thesis. To speak about land, work and family is also to speak about peasantry, i.e. from the description of qualitative and behavioral characteristics of culture and social reproduction of peasants, and, through their daily lives, we seek to their understanding as moral order. We used the books and publications by Carlos Rodrigues Brandão to address food and, as there is nothing else more associated to everyday life than eating, such is the subject addressed in the fourth and final chapter. It is argued here that the research and the history of more than thirty years of field work conducted by Carlos Rodrigues Brandão are important sources for understanding and comprehension of groups and segments of the peasantry in Brazilian regions, especially in the second half of the twentieth century. Related to the practices, knowledge, daily life and culture, in general, of some rural communities in our country, it is essential to know the works of this author, albeit from the perspective of some specific issues, since the depth and descriptions of their approach enrich and assist those who want to understand the Brazilian countryside, mostly, the changes experienced by individuals and social groups.
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Cotidiano em mudança : o rural brasileiro a partir da obra de Carlos Rodrigues BrandãoMartinello, André Souza January 2010 (has links)
O estudo aborda as mudanças vividas no campesinato brasileiro a partir das obras e pesquisas realizadas por Carlos Rodrigues Brandão. Utilizando como informação e referência os estudos deste autor em comunidades, bairros, vilas e distritos rurais – particularmente nos Estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais –, a ênfase desta pesquisa está voltada ao cotidiano de populações rurais. Da reunião de diferentes observações, trabalhos de campo, depoimentos e relatos deste antropólogo, o foco do trabalho voltou-se aos temas terra, trabalho e família, que correspondem aos primeiros capítulos da dissertação. E falar de terra, de trabalho e de família é, também, falar de campesinidade. Assim, a partir da descrição de características qualitativas e comportamentais da cultura e da reprodução social de camponeses, observadas em seus cotidianos, busca-se seu entendimento enquanto ordem moral. Utilizaram-se, ainda, os livros e publicações de Carlos Rodrigues Brandão para abordar o alimento e, como não há nada mais cotidiano do que comer, é esse o tema tratado no último capítulo. Afirma-se aqui que as pesquisas e a trajetória de mais de trinta anos de trabalhos de campo realizados por Carlos Rodrigues Brandão são importantes fontes para o entendimento e compreensão de segmentos do campesinato em regiões brasileiras, principalmente da segunda metade do século XX. Referente às práticas, saberes, cotidianidade e cultura, de modo geral, de algumas populações rurais em nosso país, é fundamental conhecer as obras deste autor, ainda que a partir da perspectiva de alguns temas específicos, uma vez que a densidade de suas descrições e abordagem enriquece e auxilia àqueles que desejam compreender o rural brasileiro, principalmente, as mudanças vividas por indivíduos e grupos sociais. / This thesis discusses the changes experienced in Brazilian peasantry from the works and researches conducted by Carlos Rodrigues Brandão. Using as reference information the studies by this author in communities, neighborhoods, towns and rural districts – particularly in the states of Goiás, São Paulo and Minas Gerais –, the emphasis of this research is directed to rural populations’ everyday life. From the meeting of this anthropologist’s different observations, field work, interviews and reports, the focus of the work turned to the themes land, work and family, which correspond to the first three chapters of the thesis. To speak about land, work and family is also to speak about peasantry, i.e. from the description of qualitative and behavioral characteristics of culture and social reproduction of peasants, and, through their daily lives, we seek to their understanding as moral order. We used the books and publications by Carlos Rodrigues Brandão to address food and, as there is nothing else more associated to everyday life than eating, such is the subject addressed in the fourth and final chapter. It is argued here that the research and the history of more than thirty years of field work conducted by Carlos Rodrigues Brandão are important sources for understanding and comprehension of groups and segments of the peasantry in Brazilian regions, especially in the second half of the twentieth century. Related to the practices, knowledge, daily life and culture, in general, of some rural communities in our country, it is essential to know the works of this author, albeit from the perspective of some specific issues, since the depth and descriptions of their approach enrich and assist those who want to understand the Brazilian countryside, mostly, the changes experienced by individuals and social groups.
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Cotidiano em mudança : o rural brasileiro a partir da obra de Carlos Rodrigues BrandãoMartinello, André Souza January 2010 (has links)
O estudo aborda as mudanças vividas no campesinato brasileiro a partir das obras e pesquisas realizadas por Carlos Rodrigues Brandão. Utilizando como informação e referência os estudos deste autor em comunidades, bairros, vilas e distritos rurais – particularmente nos Estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais –, a ênfase desta pesquisa está voltada ao cotidiano de populações rurais. Da reunião de diferentes observações, trabalhos de campo, depoimentos e relatos deste antropólogo, o foco do trabalho voltou-se aos temas terra, trabalho e família, que correspondem aos primeiros capítulos da dissertação. E falar de terra, de trabalho e de família é, também, falar de campesinidade. Assim, a partir da descrição de características qualitativas e comportamentais da cultura e da reprodução social de camponeses, observadas em seus cotidianos, busca-se seu entendimento enquanto ordem moral. Utilizaram-se, ainda, os livros e publicações de Carlos Rodrigues Brandão para abordar o alimento e, como não há nada mais cotidiano do que comer, é esse o tema tratado no último capítulo. Afirma-se aqui que as pesquisas e a trajetória de mais de trinta anos de trabalhos de campo realizados por Carlos Rodrigues Brandão são importantes fontes para o entendimento e compreensão de segmentos do campesinato em regiões brasileiras, principalmente da segunda metade do século XX. Referente às práticas, saberes, cotidianidade e cultura, de modo geral, de algumas populações rurais em nosso país, é fundamental conhecer as obras deste autor, ainda que a partir da perspectiva de alguns temas específicos, uma vez que a densidade de suas descrições e abordagem enriquece e auxilia àqueles que desejam compreender o rural brasileiro, principalmente, as mudanças vividas por indivíduos e grupos sociais. / This thesis discusses the changes experienced in Brazilian peasantry from the works and researches conducted by Carlos Rodrigues Brandão. Using as reference information the studies by this author in communities, neighborhoods, towns and rural districts – particularly in the states of Goiás, São Paulo and Minas Gerais –, the emphasis of this research is directed to rural populations’ everyday life. From the meeting of this anthropologist’s different observations, field work, interviews and reports, the focus of the work turned to the themes land, work and family, which correspond to the first three chapters of the thesis. To speak about land, work and family is also to speak about peasantry, i.e. from the description of qualitative and behavioral characteristics of culture and social reproduction of peasants, and, through their daily lives, we seek to their understanding as moral order. We used the books and publications by Carlos Rodrigues Brandão to address food and, as there is nothing else more associated to everyday life than eating, such is the subject addressed in the fourth and final chapter. It is argued here that the research and the history of more than thirty years of field work conducted by Carlos Rodrigues Brandão are important sources for understanding and comprehension of groups and segments of the peasantry in Brazilian regions, especially in the second half of the twentieth century. Related to the practices, knowledge, daily life and culture, in general, of some rural communities in our country, it is essential to know the works of this author, albeit from the perspective of some specific issues, since the depth and descriptions of their approach enrich and assist those who want to understand the Brazilian countryside, mostly, the changes experienced by individuals and social groups.
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A Festa Inacabada A implantação do Centro de Lançamento de Alcântara e a constituiçao de sujeitos liminares / The Unfinished Party The implantation of the Center of Launching of Alcântara and the constitution of preliminary citizensRocha, Ana Tereza Ferreira 28 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-28 / The present dissetation is fruit of research carried through in the city of Alcântara, more necessarily in agrovila Peptal and deals with the obligatory transformation of a campesinato of use joint in parceling out, from the implantation of the Center of Launching of Alcântara. Such transformation generated a economic disaggregation of segments peasants who occupied ancestrally its old lands, sharing values paved in ethnic principles. Taking as reference the information gotten by means of practical interviews and comment of the social ones of the studied group, apprehended by means of etnography research, the work aims at to analyze, in this context, the events that had compulsively marked the life of the families transferred to agrovila Peptal as well as its constitution as preliminary citizens throughout more than two decades of existence of the Center of Launching of Alcântara. / A presente dissertação é fruto de pesquisa realizada no município de Alcântara, mais
precisamente na agrovila Peptal e trata da transformação compulsória de um campesinato
de uso comum em parcelar, a partir da implantação do Centro de Lançamento de Alcântara.
Tal transformação gerou uma desagregação econômica de segmentos camponeses que
ocupavam ancestralmente suas antigas terras, compartilhando valores calcados em
princípios étnicos. Tomando como referência as informações obtidas por meio de
entrevistas e observação das práticas sociais do grupo estudado, apreendidas por meio de
pesquisa etnográfica, o trabalho visa analisar, nesse contexto, os eventos que marcaram a
vida das famílias transferidas compulsoriamente para a agrovila Peptal bem como a sua
constituição como sujeitos liminares ao longo de mais de duas décadas de existência do
Centro de Lançamento de Alcântara.
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RELAÇOES DE TRABALHO E RESISTENCIA CAMPONESA NO DESENVOLVIMENTO DEPENDENTE NO MARANHAO: o assentamento Califórnia como uma expressão / WORK RELATIONS AND PEASANTRY RESISTANCE IN THE DEPENDENT DEVELOPMENT IN MARANHAO: the settlement California as an expressionAZAR, Zaira Sabry 02 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present research analyses the relations of peasants work and resistence marked by the dependant development in the Sate of Maranhão in the contemporary transformations, particularized in the reality of the settlement California, Acailandia, a settlement organized by the Movement of the Landless MST- in the process of the struggle for land in this Federal Unit. Considering that the work relations suffer historic determinations with a root in the inherent contradictions of the capitalist production manner, brought forth the necessary reproduction of non-capitalistic forms, such as the example of the Peasantry. In this manner, the families in the settlement experienced the political and ideological contradictions that characterize the Brazilian Agrarian Reform policy, as well as inserting themselves into the socio-economic dynamic of the Municipality as expression of the restructuring of work demanded by the present capital crisis given that the new forms of productive organization utilizes destructive mechanisms and strategies-represented by principally by the Mining Industry s activities and by the agribusiness which sustains itself through the intensification of precarious work. The role of the State assumed in the New International Labor Division has a strong link with the Agrarian Question that suffers important alterations with a reconfiguration of the social country folk as well as the work relations and resistance. The research shows that in spite of these reconfigurations the peasant families have created struggle strategies, mechanisms and resistance that go beyond the land struggle with political articulations, both internal and external, production organization along with technical and political formation with the object of being guaranteed their social reproduction. In this way they turn to the categories of development, the agrarian question, the countryside, the agribusiness, work relations and peasant resistance. / A presente pesquisa analisa as relações de trabalho e resistência camponesa demarcadas no desenvolvimento dependente no estado do Maranhão nas transformações contemporâneas, particularizadas na realidade do assentamento Califórnia, Açailândia, organizado este assentamento pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST, no processo de luta pela terra nesta unidade federativa. Considera que as relações de trabalho sofrem determinação histórica e têm como base as contradições inerentes ao modo de produção capitalista, como a necessária reprodução de formas não capitalistas de produção, a exemplo do campesinato. Neste sentido, as famílias do assentamento vivenciam as contradições políticas e ideológicas que caracterizam a política de reforma agrária brasileira, assim como se insere na dinâmica socioeconômica do município, expressão da reestruturação do trabalho exigida pela atual crise do capital, sendo que as novas formas de organização produtiva utilizam mecanismos e estratégias destrutivas, representadas, principalmente, por atividades minerosiderúrgicas e pelo agronegócio, que se sustentam com a intensificação da precarização do trabalho. O papel que o estado tem assumido na nova divisão internacional do trabalho tem forte incidência sobre a questão agrária, que sofre alterações importantes com a reconfiguração dos sujeitos sociais do campo, assim como das relações de trabalho e da resistência. A pesquisa mostra que apesar destas reconfigurações as famílias camponesas têm criado estratégias e mecanismos de luta e resistência que vão para além da luta pela terra, com articulações políticas internas e externas, organização da produção e formação técnica e política, com o objetivo de garantir sua reprodução social. Desta forma, recorre às categorias teóricas de desenvolvimento, questão agrária, campesinato, agronegócio, relações de trabalho e resistência camponesa.
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