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Impacto da prematuridade no comprimento dos telômeros em criançasZatti, Helen January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Objective : Assess the impact of prematurity on telomere length, a cell aging marker, in children born with very low birth weight. Methods : We conducted a controlled cross-sectional study evaluating 91 children between 7 and 12 years, been 46 former very low birth weight premature and 45 controls. The relative quantification of the size of telomeres (T/S) was performed by polymerase chain reaction (PCR) in peripheral blood leukocytes. Information on perinatal variables, socioeconomic status and stressful life events were obtained. The linear regression model was used for statistical analysis, both in univariate and multivariate analysis. Results : There was no significant difference in the leukocyte T/S ratio among premature infants and controls (p = 0. 841), even after adjustment for possible predictor variables. Univariate analysis showed no statistically significant association between T/S ratio and sex, age, parental age, smoking during pregnancy, education of the caregiver and the head of the family and stressful events that occurred last year. Among preterm infants, there was no relationship between the T/S ratio and birth weight below 1,000 g (β=0. 133, 95% CI= -0. 141 to 0. 406; p=0. 341)), gestational age below 30 weeks (β=0. 030, 95% CI= -0. 209 to 0. 270; p=0. 34) or bronchopulmonary dysplasia (β = 0. 213, 95% CI = -0. 166 to 0. 591; p=0. 15).Conclusions : The results indicate that there is no relationship between preterm birth or very low birth weight and the leukocyte telomere length at school age. However, the findings need to be replicated, preferably in longitudinal studies / Objetivo : Avaliar o impacto da prematuridade no comprimento dos telômeros, um marcador de envelhecimento celular, em crianças nascidas com muito baixo peso.Métodos : Realizou-se um estudo transversal controlado, avaliando 91 crianças entre 7 e 12 anos, sendo 46 ex-prematuros de muito baixo peso e 45 controles. A quantificação relativa do tamanho dos telômeros (T/S) foi realizada por reação de polimerase de cadeia (PCR) em leucócitos do sangue periférico. Foram obtidas informações sobre variáveis perinatais, condição socioeconômica e eventos de vida estressores. Na análise estatística, utilizou-se o modelo de regressão linear, tanto no modelo de análise univariada quanto multivariável. Resultados : Não houve diferença significativa na razão T/S dos leucócitos entre as crianças prematuras e controles (p=0,841), mesmo após ajuste para possíveis variáveis preditoras. A análise univariada não mostrou associação estatisticamente significativa entre a razão T/S e sexo, idade, idade parental, tabagismo na gestação, escolaridade do cuidador e do chefe da família e eventos estressores ocorridos no último ano. Entre os prematuros, não houve relação entre a razão T/S e peso de nascimento abaixo de 1. 000 g (β=0,133, IC95%= -0,141 a 0,406; p=0,341), idade gestacional abaixo de 30 semanas (β=0,030, IC95%= -0,209 a 0,270; p=0,34) ou displasia broncopulmonar (β=0,213, IC95%= -0,166 a 0,591; p=0,15).Conclusões : Os resultados indicam que não há relação entre nascimento prematuro ou muito baixo peso ao nascer e comprimento dos telômeros nos leucócitos na idade escolar. Entretanto, os achados precisam ser replicados, preferentemente em estudos longitudinais.
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Avaliação de protocolos de cintilografia renal com 99mTc-DMSA em crianças com suspeita clínica de pielonefrite agudaVilas, Eduardo Rosito de January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / OBJECTIVE: This paper compares the test results of DMSA renal scintigraphy performed 1, 3 and 6 hours after administration of the radiopharmaceutical in children with clinical suspicion of acute pyelonephritis.MATERIALS E METHODS: DMSA Images were performed 1, 3 and 6 h after tracer injection and evaluated by three nuclear medicine physicians, who rated the kidneys from normal and abnormal, in the three different moments. We used the Criteria for acute pyelonephritis published by The European Association of Nuclear Medicine and the Consensus of normality and its variants, proposed by 30 experts in nuclear nephrology and published in 1999. Moreover, was performed the relative renal function on each patient, for each protocol image, by counting the activity of 99m Tc-DMSA uptake in both kidneys.RESULTS: One hundred sixty nine kidneys from 88 patients were evaluated. There was agreement intra-observer and inter-observer for all comparisons. The prevalence of acute pyelonephritis was 22,7%. There were no statistically significant changes in function calculation on the three proposed protocols.CONCLUSION: There was no statistically significant difference in the images taken at 1, 3 and 6h in the scintigraphic evaluation of acute pyelonephritis in children up to ten years. Also do not change the functional indices in the three moments. / OBJETIVO: Esse trabalho compara os resultados dos exames de cintilografia renal com DMSA realizados 1, 3 e 6h após a administração do radiofármaco em crianças com suspeita clínica de pielonefrite aguda.MATERIAIS E MÉTODOS: As imagens de DMSA foram realizadas 1, 3 e 6h após a injeção do radiofármaco e avaliadas por três médicos nucleares, que classificaram os rins em normal ou anormal, nos três momentos diferentes, isoladamente. Foram usados os critérios para pielonefrite aguda publicados pela Associação Europeia de Medicina Nuclear e o Consenso de normalidade e suas possíveis variantes, proposto por 30 especialistas em nefrologia nuclear e publicado em 1999. Além disso, foi realizado o cálculo da captação renal relativa de cada paciente, para cada protocolo de imagem, através da contagem da atividade de captação do 99mTc-DMSA em cada rim.RESULTADOS: foram avaliados 169 rins de 88 pacientes. Houve concordâncias intra-observadores e inter-observadores para todas as comparações realizadas. A prevalência de pielonefrite aguda foi de 22,7%. Não houve alterações estatisticamente significativas nos cálculos das funções relativas nos três protocolos propostos.CONCLUSÃO: Não há diferença estatisticamente significativa nas imagens realizadas em 1, 3 e 6h na avaliação cintilográfica de pielonefrite aguda em crianças de zero a dez anos com quadro clínico de ITU. Também não variam os índices funcionais nos três momentos.
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Dinâmica das células T auxiliares foliculares nas infecções virais: foco em Vírus Sincicial RespiratórioGassen, Rodrigo Benedetti January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introduction: Viruses cause diseases in humans and can cause epidemics and pandemics leading to death of thousands of people. When a virus infects the body, the immune system is activated to control the infection. The primary response against viruses consist mainly of cytotoxic CD8+ T cells and antibodies produced by B cells, however, both B and CD8 + T cells require auxiliary CD4 + T cells to generate an effective response. The production of antibodies needs a specific type helper cells, CD4 + follicular T cells (TFH). Both responses can generate memory, so in a second infection by the same virus strain can respond more efficient way. In these next two articles we discuss the TFH cell function towards viral response. First we produced an article that reviews all studies that performed a connection between this cell population and different viruses, such as HIV, HBV, EBV, LCMV and influenza. We next present an original article trying to unravel the mechanism by which the Respiratory Syncytial Virus (RSV) inhibits adequate humoral immune responses. Antibodies generated in RSV infections often have low affinity and little neutralizing activity, resulting in the accumulation of inflammatory immune complexes in the lower airways of children under 2 years of age. RSV can lead to death by bronchiolitis and pneumonia in approximately 50% of cases and increases the chance of developing asthma later in life. The TFH cells play an important role in helping B cells for class switching and the production of high affinity immunoglobulin.Objective: To understand the immunological mechanisms related to TFH cells in viral responses and investigate the mechanisms underlying the effect of RSV in decreasing antibody efficiency.Methods and Results: In the first article we reviewed Medline / Pubmed for original articles published from 2008 to 2014, using the terms "TFH" and "Virus" together. In the second article was conducted original research with animal models, focused on determining the interaction of RSV with the TFH cells. In our model, RSV was able to increase the amount of TFH cells in vitro, promoting their proliferation (Ki67) and death (Annexin-V). In vivo, RSV did not induce an increase in germinal centers and decreased the amount of IgG antibodies. We observed that RSV was capable of PD-L1 induction in dendritic cells as well in B cells.Conclusion: TFH cells are crucial for anti-viral humoral responses. Different types of viruses interact through varied mechanisms with the immune system. Our results suggest that the RSV induces PD-L1 in dendritic cells and B cells, and may be able to cause death by apoptosis in TFH cells, reducing the size of germinal centers and decreasing the amount of antibodies / Introdução: Os vírus que causam doenças em humanos podem causar epidemias e pandemias levando à morte de milhares de pessoas. Quando um vírus infecta o organismo, o sistema imunológico é ativado para tentar controlar essa infecção. A principal resposta contra vírus em geral consiste em células T CD8+ citotóxicas e os anticorpos produzidos por células B. Contudo, tanto as células B como as T CD8+ necessitam de células auxiliares T CD4+ para uma resposta eficiente, sendo que a produção de anticorpos precisa de um tipo especifico de células auxiliares, as células T CD4+ foliculares (TFH). Ambas as respostas podem gerar memória, assim em uma segunda infecção pela mesma cepa viral podemos responder de maneira mais eficaz. Nesses dois artigos seguintes discutiremos a função de células TFH na resposta viral. Primeiramente temos um artigo que revisa todos os estudos que conseguiram fazer uma ligação entre essa população celular e vírus diversos, como HIV, HBV, EBV, LCMV e Influenza. Após temos um artigo original tentando desvendar o mecanismo pelo qual o Vírus Sincicial Respiratório (RSV) inibe uma resposta imunológica humoral adequada. Anticorpos gerados em infecções pelo RSV frequentemente possuem baixa afinidade e pouco poder de neutralização, gerando acúmulo de imunocomplexos inflamatórios nas vias aéreas inferiores em crianças até os 2 anos de idade. Isso pode levar à morte por bronqueolite e pneumonia em cerca de 50% dos casos, e aumenta a chance de desenvolvimento de asma na vida adulta. As células TFH tem um importante papel na ajuda às células B, para a produção de anticorpos de alta afinidade, e troca de classe de imunoglobulinas.Objetivo: Entender os mecanismos imunológicos relacionados às células TFH nas respostas virais e descobrir como o RSV diminui a eficiência dos anticorpos.Métodos e Resultados: No primeiro artigo foi realizada uma revisão nas bases de dados Medline/Pubmed por artigos originais publicados no período de 2008 a 2014, utilizando os termos “TFH” e “Virus” juntos. Já no segundo artigo foi realizada uma pesquisa original com modelo animal, focada em determinar a interação do RSV com as células TFH. O RSV foi capaz de aumentar a quantidade de células TFH in vitro, aumentando também sua proliferação (Ki67) e morte (Anexina-V), diminuindo o tamanho dos centros germinativos in vivo e diminuindo a quantidade de anticorpos IgG contra ovalbumina. In vitro, o RSV induziu PD-L1 em células B e em células dendríticas.Conclusão: As células TFH são de fundamental importância para a resposta humoral viral. Diferentes tipos de vírus têm formas peculiares de interagir com o sistema imune e assim com as células TFH, como podemos notar no artigo de revisão. Os resultados do artigo original sugerem que o RSV pode comprometer a função de células TFH ao induzir PD-L1 em células dendríticas e células B, impedindo o desenvolvimento do centro germinativo e diminuindo a quantidade de anticorpos.
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Validação do questionário Childhood Asthma Control Test (c-ACT) para o BrasilOliveira, Suelen Goecks January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introduction: Children’s own perceptions and accounts of their asthma diagnosis have proved to be reliable and relevant to disease control.Objective: The aim is to validate the Brazilian Portuguese version of the Childhood Asthma Control Test (c-ACT) in children aged between 4 and 11 years.Methods: The investigation was divided into two stages: The first stage comprised the translation and linguistic adaptation of the instrument, while the second consisted of testing the psychometric properties of validity and reliability.Results: A total of 105 participants were included, aged between 4 and 11 years. Validity: all correlations between the total score and items on the questionnaire were significant and obtained values of r = > 0. 3. There was no correlation between the total score of the questionnaire and lung function. The controlled asthma group showed significantly higher c-ACT scores than those of the uncontrolled asthma group (controlled 22±2. 9 VS uncontrolled 16. 3±5. 3 p <0. 001). Reliability: The Alfa de Cronbach coefficient for the total c-ACT score was 0. 677 (CI95% 0. 573-0763). In the assessment of sensitivity to change, the effect size was 0. 8 and the intraclass correlation coefficient was 0. 598. No floor or ceiling effects were observed in the sample studied.Completed: The Brazilian version of the Childhood Asthma Control Test proved to be valid and reliable. / Introdução: Atualmente a percepção e os relatos da própria criança sobre seu diagnóstico de asma tem se demonstrado confiável e relevante para o manejo da doença.Objetivo: Validar a versão Português para o Brasil do Childhood Asthma Control Test em jovens com idade entre 4 a 11 anos.Métodos: O estudo foi dividido em duas etapas: a primeira o processo de tradução, adaptação linguística do instrumento. A segunda etapa foi realizada a análise das propriedades psicométricas validade e a confiabilidade.Resultados: Foram incluídas 105 participantes, com idades entre 4 a 11 anos. Validade: todas as correlações entre o escore total e os itens do questionário foram significativas e com valores r = > 0,3. Não houve correlações entre o escore total do questionário e a função pulmonar. O grupo com asma controlada apresenta valores significativamente superiores no c-ACT ao compararmos com o grupo com asma não controlada (controlada 22±2,9 VS não controlada 16,3±5,3 p < 0,001). Confiabilidade: o coeficiente de Alfa de Cronbach do escore total do c-ACT foi de 0,677 (IC95% 0,573-0763). Na avaliação da sensibilidade às mudanças o tamanho do efeito foi 0,8 e o coeficiente de correlação intraclasse foi de 0,598. Não foram observados os efeitos teto e chão na amostra estudada.Conclusão: A versão em Português para o Brasil do questionário Childhood Asthma Control Test demonstrou-se uma versão válida e confiável.
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Influência da cirurgia mamária e alterações da mama sobre o sucesso da amamentação em bebês nascidos por cesariana eletivaKuchenbecker, Grete Marta January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / INTRODUCTION : Breast changes can have a significant impact on breastfeeding success. In Brazil the prevalence of breast surgery is higher among the population of private health system users. Another risk factor that can interfere in successful breastfeeding in these patients is the high rate of cesarean birth, which in turn may be associated with nipple trauma.OBJECTIVES : The aim of this study was to evaluate the influence of breast surgery and other breast changes on breastfeeding success in patients undergoing elective cesarean section at a private hospital.METHODS : We included in the study newborns undergoing elective cesarean section equal to or greater than 37 weeks' gestation. Data were obtained from hospital records, interviews with the mothers during their stay in the maternity ward and via telephone at the end of the second week and three months after delivery. The variables were gestational age, presence of partners, number of pregnancies, type of nipple, previous breastfeeding, pain during breastfeeding, complementary prescription, silicone breast implants, breast reduction surgery, and bleeding nipples fissures. A logistic regression model was adjusted considering exclusive breastfeeding response at three months as a variable and as dependent variables those significant at the 30% level in previous analysis.RESULTS : The study sample consisted of 1117 newborns and their mothers whose deliveries occurred consecutively and met the inclusion criteria. Of the 1117 mothers, 741 (66. 34%) had exclusive breastfeeding at three months of life. All the variables studied represented significant risk factors for the lack of exclusive breastfeeding at three months, except pain during breastfeeding and presence of cracks. In multivariate analysis, the variables that remained significant after adjusting for confounding factors were use of food supplements in the first 24 hours of life (odds ratio [OR] 2. 11, confidence interval [CI] 1. 62 95% 2. 75); flat nipple (OR 2. 40, 95% CI 1. 58 to 3. 65); silicone breast implant (OR 1. 88, 95% CI 1. 24 to 2. 85); and breast reduction surgery (OR 5. 65, 95% CI 2. 92 to 10. 85).CONCLUSIONS : In this population of patients undergoing elective cesarean section in a private health service, breast surgeries, especially breast reduction, were important risk factors for the absence of exclusive breastfeeding at three months postpartum. Another important risk factor for early weaning was the type of flat nipples. / INTRODUÇÃO : Alterações da mama podem ter impacto significativo sobre o sucesso da amamentação. No Brasil, na população usuária do sistema privado de saúde, a prevalência de cirurgias mamárias é alta. Outro fator de risco que pode interferir no sucesso da amamentação nessas pacientes é a alta taxa de parto cesáreo, que por sua vez pode estar associado a traumas mamilares.OBJETIVOS : O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da cirurgia mamária e de outras alterações da mama no sucesso da amamentação em pacientes submetidas à cesariana eletiva em um hospital privado.MÉTODOS : Foram incluídos no estudo recém-nascidos por cesariana eletiva, com idade gestacional igual ou maior que 37 semanas. Os dados foram obtidos do prontuário hospitalar, de entrevistas com as mães durante a estadia na maternidade e por contatos telefônicos no final da segunda semana e três meses após o parto. As variáveis em estudo foram idade gestacional, presença de companheiro, número de gestações, tipo de mamilo, amamentação prévia, dor durante a amamentação, prescrição de complemento, implante de silicone de mama, cirurgia de redução mamária, fissura mamária e sangramento mamário. Um modelo de regressão logística foi ajustado tendo como variável de resposta amamentação exclusiva aos três meses e como variáveis dependentes as significativas ao nível de 30% nas análises anteriores.RESULTADOS : A amostra do estudo foi composta por 1117 recém-nascidos e suas mães, cujos partos ocorreram de forma consecutiva e que atendiam aos critérios de inclusão. Das 1117 mães, 741 (66,34%) mantiveram amamentação exclusiva aos três meses de vida. Todas as variáveis estudadas representaram fatores de risco significativos para ausência de aleitamento materno exclusivo aos três meses, exceto dor durante a amamentação e presença de fissuras. Na análise multivariada, as variáveis que se mantiveram significativas após o ajuste para fatores de confusão foram uso de complemento alimentar nas primeiras 24 horas de vida (odds ratio [OR] 2,11, intervalo de confiança [IC] 95% 1,62-2,75); mamilo plano (OR 2,40, IC95% 1,58-3,65); implante de silicone mamário (OR 1,88, IC95% 1,24-2,85); e cirurgia de redução de mama (OR 5,65, IC95% 2,92-10,85).CONCLUSÕES : Nessa população de pacientes usuárias do sistema privado de saúde, submetidas a parto cesáreo, as cirurgias mamárias, especialmente a redução de mama, foram importantes fatores de risco para ausência de amamentação exclusiva aos três meses pós-parto. Outro importante fator de risco para desmame precoce foi o mamilo do tipo plano.
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Relação entre o estilo de vida e o comprimento dos telômerosMundstock, Eduardo January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Background: Different life conditions have a negative effect on telomere length (TL), which is modulated by oxidative stress (OS), inflammation and lifestyle variables. Sitting time (ST) increases the risk of many physical and mental conditions in childhood.Objective: To assess the effects of sitting time in the length of telomeres.Methodology: a random sample of 77 health schoolchildren from Porto Alegre, answered a questionnaire to address physical activity (PA), were submitted to anthropometric measurements and blood sampling for analysis of relative telomere length. Generalized linear models (Tweedie model with Identity link function) were used to analyze their relationships between the telomere length (TL) (main outcome) and predictor variables (age, BMI, sex, PA, sitting time).Results: Girls predominated, the group’s mean age was 11. 3 ± 1. 3 years, the median of BMI Z-score 0. 68 (IR -0. 11 to 1. 72), time of PA 145. 0 (IR 50. 0 to 311. 2) min/week, sitting time was 31. 5 (IR 21. 0 to 44. 75) hours/week and the median of TL 0. 97 (IR 0. 63 to 1. 75). The results of univariate analysis, variables gender, PA, BMI-Z score, had no statistically significant association with TL. Age (β-0. 189; 95%CI -0. 338 to -0. 040; p = 0,013) and ST (β -0,008; 95%CI -0. 014 to -0. 002; p = 0,009) were inversely associated with TL. In multivariate analysis, only ST remained statistically significant.Conclusion: Our results demonstrate a negative correlation between sitting time and telomere length in healthy scholar children. Showing that telomere length may serve as a marker related to sedentary behavior in school children. / Introdução: Diferentes condições de vida estão fortemente associadas ao estresse oxidativo (EO), aos processos inflamatórios e apresentam efeitos negativos no comprimento dos telômeros. Dentre esses, o tempo sentado, tem sido considerado um importante fator de risco para o surgimento das doenças crônicas não transmissíveis e mentais em crianças.Objetivo: avaliar o efeito do tempo sentado no comprimento dos telômeros.Métodos: uma amostra de 89 escolares de Porto Alegre foi selecionada para a avaliação do nível de atividade física, do tempo sentado, para a mensuração dos dados antropométricos e do comprimento dos telômeros mediante a coleta de sangue. Modelos lineares generalizados (Tweedie model with Identity link function) foram utilizados para analisar as relações entre o comprimento dos telômeros e as variáveis preditoras idade, IMC, sexo, nível de atividade física e tempo sentado.Resultados: Foram incluídos no estudo 77 escolares com a média de idade de 11 anos, sendo a maioria do sexo feminino (55%). As medianas da variável de desfechos e das variáveis preditoras foram: comprimento dos telômeros: 0,97 (IQ 0,63 a 1,75); IMC (escore Z): 0,68 (IQ -0. 11 a 1,72); tempo de atividade física 145,0 (IQ 50,0 a 311,2) min/semana e do tempo sentado 31. 5 (IQ 21,0 a 44,7) horas/semana. Na análise univariável somente a idade (β -0,189 IC 95%-0. 338 a -0. 040; p = 0,013) e o tempo sentado (β -0,008 IC 95% -0,014 a -0,002; p = 0,009) estiveram associados com a variância no comprimento dos telômeros. Na análise multivariável somente o tempo sentado manteve associação inversa estatisticamente significativa com o comprimento dos telômeros.Conclusão: o tempo sentado está inversamente relacionado com o comprimento dos telômeros. Demonstrando que o comprimento dos telômeros pode servir de marcador relacionado ao comportamento sedentário em crianças em idade escolar.
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Ensaio clínico randomizado, controlado, comparando os resultados da bromoprida, metoclopramida e ondansetron aplicados intramuscular em dose única para o tratamento de vômitos em um pronto socorro pediátricoPortela, Janete de Lourdes January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Objective: To compare the effectiveness of single-dose intramuscular bromopride, metoclopramide, and ondansetron for the treatment of vomiting in a pediatric emergency department setting. Methods: Randomized controlled trial of children who presented with vomiting due to gastroenteritis at the pediatric emergency department of Hospital Universitário de Santa Maria from August 2013 to June 2014. Children aged 1 to 12 years were randomized to receive a single intramuscular dose of bromopride or metoclopramide (up to 10 mg) or ondansetron (up to 8 mg) 0. 15 mg/kg. After administration of the antiemetic drug, children remained under observation for at least 1 hour. Children who were discharged after the observation period were subsequently monitored by their parents or caregivers at home for 24 hours and contacted via telephone for assessment of the results of antiemetic therapy. The following parameters were compared across treatment groups: time to cessation of vomiting within 1, 6, and 24 hours; acceptance of oral rehydration therapy; intravenous fluid replacement; return to hospital; and adverse effects attributable to the antiemetic. All parents or caregivers were given information on the antiemetic treatment that would be provided and signed an informed consent form authorizing the child's participation in the study. Results: Of 180 children randomized, 175 completed the trial. Within 1 hour of antiemetic administration, cessation of vomiting had been achieved in 96. 6% of children given bromopride, 94. 8% of those given metoclopramide, and 100% of those given ondansetron (p=0. 312). Six hours after administration, bromopride was found to cease vomiting in 216±114 minutes, metoclopramide in 150±168 minutes, and ondansetron in 72±54 minutes (p=0. 011). Cessation of vomiting at 24 hours was achieved in 67. 8% of children given bromopride, 67. 2% of those given metoclopramide, and 96. 6% of those given ondansetron (p=0. 002). Children in the ondansetron group accepted more fluid replenishment orally (200 ml) than those given bromopride or metoclopramide (150 ml and 100 ml respectively) (p=0. 034). Eleven children ultimately required intravenous fluids: five in the bromopride group and six in the metoclopramide group. Within 1 hour of antiemetic administration, only 24. 1% of children in the ondansetron group reported adverse effects (somnolence, diarrhea, fatigue, restlessness, feeling hot), whereas 42. 4% and 44. 8% of children in the bromopride and metoclopramide groups respectively reported somnolence (p=0. 034). At 24 hours, there were no significant differences in adverse effects across the three groups (p=0. 357).Conclusion: In a pediatric emergency department setting, ondansetron is superior to bromopride and metoclopramide for treatment of vomiting. Ondansetron was associated with cessation or reduction of vomiting both within 1 hour of administration and at 6 and 24 hours. Bromopride and metoclopramide were both effective, but were associated with somnolence, an adverse effect that can prolong observation time in the emergency department and thus increase hospital costs. / Objetivo: Avaliar os resultados dos antieméticos aplicados via intramuscular, bromoprida, metoclopramida e ondansetron em dose única para o tratamento de vômitos em um pronto socorro pediátrico.Métodos: Ensaio clínico randomizado e controlado, envolvendo crianças que consultaram por vômitos, devido à gastroenterite, no serviço de Emergência Pediátrica no Hospital Universitário de Santa Maria, no período de agosto de 2013 a junho de 2014. Foram randomizadas crianças com idades entre 1 a 12 anos, para receber dose única de bromoprida via intramuscular ou metoclopramida via intramuscular (máximo 10mg); ou ondansetron (máximo 8mg) na dose de 0,15mg/kg via intramuscular. A criança após receber o antiemético permanecia em observação por no mímimo 1 hora. Após a reavaliacão clínica as crianças que recebiam alta eram monitorizadas pelo familiar no domicílio durante 24 horas, e contactados por via telefônica para avaliar o resultado do tratamento antiemético recebido. Os grupos foram comparados em relação a tempo para cessar os vômitos dentro de 1, 6 e 24 horas; aceitação de líquidos orais; reidratação endovenosa; retorno ao hospital e efeitos colaterais relacionados aos antieméticos. Os familiares após devidamente informados sobre o tratamento antiemético que a criança seria submetida, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, permitindo a participação do filho no estudo. Resultados: Das 180 crianças randomizadas, 175 completaram o estudo. Na primeira hora após medicar, a bromoprida teve 96,6% de eficácia na cessação dos vômitos, a metoclopramida, 94,8% e o ondansetron 100%, (p= 0,312). Em 6 horas, à bromoprida cessou o vômito em 216±114 minutos, à metoclopramida em 150±168 minutos e o ondansetron 72±54 minutos, (p=0,011). Em 24 horas, a cessação dos vômitos ocorreu em 67,8% com bromoprida, 67,2% com metoclopramida e 96,6% com ondansetron (p=0,002). O grupo ondansetron aceitou melhor os líquidos orais, 200 ml, comparado à bromoprida, 150 ml e à metoclopramida, 100 ml (p=0,034). Onze crianças necessitaram de hidratação endovenosa: 5 no grupo bromoprida e 6 no metoclopramida. Sessenta minutos após medicar, apenas 24,1% do grupo ondansetron apresentaram efeitos colaterais (sonolência, diarreia, cansaço, inquietação, sensação de calor),enquanto que os grupos bromoprida e metoclopramida apresentaram associação com sonolência, 42,4% e 44,8%, respectivamente, p=0,034. Os efeitos colaterais em 24hs não apresentaram diferença estatística significativa entre os três grupos, p=0,357.Conclusão: Existem benefícios nos resultados para tratamento de vômito em pronto socorro pediátrico com o uso do ondansetron em relação à bromoprida e à metoclopramida. O ondansetron mostrou-se associado na cessação ou redução dos vômitos após medicar tanto na primeira hora, quanto nas próximas 6 e 24 horas. A bromoprida e a metoclopramida foram consideradas eficazes, mas apresentava associação com sonolência, efeito colateral que pode determinar um maior tempo de observação em sala de emergência e aumentar os custos hospitalares.
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Análise da expressão de fatores de transcrição característicos de TH1, TH2, TH17 e TREG em células TCD4+ de crianças asmáticasAraújo, Patrícia Dias de January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introduction: Asthma is a disease that affects most children, characterized by inflammation and airway hyperresponsiveness. Asthma has two main phenotypes depending on the presence of atopy. In addition to Th2 cells, Th17 cells, Th1 and Treg cells are involved in disease pathology by secreting cytokines. CD4 T cells have plasticity, which are influenced by environmental and genetic factors. Aim: To assess the phenotypic profile of CD4 T cells in asthmatic children of school age, with or without the presence of atopy and healthy controls and correlate the data with disease severity. In addition, analyze cells expressing more than one transcription factor in the blood of atopic asthmatic children to D. pteronyssinus stimulating mononuclear cells with DerP1 protein. Methods: This was a cross-sectional case-control study, where 8-14 years-old asthmatic and healthy children were recruited of public schools in Porto Alegre/RS. Mononuclear cells were isolated by Histopaque peripheral blood of children and cultured with anti-CD3/CD28 or DerP1 protein. After 24 hours the cells were stained with antibodies specific for transcription factors for analysis of Th2, Th17, Th1 and Treg cells by flow cytometry. Moreover, it was analyzed in plasma allergen-specific IgE specific. Results: The results showed that children with asthma have a higher frequency of CD4+ GATA-3+ compared to controls. Frequency of CD4+GATA-3+RORγt+ cells correlated with disease severity, except with severe therapy resistant asthma (STRA). Atopic patients showed a higher proportion of co-expressing more than one transcription factor cells compared to non-atopic individuals. Stimulation with DerP1 protein enhances the frequency of CD4 + Foxp3 +RORγt+ compared with the control and stimulation with anti-CD3/ CD28.Conclusion: In general, the results presented in this thesis allowed us to conclude that the allergens play an important role in the development of cells expressing more than one transcription factor in atopic patients. In addition, our study was the first to demonstrate that STRA children have a distinct expression profile of regulatory transcription factors of CD4 T cells Th1, Th2, Th17 and Treg compared to other severity levels of the disease. / Introdução: A asma é uma doença prevalente em crianças, tendo como principal característica a inflamação e hiperresponsividade das vias aéreas. Além das células Th2, as células Th17, Th1 e Treg são envolvidas na patologia da doença pela função que elas e as citocinas por elas secretadas exercem. A asma apresenta dois fenótipos principais, os quais dependem da presença de atopia. As células TCD4 apresentam plasticidade, que são influenciadas por fatores ambientais e genéticos. Objetivos: Avaliar o perfil fenotípico de células TCD4 de crianças em idade escolar asmáticas, com ou sem a presença de atopia e de controles saudáveis. Correlacionar os dados obtidos com a severidade da doença. Além disso, avaliar as células que co-expressam mais de um fator de transcrição no sangue de crianças asmáticas atópicas para D. pteronyssinus estimulando as células com a proteína Derp1.Materiais e métodos: Este foi um estudo transversal caso-controle, onde crianças de 8 a 14 anos foram recrutadas de escolas públicas de Porto Alegre/RS, asmáticas e controles. As células mononucleares foram isoladas por Histopaque do sangue periférico destas crianças e colocadas em cultura com anti-CD3/CD28 ou com proteína Derp1. Após 24hs as células foram marcadas com anticorpos específicos para os fatores de transcrição para análise do perfil Th2, Th17, Th1 e Treg por citometria de fluxo. Além disto, foi analisado no plasma a IgE específica para um painel de alergenos. Resultados: Os resultados obtidos mostraram que as comparado com os controles. As células duplo-positivas CD4+GATA-3+RORγt+ correlacionaram com o grau de severidade da doença, exceto com asma severa de difícil controle (ADC). Pacientes atópicos apresentaram uma proporção maior de células co-expressando mais de um fator de transcrição comparados com indivíduos não-atópicos. Estimulação de células provenientes de pacientes atópicos com a proteína Derp1 aumenta a frequência de células CD4+Foxp3+RORγt+ quando comparados com o controle e estimulação com anticorpos anti-CD3 e anti-CD28.Conclusão: De uma maneira geral, os resultados apresentados nesta tese nos permitem concluir que os alérgenos desempenham um papel importante no desenvolvimento das células que expressam mais de um fator de transcrição em pacientes atópicos. Além disso, nosso estudo foi o primeiro a demonstrar que crianças com ADC apresentam um perfil distinto de expressão de fatores de transcrição reguladores de células TCD4 do tipo Th1, Th2, Th17 e Treg quando comparado com crianças com doença menos severa.
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Avaliação do perfil de células iNKT em crianças com asma severaAntunes, Liana January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Background: Invariant natural killer T (iNKT) cells play complex functions in the immune system, releasing both Th1 and Th2 cytokines. The role of iNKT cells in human asthma is still controversy and never described in severe therapy asthmatic children (STRA).Objective: To analyse iNKT frequency in peripheral blood of children with severe therapy-resistant asthma (STRA), comparing with children with milder asthma and healthy controls. Methods: This is a case-control study where blood was collected from asthmatic children (n=136) (milder and STRA) and healthy controls (n=40). Peripheral blood mononuclear cells (PBMC) were isolated, stained with anti-CD3 and anti-iNKT (Vα24Jα18), and analysed through flow cytometry. Atopic status was defined by measuring specific IgE in serum. Airway inflammation was assessed through induced sputum. Results: Children with asthma (n = 136) presented an increased frequency of CD3+iNKT+ cells (mean 2. 31% SD 4. 41), compared to healthy controls (n = 40) (mean 0. 48% SD 0. 79) (p = 0. 02). Mild-asthmatic children (n = 99) showed an increased frequency of iNKT cells (2. 65% SD 4. 91; p = 0. 002) compared to STRA (n = 11) (2. 05% SD 1. 62). STRA children have shown an increase frequency of iNKT cells (2. 05% SD 1. 62) than controls (0. 48% SD 0. 79; p = 0. 002). The number of iNKT cells was not different between atopic (n = 127) and non-atopic (n = 45) children. In addition, iNKT cells were not associated with any inflammatory pattern of induced sputum studied classified as eosinophilic (n = 18), neutrophilic (n = 23), mixed (n = 31) (eosinophilic and neutrophilic) and paucigranulocytic (n = 5). However, iNKT cell numbers were not associated with any airway inflammatory pattern (p=0. 09)Conclusion and Clinical Relevance: Our data suggested a role to iNKT in paediatric asthma since it increased in asthmatic children; however these cells are not associated with atopic status or with the more severe spectrum of the disease. / Introdução: Células invariante de células NK (iNKT) desempenham funções complexas no sistema imune, liberando citocinas do tipo Th1 e Th2. O papel das células invariante de células NK (iNKT) na asma em humanos ainda é controverso e nunca foi descrito em crianças com asma grave resistente à terapia (AGRT).Objetivo: Analisar a frequência de células iNKT no sangue periférico de crianças com asma grave resistente à terapia (AGRT), comparando com crianças com asma leve e controles saudáveis.Métodos: Este é um estudo de caso-controle onde foi coletado sangue de crianças asmáticas com asma leve e AGRT (n=136) com idade entre 11. 01±1. 69 e controles saudáveis (n=40) com idade entre 11. 21±1. 16 anos. A fração mononuclear do sangue periférico (PBMC) foi isolada, marcada com anti-CD3+ e anti-iNKT (Vα24Jα18) e analisada no citômetro de fluxo. A atopia foi definida através da medição dos níveis plasmáticos de IgE. A inflamação das vias aéreas foi avaliada através da expectoração induzida. Resultados: As crianças com asma (n = 136) apresentaram um aumento da frequência de células iNKT+CD3+ (média: 2. 31%±4. 41), quando comparadas com os controles saudáveis (n=40) (média: 0. 48%±0. 79 p=0. 02). Crianças com asma leve (n = 99) apresentaram um aumento da frequência de células iNKT (2. 65%±4. 91; p = 0. 002) quando comparadas com as crianças com AGRT (n = 11) (2. 05%±1. 62). Crianças com AGRT mostraram uma aumento da frequência das células iNKT (2. 05%±1. 62) quando comparadas com os controles saudáveis (0. 48%±0. 79; p = 0. 002). O número de células iNKT não foi diferente entre atópicos (n = 127) e não-atópicos (n = 45), com média de 2. 25% ± 4. 55 e 1. 01% ± 1. 46 respectivamente. Além disso, as células iNKT não foram associadas com nenhum padrão inflamatório (eosinofílico n = 18; neutrofílico n = 23; misto n = 31; paucicelular n = 5) estudado no escarro induzido (p=0. 09).Conclusão e Relevância Clíncia: Nossos dados sugerem que as células iNKT desempenham um papel na asma pediátrica, uma vez que estava aumentada nas crianças asmáticas; entretanto, essas células não estão associadas com a atopia ou com o espectro mais severo da doença.
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Ferritina liquórica no diagnóstico etiológico de meningites em pediatriaBarcelos, Andrea Lucia Machado January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Objective: To compare the ferritin levels in the cerebrospinal fluid (CSF) of children with clinical suspicion bacterial meningitis, viral and non-meningitis cases. Methods: A cohort, historical and contemporary study was conducted in two tertiaries hospitals in the southern Brazil. All children included were between 28 days and 12 years old with suspected acute meningitis. Ferritin levels in the CSF were measured in the period between 2005 and 2015 and they were compared among patients with bacterial meningitis, viral meningitis and non-meningitis. Results: Eighty one patients were included. The median age was 24 (IQR8. 0-69. 0) months. It was identified 32 patients with viral meningitis (39%), 23 with bacterial (28%) and 26 as non-meningitis (32%). Demographic and clinical characteristics at admission were similar between groups. The median CSF ferritin was 52. 8 (IQR30. 7-103. 0) for the bacterial meningitis group, 4. 1 (IQR3. 0-6. 7) for the viral group and 4. 0 (IQR2. 0-2. 3) for the non-meningitis group (p<0. 001). When compared in pairs, bacterial meningitis was distinguished from viral meningitis (p <0. 001) and non-meningitis (p <0. 001). However, ferritin levels failed to distinguish viral meningitis from non-meningitis. The CSF ferritin, with a cut-off value of 16 ng/ml, had 100% sensitivity and 98. 3% specificity for bacterial meningitis. Conclusion: CSF ferritin was shown to be an excellent marker for identifying and discriminating bacterial meningitis in children with clinical symptoms of this disease. / Objetivo: Comparar os níveis de ferritina no líquido cefalorraquidiano (LCR) de crianças com suspeita clínica de meningite bacteriana, viral e não meningite. Metodologia: Estudo de coorte, histórico e contemporâneo realizado em dois hospitais terciários do Sul do Brasil. Foram incluídas todas as crianças entre 28 dias e 12 anos de vida, que se apresentaram com suspeita clínica de meningite aguda, em que foram dosados os níveis de ferritina no LCR no período entre 2005 e 2015. Foram comparados os níveis de ferritina no LCR dos pacientes com meningite viral, meningite bacteriana e não meningite. Resultados: Foram incluídos 81 pacientes. A mediana da idade foi 24 (IQR8,0-69,0) meses. Identificou-se 32 pacientes com meningite viral (39%), 23 com bacteriana (28%) e 26 com não meningite (32%). As características demográficas e clínicas na internação foram semelhantes entre os grupos. A mediana da ferritina no LCR foi 52,8 (IQR30,7-103,0) para o grupo da meningite bacteriana, 4,1 (IQR3,0-6,7) para o grupo viral e 4,0 (IQR2,0-2,3) para o grupo não meningite (p<0,001). Quando comparados os pares, distinguiu-se meningite bacteriana da meningite viral (p<0,001) e da não meningite (p<0,001). Entretanto, não conseguiu distinguir meningite viral da não meningite. A ferritina no LCR, com um ponto de corte de 16ng/ml, mostrou uma sensibilidade de 100% e uma especificidade de 98,3% para o diagnóstico de meningite bacteriana. Conclusão: A ferritina no LCR mostrou-se um marcador excelente para identificar e discriminar meningite bacteriana em crianças com sintomas clínicos desta doença.
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