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Finanças Comportamentais: um Estudo Sobre o Perfil do Investidor, o Senso de Autocontrole e o Grau de Confiança nas Decisões de Investimentos no Mercado de AçõesDINIZ, F. B. 29 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-29 / Nas mais diversas áreas de negócios, é comum que um gestor busque conhecer o perfil de seus clientes para oferecer produtos e serviços mais adequados às necessidades desses clientes. Os gestores que atuam no mercado financeiro utilizam um instrumento para identificar o perfil do investidor e ao mesmo tempo adequar a oferta de produtos e serviços financeiros em conformidade com a capacidade e a propensão de assumir riscos desse investidor, sobretudo daquele inserido no contexto do mercado de ações. Esse instrumento, apesar de não ser padrão, segue recomendações de órgãos reguladores e de associações de entidades do mercado de capitais (no Brasil, a Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Esses instrumentos utilizam, para a avaliação do perfil de risco, fatores como situação financeira do investidor, objetivo do investimento, horizonte de tempo para obtenção de resultados, tolerância ao risco e experiência em investimentos de risco. Não consideram fatores comportamentais que segundo a teoria, podem afetar a propensão a assumir riscos. Dentre esses fatores estão o senso de autocontrole, que ocasiona uma percepção distorcida de controle sobre os resultados esperados, e o grau de autoconfiança que no extremo pode levar ao excesso de confiança ou excesso de otimismo quanto a resultados esperados. Sendo assim, por meio de uma pesquisa realizada com 59 clientes de uma corretora de ações, o presente estudo se propôs a avaliar se o perfil de risco do investidor calculado segundo recomendações de órgãos reguladores do mercado financeiro, afeta o senso de autocontrole e o grau de confiança dos investidores em suas decisões de investimentos no mercado de ações. E avaliar se é possível segmentar os investidores de acordo com características pessoais e fatores que compõem o seu perfil de risco de forma a mais bem caracterizá-los quanto a riscos assumidos e retornos obtidos em seus investimentos em mercados de risco. Buscou identificar quais fatores que compõem a avaliação do perfil de risco são mais relevantes para discriminar os investidores segundo suas características pessoais e sua propensão a assumir riscos. A partir de uma análise de conglomerados (cluster analysis) o estudo identificou três grupos distintos de investidores com diferentes níveis de conhecimento e experiência de investimentos no mercado de ações e relacionou esses grupos a riscos assumidos e retornos alcançados em seus investimentos.
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O perfil de risco do investidor e a tomada de decisão: uma abordagem comportamental / Investor risk profile and decision making: a behavioral approachDonadio, Rosimara 09 August 2018 (has links)
O objetivo do presente trabalho é estabelecer a relação entre o nível de tolerância ao risco financeiro de investidores (e investidores potenciais), suas características demográficas, seus traços de personalidade, vieses comportamentais e nível de educação financeira. A literatura consultada subsidiou os conceitos dos traços de personalidade bem como os conceitos de finanças comportamentais, educação financeira e tolerância ao risco. A metodologia utilizada foi descritiva, com método quantitativo, tendo sido utilizadas as técnicas estatísticas de análise fatorial exploratória e regressão múltipla hierárquica para tratamento dos dados. Foi aplicada uma survey em amostra não probabilística, selecionada por conveniência, constituída por indivíduos maiores de 18 anos, oriundos de vários estados brasileiros. Os resultados mostraram que, na amostra estudada, os homens são mais tolerantes ao risco do que as mulheres, a faixa etária tem uma relação inversa com a variável independente, indicando que os mais jovens seriam mais propensos ao risco. Além disso, os achados indicam que os traços de personalidade não foram importantes para explicar a tolerância ao risco uma vez que, no modelo final da análise de regressão hierárquica, nenhuma das variáveis que compõem os traços de personalidade foram significantes. Quanto aos vieses comportamentais abordados neste trabalho, o viés do autocontrole, foi considerado significante para explicar a tolerância ao risco, indicando que as pessoas com mais autocontrole têm maior tolerância ao risco. A educação financeira também foi uma variável significante para explicar a tolerância ao risco, sendo positivamente relacionada com a mesma. Dessa forma, os resultados aqui obtidos indicaram que a tolerância ao risco é influenciada por características comportamentais e cognitivas. / The aim of the present study is to establish the relationship between the level of financial risk tolerance of investors (and potential investors), demographic characteristics, personality traits, behavioral biases and level of financial education. The literature consulted supported the concepts of personality traits as well as the concepts of behavioral finance, financial education and risk tolerance. The methodology adopted was descriptive and quantitative. The statistical techniques used was the factorial analysis and hierarchical multiple regression. The sample was non probabilistic, selected by convenience and consisted of individuals over 18 years of age, from several Brazilian states. The results showed that, in the sample studied, men are more risk tolerant than women, the age has an inverse relationship with the independent variable, indicating that the younger ones would be more risk-prone. Furthermore, the findings indicate that personality traits were not important in explaining risk tolerance since, in the final model of hierarchical regression analysis, none of the traits were significant. Regarding the behavioral biases addressed in this study, the self-control bias was considered significant in explaining risk tolerance, indicating that people with more self-control have greater risk tolerance. Financial education was also a significant variable to explain risk tolerance and was positively related to it. Thus, the results achieved indicate that risk tolerance is influenced by behavioral and cognitive characteristics.
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[en] SUITABILITY: DEVELOPMENT AND VALIDATION OF A STANDARD QUESTIONNAIRE / [pt] ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE QUESTIONÁRIO PADRÃOLUIZA NOLASCO VIEIRA DE CASTRO 03 February 2017 (has links)
[pt] A análise do perfil do investidor (API) ou Suitability é uma política de autorregulamentação implementada pela ANBIMA que tem como objetivo adequar à alocação de recursos de forma que estejam compatíveis ao perfil dos investidores. O objetivo principal desta pesquisa é desenvolver um questionário capaz de classificar os investidores das instituições financeiras considerando diversas características pessoais, principalmente a tolerância ao risco, tornando possível alinhar os interesses dos gerentes comerciais e de seus clientes. O
instrumento foi elaborado seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas e adicionando uma escala elaborada por Grable e Joo (2010) com questões fundamentais capazes de medir a tolerância ao risco financeiro. A falta de um modelo padrão faz com que os profissionais financeiros desenvolvam e usem métodos simplificados geralmente limitados à simples conversações com os clientes sobre o nível de bem estar diante de diferentes cenários (GRABLE e LYTTON, 2001). Sendo assim, a contribuição deste trabalho foi à análise de possíveis falhas no processo atual e a busca por evidências de que a política de API poderia obter resultados mais significativos uma vez instituído um questionário padrão. / [en] The present study has the objective of development and validation of a standard questionnaire applied to the Brazilian financial market which has the main objective to identify and classify clients. This instrument is part of the Now Your Client Policy that was implemented by Brazilian Financial and Capital Markets Association (ANBIMA), and could help institutions to advisory better their clients. The present article has the objective to develop and to verify the validity of a research instrument for the classification of investors according to
their personal preferences and risk tolerance. In addition performing a suitability test allows the financial institutions to assess the investment objectives of the client, the client s financial ability to bear any related investment risks consistent with his investment objectives. The instrument was elaborated following the ANBIMA s regulations in addition to Financial Risk-Tolerance Scale developed by Grable and Joo in 2001. The lack of a standard model leads financial professionals to develop and use simplified methods, usually limited to simple conversations with clients about their level of well being in a variety of scenarios (GRABLE; LYTTON, 2001). Another contribution from this study is to show evidences that without a standard questionnaire is impossible to obtain accurate results among the different financial institutions.
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O perfil de risco do investidor e a tomada de decisão: uma abordagem comportamental / Investor risk profile and decision making: a behavioral approachRosimara Donadio 09 August 2018 (has links)
O objetivo do presente trabalho é estabelecer a relação entre o nível de tolerância ao risco financeiro de investidores (e investidores potenciais), suas características demográficas, seus traços de personalidade, vieses comportamentais e nível de educação financeira. A literatura consultada subsidiou os conceitos dos traços de personalidade bem como os conceitos de finanças comportamentais, educação financeira e tolerância ao risco. A metodologia utilizada foi descritiva, com método quantitativo, tendo sido utilizadas as técnicas estatísticas de análise fatorial exploratória e regressão múltipla hierárquica para tratamento dos dados. Foi aplicada uma survey em amostra não probabilística, selecionada por conveniência, constituída por indivíduos maiores de 18 anos, oriundos de vários estados brasileiros. Os resultados mostraram que, na amostra estudada, os homens são mais tolerantes ao risco do que as mulheres, a faixa etária tem uma relação inversa com a variável independente, indicando que os mais jovens seriam mais propensos ao risco. Além disso, os achados indicam que os traços de personalidade não foram importantes para explicar a tolerância ao risco uma vez que, no modelo final da análise de regressão hierárquica, nenhuma das variáveis que compõem os traços de personalidade foram significantes. Quanto aos vieses comportamentais abordados neste trabalho, o viés do autocontrole, foi considerado significante para explicar a tolerância ao risco, indicando que as pessoas com mais autocontrole têm maior tolerância ao risco. A educação financeira também foi uma variável significante para explicar a tolerância ao risco, sendo positivamente relacionada com a mesma. Dessa forma, os resultados aqui obtidos indicaram que a tolerância ao risco é influenciada por características comportamentais e cognitivas. / The aim of the present study is to establish the relationship between the level of financial risk tolerance of investors (and potential investors), demographic characteristics, personality traits, behavioral biases and level of financial education. The literature consulted supported the concepts of personality traits as well as the concepts of behavioral finance, financial education and risk tolerance. The methodology adopted was descriptive and quantitative. The statistical techniques used was the factorial analysis and hierarchical multiple regression. The sample was non probabilistic, selected by convenience and consisted of individuals over 18 years of age, from several Brazilian states. The results showed that, in the sample studied, men are more risk tolerant than women, the age has an inverse relationship with the independent variable, indicating that the younger ones would be more risk-prone. Furthermore, the findings indicate that personality traits were not important in explaining risk tolerance since, in the final model of hierarchical regression analysis, none of the traits were significant. Regarding the behavioral biases addressed in this study, the self-control bias was considered significant in explaining risk tolerance, indicating that people with more self-control have greater risk tolerance. Financial education was also a significant variable to explain risk tolerance and was positively related to it. Thus, the results achieved indicate that risk tolerance is influenced by behavioral and cognitive characteristics.
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Finanças comportamentais : um estudo sobre o perfil do investidor, o senso de autocontrole e o grau de confiança nas decisões de investimentos no mercado de açõesDiniz, Fabrício Bernardes 29 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_6823_Finanças Comportamentais Um Estudo Sobre o Perfil do Investidor2013.pdf: 1832085 bytes, checksum: d0e659b02801917799cad972b20eacc2 (MD5)
Previous issue date: 2013-08-29 / Nas mais diversas áreas de negócios, é comum que um gestor busque conhecer o perfil
de seus clientes para oferecer produtos e serviços mais adequados às necessidades
desses clientes. Os gestores que atuam no mercado financeiro utilizam um instrumento
para identificar o perfil do investidor e ao mesmo tempo adequar a oferta de produtos e
serviços financeiros em conformidade com a capacidade e a propensão de assumir
riscos desse investidor, sobretudo daquele inserido no contexto do mercado de ações.
Esse instrumento, apesar de não ser padrão, segue recomendações de órgãos reguladores
e de associações de entidades do mercado de capitais (no Brasil, a Anbima - Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Esses instrumentos
utilizam, para a avaliação do perfil de risco, fatores como situação financeira do
investidor, objetivo do investimento, horizonte de tempo para obtenção de resultados,
tolerância ao risco e experiência em investimentos de risco. Não consideram fatores
comportamentais que segundo a teoria, podem afetar a propensão a assumir riscos.
Dentre esses fatores estão o senso de autocontrole, que ocasiona uma percepção
distorcida de controle sobre os resultados esperados, e o grau de autoconfiança que no
extremo pode levar ao excesso de confiança ou excesso de otimismo quanto a resultados
esperados. Sendo assim, por meio de uma pesquisa realizada com 59 clientes de uma
corretora de ações, o presente estudo se propôs a avaliar se o perfil de risco do
investidor calculado segundo recomendações de órgãos reguladores do mercado
financeiro, afeta o senso de autocontrole e o grau de confiança dos investidores em suas
decisões de investimentos no mercado de ações. E avaliar se é possível segmentar os
investidores de acordo com características pessoais e fatores que compõem o seu perfil
de risco de forma a mais bem caracterizá-los quanto a riscos assumidos e retornos
obtidos em seus investimentos em mercados de risco. Buscou identificar quais fatores
que compõem a avaliação do perfil de risco são mais relevantes para discriminar os
investidores segundo suas características pessoais e sua propensão a assumir riscos. A
partir de uma análise de conglomerados (cluster analysis) o estudo identificou três
grupos distintos de investidores com diferentes níveis de conhecimento e experiência de
investimentos no mercado de ações e relacionou esses grupos a riscos assumidos e
retornos alcançados em seus investimentos. / In several areas of business, it is common that a manager seeks to know the profile of
their customers to offer products and services best suited to the needs of these
customers. The managers who work in the financial market using a tool to identify the
profile of the investor and at the same time adjust the supply of financial products and
services in accordance with the capacity and willingness to take risks that investors,
especially from that seen in the context of the stock market . This instrument, although
not standard, following recommendations of regulatory bodies and associations of the
capital market (in Brazil, Anbima - Brazilian Association of Financial and Capital).
These instruments use for the evaluation of the risk profile, factors such as the investor's
financial situation, investment objective, time horizon for achieving results, risk
tolerance and investment experience of risk. Do not consider behavioral factors which
according to theory, may affect the propensity to take risks. These factors include the
sense of self, which leads to a distorted perception of control over outcomes, and the
degree of confidence that in the end can lead to overconfidence or over-optimism about
the expected results. Thus, through a survey of 59 customers of a stockbroker, the
present study was to evaluate whether the risk profile of the investor calculated
according to recommendations from regulatory agencies in the financial market, affects
the sense of self and the degree of confidence of investors in their investment decisions
in the stock market. And assess whether it is possible to target investors according to
personal characteristics and factors that comprise its risk profile in order to better
characterize them as the risks taken and returns from their investments in risky markets.
Sought to identify factors that make up the assessment of the risk profile are most
relevant for discriminating investors according to their personal characteristics and their
propensity to take risks. From a cluster analysis (cluster analysis) the study identified
three distinct groups of investors with different levels of knowledge and investment
experience in the stock market and related groups such the risks assumed and achieved
returns on their investments.
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