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Efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com claudicação intermitente / Effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with intermittent claudicationDias, Raphael Mendes Ritti 26 September 2008 (has links)
Introdução: A prática de caminhada é recomendada como principal tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI). Contudo, a realização da caminhada é acompanhada de dor. Tendo em vista que indivíduos com CI apresentam redução de força e massa musculares, é possível que o treinamento de força seja eficaz para o tratamento desses indivíduos. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com CI. Métodos: Os indivíduos (n=42), recrutados no Ambulatório de Claudicação Intermitente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, foram distribuídos em três grupos: treinamento de força (GTF), treinamento de caminhada (GCA) e controle (GCO); que foram submetidos a 12 semanas de treinamento físico. O GTF e o GCA realizaram treinamento supervisionado, em duas sessões semanais de 60 minutos cada. O GCO realizou treinamento não supervisionado. Antes e após o treinamento, foram mensurados componentes da aptidão física (massas gordurosa e magra, índice de massa muscular, distâncias de claudicação e total de caminhada, capacidade aeróbica, força muscular de membros inferiores, índice tornozelo braço, janela isquêmica, pressão arterial de braço, freqüência cardíaca e duplo produto) e indicadores da qualidade de vida (geral e capacidade de deambulação). Para os dados paramétricos foram utilizadas Análise de Variância e de Covariância, e para os dados não paramétricos, foram utilizados os testes de Wilcoxon e Kruskall- Wallis, com P<0,05. Resultados: O treinamento de força aumentou as distâncias de claudicação (+40,8%) e total de caminhada (+25,4%) e a força muscular dos membros inferiores, com maior, e menor índice tornozelo-braço (+9,5% e +10,5%, respectivamente). Foi observada redução da janela isquêmica (-46,9%), da freqüência cardíaca (-6,5%) e do duplo produto (- 15,9%) em repouso, e da pressão arterial de braço (-8,1%) e do duplo produto (-9,8%) em exercício sub-máximo. As modificações na aptidão física no GTF foram semelhantes aquelas observadas no GCA. Não foram observadas alterações nos indicadores de qualidade de vida após o treinamento de força. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o treinamento de força pode ser incorporado ao tratamento clínico dos indivíduos com CI, uma vez que promoveu melhoria nos componentes da aptidão física desta população. / Abstract Background: Walking exercise training has been recommended as the main treatment in persons with intermittent claudication (IC). However, walking is performed with pain. Once persons with IC present muscle atrophy and reduced leg strength, strength training programs could be successful in the treatment of these patients. Objective: To verify the effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with IC. Methods: Forty two subjects were recruited in the Intermittent Claudication Ambulatory of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo. The subjects were allocated into three groups: strength training (ST), treadmill training (TT) and control (CO); which performed 12 weeks of exercise training. ST and TT performed supervised exercise, twice a week, in 60-minute sessions. CO performed unsupervised training. Before and after training, the components of physical fitness (fat and lean body mass, muscle mass index, claudication and total walking distances, leg strength, ankle brachial index, ischemic window, arm blood pressure, heart rate and rate pressure product) and quality of life indicators (general and related with ambulation capacity), were assessed. Analysis of Variance and Analysis of Covariance were used for parametric data; Wilcoxon and Kruskall-Wallis tests were used for non-parametric data, with P<0.05 Results: ST increased claudication (+40.8%) and total walking distances (+25.4%), and strength in the leg with higher and with lower ankle brachial index (+9.5 and +10.5%, respectively). There were a decrease in ischemic window (-46.9%), rest heart rate (-6.5%) and rate pressure product (-15.9%), and submaximal arm blood pressure (-8.1%) and rate pressure product (-9.8%). The changes in physical fitness were similar between ST and TT. There were no changes in the quality of life indicators after ST. Conclusions: The results of the present study suggest that ST could be used in the treatment of persons with IC, once it can improve the physical fitness in these patients.
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Avaliação da medida do índice tornozelo-braquial em portadores de hipercolesterolemia familiar / Assessment ot the ankle-brachial index in patients with familial hypercholesterolemiaPereira, Carolina 20 February 2014 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença de herança genética autossômica dominante caracterizada pela elevação dos níveis séricos de colesterol total e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL- c). Conhecida por estar estreitamente relacionada ao processo aterosclerótico, a HF pode determinar o desenvolvimento de lesões obstrutivas precoces em distintos leitos arteriais. Nesse contexto, a HF também tem sido proposta como um fator de risco para a doença arterial periférica (DAP). Avaliamos assim de forma sistemática por meio de um estudo transversal e observacional, a prevalência de DAP em uma população brasileira de portadores de HF. Estudamos também sua associação com diversos fatores de risco cardiovascular, incluindo sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, perfil lipídico, níveis séricos de glicemia e creatinina. Avaliou-se também a associação da DAP com histórico prévio de doença cardiovascular (DCV) bem como sua associação com marcadores de aterosclerose subclínica representados pela angiotomografia coronariana e escore de cálcio coronário. Foram estudados 212 portadores de HF, sendo que em 86% foi comprovada presença de mutação do receptor da LDL e um grupo de comparação composto por 524 indivíduos normolipidêmicos. O rastreamento da DAP foi realizado por dois avaliadores treinados, pela medida do índice tornozelo-braquial (ITB) avaliado em repouso na posição supina, com Doppler vascular portátil. Houve maior prevalência de DAP definida por ITB <= 0,90 em portadores de HF comparados aos controles (17,5% vs. 2,3%, respectivamente; p < 0,001). As variáveis que se associaram independentemente com a alteração dos valores do ITB nos grupos estudados foram, a idade, antecedente prévio de doença cardiovascular e o indivíduo ser portador de HF (OR= 5,77 IC 95% 2,83-11,77, p < 0,001). Na população de HF as variáveis que se associaram independentemente à alteração dos valores de ITB foram a idade e a presença de histórico de tabagismo ativo ou passado. Houve uma associação univariada entre o histórico de doença cardiovascular e o diagnóstico de doença arterial periférica nesta população (OR= 3,20 IC 95% 1,53-6,67, p=0,001), porém tal associação não se manteve significativa quando ajustada por variáveis de confusão. Da mesma forma não se encontrou associação entre os valores alterados de ITB e a presença de placa coronariana e sua gravidade, bem como com o escore de cálcio coronário. Os dados sugerem dissociação entre o desenvolvimento da aterosclerose em diferentes leitos arteriais .Em conclusão, nossos resultados indicam que a DAP é mais frequente na HF do que em indivíduos normolipidêmicos e que outros fatores de risco potencializam o colesterol para sua presença. Não foi encontrada associação independente da alteração do ITB com manifestação de DCV prévia e com a aterosclerose coronária subclínica. Contudo, mais estudos são necessários para determinar o papel do uso do ITB como ferramenta para avaliação do risco de eventos cardiovasculares nessa população / Familial hypercholesterolemia (FH) is a genetic disease of autosomal dominant inheritance characterized by elevated serum levels of total and low density lipoprotein ( LDL - c ) cholesterol. FH is associated to atherosclerosis and can determine the early development of obstructive lesions in different arterial beds. In this context, FH has also been proposed as a risk factor for peripheral arterial disease (PAD). In a cross-sectional observational study the prevalence of PAD in a Brazilian population of patients with FH was determined . We also study its association with several cardiovascular risk factors, including gender, age , hypertension , diabetes mellitus , smoking , lipid profile , serum glucose and creatinine. The association of PAD with previous manifestations of cardiovascular disease (CVD) and with markers of subclinical coronary atherosclerosis detected by computed tomography coronary angiography and coronary calcium score was also evaluated. We studied 212 patients with FH, of which 86% had a confirmed diagnosis by the presence of LDL receptor mutations, and a comparison group consisting of 524 normolipidemic subjects . PAD diagnosis was made by 2 trained evaluators, by the ankle-brachial index ( ABI ) measured at rest in the supine position. There was a higher prevalence of PAD defined as ABI <= 0.90 in patients with HF compared with controls (17.5 % vs . 2.3% , p < 0.001 ) . The variables that were independently associated with altered ABI values in both groups were age, previous history of CVD and the diagnosis of FH (OR = 5.77 95% CI 2.83 to 11.77 , p < 0.001). In FH subjects variables independently associated with altered ABI values were age and the presence of current or past smoking history. There was a univariate association between CVD history and the diagnosis of PAD in this population (OR = 3.20 95% CI 1.53 to 6.67 , p = 0.001), but this association did not remain significant when adjusted for confounders . Likewise, no association was found between the values of altered ABI and the presence of coronary plaque and its severity, as well with the coronary calcium score. The data suggest that there is a dissociation of atherosclerosis development in different arterial beds. In conclusion, our results indicate that PAD is more common in FH than in normolipidemic subjects and that other risk factors potentiate cholesterol to determine its presence. No independent association was found between the alteration of ABI values with manifestations of prior CVD, as well as with the presence of subclinical coronary atherosclerosis. More studies are needed to determine the role of ABI use as a tool for assessing the risk of cardiovascular events in FH
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Peripheral Arterial Disease as an Independent Predictor for Excess Stroke Morbidity and Mortality in Primary-Care Patients: 5-Year Results of the getABI StudyMeves, Saskia H., Diehm, Curt, Berger, Klaus, Pittrow, David, Trampisch, Hans-Joachim, Burghaus, Ina, Tepohl, Gerhart, Allenberg, Jens-Rainer, Endres, Heinz G., Schwertfeger, Markus, Darius, Harald, Haberl, Roman L. 26 February 2014 (has links) (PDF)
Background:There is controversial evidence with regard to the significance of peripheral arterial disease (PAD) as an indicator for future stroke risk. We aimed to quantify the risk increase for mortality and morbidity associated with PAD. Methods:In an open, prospective, noninterventional cohort study in the primary care setting, a total of 6,880 unselected patients ≧65 years were categorized according to the presence or absence of PAD and followed up for vascular events or deaths over 5 years. PAD was defined as ankle-brachial index (ABI) <0.9 or history of previous peripheral revascularization and/or limb amputation and/or intermittent claudication. Associations between known cardiovascular risk factors including PAD and cerebrovascular mortality/events were analyzed in a multivariate Cox regression model. Results:During the 5-year follow-up [29,915 patient-years (PY)], 183 patients had a stroke (incidence per 1,000 PY: 6.1 cases). In patients with PAD (n = 1,429) compared to those without PAD (n = 5,392), the incidence of all stroke types standardized per 1,000 PY, with the exception of hemorrhagic stroke, was about doubled (for fatal stroke tripled). The corresponding adjusted hazard ratios were 1.6 (95% confidence interval, CI, 1.1–2.2) for total stroke, 1.7 (95% CI 1.2–2.5) for ischemic stroke, 0.7 (95% CI 0.2–2.2) for hemorrhagic stroke, 2.5 (95% CI 1.2–5.2) for fatal stroke and 1.4 (95% CI 0.9–2.1) for nonfatal stroke. Lower ABI categories were associated with higher stroke rates. Besides high age, previous stroke and diabetes mellitus, PAD was a significant independent predictor for ischemic stroke. Conclusions:The risk of stroke is substantially increased in PAD patients, and PAD is a strong independent predictor for stroke. / Dieser Beitrag ist mit Zustimmung des Rechteinhabers aufgrund einer (DFG-geförderten) Allianz- bzw. Nationallizenz frei zugänglich.
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Periferinių arterijų ligos nustatymo metodų palyginimas sergantiems širdies ir kraujagyslių ligomis / Comparison of diagnostic methods for peripheral arterial disease in patients with cardiovascular diseasesMašanauskienė, Edita 19 September 2013 (has links)
Aptikus minimalius PAL simptomus, yra labai svarbūs diagnostiniai, greitai atliekami neinvaziniai tyrimo metodai (kulkšnies-žasto indeksas, nykščio indeksas, ėjimo testas, segmentinių slėgio gradientų matavimas ir kt.). Ambulatorinėje grandyje retai matuojamas kulkšnies-žasto indeksas riboja galimybę nustatyti PAL kiek galima anksčiau, numatyti galimas gyvybiškai svarbių organų kraujagyslines komplikacijas, laiku siųsti pacientą konsultuoti angiochirurgui. Mažai tyrinėtu alternatyvaus neinvazinio impedanso pletizmografijos tyrimu galima nustatyti ne tik periferinių arterijų ligos simptomus, bet vienu metu įvertinti eilę kitų parametrų. Darbo tikslas buvo nustatyti neinvazinio impedanso pletizmografijos metodo efektyvumą kojų arterinei kraujotakai įvertinti ir šį metodą palyginti su kitais neinvaziniais bei invaziniais diagnostikos metodais. Tyrimo metu nustatyta statistiškai reikšminga kulkšnies-žasto indekso bei impedanso pletizmografijos parametrų sąsaja pacientams, sergantiems lėtiniu prieširdžių virpėjimu, lyginant su pacientais neturinčiais šio ritmo sutrikimo, nustatyta impedanso pletizmografijos - bangos viršūnės laiko parametro sąsaja su angiografiškai aptikta kraujagyslės okliuzijos vieta. Pagrindinio impedanso pletizmografijos parametro (bangos viršūnės laiko) specifiškumas yra 96 proc., jautrumas – 73 proc. atsižvelgiant į KŽI pokyčius, o lyginant su angiografija – jautrumas 100 proc., specifiškumas – 50 proc. Taigi, neinvazinis impedanso pletizmografijos... [toliau žr. visą tekstą] / In cases of observing even the slightest PAD symptoms, rapid non-invasive diagnostic test methods become extremely important (the ankle-brachial index, thumb index, walking test, measurement of segmental pressure gradients, etc.). in an outpatient setting , the ankle-brachial index (ABI) is rarely measured, thus limiting the opportu¬nities for the earliest possible detection of PAD, prediction of vascular com¬plications of vital organs, and timely referral of the patient for a con¬sultation with an angiosurgeon. An alternative non-invasive test method of impedance plethysmo¬graphy, which has been little investigated so far, allows both detection of symptoms of peripheral arterial disease and concurrent assessment of a number of other parameters. The aim of the study is to assess the efficiency of a non-invasive method of impedance plethysmography in diagnosing arterial circulation disorders in the legs, and to compare this method with other non-invasive and invasive diagnostic methods of peripheral arterial disease. A significant correlation between the Ankle-Brachial Index and the im¬pedance plethysmography parameters was established in subjects with permanent atrial fibrillation, but not in subjects without this rhythm disorder. During the study, an obvious correlation between the Crest Time in¬ter¬val measured by the impedance plethysmography method and the vas¬¬cular occlusion site shown on angiography was established. Specificity of the impedance plethysmography... [to full text]
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Fatores associados à redução do índice tornozelo-braquial aferido por dois métodos diferentes em idosos hipertensos independentes para as atividades de vida diária / Risk factors related to low ankle-branchial index measured by a traditional and an alternative way in the hypertensive elderly independent for activities of daily livingRaphael Monteiro Gomes de Macedo Gonçalves 09 December 2009 (has links)
Nos últimos anos, a população de idosos vem crescendo em todo o mundo, e a pesquisa de marcadores de risco cardiovascular mais precoces é de fundamental importância. Um desses marcadores é a doença arterial periférica (DAP), cuja prevalência aumenta com a idade. A DAP pode ser avaliada de forma simples e não invasiva através do índice tornozelo-braquial (ITB) que, por sua vez, pode ser obtido por cálculos diferentes. Até o momento, apenas o método tradicional foi utilizado no cálculo do ITB na população idosa. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em idosos hipertensos que se mostrassem independentes para as atividades diárias, os principais fatores relacionados à redução do ITB, considerando-se duas formas distintas de calcular o índice. Os pacientes (n=65) foram submetidos à avaliação clínica, geriátrica e laboratorial, e divididos nos grupos com ITB normal (> 0,9) e ITB reduzido (≤ 0,9). Inicialmente o ITB foi calculado a partir da divisão da maior pressão sistólica dos membros inferiores pela maior pressão das artérias braquiais. Em seguida, o cálculo do ITB foi realizado por um método alternativo, a partir da utilização da menor ao invés da maior média de pressão sistólica nos membros inferiores. A média de idade foi de 74 anos, sendo 76% do sexo feminino. A prevalência de ITB reduzido foi de 18% pelo método convencional e de 32% pelo método alternativo. Na avaliação pelo método convencional, o grupo com ITB baixo apresentou maior prevalência de doenças cardiovasculares (58 vs 9%, p<0,001), diabetes (83 vs 13%, p<0,01), síndrome metabólica (75 vs 41%, p<0,05), e valores significativamente maiores de pressão arterial sistólica (1699 vs 1523 mmHg, p<0,05) e pressão de pulso (877 vs 672 mmHg, p<0,01). A redução do ITB pelo método alternativo mostrou associação com as mesmas variáveis, mas adicionalmente com maior freqüência de tabagistas (29 vs 20%, p<0,05) e maiores níveis de LDL-colesterol (15413 vs 1245 mg/dl, p<0,05). Além disso, o método alternativo foi capaz de detectar pacientes sem alto risco pelo escore de Framingham, mas obesos e com síndrome metabólica. Esses dados apontariam para um valor adicional desta forma de estimar o risco ao escore de Framingham na estratificação de risco cardiovascular, sugerindo sua incorporação na rotina de avaliação de pacientes idosos / In the last years, the population of elderly people is growing throughout the world, and the research of earlier risk markers reaches great relevance. One of these markers is peripheral arterial disease (PAD) and its prevalence increases with age. The measurement of anklebrachial index (ABI) is a noninvasive and simple way to identify PAD. To date, only the traditional method has been used to calculate ABI in the elderly population. The purpose of this study was to identify risk factors related to a low ABI, using two different methods of ABI calculation, in hypertensive elderly independent for activities of daily living. The patients (n=65) were submitted to a clinical and geriatric evaluation, laboratory tests and divided in groups with normal ABI (>0.9) and low ABI (≤0.9). Initially, ABI was calculated from the division of the higher ankle systolic blood pressure (SBP) by the higher brachial SBP. Afterwards, ABI calculation was performed by an alternative method, using the lowest in place of the highest ankle SBP. The mean age was 74 years-old, and 76% were female. The prevalence of low ABI was 18% by the traditional method and 32% by the alternative method. By the traditional method, low ABI group presented higher prevalence of cardiovascular diseases (58 vs 9%, p<0.001), diabetes (83 vs 13%, p<0.01), metabolic syndrome (75 vs 41%, p<0.05), and significantly higher values of SBP (1699 vs 1523 mmHg, p<0.05) and pulse pressure (877 vs 672 mmHg, p<0.01). The reduction of ABI detected by the alternative method demonstrated association with the same variables, but additionally with greater frequency of smokers (29 vs 20%, p<0.05) and higher levels of LDL-cholesterol (15413 vs 1245 mg/dl, p<0.05). Moreover, the alternative method was able to detect moderate risk patients by Framingham score, although obese and presenting metabolic syndrome. These findings point out to an additional value of this system to estimate the risk to the Framingham score in the cardiovascular risk stratification, suggesting its incorporation in the routine of elderly patients evaluation
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Kvalita života u pacientů s ischemickou chorobou dolních končetin / Quality of life of patients with peripheral arterial diseaseHRADOVÁ, Helena January 2013 (has links)
Theoretical foundation Arterial disease which gradually leads to narrowing of artery, up to complete vascular closure and to subsequent manifestation of ischaemia is called ischaemic disease of the lower extremities (IDLE). We need to understand ischaemic disease of the lower extremities not only as a disease causing patients a range of difficulties and significantly impacting their life quality, but also as a very important indicator of overall cardiovascular condition of whole organism. Ischaemic disease of the lower extremities becomes more and more accepted as a chronic disease associated with a substantial cardiovascular risk. This disease causes primarily walking limitation by which it impacts daily activities and significantly decrease the life quality. Goal of the thesis: A goal was set for the thesis: Finding out in which areas the ischaemic disease of the lower extremities impacts the life quality. Hypotheses: 6 hypotheses were set for the thesis: H1: Patients with IDLE feel pain H2: Patients with IDLE are limited in moving H3: Patients with IDLE are limited socially H4: Patients with IDLE feel concern for their future H5: Patients with IDLE perceive their life quality as a low one. H6: Patients with IDLE are limited in the area of basic daily activities. Methodology: The research part of the thesis was implemented based on quantitative inquiry within the grant Project No. 120/2012/S ?Reflection of life quality in nursing?. For the empirical part of the thesis the quantitative method was used, the survey was carried out in form of questionnaires, more precisely a standardized questionnaire EQ-5D-5L, selected questions from a questionnaire WHOQOL 100 and specific non-standardized complementary questions for patients with ischaemic disease of the lower extremities. The survey was carried out by addressing practising physicians , doctors from specialized outpatient departments and inpatient wards. Nurses who were, along with the doctors, responsible for explaining the significance of the survey to the patients were an integral part to the data gathering process. The respondents were selected intentionally, the basic factor of selection was presence of the ischaemic disease of the lower extremities. The selection sample was designed using selective quota, the only quota being the age of respondent. Results: All results obtained were statistically processed in the SASD (Statistical Analysis of Social Data) software. The results were divided into three areas. Firstly results describing the structure of selection sample, secondly results depicted graphically and thirdly results processed using a descriptive statistics. The last two areas were then arranged according to the used questionnaire. The results provided us with information regarding patients' perceiving of pain, the difficulties in moving, the social area, the basic daily activities, the concerns for the future and subjective perceiving ot the life quality. Based on the results, the set hypotheses were evaluated as follows: H1: Patients with IDLE feel pain ? confirmed, H2: Patients with IDLE are limited in moving - confirmed, H3: Patients with IDLE are limited socially - confirmed, H4: Patients with IDLE feel concern for their future - confirmed, H5: Patients with IDLE perceive their life quality as a low one ? not confirmed, H6: Patients with IDLE are limited in the area of basic daily activities - confirmed. Conclusion: The thesis provides a comprehensive view on the areas impacting the life quality of patients with ischaemic disease of the lower extremities. In practice the results can facilitate the choice of effective intervention and improve communication with patients, especially due to the gained knowledge. The results will be published in journals and presented at conferences. The results could also be used as a foundation for another survey and as a studying material for students of nursing.
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Fatores associados à redução do índice tornozelo-braquial aferido por dois métodos diferentes em idosos hipertensos independentes para as atividades de vida diária / Risk factors related to low ankle-branchial index measured by a traditional and an alternative way in the hypertensive elderly independent for activities of daily livingRaphael Monteiro Gomes de Macedo Gonçalves 09 December 2009 (has links)
Nos últimos anos, a população de idosos vem crescendo em todo o mundo, e a pesquisa de marcadores de risco cardiovascular mais precoces é de fundamental importância. Um desses marcadores é a doença arterial periférica (DAP), cuja prevalência aumenta com a idade. A DAP pode ser avaliada de forma simples e não invasiva através do índice tornozelo-braquial (ITB) que, por sua vez, pode ser obtido por cálculos diferentes. Até o momento, apenas o método tradicional foi utilizado no cálculo do ITB na população idosa. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em idosos hipertensos que se mostrassem independentes para as atividades diárias, os principais fatores relacionados à redução do ITB, considerando-se duas formas distintas de calcular o índice. Os pacientes (n=65) foram submetidos à avaliação clínica, geriátrica e laboratorial, e divididos nos grupos com ITB normal (> 0,9) e ITB reduzido (≤ 0,9). Inicialmente o ITB foi calculado a partir da divisão da maior pressão sistólica dos membros inferiores pela maior pressão das artérias braquiais. Em seguida, o cálculo do ITB foi realizado por um método alternativo, a partir da utilização da menor ao invés da maior média de pressão sistólica nos membros inferiores. A média de idade foi de 74 anos, sendo 76% do sexo feminino. A prevalência de ITB reduzido foi de 18% pelo método convencional e de 32% pelo método alternativo. Na avaliação pelo método convencional, o grupo com ITB baixo apresentou maior prevalência de doenças cardiovasculares (58 vs 9%, p<0,001), diabetes (83 vs 13%, p<0,01), síndrome metabólica (75 vs 41%, p<0,05), e valores significativamente maiores de pressão arterial sistólica (1699 vs 1523 mmHg, p<0,05) e pressão de pulso (877 vs 672 mmHg, p<0,01). A redução do ITB pelo método alternativo mostrou associação com as mesmas variáveis, mas adicionalmente com maior freqüência de tabagistas (29 vs 20%, p<0,05) e maiores níveis de LDL-colesterol (15413 vs 1245 mg/dl, p<0,05). Além disso, o método alternativo foi capaz de detectar pacientes sem alto risco pelo escore de Framingham, mas obesos e com síndrome metabólica. Esses dados apontariam para um valor adicional desta forma de estimar o risco ao escore de Framingham na estratificação de risco cardiovascular, sugerindo sua incorporação na rotina de avaliação de pacientes idosos / In the last years, the population of elderly people is growing throughout the world, and the research of earlier risk markers reaches great relevance. One of these markers is peripheral arterial disease (PAD) and its prevalence increases with age. The measurement of anklebrachial index (ABI) is a noninvasive and simple way to identify PAD. To date, only the traditional method has been used to calculate ABI in the elderly population. The purpose of this study was to identify risk factors related to a low ABI, using two different methods of ABI calculation, in hypertensive elderly independent for activities of daily living. The patients (n=65) were submitted to a clinical and geriatric evaluation, laboratory tests and divided in groups with normal ABI (>0.9) and low ABI (≤0.9). Initially, ABI was calculated from the division of the higher ankle systolic blood pressure (SBP) by the higher brachial SBP. Afterwards, ABI calculation was performed by an alternative method, using the lowest in place of the highest ankle SBP. The mean age was 74 years-old, and 76% were female. The prevalence of low ABI was 18% by the traditional method and 32% by the alternative method. By the traditional method, low ABI group presented higher prevalence of cardiovascular diseases (58 vs 9%, p<0.001), diabetes (83 vs 13%, p<0.01), metabolic syndrome (75 vs 41%, p<0.05), and significantly higher values of SBP (1699 vs 1523 mmHg, p<0.05) and pulse pressure (877 vs 672 mmHg, p<0.01). The reduction of ABI detected by the alternative method demonstrated association with the same variables, but additionally with greater frequency of smokers (29 vs 20%, p<0.05) and higher levels of LDL-cholesterol (15413 vs 1245 mg/dl, p<0.05). Moreover, the alternative method was able to detect moderate risk patients by Framingham score, although obese and presenting metabolic syndrome. These findings point out to an additional value of this system to estimate the risk to the Framingham score in the cardiovascular risk stratification, suggesting its incorporation in the routine of elderly patients evaluation
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Preval?ncia de doen?a arterial obstrutiva perif?rica (DAOP) e altera??es sensoriais em pacientes diab?ticos tipo 2: impacto da DAOP sobre a qualidade de vida, n?vel de atividade f?sica e composi??o corporalSales, Ana Tereza do Nascimento 23 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:16:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012-03-23 / Diabetes Mellitus (DM) affected approximately 171 million people in the world in the year 2000 as described by the World Health Organization (WHO). Because DM is a multisystem disease it can cause several complications especially those related to
the cardiovascular system. The Peripheral Arterial Disease (PAD) of the lower limbs and the Diabetic Distal Symmetric Polyneuropathy (DDSP) can affect the DM patient
causing consequences as the diabetic foot and eventually amputations. The main objective of this study was to determine the prevalence of PAD and sensorial impairment in 73 type 2 DM (DM2) patients and also assess the impact of PAD on
quality of life, level of physical activity and body composition. For clinical assessment it was used: the ankle-brachial index (ABI); quantitative sensorial test for tactile sensibility (ST), pain (SD), vibration (SV); Achilles tendon reflex (RA); quality of life
questionnaire (SF-36); modified Baecke physical activity questionnaire and bioelectric impedance. Prevalence of PAD in the studied population was 13.7%. ABI was inversely correlated to age (p=0,03; rh?= -0,26), diabetes duration (p=0,02; rh?=
-0,28) and blood pressure (p= 0,0007; rh?= -0,33). There were lower scores for physical health summary on the SF-36 in DM2 patients; however, the presence of PAD predominantly mild did not significantly impact quality of life, body composition
or physical activity level assessed by questionnaire. Fourteen patients (19.2%) present bilateral and symmetrical alterations in two or more sensorial tests compatible to DPN diagnosis. Abnormalities in ST, SD and SV were present in 27.3%, 24.6% and 8.2%; respectively. There was association of results from ST
abnormalities with RA and mainly with SD, suggesting the importance of 10g monofilament use in DM2 routine assessment. In conclusion, the prevalence of PAD in subclinical DM2 was slightly higher compared to the general population and in
agreement to previously published data in DM patients. The PAD severity was predominantly mild and still without repercussion on quality of life and body composition. Our study demonstrated a significant prevalence of both PAD and DPN in DM2 without previous diagnosis of these complications and indicates the necessity of early preventive and therapeutic interventions for this population / O diabetes melito (DM) afetava aproximadamente 171 milh?es de pessoas no mundo no ano 2000 segundo dados da Organiza??o Mundial da Sa?de (OMS). Por ser considerada uma doen?a multissist?mica o DM ? capaz de causar complica??es
diversas, principalmente ?quelas relacionadas ao sistema cardiovascular. A doen?a arterial obstrutiva perif?rica (DAOP) de membros inferiores (MMII) e a polineuropatia distal diab?tica (PNDD) podem acometer o paciente diab?tico causando
consequ?ncias como o p? diab?tico e eventualmente amputa??es. O objetivo principal deste estudo foi determinar a preval?ncia de DAOP e altera??es de sensibilidade em 73 pacientes diab?ticos tipo 2 (DM2) e avaliar o impacto da DAOP
na qualidade de vida, n?vel de atividade f?sica e composi??o corporal desses pacientes. Para as avalia??es cl?nicas foram utilizados: o ?ndice tornozelo-braquial (ITB); testes quantitativos de sensibilidade t?til (ST, monofilamento de 10g), dolorosa
(SD), vibrat?ria (SV); reflexo aquileu (RA); question?rio de qualidade de vida SF-36; question?rio de atividade f?sica habitual de Baecke e bioimped?ncia el?trica. A preval?ncia de DAOP na popula??o estudada foi de 13,7%. O ITB correlacionou-se
inversamente com a idade (p=0,03; rh?= -0,26), tempo de diagn?stico referido (p=0,02; rh?= -0,28) e press?o arterial (p= 0,0007; rh?= -0,33). Foram encontrados piores ?ndices no sum?rio de sa?de f?sica do question?rio SF-36 nos pacientes
diab?ticos, no entanto, a presen?a de DAOP, de magnitude predominantemente leve, n?o ocasionou altera??es significativas na qualidade de vida, composi??o corporal ou grau de atividade f?sica avaliado por question?rio. Quatorze pacientes
(19,2%) apresentaram altera??es sim?tricas e bilaterais em dois ou mais testes de sensibilidade, compat?veis com o diagn?stico de NDP. Altera??es na ST, SD e SV estavam presentes em 27,3%, 24,6% 8,2% dos pacientes; respectivamente. Houve
associa??o estat?stica entre os resultados da ST com o RA e principalmente com SD, denotando a import?ncia e praticidade da utiliza??o do primeiro m?todo na avali??o de rotina no DM2. Em conclus?o, a preval?ncia de DAOP em pacientes
DM2 subcl?nicos foi ligeiramente maior que a apresentada na popula??o geral e compat?vel com estudos anteriores em pacientes DM. O grau de DAOP foi predominantemente leve e ainda sem repercuss?es significativas sobre a qualidade
de vida ou composi??o corporal. O presente estudo mostrou que existe preval?ncia relevante tanto de DAOP quanto de PNDD em pacientes DM2 sem diagnostico pr?vio dessas comorbidades, demonstrando a necessidade de interven??es preventivas e terap?uticas precoces para a aten??o desta popula??o
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Efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com claudicação intermitente / Effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with intermittent claudicationRaphael Mendes Ritti Dias 26 September 2008 (has links)
Introdução: A prática de caminhada é recomendada como principal tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI). Contudo, a realização da caminhada é acompanhada de dor. Tendo em vista que indivíduos com CI apresentam redução de força e massa musculares, é possível que o treinamento de força seja eficaz para o tratamento desses indivíduos. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com CI. Métodos: Os indivíduos (n=42), recrutados no Ambulatório de Claudicação Intermitente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, foram distribuídos em três grupos: treinamento de força (GTF), treinamento de caminhada (GCA) e controle (GCO); que foram submetidos a 12 semanas de treinamento físico. O GTF e o GCA realizaram treinamento supervisionado, em duas sessões semanais de 60 minutos cada. O GCO realizou treinamento não supervisionado. Antes e após o treinamento, foram mensurados componentes da aptidão física (massas gordurosa e magra, índice de massa muscular, distâncias de claudicação e total de caminhada, capacidade aeróbica, força muscular de membros inferiores, índice tornozelo braço, janela isquêmica, pressão arterial de braço, freqüência cardíaca e duplo produto) e indicadores da qualidade de vida (geral e capacidade de deambulação). Para os dados paramétricos foram utilizadas Análise de Variância e de Covariância, e para os dados não paramétricos, foram utilizados os testes de Wilcoxon e Kruskall- Wallis, com P<0,05. Resultados: O treinamento de força aumentou as distâncias de claudicação (+40,8%) e total de caminhada (+25,4%) e a força muscular dos membros inferiores, com maior, e menor índice tornozelo-braço (+9,5% e +10,5%, respectivamente). Foi observada redução da janela isquêmica (-46,9%), da freqüência cardíaca (-6,5%) e do duplo produto (- 15,9%) em repouso, e da pressão arterial de braço (-8,1%) e do duplo produto (-9,8%) em exercício sub-máximo. As modificações na aptidão física no GTF foram semelhantes aquelas observadas no GCA. Não foram observadas alterações nos indicadores de qualidade de vida após o treinamento de força. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o treinamento de força pode ser incorporado ao tratamento clínico dos indivíduos com CI, uma vez que promoveu melhoria nos componentes da aptidão física desta população. / Abstract Background: Walking exercise training has been recommended as the main treatment in persons with intermittent claudication (IC). However, walking is performed with pain. Once persons with IC present muscle atrophy and reduced leg strength, strength training programs could be successful in the treatment of these patients. Objective: To verify the effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with IC. Methods: Forty two subjects were recruited in the Intermittent Claudication Ambulatory of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo. The subjects were allocated into three groups: strength training (ST), treadmill training (TT) and control (CO); which performed 12 weeks of exercise training. ST and TT performed supervised exercise, twice a week, in 60-minute sessions. CO performed unsupervised training. Before and after training, the components of physical fitness (fat and lean body mass, muscle mass index, claudication and total walking distances, leg strength, ankle brachial index, ischemic window, arm blood pressure, heart rate and rate pressure product) and quality of life indicators (general and related with ambulation capacity), were assessed. Analysis of Variance and Analysis of Covariance were used for parametric data; Wilcoxon and Kruskall-Wallis tests were used for non-parametric data, with P<0.05 Results: ST increased claudication (+40.8%) and total walking distances (+25.4%), and strength in the leg with higher and with lower ankle brachial index (+9.5 and +10.5%, respectively). There were a decrease in ischemic window (-46.9%), rest heart rate (-6.5%) and rate pressure product (-15.9%), and submaximal arm blood pressure (-8.1%) and rate pressure product (-9.8%). The changes in physical fitness were similar between ST and TT. There were no changes in the quality of life indicators after ST. Conclusions: The results of the present study suggest that ST could be used in the treatment of persons with IC, once it can improve the physical fitness in these patients.
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Avaliação da medida do índice tornozelo-braquial em portadores de hipercolesterolemia familiar / Assessment ot the ankle-brachial index in patients with familial hypercholesterolemiaCarolina Pereira 20 February 2014 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença de herança genética autossômica dominante caracterizada pela elevação dos níveis séricos de colesterol total e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL- c). Conhecida por estar estreitamente relacionada ao processo aterosclerótico, a HF pode determinar o desenvolvimento de lesões obstrutivas precoces em distintos leitos arteriais. Nesse contexto, a HF também tem sido proposta como um fator de risco para a doença arterial periférica (DAP). Avaliamos assim de forma sistemática por meio de um estudo transversal e observacional, a prevalência de DAP em uma população brasileira de portadores de HF. Estudamos também sua associação com diversos fatores de risco cardiovascular, incluindo sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, perfil lipídico, níveis séricos de glicemia e creatinina. Avaliou-se também a associação da DAP com histórico prévio de doença cardiovascular (DCV) bem como sua associação com marcadores de aterosclerose subclínica representados pela angiotomografia coronariana e escore de cálcio coronário. Foram estudados 212 portadores de HF, sendo que em 86% foi comprovada presença de mutação do receptor da LDL e um grupo de comparação composto por 524 indivíduos normolipidêmicos. O rastreamento da DAP foi realizado por dois avaliadores treinados, pela medida do índice tornozelo-braquial (ITB) avaliado em repouso na posição supina, com Doppler vascular portátil. Houve maior prevalência de DAP definida por ITB <= 0,90 em portadores de HF comparados aos controles (17,5% vs. 2,3%, respectivamente; p < 0,001). As variáveis que se associaram independentemente com a alteração dos valores do ITB nos grupos estudados foram, a idade, antecedente prévio de doença cardiovascular e o indivíduo ser portador de HF (OR= 5,77 IC 95% 2,83-11,77, p < 0,001). Na população de HF as variáveis que se associaram independentemente à alteração dos valores de ITB foram a idade e a presença de histórico de tabagismo ativo ou passado. Houve uma associação univariada entre o histórico de doença cardiovascular e o diagnóstico de doença arterial periférica nesta população (OR= 3,20 IC 95% 1,53-6,67, p=0,001), porém tal associação não se manteve significativa quando ajustada por variáveis de confusão. Da mesma forma não se encontrou associação entre os valores alterados de ITB e a presença de placa coronariana e sua gravidade, bem como com o escore de cálcio coronário. Os dados sugerem dissociação entre o desenvolvimento da aterosclerose em diferentes leitos arteriais .Em conclusão, nossos resultados indicam que a DAP é mais frequente na HF do que em indivíduos normolipidêmicos e que outros fatores de risco potencializam o colesterol para sua presença. Não foi encontrada associação independente da alteração do ITB com manifestação de DCV prévia e com a aterosclerose coronária subclínica. Contudo, mais estudos são necessários para determinar o papel do uso do ITB como ferramenta para avaliação do risco de eventos cardiovasculares nessa população / Familial hypercholesterolemia (FH) is a genetic disease of autosomal dominant inheritance characterized by elevated serum levels of total and low density lipoprotein ( LDL - c ) cholesterol. FH is associated to atherosclerosis and can determine the early development of obstructive lesions in different arterial beds. In this context, FH has also been proposed as a risk factor for peripheral arterial disease (PAD). In a cross-sectional observational study the prevalence of PAD in a Brazilian population of patients with FH was determined . We also study its association with several cardiovascular risk factors, including gender, age , hypertension , diabetes mellitus , smoking , lipid profile , serum glucose and creatinine. The association of PAD with previous manifestations of cardiovascular disease (CVD) and with markers of subclinical coronary atherosclerosis detected by computed tomography coronary angiography and coronary calcium score was also evaluated. We studied 212 patients with FH, of which 86% had a confirmed diagnosis by the presence of LDL receptor mutations, and a comparison group consisting of 524 normolipidemic subjects . PAD diagnosis was made by 2 trained evaluators, by the ankle-brachial index ( ABI ) measured at rest in the supine position. There was a higher prevalence of PAD defined as ABI <= 0.90 in patients with HF compared with controls (17.5 % vs . 2.3% , p < 0.001 ) . The variables that were independently associated with altered ABI values in both groups were age, previous history of CVD and the diagnosis of FH (OR = 5.77 95% CI 2.83 to 11.77 , p < 0.001). In FH subjects variables independently associated with altered ABI values were age and the presence of current or past smoking history. There was a univariate association between CVD history and the diagnosis of PAD in this population (OR = 3.20 95% CI 1.53 to 6.67 , p = 0.001), but this association did not remain significant when adjusted for confounders . Likewise, no association was found between the values of altered ABI and the presence of coronary plaque and its severity, as well with the coronary calcium score. The data suggest that there is a dissociation of atherosclerosis development in different arterial beds. In conclusion, our results indicate that PAD is more common in FH than in normolipidemic subjects and that other risk factors potentiate cholesterol to determine its presence. No independent association was found between the alteration of ABI values with manifestations of prior CVD, as well as with the presence of subclinical coronary atherosclerosis. More studies are needed to determine the role of ABI use as a tool for assessing the risk of cardiovascular events in FH
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