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A geografia escolar tem tudo pra ser e não é. Por quê?Reis, Sabrina Guimarães January 2015 (has links)
A presente dissertação, inicialmente, realiza uma análise sobre o porquê da Geografia, ainda hoje, ser vista por tantos alunos da Educação Básica (da Rede Pública de Ensino do Rio de Janeiro) como uma disciplina tediosa e desligada de suas vidas cotidianas. O primeiro momento de nossa pesquisa deixou claro que o descontentamento dos estudantes se dá principalmente pelo fato de não conseguirem encontrar na Geografia escolar uma utilidade prática para o seu dia a dia. Percebemos que muitas das características presentes no ensino de Geografia, que aqui denominaremos de permanências, fazem a disciplina continuar sendo vista como “uma descrição desinteressada do mundo”, como afirmava Lacoste em 1976. Diante dessa Geografia escolar que não satisfaz alunos e nem professores nos colocamos a examinar as dificuldades dos professores da Rede Estadual do Rio de Janeiro em relação à superação das permanências presentes no ensino de Geografia. Para isso, além da consulta de bibliografia pertinente ao tema fomos a campo em dois momentos. O primeiro deles para a observação de aula e o segundo para realização de entrevista com professores da Rede Estadual do Rio de Janeiro. A realização do campo trouxe vários elementos que nos ajudaram a compreender o que limita a prática docente à aulas ainda tão calcadas no método Tradicional de ensino, onde se destacam a memorização, a abstração e fragmentação dos conteúdos, as aulas pouco politizadas e o “cuspe giz” como a principal metodologia de ensino. A pesquisa de campo apresentou a questão estrutural como um dos fatores determinantes da prática docente, onde as condições de trabalho do professor, a infraestrutura escolar e o modelo de escola pública que temos delimitam o tempo e energia que serão empregados tanto no planejamento quanto na execução das aulas. / La presente disertación, inicialmente, realiza un análisis sobre el porqué de la Geografía, aun hoy en día, es vista por tantos estudiantes de Educación Básica (de la Red Pública de Educación de Río de Janeiro) como una disciplina aburrida y fuera de su vida cotidiana. El primer momento de nuestra investigación dejó claro que el descontento de los estudiantes se debe principalmente al hecho de no conseguir encontrar en la Geografía escolar una utilidad práctica para su vida diaria. Percibimos que muchas de las características presentes en la enseñanza de la Geografía, que aquí denominaremos Permanencias, hacer que la disciplina siga siendo vista como "una descripción desinteresada del mundo", como lo afirma Lacoste en 1976. Frente a esta Geografía escolar que no satisface a los estudiantes ni los profesores, examinamos las dificultades de los docentes de la Red Estatal de Río de Janeiro en relación a la superación de las Permanencias presentes en la enseñanza de la Geografía. Para ello, además de la literatura pertinente al tema, fuimos a campo en dos momentos. El primero de ellos para la observación de la clase y el segundo para realizar entrevistas a los profesores de la Red Estatal de Río de Janeiro. Ir a campo trajo varios elementos que nos ayudaron a comprender lo que limita la práctica docente a clases aun tan calcadas del método tradicional de enseñanza. Donde se destaca la memoria, la abstracción y la fragmentación de los contenidos, las clases poco politizadas y "escupir y tiza", como la principal metodología de enseñanza. La investigación de campo presenta la cuestión estructural como uno de los factores determinantes de la práctica docente, donde las condiciones de trabajo de los docentes, infraestructura escolar y el modelo de escuela pública que tenemos delimitan el tiempo y la energía que será utiliza tanto en la planificación como en la ejecución de las classes.
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A geografia escolar tem tudo pra ser e não é. Por quê?Reis, Sabrina Guimarães January 2015 (has links)
A presente dissertação, inicialmente, realiza uma análise sobre o porquê da Geografia, ainda hoje, ser vista por tantos alunos da Educação Básica (da Rede Pública de Ensino do Rio de Janeiro) como uma disciplina tediosa e desligada de suas vidas cotidianas. O primeiro momento de nossa pesquisa deixou claro que o descontentamento dos estudantes se dá principalmente pelo fato de não conseguirem encontrar na Geografia escolar uma utilidade prática para o seu dia a dia. Percebemos que muitas das características presentes no ensino de Geografia, que aqui denominaremos de permanências, fazem a disciplina continuar sendo vista como “uma descrição desinteressada do mundo”, como afirmava Lacoste em 1976. Diante dessa Geografia escolar que não satisfaz alunos e nem professores nos colocamos a examinar as dificuldades dos professores da Rede Estadual do Rio de Janeiro em relação à superação das permanências presentes no ensino de Geografia. Para isso, além da consulta de bibliografia pertinente ao tema fomos a campo em dois momentos. O primeiro deles para a observação de aula e o segundo para realização de entrevista com professores da Rede Estadual do Rio de Janeiro. A realização do campo trouxe vários elementos que nos ajudaram a compreender o que limita a prática docente à aulas ainda tão calcadas no método Tradicional de ensino, onde se destacam a memorização, a abstração e fragmentação dos conteúdos, as aulas pouco politizadas e o “cuspe giz” como a principal metodologia de ensino. A pesquisa de campo apresentou a questão estrutural como um dos fatores determinantes da prática docente, onde as condições de trabalho do professor, a infraestrutura escolar e o modelo de escola pública que temos delimitam o tempo e energia que serão empregados tanto no planejamento quanto na execução das aulas. / La presente disertación, inicialmente, realiza un análisis sobre el porqué de la Geografía, aun hoy en día, es vista por tantos estudiantes de Educación Básica (de la Red Pública de Educación de Río de Janeiro) como una disciplina aburrida y fuera de su vida cotidiana. El primer momento de nuestra investigación dejó claro que el descontento de los estudiantes se debe principalmente al hecho de no conseguir encontrar en la Geografía escolar una utilidad práctica para su vida diaria. Percibimos que muchas de las características presentes en la enseñanza de la Geografía, que aquí denominaremos Permanencias, hacer que la disciplina siga siendo vista como "una descripción desinteresada del mundo", como lo afirma Lacoste en 1976. Frente a esta Geografía escolar que no satisface a los estudiantes ni los profesores, examinamos las dificultades de los docentes de la Red Estatal de Río de Janeiro en relación a la superación de las Permanencias presentes en la enseñanza de la Geografía. Para ello, además de la literatura pertinente al tema, fuimos a campo en dos momentos. El primero de ellos para la observación de la clase y el segundo para realizar entrevistas a los profesores de la Red Estatal de Río de Janeiro. Ir a campo trajo varios elementos que nos ayudaron a comprender lo que limita la práctica docente a clases aun tan calcadas del método tradicional de enseñanza. Donde se destaca la memoria, la abstracción y la fragmentación de los contenidos, las clases poco politizadas y "escupir y tiza", como la principal metodología de enseñanza. La investigación de campo presenta la cuestión estructural como uno de los factores determinantes de la práctica docente, donde las condiciones de trabajo de los docentes, infraestructura escolar y el modelo de escuela pública que tenemos delimitan el tiempo y la energía que será utiliza tanto en la planificación como en la ejecución de las classes.
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A geografia escolar tem tudo pra ser e não é. Por quê?Reis, Sabrina Guimarães January 2015 (has links)
A presente dissertação, inicialmente, realiza uma análise sobre o porquê da Geografia, ainda hoje, ser vista por tantos alunos da Educação Básica (da Rede Pública de Ensino do Rio de Janeiro) como uma disciplina tediosa e desligada de suas vidas cotidianas. O primeiro momento de nossa pesquisa deixou claro que o descontentamento dos estudantes se dá principalmente pelo fato de não conseguirem encontrar na Geografia escolar uma utilidade prática para o seu dia a dia. Percebemos que muitas das características presentes no ensino de Geografia, que aqui denominaremos de permanências, fazem a disciplina continuar sendo vista como “uma descrição desinteressada do mundo”, como afirmava Lacoste em 1976. Diante dessa Geografia escolar que não satisfaz alunos e nem professores nos colocamos a examinar as dificuldades dos professores da Rede Estadual do Rio de Janeiro em relação à superação das permanências presentes no ensino de Geografia. Para isso, além da consulta de bibliografia pertinente ao tema fomos a campo em dois momentos. O primeiro deles para a observação de aula e o segundo para realização de entrevista com professores da Rede Estadual do Rio de Janeiro. A realização do campo trouxe vários elementos que nos ajudaram a compreender o que limita a prática docente à aulas ainda tão calcadas no método Tradicional de ensino, onde se destacam a memorização, a abstração e fragmentação dos conteúdos, as aulas pouco politizadas e o “cuspe giz” como a principal metodologia de ensino. A pesquisa de campo apresentou a questão estrutural como um dos fatores determinantes da prática docente, onde as condições de trabalho do professor, a infraestrutura escolar e o modelo de escola pública que temos delimitam o tempo e energia que serão empregados tanto no planejamento quanto na execução das aulas. / La presente disertación, inicialmente, realiza un análisis sobre el porqué de la Geografía, aun hoy en día, es vista por tantos estudiantes de Educación Básica (de la Red Pública de Educación de Río de Janeiro) como una disciplina aburrida y fuera de su vida cotidiana. El primer momento de nuestra investigación dejó claro que el descontento de los estudiantes se debe principalmente al hecho de no conseguir encontrar en la Geografía escolar una utilidad práctica para su vida diaria. Percibimos que muchas de las características presentes en la enseñanza de la Geografía, que aquí denominaremos Permanencias, hacer que la disciplina siga siendo vista como "una descripción desinteresada del mundo", como lo afirma Lacoste en 1976. Frente a esta Geografía escolar que no satisface a los estudiantes ni los profesores, examinamos las dificultades de los docentes de la Red Estatal de Río de Janeiro en relación a la superación de las Permanencias presentes en la enseñanza de la Geografía. Para ello, además de la literatura pertinente al tema, fuimos a campo en dos momentos. El primero de ellos para la observación de la clase y el segundo para realizar entrevistas a los profesores de la Red Estatal de Río de Janeiro. Ir a campo trajo varios elementos que nos ayudaron a comprender lo que limita la práctica docente a clases aun tan calcadas del método tradicional de enseñanza. Donde se destaca la memoria, la abstracción y la fragmentación de los contenidos, las clases poco politizadas y "escupir y tiza", como la principal metodología de enseñanza. La investigación de campo presenta la cuestión estructural como uno de los factores determinantes de la práctica docente, donde las condiciones de trabajo de los docentes, infraestructura escolar y el modelo de escuela pública que tenemos delimitan el tiempo y la energía que será utiliza tanto en la planificación como en la ejecución de las classes.
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Educação do campo e direitos humanos: uma proposta contra-hegemônica para os sujeitos do CampoLemes, Ercília Alves 28 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-28 / Esta investigación tiene como tema principal, "la Educación del Campo y Derechos Humanos: una propuesta contra-hegemónica para los sujetos del campo", con vistas a la accesibilidad de todos rompiendo con el paradigma histórico de una hegemónica, que desde el punto de vista del acceso, la continuidad y la calidad social de la educación ha demostrado de manera sistemática, que este derecho viene siendo negado a los trabajadores del campo. Esto, en cierto modo, los previene del derecho de acceso al conocimiento pleno, como sujetos de su propia historia. A partir de la problemática presentada delimitamos como objeto de estudio de este trabajo la caracterización de lo que fue hegemónico y contra-hegemónico en la historia de la educación del campo en Brasil abordando sus principales manifestaciones en el período de los años 1980-2014, recorte temporal y concluyente de esta investigación. Como objetivo general se pretende identificar los procesos hegemónicos y contra-hegemónicos que atraviesan la educación del campo, tratando de comprender en qué medida se efectiva de los principios fundamentales de los derechos humanos. Y como objetivos específicos se buscó reconocer los procesos hegemónicos y contra-hegemónicos, en la educación, y en los derechos humanos de los sujetos del campo. Se Trata de una investigación cualitativa, de naturaleza bibliográfica, apoyada en Minayo (2012) hacia la mejora, y la interacción de las relaciones humanas y sociales pensada con el objetivo de provocar el debate sobre la importancia de la educación contra hegemónica para el campo. Para tanto, se buscó apoyo en varios autores, entre ellos Boaventura de S. Santos (2012), Paulo Freire (1967), Hobsbawm (1995), Thompson (1987), Foucault (1991) y otros. Esta investigación se fundamentó en las siguientes fuentes documentales: PRONERA y PRONACAMPO; Informe del PIDESC 1996/1992; Censo escolar 2012-2013, la Constitución Federal de 1998, LDB Nº 9394/96, Directrices Operacionales de la Educación del Campo/2008, y el Programa Nacional de Derechos humanos – 1; 2 y 3 (extraídas de los sitios web oficiales, los Institutos y Ministerios del Gobierno Federal como: INEP; IBGE; IPEA; MDA; INCRA; MEC/SECADI y SDH ), las cuales pudieron auxiliar en el análisis de los procesos hegemónicos y contra-hegemónicos as acciones relevantes en la educación del campo y en los derechos humanos. El análisis exploratorio de las fuentes bibliográficas y de los institutos oficiales del gobierno indicó la existencia de una educación todavía hegemónica, y la violación de los derechos humanos en todos los espacios sociales, incluso en los límites de la propia escuela. En este sentido, la investigación reconoce la necesidad de superar los desafíos, y reafirma la indivisibilidad de los derechos humanos, que debe afirmarse como medio de lucha contra todas las formas de injusticias presentes en la sociedad. En última instancia, se cree que este trabajo puede ayudar en los debates futuros sobre la educación del campo, en el sentido de contribuir con el proceso de emancipación de los sujetos del campo. / Esta pesquisa tem como tema, a “Educação do Campo e Direitos Humanos: uma proposta contra-hegemônica para os sujeitos do campo”, com vistas à acessibilidade de todos rompendo com o paradigma histórico de uma hegemônica, que do ponto de vista do acesso, da continuidade e da qualidade social do ensino tem demonstrado de forma sistemática, que esse direito vem sendo negado aos trabalhadores do campo. Isso, de certo modo, os impede do direito de acesso ao conhecimento pleno, como sujeitos de sua própria história. A partir da problemática apresentada delimitamos como objeto de estudo deste trabalho a caracterização daquilo que foi hegemônico e contra-hegemônico na história da educação do campo no Brasil abordando suas principais manifestações no período dos anos 1980–2016, recorte temporal e conclusivo desta pesquisa. Como objetivo geral pretendeu-se identificar os processos hegemônicos e contra-hegemônicos que atravessam a educação do campo, buscando compreender em que medida se efetiva os princípios fundamentais dos direitos humanos. E como objetivos específicos buscou-se reconhecer os processos hegemônicos e contra-hegemônicos, na educação, e nos direitos humanos dos sujeitos do campo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza bibliográfica, apoiada em Minayo (2012) voltada para a valorização, e a interação das relações humanas e sociais pensada de forma a provocar o debate sobre a importância da educação contra hegemônica para o campo. Para tanto, buscou-se apoio em vários autores, dentre eles Boaventura de S. Santos (2012), Paulo Freire (1967), Hobsbawm (1995), Thompson (1987), Foucault (1991) e outros. Esta pesquisa fundamentou-se nas seguintes fontes documentais: PRONERA e PRONACAMPO; Relatório do PIDESC 1996/1992; Censo escolar 2012-2013, Constituição Federal de 1998, LDB Nº 9394/96, Diretrizes Operacionais da Educação do Campo/2008, e o Programa Nacional de Direitos humanos – 1; 2 e 3 (extraídas dos sites oficiais, dos Institutos e Ministérios do Governo Federal como: INEP; IBGE; IPEA; MDA; INCRA; MEC/SECADI e SDH), as quais puderam auxiliar na análise dos processos hegemônicos e contra-hegemônicos das ações relevantes na educação do campo e nos direitos humanos. A análise exploratória das fontes bibliográficas e dos institutos oficiais do governo indicou a existência de uma educação ainda bastante hegemônica, e violação dos direitos humanos em todos os espaços sociais, inclusive nos limites da própria escola. Neste sentido a pesquisa reconhece a necessidade de superar os desafios, e reafirma a indivisibilidade dos direitos humanos, que deve afirmar-se como meio de luta contra todas as formas de injustiças presentes na sociedade. Em última análise acredita-se que este trabalho poderá auxiliar nos debates futuros acerca da educação do campo, no sentido de contribuir com o processo de emancipação dos sujeitos do campo.
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[en] IF THE LAND BELONGS TO CABOCLOS, GRANDMA, WHY DO WE NEED TO TREAD SLOWLY?: ANCESTRAL LEGACIES OF LIBERTY THROUGH THE FOREST THAT BONDS THE OUTSKIRT OF RIO WITH THE GAVEA VALLEY / [pt] SE A TERRA É DE CABOCLO, VOVÓ, POR QUÊ É QUE PRECISAMOS PISAR DEVAGAR?: LEGADOS ANCESTRAIS DE LIBERDADE PELO DESBRAVAR DA MATA QUE CONECTA O SUBÚRBIO CARIOCA COM O VALE DA GÁVEALUISA DE ARAUJO TAVARES 17 November 2023 (has links)
[pt] Esta dissertação se propõe a caminhar por essa terra de caboclo seguindo as trilhas que as flechas dos espíritos da floresta, historicamente, abriram pela mata. Partindo de uma chave de análise exusíaca, assumo uma perspectiva metodológica circular para contemplar espaços de convivência entre o Órun e o Aiyé que compõem os modos de organização de territorialidades negras na disputa do bem viver em meio a ciscolonialidade. Fazendo uso crítico dos registros oficiais da experiência de Palmares, pretendo entender a formação de uma sociedade multiétnica contra-colonial entre o final do século XVI e o início do XVIII; bem como os seus legados de permanência para a gramática da liberdade adotada e replicada por redutos negros na cidade do Rio de Janeiro a partir do final do século XIX, como a Pequena África, até os tempos de agora – nas beirolas da Floresta da Tijuca com o Morro do Salgueiro, Horto Florestal e favela Vila-Parque da Cidade. Mesmo diante de uma realidade que somente destina à população preta e indígena a morte, com políticas de terror gestadas a partir do derramamento do nosso sangue para irrigar os jardins da Casa-Grande... uma sofisticada e insubmissa articulação feminina negra insiste, com o pouco que costumam ter em seu alcance, em autodefinir-se e redefinir-se comunitariamente no território; fazendo frente ao extermínio diaspórico e às migrações forçadas. A partir da aproximação das categorias como Amefricanidade e Afrobioética, resgato a unidade específica que nos une em uma noção de vida guiada por valores afro-centrados, herdados da memória de nossos antepassados, para que possamos continuar a falar de sonho, a construir futuro e a existir em nossas pluralidades do lado de cá do oceano Atlântico. / [en] This dissertation proposes to walk through this land of caboclo following the trails that the arrows of the forest spirits, historically, opened through the forest. Starting from an exusiac analysis key, I assume a circular methodological perspective to contemplate spaces of coexistence between Órun and Aiyé that make up the ways of organizing black territorialities in the dispute for good living in the midst of ciscoloniality. Making critical use of the official records of the Palmares experience, I intend to understand the formation of a counter-colonial multiethnic society between the end of the 16th century and the beginning of the 18th century; as well as their legacies of permanence for the grammar of liberty adopted and replicated by black strongholds in the city of Rio de Janeiro from the end of the 19th century, such as Little Africa, until the present time – in the edges of Tijuca Forest with Morro do Salgueiro, Horto Florestal and the Vila-Parque da Cidade favela. Even in the face of a reality that only allows black and indigenous people to die, targeting our death with policies of terror created from the shedding of our blood to irrigate the gardens of Casa-Grande... a sophisticated and insubmissive black feminine articulation insists, with the little that they usually have at their disposal, to define and redefine themselves as a community in the territory; facing diasporic extermination and forced migrations. By approaching categories such as Amefricanity and Afrobioethics, I rescue the specific unity that unites us in a notion of life guided by Afro-centered values, inherited from the memory of our ancestors, so that we can continue to talk about dreams, to build a future and to exist in our pluralities on this side of the Atlantic Ocean.
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El Cabanyal: permanencias y transformaciónHerrero García, Luís Francisco 05 April 2016 (has links)
[EN] From the nineteenth century, the growth of cities will be extended over its municipal limits. Such a growth will leave the municipal approach for planning and henceforth it will be metropolitan. The contemporary urban planning will use high denominator scales for implement a rational scientific-technical point of view that could be useful to think the metropolis. From the typical farsightedness of the urban planners -which are used to think global- the local rules of coherence which are included in old settlements are invisible.
Some of these pre-existences are gathered together in historic urban complexes. The production of their spaces is usually based on a timeless construction guided by a particular know-how which put into relation urban morphology and population. It is responsible for the evolution of both identities within a cultural continuum which ensures the conservation of their inherited characteristics according to the specific nature of their urban structure.
Looking at the current cartography of the municipality of Valencia from a global approach, it is easy to distinguish some urban fabrics which have a particular morphology compared with the rest. In fact, if we compare those maps with historic cartographies, these particular morphologies usually correspond with the historic centre of several old independence municipalities. From the point of view of the farsightedness of the urban planners -who are generally focus on achieving goals of metropolitan scale in their reports- the response to the presence of these settlements is solved by mechanisms as e.g. defining a limit for protecting the area. This approach vilifies the local rules of coherence previously mentioned, and thus morphology is simply reduced to an object more or less picturesque. In addition, by forgetting the population and its characteristics, the cultural continuum fails and future transformations in the urban fabric can increase the risk of extinction of the pre-existences that explain the urban structure. Firstly, the extinction of these urban fabrics affect directly to their inhabitants but after that also affect to the social memory of the whole city due to their historical value.
The aim of this research is to propose a new way of read the context of those historic urban settlements: by arguing these urban structures from themselves, linking spatiality, historicity and sociability -from compatible scales- with their reality as fragments of the city. This particular point of view can be complementary to a global approach: no one pretends to replace farsightedness by nearsightedness, the point is how to develop corrective lenses to focus local values from a global view and vice versa. In other words, this thesis aims to be an useful tool for the transformation of the physical and social identity of historic urban areas, through keeping their inherited characteristics at the same time they assume a major role in solving urban problems in a city scale, as for instance in the city of Valencia.
The different characteristics of these historic settlements in the metropolitan area led to particularize the proposed methodology. This research will analyze one of these historic urban complexes: one which has been threatened for 76 years by the idea -supported by city government and by some urban planners- of completing a project called 'Paseo al Mar'. This project was proposed as an urban link between the historic city and the municipality of Pueblo Nuevo del Mar -current neighbourhood of El Cabanyal- after its annexation in 1897. / [ES] A partir de mediados del siglo XIX, el crecimiento de las ciudades desbordará sus respectivos términos municipales. El ámbito del planeamiento de ese crecimiento dejará de ser el municipio y será metropolitano. El urbanismo de la época empleará escalas de alto denominador para implementar una racionalidad científico-técnica útil para pensar globalmente la metrópoli. Las reglas locales de coherencia interna de las preexistencias, serán invisibles para la mirada hipermétrope característica de los planificadores de las reglas de la escala global.
Algunas de estas preexistencias se agrupan en conjuntos urbanos. La producción del espacio en esas preexistencias generalmente fundamentada en un modo intemporal de construir, ha sido regulada por un hacer arquitectónico que relaciona morfología y pobladores, y es responsable de la transformación de la identidad de ambos dentro de un continuum cultural que asegura las permanencias que definen su ser en sí idéntico, su característica estructura urbana.
Desde la escala de lo global, es fácil distinguir en la cartografía actual del municipio de Valencia, determinadas morfologías que se diferencian de las de su entorno. Si comparamos esta cartografía con otras históricas, se comprende que dichas morfologías se corresponden con los núcleos urbanos de antiguos municipios independientes. Desde la hipermetropía de los planificadores, asociada a los documentos urbanísticos de escala metropolitana, su presencia queda resuelta al delimitar su perímetro y calificarlos como conjuntos históricos protegidos. De esta forma, se vilipendian las mencionadas reglas de coherencia interna de producción del espacio que han regulado su evolución y las estructuras urbanas de las preexistencias quedan reducidas a morfologías, objetos valorables por sus atractivos físicos más o menos pintorescos. Al obviar a sus pobladores y sus características, se quiebra el continuum cultural y las transformaciones futuras ponen en riesgo de extinción las permanencias que habían definido su estructura urbana, su ser en sí idéntico. Su extinción afecta en primer lugar a sus pobladores, pero la historicidad de esos conjuntos hace que afecte también a la memoria social de los ciudadanos de la metrópoli.
En esta investigación se propone una lectura de esos conjuntos históricos, argumentando su estructura urbana desde sí misma, relacionando espacialidad, historicidad y sociabilidad desde escalas compatibles con su realidad como un fragmento de ciudad. Esta lectura desde lo particular se concibe previa, pero complementaria a la global y en cooperación con ésta: no se trata de sustituir hipermetropía por miopía, sino de utilizar las pertinentes lentes correctoras que permitan a la mirada global enfocar lo local y viceversa, una lectura útil para la transformación de la identidad física y social que no ponga en peligro las características de la estructura urbana de los conjuntos históricos y potencie su papel en la resolución de los problemas urbanos que afectan a la totalidad de Valencia.
Las diferentes características de los distintos conjuntos históricos del área metropolitana, hace necesaria sendas particularizaciones de la metodología propuesta. En la investigación analizará uno de estos conjuntos históricos cuya estructura urbana ha estado amenazada durante 76 años por la idea, sustentada por las sucesivas corporaciones municipales y reforzada por los planificadores, de prolongar la traza del Paseo al Mar, concebido a finales del siglo XIX como elemento estructurador del enlace entre la ciudad histórica y el municipio Pueblo Nuevo del Mar, actual barrio de El Cabanyal tras su anexión en 1897. / [CA] A partir de mitjan del segle XIX, el creixement de les ciutats desbordarà els seus respectius termes municipals. L'àmbit del planejament d'eixe creixement deixarà de ser el municipi i serà metropolità. L'urbanisme de l'època emprarà escales d'alt denominador per a implementar una racionalitat cientificotècnica útil per a pensar globalment la metrópoli. Les regles locals de coherència interna de les preexistències, seran invisibles per a la mirada hipermètropa característica dels planificadors de les regles de l'escala global.
Algunes d'estes preexistències s'agrupen en conjunts urbans. La producció de l'espai en eixes preexistències generalment fonamentada en un mode atemporal de construir, ha sigut regulada per un fer arquitectònic que relaciona morfologia i pobladors, i és responsable de la transformació de la identitat d'ambdós dins d'un continuum cultural que assegura les permanències que definixen el seu ser en si idèntic, la seua característica estructura urbana.
Des de l'escala del global, és fàcil distingir en la cartografia actual del municipi de València, determinades morfologies que es diferencien de les del seu entorn. Si comparem esta cartografia amb altres històriques, es comprén que les dites morfologies es corresponen amb els nuclis urbans d'antics municipis independents. Des de la hipermetropia dels planificadors, associada als documents urbanístics d'escala metropolitana, la seua presència queda resolta al delimitar el seu perímetre i qualificar-los com a conjunts històrics protegits. D'esta manera, es vilipendien les mencionades regles de coherència interna de producció de l'espai que han regulat la seua evolució i les estructures urbanes de les preexistències queden reduïdes a morfologies, objectes valorables pels seus atractius físics més o menys pintorescos. A l'obviar als seus pobladors i les seues característiques, es trenca el continuum cultural i les transformacions futures posen en risc d'extinció les permanències que havien definit la seua estructura urbana, el seu ser en si idèntic. La seua extinció afecta en primer lloc als seus pobladors, però la historicitat d'eixos conjunts fa que afecte també la memòria social dels ciutadans de la metrópoli.
En esta investigació es proposa una lectura d'eixos conjunts històrics, argumentant la seua estructura urbana des de si mateixa, relacionant espacialitat, historicitat i sociabilitat des d'escales compatibles amb la seua realitat com un fragment de ciutat. Esta lectura des del particular es concep prèvia, però complementària a la global i en cooperació amb esta: no es tracta de substituir hipermetropia per miopia, sinó d'utilitzar les pertinents lents correctores que permeten a la mirada global enfocar el local i viceversa, una lectura útil per a la transformació de la identitat física i social que no pose en perill les característiques de l'estructura urbana dels conjunts històrics i potencie el seu paper en la resolució dels problemes urbans que afecten la totalitat de València.
Les diferents característiques dels distints conjunts històrics de l'àrea metropolitana, fa necessària sengles particularitzacions de la metodologia proposada. En la investigació analitzarà un d'estos conjunts històrics l'estructura urbana del qual ha estat amenaçada durant 76 anys per la idea, sustentada per les successives corporacions municipals i reforçada pels planificadors, de prolongar el traçat del Passeig al Mar, concebut a finals del segle XIX com a element estructurador de l'enllaç entre la ciutat històrica i el municipi Poble Nou de la Mar, actual barri d'El Cabanyal després de la seua annexió en 1897. / Herrero García, LF. (2016). El Cabanyal: permanencias y transformación [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/62201
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